Kicad - Eeschema
Kicad - Eeschema
Kicad - Eeschema
Tabela de conteúdo
1 - Introdução.
1.1 - Descrição
1.2 - Características técnicas principais.
2 - Comandos gerais.
2.1 - Acesso aos comandos
2.2 - Comandos com o MOUSE
2.2.1 - Comandos básicos
2.2.2 - Operações com blocos
2.3 - Teclas de atalho
2.4 - Seleção do passo da grade.
2.5 - Ajuste do ZOOM.
2.6 - Apresentando as coordenadas do cursor
2.7 - Barra de Menu
2.8 - Barra de ferramentas superior
2.9 - Barra de ferramentas da direita
2.10 - Barra de ferramentas da esquerda
2.11 - Menu pop-up e edições rápidas de elementos
3 - Menu principal
3.1 - Menu Arquivo
3.2 - Menu Editar
3.3 - Menu Ver
3.4 - Menu Inserir
3.5 - Menus Preferências
3.5.1 - Menu Preferências / Bibliotecas e Diretórios
3.5.2 - Menu Preferências / Cores
3.5.3 - Menu Preferências / Opções
3.5.4 - Menu Preferências / Idioma
3.6 - Menu Ajuda
4 - Barra de ferramentas Principal
4.1 - Gerenciamento da folha de traçado
4.2 - Ferramenta de busca
4.3 - Ferramenta Netlist
4.4 - Ferramenta anotação de componentes
4.5 - Ferramenta E.R.C
4.5.1 - Janela principal
4.5.2 - Janela de opções
4.6 - Ferramenta lista de Material
4.7 - Ferramenta anotação reversa
5 – Criar / Editar esquemas.
5.1 - Definições
5.2 - Considerações Gerais
4.8 - Seqüência de desenvolvimento
4.9 - Posicionar e editar Componentes
4.9.1 - Localizar e colocar um componente
4.9.2 - Portas de Alimentação
4.9.3 - Edição/modificação de um componente já posicionado
4.9.3.1 - Modificar um componente
4.9.3.2 - Modificar um campo de um componente
5.5 Cabos, Barramentos, Etiquetas, Alimentações
5.5.1 Elementos básicos.
5.5.2 Estabelecer conexões (Cabos e Etiquetas)
5.5.3 Estabelecer conexões (Barramento)
5.5.3.1 Membros de um barramento
5.5.3.2 Conexões entre membros de um barramento
5.5.3.3 Conexões globais entre barramentos
5.5.4 Conexão de alimentações
5.5.5 Utilização dos símbolos "Não Conectado"
5.6 Complementos
5.6.1 Comentários
5.6.2 Bloco de título
5 - Esquemas Hierárquicos.
5.1 - Apresentação.
6.2 - Navegar pela Hierarquia
6.3 - Etiquetas Locais, hierárquicas e globais .
6.3.1 - Propriedades:
6.3.2 - Nota:
6.4 - Criar uma hierarquia. Generalidades.
6.5 - Símbolo de folha hierárquica.
6.6 - Colocar Conexões: Pinos hierárquicos.
6.7 - Colocar Conexões: Etiquetas Globais.
6.7.1 - Etiquetas, etiquetas hierárquicas, etiquetas globais e pinos Alimentações invisíveis.
6.7.1.1 - Etiquetas simples.
6.7.1.2 - Etiquetas Hierárquicas.
6.7.1.3 - Pinos "Alimentação" invisíveis.
6.7.2 - Etiquetas Globais:
6.8 - Hierarquia Complexa
6.9 - Hierarquia Plana
6 - Numeração automática ( ou Anotação).
6.1 - Função.
6.2 - Exemplo.
7 - Verificação de Design (E.R.C.)
7.1 - Função.
7.2 - Utilização.
7.3 - Alimentações e Power flags:
7.4 - Configuração
7.5 - Arquivo relatório de ERC.
8 - Geração de Netlists.
8.1 - Função.
8.2 - Formatos de Netlist.
8.3 - Exemplos.
8.4 - Notas.
8.4.1 - Precauções.
8.4.2 - Caso da netlist PSPICE.
8.5 - Usando « plugins »
8.5.1 - Incluindo plugins:
8.5.2 - O Plugin
8.5.3 - Formato do arquivo texto netlist intermediário:
8.5.3.1 - A seção components
8.5.3.2 - A seção Nets
9 - Plotagem e impressão
9.1 - Generalidades
9.2 - Plotagem (geração de arquivos de traçado HPGL)
9.2.1 - Comandos gerais
9.2.2 - Seleção das dimensões da folha de trabalho
9.2.3 - Ajustes de offsets do traçado
9.3 - Plotagem (geração dos arquivos de traçado Postscript)
9.4 - Plotagem (geração dos arquivos de traçado SVG)
9.5 - Imprimir.
10 - Gerenciamento de Componentes - LibEdit.
10.1 - Generalidades sobre as bibliotecas
10.1.1 - Bibliotecas :
10.1.2 - Menus de gestão
10.2 - Generalidades sobre os componentes
10.3 - Acesso aos componentes para editá-los
10.3.1 - Barra principal
10.3.2 - Seleção e manutenção de uma biblioteca
10.3.3 - Selecionar e salvar um componente
10.3.3.1 - Selecionar
10.3.3.2 - Salvar
10.3.3.3 - Transferir de uma biblioteca para outra
10.3.3.4 - Cancelar a edição de um componente
10.4 - Criar novo componente
10.4.1 - Criar um novo componente
Tópicos
1 - Introdução.
1.1 - Descrição
1.2 - Características técnicas principais.
1 - Introdução.
1.1 - Descrição
EESchema é um potente programa de esquemas de circuitos eletrônicos disponível para
os sistemas operacionais:
● LINUX
● Windows XP/NT
Seja qual for o sistema utilizado, os arquivos gerados são totalmente compatíveis entre um
sistema e o outro.
EESchema é uma aplicação integrada visto que todas as funções de desenho, de controle,
de traçados, de gerenciamento de bibliotecas e de acesso ao programa de circuitos impressos e são
executadas a partir do EESchema sem sair da aplicação.
Permite realizar desenhos sob uma forma hierárquica para gerenciar esquemas multi-folhas.
EEschema é um programa destinado a trabalhar associado a outro programa de criação
de circuitos impressos, PCBNEW, visto que proporcionará o arquivo Netlist que descreve o esquema da
placa de circuito impresso a ser criada.
EESchema integra também um editor de componentes que permite criar e editar
componentes, sua visualização e a manipulação das bibliotecas de componentes (importar, exportar,
adicionar e apagar componentes nas bibliotecas).
Tópicos:
2 - Comandos gerais.
2.1 - Acesso aos comandos
2.2 - Comandos com o MOUSE
2.2.1 - Comandos básicos
2.2.2 - Operações com blocos
2.3 - Teclas de atalho
2.4 - Seleção do passo da grade.
2.5 - Ajuste do ZOOM.
2.6 - Apresentando as coordenadas do cursor
2.7 - Barra de Menu
2.8 - Barra de ferramentas superior
2.9 - Barra de ferramentas da direita
2.10 - Barra de ferramentas da esquerda
2.11 - Menu pop-up e edições rápidas de elementos
2 - Comandos gerais.
Botão direito:
Ativar um menu Pop Up
Mantendo pressionada uma das teclas Shift, Ctrl, ou as 2 teclas Shift + Ctrl, no momento de clicar
com o o botão direito do mouse, a ordem de cópia, de deslocamento no modo arrastar ou de apagar
será selecionada.
(Nota do tradutor: a diferença entre deslocar e arrastar, é que ao arrastar as conexões dos cabos são
mantidas, deformando o desenho dos mesmos, ignorando a configuração da regra de orientação de
cabos – orientação, ângulos).
No deslocamento:
• Clicar novamente o botão para colocar os elementos.
•Clicar com o botão direito para anular.
Se um comando de movimentação de bloco tiver sido iniciado, um outro
comando para bloco pode ser selecionado pelo menu pop-up (botão direito do
mouse):
Abrir CVPCB.
Abrir PCBNEW.
O uso detalhado destas ferramentas será descrito no capítulo Criar / Editar Esquemas.
A seguir, um resumo de utilização:
Parar o comando atual, anular a ferramenta atual.
Navegar pela hierarquia: esta ferramenta permite entrar em uma sub-folha do esquema
mostrado (clicar no símbolo da sub-folha) ou subir um nível na hierarquia (clicar em qualquer
ponto exceto em um símbolo de sub-folha)
Abrir o menu de colocação de componentes.
Abrir o menu de colocação de alimentações.
Colocar barramento.
Colocar conexões de cabo a barramento. Estes elementos só tem função decorativa e não tem
poder de conexão; não devem portanto ser usados para conectar os cabos.
Colocar etiqueta (etiqueta local). Dois cabos podem ser conectados entre eles mediante duas
etiquetas idênticas na mesma folha. Para conexões entre duas folhas diferentes deve-se
utilizar símbolos globais.
Colocar etiqueta global. Isto permite assegurar a conexão entre a sub-folha de onde se tenha
colocado esta etiqueta e a folha raíz que contém o símbolo de sub-folha.
Colocar junção. Para colocar no ponto de interseção de dois cabos, ou entre um cabo e um pino,
quando puder haver ambigüidade. (É necessário, se um extremo do cabo ou do pino não está
conectado a um dos extremos do outro cabo).
Importar etiquetas globais desde a sub-folha para criar pontos de conexão em um símbolo se
sub-folha hierárquica.
Isto supõe que já estarão colocadas etiquetas globais nesta sub-folha.
Para este símbolo de hierarquia, os pontos de conexão assim criados são equivalentes aos
pinos de um componente clássico e devem conectarem-se mediante cabos.
Criar etiquetas globais da sub-folha para criar pontos de conexão. Esta função é análoga a
precedente mas não necessita ter os símbolos globais já definidos.
Traçar linhas gráficas... Só tem valor decorativo e não assegura nenhuma conexão.
Colocar textos de comentário. Só tem valor decorativo.
Edição de um componente.
Tópicos:
3 - Menu principal
3.3 - Menu Arquivo
3.4 - Menu Editar
3.5 - Menu Ver
3.6 - Menu Inserir
3.7 - Menus Preferências
3.7.1 - Menu Preferências / Bibliotecas e Diretórios
3.7.2 - Menu Preferências / Cores
3.7.3 - Menu Preferências / Opções
3.7.4 - Menu Preferências / Idioma
3.8 - Menu Ajuda
3 - Menu principal
3.1 - Menu Arquivo
Seleção das cores de visualização de vários elementos de desenho e o fundo da tela (branco ou preto
somente).
Mostrar Grade:
Se ativo, mostra a grade na área de trabalho.
Tamanho da grade:
O usual é trabalhar com a grade normal (0,050 polegadas ou 1,27 mm). As
grades mais finas são úteis para construir componentes de bibliotecas.
Mostrar pinos:
Mostrar todos ativo: mostra os pinos normalmente invisíveis (permite visualizar os pinos de
alimentação).
Deslizamento automático:
Se ativo , automaticamente desliza a visão da tela quando o cursor sai da
mesma, durante desenho de cabo ou movimentação de elementos.
Unidades:
Seleção da unidade de visualização das coordenadas do cursor (polegadas ou
milímetros).
Orientação de cabo - barramento:
Horiz/Vertical ativo: só é possível desenhar traços horizontais ou verticais.
Qualquer ativo: é possível desenhar traços com qualquer inclinação.
Tópicos:
4 - Barra de ferramentas Principal
4.1 - Gerenciamento da folha de traçado
4.2 - Ferramenta de busca
4.3 - Ferramenta Netlist
4.4 - Ferramenta anotação de componentes
4.5 - Ferramenta E.R.C
4.5.1 - Janela principal
4.5.2 - Janela de opções
4.6 - Ferramenta lista de Material
4.7 - Ferramenta anotação reversa
Formato default:
Seleção do tipo de netlist a ser gerada (normalmente Pcbnew)
Escopo:
Usar o esquema inteiro:
Todas as folhas são re-anotadas (opção usual).
Usar somente a página atual:
Somente a página corrente será re-anotada (esta opção só deve ser usada em casos especiais,
por exemplo para verificar o total de resistores na página atual).
Nota do tradutor: esta opção é muito útil para projetos modularizados, em que o produto final
será composto de placas separadas, o usuário pode separar cada módulo em uma página e
definir um valor especial para cada tipo de componente,
numerar manualmente um componente de cada tipo (ex: para a folha/módulo 1, R101, C101,
T101, etc), iniciar a anotação somente a folha atual, mantendo as anotações existentes e repetir
o mesmo procedimento para as demais folhas/módulos ( folha/módulo 2, R201, C201, T201,
etc.).
Este menu permite gerar um arquivo com a lista dos componentes e/ou das
conexões hierárquicas (etiquetas globais)
Os componentes podem ser listados classificados por:
– Referência
– Valor
– Ordem alfabética
– Folha hierárquica.
As diferentes classificações podem ser geradas simultaneamente (combinadas).
As opções são:
Componentes por Referência Lista de Material ordenada pelas Referências.
Componentes por Valor Lista de Material ordenada pelos Valores
Tópicos
5 - Criar / Editar Esquemas
5.1 - Definições
5.2 - Considerações Gerais
5.3 - Seqüência de desenvolvimento
5.4 - Posicionar e editar Componentes
5.4.1 - Localizar e colocar um componente
5.4.2 - Portas de Alimentação
5.4.3 - Edição/modificação de um componente já posicionado
5.4.3.1 - Modificar um componente
5.4.3.2 - Modificar um campo de um componente
5.5 Cabos, Barramentos, Etiquetas, Alimentações
5.5.1 Elementos básicos.
5.5.2 Estabelecer conexões (Cabos e Etiquetas)
5.5.3 Estabelecer conexões (Barramento)
5.5.3.1 Membros de um barramento
5.5.3.2 Conexões entre membros de um barramento
5.5.3.3 Conexões globais entre barramentos
5.5.4 Conexão de alimentações
5.5.5 Utilização dos símbolos "Não Conectado"
5.6 Complementos
5.6.1 Comentários
5.6.2 Bloco de título
Para que se possa aproveitar todas estas possibilidades, se deve respeitar certas
obrigações e convenções, evitando assim, surpresas desagradáveis e erros.
Quando um componente acaba de ser colocado, você pode ter que modificar seu valor
(particularmente para as resistências, condensadores...), mas não é útil lhe atribuir
imediatamente um número de referência ou selecionar o elemento (para os
componentes com múltiplos elementos como o 7400).
Isto pode ser feito automaticamente pela função de numeração automática.
4.9.3.1 - Modificar um componente
Posicionar o cursor do mouse sobre o componente (não sobre um campo). Pode-se
então:
– Clicar 2 vezes com o botão esquerdo do mouse para abrir o quadro de
edição completo do componente.
– Clicar com o botão direito do mouse para abrir o menu pop-up e utilizar um
dos comandos mostrados (Mover, Orientar, Editar, Deletar).
4.9.3.2 - Modificar um campo de um componente
Pode-se modificar o conteúdo, a posição, a orientação, o tamanho e a visibilidade de
cada campo.
Para as edições simples, posicionar o cursor do mouse sobre o texto do componente e
escolher:
- Dar um clique duplo com o botão esquerdo do mouse para abrir o quadro de
modificação de texto.
- Dar um clique com o botão direito do mouse para abrir o menu pop-up e utilizar
um dos comandos mostrados (Mover, Rotacionar, Edita, Deletar (se não for o
campo valor ou referência).
Para edições mais completas ou para criar campos, dê um duplo clique no componente
correspondente para abrir a caixa de diálogo de propriedades a seguir:
Agora é possível editar todos os campos extras, inclusive acrescentar novos campos
Nota 1:
O ponto de "contato" ou de ancoragem de uma etiqueta fica no canto esquerdo
debaixo da primeira letra da etiqueta.
Este ponto deve portanto estar em contato com um cabo ou estar sobreposto ao
ponto de contato de um pino para que a etiqueta seja vinculada ao mesmo.
Nota 2:
Para estabelecer uma conexão, um segmento de cabo deve estar conectado por
seus extremos a um extremo de outro segmento ou de um pino.
Se existe sobreposição ou se um cabo passa por um pino mas sem estar
conectado por um extremo, não há união.
Por outro lado, uma etiqueta estará conectada a um cabo seja qual for a posição
do ponto de ancoragem da etiqueta sobre o referido cabo.
Nota 3:
Se um cabo deve ser conectado a outro cabo em um ponto que não seja um
extremo, deverá ser colocada uma junção (botão Adicionar Junção) neste
ponto de cruzamento.
Nss novas versões, durante o tracejamento de um cabo, ao clicar em outro cabo
mesmo não sendo em seu extremo, uma junção é colocada automaticamente e
o cabo é terminado.
Nota 4:
Colocando-se duas etiquetas diferentes no mesmo cabo, elas se conectam e
são então equivalentes: quaisquer outros elementos conectados a uma delas
estão conectados entre si.
Nota:
No menu Preferências/Opções pode-se ajustar os parâmetros de repetição:
– Passo vertical (delta Y)
– Passo horizontal (delta X)
– Incremento da numeração da etiqueta (que pode ser incrementada de 2, 3.. ou
decrementada).
5.5.3.3 Conexões globais entre barramentos
Pode-se desejar fazer conexões entre barramentos, seja para unir dois barramentos de
nomes diferentes, como para estabelecer conexões entre folhas diferentes no caso de
uma hierarquia.
Estas conexões podem ser feitas globalmente da seguinte maneira.
invisíveis:
Neste exemplo, o terra (GND) está conectado a alimentação VSS e a alimentação VCC
está conectada a VDD.
Note que os dois símbolos PWR_FLAG assinalam que as duas alimentações VCC e
GND estão também conectadas a uma fonte de alimentação.
Sem estas flags, a ferramenta ERC dará um diagnóstico: Atenção : alimentações não
ligadas .
Todos estes símbolos são componentes que fazem parte da biblioteca power.
5.6.1 Comentários
Pode ser útil (para uma boa compreensão do esquema) colocar indicações como
legendas e quadros de áreas.
Para isto deve-se utilizar textos (comando Adicionar textos gráficos-comentários
) e linhas (comando Adicionar linha gráfica ou polígono ), não usar etiquetas
nem cabos, que são elementos de conexão.
Nota do tradutor: Os termos fixos dos blocos de título ainda não estão disponíveis para
tradução (title, sheet, size, etc.).
O bloco de título fica então:
eeschema
Tópicos
6 - Esquemas Hierárquicos.
6.1 - Apresentação.
6.2 - Navegar pela Hierarquia
6.3 - Etiquetas Locais, hierárquicas e globais .
6.3.1 - Propriedades:
6.3.2 - Nota:
6.4 - Criar uma hierarquia. Generalidades.
6.5 - Símbolo de folha hierárquica.
6.6 - Colocar Conexões: Pinos hierárquicos.
6.7 - Colocar Conexões: Etiquetas Globais.
6.7.1 - Etiquetas, etiquetas hierárquicas, etiquetas globais e pinos Alimentações invisíveis.
6.7.1.1 - Etiquetas simples.
6.7.1.2 - Etiquetas Hierárquicas.
6.7.1.3 - Pinos "Alimentação" invisíveis.
6.7.2 - Etiquetas Globais:
6.8 - Hierarquia Complexa
6.9 - Hierarquia Plana
5 - Esquemas Hierárquicos.
5.1 - Apresentação.
A organização de um esquema em hierarquia é muito útil para grandes projetos.
Para gerenciar um projeto deste tipo, seria necessário:
– Utilizar folhas de grandes dimensões, o que resulta em problemas para
impressão e manuseio.
– Utilizar diversas folhas, o que conduz a uma estrutura hierárquica.
O esquema completo será constituído então por uma folha principal, chamada
esquema "raiz"(ou "root"), e por sub-esquemas que constituem a hierarquia.
Acima de tudo, uma distribuição hábil do esquema em folhas separadas permite uma
melhor legibilidade.
A partir do esquema raiz, deve ser possível encontrar todos os esquemas
complementares.
EESchema permite um gerenciamento da hierarquia muito fácil, graças ao "navegador"
de hierarquia integrado (botão da barra de ferramentas vertical a direita, isto será
detalhado mais adiante).
Pode-se acessar diretamente qualquer folha com um clique duplo sobre seu nome.
navegação rápida:
Também pode-se acessar rapidamente a folha principal, ou a uma folha filha, graças a
ferramenta da barra vertical.
Depois de selecionar a ferramenta:
– Clicar no símbolo da folha apontada pelo mouse = seleção da folha.
– Clicar em outra parte: = seleção da folha principal.
6.3.1 - Propriedades:
Etiquetas locais (ferramenta ) são conexões de sinais dentro da mesma folha.
Etiquetas hierárquicas (ferramenta ) são conexões de sinais somente entre uma folha e um pino
hierárquico colocado em uma folha pai.
6.3.2 - Nota:
• Dento de uma hierarquia (simples ou complexa) podem ser usadas ambas etiquetas,
hierárquicas e globais.
6.4 - Criar uma hierarquia. Generalidades.
É necessário:
- Colocar na folha de esquema atual, que será a folha principal (inicialmente a folha
raíz) um símbolo de hierárquico.
- Entrar no novo esquema (sub-folha) com o navegador de hierarquia e desenhar
nele, como qualquer outro esquemático.
Colocação manual:
- Selecionar a ferramenta .
- Clicar no símbolo de hierarquia onde se deseja colocar este pino.
Exemplo de criação do pino hierárquico chamado "conexao".
A seguir, pode-se definir seu grafismo, seu tamanho (comando Editar, através do menu
pop-up ativado ao clicar com o botão direito do mouse):
Colocação automática:
- Selecionar a ferramenta .
- Clicar no símbolo da hierarquia onde se deseja importar os pinos a partir das
etiquetas globais colocadas no esquema correspondente. Deve aparecer um
pino hierárquico se existir uma etiqueta global nova, ou seja, que não tenha um
pino correspondente já colocado.
- Clicar no local onde quiser colocar o pino.
Todos os pinos necessários podem ser colocados deste modo rapidamente e sem
erros. Suas formas estarão em conformidade com as etiquetas globais
correspondentes.
6.7 - Colocar Conexões: Etiquetas Globais.
A cada pino do símbolo hierárquico que se acaba de colocar, deve corresponder a uma
etiqueta chamada etiqueta global no esquema filho.
As etiquetas globais tem função análoga a uma etiqueta, mas garante a conexão entre
as folhas filhas e a principal.
O grafismo das duas etiquetas complementares (pino e etiqueta global) é similar.
Uma etiqueta global é criada em um esquema através da ferramenta .
Um exemplo de folha principal:
hierárquicas.
Tópicos:
7 - Numeração automática ( ou Anotação).
7.1 - Função.
7.2 - Examplo.
6.1 - Função.
O diálogo é:
Pode-se ver que as quatro portas 74LS00 foram repartidas no encapsulamento U1, e que a quinta porta
74LS00 foi associada ao encapsulamento seguinte, U2.
Conteúdo
8 - Verificação de Design (E.R.C.)
8.1 - Função.
8.2 - Utilização.
8.3 - Alimentações e Power flags:
8.4 - Configuração
8.5 - Arquivo relatório de ERC.
7.2 - Utilização.
Um exemplo de controle:
Nota1:
Ao clicar em um marcador, é mostrado o diagnóstico.
Isto é devido a que na maioria dos esquemas, as alimentações são fornecidas através
de conectores, e não através de fontes de alimentação (como uma saída de regulador
que deve ser de tipo elétrico Power out).
O controle ERC geralmente não detecta portanto pinos de tipo Power out para
conduzir estas linhas e as assinala logicamente como não conduzidas.
É aconselhável portanto colocar sobre estas alimentações um símbolo de alimentação
"PWR_FLAG" (que simboliza assim uma entrada de alimentação).
7.4 - Configuração
O quadro Opções permite configurar a função E.R.C. Para adaptar a geração de erros
a cada caso particular:
Para cada caso de conexão na matriz de definição de erros, se pode definir uma
conexão como "normal" (quadro vazio), "aviso"(warning) ou "Erro", clicando uma ou
várias vezes no botão correspondente ao caso particular de conexão.
Tópicos:
9 - Geração de Netlists.
9.1 - Função.
9.2 - Formatos de Netlist.
9.3 - Exemplos.
9.4 - Notas.
9.4.1 - Precauções.
9.4.2 - Caso da netlist PSPICE.
9.5 - Usando « plugins »
9.5.1 - Incluindo plugins:
9.5.2 - O Plugin
9.5.3 - Formato do arquivo texto netlist intermediário:
9.5.3.1 - A seção components
9.5.3.2 - A seção Nets
8 - Geração de Netlists.
8.1 - Função.
Este comando permite gerar o arquivo netlist do esquema completo.
Uma netlist é um arquivo que descreve as conexões entre componentes.
Se encontra por tanto
- A lista de componentes
- A lista de conexões, chamadas eqüipotenciais ou redes.
A apresentação varia segundo os formatos de netlist. As vezes existe a lista de
componentes e a dos nós em arquivos separados.
Pcbnew selecionado
Spice selecionado
(
( 32E35B76 $noname C2 1NF {Lib=C}
( 10)
( 2 VOUT_1 )
)
( 32CFC454 $noname V2 AC_0.1 {Lib=VSOURCE}
( 1 N-000003 )
( 20)
)
( 32CFC413 $noname C1 1UF {Lib=C}
( 1 INPUT_1 )
( 2 N-000003 )
)
( 32CFC337 $noname V1 DC_12V {Lib=VSOURCE}
( 1 +12V )
( 20)
)
( 32CFC293 $noname R2 10K {Lib=R}
( 1 INPUT_1 )
( 20)
)
( 32CFC288 $noname R6 22K {Lib=R}
( 1 +12V )
( 2 INPUT_1 )
)
( 32CFC27F $noname R5 22K {Lib=R}
( 1 +12V )
( 2 N-000008 )
)
( 32CFC277 $noname R1 10K {Lib=R}
( 1 N-000008 )
( 20)
)
( 32CFC25A $noname R7 470 {Lib=R}
( 1 EMET_1 )
( 20)
)
( 32CFC254 $noname R4 1K {Lib=R}
( 1 +12V )
( 2 VOUT_1 )
)
( 32CFC24C $noname R3 1K {Lib=R}
( 1 +12V )
( 2 N-000006 )
)
( 32CFC230 $noname Q2 Q2N2222 {Lib=NPN}
( 1 VOUT_1 )
( 2 N-000008 )
( 3 EMET_1 )
)
( 32CFC227 $noname Q1 Q2N2222 {Lib=NPN}
( 1 N-000006 )
( 2 INPUT_1 )
( 3 EMET_1 )
)
)
#End
No formato PSPICE, a netlist gerada é a seguinte:
R8 DIRV_1 0 2.2K
R9 +12V INVS_1 470
Q3 INVS_1 VOUT_1 DIRV_1 Q2N2222
V2 N-000001 0 AC 0.1
C1 INPUT_1 N-000001 1UF
V1 +12V 0 DC 12V
R2 INPUT_1 0 10K
R6 +12V INPUT_1 22K
R5 +12V N-000010 22K
R1 N-000010 0 10K
R7 EMET_1 0 470
R4 +12V VOUT_1 1K
R3 +12V N-000008 1K
Q2 VOUT_1 N-000010 EMET_1 Q2N2222
Q1 N-000008 INPUT_1 EMET_1 Q2N2222
.end
8.4 - Notas.
8.4.1 - Precauções.
Muitas aplicações que utilizam netlists não aceitam espaços em branco nos nomes de
componentes, de pinos, de nós ou outros. Portanto, essa prática deve ser evitada.
Qualquer linha de texto incluída no esquema e que comece pela palavra chave
.PSPICE será incluída (sem a palavra chave) na netlist, no início do arquivo.
Exemplo: ao se colocar em um esquema o texto (e não uma etiqueta!):
.PSPICE .PROBE
a linha .PROBE será incluída na netlist.
No exemplo anterior foram incluidas 3 linhas com esta técnica.
E mais, para o simulador Pspice, o nó de terra (GND) deve ter sempre o nome 0 (zero).
É necessário definir:
● Um título (o nome para a aba de formatos de netlist)
● O plugin a ser executado.
Ao ativar o botão Netlist:
1. Eeschema cria um arquivo intermediário *.tmp, por exemplo test.tmp
2. Eeschema executa o plugin, que lê test.tmp e cria test.net
8.5.2 - O Plugin
Este é um software simples, visto que seu propósito é somente converter um arquivo texto de entrada –
o arquivo intermediário – para outro arquivo texto.
F:\kicad\bin\plugins\netlist_form_pads-pcb.exe Comando
test.tmp nome do arquivo de entrada
test.net nome do arquivo de saída
$EndComponentList
*NET*
*SIGNAL* GND
R2.2
R4.2
R3.2
P1.1
P2.2
P3.2
C1.2
*SIGNAL* N-000002
U1.5
U1.4
P4.1
*SIGNAL* N-000003
U1.9
P4.2
Este formato é uma conversão fácil das seções encontradas no arquivo intermediário.
Tópicos:
10 - Plotagem e impressão
10.1 - Generalidades
10.2 - Plotagem (geração de arquivos de traçado HPGL)
10.2.1 - Comandos gerais
10.2.2 - Seleção das dimensões da folha de trabalho
10.2.3 - Ajustes de offsets do traçado
10.3 - Plotagem (geração dos arquivos de traçado Postscript)
10.4 - Plotagem (geração dos arquivos de traçado SVG)
10.5 - Imprimir.
9 - Plotagem e impressão
9.1 - Generalidades
Ambos comandos podem ser acessados através do menu principal:
Janela de diálogo:
O botão Plotar TUDO permite traçar toda a hierarquia (gera um arquivo para cada
esquema).
O botão Plotar ATUAL só gera o arquivo de traçado da folha atual.
Cada arquivo gerado terá o mesmo nome do arquivo de esquema correspondente e a
extensão .plo.
Uma vêz que as mesas plotadoras (fotoplotter) tem a origem do desenho bem no
centro da folha, ou bem no canto inferior esquerdo, é necessário poder introduzir
offsets de ajustes para enquadrar o desenho como já foi dito.
De maneira geral:
- Para as fotoplotters com origem de coordenadas no centro da folha, os offsets
Plotar TUDO permite traçar toda a hierarquia (gera um arquivo com extensão .ps para cada
esquema).
Conteúdo
11 - Gerenciamento de Componentes - LibEdit.
11.1 - Generalidades sobre as bibliotecas
11.1.1 - Bibliotecas :
11.1.2 - Menus de gestão
11.2 - Generalidades sobre os componentes
11.3 - Acesso aos componentes para editá-los
11.3.1 - Barra principal
11.3.2 - Seleção e mantenção de uma biblioteca
11.3.3 - Selecionar e salvar um componente
11.3.3.1 - Selecionar
11.3.3.2 - Salvar
11.3.3.3 - Transferir de uma biblioteca para outra
11.3.3.4 - Cancelar a edição de um componente
11.4 - Criar novo componente
11.4.1 - Criar um novo componente
11.4.2 - Criar um componente a partir de outro
11.4.3 - Editar as características gerais
11.4.4 - Componentes de múltiplas partes
11.5 - Criando um Componente
11.5.1 - Opções relativas a elementos gráficos
11.5.2 - Elementos gráficos geométricos
11.5.3 - Elementos gráficos tipo texto
11.6 - Criar e editar pinos
11.6.1 - Noções gerais sobre os pinos
11.6.2 - Encapsulamentos de múltiplos elementos e dupla representação.
11.6.3 - Pinos: opção básica
11.6.4 - Pinos: Definição das características
11.6.5 - Formas dos pinos
11.6.6 - Tipo elétrico dos pinos
11.6.7 - Modificações globais de pinos
11.6.8 - pinos de elementos múltiplos e duplas representações
11.7 - Editar campos
11.8 - Criar os símbolos de alimentação
10.1.1 - Bibliotecas :
Todos os componentes utilizáveis em um esquemático são descritos nas bibliotecas (library) de
componentes.
Para se ter um gerenciamento melhor dos componentes, são utilizadas várias bibliotecas, cada uma
agrupando componentes por temas (por funções, fabricantes...).
O Menu de gestão de bibliotecas permite manter as bibliotecas: criar bibliotecas novas, adicionar e
apagar das bibliotecas e transferir (com ou sem edição) um componente de uma biblioteca para outra.
Naturalmente, também permite visualizar rapidamente os componentes de uma biblioteca.
Quando se edita um componente, não se trabalha diretamente sobre o componente real da biblioteca,
mas sim, sobre uma cópia na memória de trabalho.
Deste modo é possível anular facilmente as alterações.
Um componente pode vir de uma biblioteca ou de um componente existente.
Após carregado, será mostrado na tela no modo deslocamento.
10.3.3.1 - Selecionar
Depois de modificado, um componente pode ser salvo na biblioteca atual ou em uma nova biblioteca, ou
exportado para um arquivo de backup.
Se quiser acessar a nova biblioteca, ela terá que ser adicionada a lista de bibliotecas a serem
carregadas por EESchema (ver configuração do EESchema).
Finalmente, pode-se utilizar o comando Exportar ( ) para criar um arquivo que
conterá somente este componente (um arquivo de biblioteca padrão que contém um
único componente).
De fato, Criar nova biblioteca e Exportar componente são dois comandos idênticos,
o primeiro propõe por default criar uma biblioteca no diretório default de bibliotecas e o
segundo no diretório de trabalho do usuário.
10.3.3.3 - Transferir de uma biblioteca para outra
Ë possível copiar facilmente um componente de uma biblioteca de origem para uma de destino pelos
comandos seguintes:
• Selecionar a biblioteca de origem como biblioteca atual .
• Carregar o componente que se deseja transferir .
• Selecionar a biblioteca destino como biblioteca atual .
• Salvar o componente na memória .
• Salvar a biblioteca modificada .
10.3.3.4 - Cancelar a edição de um componente
Um novo componente pode ser criado através do comando Novo componente (botão
).
Será solicitado o nome sob o qual este componente será adicionado a biblioteca (nome que é também o
campo valor para o esquemático), a referência (U, IC, R...), o número de elementos por encapsulamento
(por exemplo, um componente tipo 7400 tem 4 elementos por encapsulamento) e tem representação
convertida, tipo "De Morgan".
Se o campo referência for deixado vazio, será utilizada a referência "U".
Todos estes valores podem ser alterados no programa, mas é preferível que sejam definidos na
construção do componente.
O início de um componente é mostrado abaixo:
Quando um componente se parece muito com outro, é melhor carregar este outro componente e
modifica-lo.
Para isto se deve:
• Carregar o componente que servirá de modelo.
• Modificar seu nome (no menu Campos, marcar o nome e editar o texto).
• Modificar a lista de alias (Aba Alias das propriedades do componente) e
apagar todos os alias não desejados. Provavelmente deverá apagar todos
(botão Deletar Tudo) visto que os alias do componente utilizado como
modelo seriam então associados ao novo componente.
As opções gráficas:
- Mostrar número de pino e
- Mostrar nome de pino
definem a visibilidade dos textos, número e nome de pino (estes textos são visíveis se as opções
correspondentes estiverem ativas).
A opção:
- Nome do pino interno
define a posição do texto nome do pino: o texto é apresentado no interior do componente se esta opção
estiver ativa.
O exemplo seguinte mostra o mesmo componente com a opção Nome do pino interno inativa (note a
posição dos nomes e números dos pinos):
Cada elemento gráfico pode ser definido como comum ou específico, ou para um tipo de representação
(normal ou convertida), ou para elementos (partes) diferentes de um componente.
O menu de opções é acessado clicando com o botão direito sobre o elemento gráfico desejado (no
exemplo aqui, uma linha):
Os pinos devem ser criados com muito cuidado, e isto é crítico, pois qualquer erro trará
conseqüências na geração de circuitos impressos ou deixará ineficaz a função E.RC.
Qualquer pino pode ser reeditado, apagado ou movido depois de colocado.
10.6.1 - Noções gerais sobre os pinos
Um pino é definido por sua forma (tamanho, aspecto gráfico), seu nome e seu "número" que nem
sempre é um simples número (caso dos PGAs cujos pino são definidos por uma letra e um número,
como A12 ou AB45).
No EEschema, o "número de um pino" é um conjunto de 4 letras e/ou números.
Para o controle elétrico, o tipo "elétrico" (entrada, saída, tri-state...) deve ser definido corretamente para
eficiência da função E.R.C .
Se o tipo for mal definido, o controle E.R.C. não será útil .
Notas:
• Evitar espaços nos nomes e números de pino.
• Um nome de pino de sinal invertido é iniciado pelo símbolo "~" (til), esse nome aparece com
uma linha em cima.
• Se o nome for reduzido a somente o símbolo "~", o pino é considerado sem nome.
• O nome não deve começar pelo símbolo "#", visto que este tem um significado particular e é
utilizado para criar símbolos de alimentação.
• Um número de pino consiste de 1 a 4 letras ou números.
Números válidos: 1,2, ... 999, mas também são válidos, A1, B3 ... (notação
típica de PGA) ou Anod, Gnd, Vin...
10.6.2 - Encapsulamentos de múltiplos elementos e dupla
representação.
Lembre-se que, particularmente para as portas lógicas, um símbolo pode ter duas representações
(representação chamada "De Morgan") e um emcapsulamento pode conter vários elementos (varias
portas NOR, por exemplo).
Para alguns Circuitos Integrados pode ser desejável vários elementos com gráficos e pinos diferentes.
Por exemplo, um relé pode ser representado com elementos diferentes:
- Bobina
- contato 1
- contato 2
O gerenciamento dos encapsulamentos com elementos múltiplos e dos componentes com dupla
representação é flexível.
Assim, um pino pode ser:
- Comum a diversos elementos ou específico de cada um.
- Comum as duas representações ou específico de cada uma.
Por default, os pinos são específicos para cada representação e cada elemento, pois seu número difere
para cada elemento e sua forma difere para cada representação.
Quando um pino é comum, basta desenhá-lo uma única vez (caso dos pinos de alimentação, por
exemplo).
Também é o caso do gráfico que é quase sempre idêntico entre os elementos (mas diferem entre as
representações normal e convertida).
Os componentes com vários elementos e/ou representações múltiplas tem um problema particular para
criar e editar pinos.
Na medida em que a maioria dos pinos são particulares de cada elemento (pois o número do pino é
específico de cada elemento) e de cada representação (pois a forma é específica de cada
representação), a criação e a edição de pinos costumam ser demoradas e cansativas.
De fato, EESchema permite manipular simultaneamente os pinos:
Por default, para os encapsulamentos com elementos múltiplos e/ou dupla representação, quando se
cria, edita (exceto forma e numero), apaga ou move um pino, as modificações afetam todos os pinos
correspondentes dos demais elementos e representações (quer dizer, para todos os pinos colocados
na mesma coordenada).
- Para a forma, as modificação afetam todos os elementos da representação atual.
- Os números de pinos são modificados para ambas representação do elemento atual.
- Os nomes são modificados independentes.
Esta dependência foi estabelecida para permitir modificações rápidas na maioria dos casos.
A dependência nas modificações pode ser desabilitada no menu Opções, permitindo
criar componentes com vários elementos e representações de características completamente
independentes.
Este diálogo é aberto automaticamente quando se cria um pino ou quando se efetua um duplo clique em
um pino existente.
O diálogo permite definir ou modificar:
– O nome e o tamanho do nome de um pino.
Lembrando:
• Se o nome do pino começar por "~" , o nome aparecerá com uma linha em
cima (sinal invertido, ativo em nível baixo).
• Se o nome for somente o símbolo "~", o pino é considerado sem nome.
• O número de pino é composto de 1 a 4 números ou letras.
10.6.5 - Formas dos pinos
A escolha da forma é somente estética gráfica e não tem nenhuma influência nas funções de controle ou
de netlist.
10.6.6 - Tipo elétrico dos pinos
Quando se criar os demais pinos, estes serão criados para cada elemento e cada representação.
Por exemplo, o pino de saída do elemento A do 7400 terá sido criado por EESchema em 8 exemplares:
2 por elemento (tem 4 elementos A,B,C,D e para cada elemento a representação normal e a convertida
De Morgan).
Portanto , a princípio, provavelmente terá sido criado corretamente o elemento A da representação
normal.
Para cada elemento será necessário:
Selecionar a representação convertida e editar a forma e o comprimento de cada um dos pinos.
– Para os demais elementos, editar os números dos pinos.
Para edições mais completas ou limpar campos, é necessário abrir o diálogo de edição
de campos :
Notas importantes:
- Modificar o texto do campo valor, equivale a criar um novo componente, a
partir da definição de um antigo usado como modelo, pois ao ser guardado na
biblioteca, o componente terá o nome dado no campo valor.
- Para editar um campo não visível (vazio, pois mesmo um campo com atributo
Invisível, é mostrado em LibEdit) é necessário utilizar o diálogo de edição geral
anterior.
10.8 - Criar os símbolos de alimentação
Criar um símbolo de alimentação novo é fácil e rápido se for utilizado outro símbolo como modelo.
Se deve:
• Carregar o modelo.
• Editar o nome do pino(que recebe agora o nome do novo valor de
alimentação).
• Editar o campo Valor (mesmo nome que do pino se desejar mostrar o valor
desta alimentação...).
• Salvar o novo componente.
Conteúdo
12 - LibEdit : Complementos
12.1 - Generalidades
12.2 - Posicionamento da âncora
12.3 - Alias
12.4 - Campos:
12.5 - Documentação dos componentes
12.5.1 - Palavras chaves (Keywords)
12.5.2 - Documentação dos componentes (Doc)
12.5.3 - Arquivo de documentação associado
12.5.4 - Filtrando Footprints para CVPCB
12.6 - "Biblioteca" de símbolos
12.6.1 - Exportar/Criar símbolos
12.6.2 - Importar símbolo
11 - LibEdit : Complementos
11.1 - Generalidades
Um componente consiste de vários elementos:
- Seu gráfico (formas geométricas, textos).
- Os Pinos.
- Os campos, ou textos associados, utilizados pelos pós-processadores: netlist, lista de
componentes...
Os dois campos que devem ser inicializados obrigatoriamente são a Referência e o Valor.
O nome do esquema associado a um componente e o nome do módulo associado. Os demais
campos são campos livres, que podem geralmente permanecer vazios e podem ser
completados no esquemático.
Entretanto, gerenciar a documentação associada ao componente facilita muito a busca, o uso e a
manutenção das bibliotecas.
A documentação é constituída por:
- Uma linha de comentário.
- Uma linha de palavras chaves tais como TTL CMOS NAND2..., separadas por espaços.
● - Um nome de arquivo associado (por exemplo o esquema de uma aplicação, uma nota de
aplicação, um arquivo pdf...). O diretório default para os arquivos associados é
kicad/share/library/doc se não encontrado,
kicad/library/doc.
E sob o linux também em
/usr/local/kicad/share/library/doc
/usr/share/kicad/library/doc
/usr/local/share/kicad/library/doc
As palavras chaves permitem procurar um componente de maneira seletiva em função de um critério de
seleção.
A linha de comentários e de palavras chaves são apresentadas em diferentes menus e, em particular,
quando se seleciona um componente a partir da lista dos componentes de uma biblioteca.
O componente possui também uma âncora ou ponto de ancoragem. As rotações e o modo espelho são
relativos a este ponto e, em uma movimentação, é este ponto que serve de referência da posição.
Portanto, é necessário posicionar a âncora inteligentemente.
Um componente pode ter também alias, nomes equivalentes. Isto permite reduzir consideravelmente o
número de componentes realmente criados (por exemplo, o 74LS00 pode ter como alias 74000,
74HC00, 74HCT00...).
Finalmente, os componentes são distribuídos em bibliotecas (classificados por temas, por fabricante...)
de maneira a facilitar seu gerenciamento.
11.2 - Posicionamento da âncora
A âncora é o ponto de coordenadas 0,0 sinalizado pelo cruzamento dos eixos azuis apresentados na
tela:
Para modificar a lista de alias, é necessário abrir o diálogo de edição geral de componentes (ferramenta
) e selecionar Alias:
11.4 - Campos:
Existem 4 campos especiais (textos anexados ao componente), e 8 campos do usuário
Campos especiais:
● Referência
● Valor: Este é o nome do componente na biblioteca e o campo valor default no esquemático.
● Footprint : Nome do footprint usado na placa. Útil quando usar CVPCB para listar os footprints.
● Datasheet: reservado (não utilizado até o momento).
Atenção:
Deve-se ter cuidado ao selecionar o alias ou o componente raíz, pois esta documentação é a única
característica que é diferente entre os alias.
O botão Copiar documentação permite copiar a informação da documentação do componente raiz no
alias que se está editando
Com filtro
Sem filtrar
Tópicos
13 - Examinador de bibliotecas
13.1 - Função
13.2 - Tela principal
13.3 - Barra do examinador de bibliotecas:
12 - Examinador de bibliotecas
12.1 - Função
O Examinador de bibliotecas permite examinar rapidamente o conteúdo das
bibliotecas.
O Examinador de bibliotecas é aberto com a ferramenta
12.2 - Tela principal
Os comandos são:
Selecionar a biblioteca atual (que também pode ser selecionada na lista
mostrada).
Selecionar componente (que também pode ser selecionado a partir da lista
mostrada).
Mostrar componente anterior.
Mostrar componente seguinte.
Gerenciamento do zoom.
Selecionar representação (normal ou convertida) se existirem
duas.
Selecionar elemento (se existir vários).
Mostrar o documento associado (se existir).
Nota: Para que uma biblioteca esteja disponível para o examinador de bibliotecas e
também para o Eeschema, ela precisa ser incluída na lista de bibliotecas no menu
Preferências / Bibliotecas e Diretórios