Ciência Do Basquetebol - E-Book
Ciência Do Basquetebol - E-Book
Ciência Do Basquetebol - E-Book
BASQUETEBOL
Pedagogia e Metodologia
da Iniciação à Especialização
TEORIA E METODOLOGIA DO TREINAMENTO DESPORTIVO
CIÊNCIA DO
BASQUETEBOL
Pedagogia e Metodologia
da Iniciação à Especialização
e-book
Valdomiro de Oliveira
Roberto Rodrigues Paes
Londrina - 2015
© Sport Training Ltda, 2015.
Autores
Prof. Dr. Valdomiro de Oliveira
Prof. Dr. Roberto Rodrigues Paes
Revisão de texto
Marisa S. Andrade
Imagens de Capa
VIPDesignUSA/shutterstock
Comissão Editorial
Prof. Dr. Abdallah Achour Junior (UEL)
Prof. Dr. Antonio Carlos da Silva (UNIFESP)
Prof. Me. Clovis Alberto Franciscon (Traffic Futebol)
Prof. Dr. Edson M. G. Palomares (UNCFR)
Prof. Dr. João Paulo Borin (UNICAMP)
Prof. Dr. Sérgio Gregório da Silva (UFPR)
Prof. Dr. Tácito Pessoa de Souza Júnior (UFPR)
Prof. Dr. Paulo Roberto de Oliveira (UNICAMP)
Prof. Me. Pedro Lanaro Filho (UEL)
Prof. Dr. Valdomiro de Oliveira (UFPR)
Prof. Dr. Wagner de Campos (UFPR)
Autores
Valdom i ro de Olivei ra
Capítulo II 24
Pedagogia da iniciação ao jogo de basquetebol 25
Capítulo III 40
Metodologia do ensino do basquetebol em diferentes
fases da iniciação desportiva 41
Fase de conhecer o jogo de basquetebol 43
Fase de aprender os fundamentos e sistemas táticos básicos 45
Fase de automatização, refinamento e aprendizagem de novos conteúdos 50
Capítulo IV 56
Sugestões de atividades para a etapa de iniciação
em basquetebol e suas fases de desenvolvimento 57
A fase de conhecer o jogo de basquetebol 58
Conteúdos de ensino em ordem pedagógica 59
Métodos de ensino em ordem pedagógica 60
Prática dos conteúdos de ensino do basquetebol 60
Fase de aprendizagem dos fundamentos e sistemas
táticos básicos do basquetebol 63
Indicações pedagógicas para o ensino na fase de aprendizagem inicial 63
Métodos de ensino 64
Conteúdos de ensino 64
A fase de automatização da aprendizagem 68
Métodos de ensino 69
Conteúdos de ensino 69
Sistemas ofensivos e defensivos nas fases de iniciação em basquetebol 71
O Sistema ofensivo 71
O ataque contra sistemas de defesas individuais 72
A defensiva nas fases de iniciação 74
Os sistemas de defesa individual 75
Sistemas de defesa por zona 77
Capítulo V 80
Pedagogia do treinamento especializado no basquetebol 81
Capítulo VI 88
Metodologia do treinamento no basquetebol em diferentes
fases da especialização desportiva 89
Fases de treinamento em nível de aperfeiçoamento no basquetebol 90
Fase de treinamento em nível de aprofundamento no basquetebol 95
Fase de treinamento em nível de alto rendimento desportivo no basquetebolA100
Foi com imensa satisfação que aceitei o convite para fazer a apre-
sentação da presente publicação, na qual o Professor Dr. Valdomiro
de Oliveira sob orientação do Professor Dr. Roberto Rodrigues
Paes, demonstrou claramente sua intenção, determinação e competên-
cia para participar ativamente na busca de soluções definitivas para o
crescimento do carente basquetebol brasileiro; fora das olimpíadas e,
das grandes disputas e conquistas internacionais nas últimas três edi-
ções. Esses autores elaboraram um modelo de preparação de muitos
anos que possibilita a esse esporte, em longo prazo, reconquistar o
lugar de destaque que já ocupou no cenário internacional; atletas ex-
traordinários como Vlamir, Amauri, Rosa Branca, Almir, Mair, An-
gelin, Algodão, Marquinhos, Bira e tantos outros, deram sua contri-
buição para as conquistas inesquecíveis de outrora. Infelizmente, uma
análise nas competições dos últimos anos evidencia a necessidade de
soluções objetivas e competentes; basta verificar a não participação
em Jogos Olímpicos há mais de 4 edições. Os jogos Pan-americanos
devem ser utilizados para oportunizar novas gerações de jogadores
e permitir a formação de uma base para a renovação e não a princi-
pal competição a qual temos vencido com certa frequência, enquanto
outros países como EUA, Argentina e etc. utilizam essa competi-
ção como preparatória. Da forma que está, sem planejamento, em
longo prazo não evidenciamos novos e verdadeiros ídolos e, assim
cria-se um círculo vicioso; poucos ídolos, poucos resultados, poucas
pessoas interessadas na prática do basquetebol; lamentavelmente, os
insucessos são extensivos às categorias de base. No entanto, acredi-
tamos que o modelo de outras modalidades como o voleibol deve ser
seguido buscando-se soluções mais definitivas em longo prazo; daí a
importância da presente publicação; não se trata de tentativa e erro,
senão de pressupostos já experimentados em outros países organizados
11
desportivamente e que, sem dúvida, pode representar um passo à
frente; iniciando pela pedagogia do jogo de basquetebol, transitando
pelas etapas de iniciação, sugerindo conteúdos distribuídos de forma
racional e, em sequência, sugerindo também a etapa de especializa-
ção que visa o aperfeiçoamento dos diferentes fundamentos, além de
propor diferentes métodos de treinamento ajustados às diferentes fai-
xas etárias, buscando o mais alto nível de desenvolvimento das ações
motoras. Preocupa-se também, nessa obra, com a formação teórica
dos praticantes, requisito indispensável para o sucesso em longo pra-
zo. Recomendo esta leitura e sinto que esta publicação dará início a
um novo momento; ou seja, a tentativa de sistematização da apren-
dizagem desde a iniciação até as etapas de especialização, no qual,
passo a passo, escrito por profissionais que além de terem praticado o
basquetebol competitivamente atuaram como professores e técnicos
e atualmente têm buscado a reflexão acadêmica, sobre novas e mais
eficientes formas de ensinar o esporte.
12
Prefácio
13
Philipp Mamat/ Stock.XCHNG
Capítulo I
Capítulo I
16 CIÊNCIA DO BASQUETEBOL
Podemos ressaltar na figura 2, pelo método comparativo, um
exemplo para o ensino formal, cuja estrutura relaciona o cenário
com a escola, os objetivos com a iniciação desportiva, os personagens
com os alunos e a modalidade com o basquetebol. Outro exemplo
pode ser atribuído para o ensino não-formal, no qual a estrutura
relaciona o cenário com o clube desportivo, os objetivos com a espe-
cialização desportiva, os personagens com os atletas e a modalidade
sendo o basquetebol.
CENÁRIO
Local da prática
e suas condições
físico-materiais.
MODALIDADE OBJETIVOS
Basquetebol • O que?
• Para que?
• Para quem?
• Quando e
como ensinar?
PERSONAGENS
• Crianças,
adolescentes
e adultos
• atletas e não
atletas
• mulheres e
homens
18 CIÊNCIA DO BASQUETEBOL
As inter-relações estabelecidas pelos técnicos com o ambiente
no qual interagem poderão ser favoráveis se estes promoverem inter-
venções positivas no processo ensino-aprendizagem, conscientizando
seus atletas a entenderem a complexidade do ambiente desportivo e
a buscarem o diálogo constante com todos os que fazem parte desse
ambiente; compreendendo as reações positivas e negativas dos seres
humanos criando, aos poucos, um ambiente favorável independente-
mente de seu nível de atuação.
Evolução científica e
o estado da arte no basquetebol
20 CIÊNCIA DO BASQUETEBOL
aprendizagem em várias modalidades desportivas – fica evidente,
em pesquisas realizadas por estudiosos, a relevância da participação
das crianças e adolescentes nas mais diversas práticas desportivas
antes da especialização em basquetebol.
O basquetebol deve estar presente na educação formal que tem
na escola seu principal ambiente e, também, na educação não formal,
em que os clubes e as chamadas ‘escolinhas’ ocupam espaços de maior
relevância. Os dois ambientes, formal e informal, são cenários impor-
tantes para a prática do basquetebol. A escola deve tratar o basquetebol
como um de seus conteúdos pedagógicos nas aulas de educação física,
pois a prática do desporto escolar é fundamental, tendo em vista que
há, hoje, no Brasil, 168 mil escolas públicas que atendem aproxima-
damente 36 milhões de alunos, tornando-se um grande foco de estu-
dos. Não obstante, atender o clube desportivo e outras agências, como
as escolinhas, também se faz necessário; mesmo atingindo um menor
número de crianças, essas instituições também devem possuir um tra-
tamento pedagógico, o que implica ter clareza nos objetivos e, sobre-
tudo, organização e planejamento. O sucesso em nível internacional,
segundo a literatura especializada do treinamento desportivo, depende
de muitos fatores presentes em cada cultura. No Brasil, na maioria das
situações, procura-se o resultado no basquetebol em curto prazo. Esse
procedimento tem ocorrido com frequência em todas as categorias. Na
categoria adulta masculina, e mais atualmente também na categoria
feminina tem-se observado que nos últimos campeonatos mundiais e
jogos olímpicos, os resultados são indesejáveis, o que demonstra a fra-
gilidade do basquetebol brasileiro ante o cenário internacional quando
se trata de medalhas. Diante desse quadro pergunta-se o que acontece
com o basquete brasileiro que tem encontrado muitas dificuldades para
conseguir resultados em nível internacional? Várias são as razões dos
resultados pouco expressivo em nível internacional entretanto, uma
delas, sem dúvida, é a busca da plenitude atlética em curto prazo: essa,
todavia, torna-se cada vez mais preocupante. Outra situação é a não
organização e aplicação dos conteúdos de forma permanente, ocasio-
nando a estabilização da performance. Faz-se necessário, portanto,
buscar mais embasamento científico nas propostas metodológicas para
a iniciação e para o treinamento em basquetebol.
22 CIÊNCIA DO BASQUETEBOL
gundo capítulo, abordaremos aspectos referentes às etapas e fases de
desenvolvimento dos atletas e suas formas de organização em vários
anos de treinamento; e, na etapa de iniciação em basquetebol apresen-
tamos três fases de desenvolvimento: iniciação I, na qual a participação
em atividades variadas demonstra o envolvimento das crianças e a im-
portância das atividades multifacetadas com acentuado caráter lúdico
facilmente verificadas nos jogos e brincadeiras adaptados ao basquete-
bol, pertencentes ao mundo infantil. Em seguida, estudamos a fase de
iniciação que visa à aprendizagem dos fundamentos e sistemas táticos
que marca a importância da aprendizagem diversificada de atividades
dentro do basquetebol, ressaltando o valor da escola e do clube no pro-
cesso ensino-aprendizagem, caracterizando a vivência através dos fun-
damentos específicos do jogo. Na sequência, abrangeremos a fase de
iniciação que busca a automatização, enfatizando o refinamento do que
foi aprendido anteriormente, oportunizando aos pré-adolescentes reve-
rem os conteúdos e aprenderem novas realidades, tais como: situações
de jogo, exercícios sincronizados, transição (contra-ataque), sistemas
ofensivos e defensivos. Dando continuidade, caracterizaremos a fase de
treinamento especializado ao nível de aperfeiçoamento desportivo que
é o período de especialização no basquetebol, em que os adolescentes
buscam o aperfeiçoamento dos fundamentos técnicos e táticos através
dos treinamentos e competições no basquetebol. O penúltimo item se
relaciona à fase de treinamento especializado ao nível de aprofunda-
mento desportivo, que corresponde ao aprofundamento e aproximação
ao treinamento adulto, cujos resultados em competições são determi-
nantes para a continuidade do processo. E, para finalizar, verificaremos
a fase de treinamento especializado ao nível de alto rendimento despor-
tivo, apontando o período de manutenção dos resultados adquiridos, os
quais concretizam o treinamento na fase adulta. No terceiro e último
capítulo, apresentaremos uma proposta para o ensino dos conteúdos
técnicos e táticos do basquetebol na etapa de iniciação e na etapa de
treinamento especializado.
Capítulo II
Capítulo II
Não devemos exigir que nossas crianças sejam campeãs para apenas
satisfazer nossas necessidades.
Prof. Dr. Valdomiro de Oliveira
26 CIÊNCIA DO BASQUETEBOL
possam favorecer a aquisição de um saber adaptado às situações causa-
das pela imprevisibilidade. Essa abordagem pedagógica, chamada de
pedagogia das situações, deve promover nos indivíduos a cooperação
com seus companheiros, a integração ao coletivo, opondo-se aos ad-
versários, mostrando ao aprendiz, as possibilidades de percepção das
“situações de jogo”, interferindo na tomada de decisão, elaborando
uma “solução mental”, buscando resolver os problemas que surgem
com respostas motoras mais rápidas, principalmente nas intercepta-
ções e antecipações frente às atividades dos adversários.
Mertens e Musch (1990) apresentam uma proposta na mesma
direção para o ensino dos jogos coletivos, tomando como referência
a idéia do jogo no qual as situações de exercícios da técnica aparecem
claramente nas situações táticas, simplificando o jogo formal para jo-
gos reduzidos e relacionando situações de jogo com o jogo propria-
mente dito. Essa forma de jogo deve preservar a autenticidade e a au-
tonomia dos praticantes, respeitando-se o jogo formal. Sendo assim,
devem-se manter as estruturas específicas do basquetebol: a finaliza-
ção, a criação de oportunidades para o drible, passe, e lançamentos
nas ações ofensivas. O posicionamento tático defensivo é generalizado
e se almeja dificultar a organização ofensiva dos adversários, princi-
palmente nas interceptações dos passes, estabelecendo uma dinâmica
entre as fases de defesa-transição-ataque.
Braun Robert/Stock.XCHNG
28 CIÊNCIA DO BASQUETEBOL
conceitos da tática; ou seja, aliando o “como fazer” à “razão de fazer”.
Não se trata de trabalhar os conteúdos da técnica apenas pelo método
situacional, mas sim de os utilizar como importantes recursos, evitan-
do o ensino somente pelos exercícios analíticos, os quais, como vimos
anteriormente, podem não garantir sucesso nas tomadas de decisão
frente às situações de antecipação, que ocorrem de forma imprevisível
no basquetebol.
Garganta (1998), nos estudos sobre pedagogia do desporto, enu-
mera duas abordagens pedagógicas de ensino: a primeira é mecanicista,
centrada na técnica, na qual o jogo é decomposto em elementos técnicos:
domínio do corpo,
passe,
drible,
recepção,
arremesso,
rebote.
Christopher Futcher/iStockphoto
30 CIÊNCIA DO BASQUETEBOL
quetebol de forma mais dinâmica e fluente. O aprendizado se desenvolve
através dos exercícios, nos quais o gesto é global, consolidando mais
uma evolução na aprendizagem (FERREIRA e DE ROSE, 1987).
No que tange à fase de aperfeiçoamento os autores enfatizam
que, nessa fase, o objetivo principal consiste em dar ao aluno/jogador
a oportunidade de praticar os fundamentos aprendidos e automatiza-
dos em situações que se aproximam do jogo/competição propriamen-
te dito. Em função disso, os exercícios são apresentados em maior
grau de dificuldade no desenvolvimento dos fundamentos e acontece
o aperfeiçoamento das capacidades físicas do basquetebol; resistência,
força, velocidade, flexibilidade, coordenação, equilíbrio dinâmico e
recuperado, agilidade e ritmo (FERREIRA; DE ROSE, 1987).
Outro autor que trata da iniciação em basquetebol e apresenta
como cenário de proposta à escola é Almeida (1998), para quem o
ensino do basquetebol deve passar por três fases distintas:
a) desenvolvimento da coordenação grossa;
b) desenvolvimento da coordenação fina; e,
c) estabilização da coordenação fina.
Para o autor não há divisão distinta entre as fases, elas representam a
estrutura básica do processo de aprendizagem motora, independente-
mente da idade e do nível motor inicial.
Almeida (1998) define a coordenação grossa como caracteriza-
da pelo seguinte quadro de manifestação na execução do movimento:
força excessiva; paradas que interrompem o movimento; insatisfação;
e, movimento afoito, desarmônico e oscilante (ALMEIDA, 1998).
A fase de coordenação fina é definida pelo autor quando o pra-
ticante executa o movimento aprendido com poucos erros, manifes-
tando-se da seguinte forma: movimento harmônico satisfatório, movi-
mento fechado e, quando, o equilíbrio desejado ainda não é contínuo
há a necessidade de motivação para o progresso (ALMEIDA, 1998).
A fase de estabilização da coordenação fina é conceituada
pelo autor quando o aluno aplica com sucesso o movimento apren-
dido mesmo sob condições dificultadas. A execução do movimento
aprendido apresenta, em todas as características, o aperfeiçoamento
da técnica com acompanhamento dos acontecimentos táticos, e se
prevenindo das dificuldades causadas pela imprevisibilidade do jogo
(ALMEIDA, 1998).
Prof. Dr. Valdomiro de Oliveira e Prof. Dr. Roberto Rodrigues Paes 31
Oliveira e Graça (1998) apresentam uma proposta para o ensino
do basquetebol objetivando o desenvolvimento de três domínios, a saber:
a) social: no qual os alunos devem apreciar o jogo;
b) estratégico: desenvolvimento das capacidades de tomada de
decisões; e
c) técnico: a técnica deve ser utilizada no contexto do jogo com
grau de dificuldade crescente e integridade física e psicológica na exe-
cução das habilidades.
De acordo com Oliveira e Graça (1998) devem-se observar quais
os pré-requisitos básicos dos alunos, tendo como referência a capaci-
dade de receber, passar, driblar, lançar a bola e desmarcar. Em relação
ao jogo de 5 contra 5, os pré-requisitos devem ser: capacidade de não
centrar a bola, não aglomerar nos espaços, procurar a melhor linha de
passe, driblar e fugir para espaços livres, passar a bola com facilidade,
utilizar-se da comunicação verbal.
Sendo assim, o ensino, na iniciação, é dividido em duas fases:
a) nível 1: nessa fase, o aprendizado visa a estabelecer ótima relação
com o jogo em seu sentido amplo; isto é, visa a dominar os espaços
da quadra de basquetebol evitando aglomerações sem nenhum tipo
de organização tática. Os alunos/jogadores jogam na frente da linha
da bola, buscando interceptar o passe; quando ocorrer violações, o
jogo deve continuar. Deve-se driblar, após
a leitura das situações do jogo, passar a
bola antes e depois do drible. O esquema
defensivo deve ser individual; e
b) nível 2: nessa fase do ensino do basque-
tebol, o aprendizado busca ocupar racional-
mente o espaço com dispositivo de ataque
organizado, procurando manter a integri-
dade coletiva. O jogo passa a ser estrutu-
Tom Pickering/Stock.XCHNG
32 CIÊNCIA DO BASQUETEBOL
corporal ou verbal, nos quais o aspecto defensivo é controlado pelo
domínio da bola, jogador, adversário e cesta.
Podemos constatar que as propostas são divergentes em sua pe-
dagogia: a primeira está centrada na fragmentação do gesto técnico,
conforme pondera Garganta (1998). Nesse procedimento de ensino,
a capacidade de jogo se torna pobre e mecanizada, reproduzindo os
gestos dos adultos. A segunda proposta metodológica, que tem a coor-
denação do movimento como principal objetivo, também está centrada
nas ações técnicas motoras, tornando o jogo previsível, com grandes
possibilidades de leitura das ações táticas por parte dos adversários. A
terceira proposta transcende as pedagogias tradicionais e possibilita aos
praticantes aprenderem as técnicas na iniciação em basquetebol aliadas
às ações táticas. A cada nível de aprendizado os alunos se desenvolvem,
tendo uma melhor compreensão da leitura do jogo e reagindo de forma
imprevisível (TEODORESCU, 1984).
Uma nova possibilidade metodológica de ensino que tem feito
parte das discussões acerca da pedagogia do desporto é o desenvolvi-
mento das inteligências múltiplas. Essa temática, amplamente estudada
no campo da educação, é apresentada por Gardner (1994, 1995), esse
assunto, obviamente, estará cada vez mais presente nos debates nos
quais o desporto é foco, pois o desenvolvimento das inteligências pode
ser uma das variáveis explicativas do sucesso de inúmeros atletas que
não se destacaram por outras competências do treinamento, como as-
pecto físico, técnico e tático. Nesse contexto, fortemente embasado
Microsoft Office/clipart
Microsoft Office/clipart
34 CIÊNCIA DO BASQUETEBOL
dos companheiros de equipe, de forma construtiva, a compreensão
e a comunicação das múltiplas formas em diferentes vias de acesso
durante um jogo, de modo a se fazer entender; e as habilidades na
mediação de conflitos entre os companheiros de equipe.
Microsoft Office/clipart
36 CIÊNCIA DO BASQUETEBOL
conceitos de tempo de jogo, regras e regulamentos; a compreensão
da contagem diversificada nas finalizações; o pensar lógico antes do
tempo ou do placar no momento da decisão; e a interpretação da es-
tatística e gráficos dos jogos.
Benjamin Earwicker/ Stock.XCHNG
38 CIÊNCIA DO BASQUETEBOL
durante a prática, quais crianças e adolescentes necessitam mais de
um ou outro estímulo, a fim de promover um melhor ambiente de
aprendizagem.
Vimos até aqui, aspectos que relacionam formas de ensinar bas-
quetebol referentes aos períodos da iniciação e alguns métodos pedagó-
gicos diferenciados para o ensino. Em seguida, abordaremos assuntos
pertinentes ao ensino, para a especialização em basquetebol, o qual de-
lineia o treinamento específico das capacidades e habilidades.
MÚLTIPLAS INTELIGÊNCIAS
Vlad Kol/shutterstock
Capítulo III
Exibem que ensinar é uma arte... Para nós, esse pensamento é verda-
deiro quando ensinamos com amor e paciência.
OLIVEIRA e PAES
Sétima e Automatização e
Mirim e
Pubescência oitava aprendizagem de 13-14- anos
infantil
séries novos conteúdos
Primeira,
Primeira e
segunda, Conhecer o jogo de Atividades
Segunda terceira 7-10 anos
e quarta basquetebol recreativas
Infância
séries
42 CIÊNCIA DO BASQUETEBOL
FASE DE CONHECER O JOGO DE BASQUETEBOL
Christopher Futcher/iStockphoto
Figura 4: Participação em atividades variadas com caráter recreativo.
44 CIÊNCIA DO BASQUETEBOL
As atividades lúdicas em forma de brincadeiras e pequenos jo-
gos podem contribuir para desenvolver, nas crianças; as capacidades
físicas como: a coordenação, a velocidade e a flexibilidade – propícias
nessa fase – e também habilidades básicas para futuros trabalhos espe-
cíficos, como agilidade, mobilidade, equilíbrio e ritmo.
O basquetebol escolar tem função primordial nessa fase, au-
mentando a quantidade e a qualidade das atividades, visando a ampliar
a capacidade motora das crianças, a qual poderá facilitar o processo
de ensino-aprendizagem nas demais fases. De qualquer modo, seja na
escola ou no clube, a efetividade da preparação e da formação geral
que constituirão a educação motora dos atletas no futuro só poderá
ser maximizada na interação professor/técnico, escola, aluno/atleta e
demais indivíduos que têm influência no desenvolvimento dos jovens.
Sendo assim, o sucesso da educação das crianças e adolescen-
tes depende muito da capacidade do professor/treinador e de cada
cenário onde o trabalho é desenvolvido. A literatura especializada do
basquetebol infantil demonstra que, nessa fase, devem-se observar as
condições favoráveis para o desenvolvimento de todas as capacidades
e qualidades na aplicação dos conteúdos do ensino por meio de uma
ação pedagógica sistemática.
A seguir, abrangeremos os conteúdos do ensino do basquetebol
e as considerações gerais sobre a fase de iniciação II.
46 CIÊNCIA DO BASQUETEBOL
De acordo com a literatura, os iniciantes devem participar de
jogos e exercícios advindos dos desportos específicos e de outros, que
auxiliem a melhorar sua base multilateral e tê-la como base diversi-
ficada para o basquetebol. As competições devem ter caráter parti-
cipativo e podem ser estruturadas para reforçar o desenvolvimento
das capacidades coordenativas e das destrezas, melhorando a técnica
do movimento competitivo, vivenciando formações táticas simples, e
ainda não se deve objetivar o produto final (resultado) nesse momen-
to (Ver proposta no Capítulo III).
Deve-se buscar, na fase de iniciação da aprendizagem dos fun-
damentos do jogo, a aprendizagem diversificada dos conteúdos do bas-
quetebol visando ao desenvolvimento geral. Essa fase caracteriza a pas-
sagem da fase da aprendizagem inicial, para a fase de automatização,
na qual se confere muita importância à auto-imagem, socialização e
valorização por intermédio dos princípios educativos na aprendizagem
dos jogos (KREBS, 1992; GRECO, 1998; PAES, 2001).
Nesse período, consolida-se o sistema de preparação em longo
prazo, pois é importante não se perder tempo para evitar a estabilidade
da aprendizagem, utilizando-se dos períodos sensíveis do crescimen-
to, maturação e do desenvolvimento do organismo na elaboração das
cargas de treinamento. Para Weineck (1991), além da ótima fase para
aprender, na qual as diferenças em relação à fase anterior são graduais e
as transições são contínuas, as capacidades coordenativas dão base para
futuros desempenhos. Por outro lado, deve se evitar a especialização
precoce, como afirma Oliveira (2007), haja vista que pode levar ao
abandono do esporte.
Em se tratando de evitar a especialização precoce, concorda-
mos com Paes (1989), o qual assinala essa fase como generalizada, na
qual pretende-se a aquisição das condições básicas de jogo de basque-
tebol ao lado de um desenvolvimento psicomotor integral, possibili-
tando a execução de tarefas mais complexas. Essa fase, porém, não
deverá ser utilizada para a firmação obrigatória da especialização dos
atletas. Neste sentido, Gallahue (1995) pondera que esse momento é
importante para os aprendizes passarem do estágio de transição para
o de aplicação, ou seja, aprender com relativa instrução do professor
a liberdade dos gestos técnicos. Oliveira (2007) corrobora com essa
48 CIÊNCIA DO BASQUETEBOL
é facilitada pela compreensão simplificada das regras e pelo valor
relativo dos resultados das ações e não simplesmente pelos títulos a
serem alcançados.
No processo de formação do jogador de basquetebol, além
dos dirigentes, pais e árbitros, o técnico é o responsável pela estru-
turação do treinamento. Ele deve conhecer os fatores que envolvem
a iniciação e a especialização dos jovens praticantes, contribuindo
decisivamente na existência de um ambiente formativo-educativo
na prática (MESQUITA, 1997). Dessa forma, o basquetebol como
conteúdo pedagógico na educação formal e não formal deve ter ca-
ráter educativo (PAES, 2001). O apoio familiar, as necessidades
básicas, as capacidades de motivação, as competições, as possibili-
dades de novos amigos e as viagens são motivos pelos quais muitos
adolescentes continuam na prática do basquetebol após a fase de
iniciação dos fundamentos.
Deste modo, a fase de iniciação ao jogo requer uma instrução
com base no modelo referente aos gestos culturalmente determina-
dos do basquetebol. Neste sentido, torna-se imprescindível, para a
prática, uma sistematização dos conteúdos periodizados pedagogica-
mente, na qual o professor/técnico desempenha papel fundamental
no processo de aprendizagem e na busca do aperfeiçoamento.
Nessa fase, a escola é o melhor local para a aprendizagem, pois
são inúmeros os motivos pelos quais crianças e adolescentes procuram
a aprendizagem do basquetebol; entre eles destacam-se: encontrar e
jogar com outros garotos, diversão, aprender a jogar; e, ainda na es-
cola, o professor terá controle da frequência e da idade dos alunos,
facilitando as intervenções pedagógicas. No âmbito informal, como
no clube desportivo, isso pode não ocorrer, mas a função do profes-
sor/técnico do clube deve propiciar à criança o mesmo tratamento
pedagógico que esta recebe na escola, para facilitar a aprendizagem e
o desenvolvimento dos alunos/atletas.
Abordaremos, a seguir, a última fase da etapa de iniciação na
qual destacaremos a preparação final para a especialização em bas-
quetebol, a qual denominamos fase de iniciação em ritmo de automa-
tização da aprendizagem inicial e refinamento do que foi aprendido e
ainda a aprendizagem de novos conteúdos.
50 CIÊNCIA DO BASQUETEBOL
Weineck (1991) reconhece que a seleção dos atletas adolescen-
tes é feita com base nas dimensões corporais e na qualificação téc-
nica, além dos parâmetros fisiológicos e morfológicos. As condições
antropométricas, além dos fatores afetivos e sociais, exercem uma
influência significativa na detecção de futuros talentos. Desta for-
ma, a preparação das capacidades técnico-táticas recebe uma parte
relevante do treinamento: contudo, consideramos o desenvolvimento
dos atletas aliado a outros fatores, como o desenvolvimento das capa-
cidades físicas e a compreensão do que faz bem como fatores motiva-
cionais. O objetivo é desenvolver, de forma harmônica, todas as ca-
pacidades, preparando os adolescentes para a vida e para posteriores
práticas especializadas.
Gallahue (1995) pontua que, nessa fase, acontece a passagem
do estágio de aplicação para a estabilização, a qual fica para o resto
da vida. Nesse contexto, Vieira (1999) afirma que ocorre, um ensino
por sistema parcialmente fechado (prática). Assim, o plano motor
que caracteriza o movimento a ser executado, bem como as demais
condições da tarefa, já estão prioritariamente definidos, e almeja-se
o aperfeiçoamento. Isso significa que, a partir da aprendizagem de
múltiplas modalidades, a prática motora é uma atividade específica.
O basquetebol requer dos indivíduos alguns requisitos relacionados à
demanda das tarefas solicitadas por essa modalidade.
O fenômeno é a automatização do movi-
mento, isto é, todas as aquisições que aconte-
ceram de forma consciente e com muito gasto
de energia podem, agora, ser executadas no
subconsciente, com menor gasto energético,
ou seja, de forma automatizada.
Em relação aos conteúdos de ensino do
Kriss Szkurlatowski/ Stock.XCHNG
52 CIÊNCIA DO BASQUETEBOL
namento rápido, contra-ataque, ataque e defesa. As ações táticas em
grupos entre dois e três atacantes ou defensores com e sem bola são
subordinações dos princípios do jogo. As ações individuais com e sem
bola são utilizadas somente por jogadas de um só jogador.
O desenvolvimento harmonioso através do basquetebol deve
acontecer logo que a criança inicia as atividades em forma de brinca-
deiras nas ruas ou jogos recreativos na pré-escola e na 1ª à 4ª séries do
ensino fundamental, e também a partir do momento que entra na 5ª
e 6ª séries. O próprio jogo coletivo, por meio de seus conteúdos, tem
a finalidade de aperfeiçoar a velocidade de reação, a coordenação,
a flexibilidade e a capacidade aeróbia dos pré-adolescentes. Isso se
torna necessário para uma preparação física generalizada através de
exercícios e jogos.
Na fase de automatização e refinamento dos fundamentos –
exercícios sincronizados e sistemas aprendidos – e o desenvolvimento
das capacidades físicas, volta-se para o aperfeiçoamento do que já foi
conseguido anteriormente, fortalecendo a estrutura física, destacan-
do as capacidades físicas específicas, como exemplo, a resistência de
velocidade, muito utilizada no basquetebol.
De qualquer forma, torna-se necessá-
rio dividir a preparação dos atletas em geral
e especial: a geral corresponde às necessida-
des básicas generalizadas através dos exer-
cícios e jogos ou também em várias outras
modalidades e a preparação especial visa ao
desenvolvimento, aproximando ao máximo
das situações específicas. Deve-se progra-
mar o treinamento de forma periodizada
e planejada, a fim de se conseguir ganhos,
Kriss Szkurlatowski/ Stock.XCHNG
Conhecer o jogo
90% 10%
de basquetebol
Aprendizagem inicial
FA S E S
Automatização da
60% 40%
aprendizagem anterior
54 CIÊNCIA DO BASQUETEBOL
corporal, a agilidade, mobilidade, ritmo e equilíbrio; dando início à
formação tática e ao aperfeiçoamento das capacidades físicas – coor-
denação, flexibilidade e velocidade – que constituem as bases para
a fase de iniciação em nível de automatizaçao, a qual possui, como
conteúdos, a automatização e o refinamento da aprendizagem, prepa-
rando os alunos/atletas para a especialização.
A fase de iniciação da automatização e o refinamento da apren-
dizagem inicial possibilitam ao praticante optar por uma outra mo-
dalidade após as experiências vividas e depois da aprendizagem de
várias modalidades. Acreditamos que os movimentos desorganizados
aos poucos vão se coordenando, e os jovens, por sua própria natureza
e interesse, vão decidindo em qual modalidade se especializarão, nes-
se caso o basquetebol.
Tomas M/ Stock.XCHNG
Capítulo IV
Capítulo IV
58 CIÊNCIA DO BASQUETEBOL
Domínio
do corpo
Manipulação
da bola
Passe
Drible
Recepção
60 CIÊNCIA DO BASQUETEBOL
Heitor Marcon
CIÊNCIA DO BASQUETEBOL
Heitor Marcon
64 CIÊNCIA DO BASQUETEBOL
Heitor Marcon
CIÊNCIA DO BASQUETEBOL
Heitor Marcon
Heitor Marcon
68 CIÊNCIA DO BASQUETEBOL
Prof. Dr. Valdomiro de Oliveira e Prof. Dr. Roberto Rodrigues Paes 69
70
Heitor Marcon Heitor Marcon
CIÊNCIA DO BASQUETEBOL
Prof. Dr. Valdomiro de Oliveira e Prof. Dr. Roberto Rodrigues Paes 71
Heitor Marcon
72 CIÊNCIA DO BASQUETEBOL
Heitor Marcon
CIÊNCIA DO BASQUETEBOL
Heitor Marcon
78 CIÊNCIA DO BASQUETEBOL
Prof. Dr. Valdomiro de Oliveira e Prof. Dr. Roberto Rodrigues Paes 79
Carlo San/ Stock.XCHNG
Capítulo V
Capítulo V
82 CIÊNCIA DO BASQUETEBOL
Hidde de Vries/Stock.XCHNG
Capítulo VI
Capítulo VI
98 CIÊNCIA DO BASQUETEBOL
A
B S K/ Stock.XCHNG
CIÊNCIA DO BASQUETEBOL
Carlo San/ Stock.XCHNG
Prof. Dr. Valdomiro de Oliveira e Prof. Dr. Roberto Rodrigues Paes 103
104
Jeramey Jannene/ Stock.XCHNG
CIÊNCIA DO BASQUETEBOL
Prof. Dr. Valdomiro de Oliveira e Prof. Dr. Roberto Rodrigues Paes 105
106 CIÊNCIA DO BASQUETEBOL
K C/ Stock.XCHNG
Prof. Dr. Valdomiro de Oliveira e Prof. Dr. Roberto Rodrigues Paes 107
Hidde de Vries/Stock.XCHNG
Capítulo VII
Capítulo VII
Prof. Dr. Valdomiro de Oliveira e Prof. Dr. Roberto Rodrigues Paes 109
110
Microsoft Office/clipart
CIÊNCIA DO BASQUETEBOL
Tom Pickering/Stock.XCHNG
Prof. Dr. Valdomiro de Oliveira e Prof. Dr. Roberto Rodrigues Paes 111
112 CIÊNCIA DO BASQUETEBOL
Prof. Dr. Valdomiro de Oliveira e Prof. Dr. Roberto Rodrigues Paes 113
114 CIÊNCIA DO BASQUETEBOL
Heitor Marcon
Prof. Dr. Valdomiro de Oliveira e Prof. Dr. Roberto Rodrigues Paes 115
116
Heitor Marcon Heitor Marcon
CIÊNCIA DO BASQUETEBOL
Heitor Marcon
Heitor Marcon
Prof. Dr. Valdomiro de Oliveira e Prof. Dr. Roberto Rodrigues Paes 117
118 CIÊNCIA DO BASQUETEBOL
Heitor Marcon
Prof. Dr. Valdomiro de Oliveira e Prof. Dr. Roberto Rodrigues Paes 119
120
Heitor Marcon Heitor Marcon
CIÊNCIA DO BASQUETEBOL
Heitor Marcon
Prof. Dr. Valdomiro de Oliveira e Prof. Dr. Roberto Rodrigues Paes 121
Heitor Marcon
Prof. Dr. Valdomiro de Oliveira e Prof. Dr. Roberto Rodrigues Paes 129
130 CIÊNCIA DO BASQUETEBOL
Heitor Marcon
Prof. Dr. Valdomiro de Oliveira e Prof. Dr. Roberto Rodrigues Paes 131
132
Heitor Marcon Heitor Marcon
CIÊNCIA DO BASQUETEBOL
Prof. Dr. Valdomiro de Oliveira e Prof. Dr. Roberto Rodrigues Paes 133
Heitor Marcon
Prof. Dr. Valdomiro de Oliveira e Prof. Dr. Roberto Rodrigues Paes 135
136 CIÊNCIA DO BASQUETEBOL
B S K/ Stock.XCHNG
Prof. Dr. Valdomiro de Oliveira e Prof. Dr. Roberto Rodrigues Paes 137
Considerações Finais
138
Referências Bibliográficas
139
140
141
142
143
O basquetebol na internet
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Prof. Valdomiro de Oliveira
Doutor em Ciências do Desporto
UNICAMP - SP