Relatório Estágio Anhanguera
Relatório Estágio Anhanguera
Relatório Estágio Anhanguera
CATALÃO – GO
DEZEMBRO 2017
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
SERVIÇO SOCIAL
CATALÃO – GO
DEZEMBRO 2017
SUMÁRIO
IDENTIFICAÇÃO ..................................................................................................... 1
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 2
2. DESENVOLVIMENTO..........................................................................................3
2.1 O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCAL NO COMBATE ÀS DROGAS..........3
2.2 DESAFIOS E PERSPECTIVAS DO ASSISTENTE SOCIAL..............................6
2.3 POLÍTICAS PÚBLICAS x DROGAS...................................................................7
2.4 AVALIAÇÃO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO..............................................8
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................12
REFERÊNCIAS ......................................................................................................13
IDENTIFICAÇÃO
1
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
1
Lei 11.788 de 25 de setembro de 2008 Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei
no 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de
março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida
Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências.
3
inerentes - autonomia, emancipação e plena expansão dos indivíduos sociais”
(CFESS, 1993, p.3).
A profissão do assistente social apresenta-se como liberal, reconhecida pela
Lei de Regulamentação, de número 8.662, promulgada em 7 de junho de 1993
(BRASIL, 1993) e o profissional se torna apto ao exercício profissional, após sua
conclusão do curso de Bacharel em Serviço Social e posterior inscrição no Conselho
Regional de Serviço Social. Constitui-se de uma profissão reconhecida em todas as
esferas, sejam elas acadêmicas ou interventivas, o que possibilita o tão presente
diálogo e mediação de sua práxis, orientada pelo Código de Ética Profissional do
Assistente Social (CFESS, 1993).
Historicamente, a profissão do assistente social majoritariamente se vinculou a
área da saúde, fazendo com que o percentual de profissionais trabalhadores da área
fosse sempre bastante significativo. De acordo com Carvalho e Iamamoto (2013) o
início das atividades no campo do Serviço Social Médico estava ligado à
puericultura19 e a função do profissional apresentava-se como de auxiliar ao do
médico, a partir da realização de triagens (de verificação financeira dos pacientes);
fichas informativas com dados que o médico poderia querer saber; distribuição de
auxílios para subsidiar o transporte dos pacientes, etc.
A discussão acerca do papel do Estado frente à questão da saúde também se
faz indispensável pois, sendo dever do Estado prover os meios necessários para a
saúde, a falta de recursos aparece como entrave, fazendo com que haja inúmeros
planos de saúde, abrindo a disputa entre o setor público e privado. Sabe-se que o
setor privado está sendo cada vez mais acessado, pois, o Sistema Único de Saúde
não recebe o investimento suficiente para a manutenção de mão-de-obra e
equipamentos, com a consequente precarização dos serviços. Afirma-se a
necessidade de manutenção desta política que deve ser garantida, de forma igual, a
toda população independente de sua condição financeira.
4
demais áreas, considera-se que o profissional, deve ter clareza de seu
posicionamento político, enquanto categoria, compreendendo o sujeito em sua
complexidade, de forma crítica. Deve-se perceber as categorias centrais do método
discutido por Karl Marx, dialético crítico, como algo inseparável do seu fazer
profissional.
O trabalho do assistente social na saúde mental pressupõe a relação direta
com o Código de Ética Profissional do Assistente Social (CFESS, 1993), a partir do
reconhecimento da liberdade como valor ético central, colocando-se dessa forma,
enquanto categoria profissional, como contrário às discussões atuais sobre a
internação compulsória, que consiste na internação do usuário de drogas,
independente de sua vontade. De acordo com a Lei nº 10.216, de 6 de abril de 2001,
esse tipo de internação caracteriza-se por ser determinada pela justiça (BRASIL,
2001). Esse posicionamento pode ser constatado através do manifesto realizado pelo
Conselho Federal de Serviço Social no ano de 2013, intitulado “proibir e trancar não
resolve o problema” (CFESS, 2013). Fortalece-se dessa forma a necessidade de
realização de ações integrais junto ao usuário, pela equipe de saúde, com avaliações
individuais e administração de medicamentos quando assim se fizer necessário e não
como padrão de tratamento.
No que concerne ao trabalho específico do assistente social com usuários de
drogas, sabe-se que o mesmo é indispensável, sendo necessário em alguns casos
antes mesmo da intervenção médica. Justifica-se a necessidade desta intervenção,
devido ao assistente social trabalhar com a diversidade das demandas, abrangendo
questões materiais ligadas à própria sobrevivência, bem como a esferas de valores e
comportamentos (SIMIONATTO, 1998).
O usuário deve ser considerado como objeto principal da intervenção, devendo
ser estimulado os seus processos emancipatórios. Deve-se trabalhar ainda na busca
pela quebra de estereótipos postos pela sociedade em que coloca o usuário em uma
situação de “inútil” e “improdutivo”, no entendimento de Bursztyn e Araújo (1997)
“economicamente desnecessário, politicamente incômodo e socialmente ameaçador”,
devendo-se buscar a superação dos pensamentos de segmentação. Para isso,
entende-se como primordial a valorização do ponto de vista do usuário sobre o seu
processo de tratamento e emancipação, propiciando momentos reflexivos sobre suas
práticas.
5
Faz-se necessário ao assistente social a apropriação das políticas públicas e
serviços disponíveis aos sujeitos para quem direciona suas ações, bem como o
aprimoramento das dimensões teórico-metodológicas; técnico-operativas e ético
políticas de sua prática. Com o direcionamento destes pressupostos básicos de ação
profissional, o Serviço Social construirá junto com os sujeitos sociais, os movimentos
de resistência para a garantia de direitos, possibilitando desenvolver os processos
emancipatórios dos mesmos.
7
os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais incluindo aqueles
relacionados ao uso de substâncias psicoativas.
Atualmente a Lei 11.343/06 conhecida como Lei de Drogas, que institui o
Sistema Nacional de Política Sobre Drogas (SISNAD), tem como objetivo, criar
programas de prevenção e reinserção do usuário na sociedade. A Lei aborda as
questões das drogas, traçando modelos de aplicação da descriminalização do usuário
de drogas e a repressão para o traficante.
È necessário dar destaque também a Portaria nº3088 de 2011, no sentido de
regulamentar de forma detalhada a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), que
descreve os principais serviços e ações que oferecem atenção psicossocial no Brasil,
a conexão da rede constitui referências articuladas com variados espaços do território.
Em seu Art. 5º A Rede de Atenção Psicossocial é constituída pelos seguintes
componentes no território:
Nome
Karine Vieira Borba – Aluna Serviço Social
Ivonete B.O Dozono – Assistente Social do Fundo Municipal de Assistência Social – Centro de
Referência de Assistência Social – CRAS “José Alcino”
4. Objetivos proposto do Projeto:
8
• Fazer com que os alunos compreendam os efeitos que as drogas causam no corpo;
• Influenciar de forma positiva o não uso das drogas;
• Integrar no currículo ações relacionadas ao combate ao uso das drogas;
• Promover a integração de todos os segmentos da escola para a valorização do ser
humano e a promoção da saúde;
• Aproximar a família da escola.
5. Instituições envolvidas:
• Fundo Municipal de Assistência Social;
• CRAS e sua equipe;
• Comunidade escolar.
6. Objetivos Alcançados:
• Atenção e interesses ao combate às drogas;
• Socialização acerca do tema;
• Clareza e dinamismo dos participantes.
7. Dificuldades encontradas para realização do Projeto:
• Uma presença maior dos familiares dos alunos;
8. Metodologia desenvolvida (indicar os métodos e técnicas para o alcance dos
objetivos propostos):
O presente projeto de intervenção foi realizado em sete etapas, sendo cada uma delas
desenvolvida em uma aula por semana, em dias alternados, ou seja, na primeira semana as
atividades ocorreram na segunda-feira, na semana seguinte os trabalhos se realizaram na
terça-feira e assim sucessivamente, conforme a tabela abaixo:
9
3 • Exibição de quatro pequenos vídeos que 29/09/2017
abordarão o tema e instigarão os educandos
a refletirem sobre o certo e o errado com
relação às drogas;
• Confecção de cartazes de prevenção ao uso
de drogas para exposição em todo o colégio.
4 • Palestra na quadra da escola, para pais, 20/10/2017
alunos, professores e funcionários sobre a
prevenção ao uso de drogas
5 • Concurso de músicas sobre o tema 27/10/2017
apresentado no pátio da escola, no momento
intitulado: “Recreio Consciente”.
6 • Aplicação de um questionário ao público alvo 13/11/2017
de avaliação do projeto
Optamos por desenvolver neste projeto de maneira mais pontual dois eixos de ação que a
nosso ver se complementam e são essenciais para a promoção da saúde integral em nossos
educandos, os quais são: a integração da prevenção no currículo escolar e o resgate da
autoridade na família e na escola.
É preciso que os pais compreendam a importância de se estabelecer limites na vida dos
filhos, sendo firmes e coerentes em suas decisões e dialogando com os mesmos. É
imprescindível fazê-los entender o porquê dos limites através de explicações claras, evitar
ameaças e proibições exageradas e manter sempre o contato afetivo com os filhos.
Dessa maneira família e escola estarão em parceria para incentivar os filhos/alunos a terem
uma vida saudável e produtiva, mantendo-os longe das drogas, dando-lhes suporte afetivo e
cuidando de sua autoestima, formando adultos mais corajosos e capazes de enfrentar os
desafios que a vida oferece. Nessa perspectiva a escola juntamente com a equipe do CRAS
desencadeou um trabalho pedagógico sobre a prevenção ao uso indevido de drogas
aproximando essa discussão da realidade local, considerando as necessidades e dificuldades
da própria escola e contribuindo para a transformação cultural, política e econômica da
sociedade.
9. Processo de avaliação (relacionar os indicadores de avaliação):
10
Foi aplicado um questionário após a execução do projeto, onde os alunos, seus familiares e a
equipe escolar puderam avaliar a conduta da estagiária e se foi alcançado o objetivo.
10. Impacto social da ação do Projeto (faça uma análise qualitativa desse item):
Teve interesses sobre o tema abordado e na avaliação dos idosos e familiares disseram que
precisava de palestra e vídeo como foi mostrado para conhecer a realidade e se
conscientizarem.
11. Público Alvo: 100 alunos, suas famílias e a equipe escolar Previstos: 60 alunos, suas
famílias e a equipe escolar Atendidos (quantidade de participantes): 40 alunos, suas
famílias e a equipe escolar
Observação: Os questionários e diagnóstico foram feitos em 2017. O projeto foi executado de
agosto à novembro em diversificadas etapas.
DATA 13/11/2017.
11
3. Considerações Finais
12
REFERÊNCIAS
13
ANEXOS
Questionário de avaliação
14