Linux para Totos
Linux para Totos
Linux para Totos
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A ideia é começar por ensinar vários comandos básicos mas também dar a conhecer toda
a estrutura que faz parte de um sistema Linux. Como sempre contamos com a vossa
colaboração e partilha de experiências. Ora vamos lá então embarcar no mundo do
“terminal preto”!
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pplware@pplware:~$ whoami
pplware
pplware@pplware:~$ pwd
/home/pplware
pplware@pplware:~$ id
uid=1000(pplware) gid=1000(pplware)
groups=1000(pplware),4(adm),20(dialout),24(cdrom),46(plugdev),112(lpadmin),120(admin),122(sambashar
e)
pplware@pplware:~$ who
pplware tty7 2011-08-04 16:27 (:0)
pplware pts/0 2011-08-04 16:28 (:0.0)
pplware@pplware:~$ date
Thu Aug 4 16:40:46 WEST 2011
pplware@pplware:~$ cal
August 2011
Su Mo Tu We Th Fr Sa
1 2 3 4 5 6
7 8 9 10 11 12 13
14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27
28 29 30 31
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Estes são alguns comandos básicos para quem se quiser iniciar no mundo do Linux, mais
concretamente na linha de comandos. Numa próxima rubrica vamos trazer mais alguns
exemplos e dicas de utilização. Esperamos que tenham gostado!
Como hoje é o primeiro tutorial desta rubrica, deixo uma pequena pérola que descobri
recentemente. Conhecem o site examplenow ??? Passem por lá e digam o que acharam.
Parte 2
whoami | pwd | id | who | date | cal … ainda se lembram? Se não, vejam aqui
Vamos então conhecer mais alguns comandos, apresentado para que serve e seguido de
um exemplo.
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pplware@pplware:~$ hostname
pplware
uptime – basicamente este comando permite saber há quanto tempo o sistema está
ligado. O uptime fornece também a informação sobre o número de utilizadores ligados
ao sistema e a carga média do sistema no passado (1min, 5 min e 15 min).
pplware@pplware:~$ uptime
23:45:38 up 8 min, 2 users, load average: 0.01, 0.52, 0.46
pplware@pplware:~$ history
1 cd /media/
2 ls
3 cd VBOXADDITIONS_4.0.4_70112/
4 ls
Para executar de imediato um comando pode fazer !<numero>. Considerando que quer
por exemplo executar o comando 2,pode fazer !2
uname – Permite saber algumas informações sobre o sistema como por exemplo a versão
kernel, arquitectura do processador e do sistema, etc. Para ver todas as informação num
só comando pode usar uname –a
pplware@pplware:~$ uname -a
Linux pplware 2.6.38-8-generic #42-Ubuntu SMP Mon Apr 11 03:31:50 UTC 2011 i686 i686 i386
GNU/Linux
lsb_release – Permite saber informações sobre a distribuição em uso. Para saber todas
as informações deve usar o comando lsb_release –a
pplware@pplware:~$ lsb_release -a
Distributor ID: Ubuntu
Description: Ubuntu Natty
Release: 11.04
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Codename: natty
pplware@pplware:~$ df -h
Filesystem Size Used Avail Use% Mounted on
/dev/sda1 6.9G 2.5G 4.1G 38% /
none 242M 644K 241M 1% /dev
none 249M 300K 248M 1% /dev/shm
none 249M 96K 248M 1% /var/run
none 249M 0 249M 0% /var/lock
/dev/sr0 43M 43M 0 100% /media/VBOXADDITIONS_4.1.0_73009
Estes são mais alguns comandos básicos para quem se quiser iniciar no mundo do Linux,
mais concretamente na linha de comandos. Numa próxima rubrica vamos trazer mais
alguns exemplos e dicas de utilização. Esperamos que tenham gostado do tutorial nº2.
Como dica de hoje deixamos o link para um terminal Linux online. Para quem ainda não
teve oportunidade de experimentar o seu próprio sistema, pode aceder ao cb.vu para
testar os comandos.
Parte 3
Prontos para mais uma viagem no “terminal preto”? Ora vamos lá!
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Relembramos que para acompanharem estes tutoriais é necessário que possuam um
terminal Unix/Linux para ir experimentando e aprendendo os comandos apresentados.
Para os que já dominam a matéria, lanço desde já o desafio de colaborarem nesta rubrica
(podem enviar os vossos artigos para mim).
whoami | pwd | id | who | date | cal | man | hostname | uptime | history | uname |
lsb_release | df … ainda se lembram? Se não, vejam aqui e aqui
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Para produzir no terminal a estrutura anterior necessitamos de saber três comandos
essenciais: (nota: existem outras formas de produzir a mesma estrutura, no entanto vamos
ensinar a maneira mais básica).
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E está feito. Podemos agora usar o comando tree para visualizar a estrutura criada:
3 directories, 4 files
Desafio
(algumas dicas: usar o argumento –p no mkdir e usar por exemplo cd ../.. ). Ficamos a
espera !
@Paulo Cesar
1. reboot
2. init 6
3. shutdown -r now
Desligar sistema (4 maneiras que conheço):
1. halt
2. poweroff
3. init 0
4. shutdown -h now
@gnu/linux ftw
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Argumentos do uname
goose@core64:~$ uname -r
3.0.0-7-generic
goose@core64:~$ uname -v
#9-Ubuntu SMP Fri Jul 29 21:27:24 UTC 2011
goose@core64:~$ uname -i
x86_64
goose@core64:~$ uname -o
GNU/Linux
@James Bond
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Parte 4
Ora vivam! Como estamos a nível de comandos Linux? Já sabem criar uma estrutura com
directórios e subdirectórios? Se já não se lembram, podem dar uma vista de olhos aqui.
Mais uma vez agradecemos o feedback de todos os utilizadores que têm deixado algumas
dicas nos comentários, Facebook e Google+.
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whoami | pwd | id | who | date | cal | man | hostname | uptime | history | uname |
lsb_release | df … ainda se lembram? Se não, vejam aqui e aqui.
onde:
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Considere o seguinte exemplo.
Desafio
Parte 5
Prontos para mais uma rubrica “Comandos Linux para Totós“? Bem, depois de termos
explicado o output de um “ls –l” e de termos explicado o sistema de permissões no
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Linux é hora de avançarmos para a prática e aprender como definir permissões para um
ficheiro.
Ainda relembrando o último artigo desta rubrica (ver aqui) e para aqueles quem atribuíam
a permissão 777 sem saber porquê, acho que agora já dá para perceber quais as
implicações 🙂
Bem, vamos então ao que interessa. Tal como referiram alguns dos nossos leitores nos
comentários do ultimo artigo desta rubrica, para definir as permissões de um ficheiro
utiliza-se o comando chmod. As permissões podem ser definidas num dos seguintes
modos: “amigável” ou “máscara binária (ou modo octal)”
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grupo, etc. Depois temos as permissões de leitura, escrita e execução que são definidas
através das letras r,w e x respectivamente. Depois há os operadores que nos permitem
definir uma permissão (‘+’) ou remover uma permissão (‘-).
Alguns exemplos
A máscara binária é composta por três algarismos arábicos sob a base 8 ou seja de 0 a
7 (daí o nome de modo octal) onde:
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• 4 = Leitura (r)
• 2 = Escrita (w)
• 1 = Execução (x)
Estão abertos os comentários do artigo a nível de leitura e escrita > chmod 666 🙂
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Parte 6
Com meia dúzia de artigos da rubrica “Comandos Linux para Totós“, brevemente
vamos ter de fazer uma mini avaliação para recordar todos os comandos que já foram
apresentados nesta rubrica.
Compactar e descompactar ficheiros é uma tarefa muito regular no linux. Uma das
ferramentas mais utilizadas no linux para compactar e descompactar ficheiros é o tar. Já
sabem, que por norma um comando tem vários argumentos e toda a documentação de
um determinado comando pode ser consultada usando o comando man <comando>.
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• c – criar um novo ficheiro
• p – preserva as permissões (saber mais sobre as permissões aqui)
• z – comprimir o ficheiro usando o gzip
• f – indica qual o ficheiro
• v – modo “verbose”, mostra no ecrã tudo o que está a acontecer
• x – extrair
• j – bzip2
• z – gzip
Para aprender facilmente como usar o comando tar vamos a alguns exemplos.
Como compactar?
Como descompactar?
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Extrair ficheiro pplware.tgz (zip)
Parte 7
Processo em Linux Ora vivam !!! Cá estamos nós para mais uma rubrica “Comandos
Linux para Totós” e hoje vamos falar sobre processos em Linux. Quando uma aplicação
está a correr no sistema é comum designar-se de processo. Os processos estão presentes
em quase todos os sistemas operativos e para quem é utilizador do Windows certamente
já recorreu ao conjunto de teclas CTRL+ALT+DEL para “matar” um processo que esteja
a correr.
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Para visualizar todos os processos que estão em execução no sistema usamos o comando
«ps» (process-statistics).
ppinto@koala:~$ ps aux
USER PID %CPU %MEM VSZ RSS TTY STAT START TIME COMMAND
root 1 1.6 0.3 2532 1372 1 Ss 13:56 0:01 /sbin/init
root 2 0.0 0.0 0 01 S< 13:56 0:00 [kthreadd]
root 3 0.0 0.0 0 01 S< 13:56 0:00 [migration/0]
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• TTY – Indicação do terminal onde está a correr o processo
• STAT – S-sleeping, R-running, T-(parado ou em trace), D-uniterruptable sleep,
Z=zombie.
• TIME – tempo total de CPU usado pelo processador (desde quando foi iniciado)
• COMMAND – comando usado para iniciar o processo
ps -e
ps -ef
ps -eF
ps -ely
O comando «kill» pode enviar vários tipos de sinais a um processo. Por omissão, caso não
seja especificado nenhum outro, o sinal enviado é o TERM (terminate).
Exemplo de utilização:
Para obter uma lista de todos os tipos de sinais disponíveis pode usar o comando kill -l
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O comando «killall», permite matar processo pelo nome. Serve para enviar sinais a todos
os processos que estão a executar um determinado programa. Se por exemplo
pretendemos terminar o vi (editor de texto do Linux) podemos executar o comando:
killall vi
E por hoje é tudo. Percebem agora porque se usa regularmente o kill –9, que como eu
costumo referir, é matar um processo sem dó nem piedade. Além do ps podem também
dar uma vista de olhos no comando top e htop (ver aqui).
Parte 8
RunLevels
Ora vivam caros “linuxianos”! Cá estamos nós para mais uma rubrica “Comandos
Linux para Totós”. Espero que estejam a aproveitar e a perceber todas as dicas e que o
“terminal preto” já não seja um “inimigo” dos utilizadores.
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Lembro-me quando comecei no mundo Linux de ouvir falar em runlevels, mais
concretamente runlevel 3 e runlevel 5. Runlevel (nível de execução do sistema Linux)
define de um modo geral como é que o nosso sistema se vai comportar ou seja quais os
serviços e processos que vão ser inicializados durante o arranque do sistema. O runlevel
é definido pelo processo «/sbin/init» que carrega a configuração a partir do ficheiro
«/etc/inittab ». De referir também que os runlevels variam de distribuição para distribuição.
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Para saber qual o runlevel actual do seu sistema pode verificar a informação no ficheiro
/etc/inittab (ex.id:5:initdefault: – indica que vai arrancar no runlevel 5) ou então usando o
comando:
“N5” significa: N – “o sistema não arrancou com nenhum outro runlevel entretanto”
e “5” é o runlevel corrente”. O runlevel pode ser trocado a qualquer momento pelo
comando «init». Por exemplo, init 3 (como root) irá alterar o runlevel para o nível 3.
Em resumo
Tal como referido, os runlevels indicam o nível em que o nosso sistema vai operar ou seja,
quais os serviços/processos que vão ser inicializados durante o arranque do nosso
sistema. Porque se fala muito no runlevel 3 e 5? Bem, basicamente porque um sistema
que arranca no runlevel 3 (Modo multi-utilizador completo), apenas disponibilizará a linha
de comandos. Este é por exemplo o nível adequado quando instalamos um servidor e
apenas vamos fazer gestão remota do mesmo via SSH (não precisamos do interface
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gráfico). Um sistema a correr no runlevel 5 (X11 – ambiente gráfico), disponibiliza ao
utilizador o ambiente gráfico (ex. Gnome, Kde, xfce, etc).
Parte 9
Estrutura de Directórios
Ora vivam !!! Cá estamos nós para mais uma rubrica “Comandos Linux para Totós”.
Hoje vamos falar sobre a estrutura geral de directórios de um sistema Linux. A estrutura
de directórios varia de distribuição para distribuição, no entanto vamos referenciar os
directórios mais importantes.
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Outros directórios que fazem parte da estrutura de ficheiros
• / – Raíz do sistema;
• /bin – Contem um conjunto de programas que são usados durante o arranque
do sistema ou para a reparação do sistema (binários para todos os utilizadores) ;
• /boot – Ficheiros de boot (inicialização; boot‐loader; Grub); kernel do Linux.
• /dev -Dispositivos (devices) de entrada/saída: floppy, hardisk, cdrom, modem
• /etc – Ficheiros de configuração, scripts de inicialização, etc
• /sbin – Contem os principais programas para administrar e reparar o SO (binários
para administrador do sistema);
• /home – Directorias de trabalho locais dos utilizadores;
• /lib – Bibliotecas necessárias para que o sistema e programas possam funcionar
correctamente;
• /mnt – Directório de montagem de unidades de disco amovíveis (disquetes,
CD_ROM, Disco Magnéticos, discos USB,etc;
• /opt – Para instalação de programas não oficiais da distribuição
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• /proc – Contém ficheiros virtuais que representam o estado actual dos processos
em execução e informação sobre o estado de muitos componentes do SO
• /tmp – Ficheiros temporários gerados pelos programas
• /usr– Contém mais subdirectórios com programas, bibliotecas, utilitários, etc
o /usr/local – Para instalação de programas não oficiais da distribuição
o /usr/bin – A maior parte dos comandos destinados aos utilizadores
o /usr/src – O código fonte do sistema operativo, para quem pretender
modificar
o /usr/lib – Bibliotecas (libraries) relacionadas com a programação e os
packages
• /var – Directório usado por vários serviços (ex. correio electrónico, ficheiros em
fila de espera para impressão, WebServer, locks para impedir que vários
utilizadores usem em simultâneo o mesmo periférico, logs);
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Para quem não está habituado à estrutura de ficheiros do Linux, no início parece um
pouco confuso saber onde está o quê e em que directório colocar/trabalhar com
determinados ficheiros. É tudo uma questão de habituação (tal como aconteceu com
outros sistemas).
Parte 10
Ora vivam caros linuxianos!!! Cá estamos nós para o décimo tutorial da rubrica
“Comandos Linux para Totós”. Aproveitando este artigo, adianto desde que já que
vamos ter uma surpresa na próxima rubrica. Estejam atentos!
Bem, hoje vamos aprender a copiar e mover ficheiros entre directórios (coisa simples não
é ??).
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Relembramos que para acompanharem estes tutoriais é necessário que possuam um
terminal Unix/Linux para ir experimentando e aprendendo os comandos apresentados.
Para os que já dominam a matéria, lanço desde já o desafio de colaborarem nesta rubrica
(podem enviar os vossos artigos para mim).
whoami | pwd | id | who | date | cal | man | hostname | uptime | history | uname |
lsb_release | df … ainda se lembram? Se não, vejam aqui e aqui
Tal como referido, hoje vamos aprender a copiar e a mover ficheiros entre directórios.
Para tal é necessário recorrer aos comandos «copy»(para copiar ficheiros) e «mv» (para
mover ficheiros).
Antes de passar a alguns exemplos do comando «copy» e «mv» apenas indicar qual a
diferença entre caminho absoluto e caminho relativo:
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• Caminho absoluto – identificação do caminho de acesso desde a raiz / (ex:
/a/b/c/d)
• Caminho relativo – Indica o caminho de acesso ao ficheiro a partir do directório
corrente
Exemplos
cp ppinto /tmp/
cp /tmp/* .
Nota: O ‘*’ serve para indicar todos os ficheiros e o ‘.’ serve para indicar o
directório corrente
Exemplos
mv * /home/ppinto
Mover todos os ficheiros do directório corrente para a pasta tmp dentro da home
directoy do utilizador
mv * ~/tmp
Por hoje ficamos por aqui e desde já conto com a vossa colaboração, respondendo às
questões colocadas. Há alguma dúvida?
Como extra, hoje deixo-vos um vídeo da história do Linux inserido nas comemorações
dos 20 anos deste excelente sistema operativo.
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Não se esqueçam, estejam atentos à próxima rubrica e não deixem de publicar as
respostas às questões colocadas neste artigo.
• a) cd pplware
• b) cd /pplware
• c) cd ~/pplware
• d) ls ../pplware
• a) Lista longa
• b) Lista ficheiros
• c) Lista todos os ficheiros e directórios, mesmo os ocultos
• d) Lista longa de todos os ficheiros e directórios, mesmo os ocultos
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3) Como saber quanto temos de espaço livre em disco?
• a) cat /freespace
• b) ls –l | disk
• c) du ‐i
• d) df ‐h
• a) doc <comando>
• b) man <comando>
• c) infor <comando>
• d) <comando> docs
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Parte 11
Ora vivam caros linuxianos!!! Cá estamos nós para mais uma rubrica “Comandos Linux
para Totós”. Depois do de termos lançado um passatempo no âmbito desta rubrica que
contou com cerca de 150 participações (ver aqui) é hora de carregar no acelerador e
aprender mais alguns comandos linux. No futuro iremos ter mais passatempos idênticos,
estejam atentos!
Lá vamos nós para mais uma viagem no “terminal preto”? Lets go…runlevel 3!
Uma das funcionalidades que uso com alguma regularidade no terminal linux é o
redireccionamento de entradas e saídas (E/S). De uma forma geral, qualquer comando
ou programa que seja executado está sempre associado a três ficheiros virtuais de E/S:
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Operadores para redireccionamento de entradas e saídas
Alguns exemplos
cat <<.>texto.txt
Num próximo artigo vamos falar sobre pipes e ver mais alguns exemplos.
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Parte 12
Ora vivam caros linuxianos!!! Cá estamos nós para mais uma rubrica “Comandos Linux
para Totós”. Se bem se lembram, no comandos Linux para totós – tutorial nº11 (ver aqui)
ensinamos como redireccionar facilmente o output de um comando para um ficheiro. A
pedido de um leitor hoje vamos ensinar a visualizar o conteúdo de um ficheiro usando
algumas ferramentas que fazem parte da shell Linux.
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determinado ficheiro estiver a ser constantemente actualizado (ex. logs) uso o tail para
aceder a toda a informação em tempo real ou para ler parte do mesmo.
cat – O cat, além de permitir ler visualizar a informação de um ficheiro de texto, permite
também concatenar ficheiros e apresentar a informação no standard-output
cat pplware.txt
Juntar o conteúdo do ficheiro pplware.txt e ppinto num só ficheiro com o nome tudo.txt
tail – o tail permite visualizar parte da informação do ficheiro. Existem dois argumentos
que considero fundamentais na utilização deste comando. O «n» onde podemos de
imediato indicar o número de linhas a serem apresentadas a contar do fim e o «f» (follow)
que permite ter sempre a ultima informação de um ficheiro actualizada no standard-
output
tail –n 15 pplware.txt
tail -f /var/log/messages
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Espero que tenham percebido a utilização destas duas autenticas pérolas e em caso de
duvida ou sugestão deixem os vossos comentários que eu terei todo o gosto em vos
ajudar. Antes de fechar o artigo deixo aqui um projecto muito interessante.
Já fazem parte do projecto Doode – Uma rede Linux de amigos? Eu já ando por lá! Aqui
fica o endereço:
Parte 13
Ora vivam caros linuxianos!!! Cá estamos nós para mais uma rubrica “Comandos Linux
para Totós”. Pelo feedback que temos tido de muitos leitores sobre esta rubrica,
concluímos que esta “pequena” documentação sobre Linux tem ajudado muitos a
darem os primeiros passos no mundo do terminal preto. Era esse o nosso objectivo e
ficamos muito satisfeitos com todos os comentários.
Apertem os cintos que vamos descolar para mais uma viagem no terminal preto!
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Depois de termos aprendido já alguns conceitos e comandos básicos do terminal Linux,
hoje decidi preparar um artigo a ensinar como criar utilizadores no Linux. Como sabemos,
o Linux é um sistema multi-utilizador já que permite o acesso simultâneo de vários
utilizadores.
Para criar um utilizador no Linux via terminal podemos usar um dos seguintes comandos:
useradd ou adduser. A função do useradd e adduser no Fedora / Centos é igual. Já em
distribuições baseadas em Debian, o adduser disponibiliza um método interactivo para
criação de contas (várias questões sobre parâmetros do utilizador).
Vamos então criar um utilizador com as seguinte definições com o comando useradd:
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• home=/home/ppinto
• username=ppinto
Utilização do useradd
onde:
Nota importante: De referir que para definir uma password através do comando useradd
é necessário incluir o parâmetro –pxxxxx (onde xxxx é a password). Caso contrário
podemos usar o comando passwd <utilizador>:
De seguida devemos definir a pasword e confirmar a mesma (no linux a password não
aparece no standard-output a password introduzida).
Nota2: Caso não definam qualquer parâmetro (simplesmente useradd ppinto) o utilizador
é criado com base nas definições do ficheiro /etc/default/useradd
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Adding new group `ppinto' (1002) ...
Adding new user `ppinto' (1001) with group `ppinto' ...
Creating home directory `/home/ppinto' ...
Copying files from `/etc/skel' ...
Enter new UNIX password:
Retype new UNIX password:
passwd: password updated successfully
Changing the user information for ppinto
Enter the new value, or press ENTER for the default
Full Name []: Pedro Pinto - Pplware
Room Number []: 13
Work Phone []: 12321
Home Phone []: 456654
Other []:
Is the information correct? [Y/n] Y
Parte 14
Ora vivam caros linuxianos!!! Cá estamos nós para mais uma rubrica “Comandos Linux
para Totós”. Pelo feedback que temos tido de muitos leitores sobre esta rubrica,
concluímos que esta “pequena” documentação sobre Linux tem ajudado muitos a
darem os primeiros passos no mundo do terminal preto. Era esse o nosso objectivo e
ficamos muito satisfeitos com todos os comentários. Não se esqueçam que podem enviar
as vossas dicas por e-mail para serem publicadas.
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Depois de na última rubrica termos aprendido a criar utilizadores através da linha de
comandos (ver aqui) fica já definido que nos próximos artigos iremos ensinar a criar
grupos e a perceber a informação contida no ficheiro que mantém o registo dos
utilizadores.
Para um utilizador que usa frequentemente a linha de comandos é normal usar o mesmo
comando, com os respectivos parâmetros, várias vezes nas suas sessões. Por vezes, os
comandos podem tornam-se “complexos” e extensos e nesse momento nada melhor
que criar um alias para simplificar a invocação do comando.
Sintaxe do alias
alias novo_nome='comando'
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sed -e "s/pedro/Pedro/g" < entrada.txt > saída.txt
Desta forma, além de ser possível introduzir todo o comando referido, podemos apenas
invocar o mesmo, escrevendo sedpp.
No linux existe o ficheiro .bashrc onde podemos guardar de forma permanente todos
alias criados. Assim, mesmo que façamos restart ao sistema, a informação sobre os alias
criados não é perdida.
Exemplo do ficheiro .bashrc (para quem quiser editar o ficheiro pode usar o comando vi
.bashrc)
# .bashrc
# User specific aliases and functions
alias rm='rm -i'
alias cp='cp -i'
alias mv='mv –i'
Fácil não é? Ficamos agora a espera da vossa parte de alguns alias que acham que seriam
interessantes de criar no terminal linux.
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Parte 15
Ora vivam caros linuxianos!!! Cá estamos nós para mais uma rubrica “Comandos Linux
para Totós”. Depois de terem aprendido a criar utilizadores via linha de comandos, hoje
vamos mostrar onde o Linux guarda a informação dos utilizadores e respectiva
password e de que forma.
Se bem se lembram, para criar um utilizador no Linux via terminal podemos usar um dos
seguintes comandos: useradd ou adduser. A função do useradd e adduser no Fedora /
Centos é igual. Já em distribuições baseadas em Debian, o adduserdisponibiliza um
método interactivo para criação de contas (várias questões sobre parâmetros do
utilizador).
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E onde fica essa informação?
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Parte 16
Ora vivam caros Linuxianos (quase Gurus) !!! Cá estamos nós para mais uma rubrica
“Comandos Linux para Totós”. Depois de terem aprendido a criar utilizadores via linha
de comandos e saber onde fica armazenada essa informação, hoje vamos falar sobre
grupos em Linux.
De maneira idêntica à forma como se criam utilizadores, podemos também criar grupos
usando o comando groupadd . O comando groupadd permite criar um novo grupo na
estrutura do Linux e assim agrupar utilizadores com características e permissões
semelhantes. De referir que, quando criamos um utilizador e não indicamos o grupo, é
criado automaticamente um grupo (GID) com um identificador numérico igual ao
atribuído ao utilizador (UID).
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Exemplo do comando useradd indicando que o utilizador deve pertencer ao grupo com
o ID 100 (opção –g 100)
Para criar um grupo no linux basta usar o comando groupadd seguido do nome do
grupo.
groupadd pplware
Boa Prática: É habitual usar múltiplos de 100 para grupos e os números imediatamente a
seguir para utilizadores. Exemplo Grupo=600, user1=601, user2=602;
Por hoje ficamos por aqui. Estejam atentos aos próximos artigos da rúbrica “Comandos
Linux para Totós”. Será que não há candidatos para escrever os próximos artigos? Nós
ajudamos!
Parte 17
Ora vivam caros Linuxianos (quase Gurus) !!! Cá estamos nós para mais uma rubrica
“Comandos Linux para Totós”. Se bem se lembram, nas ultimas duas rubricas
ensinamos a criar utilizadores, grupos, a gerir os ficheiros onde essa informação é
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mantida, etc. Para complementar esta parte, hoje vamos aprender mais alguns comandos
que permitem modificar, apagar utilizadores e grupos.
É hora de abrir o terminal preto para testar mais uns comandos! Lets go…
Se bem se lembram, para criar um utilizador no Linux via terminal podemos usar um dos
seguintes comandos: useradd ou adduser. A função do useradd e adduser no Fedora /
Centos é igual. Já em distribuições baseadas em Debian, o adduser disponibiliza um
método interactivo para criação de contas (várias questões sobre parâmetros do
utilizador).
De maneira idêntica à forma como se criam utilizadores, podemos também criar grupos
usando o comando groupadd.
Outros comandos
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pplware@pplware:~$ passwd ppinto
Changing password for user ppinto.
New UNIX password:
chfn ppinto
Changing finger information for ppinto.
Name [Pedro Pinto]:
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Number of days of warning before password expires :7
GRUPOS
Por hoje é tudo! Espero que estejam a aproveitar estes tutoriais para aumentar ainda mais
o vosso conhecimento sobre Linux. E os vossos contributos? Alguém quer contribuir com
artigos? mail me
Parte 18
Ora vivam caros Linuxianos (quase Gurus) !!! Cá estamos nós para mais uma rubrica
“Comandos Linux para Totós”.Como administrador de sistemas é muito comum
transferir ficheiros entre sistemas. Com os serviços/protocolos que existem actualmente
disponíveis, transferir ficheiros entre sistemas é quase como transferir localmente de um
directório para outro. Depois de termos apresentado aqui o WinSCP, um cliente SFTP
(SSH File Tranfer Protocol) e FTP(File Transfer Protocol) que usa o SSH (Secure SHell) para
transferência/gestão de ficheiros, hoje vamos aprender como transferir facilmente
ficheiros entre máquinas Linux usando o SCP (secure copy).
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O SCP é um protocolo seguro que permite transferir facilmente ficheiros entre máquinas,
usando para isso o protocolo SSH. Hoje vamos aprender como transferir facilmente
ficheiros entre máquinas Linux usando para isso o SCP.
Como pré-requisito, é necessário ter instalado o servidor SSH nas duas máquinas Linux.
Para instalar o servidor openssh-server no Ubuntu ou Mint podem usar o seguinte
comando:
/etc/init.d/sshd start
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Depois de instalado o openssh-server já podem copiar ficheiros da Máquina A para a
Máquina B. Vamos por exemplo considerar que querem copiar o ficheiro pplware.txt que
está em /home/ppinto da Máquina A para /home/marisa/ da Máquina B. Para isso,
estando na máquina A devem executar o seguinte comando:
Por hoje é tudo! Espero que estejam a aproveitar estes tutoriais para aumentar ainda mais
o vosso conhecimento sobre Linux e aguardo ansiosamente o vosso feedback. E os vossos
contributos? Alguém quer contribuir com artigos? mail me
Parte 19
Ora vivam caros Linuxianos (quase Gurus) !!! Cá estamos nós para mais uma rubrica
“Comandos Linux para Totós”. Aproveitando que ontem foi dia de Halloween (dia das
bruxas em Portugal) vamos aproveitar este artigo para desmistificar o mito da
“complicação” para instalar programas a partir do código fonte.
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Quando comecei a mexer nas primeiras máquinas com Linux, um dos procedimentos que
me fazia alguma confusão (e até medo) era a instalação de programas a partir do código
fonte (source code). O código fonte das aplicações são normalmente distribuídos em
ficheiros compactados .tar.gz ou .tar.bz2. Para ter acesso ao código fonte das aplicações
é então necessário fazer download do respectivo ficheiro compactado e em seguida
proceder à descompactação do mesmo.
A compilação de uma aplicação através do código fonte necessita também que estejam
instalados alguns compiladores como é o caso do gcc ou g++, assim como algumas
ferramentas como é o caso do make, patch, autoconf, etc.
Vamos então a um exemplo prático. Para isso vamos aprender como instalar aplicação
htop (ver aqui) através do respectivo código fonte. Para isso devem seguir os seguintes
passos:
Passo 1 – Obter o código fonte do htop. Para obter o ficheiro da Internet através da
linha de comandos podem executar o seguinte comando.
wget http://sunet.dl.sourceforge.net/project/htop/htop/0.9/htop-0.9.tar.gz
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Passo 2 – Descompactar o ficheiro (mas informações aqui sobre como
descompactar/compactar)
Passo 3 – Vamos agora entrar dentro da pasta (que foi criada após o ficheiro anterior
ter sido descompactado)
pplware@pplware:~$ cd htop-0.9/
Passo 4 – Vamos agora então à compilação e instalação propriamente dita. Para isso,
devem executar os seguintes comandos:
$ ./configure
$ make
# make install
• ./configure – Uma vez executado este script dentro da pasta do código fonte da
aplicação, ele encarrega-se de verificar se todos os pré-requisitos estão
disponíveis e também de obter informações sobre a arquitectura do sistema,
caminho dos comandos, bibliotecas, etc.
• make – Procede à compilação propriamente dita
• make install – Procede à instalação da aplicação, copiando os ficheiros gerados
pelo make para os respectivos directórios no sistema. Este passo requer
privilégios de root já que vão proceder a alterações no sistema.
De referir que estes são os passos normalmente usados para instalar a maioria das
aplicações através do respectivo código fonte. Por norma é também incluído um ficheiro
com o nome “INSTALL” ou “README” que contem as instruções necessárias para
instalar a aplicação.
Passo 5 – Depois de instalado (neste caso o htop), basta executar o comando htop para
correr a aplicação acabada de instalar.
pplware@pplware:~$ htop
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Por hoje é tudo! Espero que estejam a aproveitar estes tutoriais para aumentar ainda mais
o vosso conhecimento sobre Linux e aguardo ansiosamente o vosso feedback. E os vossos
contributos? Alguém quer contribuir com artigos? mail me
Parte 20
Ora vivam caros Linuxianos (quase Gurus) !!! Cá estamos nós para mais uma rubrica
“Comandos Linux para Totós”. Hoje é um dia especial pois acabamos de chegar à
vigésima rubrica e parece-me que já temos um grupo de leitores fiéis à mesma!
Já têm o terminal preto pronto? Lets go…hoje vai ser em piloto automático!
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Hoje vamos reeditar um dica que publicamos em 2007 sobre o crontab (ver aqui).
O cron é um serviço unix que permite que tarefas sejam executadas, automaticamente,
modo background em intervalos regulares pelo deamon da cron. Estas tarefas são
normalmente designadas por “cron jobs” em unix. Basicamente, através do serviço
crontab podemos agendar determinadas tarefas como por exemplo: realizar backups a
uma determinada hora/dia, recolher automaticamente informações de serviços, analisar
logs, etc etc.
1. Restrições do crontab
2. Comandos do crontab
3. Ficheiro do crontab – sintaxe
4. Exemplo do crontab
5. Ambiente do crontab
6. Desabilitar email
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7. Gerar ficheiro de registo da actividade do cron
1. Restrições do crontab
2. Comandos do crontab
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4. Exemplo de Crontab
Uma linha na crontab como a que está em baixo remove os ficheiros temporários de
/home/someuser/tmp each day às 18:30 de cada dia.
30 18 * * * rm /home/someuser/tmp/*
Alterando os valores dos parâmetros, como mostrado abaixo, irá provocar que este
comando corra a diferentes horas (ou datas):
• HOME=user’s-home-directory
• LOGNAME=user’s-login-id
• PATH=/usr/bin:/usr/sbin:.
• SHELL=/usr/bin/sh
6. Desactivar email
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Por omissão a crontab envia uma mensagem de correio electrónico por cada comando
executado. Caso não pretenda que esta mensagem seja enviada deve adicionar a seguinte
linha ao final de cada comando da cron.
Por hoje é tudo! Espero que estejam a aproveitar estes tutoriais para aumentar ainda mais
o vosso conhecimento sobre Linux e aguardo ansiosamente o vosso feedback. E os vossos
contributos? Alguém quer contribuir com artigos? mail me
Parte 21
Ora vivam caros linuxianos!!! Cá estamos nós para mais uma rubrica “Comandos Linux
para Totós”. Pelo feedback que temos tido de muitos leitores sobre esta rubrica,
concluímos mais uma vez que esta “pequena” documentação sobre Linux tem ajudado
muitos a darem os primeiros passos no mundo do terminal preto. Era esse o nosso
objectivo e ficamos muito satisfeitos com todos os comentários.
Estão prontos para mais uma rubrica…terminal preto já está On? Ora vamos lá…
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Nos dias que correm uma máquina sem Internet é quase como uma peça de museu!
Nesse sentido, além de ser importante saber configurar a rede num sistema Linux é
também importante saber fazer troubleshooting caso haja algum problema. Tendo como
base o Linux CentOS, hoje vamos ensinar a configurar as interfaces de rede e outros
parâmetros associados.
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• Endereço IP: 192.168.0.1
• Mascara: 255.255.255.0
• Gateway: IP: 192.168.0.254
• DNS: 192.168.0.254 e 192.168.0.253
/etc/hosts
etc/host.conf
Este ficheiro indica a ordem que deve ser seguida para resolver um nome num endereço
IP. No seguinte exemplo podemos ver que o primeiro ficheiro a ser consultado é o hosts
e o parâmetro bind refere-se ao serviço de DNS configurado no ficheiro /etc/resolv.conf.
/etc/resolv.conf
nameserver 192.168.0.254
nameserver 192.168.0.253
/etc/sysconfig/network
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Tal como referido, neste ficheiro indicamos o nome da máquina e o gateway.
/etc/sysconfig/network-scripts/ifcfg-eth0
Vamos agora configurar a interface de rede propriamente dita. Como exemplo vamos
ensinar como configurar a interface eth0 (configurada a partir do ficheiro ifcfg-eth0, que
se encontra no tal directório referido anteriormente – /etc/sysconfig/network).
Por hoje é tudo! Espero que estejam a aproveitar estes tutoriais para aumentar ainda
mais o vosso conhecimento sobre Linux e aguardo ansiosamente o vosso feedback. E os
vossos contributos? Alguém quer contribuir com artigos? mail me
Parte 22
Ora vivam caros linuxianos!!! Cá estamos nós para mais uma rubrica “Comandos Linux
para Totós”. Depois de no tutorial nº5 (ver aqui) termos ensinado o esquema de
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permissões usado no Linux, hoje vamos ensinar como correr um script no Linux,
atribuindo-lhe as respectivas permissões.
Um script não é nada mais nada menos que um conjunto de instruções/comandos que
permitem simplificar um conjunto de tarefas. Este tipo de ficheiros podem ser concebidos
pelo próprios utilizadores e mais à frente já iremos ver alguns exemplos.
Para que um script possa correr numa máquina Linux é necessário que tenha permissões
de execução (ver aqui). Considerando que o proprietário do ficheiro pretende dar
permissões de execução ao script pode fazê-lo usando um dos seguintes comandos:
chmod +x nome_do_script
ou
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Nota: Depois de definirmos as permissões, podemos confirmar as mesmas usando o
comando ls –la (Saber mais aqui)
Vamos então a três exemplos! Para isso vamos criar um ficheiro (com um editor de texto
com por exemplo o nano, vim, vi, pico) com as seguintes instruções e gravar com o nome
hello.sh
Exemplo: hello.sh
Vamos agora atribuir as permissões de execução ao ficheiro para que este se torne um
executável para o seu dono. Para isso escrevam o seguinte comando.
chmod +x hello.sh
./hello.sh
Exemplo: info.sh
O seguinte script irá escrever Olá utilizador X, data actual e directório corrente do
utilizador
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Por hoje é tudo! Espero que estejam a aproveitar estes tutoriais para aumentar ainda mais
o vosso conhecimento sobre Linux e aguardo ansiosamente o vosso feedback. E os vossos
contributos? Alguém quer contribuir com artigos?
Parte 23
Ora vivam caros linuxianos!!! Cá estamos nós para mais uma rubrica “Comandos Linux
para Totós”. No último tutorial ensinamos a correr scripts no Linux. Hoje vamos aprender
a encontrar ficheiros e directórios no sistema de ficheiros.
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todos os sistemas operativos disponibilizam aos utilizadores ferramentas que permitem
localizar facilmente e rapidamente um ficheiro/directório.
Explicação:
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find / -type -d -name "PPLWARE"
Por hoje é tudo! Espero que estejam a aproveitar estes tutoriais para aumentar ainda mais
o vosso conhecimento sobre Linux e aguardo ansiosamente o vosso feedback. E os vossos
contributos? Alguém quer contribuir com artigos? mail me
Parte 24
Ora vivam caros linuxianos!!! Cá estamos nós para mais uma rubrica “Comandos Linux
para Totós”. No último tutorial ensinamos a procurar ficheiros e directórios via linha de
comandos (ver aqui). Hoje vamos falar sobre logs (registo de eventos) em Linux.
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Tudo aquilo que acontece num sistema operativo é normalmente registado nos logs para
que o utilizador possa saber o que aconteceu no dia X à hora Y. O Windows tem o event
viewer, o MacOS terá também um sistema de registo de eventos e no linux essa
informação fica mantida em ficheiros.
Imaginem por exemplo que a vossa máquina foi atacada via SSH e vocês querem saber
a data/hora do atque, utilizador usado para entrar no sistema, IP da máquina de onde foi
feito o ataque, etc. Para saberem essa informação basta acederem ao ficheiro de log
associado ao serviço SSH.
Tal como referido no tutorial nº12 (ver aqui), o comando «tail» permite-nos visualizar em
tempo real o log de informações do sistema. Para tal basta usarem o seguinte comando:
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tail -f /var/log/messages
Exemplo de Output
Por hoje é tudo! Espero que estejam a aproveitar estes tutoriais para aumentar ainda mais
o vosso conhecimento sobre Linux e aguardo ansiosamente o vosso feedback. E os vossos
contributos? Alguém quer contribuir com artigos? mail me
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Parte 25
Ora vivam caros linuxianos!!! Cá estamos nós para o primeiro artigo de 2012 da rubrica
“Comandos Linux para Totós”. Como sabemos os atalhos (links) são funcionalidades
do sistema operativo que facilitam o acesso aos ficheiros/directórios. Hoje vamos
aprender a diferença entre hard links e soft links e como os criar no Linux.
Antes de passarmos à prática, apenas um apontamento para que saibam diferenciar Hard
links de soft links:
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ficheiro. Ao contrário de um simples copiar de ficheiros, quando alteramos a
informação num hardlink ou ficheiro original, todos os outros hardlinks irão
também reflectir essa informação. Os hardlink têm o mesmo i-node ( um i-node
contém todas as características do ficheiro, excepto o nome que figura no (ou nos)
directórios onde o i-node é incluído. Para ver o i-node de um determinado
ficheiro/directório basta executar o comando ls –li)
Como podem ver, foi criado simbólico que aponta para o ficheiro original. O soft link tem
um i-node diferente (139420), do ficheiro original (139413), as permissões não são
mantidas e o tamanho é também menor que o do ficheiro original.
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Para criar um hard link basta usar o comando ln <ficheiro_origem>
<nome_link_simbolico>. Vamos então criar um hard link com o nome pplware_hard para
o ficheiro pplware
Ao contrário dos soft links, nos hard links existe uma referencia real para o ficheiro original
sendo mantido o mesmo inode (139413) . As propriedades, e permissões do ficheiro são
mantidas, com excepção do nome. Caso se proceda à alteração das permissões ou
conteúdo de um hardlink, todos os outros (incluindo o ficheiro original) serão
actualizados.
Por hoje é tudo! Espero que estejam a aproveitar estes tutoriais para aumentar ainda mais
o vosso conhecimento sobre Linux e aguardo ansiosamente o vosso feedback. E os vossos
contributos? Alguém quer contribuir com artigos? mail me
Parte 26
Ora vivam caros linuxianos!!! Cá estamos nós para mais uma rubrica “Comandos Linux
para Totós”. No último tutorial explicamos a diferença entre hardlinks e softlinks e demos
alguns exemplos de situações onde podemos usar cada um deles (ver aqui). Hoje vamos
aprender a usar o editor de texto vim.
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Vamos a mais uma viagem no “terminal preto”? Lets go…!
Uma das ferramentas que mais uso em qualquer sistema linux é os editores de texto.
Adepto do vim e do nano, estes editores de texto permitem-me fazer quase tudo ao nível
da linha de comandos e também em ambiente gráfico. Os editores de texto permitem-
nos criar/editar vários tipos de ficheiros, oferecendo um conjunto de funcionalidades que
visam aumentar a produtividade de cada utilizador.
O editor de texto vim (VI iMproved), deriva do vi, e é considerado um dos melhores
editores de texto para linha de comandos.
Ao contrário do vim, o vim não vem instalado por omissão. Quem pretender instalar por
exemplo no Ubuntu, basta abrir o terminal e inserir o seguinte comando:
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Além disso, o vim tem suporte para vários plugins. Para saber a lista de plugins
disponíveis use o comando:
Antes de começarem a usar o vim é importante que saibam que todas as funções são
invocadas usando : (dois pontos). Exemplos:
vim [nome_ficheiro]
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Quando usamos o vim pela primeira vez tudo parece muito confuso. No entanto, ao
longo do tempo vamo-nos apercebendo que a forma como funciona permite uma maior
rapidez na edição de textos. Quanto abrimos um ficheiro, o editor fica em modo de
visualização. Para passarem para o modo de edição devem carregar na tecla «i» (insert)
e de pois «a» (add) para adicionar texto. De referir que podem comutar entre o modo de
visualização e edição usando a tecla ESC (Escape).
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O vim suporta muitas outras funcionalidades. No entanto, deixamos esse desafio para
todos os nossos leitores, de modo a que deixem as vossas dicas nos comentários.
Por hoje é tudo! Espero que estejam a aproveitar estes tutoriais para aumentar ainda mais
o vosso conhecimento sobre Linux e aguardo ansiosamente o vosso feedback. E os vossos
contributos? Alguém quer contribuir com artigos? mail me
Parte 27
Gestão de pacotes
Ora vivam caros linuxianos!!! Cá estamos nós para mais uma rubrica “Comandos Linux
para Totós”. No último tutorial ensinamos a usar, o sempre util, editor de texto vim (ver
aqui). Hoje vamos aprender a usar os gestores de pacotes para várias distribuições. Vamos
a mais uma viagem no “terminal preto”?
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Lets go…!
Decidi escrever sobre gestão de pacotes, que é um dos primeiros temas que abordo com
os meus formandos quando começamos a tratar do assunto consola/shell.
Para que esartigo possa ser aplicado por todos, é necessário esclarecer que as
distribuições Linux dividem-se em 2 grandes famílias: as baseadas em Debian (Ubuntu,
Mint, …) e as baseadas em Red Hat (Fedora, OpenSuse, …). Assim sendo, torna-se
necessário dividir este artigo em 2 partes, uma dedicada ao apt-get e apt-cache para
distribuições te Debian, outra para o yum utilizado nas distribuições baseadas em Red
Hat.
Antes de qualquer tarefa devemos sempre actualizar a lista de pacotes disponíveis, para
que o sistema possa ter conhecimento do que pode instalar/actualizar (todos os
comandos precisam de permissões de administrador, não se esqueçam de entrar como
root):
Depois desta actualização podemos então realizar diversas tarefas, como por exemplo:
Actualizar os pacotes instalados:
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Red Hat: yum search vlc
Parte 28
Ora vivam caros linuxianos!!! Cá estamos nós de regresso à rubrica “Comandos Linux
para Totós” e com o objectivo de chegarmos ao tutorial nº100! Para isso contamos
também com a vossa ajuda, sendo que a partir de agora podem enviar as vossas dicas
para que nós possamos publicar (ver no final do artigo)
Para quem não acompanhava este rubrica, pode segui-la a partir do ultimo tutorial onde
falamos sobre Gestão de Pacotes e onde temos também as referencias para os outros
tutoriais (ver aqui).
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Bem, quando se fala em editor de texto para Linux, o nome mais sonante é o vi (que
também já analisamos aqui). Pessoalmente apesar de não desgostar do vi ou vim, a minha
escolha preferencial é o nano.
Usar este editor de texto é extremamente simples. Considerando que pretendíamos editar
o ficheiro pplware.txt, apenas necessitaríamos de usar o comando
nano pplware.txt
Como podemos reparar na parte inferior, existem um conjunto de atalhos que nos
permitem tirar partido de todas as funcionalidades do nano. Por exemplo:
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• CTRL-U – Cola o texto.
• CTRL-O – Salva o ficheiro
• CTRL-T – verifica a ortografia do seu texto.
• CTRL-w – faz uma pesquisa no texto mediante uma string
• CTRL-A– Move o cursor para o início da linha.
• CTRL-E – Move o cursor para o fim da linha.
• CTRL-G – Apresenta o manual de utilização do editor Nano.
Depois de alguma rotina, o utilizador acaba por ter uma produtividade maior recorrendo
aos atalhos indicados.
Syntax Highlighting
Mas o nano permite ainda muito mais. Este editor suporta Syntax Highlighting para
diversas linguagens de programação/codificação.Para isso, recorrendo ao proprio nano,
basta abrir o ficheiro .nanorc
nano .nanorc
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Auto identação
Caso se pretenda por exemplo activar a Auto identação (util para tratar codigo fonte) ,
basta tirar o caracter de comentário #
man nano
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Por hoje é tudo! Espero que estejam a aproveitar estes tutoriais para aumentar ainda mais
o vosso conhecimento sobre Linux e aguardo ansiosamente o vosso feedback.
Parte 29
Periféricos no Linux
Ora vivam caros linuxianos!!! Cá estamos nós para a primeira rubrica “Comandos Linux
para Totós” de 2013, com o objectivo de chegarmos ao tutorial nº100! Para isso
contamos também com a vossa ajuda, sendo que a partir de agora podem enviar as
vossas dicas para que nós possamos publicar (ver no final do artigo)
Página 83 de 94
Recentemente um leitor solicitou que escrevêssemos um artigo sobre periféricos, mais
concretamente sobre disco e partições no Linux. Aqui vai a nossa explicação:
A maioria dos periféricos (ex. discos, teclados, drives CD/DVD) detectados pelos sistema
operativo possui uma referência no diretório especial /dev. No entanto, considerando por
exemplo um dispositivo de armazenamento (ex.disco, Pen USB), o sistema não consegue
aceder diretamente ao sistema de ficheiros destes dispositivos, simplesmente através do
nome no directório /dev.
De referir que através do comando mount, podem também saber qual o sistema de
ficheiros usado (ex. o /dev/sda1 está montado em /boot e a usar o sistema de ficheiros
ext3).
No caso dos dispositivos de armazenamento, podem usar o comando fdisk –l para ver os
discos e respectivas partições.
No exemplo seguinte podemos ver que o sistema tem um disco (/dev/sda) com 36,7 GB
de capacidade de armazenamento, e que este está dividido em duas partições:
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• /dev/sda1
• /dev/sda2
Por hoje é tudo! Espero que estejam a aproveitar estes tutoriais para aumentar ainda mais
o vosso conhecimento sobre Linux e aguardo ansiosamente o vosso feedback. E os vossos
contributos? Alguém quer contribuir com artigos? mail me (ppinto at pplware.com) ou
através da comunidade Pplware Linux.
Parte 30
Ora vivam caros linuxianos!!! Cá estamos nós para mais uma rubrica “Comandos Linux
para Totós” de 2013, com o objectivo de chegarmos ao tutorial nº100! Para isso
contamos também com a vossa ajuda, sendo que a partir de agora podem enviar as
vossas dicas para que nós possamos publicar (ver no final do artigo)
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Como referido, hoje vamos apresentar um das mais fantásticas ferramentas presentes na
shell Linux, o grep. Para quem não sabe, o grep deriva de 3 palavras (global / regular
expression / print) e foi criado por Paolo Bonzini, tal como a ferramenta sed, tornando-
se das ferramentas mais usadas na shell Linux.
Bem, de uma forma resumida, o grep permite “localizar” de uma forma muito rápida,
informação dentro de um ficheiro de texto. Todas as linhas que contenham a informação
procurada são apresentadas como output do comando.
Sintaxe:
Alguns argumentos:
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• -n: apresenta o numero da linha
• -i: ignora maiúsculas e minúsculas
• -c: mostra o número de vezes que aparece a palavra/frase
• -v: mostra todas as linhas, com a excepção as linhas que contem a frase/palavra
• -r: Usar o grep de forma recursiva
• -w: para pesquisar apenas palavras
Sintaxe de utilização
Exemplos
Procurar no ficheiro
De referir ainda que o grep tem suporte para expressões regulares, que iremos ensinar
em próximos artigos e que são de de extrema importância nos mais diversos cenários.
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Por hoje é tudo! Espero que estejam a aproveitar estes tutoriais para aumentar ainda mais
o vosso conhecimento sobre Linux e aguardo ansiosamente o vosso feedback. E os vossos
contributos? Alguém quer contribuir com artigos? mail me (ppinto at pplware.com) ou
através da comunidade Pplware Linux.
Parte 31
Ora vivam caros linuxianos!!! Cá estamos nós para mais uma rubrica “Comandos Linux
para Totós” de 2013, com o objectivo de chegarmos ao tutorial nº100! Para isso
contamos também com a vossa ajuda, sendo que a partir de agora podem enviar as
vossas dicas para que nós possamos publicar (ver no final do artigo)
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Uma das ferramentas que mais uso em qualquer sistema linux é os editores de texto.
Adepto do vim e do nano, estes editores de texto permitem-me fazer quase tudo ao nível
da linha de comandos e também em ambiente gráfico. Os editores de texto permitem-
nos criar/editar vários tipos de ficheiros, oferecendo um conjunto de funcionalidades que
visam aumentar a produtividade de cada utilizador.
Editor de texto vi
Para entrarmos em modo de inserção basta carregar na tecla i. Para voltar ao modo
comando, carregamos na tecla ESC.
Movimentos do Cursor
No vi, ao contrário de outros editores, as teclas direccionais (em modo comando) são:
• h – para a esquerda
• j – para baixo
• k – para cima
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• l – para a direita
Como teclas que ajudam na edição de texto, o vi também disponibiliza uma série de
“funções”. Por exemplo:
Num próximo artigo iremos explorar melhor estas dicas e apresentar outras tantas.
Por hoje é tudo! Espero que estejam a aproveitar estes tutoriais para aumentar ainda mais
o vosso conhecimento sobre Linux e aguardo ansiosamente o vosso feedback. E os vossos
contributos? Alguém quer contribuir com artigos? mail me (ppinto at pplware.com) ou
através da comunidade Pplware Linux.
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Parte 32
Ora vivam caros linuxianos!!! Cá estamos nós para mais uma rubrica “Comandos Linux
para Totós” de 2013, com o objectivo de chegarmos ao tutorial nº100! Para isso
contamos também com a vossa ajuda, sendo que a partir de agora podem enviar as
vossas dicas para que nós possamos publicar (ver no final do artigo)
Sempre que vamos perder algumas horas a explorar a consola do linux devemos ter em
consideração alguns atalhos e funções das teclas do nosso teclado que nos podem ajudar
a tirar melhor partido da consola.
Aqui fica uma lista de alguns desses atalhos, que nos ajudam a ser mais produtivos:
Página 91 de 94
• DELETE – apaga o carácter que se encontra sob o cursor;
• <- e -> – servem para movimentar o cursor ao longo da linha que está a ser
editada;
• CTRL + A – faz o cursor saltar directamente para o inicio da linha;
• CTRL + E – faz o cursor saltar para o fim da linha;
• CTRL + W – apaga a palavra atrás do cursor;
• CTRL + U – apaga toda a linha;
• (tecla cima) e (tecla baixo) – permite recuperar os comandos que haviam sido
escritos anteriormente;
• CTRL + L – apaga todo o conteúdo do ecrã ou da janela do terminal usada;
• CTRL + C – cancela o comando que estava a ser escrito. Também serve para
interromper comandos em execução, caso estes estejam bloqueados;
• TAB – completa automaticamente o comando ou nome de ficheiro que estava a
ser escrito;
• 2 x TAB – se for executado após ter uma palavra meio escrita, mostra uma lista com
todas as possibilidades para completar as palavras;
• CTRL + Z – congela o comando que estava em execução, mas não o termina: fica
apenas parado até que o utilizador o mande continuar, com o comando <fg>;
• CTRL + S – faz parar o ecrã (scroll) durante as listagens;
• CTRL + Q – manda continuar as listagens (após CTRL + S);
• SHIFT + PGUP e SHIFT + PGDN – visualiza listas extensas;
Podem faltar ainda alguns que gostaria que fossem apontados nos comentários.
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Parte 33
Ora vivam caros linuxianos!!! Cá estamos nós para mais uma rubrica “Comandos Linux
para Totós”de 2013, com o objectivo de chegarmos ao tutorial nº100! Para isso contamos
também com a vossa ajuda, sendo que a partir de agora podem enviar as vossas dicas
para que nós possamos publicar (ver no final do artigo)
Sempre que vamos perder algumas horas a explorar a consola do linux devemos ter em
consideração alguns atalhos e funções das teclas do nosso teclado que nos podem ajudar
a tirar melhor partido da consola.
Aqui fica uma lista de alguns desses atalhos, que nos ajudam a ser mais produtivos:
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• DELETE – apaga o carácter que se encontra sob o cursor;
• <- e -> – servem para movimentar o cursor ao longo da linha que está a ser
editada;
• CTRL + A – faz o cursor saltar directamente para o inicio da linha;
• CTRL + E – faz o cursor saltar para o fim da linha;
• CTRL + W – apaga a palavra atrás do cursor;
• CTRL + U – apaga toda a linha;
• (tecla cima) e (tecla baixo) – permite recuperar os comandos que haviam sido
escritos anteriormente;
• CTRL + L – apaga todo o conteúdo do ecrã ou da janela do terminal usada;
• CTRL + C – cancela o comando que estava a ser escrito. Também serve para
interromper comandos em execução, caso estes estejam bloqueados;
• TAB – completa automaticamente o comando ou nome de ficheiro que estava a
ser escrito;
• 2 x TAB – se for executado após ter uma palavra meio escrita, mostra uma lista com
todas as possibilidades para completar as palavras;
• CTRL + Z – congela o comando que estava em execução, mas não o termina: fica
apenas parado até que o utilizador o mande continuar, com o comando < fg>;
• CTRL + S – faz parar o ecrã (scroll) durante as listagens;
• CTRL + Q – manda continuar as listagens (após CTRL + S);
• SHIFT + PGUP e SHIFT + PGDN – visualiza listas extensas;
Podem faltar ainda alguns que gostaria que fossem apontados nos comentários.
Fonte: https://pplware.sapo.pt/linux/comandos-linux-totos-tutorial-no34/
Fonte: https://pplware.sapo.pt/tutoriais/comandos-linux-para-totos-tutorial-no25/
Fonte: https://pplware.sapo.pt/tutoriais/comandos-linux-para-tots-tutorial-n23/
Fonte: http://www.comandoslinux.com/
BOM TRABALHO.
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