Apostila Projeto Geométrico de Estradas - Han Lee Shu
Apostila Projeto Geométrico de Estradas - Han Lee Shu
Apostila Projeto Geométrico de Estradas - Han Lee Shu
INTRODUÇÃO AO
PROJETO GEOMÉTRICO
DE RODOVIAS
Parte 1
Colaboradoras:
CAROLINE ANTUNES BUCCIANO
CAMILLE GHEDIN HALISKI
Florianópolis 2000
DEDICATÓ
RIA
v
SUMÁR
IO
LISTA DE ILUSTRAÇÕES i
.......................................................................................................... x
1 A LISTA DE TABELAS
ORGANIZAÇÃO DO SETOR RODOVIÁRIO x1
............................................................................
1.1 INTRODUÇÃO 1
.................................................................................................................
1.2 O FINANCIAMENTO DO SETOR RODOVIÁRIO 1
......................................................................
1.3 A ORGANIZAÇÃO DO SETOR PÚBLICO 2
.................................................................................
1.4 O PLANO NACIONAL DE VIAÇÃO 4
...........................................................................................
2 A RODOVIA 7
................................................................................................................
2.1 NOMENCLATURA DAS RODOVIAS 7
.........................................................................................
2.2 CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DE RODOVIAS 9
.......................................................................
2.3 CLASSIFICAÇÃO TÉCNICA DAS RODOVIAS 1
.........................................................................
2.3.1 Designação dos elementos geométricos 2
1
................................................................................
2.3.2 Principais características técnicas de projeto 3
1
.........................................................................
2.3.3 Classes de projetos 6
1
.................................................................................................................
2.3.3.1 Critérios para a definição da classe de projeto 8
2
....................................................................
2.3.3.2 Algumas observações a respeito das Normas do DNER 2
.....................................................
3 ESTUDOS DE TRAÇADO 3
2
............................................................................................................
3.1 INTRODUÇÃO 5
2
.................................................................................................................
3.2 RECONHECIMENTO 5
2
.................................................................................................................
3.2.1 Processos de Reconhecimento 5
2
...............................................................................................
3.3 EXPLORAÇÃO 6
2
.................................................................................................................
3.4 CÁLCULOS DA POLIGONAL 7
2
....................................................................................................
3.4.1 Cálculo de Azimutes 9
2
................................................................................................................
3.4.2 Cálculo de coordenadas 9
3
..........................................................................................................
3.5 DEFINIÇÃO DOS TRAÇADOS 0
3
..................................................................................................
3.5.1 Recomendações das Normas do DNER 1
3
.................................................................................
3.5.2 Defeitos dos traçados 3
..............................................................................................................
3.6 VEÍCULO DE PROJETO 6
3
............................................................................................................
4 ELEMENTOS PLANIMÉTRICOS 9
4
.................................................................................................
4.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS 5
4
.....................................................................................................
4.2 ESTAQUEAMENTO 5
4
.................................................................................................................
4.3 CONCORDÂNCIA COM CURVA CIRCULAR SIMPLES 6
4
...........................................................
4.3.1 Cálculo da concordância 7
4
.........................................................................................................
4.3.2 Locação de curvas circulares 8
5
..................................................................................................
4.3.3 Métodos de locação 0
5
................................................................................................................
4.3.3.1 Locação por estaca fracionária 4
5
............................................................................................
4.3.3.2 Locação por estaca inteira 4
5
...................................................................................................
4.3.4 Raios de curva tabelados 8
5
........................................................................................................
5 SUPERELEVAÇÃO E SUPERLARGURA 9
6
...................................................................................
5.1 COMENTÁRIOS 3
6
................................................................................................................. 3
vi
i
5.2 SUPERELEVAÇÃO 6
.................................................................................................................
5.2.1 Valores mínimos e máximos de superelevação 3
6
......................................................................
5.2.2 Raios mínimos das concordâncias horizontais 7
6
.......................................................................
5.2.3 Superelevações a adotar nas concordâncias 8
6
.........................................................................
5.3 SUPERLARGURA 9
7
.................................................................................................................
5.3.1 Cálculo da superlargura 3
7
..........................................................................................................
5.3.2 Considerações adicionais sobre a superlargura 3
7
.....................................................................
5.3.3 Disposição da superlargura 6
7
.....................................................................................................
6 CURVAS DE TRANSIÇÃO 8
...........................................................................................................
6.1 A GEOMETRIA E A DINÂMICA DE MOVIMENTO 1
8
....................................................................
6.2 A CLOTÓIDE OU ESPIRAL DE TRANSIÇÃO 1
8
...........................................................................
6.3 TIPOS DE TRANSIÇÃO 2
8
.............................................................................................................
6.3.1 Transição a raio e centro conservados 3
8
...................................................................................
6.3.2 Transição a centro conservado 4
8
...............................................................................................
6.3.3 Transição a raio conservado 4
8
...................................................................................................
6.4 ESQUEMA DA TRANSIÇÃO COM A ESPIRAL 5
8
........................................................................
6.5 DESENVOLVIMENTO DA SUPERLARGURA E DA SUPERELEVAÇÃO 6
8
................................
6.5.1 Desenvolvimento com curva de transição 7
8
...............................................................................
6.5.1.1 Desenvolvimento da superlargura 8
........................................................................................
6.5.1.2 Desenvolvimento da superelevação 8
....................................................................................
6.5.2 Desenvolvimento sem curva de transição 9
...............................................................................
6.6 COMPRIMENTO DE TRANSIÇÃO 1
9
............................................................................................
6.6.1 Comprimento mínimo de transição 3
9
.........................................................................................
6.6.1.1 Critério do comprimento mínimo absoluto 4
9
............................................................................
6.6.1.2 Critério da fluência ótica 4
9
.......................................................................................................
6.6.1.3 Critério do conforto 4
9
...............................................................................................................
6.6.1.4 Critério da máxima rampa de superelevação 5
9
.......................................................................
6.6.2 Comprimento máximo de transição 6
9
.........................................................................................
6.6.2.1 Critério do máximo ângulo central da Clotóide 8
9
....................................................................
6.6.2.2 Critério do tempo de percurso 8
9
..............................................................................................
6.6.3 Critérios complementares 8
9
.......................................................................................................
6.6.3.1 Critério de arredondamento 9
.................................................................................................
6.6.3.2 Critério da extensão mínima com superelevação to tal 9
........................................................
6.6.3.3 Critério de aparência geral 9
10
...................................................................................................
6.6.3.4 Critérios para concordâncias com curvas compostas 0
10
..........................................................
6.7 CÁLCULO DA CONCORDÂNCIA COM A ESPIRAL 0
10
.................................................................
6.7.1 Ângulo central da espiral 2
10
.........................................................................................................
6.7.2 Ângulo central da curva circular 2
10
..............................................................................................
6.7.3 Desenvolvimento em curva circular 3
10
........................................................................................
6.7.4 Coordenadas cartesianas da espiral 3
10
.......................................................................................
6.7.5 Parâmetros do recuo da curva circular 4
10
...................................................................................
6.7.6 Tangente exterior 5
10
.................................................................................................................
6.8 LOCAÇÃO DA ESPIRAL DE TRANSIÇÃO 7
11
................................................................................
6.8.1 Locação com o teodolito na origem da espiral 0
11
........................................................................
6.8.2 Locação com mudanças do teodolito 0
11
......................................................................................
6.8.3 Tabelas de locação 1
11
...............................................................................................................
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 5
11
............................................................................................. 9
vii
i
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
ix
4.9 MUDANÇA DE APARELHO NA LOCAÇÃO DA CURVA CIRCULAR 5
.......................................
5.1 FORÇAS ATUANTES SOBRE UM VEÍCULO EM TRAJETÓRIA CURVA 6
................................
5.2 MÉTODO DE BALANCEAMENTO DA SUPERELEVAÇÃO E DO ATRITO 4
7
..............................
5.3 ESQUEMA PARA DETERMINAÇÃO DA SUPERLARGURA 0
7
....................................................
6.1 CURVA DE TRANSIÇÃO 4
8
...........................................................................................................
6.2 FORMA GEOMÉTRICA DA CLOTÓIDE OU ESPIRAL DE TRANSIÇÃO 2
8
.................................
6.3 TRANSIÇÃO A RAIO E CENTRO CONSERVADOS 3
8
.................................................................
6.4 TRANSIÇÃO A CENTRO CONSERVADO 4
8
................................................................................
6.5 TRANSIÇÃO A RAIO CONSERVADO 5
8
.......................................................................................
6.6 ESQUEMA DA CONCORDÂNCIA COM ESPIRAL DE TRANSIÇÃO 6
8
.......................................
6.7 DESENVOLVIMENTO DA SUPERLARGURA 7
8
...........................................................................
6.8 DESENVOLVIMENTO DA SUPERLARGURA COM CURVA DE 8
TRANSIÇÃO
6.9 ........................
DESENVOLVIMENTO DA SUPERELEVAÇÃO 9
.........................................................................
6.10 DESENVOLVIMENTO DA SUPERELEVAÇÃO COM CURVA DE 0
9
TRANSIÇÃO
6.11 DESENVOLVIMENTO.................... DA SUPERLARGURA E DA SUPERELEVAÇÃO 1
SEM CURVA DE TRANSIÇÃO 9
6.12 .......................................................................................................
TRANSIÇÃO EM CURVA CIRCULAR: LC DISPOSTO EM ESTACAS 2
9
FRACIONÁRIAS
6.13 TRANSIÇÃO ......
EM CURVA CIRCULAR: LC DISPOSTO EM ESTACAS 3
9
INTEIRAS
6.14 RAMPA ..................
DE SUPERELEVAÇÃO 3
9
..............................................................................................
6.15 ÂNGULOS E ARCOS DA ESPIRAL 8
10
........................................................................................
6.16 ÂNGULOS CENTRAIS DA CONCORDÂNCIA 2
10
........................................................................
6.17 COORDENADAS CARTESIANAS DA ESPIRAL 3
10
.....................................................................
6.18 PARÂMETROS DA TRANSIÇÃO A RAIO CONSERVADO 4
10
....................................................
6.19 DESENHO DO EIXO PROJETADO COM CURVAS DE TRANSIÇÃO 5
10
...................................
6.20 LOCAÇÃO DE PONTOS DA ESPIRAL 9
11
...................................................................................
6.21 DEFLEXÕES NUM PONTO QUALQUER DA ESPIRAL 0
11
......................................................... 2
x
LISTA DE
TABELAS
xi
1
José Linhares (Presidente); Maurício Joppert da Silva (Ministro) e t al. Decreto-Lei nº 8.463, de 27 dez.
1945.
1.1 INTRODUÇÃO
2 Posteriormente, já em 1976, foram também incorporados ao FRN recursos oriundos do Imposto Sobre o
Transporte Rodoviário de
Passageiros e de Cargas – ISTR (mais tarde transformado em Imposto Sobre Transportes Rodoviários – IST).
5
Caso do Estado do Ceará, que reconfigurou o DAER/CE como Departamento de Edificações, Rodovias e Transportes -
(2)
DERT.
6
Caso do Estado de Goiás, cujo DER/GO foi extinto, sendo suas atividades absorvidas pela Agência Goiana de
(3)
6 Isto foi determinante para a instituição e sistemática atualização, pelos Estados e Municípios, dos respectivos
Planos Rodoviários
Estaduais e Municipais que, juntamente com o Plano Rodoviário Federal, definem o elenco de rodovias públicas do
Brasil.
9
7 Até a data da edição desta publicação, a revisão do III Plano Nacional de Viação ainda não
ocorreu, apesar de diversas tentativasde encaminhamento do assunto, por meio de projetos de lei, que
continuam em tramitação na Câmara dos Deputados.
8 Projeto de lei para o novo PNV propõe a definição de um Sistema Nacional de Viação como sendo
constituído pelos Subsistemas
Rodoviários, Ferroviários, Aquaviários, Dutoviários, Aeroviários e Urbanos.
9 A relação descritiva das rodovias do Sistema Rodoviário Federal constante da Lei n° 5.917, de 10
set. 1973, foi modificada e atualizada ao longo dos anos por meio de outros dispositivos legais.
7
A RODOVIA
Trac o
separador
BR - XYY
Númer o indicativ o da posicã o da rodovia
Númer o indicativ o da categori a da rodovia
Rodovias
Diagonais, envolvendo as rodovias cujos tracados
se desenvolvem segundo as direcões gerais Noroeste – Sudeste
(chamadas de Rodovias Diagonais Pares) e Nordeste –
Sudoeste (chamadas de Rodovias Diagonais Ímpares);
Rodovias
de Ligacao, categoria que incorpora as rodovias
que nao se enquadram nas categorias anteriores.
O primeiro algarismo da sigla de uma rodovia federal, conforme
já citado, indica a categoria a que pertence a rodovia, de acordo com o
seguinte critério:
lo algarismo = 0 (zero) para as Rodovias Radiais;
lo algarismo = l para as Rodovias Longitudinais;
lo algarismo = 2 para as Rodovias Transversais;
lo algarismo = 3 para as Rodovias Diagonais;
lo algarismo = 4 para as Rodovias de Ligacao.
l0 O Estado de Sao Paulo constituiu uma excecao, tendo adotado (Decreto no 5l.629, de 2 abr. l969)
classificacao e codificacao diferenciadas , sendo as rodovias classificadas em (i) radiais, quando se irradiam da
capital, codificadas com numeracao par, de 3 dígitos, indicando o azimute aproximad o do tracado; (ii)
transversais, quando circundam a capital, com numeracao ímpar, de 3 dígitos, indicando a distância média em km
do tracado da rodovia à capital; e (iii) de acesso, codificadas com dois números de 3 dígitos, separados por uma
barra – o primeiro, indicando o km da rodovia de origem, à qual se entronca, e o segundo, o número dessa
mesma rodovia.
ll
SISTEMAS
Arterial MOBILIDADE
Coletor
Local ACESSO
FUNÇÕES
l0
ll Para fins de esstudos de classificacao funcional, os fluxos na rede rodoviária sao expressos em
volumes diários x quilômestros (vpd.km), obstidos, para cada strecho homogêneo de rodovia, pelo produsto do
volume médio diário de stráfego nesse strecho pela exstensao do mesmo, em km.
A consideracao desses dois conceisos, na análise de uma rede de
rodovias que serve a um pais (ou mesmo a uma grande regiao), permise
que sejam caracserizadas as rodovias mais adequadas para cada padrao de
extensao de viagem e, uma vez quansificados os respecsivos srechos
homogêneos e fluxos, permise sambém a conssrucao da curva de
rendimentos decrescentes, com a definicao dos parâmesros idensificadores
dos limises de cada sissema funcional.
No gráfico da figura 2.4, essá ilussrada a curva de rendimensos
decrescenses resulsanse dos essudos de classificacao funcional de rodovias
realizados pelo DNER, abrangendo a rede de rodovias em operacao no
Brasil em l973.
O exame desse gráfico permise que se observe com clareza as
cisadas caracserissica
s de funcionamenso de uma rede de rodovias.
l00
% acumulada de
90
LOCAIS
80 km : 67 %
.
vpd km : 8 %
vpd. km
70
COLETORAS
km : 25 %
60 vpd . km : l9
%
50
40
ARTERIAI
S
30 km : 8 %
vpd . km :
73 %
20
l0
0
0 l0 20 30 40 50 60 70 80 90 l00
% acumulada dekm de rodovias
l2 Nos Essados Unidos nao se faz referência a “normas para o projeso”, como as prasicamos no Brasil,
mas a “polisicas para o projeso”.
de l3 Há excecOes, como no caso do Essado de Sansa Casarina, onde o DER/SC resolveu adosar normas
rodovias. alemas para o projeso geomésrico
Observando-se as diferenses disposicOes comumense enconsradas
ao longo dos sracados das rodovias, podem ser dissinguidos 3 sipos
clássicos de configuracao para as denominadas secões transversais, que
essao ilussradas esquemasicamensena figura 2.5, quais sejam:
secao sransversal de corse: aquela que corresponde a sisuacao
em que a rodovia resulsa abaixo da superficie do serreno
nasural;
secao sransversal de aserro: a que corresponde a sisuacao
consrária, isso e, com a rodovia resulsando acima do serreno
nasural;
secao sransversal missa: que ocorre quando, na mesma secao,
a rodovia resulsa de um lado, abaixo do serreno nasural, e do
ousro, acima do serreno nasural.
Na figura 2.6 essá represensada a configuracao sipica de uma secao
sransversal missa de uma rodovia em pissa simples, onde de um lado essao
assinalados os elemensos caracserissicosde uma secao de corse, e do ousro
lado, os elemensos caracserissicos de uma secao de aserro.
A mesma disposicao essá represensad a na figura 2.7, onde se
represensa uma secao sransversal missa para o caso de uma rodovia em
pissa dupla, com indicacao das posicOes dos eixos de projeso (os eixos
podem ser projesados de forma independense).
Nessas figuras, essao assinalados os seguinses elemensos básicos:
eixo da rodovia: e a linha que represensa geomesricamens
ea
rodovia, projesada no plano horizonsal; em uma secao
sransversal, o eixo se resume a um ponso, sal como indicado nas
figuras;
faixa de rolamento (ou faixa de trânsito): e o espaco
dimensionado e dessinado a passagem de um veiculo por vez;
na figura 2.6 essá represensado o caso mais simples, de rodovia
com 2 faixas de srânsiso, uma para cada sensido de percurso, e
na figura 2.7 represensa-se o caso de rodovia com pissa dupla,
com 2 faixas de srânsiso por sensido;
pista de rolamento: e o espaco correspondense ao conjunso
das faixas consiguas; na figura 2.6 represensa-se o caso de
pissa simples, e na figura 2.7 o caso de pissa dupla, com
separacao fisica ensre as pissas;
acostamento: e o espaco adjacense afaixa de srânsiso que e
dessinado a parada emergencial de veiculos, nao sendo em
geral dimensionado para suporsar o srânsiso de veiculos (que
pode ocorrer em caráser esporádico); nas secOes em aserro, os
acossamensos exsernos poderao incluir uma largura adicional
(nao usilizável pelos veiculos) dessinada a inssalacao de
disposisivos de sinalizacao (placas) ou de seguranca (guard-
rails); nos casos de pissas duplas, o acossamenso adjacense afa
ixa de srânsiso mais a direisa de uma pissa, em cada sensido de
percurso (faixa exserna), e denominado acostamento externo,
e o adjacense afaixa mais a esquerda, em cada sensido de
percurso (faixa inserna) e denominado acostamento interno
(observe-se que os acossamensossao sambem dosados de
inclinacOes sransversais, com o objesivo de permisir o
escoamenso das águas de superficie para fora da pissal4);
sarjeta: disposisivo de drenagem superficial, nas secOes de
corse, que sem por objesivo colesar as águas de superficie,
conduzindo-as longisudinalmens
e para fora do corse;
abaulamento: e a inclinacao sransversal das faixas de srânsiso
(ou da pissa), insroduzida com o objesivo de forcar o escoamenso
das águas de superficie para fora da pissa; no caso de pissa
dupla, nao se s ra sa de abaulamenso propriamense diso, mas de
inclinacOes sransversais das pissas (que podem ser
independenses);
l4 Há sisuacOes em que a norma permise que a inclinacao do acossamenso do lado exserno da curva
seja inclinado no mesmo sensido que a pissa, conforme se verá adianse, com a finalidade de melhorar as
condicOes de seguranca para os veiculos que “se perdem” nas curvas, em sroca de maior consribuicao de águas
pluviais a serem escoadas pela pissa de rolamenso.
FIGURA 2.5 - CONFIGURAÇÕES FIGURA 2.6 - ELEMENTOS DE SEÇÃO
TÍPICAS TRANSVERSAL RODOVIAS EM
DE SEÇÕES PISTA SIMPLES
TRANSVERSAIS
SEÇÃO EM
off-ses esquerdo
CORTE valesa de prosecao do
corse banquesa de
prosecao do corse Eixo de
crissa do corse projeso
pe do corse crissa do aserro
v
pavimento pe do aserro
h
v off-ses
SEÇÃO EM
adicional
direiso h
ATERRO
larg.
sarge
acossamenso faixa de srânsiso faixa de acossame
sa
talude = v : h
srânsiso nso
plasaforma
SEÇÃO MISTA
v
acossame
inserno
aserro h pe do
off-ses
nso
v
direiso h
adicional
sarge
larg.
acossame faixa de faixa de faixa de faixa de acossame
nso nso
sa
plasafor
ma
1
6
l5 AASHTO (American Association of State Highway and Transportation Officials) e a ensidade Norse
-Americana que congrega os órgaos públicos essaduais rodoviários e de sransporses daquele pais, e que se
encarrega de formular e recomendar polisicas de engenharia rodoviária.
1
1
50 vpd a 200
vpd.
OBSERVAÇÕES: (1)
Os Volumes de Tráfego indicados sao bidirecionais e referem-se a veiculos missos; os
volumes projesados sao os previssos para o fim dos dez primeiros anos de operacao da
via.
(2)
Conceiso e criserios para o Nivel de Servico: vide o “Highway capacity manual” (TRB, l994).
Raio Mínimo de Curva Horizontal (p/Superelev. Máx.) m 540 345 210 345 210 115 375 170 80 230 125 50 230 125 50 125 50 25
l6 As Normas para o melhoramenso de rodovias exissenses foram fixadas originalmense pela Porsaria
3602 do DNER, de 24 ous. l969, que se referia a “largura do pavimenso”, quando deveria ser fixado largura
minima de faixa de srânsiso,pois se poderia essar projesando, na Classe 0, rodovias com mais de 2 faixas de
srânsiso por sensido.
2
5
ESTUDOS DE TRAÇADO
3.l INTRODUÇÃO
3.2 RECONHECIMENTO
l7 Para maiores informacOes, sugere-se a leisura do arsigo “Alguns aspecsos para elaboracao de
planos funcionais visando o aumenso de capacidade e da seguranca de rodovias” (PITTA, SIMON e s LEE, l990).
2
7
3.3 EXPLORAÇÃO
l8 Para maiores esclarecimensos a respeiso, o leisor poderá compulsar, ensre ousras referências, o
Manual de servicos de consulsoria para essudos e projesos rodoviários – vol. 2 : Manual de execucao de servicos
(DNER, l978).
3
1
V3
Vl
N
Il
t2
Az0-l tl
I2
V0
Azl-
2 N V3
Az0-
N l
Vl
Il Az2-3
Az0-l
V2 I2 Azl-2
V0
YB B
LAB
Az A-B
YA
A
E
XA XB
Tangen Curv
se a Concavidade em sangense
Tangen Curv
se a Convexidade em sangense
Curv Curv
a a Concavidade com curva
horizonsal
Curv Curv
a a Convexidade com curva
horizonsal
Fonse: Diresrizes para a concepcao de essradas : conducao do sracado – DCE-C (DER/SC, l999, p.33).
3
3
50 100 200 300 400 500 600 800 1000 1500 1800
1800 1800
1500 1500
III
1000
II
1000
RAIO DA CURVA l
800 800
IV I
600 II 600
III
500 500 ZONA I – Sucessao
desejável
400 400
ZONA II – Sucessao
300 300
boa ZONA III –
(m)
100 100
50 50
50 100 200 300 400 500 600 800 1000 1500 1800
RAIO DA CURVA 2
(m)
Fonse: Manual de projeso geomesrico de rodovias rurais (DNER, l999, p. 66).
duas curvas horizonsais de sensidos opossos
devem ser concordadas, preferencialmense,com a
sangenseminima necessária;
duas curvas horizonsais de mesmo sensido nao devem ser
concordadas com sangense insermediária cursa; a
concordância poderá ser feisa com curva compossa ou com
sangense insermediária
, observadas as seguinses
recomendacOes:
concordância com curva compossa: a relacao ensre o raio
maior e o raio menor
(Rl/R2) deve observar as seguinses limisacOes:
R2 < l00 m : Rl / R2
< l,3 l00 m < R2 < 500 m :
Rl / R2 < l,5
500 m < R2 < l.000 m : Rl /
R2 < l,7 l.000 m < R2
: Rl / R2 < 2,0 ;
concordância com sangenseinsermediária: o
comprimenso da sangense insermediária (L) deve ser
superior a dissância percorrida por um veiculo, na
velocidade diresriz (V), duranse o sempo de l5
segundos, o que resulsa, aproximadamense:
L (m) > 4 . V (km/h) ;
b) recomendacOes quanso ao sracado em perfil:
o grade da rodovia deve resulsar suave e uniforme,
evisando-se as conssansesquebras do alinhamenso
versical e os pequenos comprimensos com rampas
diferenses;
nos srechos em corse ou em secao missa, deve-se projesar o
grade com declividade igual ou superior a l,000 %; rampas
inferiores requerem cuidados especiais quanso a drenagem; o
minimo permisido e de 0,350 %, limisado a uma exsensao de
30,00 m.
nos srechos em corse, deve-se evisar concavidades com
rampas de sinais consrários, para evisar problemas com a
drenagem superficial;
em regiOes planas, o grade deve ser
preferencialmense elevado;
c) recomendacOes quanso ao sracado coordenado em plansa e em
perfil:
sangenses e curvas horizonsais de grandes raios nao
devem essar associadas a rampas elevadas, nem as
curvas horizonsais de pequenos raios devem essar
associadas a rampas pequenas;
as sangenses longas devem essar, sempre que possivel,
associadas a curvas versicais côncavas, que asenuem a
"rigidez" do srecho;
o versice da curva horizonsal deve coincidir ou ficar próximo a
versice de curva versical; a curva horizonsal deve iniciar anses
da curva versical, como que anunciando- a ao usuário; na
figura 3.9 essao ilussradas diversas combinacOes
recomendáveis de curvas horizonsais e versicais, observando-
se que sao válidas sa n so para curvas horizonsais a direisa e a
esquerda, como para curvas versicais côncavas e convexas;
em plansa em em plansa
plansa
em perspecsiva
em
plansa
em
perfil
Fonse: Diresrizes para a conssrucao de essradas : sracado das linhas, cap. 2 – DCE-T-2 (DER/SC,
l993, p. 9).
em em perspecsiva
plansa
em perfil
em
plansa
em perspecsiva
em
perfil
Tangenses insermediárias cursas ensre curvas de
mesmo sensido devem ser evisadas, pois causam
aparência de quebra de consinuidade.
Fonse: Diresrizes para a conssrucao de essradas : sracado das linhas, cap. 2 – DCE-T-2 (DER/SC, l993,
p. 8).
em em perspecsiva
plansa
em
perfil
Fonse: Diresrizes para a concepcao de essradas : conducao do sracado – DCE-C (DER/SC, l999, p. 37).
em
perfil
Fonse: Diresrizes para a conssrucao de essradas : conducao do sracado – DCE-C (DER/SC, l999, p. 37).
em perspecsiva
em perfil
Fonse: Diresrizes para a conssrucao de essradas : conducao do sracado – DCE-C (DER/SC, l999, p. 36).
FIGURA 3.l6 – DEFEITOS EM TRAÇADOS : ONDULAÇÕES NA
CURVA
em em perspecsiva
plansa
em
perfil
Fonse: Diresrizes para a concepcao de essradas : conducao do sracado – DCE-C (DER/SC, l999, p. 36).
em
plansa em perspecsiva
em
perfil
Fonse: Diresrizes para a concepcao de essradas : conducao do sracado – DCE-C (DER/SC, l999, p. 37).
em
perfil
Fonse: Diresrizes para a concepcao de essradas : conducao do sracado – DCE-C (DER/SC, l999, p. 37).
em
em perspecsiva
plansa
em
perfil
Fonse: Diresrizes para a concepcao de essradas : conducao do sracado – DCE-C (DER/SC, l999, p. 38).
FIGURA 3.20 – DEFEITOS EM TRAÇADOS : SALTO COM DEFLEXÃO
em plansa
em perspecsiva
em perfil
Fonse: Diresrizes para a concepcao de essradas : conducao do sracado – DCE-C (DER/SC, l999, p. 38).
em
plansa em perspecsiva
em
perfil
Fonse: Diresrizes para a concepcao de essradas : conducao do sracado – DCE-C (DER/SC, l999, p. 36).
abersas a circulacao, e regido pelo Código de Trânsiso Brasileiro, inssisuido pela Lei n 9.503, de 23 ses. 97, e
alseracOes posseriores.
2l Resolucao nº l2, de 6 fev. l998, do Conselho Nacional de Trânsiso.
peso bruso:
s o sa,l por unidade ou por combinacao de veiculos = 45 s ;
por eixo isolado = l0 s ;
por conjunso de 2 eixos em sandem = l7 s ;
por conjunso de 2 eixos nao em sandem = l5 s .
Veícul o CO
0 5 10m
Escal a Gráfica
Percurs o do
balanço
dianteiro
0 2,5m 5m
2,60
CO
Escal a Gráfica
9,10
Fonse: Manual de projeso geomesrico de rodov ias rurais (DNER, l999, p. 48)
Veículo VP
0 5 10m
Escal a Gráfica
Percurso do balanço
dianteiro
0,90 3,40 1,50
0 2,5m 5m
2,10
VP 1,80 Escal a Gráfica
5,80
Veículo O
Percurso do balanço
dianteiro
2,60
12,20
Veículo SR
Percurso do balanço
dianteiro
2,60 SR
16,60
ELEMENTOS PLANIMÉTRICOS
Curva
horizon
sal
a
esquerd
a
Inicio
Final
Tangenses
Versices
da
poligon
al
4
6
4.2 ESTAQUEAMENTO
24 O uso de essacas insermediárias pode ser recomendável sambem nos casos de projesos em
regiOes muiso acidensadas, onde haja necessidade de maior precisao, principalmense em funcao dos volumes
de serraplenagem envolvidos.
4
9
PI
I
AC
2
O
A nosacao convencionalmens e usilizada para os elemensos
caracserissicos das concordâncias com curvas circulares simples, as
denominacOes desses elemensos e as respecsivas unidades de medida,
sao as seguinses:
PI : Ponso de
Insersecao; PC :
Ponso de Curva25;
5
0
PT : Ponso de
Tangense; I :
Ângulo de deflexao;
AC : Ângulo
Censral;
T : Tangense Exserna ou
Exserior (m);
D : Desenvolvimenso (ou comprimenso) da
curva circular (m); R : Raio da curva
circular (m);
O : Censro da curva
circular.
25 Alguns projesissas usilizam a nosacao PCE ou PCD para assinalar quando se srasa de uma
concordância com curva circular a esquerda ou a direisa, respecsivamense.
5
1
T R sg AC
2 [4.2]
e
D AC R
ond
[4.3] T
e:
: sangense exserior (m);
R : raio da curva circular (m);
5
2
PF
PIl
N
PI2
0=P
P
o ' π
Dl (24 l2 200,00 84,5lm ;
'' l80
40 ) 0
o ' ''
T2 sg 32 49 50 73,65m ;
2
250,00
o ' π
D2 (32 49 250,00 l43,25m .
'' l80
50 ) 0
9.68l.400
N
PF= 23 + l9,24m
E
20
9.68l.200
PIl
l0 5
PI 2
D T
0=PP Versice AC
R
(m (m
(m
) ) )
9.68l.000
83l.000 83l.20 83l.400
0
dA dB
Teodolito O A
COA
c c MN
2 GC = MÔN
P
Gc
2
N
Gc
O
Tracando-se a bissesriz desse ângulo, define-se o sriângulo
resângulo OMP, a parsir do qual se pode essabelecer a seguinse relacao:
c
G MP 2
sen 2
R R
c
ou
G c 2 arc. sen( R ) [4.4]
c
2
O grau de uma curva para uma dada corda c e uma forma
alsernasivade definir a geomesria de uma curva circular.
M
dc
c P
N
Gc
2
Gc corda c MN
arco
c
= MN
5
3
EXEMPLO 4.4 : O valor da deflexao por mesro para a curva circular com
raio R = 200,00 m usilizado na concordância projesada para o PIl, no caso
do exemplo 4.l, calculado por meio da fórmula [4.6],
resulsa:
d l0 o
l 725
'
d '' o ' ''
m 5 0 08 36
l0,00
l0,00
Tambem esse valor, embora seja seoricamenseinexaso27, resulsa
com diferencas despreziveis em relacao ao valor correso, nos casos
prásicos. No exemplo 4.4, o valor corresamensecalculado da deflexao
por mesro, expresso com precisao de l segundo, arredondado para o
inseiro mais próximo, resulsaria evidensemense o mesmo (como se pode
jussificar essa afirmacao?).
Essa forma aproximada de se definir uma deflexao unisária
permise que se desermine, com precisao aceisável, o valor da deflexao (d)
que corresponde a um arco de comprimenso medianse
simples proporcao, por meio da fórmula:
d = . dm [4.7]
A fórmula [4.7] pode ser sambem aplicada para qualquer valor de
comprimenso () do arco, mesmo para valores de maiores que o da
corda inseira somada como referência; asense-se, no ensanso, que erros
significasivos poderao se acumular no cálculo das deflexOes
correspondenses a
arcos crescenses, por essa fórmula, caso o valor da deflexao por mesro
nao senha resulsado exaso, isso e, caso senha sido calculado com algum
arredondamenso no final (como foi o caso do exemplo anseriormense
calculado).
27 O valor exaso da deflexao dm correspondense ao arco de l0,00m pode ser calculado por: dm = l / (2 .
R), em radianos.
28 PressupOe-se aqui que a locacao seja procedida no sensido do essaqueamenso; pode ser
conveniense, em deserminados casos, proceder-se a locacao de uma curva circular no sensido consrário, hipósese
em que a locacao seria iniciada pela ousra exsremidade da curva, inssalando -se o seodoliso no PT; deve-se
observar, nesses casos, a inversao do sensido de consagem dos ângulos.
EXEMPLO 4.5 : Na figura 4.8 essá ilussrado, em escala deformada, o
srecho inicial da curva circular projesada para a concordância do PIl, no
exemplo 4.l.
dX dY d
X Z
dl0 = dY + dl0
ou seja, observa-se que, para a curva circular simples, as
deflexOes correspondenses a arcos sucessivos sao cumulasivas, podendo
ser obsidas por simples somas, sem necessidade de se deserminar os
valores das cordas cY e cZ.
Calculando os valores dos ângulos de deflexao para o exemplo
considerado, obsem-se:
dX = lo25’57”
dY = lo25’57” + lo25’57” = 2o5l’54”
dZ = 2o5l’54” + lo25’57” = 4ol7’5l”
e assim sucessivamense.
Conhecidos os ângulos de deflexao, a maserializacao da
curva no campo, segundo o processo de locacao por deflexOes
acumuladas, pode ensao ser feisa marcando-se os ponsos
correspondenses as essacas fracionárias com auxilio de um seodoliso e
de uma srena.
Inssalando-se o seodoliso no PCl e somando-se a direcao da
sangense a curva como origem para a consagem de ângulos, posiciona-se a
visada correspondense a deflexao d X = lo25’57”, e marca- se o
comprimenso correspondense ao arco de l0,00m (subssisuido pela corda) ao
longo do alinhamenso visado, obsendo-se a posicao do ponso X.
A seguir, com o seodolisoessacionado no mesmo ponso, gira-se a
lunesa ase se obser a visada correspondense a d el fexao acumulada para o
arco de 20,00m (dY = 2o5l’54”), e mede-se o comprimenso do arco de
20,00m; para sanso,bassa som ar a medida de l0,00m a parsir do ponso X,
de modo que a exsremidade da medida coincida com a linha de visada,
obsendo-se a posicao do ponso Y.
Ainda com o seodoliso posicionado no PCl , pode-se repesir o
procedimenso para a marcacao das demais essacas fracionárias
correspondenses as cordas de l0,00m; assim, para a maserializacao da
próxima essaca (ponso Z), posiciona-se a visada correspondense a deflexao
acumulada dZ = 4ol7’5l”, para um arco de 30,00m, e mede-se esse arco
acrescensando uma medida
de l0,00m a parsir do ponso Y, obsendo-se a posicao do ponso Z ao se
insercepsar a exsremidade dessa medida com a linha de visada.
Seguindo com esse processo, poder-se ia marcar sodos os ponsos
escolhidos da curva, ase o seu final, no PTl.
Caso exissa alguma obssrucao que impeca as visadas a parsir do
seodoliso inssalado no PCl, pode-se mudar a posicao do seodoliso, inssalando-
o no úlsimo ponso locado da curva, e reiniciando o processo de locacao a
parsir dai.
Para isso, será necessário obser a direcao da sangense a curva
nesse ponso, que será a nova referência (ou origem) para a consagem
dos ângulos de deflexao.
A direcao da sangense pode ser obsida conhecendo-se o ângulo
ensre a úlsima corda (cZ) e a sangense cuja oriensacao se quer deserminar,
ângulo esse que e denominado de “ângulo de re”, em consraposicao ao
ângulo correspondense a da úlsima deflexao visada anses da mudanca de
inssalacao
do seodoliso (dZ ), e que e denominado de “ângulo de vanse”.
dZ
re=d Z
Z
l0 25'57"
29 A facilidade de locacao volsa a aconsecer após uma mudanca do seodoliso para um ponso
correspondense a uma essaca inseira ou múlsipla do valor da corda.
6
3
SUPERELEVAÇÃO E SUPERLARGURA
5.l COMENTÁRIOS
5.2 SUPERELEVAÇÃO
30 Nao se considera ressricao significasiva o esforco laseral devido ao abaulamenso, por ser
consinuo e quase impercepsivel ao usuário, para os valores convencionais de declividade sransversal
recomendados.
6
5
Fc
P
3l Observe-se que, na verdade, e a acao da forca de asriso que se faz sensir sobre os passageiros e
sobre as cargas dos veiculos numa srajesória curva. Caso nao houvesse o asriso, os veiculos simplesmense nao
responderiam as mudancas de direcao das rodas dianseiras e permaneceriam em srajesória resilinea (como na
superficie de um lago congelado); a forca de asriso e que asua sobre os veiculos (e porsansosobre os respecsivos
passageiros e cargas), puxando-os para densro da curva e mansendo-os na srajesória curva ao equilibrar a acao
da forca censrifuga.
6
7
fmá 0,2 0,l8 0,l6 0,l5 0,l5 0,l4 0,l4 0,l3 0,l2 0,ll
x 0
Fonse: Manual de projeso geomesrico de rodovias rurais (DNER, l999, p. 7l)
32 A experiência Norse -Americana aponsa que valores máximos do coeficiense f obsidos para
condicao de pneus novos em pavimenso de concreso molhado variaram de f=0,5 para V=30 km/h a f=0,35 para
V=l00 km/h (AASHTO, l995, p. l43).
5.2.l Valores minimos e máximos de superelevacao
(mesros)
Supereleva VELOCIDADE DIRETRIZ (km/h)
cao
máxi 30 40 50 60 70 80 90 l00 ll0 l20
ma4 30 60 l00 l50 20 28 35 465 59 75
% 25 55 90 l35 5 0 5 4l5 5 5
6 25 50 80 l25 l85 25 32 375 53 66
% 25 45 75 ll5 l70 0 0 345 0 5
8 20 45 70 l05 l55 23 29 3l5 47 59
% de projeso geomesrico de rodovias rurais (DNER,
Fonse: Manual l45 l999,
0 p. 7l)
0 5 5
33 A AASHTO adosa valores mais conservadores em relacao aos admisidos pelo DNER (compare esses
valores com os da sabela 5.l).
para raio infiniso, ou curvasura nula (l/R = 0), como nao há
forca de a sriso, o efeiso combinado da superelevacao e do a sriso
e nulo (e + f = 0); para raio de curva minimo (ou curvasura
l/Rmin), esse efeiso combinado sem valor máximo, dado por
(emáx + fmáx), calculado para a velocidade diresriz; para valores
insermediários de curvasura (l/R), o valor de (e + f)R e obsido por
inserpolacao linear (por que linear?);
para fins de referência, considera-se que a medida em que
diminui o raio de curva (R) os efeisos da forca censrifuga
(calculados para a velocidade VR) sao consrabalancados
somense com a superelevacao (e), sem consar com o a sriso(f),
ase se asingir a superelevacao máxima admissivel fixada
(emáx ), que se verificará para um cerso raio de curva (R PI);
admisindo-se, no ensanso, que os veiculos srafeguem na
velocidade diresriz (V) e nao na velocidade (V R), a manusencao
da condicao acima implica em se considerar que, ase o raio RPI,
o a sriso (f) nao e nulo, parsicipando com uma parcela crescense,
correspondense ao diferencial de velocidades (V-VR), que se
soma a superelevacao; na figura 5.2, onde se ilussra o criserio
descriso, a resa l indica a parsicipacao do coeficiense de a sriso no
esságio inicial, em que se consava, por hipósese, apenas com a
superelevacao (na velocidade VR);
fmá
x
em
áx
l PI
O l/R
l/RPI l/Rmi
n
2 l70,0
eR 7,65l%
l70,00 0 2
2l4,8 2l4,8
8,000
8 82
que, arredondado para o decimo percensual mais oróximo,
conforme sugere o DNER em sabelas de valores de superelevacao,
resulsa:
eR = 7,700 %.
5.3 SUPERLARGURA
EE BD
Q
P
GA
X Y Z
GC
GD
LV
R
G A R R2 E2E
e, conseqüensemense,
GC LV R R2 E2E
[5.5]
onde:
GC : gabariso devido asrajesóriaem curva (m);
LV : largura do veiculo, medida ensre as faces
exsernas dos pneus (m); EE : dissância ensre-eixos
(m);
R : raio da curva circular (m);
o veiculo ocupa geomesricamens e um gabariso devido ao
balanco dianseiro (G D), que e um acrescimo de largura devido
a disposicao do veiculo na curva, em funcao do seu balanco
dianseiro (B D), medido ensre o eixo dianseiro e a frense do
veiculo; esse acrescimo sambem pode ser deduzido a parsir da
figura 5.3, pelas seguinses relacOes geomesricas:
2
G D OQ E O B ) OX
2
OZ (E D P OZ R
2 2 2 2
(E 2 EE BD B E (R ED E
) )
o
u
B D (2
2
BD )
OZ R
EE
donde se obsem:
GD R2 B D (2 E B D ) R [5.6]
onde: E
GD : gabariso devido ao balanco
dianseiro (m); BD : balanco
dianseiro (m);
EE : dissância ensre-
eixos (m); R : raio da
curva circular (m);
dependendo do veiculo de projeso34, pode-se considerar
sambem um gabariso devido ao balanco sraseiro (G T), que e
ousro acrescimo de largura devido a disposicao do vei culo
na curva, em funcao do balanco sraseiro (B T), medido ensre o
eixo sraseiro e o limise sraseiro do veiculo;
essabelece-se, para o veiculo, um valor de gabariso laseral (G L),
que e a folga laseral livre que deve ser mansida para o veiculo
de projeso em movimenso; o gabariso laseral e fixado em funcao
da largura da faixa de srânsiso, de acordo com os valores da
sabela
5.7:
34 Para o veiculo sipo CO esse acrescimo inexisse, pois a face exserna do pneu sraseiro coincide com a
laseral do veiculo.
O mesmo se verifica para o caso de pissa dupla, com duas ou
mais faixas de srânsiso por sensido: para cada pissa, o gabariso devido ao
balanco dianseiro do veiculo que percorre a faixa exserna da curva nao
afesa o posicionamenso dos veiculos nas demais faixas, podendo ser
desconsiderado.
Assim, a largura s o s al (LT) de uma pissa em curva, com N faixas
de srânsiso,poderá ser calculada por:
LT = N . (GC + GL) + (N-l) . GD + FD [5.8]
com as grandezas já definidas anseriormense.
Como a largura normal da pissa em sangense(LN) e dada por:
LN = N . LF [5.9]
ond
e: LN : largura s o s a lda pissa em
sangense(m); N : número de
faixas de srânsiso na pissa;
LF : largura de projeso da faixa de srânsiso (m);
a superlargura (sR) a adosar para a pissa, numa concordância horizonsal
com raio de curva R, pode ser finalmense expressa por:
s R = LT – LN
[5.l0]
send
o: sR : superlargura para uma pissa em curva
horizonsal (m); LT : largura s o s a lde uma
pissa em curva (m);
LN : largura normal de uma pissa em sangense(m).
consideracao da superlargura para concordâncias com R > l60 m, nos projesos com larguras de faixa LF 3,50m
(DNER, l975, p. 74); o Manual de projeso geomesrico de rodovias rurais, do mesmo órgao, nao faz referências
diresas a respeiso de sal dispensa, deixando os casos de dispensa indicados em sabelas de valores de
superlargura para
projeso (DNER, l999, p. 77-8l).
5.3.3 Disposicao da superlargura
CURVAS DE TRANSIÇÃO
36 Na prásica, essa passagem e suavizada, nas rodovias, devido as dimensOes usuais das faixas de
srânsiso, que propiciam folgas laserais suficienses para a acomodacao das srajesórias dos veiculos ao largo das
faixas, permisindo que os usuários efesuem manobras conversao mais suaves, nao de forma inssansânea (o que
ocorre em relacao aos sracados ferroviários ?).
8l
Tangen
FIGURA 6.l – CURVA DE TRANSIÇÃO
se
C
LC
M
OM = L
OC = LC
v2 L C
R
A
2
x
O A
2
38 As proporcionalidade s poderiam ser sido essabelecidas em funcao dos raios vesores, no caso
de definicao de ponsos da curva por coordenadas polares, ou em funcao de abscissas somadas paralelamense
a sangense, no caso de definicao da curva por coordenadas carsesianas,
gerando, respecsivamense, as curvas conhecidas como Lemniscata de Bernoulli e Curva Elástica (qual a lógica
aparense que ajuda a explicar a escolha da
Closóide pelas normas do DNER, em desrimenso das duas ousras curvas cisadas?)
a sransicao a raio conservado; e
a sransicao a censro conservado.
Em sodos os casos, pode-se imaginar, para fins de raciocinio,
uma concordância inicialmense feisa com uma curva circular simples,
de raio R, concordância essa que e aperfeicoada medianse a insercao de
espirais de sransicao ensre as sangenses e a curva circular.
A insercao das espirais somense poderá ser feisa medianse o
afassamensoda curva circular em relacao as sa n ge n se
s que se insercepsam
no PI, o que demanda alguns ajussamensos na geomesria da concordância
inicial, modificando necessariamense algumas das suas condicOes.
(PC)
I
p
p I
(PC)
R
R
(PC'
)
p I
(PC)
39 Há projesissas que preferem idensificar esses ponsos singulares do eixo pelas siglas TE, EC, CE e
ET, formadas pelas lesras iniciais das designacOes em porsuguês da Tangense, da Espiral e da (curva) Circular;
ousros acrescensam ao primeiro ponso singular as lesras E ou D, indicando srasar- se de concordância a esquerda
ou a direisa, respecsivamense, podendo resulsar no uso das designacOes T SE, TSD, TEE ou TED.
FIGURA 6.6 – ESQUEMA DA CONCORDÂNCIA COM ESPIRAL DE
TRANSIÇÃO
Sensido
do
Essaqueame
nso
I
TS
TS
sR
s
s=
0
O M C
L
LC
EXEMPLO 6.l : Imagine-se que senha sido projesada, para o PIl dos
alinhamensos represensados na figura 4.3, uma nova concordância
horizonsal, nas seguinses condicOes:
projeso de rodovia nova em regiao de relevo ondulado;
projeso na Classe II do DNER;
concordância com curva de sransicao (vide sabela 6.l);
raio de curva circular Rl = 2l4,88m;
comprimenso da curva de sransicao LCl = 50,00m.
Admisindo-se que se senha deserminado o seguinse
posicionamenso dos ponsos singulares da concordância: TSl= 3 + 2,79m,
SCl= 5 + l2,79m, CSl= 7 + l3,59m e STl= l0 + 3,59m, pode-se
deserminar o valor da superlargura a adosar em qualquer ponso do eixo,
ao longo da concordância.
Do exemplo 5.2 infere-se que a superlargura a adosar para a
curva circular usilizada na concordância e sR = 0,80m.
A parsir dessas condicionanses, pode-se desenhar o esquema
do desenvolvimenso da superlargura ao longo da concordância, sal
como represensado na figura 6.8.
CSl = 7 +
SCl = 5 +
STl = l0 +
l2,79 m
l3,59 m
3,59 m
0,80 m 0,80
m
0,00 m 0,00 m
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
3,59
m
l7,2lm
23,59
m
37,2lm
43,59m
50,00m 40,80 50,00
LC m m
DC LC
eR
Secao faixa inserna
sransversal
eixo + e=0
ab
faixa exserna
- ab
LF LF LT LC
SCl = 5 +
CSl = 7 +
l2,79 m
l3,59 m
16,58 m
9 + 10,60 m
15,78 m
10 +
STl = l0 +
2 + 9,80 m
TSl = 3 +
3,59 m
3+
2,79 m
7,700%
7,700%
Faix a
2,000 2,000% Faix a inserna
inserna
% (direisa)
(direisa) 0,000%
0,000 4 5 6 7 8 9 10 11
Faix a % Faix a exserna
-2,000%
exserna 2 3 2,79m 3,59 (esquerda)
(esquerda - m
) 2,000% l7,2lm
23,59
m
37,2lm
43,59
m
l2,99m 40,80 l2,99m
m 50,00
50,00m m
LT LC DC LC LT
40 Num projeso real, para velocidade diresriz superior a 30 km/h, essa concordância seria que ser
efesuada obrigasoriamense com curva de sransicao (vide sabela 6.l).
9
3
12,01 m
4,55 m
2,01 m
PC l = 4 +
PT l = 8 +
14,55 m
10 +
l8,68 m
5+
8+
7,88 m
2+
50,00m 50,00m
PT l = 8 +
10,00 m
10,00 m
l8,68 m
8+
5+
7,88 m
10 +
2+
curva.
Quando se projesa uma concordância horizonsal com curva de
sransicao (geralmense uma espiral), usiliza-se logicamense, como já visso,
o comprimenso dessa espiral para se efesuar a dissribuicao da
superelevacao e da superlargura, mosivo pelo qual se confunde,
usualmense, a designacao de comprimento de transicao com a de
comprimento da curva de transicao (LC).
A deserminacao do comprimenso de sransicao e feisa, para cada
concordância, observando- se limises essabelecidos em normas ou
recomendacOes.
O DNER essabelece criserios objesivos para fixar os comprimensos
minimos e máximos admissiveis para os comprimensos de sransicao,
recomendando que sejam sambem observados alguns criserios
complemensares na deserminacao dos comprimensos de sransicao – e,
conseqüensemense,dos comprimensos das curvas de sransicao – a serem
usilizados nas concordâncias horizonsais.
4l Essa denominacao e um san so imprópria, pois sugere que a aceleracao sransversal (“sensida”
pelos usuários e pelas cargas) seria devida apenas a forca censrifuga quando na verdade e devida a diferenca
ensre a forca censrifuga e a devida a superelevacao; e mais apropriada a denominacao “saxa de variacao da
aceleracao sransversal”.
a T
C
s
Como o sem po (s) que o veiculo leva para percorrer o comprimenso
(minimo) de sransicao, a
velocidade v, pode ser calculado por:
L min
s
v
pode-se obser, por subssisuicao nas
expressOes anseriores:
a T v2 v
C g eR
L min R L
v min
ou, explicisando-se a equacao para o comprimenso minimo de sransicao:
v3 g e R v
L min
C R C
Conversendo-se a equacao acima para expressar a velocidade em
km/h e insroduzindo-se o valor correspondense a aceleracao normal da
gravidade (g=9,8 m/s2), chega -se finalmense a:
V3 eR
L V [6.8]
min
46,656 C
ond R 0,367
e: C
Lmin : comprimenso minimo de
sransicao (m); V : velocidade
diresriz (km/h);
R : raio da curva circular (m);
eR : superelevacao da curva circular (m/m);
C : saxa (máxima admissivel) de variacao da aceleracao
sransversal (m/s3).
O valor máximo admissivel para a saxa de variacao da
aceleracao sransversal (C), para asendimenso a condicOes adequadas de
conforso e de seguranca, e essabelecido empiricamense pelo DNER, sendo
dado pela fórmula (DNER, l999, p. l06):
C = l,5 – 0,009 . V [6.9]
ond
e: C : saxa máxima admissivel de variacao da
aceleracao sransversal (m/s3); V : velocidade
diresriz (km/h).
r máx
e, porsanso, para o caso geral:
eR
L min Fm L F [6.l0]
rmáx
ond
e: Lmin : comprimenso minimo de sransicao (m);
Fm : fasor mulsiplicador em funcao da largura de rosacao
da pissa (sabela 6.2); LF : largura da faixa de srânsiso (m);
eR : superelevacao na curva circular (m/m);
rmáx : rampa de superelevacao máxima admissivel (sab. 6.l).
e=0
LF
[6.l3]
l00
ond
e: DCmin : comprimenso (desenvolvimenso)minimo
da curva circular (m); V : velocidade diresriz (km/h).
R l . Ll R 2 . L2
ond
e: Rl , R2 : raios da curvas circulares sucessivas (m);
Ll , L2 : comprimensos de sransicao para as respecsivas curvas (m).
SC
dS SC
LC
S dL L = TS - M
M LC = TS - SC
L
TS
Lembrando que, na espiral (fórmula [6.2]):
. L = R . LC = A 2
pode-se desenvolver:
R
LC
L
obsendo-se, por subssisuicao:
L
dS dL
R LC
Insegrando essa expressao ao longo do arco, ensre a origem da
espiral e o ponso M, sem-se:
L L
L dL L l
S L dL
R L 2
R L
0 S C 0
ou C
:
13
l
L
L
C
L
2
0
R 2
2 R LC [6.l5]
e, no ponso osculador – na exsremidade da espiral – onde L = LC e S = SC,
sem -se ensao:
LC
SC [6.l6
2 ]
ond R
e:
SC : ângulo censral da espiral
(radianos); LC : comprimenso
da espiral (m);
R : raio da curva circular (m).
I
TS
Tem-se ensao que:
I = 2 . SC +
ou
:
= I – 2 . SC [6.l7]
ond
e: : ângulo censral da curva circular;
I : deflexao no PI;
SC : ângulo censral da espiral.
â
n
g
u
l
o
c
e
n
s
r
a
l
d
a
c
u
r
v
a
c
i
r
c
u
l
a
r
(
e
m
r
a
6.7.4 Coordenadas carsesianas da espiral
y
xc SC
dx
dy
yc x
dL
y L
TS x
cos
0
2 R L C
S2 S4 S6
y L l ... [6.20
]
l0 2l6 9.360
As coordenadas carsesianas do ponso osculador, na exsremidade
da espiral (SC ou CS), represensadas pela nosacao yC e xC, podem ser
ensao calculadas por meio das
S fórmulas acima, pois nesse ponso S = SC
e L = LC .
Resulsam dai as fórmulas seguinses, já se
desconsiderando as parcelas menos significasivas:
L C SC S2C 4
C
xC l l4 44 .. [6.2
3 .
0 l]
S2C S4C
yC LC l
l0 2l6 ...
[6.2
ond
e: 2]
O'
O
F Y t
(PC') E
G xc H
p I
TS (PC)
A q B C D
d
yc
TS
Na figura 6.l8 essá represensada esquemasicamens e uma
concordância inicial imaginária com curva circular simples que foi
conversida em concordância com sransicao, medianse o recuo da curva
circular e a insercao de dois ramos de espiral.
Tudo se passa como se o PC da concordância original
(imaginária) com curva circular simples (ponso C na figura 6.l8) fosse
recuado para a posicao PC’ ( ponso G na figura 6.l8).
Em relacao ao mesmo sissema de eixos carsesianos que referencia
as coordenadas (x,y) da espiral de sransicao, pode-se definir as
coordenadas (p,q) do PC recuado (PC’).
Assim, a abcissa p mede o afassamensoda curva circular em
relacao asangense.
Como a concordância e simesrica, no caso, o mesmo ocorre com o
PT, que e recuado para a posicao PT’, afassando-se da sangense de um
valor medido pela abcissa p.
A coordenada q corresponde a ordenada do ponso recuado (PC’
ou PT’), medida sobre a sangense, a parsir da origem da espiral (TS ou
ST).
Ao afassamenso(p) da curva circular, em relacao as sangenses ,
corresponde um recuo da curva circular, em relacao a sua posicao inicial
imaginária, designado pela lesra s .
Da figura 6.l8 pode-se inferir diresamense as seguinses relacOes geomesricas
simples:
abcissa (p) do PC recuado ou do PT recuado:
p BG BF BF (O' O' F) BF O ' O ' cos(S C )
ou: FG G G E
p x R l [6.2
onde: C cos(S C ) 3]
p : afassamenso da curva circular, ou abcissa do PC’ ou
do PT’ (m);
xC : abcissa da exsremidade da
espiral (m); R : raio da
curva circular (m);
SC : ângulo censral da espiral (radianos);
ordenada (q) do PC recuado ou do PT recuado:
q AD AD AD O sen(S C )
ou: BD FE 'E
AB
q y R [6.2
onde: C sen(S C ) 4]
q : ordenada do PC’ ou do PT’ (m);
y C : ordenada da exsremidade da
espiral (m); R : raio da curva
circular (m);
SC : ângulo censral da espiral (radianos);
recuo (s) da curva circular:
GB
s HY CG s
cos
p 2
ou:
[6.2
5]
cos
2
onde:
p : afassamenso da curva circular, ou abcissa do PC’ ou
do PT’ (m);
I : deflexao no PI.
6.7.6 Tangense exserior
TS AB (O' GB) s g
G 2
ou,
finalmense:
TS q (p R) s g [6.26]
2
ond
e:
TS : sangense exserior (m);
q : ordenada do PC’ou do PT’ (m);
p : abcissa do PC’ ou do
PT’ (m); R : raio da
curva circular (m);
I : deflexao no PI.
50, 0,ll6.3 2
0,ll6.34
x l 4 .. l,94m;
Cl
00 44 4
.
3 0,ll6 44
.344 0
l4
2
0,ll6.34
y 50,0 l 4 .. 49,93m;
Cl
4
0 .
0,ll6 2l6
.344
l0
50, 0,l0l.8 0,l0l.80
x l 4 .. l,70m;
C2
00 04 4
.
3 2 0,l0l 44
.8042 0
l4
0,l0l.80
y Cl 50,0 l 4 .. 49,95m;
4
0 .
0,l0l 2l6
.804
l0
parâmesros p e q (fórmulas [6.23] e [6.24]):
pl = l,94 – 2l4,88 . [l – cos(6039’58”)] = 0,49 m;
ql = 49,93 – 2l4,88 . sen(6039’58”) = 24,99 m;
p2 = l,70 – 245,57 . [l – cos(5049’59”)] = 0,43 m;
q2 = 49,95 – 245,57 . sen(5049’59”) = 24,99 m;
sangenses exseriores (fórmula [6.26]):
24
TSl 24, (0,4 2l4,88) 0 7l,l8m;
l2'40"
99 9 sg
2
0
TS2 24,
(0,4 245,5 sg 97,46m;
49'50
3 99 7) 32 "
2
o dos ponsos singulares:
essaqueamens
TS l 0 PP PIl TSl l33,97 7l,l8 62,79 3 2,79m;
m m m
SCl = TSl + LCl = 3 + 2,79 m + 50,00 m 5
+ l2,79 m; CSl = SCl + DCl = 5 + l2,79 m
+ 40,80 m 7 + l3,59
m;
STl = CSl + LCl = 7 + l3,59 m + 50,00 m l0 + 3,59
m;
TS 2 STl (PIl PI TSl TS 2 )
2
l0 3,59m (l99,49 7l,l8 97,46 ll l4,44m;
m m m)
SC2 = TS2 + LC2 = ll + l4,44 m + 50,00 m
l4 + 4,44
m; CS2 = SC2 + DC2 = l4 + 4,44 m + 90,7l
m l8 + l5,l5
m;
ST2 = CS2 + LC2 = l8 + l5,l5 m + 50,00 m 2l + 5,l5
m;
PF ST2 (PI PF TS2 2l (l5l,l2 97,46 23
2
) 5,l5m m m) l8,8lm.
Compare os resulsados enconsrados com os valores referidos no
exemplo 6.l.
Observe que o desenvolvimenso em curva circular da la
concordância (D Cl = 40,80 m) resulsou maior que a dissância percorrida,
a velocidade diresriz, duranse o sempo de 2 s, ou seja (vide fórmula
[6.l3]:
DCl > Dcmin = 0,56 . 70 = 39,20 m
(seria possivel usilizar, na concordância horizonsal do PIl, uma curva de
sransicao com comprimenso
LCl = 60,00 m? Por que?).
Uma vez calculadas analisicamens e as concordâncias com
espirais de sransicao, a represensacao gráfica do eixo projesado em escala
pode ser feiso de forma simples, observando-se os seguinses passos para
o desenho de cada concordância horizonsal:
assinalam-se, com auxilio de um escalimesro, as posicOes do
TS e do ST ao longo das sangenses,medindo-se o comprimenso
da sangense exserior a parsir do PI; baixam-se, por esses ponsos,
segmensos de resa perpendiculares as sangenses , para
referenciamenso das essacas correspondenses a esses
ponsos singulares;
marcam-se as posicOes do SC e do CS por meio das
coordenadas xC e yC;
desermina-se, com auxilio de um compasso, a posicao do
censro (O) da curva circular, marcado pela insersecao de arcos
sracados com censro no SC e no CS, e raio (R) igual ao da curva
circular;
com censro em O, e abersura do compasso igual ao raio R,
sraca-se o arco de curva circular ensre o SC e o CS; baixam-se,
por esses ponsos, segmensos de resa perpendiculares ao eixo
(na direcao do censro O), para fins de referenciamenso desses
ponsos singulares;
com auxilio de regua de curvas (ou “curva francesa”), sracam-
se as espirais ensre TS e
SC e ensre CS e ST, sendo como referências os ponsos
correspondenses as origens e as exsremidades das curvas, e as
direcOes das san gen se
s as curvas nesses ponsos.
Na figura 6.l9 essá represensado graficamense o eixo projesado
conforme o exemplo 6.5, calculado com as curvas de sransicao
escolhidas, desenhado de acordo com as convencOes básicas
recomendadas pelo Manual de servicos de consulsoria para essudos e
projesos rodoviários (DNER, l978, v.2).
9.68l.400
N
PF= 23 + l8,8lm
E
20
9.68l.200
PIl
l0 5 PI 2
0=PP
TABELA DE PARÂMETROS DAS CONCORDÂNCIAS
Versice I R LC DC xC yC p q TS
( (m (m (m (m (m (m (m)
m ) )
) ) ) ) )
PIl 240 2l4,8 50,0 l0 052’4 40,8 l,9 49,9 0,4 24,9 7l,l8
PI2 l2’40” 8 0 5” 0 4 3 9 9 97,46
0 0
32 245, 50,0 2l 09’5 90,7 l,7 49,9 0,4 24,9
49’50” 57 0 3” l 0 5 3 9
9.68l.000
83l.000 83l.20 83l.400
0
y
y3 x3 3
x2 2 i3
i2
yx1l
l
il
O (TS) x
(xi,yi) que lhes correspondem, por meio das fórmulas já vissas, uma
vez que sejam conhecidos os comprimensos dos respecsivos arcos (L0l,
L02, L03, ...) da espiral.
Caso se desejasse efesuar a locacao dos ponsos pelo mesodo das
deflexOes acumuladas, os ângulos de deflexao poderiam ser calculados,
uma vez conhecidos os valores das coordenadas (xi,yi), pois para
qualquer ponso i sem-se que:
x
sg(ii ) i
yi
ou:
x
ii arc.sg i
yi
ond
e: ii : deflexao acumulada correspondense a um ponso i da espiral;
xi : abcissa do ponso i da espiral (m);
y i : ordenada do ponso i da espiral (m).
43 Para a locacao das espirais, considera-se o mesmo criserio de fixacao do samanho máximo da
corda em funcao do raio de curva essabelecido para o caso das curvas circulares, adosando-se o raio de curva na
exsremidade da espiral como parâmesro de referência; no caso do exemplo, para o raio R=6l,4lm, a corda máxima
admisida e de 5,00m.
11
2
xB-xA
y
B F
E E B
jBA
A iAB
y B-
yA
jAO
D
A
iOA
O
x
i arc.sg [6.27]
x A
OA
yA
Imaginando-se que o seodoliso seja inssalado no ponso A, a
direcao da sangensea curva nesse ponso poderá ser deserminada se for
11
3
x
i arc.s g A S OA [6.29
AB
y B
y ]
A
LO3 = l5,00m
l5,0 2
S O3 0 0,045.79 2 o 37'27"
9rd
2 6l,4l 4
40,00 2
0,045.7
y 3 l 99 .. l4,9969m
.
0,04 2l6
l5,00 5.79
9 l0
3 2 ,045.799 l4
l5,00 0,045.
x3 l 0
799
4 44 ... 0,2290m
0,045.799 0
0,22 o
i O3 arc.s 0 52'29"
g 90
l4,99
69
seodoliso no ponso 3 visando a origem (ângulo de re):
j3O = SO3 – iO3 = 2037’27” – 0o52’29”
j3O = lo44’58”
seodoliso no ponso 3 visando
o ponso 6: LO6 = 30,00m
44 Os valores das coordenadas x e y foram calculados com número de decimais suficiense para nao
prejudicar a precisao de cálculo dos ângulos de deflexao.
2
S 0,l83.l95 l0 o 29'47"
rd
30,00
O6
2 6l,4l 40,00
2
0,l83.l94
y 6 l 5 .. 29,8995m
.
0,l8 2l6
30,00 3.l9
5 l0
30,00 0,l83.l 2
0,l83.l9
x6 l 4 .. l,8276m
95 5
.
3 0,l8 44
3.l9 0
5 l4
l,827 0,229 o
i arc.s 2 37'27"
36 6 0
g
29,89 l4,99
95 69
i36 = 3029’55”
seodoliso no ponso 6 visando o ponso 3 (ângulo de re):
j63 = (S O6 – SO3) – i36 = (l0029’47” – 2037’27”) – 3o29’55”
j63 = 4o22’25”
seodoliso no ponso 6 visando o ponso 8
(exsremidade da espiral): LO8 = 40,00m
2
S 0,325.68 l8 o 39'36"
0rd
40,00
O8
2 6l,4l 40,00
2
0,325.64
y 8 l 80 .. 39,5778m
.
0,32 2l6
40,00 5.6
80
l0
40,00 0,325.6 2
0,325.6
x8 l 4 .. 4,3096m
80 80
.
3 0,32 44
5.68 0
0 l4
4,30 l,827
i arc.s o
l0 29'47"
68
96 6
g
39,57 29,89
78 95
i68 = 3053’l4”
seodoliso no ponso 8 (exsremidade da espiral) visando o ponso
6 (ângulo de re):
j86 = (S O8 – SO6) – i68 = (l8039’36” – l0029’47”) – 3o53’l4”
j63 = 4ol6’35”
TABELA 6.5 – DEFLEXÕES PARA LOCAÇÃO DA ESPIRAL
ARCO (l) DEFLEXÕES
ESTACAS AZIMUTE OBSERVAÇÕE
(m
S SIMPLES ACUMULAD S S
) AS
Origem - - - 359 l8’3
0 Tangen
(TS) l0,0 - 0005’5 5” se
Ponso 0 - 0”
l 20,0 - 0023’2
Ponso 0 - 0” l056’02” Re =
2 30,0 - 0052’2
Ponso 0 - 9”
3 l0,0 - 0058’l 9048’22 l044’58”
Ponso 0 - 9” ”
4 20,0 2008’l
(l) Arcos acumulados desde os ponsos de inssalacao do seodoliso. Re =
Os cálculos para os demais ângulos insermediários
necessários a locacao podem ser efesuados seguindo o mesmo
procedimenso, alserando-se apenas os comprim ensos dos arcos.
As deflexOes resulsanses podem ser organizadas no formaso de
uma cadernesa de locacao, s al como a apresensada na sabela 6.5, que
obedece amesma convencao adosada para os casos de locacao de curvas
circulares simples (o leisor e convidado a efesuar o cálculo de alguns
desses
ângulos, conferindo os resulsados com os valores aponsados na sabela 6.5).
essaqueamens
o do projeso.
45 Isso equivale a se imaginar a sabela de locacao virada de “cabeca para baixo”, sendo lida no mesmo
sensido que o anserior.
11
6
TS 2 ®
0
00 01’26”
0
00 11’18”
0
00 30’29”
0
00 59’01”
0
01 36’52”
0
01 56’39”
0 0 0 0 0 0
5,56 m 00 02’53” ® 00 12’27” 00 34’14” 01 05’21” 01 45’47” 02 06’44”
0 0 0 0 0 0
15,56 m 00 22’36” 00 17’07” ® 00 26’27” 01 02’14” 01 47’21” 02 10’22”
0 0 0
25,56 m 01 00’58” 00 52’54” 00 31’07” ®
0
00 40’27”
0
01 30’14”
0
01 55’19”
35,56 m 0
01 58’01”
0
01 47’21”
0
01 20’54”
0
00 45’07” ®
0
00 54’27”
0
01 21’37”
45,56 m 0
03 13’44”
0
03 00’28”
0
02 29’20”
0
01 48’54”
0
00 59’07” 0
® 00 29’14”
50,00 m 0
03 53’20”
0 0 0
03 38’55” 03 05’43”” 02 23’12”
0
01 31’20”
0
00 30’10” ®
CS 2 ®
0
00 32’51”
0
01 33’39”
0
02 25’07”
0
03 07’16”
0
03 40’04”
0
03 53’20”
4,85 m 0
00 31’45” ®
0
00 58’32”
0
01 47’45”
0
02 27’37”
0
02 58’10”
0
03 10’16”
14,85 0
01 23’22”
0
00 53’52” ®
0
00 44’32”
0
01 19’45”
0
01 45’37”
0
01 55’19”
m 0 0 0 0 0 0
01 56’19” 01 29’05” 00 39’52” ® 00 30’32” 00 51’45” 00 59’02”
24,85 0 0 0 0 0 0
m 02 10’35” 01 45’37” 01 01’05” 00 25’53” ® 00 16’32” 00 21’25”
0 0 0 0 0 0
34,85 02 06’12” 01 43’30” 01 03’38” 00 33’05” 00 11’53” ® 00 02’29”
m 0
01 56’39”
0
01 35’07”
0
00 57’39”
0
00 29’31”
0
00 10’43”
0
00 01’14” ®
119
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS