Gilson Motta. A Encenacao Da Tragedia Grega e Do Tragico Na Cena Brasileira Contemporanea 7415
Gilson Motta. A Encenacao Da Tragedia Grega e Do Tragico Na Cena Brasileira Contemporanea 7415
Gilson Motta. A Encenacao Da Tragedia Grega e Do Tragico Na Cena Brasileira Contemporanea 7415
Título do trabalho:
Resumo:
Estudo sobre as encenações de tragédias gregas realizadas na cena brasileira
contemporânea (1992-2004), considerando as motivações estéticas e
ideológicas dos criadores.
Summary:
Essay on the contemporaries Brazilian stages (1992-2004) of Greeks tragedies
considering creators’ ideological and aesthetical motivation.
Fundamentos da pesquisa
1
Cf. Revista Folhetim, Númeo 20, Julho a Dezembro de 2004. Rio de Janeiro: Teatro do Pequeno Gesto,
2004.
2
A pesquisa “A encenação da tragédia grega no teatro brasileiro contemporâneo” foi desenvolvida com a
colaboração de três alunos do Curso de Artes Cênicas da UFOP: Emerson Simões, Monique Abreu e
Raíssa Palma, bolsistas dos Programas PIBIC e PIP.
3
FOLEY, Helene. Modern Performance and Adaptation of Greek Tragedy. (Washington, DC), 1998.
Available from: http://www.216.158.36.56/Publications/Pres Talks/FOLEY98.html. Cited: 14 June
2004.
4
Helene Foley é professora do Barnard College, Columbia University.
5
Lembramos aqui que, num texto escrito na mesma época, isto é, 1998, a professora e pesquisadora
Josette Féral chegou às mesmas conclusões: ou seja, da recuperação do prestígio da tragédia grega na
cena contemporânea. Cf. FÉRAL, Josette. “Os gregos na Cartoucherie: a pesquisa das formas” IN
Folhetim, Nº 14, Rio de Janeiro: Teatro do Pequeno Gesto, Julho a setembro de 2002.
1
1 – As encenações e adaptações de tragédias gregas têm se revelado como
um campo de encontro para uma imensa variedade de tradições teatrais 1 do
Ocidente e do Oriente. O uso de instrumentos e materiais oriundos do teatro
oriental (o Nô, o Kabuki, o Teatro balinês, o Teatro Indiano) e de outras
tradições teatrais e culturais do mundo oferecem a oportunidade de dar vida a
aspectos do drama antigo que foram esquecidos ou rejeitados pela tradição
realista. Assim, de um modo geral, embora o “teatro mundial” tenha exercido
uma grande influência no teatro ocidental contemporâneo (desde as vanguardas
históricas até os dias atuais), ele traz uma ressonância especial no caso das
montagens de tragédias gregas. A autora cita uma série de exemplos, onde as
tradições oriental e ocidental são, ora sobrepostas, ora fundidas, ora
confrontados.
2
Conclusão: Para Foley, a tragédia grega tornou-se uma forma de teatro
experimental. Isto é, devido à própria abertura do texto, os criadores exploram a
tragédia com o objetivo de recuperar tradições teatrais, de buscar outras formas
de jogo, de realizar experiências dramatúrgicas a partir dos enredos trágicos e
de interpretar criticamente a realidade. No fundo, a autora aborda aquele
problema que vem sendo discutido ao longo de toda a história da Modernidade,
a saber, a atualidade da tragédia, ou em outras palavras, a relação entre a
Antiguidade e a Modernidade e, atualmente, a Pós-Modernidade.
A tragédia e o trágico
3
tempo que temos nas mãos um pouco da origem do teatro, esta
origem nada tem a ver, em princípio, com a inserção social do teatro
hoje. Estamos, portanto, de novo entre dois mundos: o antigo e o
atual. E estamos também diante de um desafio: qual o sentido da
tragédia na contemporaneidade? (...) O fato é que, hoje, trazemos a
Grécia em nós de uma forma apenas latente. Esta cultura está
perdida... está para ser redescoberta. E, na tentativa de construção de
um sentido, acabamos sendo levados a perceber que preocupações
estéticas atuais – como o uso da construção épica e sua convivência
com a construção dramática – encontram eco na estrutura da
tragédia, em que se articulam as odes corais e as falas dos
personagens. Percebemos também que preocupações sociais
prementes em nossa época – tais como a relação com o outro, o
diferente – estavam sendo colocadas em jogo no texto grego.
Pensando por uma certa perspectiva, observamos que as diferenças
culturais são agora, como foram no passado, um embate em que se
alternam diálogo e intolerância1.
Aos elementos desta poética teatral que podem vir a ser manipulados
com uma maior liberdade pelo diretor, sendo enfatizados, rejeitados ou
transformados, de modo a se construir uma “leitura” da tragédia, soma-se um
outro aspecto de natureza mais complexa. Num nível mais profundo e radical,
esta relação com a origem apresenta-se como algo essencialmente problemático,
pois implica em pensar aquele elemento constitutivo ou originário que deve
necessariamente permanecer. Ora, aquilo que a tragédia grega põe em cena é
justamente o trágico: um mundo em conflito, um mundo dividido entre as
antigas tradições e concepções míticas e a nova ordem política. O que é original
na tragédia grega é justamente a invenção de uma visão trágica e de um sujeito
trágico, os quais surgem no interior deste mundo em conflito. Conforme observa
Jean-Pierre Vernant:
1
GUEDES, Antonio, SAADI, Fátima. Programa do espetáculo “Medéia”, Teatro do Pequeno Gesto, Rio
de Janeiro, 2003.
2
VERNANT, Jean-Pierre. “O sujeito trágico” IN Mito e tragédia na Grécia Antiga II, São Paulo:
Perspectiva, 1991, p. 89.
4
A tragédia é um tema privilegiado quando se trata de se estabelecer
uma relação entre a reflexão estético-filosófica e o teatro. A vasta quantidade de
obras produzidas ao longo da história do Ocidente consolida uma verdadeira
tradição de reflexão sobre a tragédia. Esta produção possibilitou o afloramento
de questões puramente filosóficas. A tragédia põe em cena um conflito
insolúvel, uma ausência de quadros estáveis de valores no qual a ação humana
se fundaria, daí a tragicidade. Portanto, a tragédia problematiza a própria
estrutura da agência humana, confrontando a estrutura subjetiva ou liberdade e
a estrutura objetiva da realidade ou necessidade, enquanto fatores que
determinam a escolha ou decisão. A experiência estética da tragédia abriu
espaço para uma especulação de ordem ontológica: o trágico é visto como uma
característica fundamental da existência, decorrente da revelação de uma
contradição essencial entre o homem e o universo, contradição que conduz a um
sofrimento extremo. A tragédia revelou a questão do trágico.
1
Cf. SZONDI, Peter. Ensaio sobre o trágico, Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004.
2
Cf. MOST, Gleen. “Da tragédia ao trágico” IN Filosofia e literatura: o trágico. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar Editor, 2001.
5
realidade contraditória cujos valores se dissolvem que a existência humana é
problematizada.
As encenações brasileiras
1
BORNHEIM, Gerd. “Breves observações sobre o sentido e a evolução do trágico” IN O sentido e a
máscara. São Paulo: Perspectiva, 1975, p. 89.
6
Fátima
Saadi
Medeia 2 Antunes Antunes CPT São Paulo
Filho Filho
Elétrica. Cia. Curitiba.
Silenciosa.
Olhos vermelhos Criação do Ione Grupo Pia São Paulo
– um tributo a Grupo Pia Medeiros Fraus
Antígona Fraus a
partir do
texto de
Sófocles
7Xmedeia Corpus in Rio de
Scenea Janeiro
As suplicantes Ésquilo Isa Grupo Córdex Campinas
Kolpeman
Antígona Juliana Juliana Curso de Ouro Preto
Capilé, Capilé Formação de
baseado Atores da
nos textos UFOP
de
Sóflocles e
Bertold
Brecht
Medeia Eurípedes Cia. Teatral As Ouro Preto
Medéias
As troianas Eurípedes Maurício Curso de São Paulo
Marques Teatro do
Instituto de
Arte e Ciência
(INDAC)
Orestes Eurípedes Maurício Curso de São Paulo
Marques Teatro do
Instituto de
Arte e Ciência
(INDAC)
Ifigênia em Aulis Eurípedes Maurício Curso de São Paulo
Marques Teatro do
Instituto de
Arte e Ciência
(INDAC)
Antígona Sófocles Rodolfo Os Satyros São Paulo
Garcia
Vasquez
200 Antígona: O Gisa Bemvindo Rio de
2 nordeste quer Gonsiorosk Siqueira Janeiro
falar i
As Troianas Eurípedes Luís Paixão Companhia de Belo
7
Teatro Horizonte
As bacantes Eurípedes Ricardo Brasília
Gutti
Electra Sófocles Antonio Rio de
Pedro Janeiro
200 Medeia Eurípedes Antunes CPT São Paulo
1 Filho
Medeia Eurípedes Luís Paixão Companhia de Belo
Teatro Horizonte
As fenícias Eurípedes Caco Coelho Circo de Rio de
Estudos Janeiro
Dramáticos
199 Medeia de Ivam Rodolfo Os Satyros Curitiba
9 Cabral e Garcia
Ana Vasquez
Frabrício
Fragmentos Antunes Antunes CPT São Paulo
troianos Filho, Filho
baseado
em
Eurípedes
199 As troianas Eurípedes Luiz Centros das Rio de
8 Furnaleto Artes de Janeiro
Laranjeiras
199 Electra Ivam Rodolfo Os Satyros Curitiba
7 Cabral Garcia
Vasquez
199 Prometeu Rodolfo Rodolfo Os Satyros Curitiba
6 agrilhoado Garcia Garcia
Vasquez Vasquez
199 As bacantes Eurípedes José Celso Teatro Oficina São Paulo
5 M. Correa
Antígona Sófocles Alexandre Rio de
Mello Janeiro
199 Des-Medéia Denise Denise
4 Stoklos Stoklos
As Troianas Eurípedes Cristina Grupo Bayu Belo
Tolentino Horizonte
Prometeu Ésquilo Jorge Silva Comuna São Paulo
Melo Teatro de
Pesquisa
199 Prometeu Ésquilo Cia. Circo São Paulo
3 Mínimo
8
Trágico
As troianas Eurípedes Paulo Afonso Rio de
Grisolli Janeiro.
9
Em entrevista concedida ao nosso grupo de pesquisa, o professor Ítalo
Mudado, ao referir-se a uma montagem de Édipo rei, de Sófocles, fala sobre este
processo no qual o texto antigo aparece como um meio de falar de uma
realidade atual:
Eu achava que era uma mutilação pegar o autor e tirar o que eu queria
ou não da peça dele. Por exemplo: Édipo, eu acho que essa peça não
precisa sofrer alteração nenhuma, porque o mito de Édipo é
importante como ele é, como Sófocles o concebeu (Sófocles estava
discutindo um problema que era muito importante e que é importante
para nós hoje: quem não entendeu Édipo como ponto de partida para
discutir o problema da condição humana, do livre arbítrio do destino,
não adianta se atualizar). Eu acho que o texto grego, ele te obriga mais
a pensar no significado do mito e é a partir de então que você pode se
aprofundar mais no tema. Nós não precisamos atualizar o Édipo, ele
já está atualizado; nós só usamos o palavrório que não é grego, mas a
tradução do grego. Péricles e a guerra do Peloponeso é igual a Bush e
ao Iraque, a corrupção na Grécia, que Sófocles denuncia em várias
passagens de Antígone e no Édipo é atual1.
Por sua vez, o texto As troianas, de Eurípedes, parece ser o texto que
mais se presta a estabelecer esse vínculo entre passado e presente e a denunciar
a violência extrema como efeito da guerra. Singular, neste sentido, é o fato de As
Troianas, de Eurípedes, ter sido montado seis vezes, no período em que
delimitamos a pesquisa: em 1992, com o Grupo Mergulho no Trágico, do Rio de
Janeiro; em 1994 e 1996, com o Grupo Bayu, direção de Cristina Tolentino, em
Belo Horizonte; em 1998, com os alunos da Casa de Artes de Laranjeiras,
1
Ítalo Mudado, em entrevista concedida aos pesquisadores, em maio de 2004, em Belo Horizonte.
2
“Grupo Os Satyros estréia hoje em São Paulo Antígona”. São Paulo, Folha de São Paulo, 13 de março
de 2003. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u31309.shtml. Acesso em
14 de junho de 2004.
3
SILVA, Beatriz Coelho. “Renata Sorrah estrela superprodução de Medeia”. São Paulo, Estado de São
Paulo, 22 abril 2004. Disponível em:
http://www.estadao.com.br/divirtase/noticias/2004/abr/22/104.htm. Acesso em 14 de junho de 2004.
10
direção de Luís Furnaleto, no Rio de Janeiro; em 2002, com a Companhia de
Teatro, direção de Luís Paixão, em Belo Horizonte; em 2003, com os alunos do
INDAC, com direção de Maurício Marques, em São Paulo. Há ainda os
Fragmentos troianos, de Antunes Filho, de 1999.
1
FERNÁNDEZ, Ricardo Muñiz. “Fragmentos troianos”. Programa da peça. São Paulo, 1999.
Disponível em: http://www.sescps.com.br/cpt/frame05_01_316.htm. Data de acesso: 29 de maio de
2004.
2
Idem. ibidem.
3
LUIZ, Macksen. “Seriedade não garante sucesso”, Jornal do Brasil, Caderno B, Rio de Janeiro, 07 de
junho de 2003.
11
partir de referências à cultura africana. Assim, os elementos formais do
espetáculo tecem a aproximação do passado com o presente e da sensibilidade
atual com o texto antigo. No que se refere à utilização do espaço cênico, nota-se
também a tendência a se busca espaços não convencionais ou espaços
alternativos, é o caso ainda de As fenícias, direção de Caco Coelho, Electra,
direção de Antonio Pedro, As troianas, direção de Luís Furnaleto, realizado nos
escombros do Teatro Casa Grande, no Rio de Janeiro.
1
COMODO, Roberto. “Orgia no palco”. Entrevista com José Celso Martinez Correa. Isto é, São Paulo,
1996. Disponível em: http://www.terra.com.br/istoe/vermelha/139601.htm. Acesso em 28 de maio de
2004.
2
Ver, por exemplo, os comentários de Valmir dos Santos, da Folha de São Paulo, sobre o espetáculo
Antígona. Ver: http://www.satyros.com.br .
12
representação do patético, isto é, do sofrimento, tende a ser valorizada
justamente pela contenção. Em Antígona, o trágico se revela como pertinente à
própria estrutura do poder. Mais precisamente, na impotência do homem diante
das forças históricas que o aniquilam, e na própria possibilidade de o mais forte
vir a causar uma catástrofe geral em função de sua cegueira, de sua intolerância
para com o outro. Neste sentido, o personagem Creonte aparece como a própria
condição do homem moderno: Creonte é a representação do homem-idéia que,
ao perder o contato com a vida (o coro trágico?), mantém com a realidade uma
relação determinada pela agressão, pela violência.
1
Sobre o sentido pós-moderno do trágico, Ver: Cf. MAFFESOLI, Michel. “Entrevista” IN SANTOS,
Volnei Edson. O trágico e seus rastros. Londrina: Eduel, 2002.
2
GUZIK, Alberto. “Medéia de Antunes é um espetáculo único”. O Estado de São Paulo, São Paulo, 09
de agosto de 2001. Disponível em: http://www.estadao.com.br/divirtase/noticias/2001/ago/09/175.htm.
Acesso em 28 de maio de 2004.
13
dramaturgia de Isa Kolpeman, entre outras. Embora profundamente
diferenciadas em seus propósitos e em sua linguagem, esta tentativa de reler o
mito ou o texto trágico radicaliza a tentativa de tornar o texto antigo acessível,
isto é, de revivificar a tragédia grega.
Conclusão
14
Nos países que estão neste momento em busca de sua
identidade, que estão procurando suas raízes porque não sabem
quem são, o que o público tem a sensação de descobrir, através
do desenraizamento, é o ponto de partida do qual nós nos
originamos e que funda nossa diferença (...) O drama antigo
desperta ao mesmo tempo a curiosidade pelo outro e a
consciência de si... Ele satisfaz, num mesmo gesto, à necessidade
de alargar nosso horizonte e de assegurar nossa identidade1.
Vernant aponta assim para uma sobreposição: nesta busca das origens e
da identidade, o teatro grego aponta necessariamente para o começo, para a
origem do próprio teatro no Ocidente; por sua vez, elementos próprios de uma
determinada cultura (seja a cultura africana ou indígena, sejam as várias
manifestações da cultura popular), trazem também esta marca de um começo.
Duas idéias de começo, de origem se fundem. A absorção destas matrizes
culturais pelos encenadores corresponde assim a um traço desta época. Assim, o
caráter de universalidade (dado, sobretudo, pela tecnologia e pelas
manifestações culturais que tem a tecnologia como suporte) se une a elementos
de caráter arcaico, gerando uma poética teatral peculiar, muito bem
representada por um encenador como José Celso Martinez Correa e, diga-se de
passagem, muito bem formulada por um modernista como Oswald de Andrade.
Assim, embora esta dissolução seja mais sensível nos dias atuais, ela
constitui mesmo a marca da experiência moderna. Neste sentido, continua-se
aqui a re-encenação de uma “velha história” – a da perda de identidade do
indivíduo e da vigência do niilismo, temas que perpassam e conduzem todo o
Modernismo. A revivificação da tragédia aparece, portanto, como um
prolongamento de necessidades típicas do Modernismo: o princípio de
atualidade, defendido por Antonin Artaud como forma de destruição das obras-
primas; a busca de uma maior inserção do espetáculo teatral na experiência da
massa, tal como promoviam realizadores como Max Reinhardt, Appia, Piscator,
Brecht, Artaud, Jean Vilar, entre outros; a absorção de formas teatrais de outras
culturas, como ocorre com Brecht, Jean Genet, Mnouchkine, entre outros.
Referências bibliográficas:
Livros:
1
VERNANT, Jean-Pierre. Revue d’ études antiques, nº 38, 1992, p. 9. Apud. FÉRAL, Josette. “Os gregos
na Cartoucherie: a pesquisa das formas” IN Folhetim, Nº 14, Rio de Janeiro: Teatro do Pequeno Gesto,
Julho-setembro, 2002.
15
ARTAUD, Antonin. O teatro e seu duplo. São Paulo: Max Limonad, 1984.
GAZOLLA, Rachel. Para não ler ingenuamente uma tragédia grega: ensaio
sobre aspectos do trágico, São Paulo: Loyola, 2001.
SZONDI, Peter. Ensaio sobre o trágico, Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor,
2004.
Artigos de periódicos:
16
GUZIK, Alberto. “Medéia de Antunes é um espetáculo único”. O Estado de São
Paulo, São Paulo, 09 de agosto de 2001. Disponível em:
http://www.estadao.com.br/divirtase/noticias/2001/ago/09/175.htm.
Acesso em 28 de maio de 2004.
http://www.estadao.com.br/divirtase/noticias/2004/abr/22/104.htm.
Acesso em 14 de junho de 2004.
Programas de peças:
17