Injeção Eletrônica
Injeção Eletrônica
Injeção Eletrônica
Os sistemas de ignição e de injeção de gasolina estão baseados em mais de 100 anos de pesquisas
da Bosch. Assim, muitos fabricantes de automóveis têm a Bosch como fornecedora de seu equipamento
original, o que assegura sua liderança no mercado de peças de reposição. Além de um programa completo
que abrange milhares de itens de injeção a gasolina, a Bosch também oferece as peças de reposição e
desgaste correspondentes para autopeças e oficinas.
Com a rápida evolução dos motores dos automóveis, o velho carburador começou a não conseguir suprir
as necessidades dos novos veículos, no que se refere à emissão de gases, economia de combustível,
potência, respostas rápidas nasacelerações, etc.
Partindo dessa constatação, a Bosch desenvolveu os sistemas de injeção eletrônica de combustível, que
têm por objetivo proporcionar ao motor um melhor rendimento com mais economia, em todos os regimes
de funcionamento.
Para que o motor tenha um funcionamento suave, econômico e não contamine o meio ambiente, ele
necessita receber uma mistura ar/combustível perfeita, em todas as faixas de rotação.
Um carburador, por melhor que seja e por melhor que esteja sua regulagem, não consegue alimentar o
motor na proporção ideal de mistura.
Os sistemas de injeção eletrônica têm essa característica, ou seja, permitem que o motor receba somente
o volume de combustível que ele necessita.
Princípio de funcionamento
Quando se dá a partida no veículo, os pistões do motor sobem e descem e o sensor de rotação sinaliza
para a unidade de comando a rotação do motor. No movimento de descida, é produzida no coletor de
admissão uma aspiração (vácuo), que aspira ar da atmosfera e passa pelo medidor de fluxo de ar e pela
borboleta de aceleração, chegando até os cilindros do motor.
O medidor do fluxo de ar informa à unidade de comando o volume de ar admitido. A unidade de comando,
por sua vez, permite que as válvulas de injeção proporcionem a quantidade de combustível ideal para o
volume de ar admitido, gerando a perfeita relação ar/combustível, que é chamada de mistura.
Quanto mais adequada a mistura, melhor o rendimento e a economia, com uma menor emissão de gases
poluentes. Os sistemas de injeção são constituídos basicamente por sensores e atuadores.
São componentes que estão instalados em vários pontos do motor e servem para enviar informações à
unidade de comando (sinais de entrada). Ex.: sensor de temperatura.
São componentes que recebem informações da unidade de comando e atuam no sistema de injeção,
variando o volume de combustível que o motor recebe, corrigindo o ponto de ignição, marcha lenta, etc.
Ex.: atuador de marcha lenta.
Os sistemas de injeção podem ser de dois tipos: Multiponto (LE-Jetronic e Motronic) e Monoponto (Mono
Motronic).
Sistema Monoponto
Mono Motronic
1 - Entrada de combustível
2 - Ar
3 - Borboleta de aceleração
4 - Coletor de admissão
5 - Válvula de injeção
6 - Motor
O sistema Monoponto destaca-se por possuir uma única válvula de injeção para os diversos cilindros do motor.
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Essa válvula está montada no corpo de borboleta (peça parecida com um carburador). O corpo de borboleta integra
outros componentes que no sistema Motronic encontram-se espalhados pelo motor, como o atuador de marcha lenta e
o potenciômetro da borboleta, entre outros.
No Mono Motronic, o sistema de ignição também é controlado pela mesma unidade de comando. As características
dos sistemas Motronic e Mono Motronic são semelhantes, diferenciando-se na quantidade de válvulas de injeção de
combustível.
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Sistema Multiponto
LE-Jetronic, Motronic, ME Motronic e MED Motronic
Sistema LE-Jetronic
1 - Bomba de combustível
2 - Filtro de combustível
3 - Regulador de pressão
4 - Válvula de injeção
5 - Medidor de fluxo de ar
6 - Sensor de temperatura
7 - Adicionador de ar
8 - Interruptor da borboleta
9 - Unidade de comando
10 - Relé de comando
11 - Vela de ignição
O sistema LE-Jetronic é comandado eletronicamente e efetua a injeção de combustível no coletor de admissão. A
função da injeção é fornecer a quantidade de combustível exatamente dosada, necessária aos diversos regimes de
funcionamento do motor.
A unidade de comando LE-Jetronic recebe vários sinais de entrada, provenientes dos diversos sensores que enviam
informações precisas sobre as condições instantâneas do funcionamento do motor. Então, a unidade de comando
processa essas informações recebidas e calcula o tempo adequado de injeção do combustível, através de um sinal
elétrico. Esse tempo também é conhecido como tempo de injeção (Ti).
No sistema LE-Jetronic, as válvulas de injeção pulverizam o combustível simultaneamente, ou seja, todas são
acionadas ao mesmo tempo. Nesse sistema, a unidade de comando da injeção controla apenas o sistema de
combustível.
O sistema LE-Jetronic é analógico, e por isso não guarda na memória possíveis avarias que possam ocorrer. Ele não
possui lâmpada de anomalia para o sistema de injeção.
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Sistema Motronic
1 - Bomba de combustível
2 - Filtro de combustível
3 - Regulador de pressão
4 - Válvula de injeção
5 - Medidor de fluxo de ar
6 - Sensor de temperatura
8 - Potenciômetro da borboleta
9 - Sensor de rotação
10 - Sonda Lambda
11 - Unidade de comando (injeção + ignição) do tanque
12 - Válvula de ventilação do tanque
13 - Relé de comando
14 - Bobina de ignição
15 - Vela de ignição
16 - Canister
O sistema Motronic também é um sistema Multiponto. Diferencia-se do LE-Jetronic por possuir, além do sistema de
injeção, também o sistema de ignição incorporado na unidade de comando. Possui a sonda Lambda agregada ao
sistema injeção, instalada no cano de escape.
O sistema Motronic é digital. Possui memória de adaptação e lâmpada de anomalia. Em alguns veículos, por não
possuírem distribuidor, o controle do momento de ignição (faísca) é comandado pelo sensor de rotação, instalado no
volante do motor (sistema estático).
Também no sistema Motronic, a válvula de ventilação do tanque (conhecida como válvula do canister) permite o
reaproveitamento dos vapores de combustível, que são altamente tóxicos, contribuindo assim para a redução da
poluição, que é a principal vantagem da injeção eletrônica.
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Sistema Motronic ME 7
1 - Canister
2 - Válvula de purga do canister
3 - Sensor de pressão
4 - Galeria de combustível/Válvula de injeção
5 - Bobina/Vela de ignição
6 - Sensor de fase
7 - Pedal do acelerador eletrônico
8 - Medidor de massa de ar com sensor de temperatura do arintegrado
9 - Corpo de borboleta
10 - Válvula de recirculação de gases (EGR)
11 - Sensor de detonação
12 - Sensor de temperatura
13 - Sonda Lambda
14 - Bomba de combustível
15 - Unidade eletrônica de comando
As principais características desse sistema são: borboleta com comando eletrônico de aceleração; gerenciamento de
motor baseado em torque, através do qual são ajustados os parâmetros e funções do sistema de injeção e ignição.
O desejo do motorista é captado através do pedal do acelerador eletrônico. A unidade de comando determina então o
torque desejado e, através da análise do regime de funcionamento do motor e exigências dos demais sistemas (ar-
condicionado, controle de tração, sistema de freios ABS e ventilador do radiador), define a estratégia de torque,
resultando em ângulo de ignição, volume de injeção e abertura da borboleta.
A estrutura modular de software e hardware proporciona configurações específicas para cada veículo. O comando
eletrônico de borboleta aumenta a precisão do sistema, reduzindo o consumo e melhorando a dirigibilidade.
Ogerenciamento do motor baseado no torque facilita a integração com os demais sistemas do veículo. Além disso, os
sensores em duplicidade possibilitam total segurança de funcionamento.
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Quando é necessária a potência completa, o MED7 injeta a gasolina de forma que seja gerada uma mistura
homogênea. O motor de injeção direta é mais econômico que os motores convencionais inclusive nesse modo de
funcionamento.
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A identificação da mistura é feita pelo sensor de oxigênio (também conhecido como sonda Lambda). Após a queima
do combustível, a sonda Lambda envia um sinal para a unidade de comando que inicia o processo de reconhecimento
do combustível, álcool, gasolina ou mistura entre eles.
A partir dessa identificação, ao lado do desejo expresso pelo motorista via acelerador, o software da unidade de
comando realiza uma comparação com os pontos ideais mapeados. Assim, ele determina como os diferentes
componentes do sistema devem se comportar para gerar o desempenho esperado – tendo os menores índices possíveis
de consumo e emissão de poluentes.
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Sistema Trifuel
1 - Canister
2 - Reservatório de gasolina para partidas a frio
3 - Relé
4 - Bomba elétrica de combustível
5 - Válvula solenóide
6 - Válvula de purga do canister
7 - Sensor de pressão/Temperatura de ar
8 - Galeria de combustível/Válvula de injeção
9 - Sensor de detonação
10 - Sensor de rotação
11 - Sensor de temperatura
12 - Sensor de fase
13 - Bobina de ignição
14 - Pedal acelerador
15 - Corpo eletrônico de borboleta
16 - Turbo-compressor
17 - Sonda Lambda
18 - Válvula de controle do turbo-compressor
19 - Válvula de corte do cilindro
20 - Válvula de abastecimento de GNV
21 - Regulador de pressão de GNV
22 - Válvula de corte de GNV
23 - Galeria
24 - Válvula injetora de GNV
25 - Cilindro de GNV
26 - Unidade de comando
27 - Bomba de combustível
28 - Vela de ignição
O Trifuel Bosch, sistema digital multiponto de gerenciamento de motor, possibilita o uso de Gás Natural Veicular
(GNV), gasolina, álcool ou qualquer mistura destes dois últimos combustíveis no mesmo veículo.
Com apenas uma unidade de comando, o Trifuel administra sistemas de injeção e de ignição, controle de ar,
regulagem de detonação, entre outros componentes, com base na análise de vários sensores que ajustam a mistura, o
avanço e a quantidade de ar que entra no motor.
A presença de um turbo compressor no sistema auxilia no aproveitamento das diferentes características dos três
combustíveis. Ele pode gerar um ganho de torque que elimina a perda de rendimento existente hoje nos carros
convertidos.
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