RELATORIO 3 Otica Geometrica
RELATORIO 3 Otica Geometrica
RELATORIO 3 Otica Geometrica
1. OBJETIVO ..................................................................................................................... 2
2. INTRODUÇÃO TEÓRICA ........................................................................................... 2
2.1.Reflexão e Refração ...................................................................................................... 2
2.1.1. Lei da Reflexão .................................................................................................... 3
2.1.2. Lei da Refração .................................................................................................. 3
2.2. Reflexão Interna Total ................................................................................................ 4
2.3. Polarização por Reflexão ............................................................................................. 7
2.3.1. Lei de Brewster .................................................................................................. 8
2.4. Espelho Plano ............................................................................................................. 9
2.4.1. Reversão da imagem ........................................................................................ 12
2.5. Espelhos Esféricos .............................................................................................. 12
2.6. Superfície Refratora Esférica................................................................................... 17
2.7. Lentes Delgadas ...................................................................................................... 19
3. MATERIAIS E MÉTODOS......................................................................................... 21
3.1.Materiais utilizados ..................................................................................................... 22
3.2.Procedimento experimental......................................................................................... 22
1
1. OBJETIVO
2. INTRODUÇÃO TEÓRICA
2
Figura 1: (a) Fotografia mostrando a reflexão e a refração de um feixe de
luz incidindo sobre uma superfície plana de vidro. (b) Representação utilizando raios. Os
ângulos de incidência ( ), de reflexão ( ) e de refração ( ) estão marcados. Note que cada
ângulo é medido, em relação à normal, para o raio apropriado.
questão.
A Tabela 1 mostra os índices de refração de algumas substâncias comuns;
note que para o ar. É o alto índice de refração do diamante ( contra
para o vidro comum) que explica o seu brilho. Como a Fig. 2 mostra, o índice de refração de
uma determinada substância varia com comprimento de onda.
3
Tabela 1: Alguns Índices de Refração*
A Fig. 3 mostra raios vindos de uma fonte pontual num vidro e incidindo
sobre uma interface vidro-ar. Quando aumentamos o ângulo de incidência, alcançamos uma
situação (veja raio ) na qual o raio refratado aponta no sentido na superfície, pois o ângulo de
refração é de . Quando os ângulos de incidência são maiores que o ângulo crítico , não
existe raio refratado e dizemos que houve reflexão interna total.
4
O ângulo crítico é determinado colocando , na Lei da Refração:
,
ou
(ângulo crítico). (3)
O seno de um ângulo não pode exceder a unidade, de modo que devemos ter
. Isto indica que a reflexão interna total não pode ocorrer quando a luz incidente esta
no meio do menor índice de refração. A palavra total significa justamente que a reflexão
ocorre sem haver perda da intensidade. Na reflexão comum de um espelho – por exemplo – há
uma perda de intensidade de mais ou menos .
5
Figura 4: Cólon-fibroscópio, usado para examinar o trato instestinal.
6
Figura 5: A luz é transmitida por reflexão interna total, através de uma fibra
óptica do tipo usado nos sistemas de comunicação por ondas luminosas.
onde o raio incidente está no meio 1 e o raio refratado no meio 2, o que podemos escrever
como
(Lei de Brewster), (4)
Talvez a experiência óptica mais simples seja olhar num espelho. A Fig. 8
mostra um ponto de origem de luz O, que chamamos de objeto, localizado a uma distancia o à
frente de um espelho plano. A luz que incide sobre o espelho é representada pelos raios que
emanam de o. No ponto da Fig. 8 em que cada raio vindo de o bate no espelho, traçamos um
raio refletido. Se trouxermos de volta os raios refletidos, eles se interceptarão num ponto I,
que chamamos de imagem do objeto O. A imagem aparecerá tão longe atrás do espelho,
quanto o objeto está na frente dele. Este fato pode ser facilmente testado em casa, se você
fotografar-se num espelho com uma câmera de foco automático de sonar; as ondas sonoras
focalizarão a câmera sobre a superfície do espelho e a sua imagem, que estará bem atrás desta
superfície sairá de foco.
9
Figura 8: Um objeto pontual forma uma imagem virtual em um espelho
plano. Os raios parecem divergir de I mas na realidade não há luz neste ponto.
10
Figura 9: Os dois raios da Fig. 8. O raio Oa faz um ângulo arbitrário com
a normal à superfície do espelho.
A Fig. 11a mostra que a imagem da mão esquerda é como a mão direita;
dizem que o espelho inverte a direita e a esquerda. Estudantes perspicazes sempre perguntam:
Por que o espelho não inverte também em cima e em baixo?
A Fig. 11b emite alguma luz sobre o assunto. Das três flechas que formam o
objeto, as imagens das duas que permanecem num plano paralelo ao espelho são justamente
como seus objetos. A imagem da flecha que aponta em direção do espelho, contudo, é
invertida da frente para trás. Assim, é muito mais certo dizer que um espelho inverte de frente
para trás do que da direita para a esquerda. A transformação de mão esquerda em mão direita
é efetuada, em certo sentido, pela transferência da parte da frente da mão para a parte de trás
diretamente através da mão.
Figura 11: (a) O objeto O é a mão esquerda; sua imagem I é a mão direita.
(b) Estudos de um objeto refletido, formado de três flechas, mostra que um espelho traço a
parte da frente pela parte de trás, ao invés da direita pela esquerda.
Figura 12: (a) Um objeto forma uma imagem virtual num espelho plano. (b)
Se o espelho for encurvado, de modo a tornar-se côncavo, a imagem move-se para mais longe
e torna-se maior. (c) Se o espelho plano for encurvado de modo a tornar-se convexo, a
imagem vem para mais perto e torna-se menor.
13
A Fig. 13 mostra que também podemos utilizar um espelho esférico para
trazer a luz incidente para um foco. No caso de um espelho côncavo (Fig. 13a), o foco é real;
você pode atear fogo num pedaço de papel, focalizando a luz do Sol sobre ele. O telescópio de
reflexão também usa este princípio para trazer a distante luz de uma estrela num foco. Num
espelho convexo (Fig. 13b), o foco é virtual. O ponto F em cada uma destas figuras é
chamado de ponto focal e a distância f é a distância focal. Assim, podemos provar que existe
uma relação simples entre a distância o do objeto vindo do espelho, a distância i da imagem
em ralação ao espelho e a distância focal f do espelho, que é
Podemos combinar estas relações e escrever a equação do espelho também da seguinte forma:
14
Figura 13: (a) Num espelho côncavo, a luz paralela incidente é trazida para
um foco real no ponto F sobre o lado R do espelho. (b) Num espelho convexo, a luz paralela
incidente é feita a fim de parecer divergir de um foco virtual no ponto F, sobre o lado V do
espelho.
15
(ampliação lateral). (9)
No caso de um espelho plano, para o qual (veja Eq. 5), temos . A ampliação
de 1 significa que a imagem tem o mesmo tamanho do objeto. O sinal de mais, significa que a
imagem é vertical e direita, o sinal de menos indica imagem invertida.
As Eqs. 6, 7, 8 e 9 são válidas para todos os espelhos, sendo eles planos,
côncavos e convexos. Contudo, precisamos estar atentos ao usarmos estas equações, no que
diz respeito aos sinais das quantidades o, i, r, f e m que entram nas equações.
16
Se a regra dos sinais for usada de modo apropriado, ela se aplicará não
somente a espelhos, mas também a superfícies de refração esféricas e a lentes. Começamos
chamando a frente do espelho, onde somente podem ser formadas imagens reais - de lado R
(R para real) do espelho. Da mesma forma, chamamos a parte de trás do espelho –onde
somente podem ser formadas imagens virtuais –de lado V (V para virtual) do espelho. A regra
dos sinais é: associe positivo com real, lado R, e vertical; associe negativo com virtual, lado
V, e inverso. Em particular:
o é positivo se o objeto for real;
i é positivo se a imagem for real (isto é, se I estiver sobre o lado R);
r é positivo se C estiver sobre o lado R;
f é positivo se o foco for real (isto é, se F estiver sobre o lado R);
m é positivo se a imagem for vertical.
Esta equação é bem real, mas será válida se a superfície refratora for convexa (Fig. 15a) ou
côncava (Fig. 15b) e também para o caso no qual (Fig. 15c).
17
Figura 15: (a) Uma imagem real é formada por refração numa superfície
esférica, convexa, que separa dois meios; neste caso, . (b) Uma imagem virtual é
formada por refração numa superfície esférica, côncava, que separa dois meios; como no item
(a), . (c) O mesmo que o item (b), exceto que .
A regra dos sinais para uma única superfície refratora esférica (ou dióptrico
esférico), é a mesma que a dos espelhos esféricos. Contudo, existe uma diferença: para os
espelhos, o lado R (onde são formadas as imagens reais) é o lado em direção ao qual a luz
incidente é refletida. Para superfícies de refração, o lado R é o lado na direção do qual a luz
incidente é transmitida. A Fig. 16 torna clara esta distinção.
18
Figura 16: Imagens reais são formadas sobre o mesmo lado que a luz
incidente no caso de espelhos, mas sobre o lado oposto, no caso de superfícies de refração e
de lentes.
( )( )
19
Note que a Eq. 11 é a mesma que foi usada no caso de espelhos esféricos. A
Eq. 12 freqüentemente é chamada de equação dos fabricantes de lente, porque relaciona o
comprimento focal da lente ao índice de refração n do material que compõe as lentes e aos
raios de curvatura das duas superfícies.
Na Eq. 12, r1 é o raio de curvatura da superfície da lente sobre a qual a luz
incide primeiro, e r2 é o raio de curvatura da segunda superfície. Se a lente estiver imersa num
meio para o qual o índice de refração não seja a unidade, a Eq. 12 permanecerá válida;
simplesmente substitua n nessa fórmula, por A regra dos sinais é aplicada tanto para
20
Figura 17: (a) Uma imagem real invertida é formada por uma lente
convergente. Tal lente tem uma distância focal positiva e é mais espessa no centro do que nas
bordas. (b) Uma imagem virtual ereta é formada por uma frente divergente. Esta lente tem
uma distância focal negativa e é mais delgada no centro do que nas bordas.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1. Materiais
1) Espelhos côncavos
2) Lentes
3) Suportes
4) Anteparos
5) Trena
6) Cuba semi-esférica
7) Líquidos transparentes diferentes (água e glicerina)
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3.2.1. Determinação da distância focal de um espelho côncavo por 3
métodos diferentes
4. RESULTADOS
Sendo:
f = distância focal
o = distância do objeto ao centro do espelho
i = distância da imagem ao centro do espelho
1º Método:
o = 43 cm
i = 43 cm
23
2º Método:
o = 23,5 cm
i = 33,5 cm
3º Método:
tende à zero
i = 25 cm
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Lei de Snell
̂ ̂
Para ̂ ̂ ̂
̂
̂ ( )
Água:
î = 10°
r̂ = 9°
̂ ̂
î = 20°
r̂ =16°
̂ ̂
î = 30°
r̂ =22°
25
̂ ̂
î = 40°
r̂ =32°
̂ ̂
Erro percentual
Glicerina:
26
î = 10°
r̂ =8°
̂ ̂
î = 20°
r̂ =14°
̂ ̂
î = 30°
r̂ =19°
̂ ̂
Erro percentual
27
5. DISCUSSÃO
6. CONCLUSÃO
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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