Métodos, Procedimentos de Ensino em Ciências Naturais (Experiências)
Métodos, Procedimentos de Ensino em Ciências Naturais (Experiências)
Métodos, Procedimentos de Ensino em Ciências Naturais (Experiências)
Índice
1.1.Objectivos ..................................................................................................................................... 2
1.1.2.Objectivos Geral ..................................................................................................................... 2
1.1.3.Objectivos específicos: ............................................................................................................ 2
2.Conceptualização.................................................................................................................................. 3
2.1.Actividade prática .......................................................................................................................... 4
2.1.1.Objectivos da experimentação no ensino de ciências................................................................ 4
2.2.Tipos de actividades experimentais ................................................................................................ 6
2.2.1.Experimentação demonstrativa ................................................................................................ 6
2.2.2.Empirista-indutivista ............................................................................................................... 6
2.2.3.Dedutivista-racionalista ........................................................................................................... 6
2.3.Estruturação das actividades ....................................................................................................... 7
2.4.As actividades práticas como investigação científica .................................................................. 8
2.4.1.Dificuldades para o desenvolvimento de actividades experimentais ....................................... 10
3.Conclusão........................................................................................................................................... 11
4.Referências bibliográficas ................................................................................................................... 12
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1.Introdução
O trabalho está organizado em quatro partes, o mesmo é constituído pela presente nota
introdutora, a contextualização onde há o enfoque do fulcro do mesmo e por fim apresenta-se a
conclusão do mesmo e a respectiva lista bibliográfica
Para a elaboração do presente trabalho para além dos conhecimentos práticos que possuímos,
iremos usar a pesquisa bibliográfica, onde vamos trazer interpretações sólidos e fundamentados
por diferentes autores de destaque que debruçaram-se sobre o tema em alusão e também
recorremos a pesquisa documental, para recolher informações em diversos relatórios,
monografias e teses de doutoramento.
1.1.Objectivos
1.1.2.Objectivos Geral
Analisar a experiencia como método fundamental de ensino das Ciências Naturais;
1.1.3.Objectivos específicos:
Identificar experiencia como método fundamental de ensino das Ciências Naturais;
Descrever experiencia como actividade prática de ensino das Ciências Naturais;
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2.Conceptualização
2º Parâmetro: concepção de actividade pratica - esta concepção apresenta significados como ato ou
efeito de praticar, uso, exercícios aplicação da teoria.
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In dicionário etimológico da Língua Portuguesa de José Pedro Machado (livros horizonte,
Lisboa)
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2.1.Actividade prática
Segundo Hodson (19994) actividade prática é qualquer trabalho em que os alunos estejam
activos e não passivos. Actividades interactivas baseadas no uso do computador, análise e
interpretação de dados apresentados, resolução de problemas, elaboração de modelos,
interpretação de gráficos, pesquisas bibliográficas e entrevistas, são alguns exemplos nos quais
os alunos se envolvem activamente. Do nosso ponto de vista o ensino de ciências, as actividades
incluindo a experimentação, desempenham um papel fundamental, pois possibilitam aos alunos
uma aproximação do trabalho científico e melhor dos processos de acção das ciências.
Por outro lado, a diversidade de metodologias parece ser sempre preferível a uma única
abordagem. Assim, entende-se que no ensino de ciências, as actividades experimentais não
devem ser desvinculadas das aulas teóricas, das discussões em grupo e de outras formas de
aprender. O que foi exposto em aula e o que foi obtido no laboratório precisa se construir como
algo que se complementa.
Para Hodson (1994), existem três aspectos essenciais que devem ser considerados no ensino de
ciências naturais:
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Moraes (1993) pela análise de propostas alternativas para o ensino de ciências, destaca:
Será que os nossos objectivos, ao utilizar actividades experimentais, são percebidos pelos
alunos?
O trabalho experimental motiva os alunos?
As actividades experimentais proporcionam melhor compreensão dos conceitos
científicos?
Qual a concepção que os alunos adquirem sobre ciências como actividades experimentais
desenvolvidas?
As actividades experimentais efectuadas desenvolvem atitudes científicas?
específicos que podem ser alcançados com o uso de actividades experimentais no ensino das
ciências:
2.2.1.Experimentação demonstrativa
Propõe actividades práticas voltadas à demonstração de verdades estabelecidas. Por trás dessa
ideia de demonstração, encontra-se, implícita com frequência, a ideia da existência de verdades
definitivas.
2.2.2.Empirista-indutivista
As actividades práticas procuram generalizar (particular ao geral). Nesta concepção, a
observação é a fonte e a função do conhecimento, aplicando-se as regras do método científico. O
ensino orientado desta concepção pode desvalorizar a criatividade do trabalho científico,
conduzindo os alunos a aceitar o conhecimento científico como um conjunto de verdades
definitivas e inquestionáveis, alem de desenvolver rigidez e intolerância em relação a opiniões
diferentes.
2.2.3.Dedutivista-racionalista
As actividades práticas são orientadas por hipótese derivados de uma teoria. Nesta concepção, a
observação e a experimentação, por si só, não produzem conhecimentos. Toda observação e
experimentação estão empregadas de pressupostos teóricos. O conhecimento prévio determina
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Na óptica de Hodson (1994), não se pode aprender ciências por meio de actividades
experimentais do tipo receita ou por um roteiro que apresenta sequencia ordenada de actividades
que possam ser aplicadas indiferentemente a qualquer tipo de situação.
O professor pode realizar uma demonstração em que os alunos constatam o que ocorre sem
realizar o experimento. Dependendo da forma como o professor conduz a actividade
demonstrativa, ela poderá incentivar os alunos a elaborarem explicações para os fenómenos
menos observados.
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Uma demonstração efectuada para demonstrar a veracidade de uma afirmação científica poderá
ter valor desde que o professor partindo da demonstração, estimule os alunos na busca de
explicações para a compreensão do fenómeno. Segundo Axt (1991), o importante é a reflexão
advinda das situações propostas, da maneira como o professor integra o trabalho prático na sua
experimentação.
As actividades experimentais devem ter sempre presente, acção e a reflexão. Não basta envolver
os alunos na realização de experimentos, mas também procurar integrar o trabalho prático com
discussão, análise e interpretação dos dados obtidos.
NB:Seja qual for o tipo de estruturação da actividade experimental, é importante salientar que
um experimento não deve envolver os alunos apenas nas tarefas de manipulação de materiais e
instrumentos, mas dedicar boa parte de tempo no envolvimento reflexivo do aluno.
De acordo com Morares (1993), um experimento verdadeiro deveria dedicar um terço do tempo
a execução da parte prática, propriamente dita, e o restante do tempo ao plano dos trabalhos,
análise dos dados, discussão dos resultados, consulta bibliográfica e organização do relatório.
NB: Deveríamos concordar com este autor e procurar orientar-se segundo os seus dizeres.
Neste sentido a destacar alguns elementos a serem levados em conta num processo de
investigação:
Essas fases podem ser mais ou menos estruturadas em razão dos objectivos do professor na sua
aula de laboratório. Além disto, é importante destacar que uma investigação não se segue
rigorosamente uma sequência de etapas, mas caracteriza-se por um processo de ir e vir que
gradualamente vai do problema a sua solução.
Gil-pérez et all (1996) destacam aspectos que devem ser levados em consideração ao se orientar
actividades experimentais do tipo investigatório:
3.Conclusão
Por outro lado, a estruturação das actividades experimentais varia de acordo com as concepções
do ensino de ciências e dos professores e podem apresentar um roteiro de actividades totalmente
organizadas e dirigidas, do tipo demonstrativo, até o oposto, que corresponde a um experimento
do tipo investigativo.
Desta forma, o ensino de Ciências, integrando teoria e prática, poderá proporcionar uma visão
das ciências como uma actividade complexa, construída socialmente, em que não existe um
método universal para resolução de todos os problemas, mas uma actividade dinâmica,
interactiva, uma constante interacção de pensamento e acção.
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4.Referências bibliográficas
AXT, R. O papel da experimentação no ensino de Ciências. In: MORREIRA, M.A & AT, R.
Tópicos em Ensino de Ciências. Porto Alegre: Sagra, 1991.
BARBERÁ, O.VALDÉS, Investifation y Experiencias Didácticas, 1996.
GIL-PEREZ, D. Formação de Professores de Ciências tendências e inovacoes. São Paulo:
Cortez, 1996.
Hodson, d. investigation y experiencias didácticas, v.12.São Paulo.1994.
MORAES, R. experimentação no ensino de ciências. projecto melhoria da qualidade de
ensino- Ciências 1º Grau, Governo do Estado do Rio Grande do Sul-SE, 1993.
KRASILCHIK, M. O professor e o currículo das ciências. São Paulo, EPU/ Edusp, 1987.
MOREIRA, M.A. Modelos mentais. Investigações em Ensino de Ciências, v. 1, n. 1. URL.
KERLINGER, THOMAS C.; TAYLOR, JAMES R. Markenting research:an applied
approach Tóquio: McGraw-Hill Kogakusha, 1979.