O Desenvolvimento Das Financas Publicas

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Autor: Sergio Alfredo Macore - 846458829

Índice
INTRODUCAO ............................................................................. Erro! Marcador não definido.

1.A redistribuição tem em fim reduzir as desigualdades de rendimentos na sociedade porque: .... 2

2.Uma fase da prosperidade e uma fase de depressão constituem ciclo económico. ..................... 3

2.1 Na fase de depressão ............................................................................................................. 3

Na fase de prosperidade: ............................................................................................................. 3

3. Mencione as principais características das políticas financeiras anteciclicas e anti-inflacionista


do estado. ........................................................................................................................................ 4

3.1 No caso de inflação – custos ................................................ Erro! Marcador não definido.

4. Explica em que se deferenciam Politica de desenvovimento da politica de


subdesenvolvimento? ...................................................................................................................... 5

5. Emprego ...................................................................................................................................... 8

5.1 Existem, quatro tipos de desemprego, a saber. ..................................................................... 8

5.1.1Desemprego friccional ........................................................................................................ 8

5.1.2 Desemprego sazonal ........................................................................................................... 8

5.1.3 Desemprego Estrutural ....................................................................................................... 8

5.1.4 Desemprego cíclico ............................................................................................................ 9

5.2 explique a relaccao entre inflação e desemprego. ..................................................................... 9

5.3 Explicar as principais politicas de combate ao desemprego e inflação. ................................. 10

Conclusao...................................................................................................................................... 11

Referencias Bibliograficas. ........................................................................................................... 12

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Autor: Sergio Alfredo Macore - 846458829

INTRODUÇÃO

Finanças Públicas é o campo da Economia preocupado com o pagamento de atividades coletivas


e governamentais, assim como com a administração e o desempenho destas atividades. O campo
é, muitas vezes, dividido em questões sobre as quais as organizações coletivas ou
governamentais deveriam fazer ou estão fazendo, e questões de como pagar tais atividades.

O termo mais amplo, economia pública, e o termo mais curto, finanças governamentais, são
também muitas vezes usado a politica fiscal, podemos dizer, que as Finanças Públicas abrangem
a captação de recursos pelo Estado, sua gestão e seu gasto para atender às necessidades da
coletividade e do próprio Estado.

A existência de uma sociedade politicamente organizada pressupõe o cumprimento, ou, melhor


dizendo, a satisfação das necessidades públicas, este o principal fim a nortear a boa
administração.

Assim que, o estudo da atividade estatal que visa concretizar as necessidades coletivas deve ser
feito à luz dos ensinamentos do Direito Financeiro, acerca das chamadas receitas públicas,
despesas públicas, e, sobretudo, do orçamento.

Neste trabalho aborda a redistribuição desigual dos rendimentos na sociedade, tenta também
sustentar as fases do ciclo económico e os factores que contribuem para a elevação da
depreciação.

Vai focando resumidamente acerca das políticas financeiras ante cíclicas e ante inflacionárias do
estado, e mais um pouco sobre a relação entre o desemprego e a inflação.

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1.A redistribuição tem em fim reduzir as desigualdades de rendimentos na sociedade


porque:
A redistribuição que se tem preconizado e geralmente se tem feito é no sentido de transferir
rendimentos de quem possui mais para quem possui menos; no sentido, portanto, de favorecer
indivíduos de rendimentos inferiores aos dos que contribuem para ela os grandes rendimentos e
as grandes fortunas, e redistribui a titulares de pequenos rendimentos (Manual de Finanças
Publicas,2012).
A verdadeira redistribuição apenas existe quando o que quem quer perde como contribuinte é
mais ou é menos do que o que ganha como beneficiário das transferências efectuadas pelo
Estado(Manual de Curso de Licenciatura em F. Públicas,2012).

A redistribuição que se tem preconizado e geralmente se tem feito é no sentido de transferir


rendimentos de quem possui mais para quem possui menos; no sentido, portanto, de favorecer
indivíduos de rendimentos inferiores aos dos que contribuem para ela. (Manual de Curso de
Licenciatura em F. Públicas,2012).
A redistribuição dá-se pois, dos que se encontram acima da zona dos rendimentos médios para os
que se encontram abaixo dela, isto é, dá-se dos ricos para os pobres (Manual de Finanças
Publicas,2012).
Segundo (Carlos Farinha Rodrigues,2012), a diminuição da desigualdade familiar encontra-se
indissociável da melhoria de rendimento e de condições de vida das famílias e dos indivíduos
situados nos dois primeiros decis da distribuição do rendimento.

Tem-se defendido essa redistribuição, com os seguintes argumentos: (Manual de Curso de


Licenciatura em F. Públicas,2012).
 A injustiça dos largos desníveis de rendimentos, pois resultam sobretudo, não do esforço
ou do mérito, mas do caso;
 O carácter desumano da carência de bens essenciais, pois nega a dignidade das pessoas;
 O inconveniente das situações de pobreza, pois podem ter consequências sociais nocivas,
podem gerar desordens, revoltas, alta criminalidade;
 A incorrecção das diferenças de ponto de partida, pois ofendem as regras duma
competição leal.

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2.Uma fase da prosperidade e uma fase de depressão constituem ciclo económico.


Sustente a afirmação.
Segundo (Manual de Curso de Licenciatura em F. Públicas,2012), a economia capitalista é uma
economia que conhece fases alternadas de prosperidade e depressão. Começa aumentar o
emprego e, consequentemente, a produção e o rendimento nacional; mas que esse aumenta não
se mantém indefinidamente: em certa altura pára e, depois principia a diminuir o emprego e,
consequentemente, a produção e o rendimento nacional. Por sua vez, também esta diminuição
não prossegue indefinidamente: em altura posterior também ela pára, e recomeça a aumentar o
emprego, e a produção, e o rendimento nacional.

2.1 Na fase de depressão, diminui o rendimento nacional e por conseguinte, o consumo. E a


diminuir tantos que muitas das empresas produtoras de bens de consumo não precisam, para
produzirem o que o mercado lhes requer, de substituir os capitais usados, bastando-lhes utilizar
os que ainda o não estão. (Manual de Curso de Licenciatura em F. Públicas,2012),

O investimento tende para 0 (zero). Todavia, nem as empresas nem os consumidores podem
adiar indefinidamente a substituição de capitais fixos e dos bens de consumo duradouros. Lá
chega a altura em que já não é possível a bom número de empresas assegurarem a produção com
os capitais que ainda não estão inutilizados, nem a muitos dos consumidores deixarem de
substituir parte dos seus bens duradouros. (Manual de Curso de Licenciatura em F.
Públicas,2012).

Na fase de prosperidade:
O aumento do investimento provoca um aumento acelerado do investimento. E pode ser assim
porque a economia dispõe, ao sair da depressão, dos elementos produtivos necessários para que
desenvolva o efeito-propulsão. Dispõe, na verdade, de excesso de fundos nos bancos.
Factores que contribuíram para eliminação de profundas depressões (Manual de Curso de
Licenciatura em F. Públicas,2012).
O Grande aumento da percentagem de despesas rígidas, incompressíveis, isto é despesas que
não se podem deixar de fazer; o A resistência dos sindicatos à baixa generalizada dos salários e a
acção dos estabilizadores automáticos; o A intervenção do Estado, isto é, as medidas financeiras
e monetárias por ele tomadas para combater a depressão, (Dornbusch e Fischer (1991).

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3. Mencione as principais características das políticas financeiras anteciclicas e anti-


inflacionista do estado.
3.1 Políticas financeiras ante cíclicas:

3.1.1 Incremento da procura global


 Directo: aumento das despesas de compra
 Indirecto: aumento das despesas-transferências e redução de Impostos
3.1.2 Dificuldades de realização
A política financeira anti cíclica depara-se com grandes dificuldades de realização, senão
vejamos:
 Atraso de conhecimento – Na verdade, não é imediatamente, mas ao cabo de algum
tempo, que o Governo se apercebe da ocorrência dos factos, do inicio da recepção;
 Atraso de instauração – Não é imediatamente, mas sim ao cabo de algum tempo, que o
Governo decide e põe em pratica medidas apropriadas e;
 Atraso de eficácia – Não é imediatamente, mas ao cabo de algum tempo, que as medidas,
depois de entradas em vigor, produzem os principais efeitos.

3.1.3 Estabilizadores automáticos


São estabilizadores automáticos os elementos económicos que contrariem os movimentos de
expansão e de contracção, tais como:
3.1.3.1 As receitas do imposto de rendimento. Nas fases de depressão o rendimento disponível
dos contribuintes diminui menos que o seu rendimento pessoal, ou seja, o imposto de rendimento
contraria o movimento de contracção, constituindo como que um travão financeiro (fiscal drag),
e tanto mais quanto mais altas as taxas de imposto e quanto mais progressivo o sistema tributário
(Dornbusch e Fischer (1991).
3.1.3.2 As receitas e as despesas da segurança social. Como as receitas da segurança social
provém de contribuições proporcionais aos salários pagos; elas baixam durante a depressão,
quando o emprego diminui, e sobem durante a prosperidade, quando o emprego aumenta.
E como as despesas da segurança social resultam dos subsídios de desemprego e das pensões
satisfeitas aos trabalhadores, elas sobem durante a depressão, quando o emprego diminui, e
baixam durante a prosperidade, quando o emprego aumenta. Na depressão, portanto, a segurança
social é deficitária, absorvendo menos rendimentos do que os que cria, enquanto que na

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prosperidade é superavitária, absorvendo mais rendimentos do que os que distribui(Dornbusch e


Fischer (1991).

3.2 Politica Finaceira Anti – Inflacionista

3.2.1No caso da inflação-Vencida a depressão, invertido o movimento, entra-se em nova fase de


prosperidade, começando-se a reabsorver o desemprego. Enquanto são muitos os braços
desocupados, o aumento da procura global provoca aumento correspondente da produção sem
aumento, ou quase, dos custos.

3.2.2 No caso de inflação – custos


Na verdade não existe somente a inflação-procura, a inflação provocada pelo aumento da
procura; mais procura, mais oferta a custos crescentes, preços mais altos. Os preços sobem
porque sobem os custos, estes sobem porque aumenta a produção, a produção aumenta porque
aumenta a procura. A subida dos custos é, pois, derivada do incremento da procura (Manual de
Curso de Licenciatura em F. Públicas,2012).
Mas o êxito da política anti-inflacionista tem um custo, que é o desemprego. Força-se a descida
da inflação por meio da redução do aumento da procura global: ora reduzindo-se o aumento da
procura acaba por se reduzir a produção e, portanto, o número de braços ocupados. Se se estava
em pleno emprego, começa a aparecer o desemprego; se ainda não se estava em tal situação, o
desemprego aumenta (Dornbusch e Fischer (1991).
Em face do movimento inverso do desemprego e da inflação o Governo tem de proceder a uma
arbitragem (trade off) entre um e outra, isto é, tem de optar: ou por menos inflação e mais
desemprego, ou por menos desemprego e mais inflação (Dornbusch e Fischer (1991)

4. Explica em que se deferenciam Politica de desenvovimento da politica de


subdesenvolvido
De acordo com a Organização das Nações Unidas, apresentam os mais baixos indicadores de
desenvolvimento socioeconómico e humano entre todos os países do mundo.

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Um país é classificado como um país subdesenvolvido ou menos desenvolvido se preencher os


seguintes 3 (três) critérios a saber:

Baixa renda (média trienal do PIB per capita de menos Usd 750,00 que deve ultrapassar Usd
900,00 para sair da lista);
Fraqueza em recursos humanos (com base nos indicadores de nutrição, saúde, educação e da
alfabetização) e, o
Vulnerabilidade económica (com base na instabilidade da produção, a instabilidade das
exportações de bens e serviços, a importância económica das actividades não tradicionais,
exportar mercadoria concentrada, e desvantagens económicas, bem como a percentagem da
população deslocada por desastres naturais).
Pouco capital fixo social. Faltam infra-estruturas económicas e sociais: assim, escasseiam-se as
vias de comunicação (estradas, portos, aeródromos), os meios de transporte (comboios, aviões),
as fontes de energia
(centrais eléctricas, barragens, etc.), os fornecimentos de água, hospitais, escolas, etc.
Pouco pessoal qualificado. São em pequeno numero os trabalhadores com boa formação
profissional, os contramestres, os técnicos, os gestores, os dirigentes. Falta, pois, quem saiba do
seu oficio e quem preencha devidamente os quadros das empresas;

Pouca iniciativa e capacidade empresarial. São raras as pessoas que queiram instalar fábricas,
abrir lojas, explorar transportes. Primeiro porque não está difundido o espírito de
empreendimento, que é espírito, simultaneamente, de aventura, risco e ponderação; e depois,
porque aqueles que possuem não encontram condições para exercitar. As pessoas nos países
menos desenvolvidos não fazem e, não deixam fazer.

Portanto, países subdesenvolvidos são aqueles que a generalidades dos habitantes não têm um
nível humano de vida, quer dizer, não têm um nível de vida que represente a satisfação das
necessidades essenciais tida por indispensável. O grande problema dos países menos
desenvolvidos, é o da urgente elevação do nível de vida das suas populações.
Dizia
H.W.Singer, grande economista contemporâneo, “que os países subdesenvolvidos se assemelham
a uma girafa: como ela, são fáceis de reconhecer, mas difíceis de definir ”.

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CARACTERÍSTICAS DOS PAÍSES DESENVOLVIDOS

 Dominação econômica;
 Apresentam estrutura industrial completa, produzem todos os tipos de bens;
 Agropecuária moderna e intensiva, emprego de máquinas e mão-de-obra especializada.
 Desenvolvimento científico e tecnológico elevado;
 Modernos e eficientes meios de transporte e comunicação;
 População urbana é maior que a população rural, são urbanizados. Exemplo: Inglaterra,
EUA, Alemanha, etc.
 População Ativa empregada, em principalmente, nos setores secundário e terciário.
Exemplo: Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha;
 Pequeno número de analfabetos;
 Elevado nível de vida da população;
 Boas condições de alimentação, habitação e saneamento básico;
 Reduzido crescimento populacional;
 Baixa taxa de natalidade e mortalidade infantil;
 Elevada expectativa de vida.

CARACTERÍSTICAS DOS PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS

 Passaram por um grande processo de exploração durante o período colonial. Colônia de


Exploração;
 Baixo nível de industrialização, com exceção de alguns países como: Brasil, México, os
Dragões de Exploração;
 Dependência econômica, política e cultural em relação às nações desenvolvidas;
 Deficiência tecnológica e baixo nível de conhecimento científico;
 Rede de transporte e meios de comunicação deficientes;
 Baixa produtividade na agricultura que geralmente emprega numerosa mão-de-obra;
 População Ativa empregada principalmente nos setores primários ou no setor terciário
em atividades marginais (camelôs, trabalhadores sem carteira assinada etc). Exemplo:
Brasil, Etiópia, Uruguai;

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 Cidades com crescimento muito rápido e cercada por bairros pobres e miseráveis;
 Baixo nível de vida da maioria da população;
 Crescimento populacional elevado;
 Elevada taxa de natalidade e mortalidade infantil;
 Expectativa de vida baixa.

5. Emprego

5.1 Existem, quatro tipos de desemprego, a saber.


1) Desemprego friccional;
2) Desemprego sazonal;
3) Desemprego estrutural e,
4) Desemprego cíclico.

5.1.1Desemprego friccional
Há desemprego que resulta da chegada ao mercado de novos trabalhadores, sobretudo por
alcançarem o mínimo de idade, por concluírem uma certa formação e, por mudança de ocupação
dos trabalhadores existentes. A mudança pode levar algum tempo: ou porque os recém formados
não encontram de imediato ocupação, ou se encontram ocupação é, em outros sítios, para onde
têm de se deslocar O tempo que a obtenção ou a mudança de emprego exige é como atrito cuja a
resistência há que vencer para se conseguir ocupação, é o chamado desemprego de fricção ou
desemprego friccional. (Manual de Curso de Licenciatura em F. Públicas,2012).

5.1.2 Desemprego sazonal


É o tipo de desemprego que se verifica periodicamente, em certos meses do ano. É o desemprego
próprio de determinada estação de determinada sazão. Encontra-se na agricultura; os lavradores
precisam de muitos no Outono, durante as colheitas; precisam de poucos no Inverno; dai que em
todos os Invernos surja desemprego nas regiões rurais. (Manual de Curso de Licenciatura em F.
Públicas,2012).

5.1.3 Desemprego Estrutural


É o tipo de desemprego que é provocado por alterações na estrutura da economia do país. Se as
indústrias introduzem novas técnicas, dispensam braços (desemprego tecnológico); se a sua

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produção se concentra nas empresas mais eficientes, dispensam braços; se a sua produção
declina em consequência da redução duradoura da procura, ainda dispensam braços. Em
qualquer dos casos o desemprego resulta de se ter modificado a estrutura da economia (Manual
de Curso de Licenciatura em F. Públicas,2012).

5.1.4 Desemprego cíclico


É o tipo de desemprego que se verifica em seguida ao período de prosperidade: é o desemprego
cíclico. De todos, é este o mais grave, pois pode afectar enormes massas de trabalhadores –
milhões e, até dezenas de milhões, como sucedeu nos anos 30 e, actualmente com a crise
financeira internacional (Manual de Curso de Licenciatura em F. Públicas,2012).

5.2 Explique a relação entre inflação e desemprego.


Segundo a teoria, desenvolvida pelo economista neozelandês (William Phillips) uma menor taxa
de desemprego leva a um aumento da inflação, e uma maior taxa de desemprego a uma menor
inflação. Contudo, esta relação não é válida no longo prazo, uma vez que a taxa de desemprego é
basicamente independente da taxa de inflação conforme outras variáveis vão se alterando.
A inflação é o processo de aumento generalizado dos preços dos bens e serviços transacionados
na economia, resultado de uma contínua perda do poder aquisitivo da moeda.
Desemprego se entende a condição ou situação das pessoas incluídas na faixa das "idades ativas"
(em geral entre 14 e 65 anos), que estejam, por determinado prazo, sem realizar trabalho em
qualquer tipo de atividade econômica.

A inflação tem, obviamente, muitos outros efeitos nocivos, muito mais graves e dolorosos, aliás,
do que podem supor as pessoas que não vivenciaram um processo inflacionário severo. Mas o
efeito, mais devastador, e ao mesmo tempo o menos compreendido, é que a inflação, a longo
prazo, inevitavelmente leva ao desemprego em grande escala.
Simplesmente não é verdade, ao contrário do que alguns economistas dizem, que, enquanto durar
o desemprego, o aumento da demanda agregada vai fazer apenas o bem, e não o mal. Isto pode
ser verdade a curto, mas não a longo prazo, não há a escolha entre inflação e desemprego, da
mesma forma que não é possível escolher entre comer demais e indigestão: a glutoneria pode ser

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muito agradável enquanto está em processo, mas o dia do ajuste de contas -o dia da indigestão -
seguramente virá..

A inflação é causa de sérios distúrbios econômico-sociais que prejudicam certas classes de


pessoas na medida em que beneficiam outras. O principal e mais doloroso efeito da inflação é o
da redistribuição da renda das pessoas que recebem formas fixas de remuneração (trabalhadores
assalariados, aposentados e pensionistas) cujos rendimentos são corroídos diariamente pela
inflação por aqueles que recebem rendas variáveis ou ajustáveis às alterações dos preços
(empresários, rendeiros, profissionais liberais e trabalhadores autônomos) que com isso acabam
provocando ou realimentando a inflação.

Quando a inflação atinge altas taxas (caso das inflações no Brasil e em outros países latinos
americanos) as remarcações de preços ocorrem com tal freqüência que as pessoas perdem a
noção exata dos preços dos bens e serviços e, especialmente, dos preços relativos prevalecentes
nos mercados (Zé Moleza).

5.3 Explicar as principais políticas de combate ao desemprego e inflação.


Existem várias medidas que podem ser tomadas para o combate a inflação, são elas: Taxa de
juros O Banco Central utiliza a sua principal ferramenta, a taxa básica de juros, para diminuir o
dinheiro em circulação, conter a expansão do crédito e, assim, evitar que o crescimento
inflacionário desperte. Política fiscal A política fiscal define o orçamento e seus componentes,
os gastos públicos e os impostos.

A política monetária atua sobre a demanda efetiva através do crédito. Como a demanda efetiva
aumenta, há mais crescimento. Como há mais crescimento, há mais emprego dos fatores de
produção.

Segundo (Álvaro Santos Pereira) uma das politicas de combate ao desemprego e dotada pela
formação profissional, pelo ensino técnico-profissional, pela aposta no sistema de aprendizagem
e por todas as reformas económicas.

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Autor: Sergio Alfredo Macore - 846458829

Conclusão.

Por fim, traçado o panorama do desenvolvimento das finanças públicas, segundo os seus
regramentos no ordenamento pátrio, percebe-se quão relevante é o seu papel para a concretização
dos valores perseguidos num pais,

Esta cadeira visa o estudo da circulação do dinheiro. Este ramo da economia trata de analisar a
obtenção, a gestão e a administração de fundos. Já, o odjectivo público diz respeito ao que é
comum a toda a sociedade ou ao que é do conhecimento geral.

As finanças públicas são compostas pelas políticas que instrumentam o gasto público e os
impostos. É desta relação que irá depender a estabilidade económica do país e a sua entrada em
défice ou excedente.

Neste trabalho falamos muito mais como e que a Finanças Publicas funciona, na redistribuição
de rendimentos perante a sociedade, fizemos uma mínima comparação ou melhor dizer falou-se
das principais características entre os países desenvolvidos e em menos desenvolvidos, em ate ao
momento Moçambique se enquadra no grupo dos países subdesenvolvidos.

O desemprego a Inflação, as umas armas que contribuem para o empobrecimento de um pais,


não deixando de lado o analfabetismo.

Dai em poucas palavras definimos a inflação como sendo uma subida generalizada dos preço e a
depreciação do metical isso já no caso moçambicano.

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Autor: Sergio Alfredo Macore - 846458829

Referencias Bibliográficas.

Manual de Curso de Licenciatura em Finanças Públicas, 3˚ Ano, Universidade Catolica de


Moçambique, Centro de Ensino a Distancia, 2016.

CHIMENTI, Ricardo Cunha. Direito Tributário. São Paulo: Saraiva, 2005.

PASCOAL, Valdecir Fernandes. Direito Financeiro e Controle Externo. Rio de Janeiro: Impetus,
2004.

SEGUNDO, Rinaldo. Breves Considerações sobre o Orçamento Público. Disponível em


http://www.jus.com.br. Consultado em 25 de janeiro de 2007.

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