Apostila Historia 1 Ano 4 Bimestre Professor
Apostila Historia 1 Ano 4 Bimestre Professor
Apostila Historia 1 Ano 4 Bimestre Professor
Aluno
Caderno de Atividades
Pedagógicas de
Aprendizagem
Autorregulada - 04
1ª Série | 4° Bimestre
Habilidades Associadas
1. Comparar a colonização inglesa, espanhola e portuguesa.
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Caro Tutor,
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Sumário
Introdução ......................................................................................................... 3
Objetivos Gerais ................................................................................................... 5
Materiais de Apoio Pedagógico........................................................................... 5
Orientação Didático-Pedagógica ......................................................................... 6
Aula 1: América Espanhola ................................................................................... 7
Aula 2: América Inglesa ...................................................................................... 12
Aula 3: América Portuguesa .............................................................................. 16
Avaliação ............................................................................................................ 23
Pesquisa.............................................................................................................. 26
Referências ......................................................................................................... 27
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Objetivos Gerais
Orientações Pedagógicas
Aula Referência Teleaulas nº Reforço Escolar
do CM
Aula 1 --- --- ---
Aula 2 --- --- ---
Aula 3 --- --- ---
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Orientação Didático-Pedagógica
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Aula 1: América Espanhola
Caro aluno, antes da chegada dos europeus nosso continente já era habitado
por diferentes povos, chamados genericamente de índios. No entanto, se prestarmos
atenção, hoje, os países da América falam um idioma diferente da língua de seus
primeiros habitantes, e grande parte de sua população já não possui mais a aparência
idêntica a dos indígenas – o que percebemos é uma imensa mistura de raças. Para os
nativos, a chegada dos europeus trouxe consigo inúmeros prejuízos: sua população,
que antes somava milhões de pessoas, diminuiu drasticamente; seus hábitos,
costumes e culturas foram desprezados e considerados inferiores pelos homens
brancos que, pouco a pouco, passaram a ocupar suas terras e impor a sua lei. Mas... se
eram milhões de índios, por que eles não lutaram contra esses brancos invasores? Os
astecas, incas e maias, por exemplo, construíram grandes impérios. Será que eles não
tinham soldados para lutar?!
Na verdade, a conquista desses impérios não foi tão rápida assim. Houve
muitas guerras e os espanhóis utilizaram diversos recursos para dominá-los: desde a
violência física até o terror psicológico. Esses invasores brancos possuiam armas de
fogo, espadas, canhões, cavalos e cahorros, arsenais de guerra completamente
desconhecido pelos índigenas. Mesmo sendo um aspecto muito importante, não
podemos atribuir a conquista apenas às armas de fogo – afinal, esses povos também
possuíam armas, como arcos, flechas envenenadas, pedras, lanças e atiradeiras, além
de serem numericamente superiores aos poucos homens que acompanhavam esses
conquistadores. Outros fatores também contribuíram decisivamente para a conquista,
a exemplo das doenças trazidas pelos brancos, como o sarampo, a varíola, o tifo e a
gripe, que mataram milhares de índios. Além disso, os espanhois perceberam que os
Impérios Asteca e Inca tinham sob seu domínio outros povos que eram obrigados a
pagar pesados tributos e prestar serviços para esses imperadores, e que estavam
descontentes com essa situação. Os conquistadores, então, se uniram aos inimigos dos
astecas e dos incas para derrotá-los. A aliança com esses povos foi fundamental para a
vitória dos espanhóis.
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Portanto, caro aluno, foi preciso massacrar muita gente, destruir cidades,
templos e palácios e escravizar os índios subjugados para que Hernán Cortés
conseguisse dominar o Império Asteca, em 1521, e Francisco Pizarro, o Império Inca,
em 1533. Agora você deve estar se perguntando: mas por que os espanhóis queriam
conquistar tantas terras? Ocorre que esses conquistadores estavam empenhados em
encontrar riquezas, e perceberam rapidamente que essas terras possuíam muitos
metais preciosos a serem explorados, como o ouro e a prata. Após a conquista, os
territórios dominados transformaram-se em colônias da Espanha.
A participação da Igreja Católica nesse processo foi muito importante – a cruz e
a espada (representando a religião e a força) mativeram-se unidas na tarefa de
colonização da América. Coube aos missionários, por meio da catequização, converter
os povos indígenas à religião católica e transmitir-lhes os valores da cultura europeia,
forçando-os a abandonarem seus antigos hábitos, comportamentos, crenças e deuses.
Foram fundadas dezenas de Igrejas por toda a América, e muitos índios passaram a
viver em povoados (aldeamentos/missões) criados pelos missionários católicos.
O entendimento das
diferenças culturais e o
respeito ao modo de vida dos
habitantes nativos não era
uma questão que passasse
pela cabeça dos colonizadores.
Para eles, os índios eram povos
bárbaros e selvagens, que
precisavam ser ‘civilizados’.
Não tardou para que os espanhóis encontrassem uma grande mina de prata em
Potosí, na Bolívia. Eram os indíos que faziam a extração do metal, num regime de
trabalho compulsório. Isto significa que eles eram obrigados a trabalhar para os
colonos espanhóis, embora juridicamente não fossem considerados escravos. Para
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explorar a mão de obra indígena, os espanhóis adotaram um sistema de trabalho
baseado em antigas práticas dos astecas e incas, conhecida como mita ou cuatequil.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mita
Mina de Potosí
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América Espanhola
http://pt.wikipedia.org/wiki/Independ%C3%AAncia_da_Am%C3%A9rica_Espanhola
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Ainda hoje, é possível observar as marcas da colonização na vida dos descendentes
indígenas em toda a América Latina. Muitos deles continuam em situação de pobreza,
são discriminados e lutam por reconhecimento e direitos que deveriam fazer parte da
vida de qualquer cidadão.
Atividade Comentada 1
Caro aluno, levando em conta o que estudamos em nossa primeira aula, explique a
seguinte frase retirada do texto:
“Mas acontece que aqueles que ganharam, ganharam graças ao que nós perdemos (...)
nossa riqueza gerou sempre a nossa pobreza para alimentar a prosperidade dos
outros: os impérios e seus agentes nativos.”
O aluno deve ser capaz de compreender que a frase se refere aos ganhos que
os europeus obtiveram com as perdas das populações nativas das Américas. A
Europa enriquece à medida em que coloniza e explora os territórios conquistados, ou
seja, em detrimento das consequências negativas geradas para as populações
nativas.
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Aula 2: América Inglesa
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As Treze Colônias Inglesas na América A expansão da atual fronteira do país,
que se estende até o oceano Pacífico,
ocorreu após a independência, mais
especificamente a partir do século XIX.
A fase inicial de ocupação, bem como o
processo de expansão para o oeste (em
direção ao Pacífico), resultou em muita
guerra contra os índios e na morte de
milhares deles, em semelhança ao que
acontecia em outras partes da América.
Os principais povos indígenas que
ocupavam a região eram os iroqueses,
cherokees, sioux, apaches e chinooks.
http://www.chumanas.com/2013/02/independencia-do-estados-unidos-treze.html
http://photos.legendsofamerica.com/indianwomenfamily/h3DEA021A
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gozavam de bastante autonomia política. Os governadores indicados pelo governo
inglês tinham que obedecer às leis definidas pelas Assembleias locais, composta pelos
colonos. A autoridade da Igreja Puritana também era bastante respeitada. Esses
religiosos controlavam rigidamente ‘a moral e os bons costumes’ da sociedade,
interferindo até em assuntos que competiam à justiça.
A liberdade que os colonos possuíam no campo político também se aplicava ao
comércio. As colônias do norte foram as que mais se beneficiaram dessa situação,
desenvolvendo um sistema de comércio com as Antilhas, a África e com a própria
metrópole – o chamado comércio triangular.
O comércio triangular funcionava do
seguinte modo:
Os colonos do norte compravam
açúcar, melado, tabaco e anil das
colônias do sul e das Antilhas, e
revendiam para essas colônias os
escravos que trabalhariam em suas
lavouras. Esses escravos, por sua vez,
eram adquiridos com os
comerciantes africanos, que os
forneciam em troca de rum, armas
de fogo e produtos manufaturados.
Os colonos também remetiam para a
Inglaterra os produtos tropicais
produzidos na América e adquiriam
os manufaturados que depois seriam
comercializados nas colônias
http://professor.bio.br/historia/comentarios.asp?q=107&t=America
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Atividade Comentada 2
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Aula 3: América Portuguesa
Caro aluno, provavelmente você já ouviu falar que Pedro Álvares Cabral
“descobriu o Brasil em 1500” e que, a partir daí, o Brasil passou a ser colônia de
Portugal. Mas como você acha que isso aconteceu? Será que a colonização começou
no dia 22 de abril de 1500, assim que a frota de Cabral desembarcou nestas terras? Ou
será que a colonização do território que veio a se chamar Brasil foi resultado de um
processo bem mais complexo do que isso? Nessa aula, vamos tentar responder essas
perguntas e tantas outras sobre a colonização portuguesa na América.
A data de 22 de abril de 1500 representa apenas o início de um longo processo
de conhecimento, exploração, conquista e ocupação do território americano pelos
portugueses. Nunca é demais lembrar que até então, essas terras eram habitadas por
uma população nativa diversificada que foi indiscriminadamente chamada de índio (ou
indígena), e que essas populações foram dizimadas ao longo do processo de conquista
e de posterior colonização. Isso também ocorreu nas colonizações espanhola e inglesa,
como vimos nas aulas anteriores. Mas vamos tratar agora especificamente da América
portuguesa, que é o nosso Brasil. Por que, caro aluno, falamos acima em “um processo
de conquista e posterior colonização?”. Vamos entender melhor isso?
http://www.infoescola.com/historia/a-primeira-missa-no-brasil/
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Primeiramente, é preciso esclarecer que em um primeiro momento Portugal
não apresentou grandes interesses na terra que acabara de conhecer, pois o país
estava mais preocupado com seu comércio de especiarias orientais na Índia, que lhe
rendia vultosos lucros. Assim, de início, a exploração da nova terra se deu através de
trocas com os nativos. O principal produto que interessava para Portugal nos primeiros
anos de conquista foi o pau-brasil, árvore que deu nome ao nosso país. Essa árvore
nativa era usada pelos europeus para tingir tecidos e sua aquisição era feita através de
escambo, ou seja, os índios forneciam a madeira aos portugueses em troca de objetos
que não conheciam e que, para eles, tinham muito valor, como espelhos, facões,
machados, entre outros. O armazenamento e a negociação do pau-brasil e outros
produtos frutos do escambo eram feitos em feitorias, que também funcionavam como
fortaleza para proteger o território.
No entanto, cientes de que se não ocupassem efetivamente aquele território,
outras nações o fariam, os portugueses decidiram, a partir de 1532, colonizar aquelas
terras que chamaram de Brasil. Nesse mesmo ano, Martim Afonso de Souza fundou
São Vicente, a primeira vila do Brasil. Contudo, a ocupação de um território tão vasto
custaria muito caro aos cofres portugueses. A saída encontrada foi dividir a terra entre
portugueses que pudessem promover a ocupação e, ao mesmo tempo, pagar tributos
à Coroa, garantindo, com isso, seu lucro. Assim, em 1534, o Rei D. João III dividiu o
território em quinze faixas de terra chamadas de Capitanias Hereditárias. Os
portugueses ricos a quem eram concedidos uma capitania hereditária eram chamados
de donatários. Eles deveriam cumprir algumas obrigações, como fundar vilas e
povoados, cobrar impostos, aplicar a lei, expandir a fé cristã e doar sesmarias, que
eram lotes menores de terras onde seriam efetivadas as unidades de produção
colonial. Vale mencionar que, como o próprio nome já informa, as capitanias eram
hereditárias, ou seja, passava de pai para filho e, na falta deste, para um parente
próximo.
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Capitanias hereditárias Caro aluno, podemos dizer que o
sistema de doação de sesmarias no
período colonial inaugura no Brasil a
concentração de terras, causadora de
uma imensa desigualdade social. Isso
porque as sesmarias eram doadas às
famílias ricas, que tivessem condições
de produzir nessas terras. Ao longo do
tempo, a maior parte das terras
brasileiras passou a se concentrar nas
mãos de umas poucas famílias,
enquanto a maioria da população não
tinha acesso à terra para produzir.
Atualmente, em nosso país, ainda há
grande concentração de enormes
pedaços de terra (os latifúndios) nas
mãos de poucos, enquanto a maioria
da população que vive no campo não
tem terra para plantar, permanecendo,
assim, a desigualdade social.
http://www.mundovestibular.com.br/articles/6635/1/Capitanias-Hereditarias/Paacutegina1.html
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disse “cana-de-açúcar”. A cana-de-açúcar se mostrou um ótimo produto para se
investir nessas terras. O açúcar tinha um altíssimo valor comercial na Europa e as
terras brasileiras, especialmente as do Nordeste, eram próprias para seu cultivo. Em
uma mesma unidade produtiva, o engenho, cultivava-se a cana-de-açúcar e procedia-
se a sua transformação em açúcar, para exportação ao mercado europeu.
http://www.infoescola.com/brasil-colonia/engenho-de-acucar/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Terras_ind%C3%ADgenas
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É bem provável, prezado aluno, que você esteja se perguntando sobre os
trabalhadores negros que foram escravizados aqui em nosso país. Provavelmente
também, você ouviu falar que os africanos “substituíram” a mão de obra indígena, não
é verdade? De fato, os negros africanos foram trazidos em larga escala para
trabalharem nas plantações. Mas essa substituição não foi feita de uma hora para
outra. Em muitos lugares, como no Norte e no Centro-Oeste, os índios continuaram a
ser uma importante mão de obra.
De qualquer forma, a partir de meados do século XVI, os africanos passaram a
ser a principal mão de obra no Brasil, especialmente no nordeste açucareiro, onde se
consolidou o modelo de colonização baseado no trabalho escravo, no latifúndio
(grande propriedade de terra) e na monocultura (onde se privilegia apenas um
produto para cultivo, no caso a cana-de-açúcar). Esse sistema, como vimos para o caso
da América inglesa, era chamado de plantation.
Uma questão sempre levantada, e que pode ser também sua dúvida, caro
aluno, é o porquê da substituição da mão de obra indígena pela africana. Na verdade,
não existe apenas uma resposta para essa pergunta. Já vimos que a revolta da
população indígena foi um dos fatores que dificultaram a escravidão dos nativos. Mas
havia também a defesa dos índios pelos jesuítas e dispersão da população indígena,
dificultando o abastecimento das regiões canavieiras. Mas a principal justificativa dada
pelos historiadores para a escravidão africana é o altíssimo lucro gerado pelo tráfico
negreiro. A metrópole portuguesa organizava e cobrava impostos pelo comércio dos
africanos e, com isso, enriquecia. Portanto, a escravidão africana pode ser explicada
pelo lucro que o comércio humano dava aos portugueses.
Os africanos escravizados no Brasil eram considerados uma mercadoria e, como
tal, podiam ser vendidos, alugados ou trocados pelo seu senhor. Os que trabalhavam
nas plantações viviam em senzalas, locais construídos especialmente para abrigá-los.
As senzalas eram sempre bem vigiadas pelos feitores, responsáveis por impedir as
fugas e, muitas vezes, castigá-los.
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É muito importante ressaltar que desde
que o primeiro africano desembarcou no
Trabalho escravo na lavoura canavieira Brasil para ser escravizado, houve
resistência. No entanto, ao contrário do
que acontecia com os nativos, os
africanos não conheciam essas terras.
Além de terem sido trazidos para terras
desconhecidas, onde era difícil alguém
falar sua língua, esses africanos muitas
vezes dividiam a senzala com pessoas de
outros reinos, estados e até aldeias
inimigas, dificultando as fugas e rebeliões.
Contudo, apesar das dificuldades, os
africanos e seus descendentes lutaram
pela sua liberdade, fugindo, promovendo
rebeliões ou se refugiando em quilombos,
entre outras estratégias de resistência.
http://www.ceao.ufba.br/livrosevideos/pdf/uma%20historia%20do%20negro%20no%20brasil_cap03.pdf
Apesar de grande parte dos escravos terem sido utilizados nos engenhos de
cana-de-açúcar, muitos trabalhavam em outras atividades, como estivadores,
marinheiros, vendedores, aprendizes, artesãos ou em serviços domésticos, entre
outras. A partir dos séculos XVII, com a ascensão da mineração em Minas Gerais e
Goiás, muitos escravos foram trabalhar nas minas e outras atividades que
movimentavam a economia nas regiões mineradoras, como na agropecuária. Nas
cidades era muito comum ver escravos em atividades como carregadores de
mercadoria, comércio, como barbeiros e etc. Nas áreas urbanas esses escravos
poderiam ser “escravos de ganho”, ou seja, trabalhavam em alguma atividade e
pagavam uma taxa, chamada jornal, ao seu senhor.
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Atividade Comentada 3
1. Caro aluno, leia com atenção o texto abaixo, que é, na verdade uma música:
Que conexões é possível estabelecer entre a música acima e o que estudamos em nossa
terceira aula?
A música aborda a exploração dos trabalhadores, em especial, a exploração
da mão de obra indígena e negra, estudadas durante as aulas. O sofrimento desses
trabalhadores são revelados nos versos que falam de “um soluçar de dor” e de “um
lamento triste” que “sempre ecoou” no “canto do Brasil”. No entanto, professor, é
fundamental
Todo ochamar a terra
povo desta atenção para o fato de que a música também aborda a
Quando pode cantar
revolta eCanta
a resistência
de dor desses trabalhadores, que em nenhum momento se renderam
E ecoa noite e dia,
à exploração a que foram submetidos.
É ensurdecedor
Ai, mas que agonia
O canto do trabalhador
Esse canto que devia
Ser um canto de alegria
Soa apenas
Como um soluçar de dor
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Avaliação
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3. Em relação à colonização inglesa na América, explique resumidamente as diferenças
entre nas colônias do Norte e do Sul:
Nas colônias do norte adotou-se um sistema de exploração caracterizado como
“negligência salutar”, onde os colonos possuíam certa autonomia para deliberar
assuntos políticos e poderiam produzir e comercializar livremente. Nessas colônias, a
maior parte da mão de obra era livre, a economia era baseada no comércio e a
agricultura era baseada na pequena propriedade e na policultura. Já no Sul, adotou-
se o Pacto Colonial e o sistema de plantation, ou seja, a economia era baseada na
agricultura em larga escala de um único produto (monocultura) em latifúndios, com
mão de obra escrava e produção voltada para o mercado externo.
http://www.brasilescola.com/historiab/a-resistencia-dos-escravos.htm
http://www.asminasgerais.com.br/zona%20da%20mata/UniVlerCidades/Hist%C3%B3ria/mata_breve_h
istoria/grande024.htm
Resposta:
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5. Veja com atenção a imagem abaixo e responda:
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Pesquisa
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Referências
[1] FAUSTO, Boris. História do Brasil. 12a edição. São Paulo: EDUSP, 2006.
[2] KARNAL, Leandro. História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI. São
Paulo: Editora Contexto, 2007.
[3] SCHWARTZ, Stuart B.; LOCKHART, James. A América Latina na época colonial. Rio
de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.
[4] VAINFAS, Ronaldo (dir.). Dicionário do Brasil Colonial: 1500-1808. Rio de Janeiro:
Objetiva, 2000.
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Equipe de Elaboração
COORDENADORES DO PROJETO
PROFESSORES ELABORADORES
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