NBR 15516 01 PDF
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BRASILEIRA 15516-1
Primeira edição
12.05.2008
Válida a partir de
12.06.2008
ICS 53.020.30
ISBN 978-85-07-00708-1
Número de referência
ABNT NBR 15516-1:2008
18 páginas
© ABNT 2008
ABNT NBR 15516-1:2008
© ABNT 2008
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Impresso no Brasil
Sumário Página
Prefácio ........................................................................................................................................................................ v
1 Escopo ............................................................................................................................................................ 1
2 Referências normativas ................................................................................................................................ 1
3 Termos e definições ...................................................................................................................................... 1
4 Designações ................................................................................................................................................... 5
4.1 Gerais .............................................................................................................................................................. 5
4.2 Tamanho nominal .......................................................................................................................................... 5
4.3 Comprimento da linga ................................................................................................................................... 5
4.4 Grau da linga .................................................................................................................................................. 5
4.5 Classificação .................................................................................................................................................. 5
5 Projeto e construção ..................................................................................................................................... 6
6 Dimensões, tolerâncias e propriedades mecânicas .................................................................................. 6
6.1 Corrente .......................................................................................................................................................... 6
6.2 Anel de carga principal e anel de carga intermediário .............................................................................. 6
6.3 Anel de carga como terminal inferior .......................................................................................................... 6
6.4 Dispositivo mecânico de ligação ................................................................................................................. 6
6.5 Tolerâncias no comprimento ....................................................................................................................... 6
7 Materiais e tratamento térmico .................................................................................................................... 6
7.1 Geral ................................................................................................................................................................ 6
7.2 Requisitos de material para componentes não sujeitos a Normas ISO .................................................. 7
7.2.1 Qualidade do material ................................................................................................................................... 7
7.2.2 Tratamento térmico ....................................................................................................................................... 7
8 Métodos de produção e fabricação ............................................................................................................. 8
8.1 Anel de carga principal, anel de carga intermediário e terminais inferiores .......................................... 8
8.2 Carga de prova na produção ........................................................................................................................ 8
8.3 Montagem ....................................................................................................................................................... 8
8.4 Dados dos ensaios ........................................................................................................................................ 8
9 Inspeção final ................................................................................................................................................. 8
10 Classificação .................................................................................................................................................. 8
10.1 Lingas de uma perna ..................................................................................................................................... 8
10.2 Lingas de múltiplas pernas .......................................................................................................................... 8
10.2.1 Geral ................................................................................................................................................................ 9
10.2.2 Método de carga uniforme ............................................................................................................................ 9
10.2.3 Método trigonométrico.................................................................................................................................. 9
10.3 Classificação nominal ................................................................................................................................. 10
11 Carga de prova............................................................................................................................................. 13
11.1 Geral .............................................................................................................................................................. 13
11.2 Fatores para carga de prova ...................................................................................................................... 13
11.3 Exame após o ensaio .................................................................................................................................. 13
12 Certificado .................................................................................................................................................... 14
13 Marcação ...................................................................................................................................................... 15
13.1 Geral .............................................................................................................................................................. 15
13.2 Lingas de uma perna ................................................................................................................................... 15
13.3 Lingas classificadas pelo método uniforme para uso com ângulos de 0° a 90° entre pernas
(0° a 45° em relação à vertical) ................................................................................................................... 15
13.4 Lingas classificadas segundo o método trigonométrico ........................................................................ 16
13.5 Perda ou descolamento da plaqueta ou rótulo ........................................................................................ 16
Anexo A (normativo) Valores calculados de carga máxima de trabalho (CMT) para uma linga de uma perna
....................................................................................................................................................................... 17
Bibliografia ................................................................................................................................................................ 18
Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores
e neutros (universidade, laboratório e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos
elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada
responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 15516-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Materiais, Equipamentos e Estruturas Offshore para
Indústria do Petróleo e Gás Natural (ABNT/CB-50), pela Comissão de Estudo de Correntes, Lingas de Correntes
e Acessórios (CE-50:002.03). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 02, de 07.02.2008 a
07.04.2008, com o número de Projeto 50:002.03-005-1.
A ABNT NBR 15516, sob o título geral “Corrente de elos curtos para elevação de cargas – Lingas de correntes”,
tem previsão de conter as seguintes partes:
Esta primeira edição da ABNT NBR 15516-1, em conjunto com a Parte 2, cancela e substitui a edição anterior
(ABNT NBR 15516:2007), a qual foi tecnicamente revisada.
1 Escopo
Esta parte da ABNT NBR 15516 especifica os requisitos, método de classificação e ensaio de lingas de correntes
de uma, de duas, de três e de quatro pernas1), montadas por métodos não soldados, usando correntes de grau 8
conforme as ABNT NBR ISO 1834 e ABNT NBR ISO 3076, em conjunto com os componentes apropriados.
Esta Norma não se aplica às lingas montadas através de soldagem (ver ISO 4778).
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas,
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do
referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR ISO 1834, Corrente de elos curtos para elevação de cargas – Condições gerais de aceitação
ABNT NBR ISO 3076, Corrente de elos curtos para elevação de carga – Grau T(8), não calibrada, para lingas de
corrente, etc
ABNT NBR ISO 16798, Anel de carga Grau 8 para uso em lingas
ISO 643, Steels - Micrographic determination of the ferritic and austenitic grain size
ISO 3056, Non-calibrated round steel link chain and chain slings – Use and maintenance
ISO 4778, Chain slings of welded construction – Grades M(4), S(6) and T(8)
ISO 4948-1, Steels – Classification – Part 1: Classification of steels into unalloyed and alloy steels based on
Chemical composition
ISO 7597, Forged steel lifting hooks with point eye for use with steel chains of grade T(8)L
3 Termos e definições
Para os efeitos desta parte da ABNT NBR 15516, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
anel de carga intermediário
anel usado para conectar uma ou duas pernas de uma linga ao anel de carga principal (ver Figuras 3 e 4 e
ABNT NBR ISO 16798)
1)
O termo “perna” ou “ramal” pode ser usado.
3.2
anel de carga principal
anel superior de uma linga através do qual a linga é fixada ao gancho de um guindaste ou outro equipamento de
elevação de carga (ver Figuras 1 a 4 e ABNT NBR ISO 16798)
3.3
carga de prova (CP)
força aplicada como ensaio em toda a linga ou em um trecho da linga (ver seção 11)
3.4
carga de trabalho (CT)
massa máxima que uma linga está autorizada a suportar em uma condição específica de trabalho
3.5
carga máxima de trabalho (CMT)
massa máxima que uma linga está autorizada a suportar em serviços de elevação de cargas em geral
3.6
dispositivo mecânico de ligação
meio de conexão que não depende de soldagem, entre uma corrente e outro componente. Pode ser uma parte
integrante do componente ou um componente separado (ver Figura 5)
3.7
linga de corrente
conjunto constituído de uma ou mais correntes conectadas a terminais superiores e inferiores, em conformidade
com os requisitos desta Norma para acoplar cargas ao gancho de um guindaste ou outro equipamento de
movimentação de carga (ver Figuras 1 a 4)
3.8
montadora
fabricante ou revendedor que realiza a montagem das lingas
3.9
pessoa qualificada
pessoa designada, devidamente treinada e qualificada, com base em conhecimentos e experiência prática, e com
as instruções necessárias para possibilitar a realização dos ensaios e inspeções exigidos (ver Seção 9)
3.10
terminal inferior
anel, gancho ou outro dispositivo conectado ao final de uma perna de uma linga, oposto ao anel de carga ou
terminal superior
Corrente
NOTA A linga mostrada na Figura 1 é um exemplo típico de uma linga de uma perna; a Figura 1 é destinada a ilustrar os
termos usados, mas não se destina a limitar o projeto de uma linga.
Corrente
NOTA A linga mostrada na Figura 2 é um exemplo típico de uma linga de duas pernas; a Figura 2 é destinada a ilustrar os
termos usados, mas não se destina a limitar o projeto de uma linga.
Corrente
NOTA A linga mostrada na Figura 3 é um exemplo típico de uma linga de três pernas; a Figura 3 é destinada a ilustrar os
termos usados, mas não se destina a limitar o projeto de uma linga.
Corrente
_____
Gancho ou terminal inferior
NOTA A linga mostrada na Figura 4 é um exemplo típico de uma linga de quatro pernas; a Figura 4 é destinada a ilustrar
os termos usados, mas não se destina a limitar o projeto de uma linga.
NOTA Exemplos típicos de dispositivos mecânicos de ligação são mostrados. Os exemplos ilustrados não se destinam a
limitar o projeto de dispositivos mecânicos de ligação.
4 Designações
4.1 Gerais
Recomenda-se que as designações descritas em 4.2 a 4.5 sejam usadas na especificação de lingas que estão em
conformidade com esta Norma.
O tamanho nominal de uma linga de correntes é o tamanho nominal da corrente de elos curtos usada na sua
fabricação (conforme ABNT NBR ISO 1834).
O comprimento de uma linga montada é o comprimento efetivo entre as partes internas dos terminais inferior e
superior (ver Figura 1).
O grau nominal de uma linga, para o propósito de sua designação de acordo com esta Norma, deve ser o mesmo
da corrente usada.
4.5 Classificação
5 Projeto e construção
5.1 Alguns exemplos de configurações de lingas em conformidade com esta Norma são mostrados nas
Figuras 1 a 4.
5.2 Elos em forma de pêra não devem ser usados como terminais
5.3 As lingas devem ser projetadas e fabricadas de maneira que, quando montadas conforme as instruções do
fabricante, não possa ocorrer a desconexão não intencional de qualquer parte componente.
6.1 Corrente
As dimensões e tolerâncias da corrente devem estar de acordo com a ABNT NBR ISO 3076.
O anel de carga principal e o anel de carga intermediário devem ser conforme a ABNT NBR ISO 16798.
Anel de carga como terminal inferior deve ser conforme a ABNT NBR ISO 16798.
O dispositivo mecânico de ligação usado na montagem deve possuir uma capacidade de carga igual ou superior
à da corrente na qual está conectado em uma linga. Capacidade de carga inclui, por exemplo, carga máxima de
trabalho, carga de prova e carga de ruptura mínima.
6.5.1 Na montagem de uma linga, o comprimento efetivo de cada perna deve ser o comprimento nominal
definido pelo comprador + 20 passos do elo da corrente.
6.5.2 Na montagem de uma linga de mais de uma perna, a diferença entre o comprimento das pernas mais
longas e mais curtas, quando medidas sob uma força equivalente, não deve exceder 10 mm para comprimentos
nominais de até 2 m. Para comprimentos nominais superiores a 2 m, a tolerância pode ser aumentada em 5 mm
por metro.
7.1 Geral
O material e o tratamento térmico usados na fabricação dos componentes submetidos a carga devem estar em
conformidade com os seguintes requisitos:
a) a corrente deve estar em conformidade com os requisitos especificados na ABNT NBR ISO 3076;
b) componentes sujeitos a Normas ISO relevantes, por exemplo, ISO 7597, devem estar em conformidade com
os requisitos especificados nestas Normas Internacionais;
c) componentes para uso com correntes de grau 8 que não são sujeitos a Normas ISO devem estar em
conformidade com os requisitos de material especificados em 7.2.
7.2.1.1 Geral
O aço deve ser produzido pelo processo elétrico ou por um processo de adição de oxigênio e deve possuir
qualidade de forjamento confiável.
Em seu estado acabado fornecido ao fabricante, o aço deve estar em conformidade com os requisitos
especificados em 7.2.1.2, conforme determinado por análise do tarugo, barra ou componente acabado.
O aço deve ser totalmente acalmado e deve conter elementos de liga em quantidades suficientes para garantir as
propriedades mecânicas do componente após o tratamento térmico. O aço-liga usado deve conter pelo menos
dois dos seguintes componentes de liga nas proporções especificadas na ISO 4948-1:
níquel;
cromo;
molibdênio.
O aço deve ser fabricado conforme a prática de granulometria fina, para fornecer um tamanho de grão austenítico
igual a 5 ou mais fino, quando ensaiado em conformidade com a ISO 643.
Isso poderia ser efetuado, por exemplo, garantindo-se que o aço contém alumínio suficiente ou um elemento
equivalente para permitir a fabricação dos componentes devidamente estabilizados contra fragilização por
envelhecimento durante o serviço; um valor mínimo de 0,02 % (m/m) de alumínio metálico é fornecido para fins de
orientação.
Dentro das limitações acima, é responsabilidade do fabricante dos componentes selecionar o aço, de modo que o
componente acabado, tratado termicamente, atenda às propriedades mecânicas especificadas nesta Norma.
Antes da aplicação da carga de prova, os componentes devem ser submetidos a tratamento térmico, de forma que
sejam obtidas as propriedades mecânicas e metalúrgicas requeridas.
Os componentes podem ser usados até a temperatura máxima de 400 °C (ver ISO 3056) sem apresentar falhas
ou alteração nas suas propriedades mecânicas e metalúrgicas quando de volta à temperatura ambiente.
Quando solicitado, para verificação, componentes utilizados como amostras devem ser ensaiados após serem
reaquecidos a 400 ºC, mantidos a esta temperatura por 1 h e então resfriados até a temperatura ambiente.
Os métodos de soldagem (quando aplicáveis), fabricação e conformação devem ser tais que as propriedades
mecânicas na Seção 6 sejam obtidas.
Durante a produção, os componentes tratados termicamente, exceto a corrente, devem ser submetidos a uma força
mínima, pelo menos igual à carga de prova especificada na Seção 11. Correntes que atendem à ABNT NBR ISO 3076
já foram submetidas a uma força de 60 % da carga de ruptura mínima (ver ABNT NBR ISO 3076).
8.3 Montagem
A montagem da linga deve ser conduzida apenas por pessoal atuando conforme as instruções do fabricante da
corrente e dos componentes.
Quando for solicitada a comprovação do projeto, o fabricante da corrente ou do componente deve fornecer os
dados correspondentes a um ensaio real de qualquer componente equivalente àquele fornecido.
9 Inspeção final
Após o término da montagem da linga,
a) a linga deve, quando requerido por acordo entre o comprador e o fornecedor ou por regulamentação nacional,
ser submetida a carga de prova de acordo com a Seção 11 e, em seguida, inspecionada por pessoa
qualificada (11.2); ou
b) em outros casos, a linga deve ser inspecionada visualmente por uma pessoa qualificada para assegurar a
ausência de defeitos, desde que cada componente possua certificado de que foi ensaiado com uma carga
pelo menos igual à carga de prova de produção (ver 8.2).
10 Classificação
Lingas de uma perna devem ser classificadas com uma carga máxima de trabalho igual à da corrente usada na
sua montagem.
10.2.1 Geral
as lingas são classificadas para uma carga máxima de trabalho uniforme para qualquer ângulo entre as
pernas de 0° a 90° (0° a 45° em relação à vertical) ou, adicionalmente, a uma carga máxima de trabalho
uniforme para qualquer ângulo entre as pernas de 90° a 120° (45° a 60º°em relação à vertical);
as lingas são classificadas para uma carga máxima de trabalho de acordo com o ângulo específico de
utilização formado entre as pernas; para esse propósito, geralmente são consultadas tabelas
trigonométricas.
Para ângulos entre pernas de 0° a 90° (0° a 45° em relação à vertical), a carga máxima de trabalho (CMT)
é determinada pela equação:
Quando adicionalmente identificada para ângulos entre pernas de 90° a 120° (45° a 60° em relação à vertical),
a carga máxima de trabalho (CMT) é determinada pela equação:
Para todos os ângulos entre pernas de 0° a 90° (0° a 45° em relação à vertical), a carga máxima de trabalho
(CMT) é determinada pela equação:
Quando adicionalmente identificada para ângulos entre pernas de 90° a 120° (45° a 60° em relação à vertical),
a carga máxima de trabalho (CMT) é determinada pela equação:
NOTA No caso de uma linga de três pernas, o ângulo entre pernas deve ser o dobro do ângulo em relação à vertical,
isto é, 2 x (ver Figura 7).
No caso de uma linga de quatro pernas, o ângulo entre pernas deve ser aquele entre pernas opostas
diagonalmente.
A carga máxima de trabalho (CMT) para lingas de duas pernas é determinada pela equação:
A carga máxima de trabalho (CMT) para lingas de três e de quatro pernas é determinada pela equação:
NOTA No caso de uma linga de quatro pernas, se forem tomadas providências que assegurem a distribuição uniforme da
carga entre cada perna, pode ser considerado que todas as pernas suportam a carga. A classificação da linga pode, nestas
circunstâncias, ser baseada na equação:
Exceto quando especificado em contrário, a classificação nominal de qualquer linga de múltiplas pernas, seja pelo
método de carga uniforme ou trigonométrico, deve ser a carga máxima de trabalho para a linga quando usada
num ângulo de 90° entre as pernas (45° com relação à vertical).
NOTA Um anel de carga principal destinado ao uso em uma linga classificada pelo método de carga uniforme não é
necessariamente adequado para o uso numa linga classificada pelo método trigonométrico.
18 10 14 10 21 15
19 11,5 16,1 11,5 24,1 17,2
20 12,5 17,5 12,5 26,2 18,7
36 40 56 40 84 60
40 50 70 50 105 75
45 63 88,2 63 132,3 94,5
a
Diâmetro nominal, dn, em milímetros.
NOTA 1 Os valores da CMT para lingas de uma perna derivam de valores inteiros calculados (ver Anexo A).
NOTA 2 Os valores da CMT para lingas de múltiplas pernas são calculados a partir dos valores para lingas de uma
perna, multiplicados pelos fatores apropriados especificados em 10.2.2 e arredondados para baixo em uma casa
decimal.
11 Carga de prova
11.1 Geral
Quando requerido por acordo entre o comprador e o fornecedor ou pela regulamentação nacional [ver Seção 9-a)],
lingas com acessórios devem ser submetidas a um ensaio de carga de prova. Lingas de mais de uma perna
devem ser ensaiadas em seções. Cada seção individual deve ser submetida a uma força equivalente ao dobro da
sua carga máxima de trabalho, de acordo com 11.2.
Trechos das lingas devem ser submetidos a cargas de prova, em quilonewtons, equivalentes às cargas calculadas
pela multiplicação da carga máxima de trabalho da corrente a que se destina, pelos fatores fornecidos na
Tabela 4.
Após concluído o ensaio de carga de prova, quando requerido [ver seção 9-a)], e remoção da força, a linga deve
ser examinada cuidadosamente por uma pessoa qualificada. Qualquer corrente ou componente não-conforme
deve ser substituído e a linga deve ser ensaiada e examinada novamente.
12 Certificado
Cada linga deve ser fornecida com um certificado datado onde constem as seguintes informações:
h) declaração de que a corrente e os componentes da linga, durante a fabricação, foram submetidos a carga de
prova de produção (ver 8.2);
i) no caso de lingas submetidas a carga de prova [ver Seção 9-a)], o certificado deve incluir a seguinte
informação:
1) o nome da pessoa ou estabelecimento que executou o ensaio de carga prova e a inspeção final;
j) no caso de lingas não submetidas a carga de prova [ver Seção 9-b)], o certificado deve incluir o nome da
pessoa ou estabelecimento que executou a inspeção visual.
13 Marcação
13.1 Geral
A informação especificada em 13.2 a 13.4 deve ser colocada numa plaqueta metálica ou rótulo permanentemente
aplicado ao anel de carga principal ou elo adjacente a ele. Como alternativa, uma parte ou toda a informação pode
ser marcada no anel de carga principal, desde que suas propriedades mecânicas não sejam prejudicadas.
c) grau 8;
13.3 Lingas classificadas pelo método uniforme para uso com ângulos de 0° a 90° entre pernas
(0° a 45° em relação à vertical)
c) grau 8;
f) número de pernas;
g) adicionalmente, a mesma plaqueta ou rótulo, ou outra plaqueta ou rótulo, fixado de maneira semelhante
à primeira, pode conter a carga máxima de trabalho aplicável para uso entre 90° e 120° (45° a 60° em relação
à vertical), expressa da seguinte forma:
CMT (em quilogramas ou toneladas) 90° a 120° (45° a 60° em relação à vertical)
a) carga máxima de trabalho a 90° entre pernas (45° em relação a vertical), expressa da seguinte forma:
c) grau 8;
f) número de pernas.
No caso da perda da plaqueta ou rótulo contendo a informação detalhada entre 13.2 a 13.4, a linga de corrente
pode ser utilizada apenas de acordo com a classificação contida em uma plaqueta ou rótulo remanescente.
Caso não reste nenhuma plaqueta ou rótulo, recomenda-se que a linga seja retirada de uso, a não ser que a
informação necessária esteja marcada no anel de carga principal.
c) Quatro pernas
Anexo A
(normativo)
6 1,15327 1,1
7 1,56973 1,5
8 2,05026 2
10 3,20353 3,2
13 5,41397 5,4
a
16 8,20104 8
18 10,37945 10 a
19 11,56475 11,5
a
20 12,81413 12,5
22 15,5051 15,5
23 16,94669 16,9
25 20,02208 20
26 21,65588 21,6
a
28 25,1157 25
a
32 32,80418 32
36 41,51779 40 a
40 51,25653 50 a
a
45 64,87154 63
a
Diâmetro nonimal, dn, em milímetros.
NOTA 1 Os valores do cálculo completo da carga máxima de trabalho (CMT) foram determinados usando a seguinte equação
(a primeira fornece valores em newtons e a segunda em toneladas):
2
200 x Sd n
2
2
0,3203533 d n
NOTA 2 Os valores de carga máxima de trabalho (CMT) especificados nas Tabelas 2 e 3 e fornecidos nesta Tabela derivam dos
a
valores de cálculo completo, arredondados para baixo em uma casa decimal, exceto nos valores marcados com ( ), que foram
arredondados para baixo para o número preferencial (ver ISO 3:1973) mais próximo, porque os tamanhos nominais das correntes
também são números preferenciais.
Bibliografia
[1] ABNT NBR ISO 9001: 2000, Sistemas de gestão da qualidade – Requisitos
[2] ABNT NBR ISO 10015:2001, Gestão da qualidade – Diretrizes para treinamento
[3] EN 818-4:1996, Safety of short link chains for lifting purposes – Chain slings, grade 8
[4] EN 818-6:2000, Short-link chains for lifting purposes – Safety – Part 6: Chain slings; Specification for
information for use and maintenance to be provided by the manufacturer
[5] ISO 6507-1:1997, Metallic materials – Vickers hardness test – Part 1: Test method
[6] ISO 7593:1986, Chain slings assembled by methods other than welding – Grade T(8)