Fertirrigação

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 47

Procedimento Técnico e Prático

para Fertirrigação

Eng. Agr. Denilson Luís Pelloso Eng. Agr. Bruno Alves


Coord. Irrigação Dep. Agronômico
Agrofito LTDA Netafim - Brasil

03/09/08
Conceitos básicos para a fertirrigação
Temas

1. Fontes e solubilidade;
2. Compatibilidade entre as fontes de fertilizantes;
3. Preparo da solução de fertilizantes;
4. Cálculo dos tanque, injetores e taxa de injeção;
5. Tempo de avanço;
6. Manejo da fertirrigação localizada;
7. Ferramentas de monitoramento da fertirrigação,
8. Exemplos de cabeçais de fertirrigação;
9. Resumo dos procedimentos para realizar uma
fertirrigação.
1. Fontes e solubilidade

Características a serem observadas nas fontes de


fertilizantes a serem usadas na fertirrigação

¾ Solubilidade;
¾ Concentração dos nutrientes;
¾ Pureza,
¾ Condutividade elétrica;
¾ pH das fontes (reação ácida ou básica);
¾ Compatibilidade com outras fontes.
1. Fontes e solubilidade

PRINCIPAIS FONTES DE FERTILIZANTES PARA FERTIRRIGAÇÃO E SUAS PROPRIEDADES


(MACRONUTRIENTES)
Matérias Primas Soluveis N P2O5 K2O S MgO CaO pH Condutividade Solubilid. (g/L H2O diferentes T°C)
---------------------%--------------------- (1g/L de solução a 20°C) dS/m 5°C 15°C 30°C
FERT. NITROGENADOS
Nitrato de Amônio 33 0,1 5,22 1,6 1368 1732 2278
Sulfato de Amônio 21 22 5,27 1,91 695 723 766
Uréia 46 5,71 0,01 853 1093 1162
FERT. FOSFATADOS
MAP (purificado) 12 61 0,3 4,68 0,83 253 332 451
Ac. Fosfórico 85% 61 1-2 2,5 1,8 --- --- ---
FERT. POTÁSSICOS
Nitrato de Potássio 13,6 45 5,47 1,31 149 379 471
Sulfato de Potássio 50 18 5,62 1,47 88 126 184
Cloreto de Potássio 60 5,68 1,79 310 352 415
FERT. CALCICOS E MAGNESIANOS
Nitrato de Calcio 15,5 27 5,09 1,16 2200 2058 1845
Nitrato de Calcio e Magnesio (CALMAG) 13,5 6 17 5,37 1,08 932 1418 2146
Sulfato de Magnesio Heptahidratado 13 16 4,02 0,73 357 430 540
Sulfato de Magnesio Anidro 26 32 5,73 1,28 271 437 401
Nitrato de Magnesio 11,5 16 1 5,56 0,85 1042 1007 937

Fonte: Libro Azul, Fertirriego


1. Fontes e solubilidade
FONTES E CONCENTRAÇÕES DE MICRONUTRIENTES
USADAS NA FERTIRRIGAÇÃO
Fertilizante Boro Ferro Manganês Zinco Cobre Molibdenio
--------------------------------%---------------------------------
Fe EDTA 13
Zn EDTA 14
Cu EDTA 13
Molibidato de sodio 39
Sulfato de Cobre 25
Sulfato de Zinco 35
Sulfato de Manganês 32
Sulfato ferroso 20
Ácido Bórico 17

Fonte: Libro Azul, Fertirriego

obs: Há disponível no mercado quelatos de micronutrientes


que possui em sua formulação diferentes proporções desses
elementos
1. Fontes e solubilidade

O poder acidificante
dos fertilizantes é
um importante
parâmetro na
escolha das fontes a
serem usadas na
fertirrigação, com
objetivo de se
evitar a acidificação
do bulbo úmido.
1. Fontes e solubilidade
Nitrato de Cloreto de
Amônio MAP Potássio
A solubilidade das
fontes é um
importante
parâmetro na
determinação dos
volumes dos
tanques e taxa de
injeção dos
injetores, bem como
no manejo geral da
fertirrigação.
Preciptado Insolúvel
2. Compatibilidade entre as fontes de
fertilizantes

Deve-se evitar a
mistura de fontes
incompatíveis no
mesmo tanque para
que não tenha
formação de
compostos
insolúveis na
solução.
2. Compatibilidade entre as fontes de
fertilizantes

Os precipitados insolúveis
se injetados no sistema,
causam obstrução
parcial/total dos emissores.
Portando deve-se ter muito
critério na preparo das
soluções!

Formação de precipitado
insolúvel devido a mistura de
fontes incompatíveis.
Solução???
DESCARTE DE TODA
SOLUÇÃO!!!
Tanque B Tanque C
(POTÁSSIO) (OUTROS)
-Cloreto de Potássio -Fosfatos, Sulfatos;
-Nitrato de Potássio -Micronutrientes; quimigação. C

Obs: Respeitando as
incompatibilidades

Tanque A
(NITROGÊNIO)
-Nitrato de Amônio
-Nitrato de Cálcio
-Uréia
3. Preparo das soluções de fertilizantes
1. Planejar e definir as quantidades e as fontes a serem
usadas;
2. Dissolver os fertilizantes no tanque de dissolução (Fontes
Compatíveis!!!);
3. Aguardar durante 15 minutos para decantar;
4. Transpor a solução para os tanques de injeção captando a
2 cm do fundo da caixa, de preferência passando por um
filtro;
5. Nos tanques de injeção, aguardar mais 15 minutos;
6. Iniciar a injeção, captando também a 2 cm do fundo da
caixa passando pelo filtro da fertirrigação;
7. Realizar no intervalo de cada injeção a limpeza do filtro da
fertirrigação.
Preparo das soluções de fertilizantes
passo a passo 1.
2. Dissolução Planejamento:
e dos Fertilizantes definição das
a nt quantidades
iz
r til
Fe

4. Transpor a
TANQUE
TANQUEDE
DE solução para os
DISSOLUÇÃO
DISSOLUÇÃO tanques de
injeção

3. Aguardar
2 cm
durante 15
minutos
5. Aguardar
TANQUE
TANQUE DE
DE durante 15
INJEÇÃO
INJEÇÃO 6. Iniciar
minutos
injeção

2 cm

Injetor
Campo
Filtro de
7. Fazer limpeza do filtro nos fertilizantes
intervalos de cada injeção
4. Cálculo dos tanques, injetores e taxa
de injeção
Parâmetros para o dimensionamento:

9 As quantidades de nutrientes anuais ou por ciclo;


9 O mês ou período de maior demanda de nutrientes;
9 Quantidades de parcelamento no mês ou período
crítico. Fertirrigação quantitava ou proporcional;
9 Definir as fontes de fertilizantes a serem usadas;
9 Solubilidade e compatibilidade das fontes;
9 Condutividade elétrica da solução de fertilizantes;
9 Tempo de avanço;
9 Número de preparo de tanques a ser feito durante a
operação (critério operacional).
Simulação de um dimensionamento.
Situação comum no Estado de SP
• Área: 100 ha
• Espaçamento: 7 X 3,5 m
• Doses calculadas para o ciclo: 200 kg de N; 80 kg
de P2O5 e 180 kg K2O
• Fontes a serem usadas: Nitrato de Amônio (N);
MAP (P2O5) e Cloreto de Potássio (K2O)
• Número mínimo de parcelamentos/mês: 4
• No período crítico será usado: 15% do N;
15% do K2O
• 100% do P2O5 será aplicado de uma vez a lanço
Simulação de um dimensionamento.
Situação comum no Estado de SP
(Características do projeto)
Cultura Citrus - SP
Área (ha) 100
Em issor Drip Net PC
Vazão do Em issor (L/h) 2
Lâm ina (m m /dia) 3,08
Esp. Entre Linhas (m ) 7,00
Esp. Entre Em issores (m ) 0,65
Lâm ina do Em issor (m m /h) 0,44
Núm ero de Operações 3,0
Tem po por Operação (h) 7,0
Tem po Total (h) 21,0
Vazão da Operação (m 3/h) 146,5
Opções de layout
OPÇÃO 1 OPÇÃO 2

NeK
N
T
T
D im e n s io n a m e n to d e T a n q u e s p a ra
F e rtirrig a ç ã o O p ç ã o 1 - N itro g ê n io e
D e p a rta m e n to A g ro n ô m ic o
P o tá s s io
1 D a d o s G e ra is
F a ze n d a : N e ta fim Á re a T o ta l: 100 ha
C u ltu ra : C itru s N ú m e ro d e O p e ra ç õ e s : 3
E s p a ç a m e n to e n tre p la n ta s 7 m T a m a n h o d a O p e ra ç ã o : 3 3 ,3 h a
E s p a ç a m e n to e n tre ru a s 4 m Fase: C itru s e m p ru d u ç ã o

2 E x p e c ta tiv a d e p ro d u tiv id a d e > 1 2 0 0 c a ix a s Q N (K g /h á ) 240 Q P (K g /h á ) 80 Q K (K g /h á ) 180

N P K
3 Aju s te s 1 1 1 N e K no mesmo tanque de injeção
9
N P K
D o s e C a lc u la d a N P 2O 5 K 20
p a ra o a n o a g ríc o la 240 80 180 V o lu m e d o s T a n q u e s Ad o ta d o s

4 P e río d o C rític o O u tu b ro
N P K
4 .0 0 0 4 .0 0 0
15% 0% 15%

D is s o lu ç ã o In je ç ã o
5 F o n te s N P K a g ita d o r
N itra to d e A m ô n io 33%
MAP 60%
C lo re to d e P o tá s s io 60%

6 N ú m e ro d e P a rc e la m e n to s 7 N ú m e ro d e P re p a ro d e T a n q u e s
4 1
n o P e río d o C rític o p o r O p e ra ç ã o

8 Tanques

Kg Adubo S o lu b ilid a d e K g /1 0 0 l V o lu m e p / S o lu ç ã o (l) V o lu m e T o ta l (l)


N itra to d e A m ô n io 909 50 1818
MAP 0 23 0 3 .3 8 1
C lo re to d e P o tá s s io 375 24 1563
D im e n s io n a m e n to d e T a n q u e s p a ra
F e rtirrig a ç ã o O p ç ã o 2 - N itro g ê n io D e p a rta m e n to A g ro n ô m ic o

1 D a d o s G e ra is
F a ze n d a : N e ta fim Á re a T o ta l: 100 ha
C u ltu ra : C itru s N ú m e ro d e O p e ra ç õ e s : 3
E s p a ç a m e n to e n tre p la n ta s 7 m T a m a n h o d a O p e ra ç ã o : 3 3 ,3 h a
E s p a ç a m e n to e n tre ru a s 4 m Fase: C itru s e m p ru d u ç ã o

2 E x p e c ta tiv a d e p ro d u tiv id a d e > 1 2 0 0 c a ix a s Q N (K g /h á ) 240 Q P (K g /h á ) 80 Q K (K g /h á ) 180

N P K
3 Aju s te s 1 1 1 N e K em tanques injeção separados
9
N P K
D o s e C a lc u la d a N P 2O 5 K 20
p a ra o a n o a g ríc o la 240 80 180 V o lu m e d o s T a n q u e s Ad o ta d o s

4 P e río d o C rític o O u tu b ro
N P K
2 .0 0 0 2 .0 0 0
15% 0% 0%

D is s o lu ç ã o In je ç ã o
5 F o n te s N P K a g ita d o r
N itra to d e A m ô n io 33%
MAP 60%
C lo re to d e P o tá s s io 60%

6 N ú m e ro d e P a rc e la m e n to s 7 N ú m e ro d e P re p a ro d e T a n q u e s
4 1
n o P e río d o C rític o p o r O p e ra ç ã o

8 Tanques

Kg Adubo S o lu b ilid a d e K g /1 0 0 l V o lu m e p / S o lu ç ã o (l) V o lu m e T o ta l (l)


N itra to d e A m ô n io 909 50 1818
MAP 0 23 0 1 .8 1 8
C lo re to d e P o tá s s io 0 24 0
D im e n s io n a m e n to d e T a n q u e s p a ra
F e rtirrig a ç ã o O p ç ã o 2 - P o tá s s io D e p a rta m e n to A g ro n ô m ic o

1 D a d o s G e ra is
F a ze n d a : N e ta fim Á re a T o ta l: 100 ha
C u ltu ra : C itru s N ú m e ro d e O p e ra ç õ e s : 3
E s p a ç a m e n to e n tre p la n ta s 7 m T a m a n h o d a O p e ra ç ã o : 3 3 ,3 h a
E s p a ç a m e n to e n tre ru a s 4 m Fase: C itru s e m p ru d u ç ã o

2 E x p e c ta tiv a d e p ro d u tiv id a d e > 1 2 0 0 c a ix a s Q N (K g /h á ) 240 Q P (K g /h á ) 80 Q K (K g /h á ) 180

N P K
3 Aju s te s 1 1 1 N e K em tanques injeção separados
9
N P K
D o s e C a lc u la d a N P 2O 5 K 20
p a ra o a n o a g ríc o la 240 80 180 V o lu m e d o s T a n q u e s Ad o ta d o s

4 P e río d o C rític o O u tu b ro
N P K
2 .0 0 0 2 .0 0 0
0% 0% 15%

D is s o lu ç ã o In je ç ã o
5 F o n te s N P K a g ita d o r
N itra to d e A m ô n io 33%
MAP 60%
C lo re to d e P o tá s s io 60%

6 N ú m e ro d e P a rc e la m e n to s 7 N ú m e ro d e P re p a ro d e T a n q u e s
4 1
n o P e río d o C rític o p o r O p e ra ç ã o

8 Tanques

Kg Adubo S o lu b ilid a d e K g /1 0 0 l V o lu m e p / S o lu ç ã o (l) V o lu m e T o ta l (l)


N itra to d e A m ô n io 0 50 0
MAP 0 23 0 1 .5 6 3
C lo re to d e P o tá s s io 375 24 1563
Tanques dimensionados
OPÇÃO 1 OPÇÃO 2

NeK N ou K

2000 L
K
4000 L
NeK 2000 L
N
4000 L
2000 L
T
T
Dimensionamento do injetor

Dimensionamento de Injetor
para Fertirrigação Departamento Agronômico

1 Dados Gerais 1 Dados gerais do projeto;


Vazão do Emissor 2 l/h
Espaçamento entre Emissores 0,65 m
Espaçamento entre Linhas 7m
Taxa de Aplicação 0,44 mm/h Vazão do injetor
dimensionado
2 Tempo Mínimo de Injeção 1,63 h 2 Tempo mínimo de injeção para que haja formação de um
bulbo fertirrigado que atinda um volume mínimo de raízes
e que a condutividade elétrica não fique muito alta;
3 Vazão do Injetor 2.080 l/h 3 Vazão do injetor calculado.

Volume a injetar 3.381 l


Volume de N e K a ser
Tempo Mín. Injeção 1,63 h
injetado no sistema no
período crítico
Padrões de injetores Netafim para citrus
São Paulo

Tanques de Fertirrigação
Área (ha) Quantidade Volume (l) Vazão do Injetor (l/h)
0 a 40 4 1.000 1500 FK
40 a 80 4 2.000 1500 FK
80 a 120 4 3.000 1500 FK
120 a 200 4 5.000 5000 NJ
200 a 250 4 6.000 5000 NJ

FK: FERTIKIT
NJ: NETAJET
Tanque de
diluição x.xxx L

Tanque de
x.xxx L
injeção A Tanque de
x.xxx L injeção C

x.xxx L
Tanque de
injeção B

Fertikit
ou

In Netajet
je
to
r
Injetores Netafim

FERTIKIT NETAJET
5 Canais

Fertikit 300 l/h por canal


Capacidade Total: 1500 l/h
Netajet

5 Canais
1000 l/h por canal
Capacidade Total: 5000 l/h
Características dos injetores Netafim
¾ Podem automatizar todo o sistema;
¾ Injeção baseada em Venturis;
¾ Compactos;
¾ Prontos para conexão ao sistema;
¾ Usam todos os recursos dos controladores;
¾ Possui acessórios de proteção;
¾ Maior facilidade e praticidade;
¾ Possui flexibilidade na regulagem da vazão de cada
canal;
¾ Maior controle da fertirrigação.
Taxa de injeção baseada na
condutividade elétrica da solução de
fertilizantes

Segundo Gheyi et. al. (1999), a laranja é uma


cultura sensível a salinidade do solo, com
valor limiar de 1,7 dS m-1, no qual o aumento
unitário da condutividade elétrica do extrato
de saturação pode causar 15,9% em redução
no rendimento da cultura.
Manejo da injeção baseada na
condutividade elétrica da solução de
fertilizantes
15 minutos 5 hora e 30 minutos 1 hora e 15 minutos

Tempo
Tempo necessário
necessário
Tempo disponível para fertirrigar p/ realizar a
p/
limpeza do sistema
pressurizar

Tempo total da operação: 7 horas


Manejo da injeção baseada na
condutividade elétrica da solução de
fertilizantes
Para realizar a fertirrigação nas 5h e 30 min. deve-se
regular o injetor de fertilizantes para injetar 730 l/h
(Volume da Caixa ÷ Tempo Máximo de Injeção)
Quantidades Volume Total da Injeção EC das Fontes EC Total da Solução
Fontes
(kg) em 5,5 horas (Litros) (dS/m) (dS/m)
Nitrato de Amônio 909 1,8
805.750 2,63
Cloreto de Potássio 375 0,83

Qual a condutividade elétrica da solução de fertilizantes???

Ou seja a Condutividade está maior


do que os 1,7 dS/m recomendado Fazer 2
na literatura. fertirrigações por
semana!!!
Solução???
5. Tempo de avanço

Tempo necessário para que o fertilizante


chegue ao ponto mais distante da operação

T1: Do ponto de injeção até a válvula;

T2: Da válvula até o fim da linha secundária;

T3: Do fim da linha secundária até o fim da


linha lateral (último gotejador).
T1 + T2 + T3
TEMPO 3
Do fim da linha
TEMPO DE
secundária até o
AVANÇO
fim da linha lateral
(último gotejador)

Determina-se através da TEMPO 2


medição da condutivade Da válvula até o
elétrica fim da linha
secundária

TEMPO 1
Do ponto de
injeção até a
CABEÇAL válvula
DE
INJEÇÃO
Tempo total para realizar uma
fertirrigação

O tempo de avanço é um importante parâmetro


a ser medido já que o mesmo irá determinar
o tempo necessário para fazer a limpeza do
sistema no fim de cada fertirrigação.
TEMPO TOTAL DA FERTIRRIGAÇÃO

TEMPO NECESSÁRIO
TEMPO NECESSÁRIO PARA
PARA LAVAR O
INJETAR TODA SOLUÇÃO
SISTEMA
CORRESPONDE AO TEMPO DE
AVANÇO CALCULADO!!!
Esquema de fertirrigação

Press. Fertirrigação Lavagem Quando não tem necessidade de


irrigar.

Tempo Total da Irrigação

Press. Irrigação Fertirrigação Lavagem

Tempo Total da Irrigação Com


necessidade
FERTIRRIGAÇÃO QUANTITATIVA de irrigar

Press. Fert. Irrig. Fert. Irrig. Fert. Irrig. Fert. Irrig. Lavagem

Tempo Total da Irrigação


FERTIRRIGAÇÃO PROPORCIONAL
6. Manejo da fertirrigação localizada

Comentários...
Ferramentas de monitoramento da
fertirrigação

São ferramentas que permitem o


monitoramento frequente de alguns
parâmetros importantes ligados a
fertirrigação. Com o auxílio dos extratores
de solução do solo, pode-se determinar o
pH, condutividade elétrica e análise de NO3,
NO2, P2O5 e K2O da solução do solo.
Extratores de solução do solo

Relizam a extração da
solução do solo, e
através dessa
ferramenta pode-se
monitorar o
movimento de sais no
perfil do solo, bem
como monitorar os
parâmetros citados
adiante.
Monitoramento de NO3, NO2, P2O5 e K2O
na solução do solo

Importante realizar
análises frequentes!!!
Monitoramento do pH da solução

pH

Importante o monitoramento frequente, já que o


pH da solução do solo influencia diretamente na
disponibilidade dos nutrientes para as plantas!!!
Monitoramento da Condutividade Elétrica
EC

-Monitora a quantidade de sais diluidos na solução do solo.


-Quanto maior a concentração de sais, maior será a
condutividade
-Importante monitorar para que não haja uma condutividade
muito elevada no bulbo, bem como monitorar a lixiviação dos
nutrientes.
Alguns exemplos de cabeçais de
fertirrigação Netafim
Netajet
Alguns exemplos de cabeçais de
fertirrigação Netafim
Netajet
Alguns exemplos de cabeçais de
fertirrigação Netafim
Fertikit
Alguns exemplos de cabeçais de
fertirrigação Netafim
Fertikit
Outros exemplos de cabeçais de
fertirrigação.
9. Resumo dos procedimentos para
realizar uma fertirrigação
1. Definir as quantidades dos nutrientes e o
parcelamento;
2. Definir fontes de fertilizantes a serem usadas;
3. Ter critério se for realizar misturas entre fontes de
fertilizantes (COMPATIBILIDADES);
4. Preparar a solução (Dissolver nas caixas de
dissolução e transpor para as caixas de Injeção);
5. Iniciar a injeção do fertilizante após o sistema
estar pressurizado;
6. Realizar a limpeza do filtro da fertirrigação no
intervalo de cada injeção;
7. No fim da fertirrigação, fazer a limpeza do sistema
de acordo com o tempo de avanço determinado.
Eng. Agr. Denilson Luís Pelloso Eng. Agr. Bruno Alves
Departamento Agronômico
Agrofito LTDA
NETAFIM BRASIL
[email protected] [email protected]

OBRIGADO!!!

Você também pode gostar