Campo em Dois Fios Paralelos e Longos - Experimental II
Campo em Dois Fios Paralelos e Longos - Experimental II
Campo em Dois Fios Paralelos e Longos - Experimental II
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 3
2. DESENVOLVIMENTO ........................................................................................... 8
3. CONCLUSÃO ...................................................................................................... 11
4. ANEXOS .............................................................................................................. 12
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1. INTRODUÇÃO
Sendo assim, pela Lei de Ampere, o capo produzido por um fio longo é dado
pela equação 1 a seguir apresentada.
⃗ ∙ 𝑑 𝑙 = 𝐵 ∮ 𝑑𝑙 = 𝐵2𝜋𝑅 = 𝜇0 𝐼
∮ 𝐵
𝐶
𝜇0 𝐼
[𝟏] 𝐵 =
2𝜋𝑅
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Considerando o esquema da figura 2 a seguir, pode-se perceber que em cada
região existirá a superposição de dois campos, cada um advindo de um dos fios.
⃗ de cada fio
Portanto, sendo o campo magnético uma grandeza vetorial e os 𝐵
colinear, pode-se realizar a soma algébrica entre eles. Sob esse viés, para cada
região tem-se que:
1) Região I
0 𝜇 𝐼 0 𝜇 𝐼
Pela Lei de Ampere: 𝐵1 = 2𝜋𝑟 e 𝐵2 = 2𝜋(𝑑+𝑟)
Geometricamente: 𝐵 = 𝐵1 − 𝐵2
Então,
𝜇0 𝐼 1 1
[𝟐] 𝐵 = ( − )
2𝜋 𝑟 𝑟 + 𝑑
2) Região II
Geometricamente: 𝐵 = 𝐵1 + 𝐵2
Então,
𝜇0 𝐼 1 1
[𝟑] 𝐵 = ( + )
2𝜋 𝑟 𝑑 − 𝑟
3) Região III
Geometricamente: 𝐵 = 𝐵2 − 𝐵1
Então,
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𝜇0 𝐼 1 1
[𝟒] 𝐵 = ( − )
2𝜋 𝑟 − 𝑑 𝑟
𝜇0 𝐼
[𝟓] 𝐵 = cos 𝜔𝑡
2𝜋𝑟
⃗ ∙ 𝑛̂𝑑𝐴 = 𝑁𝐵 ∫ 𝑑𝐴 = 𝑁𝐵𝐴
𝜙𝑚 = 𝑁 ∫ 𝐵
𝑆 𝑆
[𝟔] 𝜙𝑚 = 𝑁𝐵(𝑎𝑏)
𝑑𝜙𝑚 𝑑𝐵 𝑑𝐵 𝜇0 𝐼
𝜀= − = −𝑁𝐴 = −𝑁𝐴 = 𝑁𝐴 𝜔 𝑠𝑒𝑛 𝜔𝑡 = 𝑁𝐴𝜔𝐵0 𝑠𝑒𝑛 𝜔𝑡
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 2𝜋𝑟
𝑁𝑆𝜇0 𝐼
[𝟕] 𝜀 = ∗ 𝜔𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑡)
2𝜋
𝜇0
[𝟖] 𝜀𝑅𝑀𝑆 = 𝑁𝐴𝜔𝐵𝑅𝑀𝑆 = 𝑁𝐴𝜔 𝐼
2𝜋𝑟 𝑅𝑀𝑆
1.1 Objetivos
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Sob esse viés, com este experimento pretende-se verificar a Lei de Ámpere
em se tratando do campo magnético produzido por um fio longo; comprovar o
princípio da superposição de campos magnéticos para os campos produzidos por
dois fios paralelos e muito longos; e, aplicar o princípio da indução (Lei de Faraday)
na medição de campos magnéticos.
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Dessa forma, quando foi obtido uma deflexão no voltímetro, girou-se a bobina
em torno do próprio eixo longitudinal e observou-se o comportamento da f.e.m
induzida. Portanto, fez-se medidas da tensão induzida na bobina E RMS em função da
distância r até o fio a intervalos de 1,0 cm. Dessa maneira, mantendo a bobina a
uma distância de 2,5 cm do fio, mediu-se a tensão induzida ERMS em função da
corrente IRMS no circuito.
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2. DESENVOLVIMENTO
r(cm) 2,5 3,5 4,5 5,5 6,5 7,5 8,5 9,5 10,5 11,5 12,5 13,5 14,5 15,5
ERMS(mV) 15,8 11,4 8,8 7,0 5,7 4,8 4,0 3,5 3,1 2,7 2,4 2,1 1,9 1,7
(Fonte: Autor, 2017)
I(A) 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0
ERMS(mV) 2,9 4,6 6,5 8,1 9,8 11,2 12,8 14,4 16,3
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Gráfico da tensão induzida versus o inverso da distância (Gráfico 1)
𝑁𝐴𝜔𝜇0 𝐼𝑅𝑀𝑆 𝐶2𝜋
𝐶= ⇒ 𝑁𝐴𝐶 =
2𝜋 𝜔𝜇0 𝐼𝑅𝑀𝑆
39,55. 10−5 2𝜋
𝑁𝐴𝐶 = = 2,623 𝑚2
120𝜋4𝜋10−7 2,0
𝜇0 (3,2802)(120𝜋)𝜇0 (2,0)
𝜀𝑅𝑀𝑆 = 𝑁𝐴𝜔 𝐼𝑅𝑀𝑆 = = 12,37 𝑚𝑉 → 𝛿% = 20,05%
2𝜋𝑟 2𝜋(0,04)
ERMS(mV) 11,3 9,3 7,5 6,1 5,1 4,4 3,7 3,3 2,8 2,5 2,2 2,0 1,8 1,7 1,5
(Fonte: Autor, 2017)
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Tabela 4 – Valores da tensão ERMS em função da distância r para o Fio 1, para um
valor de corrente constante, na região II.
r(cm) 2,5 3,5 4,5 5,5 6,5 7,5 8,5 9,5 10,5 11,5 12,5 13,5 14,5 15,5 16,5 17,5
ERMS(mV) 15,4 13,4 12,0 10,9 10,1 9,4 9,0 8,8 8,7 8,8 9,0 9,4 10,1 10,9 12,0 13,9
(Fonte: Autor, 2017)
Sendo assim, para dois fios paralelos e longos, temos a força eletromotriz
induzida em função da soma algébrica do campo em cada fio. Assim,
𝜇0 𝐼 1 1
𝜀 = 𝑁𝐴𝜔𝐵 = 𝑁𝐴𝜔𝐵 = 𝑁𝐴𝜔 ( + )
2𝜋 𝑟 𝑑 − 𝑟
𝑑𝜀 𝜇0 𝐼 1 1 𝑑
= 𝑁𝐴𝜔 (− 2 + ) = 0 → 𝑟 = 𝑑 − 𝑟 → 𝑟 =
𝑑𝑡 2𝜋 𝑟 (𝑑 − 𝑟)2 2
Pelo gráfico obtido com base na tabela 4 (vide anexo, gráfico 4), tem-se que a
força eletromotriz mínima é em r=10,5 cm, ou seja, 8,7mV. Pela expressão, a tensão
mínima é
𝜇0 𝐼 1 1 𝜇0 𝐼 1 1 𝜇0 𝐼 1
𝜀 = 𝑁𝐴𝜔 ( + ) = 𝑁𝐴𝜔 ( + ) = 𝑁𝐴𝜔 ( )
2𝜋 𝑟 𝑑 − 𝑟 2𝜋 𝑟 2𝑟 − 𝑟 𝜋 𝑟
3,2802.120𝜋4𝜋. 10−7 . 2
= = 9,42 𝑚𝑉
𝜋0,105
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3. CONCLUSÃO
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4. ANEXOS
𝑃1 = (0,05; 1,0)
𝑃2 = (0,404; 15,0)
1
𝐸𝑅𝑀𝑆 = 𝐴.
𝑟
1
𝐸𝑅𝑀𝑆 = 39,55.
𝑟
𝑃1 = (0,23; 1,5)
𝑃2 = (2,15; 15,5)
𝐸𝑅𝑀𝑆 = 𝐴𝐼
𝐸𝑅𝑀𝑆 = 7,29. 𝐼
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