Arquivo Único Arte
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Apresentação
A proposta curricular desenvolvida para Fase VI da Educação de Jovens e Adultos procura proporcionar ao aluno dessa modalidade uma análise mais
detalhada sobre a construção cultural brasileira. Fundamental para essa análise é buscar as nossas raízes culturais presentes nas culturas indígena, europeia
e africana. Ao conhecer e se identificar com suas origens, o aluno poderá enxergar a si mesmo como cidadão e parte integrante de um todo. Perceberá na
arte das culturas estudadas um eco de expressividade de um povo, de uma cultura e, ainda, que a arte pode ser um meio de comunicação e expressividade
para ele mesmo, constituindo uma maneira criativa de apresentar suas questões sociais e particulares.
Apreciar:
- Conhecer a história e contextos em que surgiram essas manifestações culturais.
- Conhecer as diversas linguagens de produção artística, como música, dança, pintura e indumentária, para que
se consiga ver, perceber, significar e produzir arte.
Experimentar/Fazer:
-Colocar em prática vivências artísticas estabelecendo relações com os conteúdos observados e discutidos.
-Experimentar com a pintura, a colagem, a fotografia e o vídeo elementos apreciados nas artes visuais de
manifestações culturais diversas.
2. Sugestão de atividade O professor poderá desenvolver com sua turma um painel cronológico a partir do estudo das raízes culturais
brasileiras (indígena, europeia e africana). Etapas:
- Apresentar as matrizes culturas brasileiras utilizando imagens e projeções para a explicação dos conteúdos.
- Propor uma pesquisa com os familiares sobre suas origens. Apresentar a pesquisa gravada em pequenos vídeos
gravados nos celulares, explicitando se os mesmos são descendentes de negros, índios, portugueses, espanhóis,
etc.
- Em sala de aula, o professor fornecerá revistas e jornais para que os alunos pesquisem o tema e coletem
imagens referentes às matrizes culturais brasileiras.
- o painel cronológico será montado colando as imagens selecionadas em ordem de acordo com a presença das
culturas no Brasil. Podem ser utilizadas folhas de cartolina, de papel pardo ou outras, coladas lateralmente.
- Após a colagem, os alunos poderão finalizar o painel com uma cor e suas tonalidades utilizando giz de cera ou
tinta guache, viabilizando paralelamente um estudo de cores e texturas.
- Os vídeos curtos produzidos nos aparelhos celulares dos alunos poderão ser copiados e montados em um
único vídeo para ser apresentado no momento da exposição do painel para toda a escola.
- Uma sugestão é apresentar toda a produção (vídeo e painel) em um intervalo das aulas, no pátio da escola.
Material concreto: revistas, jornais, cartolina branca, tinta guache, pincéis, cola, computador e datashow.
3. Material de apoio
Material audiovisual:
www.brasilarqueologico.com.br
Site da Equipe do Laboratório de Arqueologia da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE
http://www.mae.usp.br/
O MAE / USP é um Museu Universitário que tem sob a sua guarda um riquíssimo acervo de Arqueologia e
Etnologia
http://www.mae.ufba.br/
Site do Museu de Arqueologia e Etnologia da UFBA que se encontra implantado num sítio arqueológico colonial,
que representa os mais completos vestígios arquitetônicos do Colégio dos Jesuítas construído a partir de
meados do Século XVI.
http://acd.ufrj.br/museu/
Site do Museu da Escola de Belas Artes D. João VI da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que foi criado em
1979 com a finalidade de preservar a memória do ensino artístico oficial e de fomentar o estudo e a pesquisa da
História da Arte Brasileira.O Museu da Escola de Belas Artes D. João VI dado Rio
www.itaucultural.org.br/arqueologia/
O site apresenta uma introdução à Arqueologia e oferece uma linha do tempo sobre a arqueologia brasileira.
5. Interdisciplinaridade Ao trabalhar com o conceito de Arte e suas matrizes, o professor poderá desenvolver atividades e projetos em
parceria com:
História: o professor dessa disciplina poderá dar um suporte teórico no que diz respeito à descoberta e
colonização no Brasil. Poderá também desenvolver uma pesquisa sobre a formação da cidade que vivem.
Dança e Música: estabelecer relações com as matrizes culturais afro-ameríndias presentes nestas linguagens
artísticas.
6. Sugestão de avaliação O professor deverá estabelecer uma relação entre os conhecimentos adquiridos pelo aluno, sua apreciação do
conteúdo e o fazer artístico, e avaliar se ele:
- Reconhece a possibilidade de expressão pessoal e coletiva através da arte, reflete sobre o conteúdo
apresentado e discute criticamente sobre o tema.
- Observa a proposta apresentada, identifica elementos de visualidade em diferentes estilos e linguagens
artísticas e percebe a relação entre novas tecnologias e o fazer artístico.
- Estabelece relações entre suas produções artísticas, as produções do seu grupo e dos outros alunos. Identifica
a relação de transferência do conhecimento adquirido para a prática, desenvolvendo conhecimentos durante
todo o processo artístico.
GARCEZ, Lucília. OLIVEIRA, Jô. Explicando a arte brasileira. Rio de Janeiro: Ediouro, 2003.
7. Material de apoio ao
professor JORGE, Marcos PROUS André e RIBEIRO, Loredana. Brasil Rupestre - Arte Pré-Histórica Brasileira. Zencrane
livros, 2007.
Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo. Manifestações socioculturais indígenas. Guia
temático para professores.
___________. África: culturas e sociedades. Guia temático para professores.
___________. Origens e expansão das sociedades indígenas. Guia temático para professores.
PROENÇA, Graça. História da Arte. São Paulo: Editora Ática, 2002.
Sites:
8. Seção saber mais para
nossos alunos http://www.youtube.com/watch?v=3nnq9dFbvgY
http://www.youtube.com/watch?v=j9A-Rx_q5i0&feature=fvsr
http://www.youtube.com/watch?v=xP5Ve9cHj6k
http://www.youtube.com/watch?v=glIplhm-kPs&feature=related
ARTE/DANÇA - Fase VI - Ensino Fundamental
Apresentação
O tema “ARTE E SUAS MATRIZES” – objetiva introduzir no universo da dança o aluno que está iniciando esta etapa de aprendizagem em Arte,
apresentando a ele os elementos básicos dessa linguagem artística através de atividades elementares, além de fomentar a sensibilização corporal como
parte de sua formação humana. É nesse contexto que inserimos estas propostas de atividades, com o objetivo de proporcionar ao aluno, a partir da
construção de um corpo consciente, meios de desenvolver a sua auto-estima e auto-imagem através de um processo de descoberta pessoal através da
dança. Além da ênfase no autoconhecimento, as experiências em dança desenvolvidos neste bimestre deverão focar a construção desse corpo em relação
ao outro, levando-o a se mover de forma consciente de suas estruturas, diferenciando-se de outros corpos que compartilham do mesmo espaço. Serão
apresentados ainda conhecimentos básicos de anatomia humana, origens e qualidades do movimento, através de práticas lúdicas de improviso em dança,
com ênfase na relação com o outro e na qualidade rítmico-espacial do corpo humano, assim como informações a respeito da dança enquanto profissão
artística, com ênfase na sua relação com a música.
2. Sugestões de atividades 1. Propor à turma uma dinâmica de apresentação, na qual, os alunos deslocam-se livremente pelo espaço e, ao um
comando verbal do professor, param onde estão e se apresentam (por meio de uma frase, um movimento, etc) ao
colega que estiver mais perto dele nesse momento. A seguir, continuam o deslocamento até um novo comando. O
professor poderá propor muitas variações, com diferentes formas de apresentação.
2. Propor ao aluno que pesquise informações sobre a presença de dança(s) no seu contexto escolar e comunitário.
3. Apresentar novas imagens de corpo humano, em atlas de anatomia e/ou com objetos que representem o
esqueleto humano. Diferenciar as regiões e introduzir mais nomes dos ossos. A partir das imagens apresentadas, propor
atividades com desenhos de corpo em tamanhos diferentes, tendo colegas como modelo.
4. Propor laboratórios de pesquisa de movimento a partir do estudo do espaço em relação com outros corpos, de
colegas e/ou corpos de objetos espalhados pelo espaço. Por exemplos: dispor pelo espaço, com distâncias variadas
entre eles, cadeiras (outros pequenos móveis) e/ou outros objetos trazidos pelos alunos (nenhum cortante) por onde os
alunos deverão se deslocar de diversas formas, segundo um comando verbal.
5. Apresentar em vídeo alguns repertórios de companhias brasileiras de danças populares, clássicas e
contemporâneas chamando atenção para as relações estabelecidas entre as partituras corporais e dinâmicas sonoras.
Observar, nas obras apresentadas, as qualidades inerentes a cada movimento: as partes do corpo usadas; as diferentes
relações espaciais; a velocidade dos movimentos; o leve e o pesado; o contínuo e descontínuo; o grupo, os solos e os
duos; os símbolos e significados de cada época e gênero de dança.
3. Material de apoio Espaço físico:
Dispor de um espaço físico próprio para realização de atividades artísticas, com o mínimo de móveis possível e de
preferência com piso conservado, de forma que as práticas corporais de dança possam ser desenvolvidas sem restrições
espaciais e de movimento, preservando a saúde física do aluno.
Material audiovisual:
1. Aparelho de CDs e/ou Mp3;
2. CDs de Áudio e/ou Mp3;
3. Aparelho de Televisão, DVD e/ou acesso à internet;
4. Registro em filme e/ou vídeo de variados repertórios de dança;
5. Dispor de materiais de pesquisa sobre dança e temas afins para compartilhar com a turma.
Material para laboratórios:
Materiais para realizar desenhos e contornos, tais como: lápis preto e/ou de cor, papéis de variados tamanhos, cores e
texturas etc;
Bolas de variados materiais e tamanhos;
Outros objetos (não cortantes) que sirvam para tocar a pele oferecendo variados estímulos perceptivos, tais como:
esponjas, escovões, papéis, sacos plásticos, tecidos, etc.
Referências em vídeo e/ou sítios virtuais:
1. Sobre Técnica de Feldenkrais:
http://www.youtube.com/watch?v=D9Ko7U1pLlg&list=PL59CA4ED0A5510903&index=1&feature=plpp_video;
2. Forsythe Company, trechos de “One flat thing reproduced”:
http://www.youtube.com/watch?v=TNebCPB9gqk&feature=related
3. Cia Rosas, de Anne Teresa De Keersmaeker,trecho do espetáculo “Rosas Danst Rosas”:
http://www.youtube.com/watch?v=oQCTbCcSxis&list=PLFA33D72DDA218FA0&index=1&feature=plpp_video;
4. Cia Rosas, de Anne Teresa De Keersmaeker, trecho doespetáculo “Fases”:
http://www.youtube.com/watch?v=RTke1tQztpQ&list=PLFA33D72DDA218FA0&index=5&feature=plpp_video;
5. Cia Staccato, de Paulo Caldas, videodança “Duo#3”: http://www.youtube.com/watch?v=J3EuEaAuPR8;
6. Cia Staccato, de Paulo Caldas, teaser do espetáculo “Coreografismos”:
http://www.youtube.com/watch?v=F3yMKTub5dY&feature=plcp
7. Sobre Angel Vianna: DVD “Figuras da Dança: Angel Vianna”, dirigido por Inês Bogéa e Moira Toledo, disponível
em: http://www.inesbogea.com.br/sec_documentario_video.php?id=1
8. Sobre Klauss Vianna: DVD “Movimento Expressivo: Klauss Vianna”, dirigido por Sergio Roizenblit e Inês Bogéa,
disponível em:
http://www.inesbogea.com.br/sec_documentario_video.php?id=10 ;
http://idanca.net/lang/pt-br/2011/02/25/movimento-expressivo/17122
5. Interdisciplinaridade 1. Propor atividades de integração com as Artes Visuais, propondo tarefas para estudo do corpo humano através do
desenho, focando no desenvolvimento da auto-imagem do aluno.
2. Propor atividades de integração com a Música, através de tarefas como: perceber relações existentes entre os
movimentos corporais presentes nas danças observadas em vídeos e os estímulos sonoro-musicais, tais como sincronia,
intensidade, andamento, pulsação, etc.
6. Sugestão de avaliação A avaliação deverá ser processual e comparativa, respeitando-se as particularidades de cada turma, para que os alunos
permaneçam estimulados.
Deverão ser atribuídos pontos ao longo dos dias, distribuídos a partir da quantidade e da qualidade da execução das
tarefas propostas durante todo o bimestre.
O valor numérico em nota, atribuído a cada tarefa, deverá ser definido em comparação ao que for apresentado pela
turma como um todo.
8. Seção saber mais para Os mesmos links sugeridos como “material de apoio” ao professor também valem como sugestões de “saber mais” para
nossos alunos os alunos.
ARTE/MÚSICA - Fase VI - Ensino Fundamental
Apresentação
Conhecer as matrizes do patrimônio musical brasileiro é de fundamental importância para a população. A diversidade de manifestações musicais
desencadeadas pelas inúmeras etnias da nossa formação criou no país um universo pluricultural que nos propõe, nas regiões, cidades e pequenos
municípios, um sentido de pertencimento e identidade. As contribuições das culturas indígenas, negras e europeias formaram a música erudita e popular
brasileira. Nos movimentos das músicas e danças, nas melodias de cantos e canções, identificamos um significativo número de instrumentos musicais que
marcaram muitas das formas musicais também populares e eruditas. Por isso, apresentamos como proposta inicial de Arte/Música para a Educação de
Jovens e Adultos, um encontro com alguns elementos dessas matrizes culturais por meio de atividades diversificadas que poderão ser desenvolvidas e
aprofundadas nas fases seguintes.
Apreciar
Propiciar a escuta de manifestações populares das diferentes localidades e regiões do país, enriquecendo o
conhecimento sobre essa diversidade cultural.
Ouvir e perceber a musicalidade das composições populares, como cirandas, maracatus, congadas, frevos,
sambas, baiões e outras matrizes.
Experimentar/Fazer
Descobrir as potencialidades musicais do próprio corpo, explorando as suas possibilidades de sons, percussão e
voz, além de deslocamentos/movimentos no espaço a partir do repertório apreciado.
Fazer uso da prática musical para obter uma experiência direta com diferentes gêneros da música popular.
2. Sugestões de atividades 1- Escutar músicas africanas, europeias e indígenas percebendo semelhanças e diferenças entre os seus aspectos
constituintes (ritmos, timbres, tipos de canto, forma e estrutura).
2- Perceber e anotar palavras do nosso dia-a-dia, formadas pela influência das culturas africanas, indígenas e
europeias.
3- Vivenciar o corpo como instrumento de percussão, como por exemplo, palmas para o samba de roda, estalito
como as castanholas espanholas e a batida dos pés em roda ou em fila para as canções indígenas.
4- Construir instrumentos musicais de percussão, sopro e corda, utilizando materiais variados como cabaças,
latinhas, caixinhas, bambu, tubos de PVC, fio de nylon, sucata etc.
5- Fazer experimentações em grupos com os instrumentos musicais construídos pelos próprios alunos.
6- Pesquisar as origens das festas populares de que os alunos participam em seu meio social e familiar,
observando como se organizam e a importância da música nesses eventos.
3. Material de apoio Material concreto para a construção de instrumentos musicais de percussão, sopro e corda: caixas de madeira,
fios de nylon, barbante, cola, tubos de PVC cortados em diferentes comprimentos, pedaços de bambu, latinhas,
tubos/frascos de plástico (de vitaminas, pastilhas etc) e outros.
- CDs, MP3 etc, com material musical recolhido no próprio meio familiar dos alunos.
- Instrumentos musicais artesanais e/ou industrializados (acervo pessoal dos alunos, durante as aulas).
Material audiovisual:
- Musica Brasilis: este site foi criado para difundir repertórios brasileiros de todos os tempos. Além da
disponibilidade de partituras em formato que possibilita a execução, o portal contem áudios, vídeos e recursos
interativos para ampliar a fruição e o interesse pelos repertórios. O portal é uma fonte de acesso às obras de
compositores brasileiros. Disponibiliza as obras com partes separadas, de forma a possibilitar a execução.
http://www.musicabrasilis.org.br/
5. Interdisciplinaridade Arte/Dança: estabelecer relações com a quadrilha da Festa Junina; o samba, e outras danças. Chamar pessoas
que participam habitualmente em festas da comunidade para demonstrar os passos, individualmente e em
grupo.
Arte/Teatro: buscar relações com danças dramáticas como o Bumba-meu-Boi, Nau Catarineta etc.
Língua Portuguesa: criar relações musicais com a Literatura: mito da flauta jacuí; contos populares: Pedro
Malazartes; provérbios; adivinhas; romances brasileiros (Cantos Populares do Brasil); lendas indígenas.
História: Estudo de culturas indígenas como a dos Índios Kamauirá; Tribo Xavante; Pesquisar sobre a cultura
africana em Portugal; a importância das mudanças trazidas pela Família Real no Brasil a partir de 1808.
6. Sugestão de avaliação - Avaliação e autoavaliação da participação e da produção dos grupos vocais, instrumentais e corporais, escrita
em forma de relatório;
7. Material de apoio ao professor ALMEIDA, Renato de. Compêndio de história da música brasileira. Rio de Janeiro: F.Briguiet & Cia, 1958.
ALVARENGA, Oneyda. Música popular brasileira. Porto Alegre: Editora Globo, 1950.
BARBOSA, Rogerio Andrade. Bichos da África: Lendas e fábulas. Volumes I e II. Ilustração de Ciça Fittipaldi. São
Paulo: Ed. Melhoramentos - SP – 1987. Prêmio Jabuti Melhor Ilustração, 1988.
_______________. Bichos da África: Lendas e fábulas. Volumes III e IV. Ilustração de Ciça Fittipaldi. São Paulo:
Ed. Melhoramentos - SP – 1988. Prêmio Jabuti Melhor Ilustração, 1989.
_______________. Como as histórias se espalharam pelo mundo. Ilustrações de Graça Lima. São Paulo: Difusão
Cultural do Livro, 2002.
_______________. Contos africanos para crianças brasileiras. Ilustrações de Maurício Veneza. São Paulo:
Paulinas, 2004. Prêmio ABL de Literatura Infanto-Juvenil de 2005.
_______________. Histórias africanas para contar e recontar. Ilustrações de Graça Lima. São Paulo: Editora do
Brasil, 2001.
BARROS, José D’Assunção. A música erudita brasileira nas seis primeiras décadas do século XX. Rio de Janeiro,
Conservatório Brasileiro de Música, 2004.
CASCUDO, Luís da Câmara. Antologia do folclore brasileiro. São Paulo: Livraria Martins Ed, 1971.
CONDE, Cecília e NEVES, José Maria. Música e educação não formal. Pesquisa e Música, nº 1. Rio de Janeiro:
Machado Horta Editora, 1984/85, p.41 -52.
FRADE, Cáscia. Guia do folclore fluminense. Rio de Janeiro: Presença Edições. Secretaria de Estado de Ciência e
Cultura, 1985.
MORAIS FILHO, Melo. Festas e tradições populares do Brasil. Rio de Janeiro: Ediouro-Tecnoprint.
_____________________. Cantares Brasileiros: cancioneiro fluminense. Rio de Janeiro: SEEC-RJ/Departamento
de Cultura/INELIVRO, 1981.
TINHORÃO, José Ramos. As festas no Brasil colonial. São Paulo: Ed. 34, 2000.
____________________. Cultura popular: Temas e questões. São Paulo: Ed. 34, 2001.
____________________. História social da música popular brasileira. São Paulo: Ed. 34, 1998.
____________________. Música popular de índios, negros e mestiços. Petrópolis: Editora Vozes, 1972.
_____________________. Os sons dos negros no Brasil. São Paulo: Art. Editora, 1988.
_____________________. Os sons que vêm da rua. Rio de Janeiro: Edições Tinhorão, 1976.
_____________________. Pequena história da música popular: da modinha à lambada. São Paulo: Art. Editora,
1991.
ANDRADE, Mário de. Aspectos da música brasileira. São Paulo: Martins, 1975.
__________________. Danças dramáticas do Brasil. Belo Horizonte: 1982.
__________________. Dicionário musical brasileiro. Belo Horizonte: Itatiaia; Brasília: Minc; São Paulo: IEBUSP:
EUSP, 1989.
__________________. Ensaio sobre a música brasileira. São Paulo: Martins, 1972.
__________________. Música do Brasil. Curitiba: Editora Guairá, 1941.
__________________. Música doce música. São Paulo: Martins, 1976.
__________________. Pequena história da música. São Paulo: Martins, 1976.
__________________. O turista aprendiz. São Paulo: Duas Cidades, Secretaria da Cultura, Ciência e Tecnologia,
1976.
MONTARDO, D. L. O. A música indígena no mundo dos projetos: Etnografia do Projeto Podáali valorização da
música Baniwa. Trans (Barcelona), v. 15, p. 1-13, 2011. Disponível
em: http://www.sibetrans.com/trans/pdf/trans15/trans_15_22_Oliveira.pdfAcessado em: 16 de nov de 2012
MONTARDO, D. L. O. . Caminhando, cantando e dançando com os pais criadores: o jeroky guarani visto como
performance. Ilha. Revista de Antropologia (Florianópolis), v. 11, p. 131-144, 2010.
SESSÃO SABER MAIS PARA NOSSOS ALUNOS Visitas a instituições culturais, como o Museu da Imagem e do Som e o Centro Histórico do Rio de Janeiro:
http://www.mis.rj.gov.br/
Conhecer os Pontos de Cultura de sua cidade. Entre os projetos estão, ainda, a preservação da tradição do
Boi Pintadinho em Miracema, no Noroeste do Estado, o estímulo à orquestra de Cordas da Grota, em
Niterói, e o apoio ao Centro Integrado de Estudos do Movimento Hip Hop, em Macaé.
http://www.cultura.rj.gov.br/apresentacao-projeto/pontos-de-cultura-do-estado-do-rio-de-janeiro
ARTE/TEATRO - Fase VI - Ensino Fundamental
Apresentação
A proposta desta fase da EJA, pensada a partir da escuta e da troca de vivências artísticas, oriundas do próprio universo cultural dos alunos em sua diversidade, é
levá-los a conhecer e reconhecer as manifestações da cultura popular de cada região do país, incentivando-os a apreciarem as diversas expressões pelas quais
aquelas são transmitidas de geração a geração pela cultura oral (festejos, folguedos, contos populares, causos, cortejos, danças dramáticas, entre outras),
reconhecendo-as e legitimando-as como formas de expressão cênica e patrimônio cultural da humanidade. Desse modo, poderão identificar a contribuição das
performances africanas, afro-brasileiras e ameríndias no interior dessas manifestações, apontando para a importância da cultura e do artista popular na
construção da identidade regional e nacional, valorizando suas biografias e obras, além de estabelecer relações entre estas formas populares e as dramaturgias
teatrais que nelas se inspiram, utilizando-se de elementos da mesma em seus processos criativos.
Materiais concretos: papéis, tesoura, EVA, cola, barbante, sucata, entre outros, para elaboração dos
objetos/elementos cênicos.
Sites:
- http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=20266
- http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=20268
5-Interdisciplinaridade Teatro X Língua Portuguesa: Os contos populares, africanos e ameríndios compõem tanto a literatura oral como a
escrita, alguns registrados em livros e outros que fazem parte do imaginário popular, passados de geração a geração. O
contato com essas formas de expressão da linguagem literária permite ao aluno compreender os diferentes modos de
construção e transmissão do conhecimento, além de compreender a distinção entre linguagem oral e linguagem
escrita.
Teatro X História: Analisar e contextualizar a história e as origens dos contos populares apreciados e pesquisados nas
diversas culturas, nas diversas regiões do Brasil permite ao aluno compreender os processos histórico-culturais que
desencadearam essas formas de manifestação e expressão da cultura popular, além de identificar a contribuição das
performances africanas, afro-brasileiras e ameríndias dessas manifestações espontâneas.
Teatro X Artes Visuais: Através da pesquisa e construção de objetos cênicos a partir de materiais diversos, o aluno será
estimulado ao manuseio criativo de diferentes materiais.
Teatro X Música: na busca pela musicalidade das culturas afro-ameríndias, o aluno poderá descobrir a riqueza cultural
e musical dessas etnias, encontrando inclusive laços e influências presentes na cultura popular brasileira.
Teatro X Geografia: Conhecendo e apreciando os diversos materiais literários oriundos de diferentes regiões e países,
o aluno compreenderá nossa diversidade cultural a partir das variações regionais e contribuições afro-ameríndias,
entre outras culturas que contribuíram para a formação da identidade brasileira.
7-Material de apoio ao professor - ANDRADE, Mário de. Dicionário Musical Brasileiro. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia, 1989.
- CASCUDO, Luis da Câmara. Dicionário de Folclore Brasileiro. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia, 2002.
- SANTOS, Vera Lúcia Bertoni dos. Brincadeira e conhecimento: do faz-de-conta à representação teatral. Porto
Alegre: Mediação, 2002.
Sites:
- http://www.educacao.salvador.ba.gov.br/site/documentos/espaco-virtual/espaco-
cenap/publicacoes/caderno%20de%20apoio%20a%20pratica%20pedagogica%20contos%20africanos.pdf
- http://www.tabuleirodeletras.uneb.br/secun/numero_especial/pdf/artigo_nespecial_01.pdf
- http://jangadabrasil.com.br/revista/setembro82/links.asp
8-Seção saber mais para nossos
alunos
- http://www.itaucultural.com.br
- http://revistaescola.abril.com.br/leitura-literaria/era-uma-vez.shtml
Apresentação
A Fase VII da EJA Ensino Fundamental possui como eixo temático “Arte e História”. Nesse sentido, o intuito do Currículo Mínimo em Arte/Artes Visuais é
apresentar questões artísticas tendo como material de análise e comparação a História da Arte, porém sem a preocupação de apresentá-la em um roteiro
cronológico. A arte faz parte da história, e por assim ser, é um dos meios pelos quais as pessoas e a própria sociedade expressam suas experiências no
decurso do tempo. “Arte e História” nos faz pensar em um produzir artístico que se manifesta documentando o caminho percorrido pela cultura, estejam
suas raízes fincadas no universo popular ou na religiosidade. Caberá ao educador mostrar as relações que as manifestações artísticas mantêm com os ritos, as
danças, a musicalidade, presentes no jogo de capoeira, no jongo, no samba, nos folguedos populares e outras formas, para a valorização de nossa cultura.
2. Sugestão de atividade A elaboração de atividades com base em obras e conteúdos de artistas consagrados auxilia o reconhecimento de
conteúdos, estilos e conceitos de arte que se tornarão instrumentos para o fazer artístico dos alunos.
Proposta:
Apresentar aos alunos reproduções de obras de arte familiares que possam ser referência aos conteúdos
e objetivos que se deseja atingir. A Negra e Abaporu, de Tarsila do Amaral, podem ser utilizadas como um
exercício em que são apresentados sem o rosto do personagem retratado (reproduções coloridas ou em
preto e branco com a parte do rosto em branco) para que os educandos completem a obra de seu próprio
jeito.
Desenvolver a elaboração autoral de expressões faciais, uma vez que ele será estimulado - não a copiar o
rosto da obra em questão, mas desenvolver sua criatividade. O objetivo da atividade não é um exercício
de memória e sim de autonomia criadora.
As expressões faciais poderão ser elaboradas com a técnica da colagem, por exemplo.
O professor poderá também apresentar obras de artistas brasileiros que utilizaram ritos e manifestações
populares como tema e debater sobre a origem e a presença dessas e outras manifestações populares na
região que vivem. Ouvir relatos de experiências. Exemplos de artistas e obras: Folia do Divino, de Djanira;
Bandeiras e Mastro, de Alfredo Volpi.
Material concreto: revistas, jornais, papel A4, pincéis, cola, computador, datashow.
3. Material de apoio
Sites/vídeos:
http://pt.scribd.com/doc/14983515/Escravocratas-Abolicionistas-e-o-Terror-Negro
http://pt.scribd.com/doc/42936070/Cultura-negra-e-educacao
http://pt.scribd.com/doc/73521593/Cultura-Negra-No-Brasil
5. Interdisciplinaridade História: Desenvolver uma parceria com o professor de Arte para enriquecer a exploração do contexto histórico
das imagens estudadas e das manifestações culturais pesquisadas.
Sociologia: Fazer os diferentes intercâmbios entre cultura popular e cultura tradicional. Mostrar como o negro
organizou a luta contra a escravidão e o atual estágio na luta contra o racismo. Debater questões sobre a
intolerância cultural e religiosa no Brasil e países da Europa.
6. Sugestão de avaliação O professor deverá observar a compreensão dos temas estudados pelo aluno, sua apreciação e o fazer artístico, e
também se:
- Reconhece a possibilidade de expressão pessoal e coletiva através da arte; reflete sobre o conteúdo
apresentado e discute criticamente os temas apresentados.
- Observa a proposta apresentada, identifica elementos de visualidade em diferentes estilos e linguagens
artísticas e percebe a relação entre os mesmos e o fazer artístico em sala de aula.
- Estabelece relações entre suas produções artísticas, as produções do seu grupo, e dos outros alunos;
desenvolve conhecimentos em diversos níveis durante todo o processo artístico.
FIRMO, Walter. Brasil: imagens da terra e do povo. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, Museu
7. Material de apoio ao
Afro Brasil, 2008.
professor
JANSON, H. W. História Geral da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
OLIVEIRA, Sandra Ramalho de. Imagem também se lê. São Paulo: Edições Rosari, 2005.
http://acd.ufrj.br/museu/ Site do Museu da Escola de Belas Artes D. João VI da Universidade Federal do Rio de
Janeiro, criado em 1979 com a finalidade de fomentar o estudo e a pesquisa da História da Arte Brasileira.
Apresentação
Na VII Fase, o aluno da Educação de Jovens e Adultos será apresentado à história das artes, tendo a dança enquanto linguagem artística singular com
influências e manifestações históricas próprias. Tendo em vista que, a questão da identidade é fundamental para a compreensão da sociedade brasileira
atual, o presente tema tem por objetivo estudar a possibilidade de representar uma ideia de “nacional” através do estudo do período romântico na história
da dança, situado no início do século XIX. A partir desse período da história da dança, a importância de uma consciência de nação tende a desempenhar um
papel relevante na formação da cidadania do aluno, envolvendo a reflexão sobre a atuação do indivíduo em suas relações pessoais com o grupo de
convívio, suas afetividades e sua participação no coletivo. Assim, articularemos a Dança Erudita e a Dança Popular através de um processo comparativo.
Para despertar o interesse e atenção dos alunos, serão enfocados o hibridismo e interdisciplinaridade entre ambos os movimentos artísticos.
2. Sugestões de atividades 1. Apresentar no balé “O Lago do Cisne”, e “O Quebra Nozes” as danças nacionais da Espanha, Itália, Polônia,
Hungria, China, e Arábia, chamando a atenção ao caráter nacionalista de cada uma, uso de figurinos, música, e
movimentos próprios, destacando as questões do gênero masculino e seus papeis em cada uma;
2. Propor exercícios para partes do corpo, diferenciando temas como espaço, tempo, fluxo, tempo – usando
sempre as referências destacadas nas obras apresentadas, e usando as mesmas músicas, mas estimulando que cada
um use movimentos autorais;
3. Apresentar o balé “Amazônia Majestade do Mundo” de LicaSchamann e Eduardo Corrêa (Vídeo 1) e discutir
sobre que elementos na dança destacariam a ideia de nação brasileira;
4. Refletir sobre a pergunta: “O que vem a ser erudito”? A partir dessa pergunta iniciar um diálogo com a turma,
para que todos juntos cheguem a uma definição do que vem a ser erudito. O professor deve perceber possíveis
dificuldades dos alunos e caso seja necessário, dar outros exemplos para facilitar a ele distinguir o que é erudito das
formas populares e híbridas. Apresentar trecho do “Lago dos Cisnes” de Tchaikovsky (vídeo 2) e apresentar o clip
“Black or White” de Michel Jackson (vídeo 3);
5. Após assistir aos vídeos, sugestões de questões que podem ajudar o professor a iniciar uma conversa
objetivando a análise do que foi visto. Possibilitando, dessa forma, materializar os movimentos da dança erudita e pop,
observando: Onde se dançava? Para que se dançava? Como dançavam? Como se gesticulavam? Qual o papel dos
gêneros (masculino e feminino) e sua inter-relação. Como se deslocavam pelo espaço? Que tipo de música era? Que
tipo de roupa usava? Qual a classe social que dançava?
6. Utilizando as qualidades de movimento analisados na atividade anterior, aplicadas aos movimentos do
cotidiano (tais como: andar, sentar, correr, cair, saltar, comer, conversar, namorar, dançar, dentre outros movimentos)
criar uma partitura de movimento – com ou sem fala, ficando a critério dos alunos –, para uma representação do
erudito e do popular.
5. Interdisciplinaridade 1. O ensino de História envolve a valorização do patrimônio sociocultural, respeitando a diversidade, reconhecendo-a
como um direito dos povos e indivíduos e como um elemento de fortalecimento da democracia.
2. Propor atividades de integração com Artes Visuais, Literatura e Música, relacionando nas obras apresentadas o
caráter nacionalista de seus elementos cênicos característicos, generalizando e ressaltando os aspectos das artes
eruditas e populares que os alunos compreendem a partir das pesquisas propostas.
1 Sugestão de avaliação A avaliação deverá ser processual e comparativa, respeitando-se as particularidades de cada turma, para que os alunos
permaneçam estimulados.
Deverão ser atribuídos pontos ao longo dos dias, distribuídos a partir da quantidade e da qualidade da execução das
tarefas propostas durante todo o bimestre.
O valor numérico em nota, atribuído a cada tarefa, deverá ser definido em comparação ao que for apresentado pela
turma como um todo.
2 Material de apoio ao Referências bibliográficas:
professor
CERBINO, Beatriz. História da dança: considerações sobre uma questão sensível. In: PEREIRA, R. e SOTER, S (Orgs.).
Lições de Dança 5. Rio de Janeiro: Ed. UniverCidade, 2005. p. 55-67.
FARO, Antônio. A Dança no Brasil e seus construtores. Rio de Janeiro: Ed. FUNDACEN, 1988. 115p.
PEREIRA, Roberto. A Formação do Balé Brasileiro: nacionalismo e estilização. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2003. 332p.
PEREIRA, Roberto. Eros Volusia: a criadora do bailado nacional. Rio de Janeiro: Ed. RelumeDumará, 2004. 157p.
SUCENA, Eduardo. A Dança Teatral no Brasil. Rio de Janeiro: Ed. FUNDACEN, 1988. 497p.
MARQUES, Roberta. A cultura popular e as negociações de identidade na dança cênica.RedSudamericana de Danza,
2006.
MARQUES, Roberta. Identidade Nacional e Cultura Popular na dança cênica "brasileira". Diálogos Possíveis (FSBA), v.
n.1, p. 161-172, 2006.
MARQUES, Roberta. Lembrar-esquecer: episódio criador da dança popular. In: NORA, Sigrid (org.). Coleção Húmus 4.
Caxias do Sul: S. Nora, 2008 (no prelo).
VICENTE, A. V. R. MARQUES, Roberta. A Experiência do Recordança. In: PEREIRA, Roberto. (Org.). Lições de Dança 5.
Rio de Janeiro: Ed. UniverCidade, 2005. p. 123-141.
3 Seção saber mais para Os mesmos links sugeridos como “material de apoio” ao professor também valem como sugestões de “saber mais”
nossos alunos para os alunos.
ARTE/MÚSICA - Fase VII - Ensino Fundamental
Apresentação
A música acompanha a história e, por isso, é uma fonte de conhecimento sobre a evolução da humanidade, um suporte de informações sobre o processo de
vida e intervenção do homem no planeta. Com a presença da Internet, o século XX trouxe a globalização que, se por um lado, leva o cidadão a quase se
sentir um cidadão do mundo, por outro o distancia de suas raízes, dificultando para o nosso aluno compreender a História como uma instância diretamente
relacionada à sua identidade cultural. Nesta proposta, por meio de atividades ligadas à nossa pluralidade cultural, os alunos serão instigados a analisar a
região, as músicas, os brinquedos, os cantos, as danças, as tradições, as formas de criar, os aromas, as cores, os sons, os climas, a paisagem da natureza da
comunidade onde habitamos e perceber que esse viver e fazer da nossa comunidade, inserido na História, tem traços comuns com a identidade cultural
brasileira.
Apreciar
Desenvolver a escuta por meio de material audiovisual, com diferentes gêneros e estilos musicais.
Ouvir, ver e analisar filmes, documentários, shows, propagandas de rádio/tv e outros meios de comunicação com
músicas de diferentes períodos históricos.
Experimentar/Fazer
Vivenciar, por meio da prática musical, os diferentes estilos obtidos a partir da colonização portuguesa: modinha,
maxixe, polca e as bandas, fanfarras e outros.
Cantar, tocar e dançar para perceber diferenças melódicas, tímbricas e rítmicas nos diferentes estilos de época,
passando pelo movimento nacionalista e culminando no Modernismo/eletrônicos.
2. Sugestões de atividades 1- Pesquisar individualmente a árvore genealógica da família, destacando as canções e músicas que marcaram a
memória familiar de seus membros (registrar títulos/autores ou fazer a gravação de um trecho, se possível).
2- Convidar um membro da família para contar e cantar músicas tradicionais da sua região.
4- Pesquisar os instrumentos típicos usados pelas culturas indígenas, africanas e europeias no Rio de Janeiro.
5- Pesquisar as canções de ninar, cantos de trabalho, parlendas, pregões, músicas que utilizam as trava-línguas
etc.
6- Pesquisar a vida e a obra dos compositores brasileiros, como Lorenzo Fernandez, Francisco Mignone, Radamés
Gnatalli, Camargo Guarnieri, Guerra-Peixe, Cláudio Santoro e Edino Krieger, destacando nas suas obras os temas
populares (ritmos, melodias, versos etc).
Jongo: http://www.cnfcp.gov.br/interna.php?ID_Secao=108
CDS :
http://www.sescsp.org.br/sesc/hotsites/missao/cd01_frameset.html
Disco: Cancioneiro infantil arranjado pelo Villa-Lobos no Guia Prático editado pela Funarte:
http://www.funarte.gov.br/brasilmemoriadasartes/acervo/discos-pro-memus/villa-lobos-selecao-do-guia-
pratico-1984/
5. Interdisciplinaridade Educação Física: atividades rítmicas e dinâmicas a partir dos brinquedos e jogos populares.
6. Sugestão de avaliação - Observar a participação dos alunos ao longo das atividades propostas, orientando-os para a construção de um
projeto que envolva os conteúdos abordados em aula.
- Trabalhos em grupos que envolvam pesquisas da cultura musical de cada região do Estado, país, município.
7. Material de apoio ao professor Livros:
BARROS, José D’Assunção. A música erudita brasileira nas seis primeiras décadas do século XX. Rio de Janeiro:
Conservatório Brasileiro de Música, 2004.
CONDE, Cecília e NEVES, José Maria. Música e educação não formal. Pesquisa e Música, nº 1. Rio de Janeiro:
Machado Horta Editora, 1984/85, p.41 -52.
FRADE, Cáscia. Guia do folclore fluminense. Rio de Janeiro: Presença Edições. Secretaria de Estado de Ciência e
Cultura, 1985.
TINHORÃO, José Ramos. As festas no Brasil colonial. São Paulo: Ed. 34, 2000.
____________________. Cultura popular: Temas e questões. São Paulo: Ed. 34, 2001.
____________________. História social da música popular brasileira. São Paulo: Ed. 34, 1998.
____________________. Música popular de índios, negros e mestiços. Petrópolis: Editora Vozes, 1972.
_____________________. Os sons dos negros no Brasil. São Paulo: Art. Editora, 1988.
_____________________. Os sons que vêm da rua. Rio de Janeiro: Edições Tinhorão, 1976.
_____________________. Pequena história da música popular: da modinha à lambada. São Paulo: Art. Editora,
1991.
TONI, Flávia Camargo (org). A música popular brasileira na vitrola de Mário de Andrade. São Paulo: Editora
Senac São Paulo, 2004.
TRAVASSOS, Elisabeth. Modernismo e música brasileira. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2000.
Sessão saber mais para nossos alunos Cancioneiro infantil arranjado pelo Villa-Lobos no Guia Prático editado pela Funarte:
http://www.funarte.gov.br/brasilmemoriadasartes/acervo/discos-pro-memus/villa-lobos-selecao-do-guia-
pratico-1984/
Apresentação
É de fundamental importância que os alunos da modalidade EJA apreendam o contexto histórico das linguagens artísticas que conhecem, compreendendo seu
surgimento, evolução, consequências e impactos na sociedade, relacionando-as com o mundo em que vivem. Ao se estudar teatro, além de apreciar e
experimentar práticas, é preciso conhecer e reconhecer suas características e desenvolvimento através do tempo, percebendo a existência de diferentes gêneros
dramáticos em distintas épocas. O aluno deverá ser capaz de relacionar as diferenças ou semelhanças dos pensamentos dos movimentos artísticos em períodos
históricos distintos e refletir sobre a relação entre passado e presente. Desta forma, nesta fase do EJA, além de propiciar aos alunos a experiência do fazer teatral
pretende-se também introduzir um conhecimento teórico básico sobre a história do teatro.
3- Material de apoio - Texto (em cópias) do “Auto da Barca do Inferno”, de Gil Vicente.
Texto completo. Disponível em: http://stat.correioweb.com.br/arquivos/educacao/arquivos/GilVicente-
AutodaBarcadoInferno0.pdf
Resumo. Disponível em: http://vestibular.uol.com.br/ultnot/livrosresumos/ult2755u119.jhtm
Confronto entre o Anjo e o Diabo. Disponível em www.google.com.br em: “imagens do Auto da Barca do Inferno”
4- Conexão com livro PNLD Não há livro de Arte
5- Interdisciplinaridade Teatro X Língua Portuguesa: Estimular a leitura, a escrita criativa e artística, a expressão das ideias através do texto
narrado e interpretado, além de conhecer a literatura clássica presente nas obras de Gil Vicente.
Teatro X História: Analisar e contextualizar o momento histórico do qual fez parte a obra de Gil Vicente (dramaturgo
português do século XV, que fazia um paralelo entre o Teocentrismo e o Antropocentrismo).
Música e Artes Visuais: composição de elementos cênicos (objetos, adereços, sonoplastias, trilhas musicais etc)
pertinentes às representações adaptadas da obra.
Na Educação de Jovens e adultos, a Fase VIII do Ensino Fundamental tem como eixo temático “Arte e contemporaneidade”. A arte contemporânea rompeu
com muitas convenções e, hoje, está presente em espaços até então inéditos, sobretudo públicos - como as ruas por onde transitamos cotidianamente.
Como o aluno desta modalidade, enquanto cidadão contemporâneo, é público potencial dessas manifestações artísticas, apontamos nestas Orientações
Pedagógicas a necessidade de um aprendizado mais crítico sobre a linguagem visual de arte uma vez que a mesma faz parte também do nosso dia-a-dia.
Acreditamos que identificá-la e refletir sobre ela é contribuir para a construção de uma sociedade capaz de compreender a sua própria cultura como parte
de uma identidade social que exige cada vez mais a capacidade do indivíduo de conviver com as diferenças e a complexidade do mundo contemporâneo.
2º momento:
Já no local da visita, os educandos poderão caminhar pelo espaço, anotando as imagens que mais
chamaram a sua atenção para que em seguida, sentados em roda, possam descrevê-las oralmente.
Propor que discutam sobre essas imagens inseridas no espaço como um todo, considerando o clima, a
luz e as texturas.
Indicar que, individualmente, caminhem mais uma vez pelo espaço escrevendo em ordem de maior
impacto cinco imagens, cinco sons e cinco sensações que o local provoque. Depois, em grupos menores,
relatarão suas experiências passando a selecionar o que irão fotografar daí em diante.
Enquadrar com as mãos, e depois com a câmera, as imagens que escolheram; tirar a foto só depois do
consenso dos parceiros do grupo.
3º momento:
Propor que organizem uma exposição das fotos sem legenda e pesquisem, com os visitantes, o que foi
percebido por meio das fotos.
Já em sala de aula os alunos devem relacionar a percepção dos visitantes com a intenção da exposição,
percebendo a potência da linguagem visual e o diálogo entre o olhar e o objeto que se olha.
Observação: a atividade proposta poderá apresentar dificuldades para ser realizada em período noturno. Nesse
caso, o professor deverá adaptar a proposta substituindo a visita da turma a espaços públicos por fotos obtidas
por eles individualmente, com aparelhos celulares e no trajeto entre a casa e o trabalho, por exemplo. As fotos
serão o material para continuidade da atividade em sala de aula.
3. Material de apoio Material concreto: papel A4, lápis, canetas, pranchetas, celular com lente fotográfica, livros de arte, projetor de
imagens, computador, acesso à internet.
Sites:
http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=termos_texto&cd_verbete
=354
http://www.artefunerariabrasil.com.br/admin/upload/artigos/manifestacoes%20artisticas%20contemporaneas
.pdf
http://www.public.art.br/wordpress/
http://artepublica.blog.com/2008/05/30/o-que-e-a-arte-publica/
5. Interdisciplinaridade História, Filosofia e Geografia: A arte exibida em espaço público envolve questões de dimensão histórico-social,
filosófica e geográfica, pois serve como referência urbana.
6. Sugestão de avaliação
Avaliar se o educando busca aperfeiçoar seus conhecimentos e se participa cooperativamente na relação de
trabalho com colegas, professores e outros grupos.
Avaliar se o educando sabe identificar e argumentar oral e textualmente sobre valor em relação às imagens
produzidas por si mesmo, pelos colegas e por outros.
7. Material de apoio ao Bibliografia básica:
professor
BARBOSA, Ana Mae. Tópicos utópicos. Belo Horizonte: C/ARTE, 1998.
RIZZI, Maria Christina. Contemporaneidade (mas não onipotência) do Sistema de Leitura de Obra de Arte
Image Watching. In Boletim Arte na Escola. São Paulo: Iochpe, 2001.
PARSONS, Michael. Mudando direções na arte-educação contemporânea. In A Compreensão e o Prazer da Arte,
5º Encontro. São Paulo: SESC Vila Mariana, 1998.
Na VIII Fase da EJA – ARTE E CONTEMPORANEIDADE – temos como objetivo propor uma introdução aos principais movimentos artísticos contemporâneos
de dança; apontar variadas possibilidades estéticas e políticas a partir de temas transversais, relacionados à mobilização social e comunitária da dança;
visa, ainda, levar o aluno desta etapa de aprendizagem em Arte a conhecer as diversas modalidades de criação próprias da atualidade, articuladas às novas
tecnologias, as artes urbanas e digitais, e identificar aspectos políticos de experiências artísticas, individuais e coletivas, próximas à sua realidade. No
âmbito das artes contemporâneas, a “inclusão” enquanto conceito humanístico representa uma abertura de novas possibilidades e a criação de espaços de
diálogo entre corporeidade e subjetividades múltiplas. É nesse contexto que será apresentada, ainda, uma abordagem inclusiva da expressão do ser
humano através da dança.
5. Interdisciplinaridade 1. Propor atividades de integração com Artes Visuais e Ciências, a partir da proposição de tarefas para
estudo da plasticidade do corpo humano, que vive em constante processo de transformação e adaptação ao
meio, elaborando soluções criativas diante de adversidades encontradas no próprio corpo físico, as quais,
invariavelmente, surgem em parceria com algum objeto adaptado ao seu cotidiano;
2. Apresentar a importância da Música na Dança, especialmente para os portadores de necessidades
especiais auditivas e visuais.
6. Sugestão de avaliação A avaliação deverá ser processual e comparativa, respeitando-se as particularidades de cada turma, para que os
alunos permaneçam estimulados.
Deverão ser atribuídos pontos ao longo dos dias, distribuídos a partir da quantidade e da qualidade da execução
das tarefas propostas durante todo o bimestre.
O valor numérico em nota, atribuído a cada tarefa, deverá ser definido em comparação ao que for apresentado
pela turma como um todo.
Apresentação
Assistimos, hoje, a uma vertiginosa mudança nos meios de registros, armazenamentos e difusão de dados sonoros, a partir do advento da informatização.
Recursos, antes indisponíveis, estão ao alcance de qualquer jovem. Os chamados “home-estúdios” espalham-se permitindo o registro sonoro com qualidades
equiparadas aos estúdios profissionais. O uso da música como forma de ambientação sonora nas diversas mídias ganha novo impulso, e a tecnologia como
ferramenta também influencia na relação que o ouvinte estabelece com a música. Por exemplo, em vez de nos deslocarmos de nossa casa para uma loja para
adquirir um CD musical que nos interesse, podemos, acessando a rede mundial de computadores, baixar essa mesma música sem sair do quarto. É essa nova
relação, que nosso aluno já estabeleceu com as tecnologias da informação, que procuraremos explorar neste eixo temático, estimulando o uso daquilo que
está presente em nosso dia-a-dia.
Apreciar
Ouvir e analisar materiais sonoros contemporâneos, enfocando a altura, duração, timbre, intensidade, textura e dinâmica.
Propiciar visitas a festivais, concertos, shows, apresentações de DJs, música techno e mostras de música contemporânea,
percebendo nestas manifestações as transformações das raízes populares.
Experimentar/Fazer
Experimentar os sons tendo como tema a descoberta da paisagem sonora (da sala, escola, bairro, praia, floresta, feira,
trânsito, aglomerações urbanas etc).
Utilizar o ruído e sons não convencionais (aparelhos eletrônicos) para uma criação musical coletiva.
2. Sugestões de 1- Construir um arquivo de sons, a partir do ambiente sonoro no entorno da escola e da comunidade onde vive. Os sons
atividades podem ser organizados em “famílias”, conforme a fonte sonora, etc, e serem descritos num memorial.
3- Criar trilhas sonoras de curta duração, utilizando sons tecnológicos e/ou produzidos por equipamentos eletrônicos.
5- Analisar o funcionamento do trabalho num estúdio de gravação por meio de visita ou entrevista com produtor
fonográfico.
http://unoeste.academia.edu/Andr%C3%A9LuizGon%C3%A7alvesdeOliveira/Teaching/31789/Aula_1_Musica_e_Tecnologia_-
_UNOESTE_-_2012_1
A partir desta aula, com as devidas adaptações ao nível da turma, o professor terá acesso a excelente conteúdo a respeito da
temática do período podendo, ainda, enriquecer seu repertório.
http://www.youtube.com/watch?v=zNHjAEFQWto
Neste vídeo, o professor assistirá ao evento da “Expomusic 2009” através do qual poderá mostrar a influência da tecnologia
na produção da música profissional.
http://www.youtube.com/watch?v=9W17-KpNdNU&feature=related
Em “Música, Ciência e Tecnologia – Museu do Sintetizador”, o professor poderá mostrar aos alunos uma exposição
permanente de 11 estações musicais que formam este Museu na UFRGS, em Porto Alegre.
http://www.youtube.com/watch?v=3diSLCCXnG4&feature=related
Book trailer do livro Música e Tecnologia: um novo tempo, apesar dos perigos, de Leonardo Movel, da Ed. Azougue, com
depoimentos de músicos da mídia a respeito da invasão tecnológica, da pirataria e da Internet na produção, construção e
divulgação de obras musicais.
5. Interdisciplinaridade História: contextualização histórica dos primeiros usos da tecnologia da informação e da comunicação na sociedade
contemporânea. Pesquisa dos primórdios da tecnologia na música.
Língua Portuguesa/Literatura: a partir da literatura de ficção podemos apresentar ideias de autores que vislumbram o uso de
tecnologia para facilitar a nossa vida.
- Pesquisa sobre as profissões que estão diretamente envolvidas com o trabalho de música envolvendo tecnologia.
7. Material de apoio ao LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999.
professor O livro trata do mundo virtual procurando responder questões sobre as novas formas artísticas relacionadas aos
computadores e as redes, e as implicações culturais das novas tecnologias, de forma bastante acessível para não
especialistas.
http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/25475
O texto propõe reflexões sobre o tema novas tecnologias, música e educação musical, a partir de experiências práticas com
alunos do Ensino Médio do Colégio de Aplicação da UFRGS, através da Disciplina “Enriquecimento Curricular: Música e Mídia”
e de interlocuções com outras áreas do conhecimento, à luz de referenciais teóricos sobre educação, complexidade, conexão
dos saberes, aprendizagem e neurociências, cognição, relações inter/trans/pluri/multidisciplinares educacionais, culturais e
tecnológicas.
Apresentação
A marca registrada da arte na contemporaneidade é a multiplicidade e diversidade de recursos técnicos e experimentações artísticas. Algumas apresentam maior
ou menor grau de participação e interação com o público, mas todas são polissêmicas e, de alguma forma, questionam a sociedade atual. As novas possibilidades
de uso do espaço, de atuação, de supressão de texto ou o trabalho com temas “politicamente corretos” abrem novas perspectivas para a função social da arte.
Deste modo, o tema da Fase VIII do Ensino Fundamental na EJA buscará propiciar encontros entre o aluno e formas teatrais contemporâneas que o levem a
compreender e experimentar distintos modos de criação e atuação cênica.
1-Conexões com Habilidades e Contextualizar: Compreender os valores estéticos dos grupos de artistas ou movimentos artísticos contemporâneos,
Competências distinguindo distintos modos de atuação cênica: ator, performer, jogador, brincante, ativista, etc.
Apreciar: Apreciar peças teatrais contemporâneas por meio de textos, vídeos etc, apontando a tendência atual de
execução da música ao vivo na cena teatral.
Experimentar/Fazer: Experimentar a criação, produção e apresentação individual ou coletiva de uma forma de
produção teatral baseada em processos colaborativos (Teatro do Oprimido, Teatro de Rua etc.) experimentando
diferentes possibilidades de atuação cênica.
3- Material de apoio Materiais para elaboração/montagem das cenas: objetos pessoais (roupas, figurinos, adereços), sucata, papéis
diversos, cartolina, tintas, jornal, cola, canetas hidrocor, material reciclável; instrumentos musicais e objetos sonoros.
Cenas de Teatro-fórum. Disponíveis em www.google.com.br (imagens)
4-Conexão com livro PNLD Não há livro de Arte.
5-Interdisciplinaridade Teatro X Artes Visuais: Construção de elementos plásticos, figurinos, adereços, máscaras, cenários etc.
Teatro X Música: Seleção de músicas e/ou composição musical; elaboração de trilhas sonoras e sonoplastias.
Teatro X Dança: Composição coreográfica e trabalho corporal, se houver atividade de dança na cena.
7-Material de apoio ao professor BOAL, Augusto. Teatro do Oprimido e outras poéticas políticas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
____________. Jogos e exercícios para o ator e o não-ator. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira, 1998.
____________. Teatro de Augusto Boal. vol.1 e 2. São Paulo: Hucitec, 1986.
CANDA, Cilene Nascimento. Teatro-fórum: propósitos e procedimentos. Urdimento. Revista de Estudos em Artes
Cênicas – CEART/UDESC, nº 18, 2012. p. 119-128. Disponível em:
http://www.ceart.udesc.br/ppgt/urdimento/2012/12_Teatro-Forum_-_propositos_e_procedimentos.pdf
TURLE, Licko. O Pregador: processo de montagem. In: LIGIÈRO, Zeca; TELLES, Narciso e ADLER, Vitor Hugo. Teatro e
Dança como experiência comunitária. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2010. (sobre a técnica de teatro-fórum utilizado como
meio de abordar a questão do racismo no Brasil)
Site do Centro de Teatro do Oprimido-RJ: www.ctorio.org.br
www.itaucultural.com.br
8-Seção saber mais para nossos
alunos
http://www.infoescola.com/artes-cenicas/teatro-do-oprimido/
Apresentação
Na Educação de Jovens e Adultos, a Fase IX do Ensino Fundamental tem como eixo temático “Arte e Sociedade”. Para estas Orientações Pedagógicas,
apresentamos a ideia de que a arte de cada cultura revela o seu modo de perceber, sentir e articular significados e valores que regem os diferentes tipos de
relações entre os indivíduos. Nossa proposta é estimular o olhar do aluno para a realidade social - com suas possibilidades, contradições - tendo a arte
contemporânea em algumas de suas diversas vertentes urbanas como estratégia de percepção e reflexão crítica sobre esse processo.
Contextualizar:
1. Conexões com Habilidades e
- Identificar nas Artes Visuais diferentes atividades, no Brasil e na América Latina, ligadas a questões de interesse
Competências social.
- Identificar artistas contemporâneos nacionais e internacionais que desenvolvem a arte como veículo de
mobilização social.
Apreciar:
- Apreciar obras e objetos artísticos da atualidade como forma de resistência e mobilização social.
- Pesquisar sobre o processo criativo de artistas de sua região que tenham como temática a reflexão sobre a
sociedade em que vivemos.
Experimentar/Fazer:
- Exercitar o fazer artístico com técnicas contemporâneas como a do grafite, por exemplo, compreendendo-as
como interferência social e política.
- Desenvolver instalações e intervenções no ambiente escolar como forma de mobilização para questões do
cotidiano discente e docente.
2. Sugestão de atividade O desafio da atividade proposta é estimular a turma a dialogar com a escola através de intervenções no espaço
coletivo, como o refeitório, os corredores, os banheiros dos alunos e outros.
Etapas:
- Após o professor explicar a importância de a arte contemporânea ter “saído” do espaço fechado dos museus
para dialogar com a sociedade nos espaços comuns, será possível pensar a escola também como um espaço
possível para a arte.
- Em uma turma de jovens e adultos é muito propício desencadear um debate sobre a estrutura da escola, os
objetivos dos alunos ao retornar aos estudos e também falar de questões práticas sobre as relações entre
professores/alunos/gestores, por exemplo. Esse debate será o tema do trabalho a ser desenvolvido.
- O professor poderá gravar o debate ou registrar de outra forma as opiniões da turma.
- Após o debate, a turma pensará em maneiras de levar suas ideias e opiniões para o restante da escola. Caberá
ao professor instigar e estimular os alunos na pesquisa de materiais e lugares para desenvolver o trabalho.
- O professor deverá explicar o conceito de “intervenção” em artes visuais e dar exemplos através de imagens
para que os alunos percebam no espaço da escola as suas inúmeras possibilidades, como o banheiro masculino
com as opiniões femininas e vice-versa, o teto do refeitório como suporte de um trabalho coletivo e outras
formas de utilização criativa dos espaços disponíveis.
- O trabalho poderá ter frases escritas ou recortadas, imagens, objetos, etc.
- Após alguns dias de exposição, o professor poderá solicitar que seus colegas, professores de outras turmas,
investiguem com seus alunos o que entenderam e refletiram sobre a intervenção, escrevendo um texto sobre o
assunto, relatando a experiência e expondo sua opinião sobre o trabalho realizado.
- A conclusão da atividade acontecerá com a leitura das opiniões das turmas por aquela que desenvolveu o
trabalho, para discutir sobre possíveis resultados ou questões a serem aprofundadas na comunidade escolar. A
provocação e o desconforto constituem formas de chamar a atenção para problemas comuns e de formar
opinião sobre temáticas de interesse coletivo.
3. Material de apoio Material concreto: papéis variados e coloridos, objetos para reaproveitamento, lápis de cor, giz de cera, tinta
guache, pincéis, projetor de vídeos (datashow).
Língua Portuguesa: Experienciar a argumentação e contra argumentação para a estruturação e defesa do ponto
de vista de cada aluno; criação textual pautando-se nas experiências artísticas e nos conhecimentos adquiridos.
Avaliar se o educando busca aperfeiçoar seus conhecimentos e participa cooperativamente na relação de
6. Sugestão de avaliação
trabalho com colegas, professores e outros grupos.
Avaliar se o educando sabe identificar e argumentar oral e textualmente sobre o valor estético das imagens
produzidas por ele, os colegas e outros.
Referências:
7. Material de apoio ao
professor
CAUQUELIN, Anne. Arte Contemporânea - uma introdução. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
BARBOSA, Ana Mae. COUTINHO, Rejane Galvão. (ORG.) Arte/Educação como mediação cultural e social. São
Paulo: Editora UNESP, 2009.
Apresentação
O tema da IX Fase da EJA – ARTE E SOCIEDADE – tem como objetivo proporcionar ao aluno uma introdução ao universo das artes populares através da
dança, apresentando os elementos fundantes da cultura brasileira através do estudo das manifestações expressivas de origem africana, indígena e
europeia. Será apontada, sobretudo, a importância do corpo brincante, presente nas festividades e manifestações populares e suas articulações com o
jogo, o ritual e a brincadeira, através de uma movimentação fluida e espontânea de um corpo que se comunica a partir da sua gestualidade, presente na
memória afetiva através dos folguedos populares, em que circulam variadas expressões como música, canto, jogo, teatro e outras e, deste modo,
estabelecer relações entre as manifestações culturais estudadas e aquelas presentes no cotidiano do aluno.
1. Conexões com Habilidades e CONTEXTUALIZAR
Competências
Reconhecer a presença da dança em diferentes culturas, refletindo sobre corpo, dança, raça e etnia.
Definir as matrizes das danças populares brasileiras (africana, indígena e europeia), refletindo sobre o erudito e o
popular na arte brasileira.
APRECIAR
Conhecer o repertório das danças populares brasileiras, observando as danças populares de diversas culturas.
Analisar a relação entre dança, música e estrutura narrativa em distintas danças e cantos populares brasileiros.
EXPERIMENTAR/FAZER
Reconhecer e respeitar os diversos pontos de vista, as subjetividades presentes em sala de aula e o ambiente
sociopolítico e cultural de cada um.
Ampliar o vocabulário corporal e o repertório de movimentos expressivos através da prática de danças
brasileiras.
2. Sugestões de atividades 1. Explicar sobre o que são folguedos, apresentando os principais e as suas origens étnicas e sociais, através
do ícone do brincante na cultura popular brasileira, o músico e bailarino Antonio Nóbrega, através de entrevistas
ou artigos publicados;
2. Pesquisar sobre as cantigas de roda presentes na memória dos alunos enfatizando suas letras e melodias;
3. Trazer elementos da cultura popular (música, dança e teatro) e construir a apresentação de uma
pequena história escolhida pelos alunos a partir de uma notícia de jornal atual.
4. Usar da música "Escravo de Jô" como estímulo para que os alunos criem movimentos representativos,
compondo ou modificando esse jogo ou brincadeira. Segue um vídeo (vídeo 1) que pode elucidar o professor. A
partir do vídeo sugerido, propor aos alunos que criem uma movimentação utilizando a música “Escravo de Jô”
para ser apresentada na sala de aula ou na escola.
5. Interdisciplinaridade 1. Propor atividades de integração com Teatro, a partir das obras apresentadas relacionando a figura do
brincante com a construção de um personagem – no caso, próprio da cultura popular brasileira.
2. Propor atividades de integração com Música, através das pesquisas de cantigas de roda presentes na
história pessoal dos alunos, relacionando o material levantado com os repertórios de danças populares
brasileiras.
3. Com História, abordando a presença africana em terras brasileiras e suas contribuições para a cultura em
nosso país.
6. Sugestão de avaliação A avaliação deverá ser processual e comparativa, respeitando-se as particularidades de cada turma, para que os
alunos permaneçam estimulados.
Deverão ser atribuídos pontos ao longo dos dias, distribuídos a partir da quantidade e da qualidade da execução
das tarefas propostas durante todo o bimestre.
O valor numérico em nota, atribuído a cada tarefa, deverá ser definido em comparação ao que for apresentado
pela turma como um todo.
8. Seção saber mais para nossos Os mesmos links sugeridos como “material de apoio” ao professor também valem como sugestões de “saber
alunos mais” para os alunos.
ARTE/MÚSICA - Fase IX - Ensino Fundamental
Apresentação
Por meio da música o homem pode expressar seus desejos, seus sentimentos afetivos não declarados, sua ideologia e sua indignação política. As marchinhas
de carnaval do Rio de Janeiro nas décadas de 30 e 40 continham conteúdos de crítica social. No período da ditadura militar, Gilberto Gil, Caetano Veloso,
Chico Buarque, Geraldo Vandré, dentre outros compositores, utilizaram metáforas para fazerem denúncias de maneira não explícita. Atualmente, o
movimento hip-hop e os rappers cantam as injustiças sociais e a discriminação racial e social sofrida pela população da periferia das grandes metrópoles.
Nessa perspectiva, nossa proposta é apresentar, nesta fase da Educação para Jovens e Adultos, a relação da música com alguns movimentos políticos, como
uma possibilidade de manifestação e reivindicação de cunho social.
Apreciar
Proporcionar ao aluno a oportunidade de visitas a museus, exposições e shows.
Ouvir e refletir sobre a os movimentos musicais de sua comunidade.
Experimentar/Fazer
Experimentar músicas, danças e cantos dos movimentos comunitários.
Desenvolver e executar projetos em que os alunos façam uso do seu conhecimento musical, como por exemplo:
organizar grupos musicais, criar concursos, festivais de sons, etc.
3- Apresentar as diferentes músicas de protesto brasileiras, a partir da apreciação de material sonoro (CDs,
gravações, vídeos).
4- Ensaiar e cantar músicas de protesto, acompanhados por instrumentistas da própria comunidade educativa.
5- Criar em conjunto uma música de protesto da turma, abordando políticas atuais, perpassando pela educação,
saúde, segurança, meio ambiente e outras questões do bairro ou município.
3. Material de apoio
Sites:
http://www.brasilescola.com/artes/musica-protesto.htm
Neste site, o professor terá acesso a um conjunto de músicas de protesto que abordam as temáticas ecológicas,
sociais e políticas de artísticas e movimentos de diferentes países.
http://www.journalmural.com/2010/02/a-musica-de-protesto-durante-a-ditadura-brasileira/
O site apresenta uma reflexão sobre a música de protesto no período do governo militar no Brasil, com base num
texto de Stefan Pinheiro.
“Bota o retrato do velho”, de Haroldo Lobo (jingle eleitoral de Getúlio Vargas em 1950). Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=Y8MwBvZ5sL4
“Maria Candelária”, de Klécius Caldas e Armando Cavalcanti (1952). Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=jxLHve-l5XQ
Maria Candelária
É alta funcionária
Saltou de paraquedas
E caiu na letra ó
Ó, ó, ó, ó!
Começa ao meio-dia
Coitada da Maria
Trabalha, trabalha
Trabalha de fazer dó
Ó, ó, ó, ó!
E dá no pé
Que grande vigarista que ela é!
5. Interdisciplinaridade HISTÓRIA. As músicas de protesto estão relacionadas aos movimentos políticos e sociais, portanto os temas
abordados deverão considerar e destacar os diferentes momentos históricos dessas composições.
LÍNGUA PORTUGUESA. A produção textual das letras das músicas poderá ser feita em consonância com as aulas
de Língua Portuguesa. Os alunos também poderão ampliar seu vocabulário ao analisarem as letras das músicas.
LÍNGUA ESTRANGEIRA. No contato com as músicas de protesto de outros países, os alunos poderão fazer
traduções articuladas com as aulas de Inglês e Espanhol, por exemplo.
-Apresentação de seminários sobre a música de protesto no Brasil e no exterior, especialmente América Latina e
EUA.
7. Material de apoio ao Contier, Arnaldo Daraya Edu Lobo e Carlos Lyra: O Nacional e o Popular na Canção de Protesto (Os Anos 60) Rev.
professor bras. Hist.18(35): 13-52, TAB.1998.
Silva, José Carlos Gomes da Vibrant, Virtual Braz. Sounds of youth in the metropolis: the different routes of the
Hip Hop movement in the city of São Paulo.In: Anthr(1): 70-94, ND.2011 Jun.
O texto apresenta uma discussão sobre a origem do break nos centros urbanos, na metade dos anos 80. Destaca a
relação dos temas e dos elementos nas músicas desse período com os conflitos metropolitanos.
NAPOLITANO, M, MPB sob suspeita: a cena musical vista sob a ótica dos serviços de vigilância política. Revista
Brasileira de História, v.24, n.47, p.103-26, jan./jul. 2004.
_______. A Música Popular Brasileira nos anos de chumbo do regime militar (1969-1974). In: SALA, M.; ILLIANO,
R. (ed.) Music and dictatorship in Europe and Latin America. Antwerp, Lucca: Brepols Publisher, 2009. p.41-70.
http://virtualiaomanifesto.blogspot.com.br/2008/07/msica-e-censura-da-ditadura-militar.html
ARTE/TEATRO - Fase IX - Ensino Fundamental
Apresentação
A escolha do tema “ARTE E SOCIEDADE” para a última fase do Ensino Fundamental da EJA se baseia na importância que há de proporcionar ao aluno a
possibilidade de conhecer e desenvolver o senso crítico a partir da apresentação, contextualização histórica, apreciação e experimentação de propostas de
teatralidade que articulam teatro à sociedade, política e comunidade (Teatro do Oprimido, Teatro de Rua, Performance, Peças Didáticas, Agit Prop, entre outras),
compreendendo a ação social proposta por esses artistas ou movimentos artísticos. Nesta abordagem temática pretende-se propiciar ao aluno a capacidade de
perceber as diferentes formas de utilização do espaço nessas modalidades teatrais, reconhecendo as implicações socioeconômicas do teatro realizado em
espaços públicos e em espaços privados. Para isso, aprofundando o tema, acreditamos que apresentar, dentre outras propostas de teatro que articulam teatro à
política e comunidade, a estética do Teatro do Oprimido (TO) e a biografia de seu fundador, Augusto Boal, torna-se uma ferramenta fundamental para a
realização deste trabalho pela relevância do teatrólogo para a história do teatro, no Brasil e no mundo. Acreditamos que tomar conhecimento sobre o TO
possibilita ao aluno desenvolver o pensamento crítico sobre as relações de poder e opressão sobre as quais pouco refletimos e, por meio dessas descobertas,
conquistar instrumentos mais eficazes para o exercício de sua condição de cidadão.
Contextualizar:
3- Conexões com Habilidades e
- Apresentar propostas cênicas que articulem politicamente o teatro à sociedade, valorizando os criadores de
Competências
propostas como Teatro do Oprimido, Teatro de Rua, Performance, Peças Didáticas, Agit Prop, entre outras;
- Compreender a ação social proposta pelos movimentos artísticos estudados, apontando as possibilidades de
interação entre as artes cênicas, o espaço público e a comunidade.
Apreciar:
- Apreciar obras do teatro político, por meio de textos, vídeos, etc., reconhecendo a forma de utilização da música
nestas modalidades teatrais para analisar o conteúdo sociopolítico aí contido;
- Apreciar propostas de teatro como ação social e comunitária, sendo capaz de descrever aquilo que vê e sente em
relação às obras apreciadas.
Experimentar/Fazer:
- Propor uma intervenção no espaço escolar a fim de desenvolver ações de teatro comunitário no âmbito da
comunidade escolar (Teatro do Oprimido, Teatro de Rua ou outras modalidades teatrais);
- Recriar trechos de obras apreciadas e apresentar-se em espaços coletivizados da escola (pátio, por exemplo),
discutindo coletivamente os resultados da experiência.
4- Sugestões de atividades Atividade 1 - “...Yes! Nós temos banana!”: uma crítica musical ao imperialismo cultural
- Iniciar a aula apresentando a biografia do teatrólogo, diretor, dramaturgo, ensaísta Augusto Boal, criador do Teatro
do Oprimido-RJ, enfatizando a relevância do seu trabalho no Brasil e no mundo, desde sua atuação como diretor no
Teatro de Arena entre 1950 e 1970 – sobretudo no período da repressão militar (60s). Explicar as bases filosóficas do
Teatro do Oprimido de Boal;
- Apresentar a obra “Chiclete e Banana”, escrita por Boal em 1969 e encenada pelo Arena sob sua direção,
contextualizando o momento histórico-político e cultural em que a obra foi criada, explicando que se trata de um
texto teatral altamente didático que fala sobre o imperialismo cultural através da música, mostrando o samba que sai
do morro e entra no circuito Miami-Copacabana, fazendo a trilha sonora da política da boa vizinhança e desenhando
uma crítica das relações desiguais entre a música brasileira e a música estrangeira, particularmente a norte-
americana;
- Apreciar a obra através de texto, fotos e da audição das composições musicais utilizadas na obra, analisando a forma
de utilização da música nesta obra teatral e o conteúdo sociopolítico aí contido;
- Propor aos alunos que se dividam em grupos de 5 ou 6 e que leiam a obra coletivamente, esforçando-se em
desenvolver uma análise crítica das questões sociopolíticas e culturais presentes no texto e nas músicas que
permeiam a obra;
- A obra será dividida entre os grupos, de forma a ser contemplada totalmente, na distribuição. Os grupos deverão
desenvolver, além de uma pesquisa sobre as informações históricas, políticas e culturais presentes no trecho
selecionado, incluindo as músicas, uma releitura cênica de um fragmento textual e musical da obra em questão,
incorporando na cena elementos e informações encontradas no processo de pesquisa;
- Os grupos apresentarão as propostas cênicas de releitura da obra de Boal, dentro ou fora da sala de aula (em
espaços coletivizados), seguidas da apresentação dos resultados da pesquisa realizada, discutindo com a turma os
resultados dessa experiência e estabelecendo relações entre o imperialismo cultural apresentadas na obra, e os dias
de hoje.
Sites:
3- Material de apoio
http://ctorio.org.br
http://institutoaugustoboal.wordpress.com
http://www.funarte.gov.br/brasilmemoriadasartes/acervo/augusto-boal
http://ctorio.org.br/novosite/quem-somos/augusto-boal/
http://www.funarte.gov.br/brasilmemoriadasartes/acervo/augusto-boal/a-atuacao-de-boal-no-teatro-de-arena/
- Texto “Chiclete e banana” de Boal – 1969 – com link para as músicas que compõem a obra. Disponível em:
http://arquivodosambarock.blogspot.com.br/2012/03/chiclete-e-banana-1973-teatro-de-arena.html
8- Interdisciplinaridade Teatro X Música: O contato com composições musicais presentes na obra de Boal permite conhecer e compreender
parte da história da música no Brasil e no mundo, as relações de imperialismo cultural que ainda vigoram até os dias
de hoje por meio da música. A atividade também explora os processos de apreciação musical e elaboração de
releituras das composições apreciadas;
Teatro X História: A abordagem da obra de Boal permite não só o contato com um momento de extrema relevância da
história da música no Brasil e no mundo, como do contexto sociopolítico do momento histórico em questão.
7- Material de apoio ao professor - BOAL, Augusto. A Estética do Oprimido. Rio de Janeiro: Funarte/MinC/Editora Garamond, 2009.
- ____________. Teatro do oprimido e outras poéticas políticas. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira. 1975.
- SANCTUM, Flávio. A Estética de Boal: Odisséia pelos sentidos. Rio de Janeiro: Ed. Multifoco, 2012. 156p.
- ANDRADE, Mário de. Pequena História da Música. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia, 2003.
- ALVARENGA, Oneyda. Música Popular Brasileira. Rio de Janeiro: Ed. Globo, 1960.
- TINHORÃO, José Ramos; SOUZA, Alexandre Barbosa de. História Social da Música Popular Brasileira. Rio de Janeiro:
Ed. 34, 1998.
http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_teatro/index.cfm?fuseaction=personalidades_biografia&c
d_verbete=703
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u540686.shtml
http://www.portaledumusicalcp2.mus.br/apostilas/pdfs/6ano_06_hm%20brasileira.pdf