DBT Resumo
DBT Resumo
DBT Resumo
A DBT deve ser desenvolvida a partir de equipes de DBT, para que seja possível
disponibilizar aos pacientes todos os modos de tratamento previstos para a condução de
um processo psicoterapêutico realmente efetivo.
AMBIENTES INVALIDANTES
Não obstante a isso, outra consequência desses ambientes é que as crianças não
aprendem a classificar as suas experiências privadas, não desenvolvendo, assim, as
habilidades de modulação dos seus estados emocionais. Além disso, dentro de um
ambiente invalidante, é necessário que a criança aumente marcadamente a sua expressão
emocional, ou que demonstre de forma extrema os seus problemas para conseguir
alguma resposta ambiental proveitosa.
O resultado final desse processo envolve uma oscilação das repostas da criança desde a
inibição emocional até a eliciação de estados emocionais extremos. Isso acaba por gerar
uma deficiência na autoconfiança relacionada às próprias respostas emocionais,
cognitivas e comportamentais da criança, ensinando-a a invalidar ativamente as suas
próprias experiências privadas e a sondar o ambiente ativamente a fim de verificar como
deve se sentir, pensar e se comportar nas mais variadas situações, gerando, nesse
sentido, um déficit intenso do próprio sentido de self (Linehan, 2010a).
DILEMAS DIALÉTICOS
2- Passividade ativa - a pessoa acaba sendo ativa ao solicitar que os outros resolvam os
seus problemas ou que regulem o seu comportamento, mas é passiva ao tentar resolver
essas questões por conta própria (e. g., “Eu estava muito frustrada por não estar
conseguindo emagrecer e com muita raiva da minha mãe porque ela não fazia nada para
que eu conseguisse emagrecer, nem se mostrava preocupada com isso... Por mais que eu
brigasse e implorasse para ela, ainda assim ela não fazia nada para me ajudar” —
paciente Z).
PRINCÍPIOS BÁSICOS
(1) melhorar a motivação; (2) melhorar as capacidades; (3) garantir a generalização; (4)
melhorar o ambiente; e (5) manter as habilidades e a motivação dos provedores do
tratamento.
Em grande parte dos problemas vivenciados por pacientes com TPB, existe um déficit
no aprendizado de estratégias realmente efetivas para enfrentar essas situações. Os
pacientes com TPB possuem múltiplos problemas complexos e que, em consequência
disso, era impossível para o terapeuta individual analisar as situações-problema.
(1) Mindfulness,
ACEITAÇÃO: 1 e 4
MUDANÇA: 2 e 3
Grupo de habilidades da DBT não funciona como um grupo terapêutico comum, mas
como se fossem aulas das habilidades, não dando muito espaço para que se fale de
situações muito particulares em cada sessão.
As sessões são semanais, com cerca de 2 horas de duração, com temas pré-definidos e
com tarefas entre as sessões do grupo.
Sempre intercalando mindfulness entre as demais habilidades, como pode ser visto
em um exemplo de organização de grupo para um ano (mindfulness - efetividade
interpessoal - mindfulness - regulação emocional - mindfulness - tolerância ao mal- -
estar — mindfulness).
O módulo de tolerância ao mal-estar pressupõe que, embora possa haver muita dor e
sofrimento, isso pode ser tolerado, e a vida pode ser aceita e vivida, mesmo com a dor.
Na DBT trabalha-se com uma equipe e pensando em possíveis situações de risco, é feito
pelo terapeuta um Plano de Crise (página 39 do livro Treinamento de Habilidades em
DBT).
Dentro desse Plano de Crise, existem situações combinado entre o terapeuta e o paciente
para o manejo do comportamento suicida. Por exemplo, emoções, pensamentos e
comportamentos típicos que podem preceder as tentativas de suicídio/comportamento
autolesivos, bem como as estratégias usadas com sucesso pelo paciente no passado.
Geralmente, quem faz essa intervenção é o próprio terapeuta individual, mas caso ele
não esteja disponível, um terapeuta de apoio pode realizar.
Metas para tais telefonemas. Em ordem de importância, são as seguintes: (1) diminuir
os comportamentos de crise suicida; (2) aumentar a aplicação de habilidades à vida
cotidiana; e (3) resolver crises interpessoais, alienação ou a sensação de distanciamento
entre a paciente e o terapeuta.
Assim, o terapeuta mantém o foco inflexivelmente em como a paciente pode usar suas
habilidades para lidar com o problema atual até que tenha outra sessão. Pelo menos no
começo do tratamento, fazer a paciente utilizar habilidades de tolerância a estresse
(incluindo sobrevivência a crises) é o objetivo primário. Analisar a crise atual e gerar
soluções é o foco das sessões de terapia, mas não de sessões telefônicas. Resolver o
problema ou crise definitivamente não é a meta das sessões telefônicas. É crucial que o
terapeuta lembre e preste atenção a essa questão, pois resolver problemas geralmente é o
objetivo primário da paciente durante o telefonema.
Se toda vez que surgir um problema difícil de solucionar, você o evitar ou se distrair, os
problemas permanecerão insolúveis, e é improvável que sua vida melhore.
Apenas usadas quando crises não podem ser evitadas. Essas habilidades não são uma
cura para todos os problemas na vida. Seus efeitos benéficos podem ser apenas
temporários (mas, apesar disso, é uma façanha atingi-los). Primordialmente, elas são
maneiras de sobreviver a emoções dolorosas. Não foram projetadas como estratégias de
regulação emocional (i. e., formas de reduzir ou acabar com emoções dolorosas),
embora possam ajudar a regular as emoções e reduzir o estresse. Seu objetivo central é
permitir sobreviver a uma crise sem piorar as coisas.
O que o terapeuta não faz durante o primeiro estágio da terapia é redirecionar o foco das
principais atividades da terapia para abordar o trauma passado. Novamente, a regra aqui é que
esse trauma não seja trazido para a terapia antes que a paciente consiga lidar com as
consequências da exposição a ele. (pag 167 tcc para dbt)
- Aceitar os fatos do trauma que ocorreu é a primeira e última meta no tratamento das
sequelas de experiências traumáticas.
- O terapeuta adota uma abordagem de aqui e agora para lidar com o comportamento e
padrões emocionais disfuncionais.
o trauma.
- A tarefa do terapeuta é convencer a paciente de que emoções são como ondas de água
que chegam do mar para a praia. Se deixada em paz, a água
vem e vai. A paciente com fobia a emoções tenta impedir que as ondas cheguem
construindo um muro, mas, ao invés de impedir que a água saia, o muro na verdade
prende a água dentro das paredes. A solução é derrubar o muro.
Ficha de orientação
Ficha de tarefas
Lembrem-se de usar a Ficha de “Prós e contras” (página 27) sempre que estiver em
dúvida sobre os benefícios de praticar as habilidades da DBT para atingir suas metas.
Imagine que ele estava na mesma situação... Apressado e de fato depois de tanto tempo
sem lhe ver só queria lhe cumprimentar e saber brevemente se está tudo bem.
Terapia individual: ponto central da intervenção. Terapeuta vai eleger uma hierarquia de
metas a depender do estágio que o cliente se encontra. 4 possíveis. Comportamentos que
oferecem risco, que vão influenciar na terapia (não lembrou o resto). Análise feita em
cadeia, como uma Análise Funcional só que maior.
Módulos: a DBT vai ser regida pela dialética básica (aceitação x mudança). Aceitação
(mindfulness/Tolerância ao mal-estar). Mudança (Comportamentos: Efetividade
interpessoal/Regulação emocional