Voleibol Da Escola
Voleibol Da Escola
Voleibol Da Escola
ISBN: 978-85-8334-018-8
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REpROqRÃliCO ETC.
A REpRoduÇÃO dl QUaIqueR PARTE dESTE liVRO É ÍIeC(a I E CONfiqURA ApROpRÍAÇÃO dos diREÍTOS
ínteI ectuaís e pairímoníaís do AUTOR.
L eí F eeI era I n°. 9 6 1 0 , dE 19 ds Fev ereíro dE 1998.
CIP-BRASIL. CATALOCAÇÃO-NA-FONTE
15-19051 CD D : 797.325:373
CDU : 797.32507
Sobre o autor
4 ANEXOS......................................................................... 145
4.1 O registro....................................................................... 146
4.2 Projetos de ação para o voleibol "da" escola............... 148
4.3 Sites interessantes de voleibol....................................... 152
REFERÊNCIAS...................................................................... 155
B IB L IO G R A F IA D A S F IG U R A S 156
1. ENTEN D EN DO A PRÁTICA D O V O LEIBO L NA
ESCOLA
jogos mentais
• Telefone sem fio: a) duas colunas; b) o primeiro aluno
de cada coluna tem em mãos uma caneta ou lápis e
uma folha de papel; c) o professor vai ao final de cada
fila e passa a mesma mensagem para o último aluno de
cada coluna; d) a mensagem deve ser enviada de aluno
a aluno até que <hegue ao primeiro e esse a escreva;
e) ganha a equipe que escrever a mensagem como ela
é e/ou se aproximar o mais perto possível da mesma.
• Batalha de conhecimentos gerais sobre vôlei: a) duas
equipes (masculina e leminina. por exemplo), b) profes
sor elaborará previumenle um rol extenso de questões
sobre o vôlei (atualidade', l e g i . e . to« m< as, tátir as, etc.);
c) a cada pergunta formulada uma das equipes deve-
rá levantar o braço primeiro que a outra; d) a equipe
designará um aluno para ir a frente e responder; e) a
contagem de pontos na batalha se assemelhará a um
jogo de vôlei no "tie-breack", cada erro será atribuído
um ponto à equipe contrária.
continua
continua
I
LEVANTAMENTO
Toque
mlIff
j
Lateral
@
4cy
111s
Em suspensão
continua
continua
Variações de ataque - Largada, ataque desviado
DEFESA DE REDE
Bloqueio Simples - individual
m ü m
h v -t'ffl FF t r r — r=t
continua
3.5 Técnicas, fundamentos e preparação física
Entender esta classificação dos fundamentos do jogo é im
portante para que o professor/treinador possa estruturar de forma
mais adequada à planificação do ensino e/ou o treinamento do
jogo de vôlei.
É importante que o professor/treinador tenha em mente ao
desenvolver os treinos de voleibol "da"escola o seguinte; todos os
fundamentos de jogo são importantes no momento do jogo, não
existe um que sobressaia sobre o outro, é fato que a harmonia
sincrônica de todos que dará bons resultados em um jogo. Evi
dentemente os alunos e os apreciadores de vôlei valorizam mais
uma ação de "cortada" no vôlei que uma defesa "levantamento",
contudo, esse pensamento não deve tomar conta de um treino.
A classificação proposta pode sofrer pequenas variações
entre os autores que estudam e divulgam o voleibol, pois existem
várias "escolas" de voleibol no mundo, que dão diferentes carac
terísticas à prática deste esporte. Por exemplo: os países europeus
primam por um voleibol de jogadores altos e com "pegadas" no
ataque alta, isso influencia o treinamento de bloqueio e de cortadas
fortes e altas. As escolas sul-americanas primam por um voleibol
rápido e versátil em função da baixa estatura de seus jogadores,
nesse sentido a mobilidade da defesa de quadra é mais eficaz.
Entende-se que isso ocorra somente em termos de nomen
clatura, basicamente os fundamentos estruturais do jogo são estes
enumerados juntamente com as técnicas que são características
de cada um.
A preparação física, no voleibol "da" escola não segue o
mesmo padrão desenvolvido no voleibol do clube esportivo. Isso é
fato, pois a disponibilidade de tempo é pouca para um treinamento
físico específico. Assim, a proposta é desenvolver uma preparação
física combinada com os movimentos específicos do vôlei.
Os deslocamentos dentro do espaço de jogo são excelentes
exercícios para o desenvolvimento da destreza corporal e promove
a melhoria do desempenho de habilidades motoras específicas.
Portanto, o professor/tieinadoi poderá usar deste recurso para a
melhoria do desempenho lísí< o de seus alunos/alletas.
Esses deslocamentos podem sei trabalhados com o uso
de implementos do próprio vôlei e oulms materiais que a est ola
dispor e que sejam adequados para essa atividade, como por
exemplo, medicine-ball, aros, massas, plintos, cordas, etc., imple
mentos que podem servir de obstáculos e/ou orientadores para os
deslocamentos em quadra. Além disso, poderá ser desenvolvido
o deslocamento sem o uso de implementos.
O professor/treinador deve estar atento para a frequência e
a intensidade do exercício, considerando as capacidades motoras
e físicas de seus alunos/atletas. As atividades podem ser realizadas
com o serviço do professor/treinador ou poderá ser usado para
fazer o serviço de servir a bola, ou o implemento usado, um alu-
no/atleta, principalmente aquele que se sobressai mais ou ainda,
aquele aluno/atleta que apresenta uma série de comportamentos
indisciplinar ou de dificuldade de relacionamento com o grupo.
É importante observar tais fatos, pois é nesta perspectiva que o
vôlei "da" escola é trabalhado.
O treinamento de "rolamentos" e "peixinhos" é oportuno
nesse momento, pois demandam uma grande energia e um grande
envolvimento de massa muscular, bem como, uma coordenação
motora apropriada. Assim, inserir técnicas desses movimentos
como forma de treinar o aspecto físico nos treinos do vôlei "da"
escola é muito oportuno.
3.7.2 Saque
O saque é um fundamento de jogo decisivo, portanto
deve ser dada a este fundamento uma completa atenção no seu
treinamento. O treinamento de saque requer concentração, pre
cisão e força.
Muitos professores/treinadores não dão a devida atenção
que este fundamento exige e muitos alunos/atletas, principalmente
aqueles que estão em fase de desenvolvimento das suas habilida
des do voleibol, priorizam as técnicas de ataque em detrimento
do saque.
O treinamento de saque deve acontecer em todos os
treinamentos no voleibol "da" escola, não só como uma forma
de aquecimento antes do jogo, mas como um treinamento obje
tivando ora a concentração, ora a precisão e a força necessária
para um saque potente.
O treinamento de saque deverá ser colocado nos intervalos
dos treinos dos outros fundamentos, lembrando sempre que o jogo
só acontecerá de forma harmoniosa se os sacadores colocarem a
bola em jogo, não errando o saque.
O item força nem sempre é tão importante quanto aos
itens concentração e precisão. Às vezes um saque mesmo que
por baixo pode causar a equipe adversária um grande transtorno,
nem sempre fácil de solução.
Para o de voleibol "da" escola recomendam-se para o
treinamento dois tipos de saque, a saber, o saque por baixo,
principalrnente para equipe de categorias de base e o saque por
cima nas últimas categorias das equipes escolares (juvenis). Não
há necessidade de outro tipo de saque, a menos que o jogador
tenha talento para executar, por exemplo, um saque em suspensão
(viagem ao fundo do mar).
Balanceado
F'gura 21. Posição das mãos e posições dc* contato com a bola no
toque de dedos.
Figura 22. Posicionamento do corpo no momento do toque - Flexão
de pernas e extensão dos braços.
A
: Perpendicular à rede
S -B -B
Paralela à rede
S -Ö J-* 1 ■
C’ ’0 f ',
T) r rfiré Jogador da
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linha ie frente
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linha de trás
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Falta 1
TATICA CONCEITO
É a distribuição dos jogadores no
espaço de jogo com o objetivo
Formação da estrutura de uma
de defendê-lo de bolas vindas da
equipe: SISTEMA DE JOGO
quadra adversária, e para estrutura
Ex.: 5:1
ção de um ataque contra a quadra
adversária.
QUESTÕES PRÁTICAS
• Sistema de Jogo 5:1 - constituído por cinco jogadores atacantes
e um jogador levantador.
• Sistema de jogo 4:2 - constituído por quatro jogadores atacantes
e um jogador levantador.
OBSERVAÇÕES: Basicamente ao se trabalhar voleibol na escola
o professor treinador dispõe desses dois sistemas de jogo, mesmo
considerando que há variações nas estruturas de ambos, como por
exemplo:
a) em função da ação do libero;
b) as possibilidades de "infiltração" e "troca" do levantador em
relação aos jogadores que estão no ataque.
Quadro 6. Quadro conceituai dos sistemas de jogos essenciais
ao voleibol "da" escola.
A escolha de dois sistemas justifica em função do tempo
disponível reservado para o treinamento de equipes "da" escola.
Basicamente, o sistema de jogo 4:2 se aplica às equipes na ca
tegoria mirim, na infantil e na infanto (feminino). Para as equipes
nas categorias infanto (14-15 anos) (masculino), juvenil (16-17anos)
(feminino) e juvenil (masculino) é possível o trabalho de equipe
no sistema de jogo 5:1.
Definir um sistema de jogo e discuti-lo com os alunos/atle-
tas é importante, pois faz com que eles se interessem mais pelas
técnicas e táticas do jogo, bem como, desenvolve o "pensamento
do time", ou seja, os alunos atletas começam a jogar em conjunto
em busca de um objetivo definido e comum.
Indiretamente, outros objetivos são alcançados relaciona
dos às atitudes éticas, morais e socioculturais do aluno/cidadão,
pois o fato de "objetivar" competição e, se relacionar com a vitória
e a derrota reforça muitos aspectos positivos de sua personalidade.
Evidentemente, compete ao professor/treinador em conjunto com
pais e a escola conduzir esse processo para o lado positivo da vida.
Enfim, começar a pensar a respeito do que fazer e como
fazer na quadra, colocando em prática todas as técnicas treinadas
é fundamental para o jovem aluno/atleta.
Os sistemas de jogo indicados para serem trabalhados na
escola devem ser estudados e executados observando o treina
mento nas seguintes passagens (Figura 51):
Essas formações básicas determinam como a equipe irá
jogar no sistema de jogo 5:1. Os alunos/atletas devem estudar os
movimentos desta formação, principalmente aquele aluno/atleta
que for definido como "levantador".
1a passagem 2a passagem
A\ \
------------------------------ \ A A
A
A A à A A
I
3a passagem 4a passagem
-
Ar "
A A
A A
i i
5a passagem 6a passagem
'" " A
A
A
A A A
Figura 53. Formações básicas no sistema cie jogo 4:2 com infiltração.
O b se rv a çõ e s:
• Na formação 4:2 há somente uma "troca" entre os jo
gadores levantadores que estão posicionados na "zona
de ataque".
• Não justifica usar este sistema de jogo com a "infiltra
ção", do jogador levantador que esta na "zona de defesa"
para realizar o levantamento. Se necessário a infiltração
é mais adequado o sistema de jogo 5:1.
Essa possibilidade poderá existir quando a equipe tem dois
levantadores/atacantes e não dispõe de outros atacantes de rede.
A definição de um sistema de jogo para equipe depende,
como já foi mencionado, do potencial individual de cada jogador.
Além disso, por se tratar da prática de voleibol dentro do contexto
escolar, que impõem limitações é importante considerar que não
cabe sofisticação e sim o contrário, simplicidade e objetividade.
Ao afirmar assim, não se quer dizer que a vitória deve ser
buscada a qualquer custo, mas sim o processo que se desenvolve
para a busca da vitória ou da "luta" na competição é que importa.
A partir dessa busca sistematizada e estruturada com a participa
ção total do aluno/atleta, o voleibol praticado na escola, sob os
códigos da escola servirá de meio para a educação do aluno/atleta.
Essa ideia deve ser a bandeira do professor/treinador quando está
ministrando os treinos de vôlei "c/a" escola.
QUESTÕES
ATIVIDADES
BÁSICAS
Conjunto • Treinamento técnicas de fundamentos priorizando
o conjunto (toque, manchete, cortada, etc.).
• Criar situações nas atividades em que um jogador
dependerá da habilidade do outro para realizar
a sua.
• Criar situações em que o jogador dependerá do
conhecimento da regra para realizá-la
Fundamentos Troca de funções:
de jogo • Levantador treina ataque;
• Atacante treina levantamento;
• Libero (se for o caso) treina ataque e levantamen
to e jogadores atacantes e levantadores treinam
função do libero.
• Treinamento do "segundo toque" todos devem
saber para onde e como levantar a segunda bola
se o levantador não chegar a tempo para isso;
Identificação Em conjunto os jogadores discutem suas potencia
de caracterís lidades e o que pode ser e como deve ser aprovei
ticas in d ivi tada sua melhor característica. Além disso, como
duais esconder, no momento do jogo uma característica
ruim a desempenho da equipe.
Os problemas Abrir um momento para so( iali/ação de problemas,
do jogador sobretudo aqueles rela< ionados á escola e o aluno/
atleta.
continua
Organização Esta questão deverá ser um problema para equipe
técnico-admi resolver, não deve ser somente da escola ou do
nistrativa do professor/treinador:
time • Como conseguir os uniformes da equipe;
• Participação de alunos/atletas nos congressos
técnicos das competições escolares.
• Definição do "plantei" que irá disputar os jogos.
• Encontros sociais e festivos das equipes de vôlei
da escola.
Quadro 7. Referenciais para o treinamento tático.
4.1 O registro
Registrar as atividades desenvolvidas e comentar os resulta
dos do treinamento todo final de treino e/ou aula é uma condição
sine qua non. Entende-se que nenhum profissional é dotado de um
"disco rígido" no qual possa armazenar dados e posteriormente
recorrer a eles para avaliar o trabalho de dias, semanas e meses.
Contudo, é importante o professor/treinador estar por dentro de
tudo que passa nos seus treinos e aulas e constantemente reava
liando os objetivos de trabalho e buscando novos caminhos para
o sucesso dos alunos/atletas.
É comum que os professores/treinadores de escolas minis
trem aulas em vários lugares, trabalhando o voleibol em várias cate
gorias e, para cada um desses espaços pedagógicos há a exigência
de ações diferenciadas. Assim, uma vez registrado as ocorrências,
positivas e/ou negativas, essas anotações servirão sempre de base
para orientar o seu planejamento do treino ou da aula seguinte.
Outra característica positiva no registro é o que o profes
sor precisa saber de dados pessoais de seus alunos/atletas para
que as fichas de inscrição de jogos escolares sejam preenchidas.
Além disto, é bom ter no registro endereços e telefone, se tiverem
dos seus alunos/atletas, para que possa comunicar com pais ou
responsáveis possíveis questões que poderão ser significativas na
formação do aluno.
Os grandes times de clubes, geralmente, usam laptops com
softwares de scouts de última geração para um acompanhamento
acurado do desempenho de suas equipes. Diferentemente, na
escola, o professor/treinador precisará de um simples caderno,
ou desenvolver uma ficha de registro para o acornpanhamento
das atividades de seus times. O registro nesse caso deve ser de
forma simples, buscando a essencialidade dos acontecimentos
e as ideias que podem ser viabilizadas nos treinos seguintes a
partir da observação do professor/treinador e das observações
dos alunos/atletas.
A sofisticação nos registros e nos resultados obtidos a partir
desses, é inevitável quando o professor/treinador inicia e mantém
sempre essa metodologia. Além desse progresso, possível de
acontecer, ocorre também uma confiança maior em estar sempre
voltado para o planejamento anual ou com uma perspeC(jva m a js
longa, visando realmente o início da formação de possíveis atletas
de alto rendimento a partir da escola.
O ato de registrar os acontecimentos promove as discussões
sérias e embasadas entre professor/treinador e alunos/atletas bem
como, com a direção e/ou colegiado da escola. E a partir dessas
discussões que se poderá mudar, as vezes, aquela impressão
negativa que existe na escola relacionada com outras disciplinas
do currículo do aluno/atleta. Argumentos sólidos, comprovados,
são importantes para tratar muitas questões na escola e manter a
efetividade de treinamentos de equipe.
É importante reafirmar que o fato de manter um registro
de acontecimentos e ideias nas e nos treinos, não excluí o plane
jamento de ensino e/ou de treinamento que o professor deverá
desenvolver. A ação de planejar é muito importante e decisiva
no sucesso das aulas e de uma equipe de voleibol. Planejar não
significa colocar ações a serem desenvolvidas dentro de lima cai
xa que não permite mudanças e exc lusão de propostas contídas
no planejamento. Um planejamento de ações deverá^ flexível
e adaptável às condições que se impõem ao longo ano fje
treinamento.
É nesse sentido que o registro se torna iniportarite, pois
ele poderá dar ao planejamento a flexibilidade no<(>ssária com
argumentos concretos das vivênc ias ocorridas ao longo(|<> ,mo
Entende-se que a forma de se fazer um scout no voleibol
a" escola é uma abordagem simples, mas que demanda uma
gularidade precisa do professor/treinador e uma persistência
cansável, acreditando sempre que resultados positivos para o
om desenvolvimento do vôlei, está fundamentado nessa questão.
Atualmente as redes sociais são um ótimo veículo para
ivulgação do trabalho da escola, do atleta escolar e do professor/
einador. Além disso, os smartphones possibilitam uma enorme
jriedade de formas de se fazer registros (fotos, diários, anotações,
attware de edição, etc.) que podem ser disponibilizados online,
m tempo real no momento de treinos e jogos.
1.2.1 Justificativa
Desde o ano de 2000, o Colégio Liceu Albert Eistem, em
Uberaba-MG vem participando de jogos escolares. A princípio, a
participação nessas competições deveu-se ao interesse dos alu
nos e a disposição do professor de Educação Física, dessa escola.
Contudo, em 2002, houve uma participação significativa da escola
em duas competições e os resultados esportivos e educacionais
foram expressivos resultando em troféus e o despontar de lide
ranças estudantis.
Outro fato significativo que deve ser destacado é forma
diferenciada do desenvolvimento (la I du< ação Física Escolar no
Liceu Albert Eistem, pois é o aluno elege a sua prática de atividade
física que, não é imposta pela escola, mas muito incentivada pela
Direção Escolar.
Assim, considerando tais questões, relevantes para este
projeto, entende-se que o esporte escolar de competição deve
ser dinamizado nesse estabelecimento de ensino, especificamente,
o voleibol em todas as categorias masculinas e femininas, além
de gincanas e eventos esportivos internos, envolvendo outras
modalidades e outros conteúdos da Educação Física Escolar que
promovam a participação de todos os alunos, jogando, torcen
do, organizando eventos e demonstrando princípios básicos de
cidadania na arrecadação de alimentos para entidades sociais de
apoio aos mais carentes.
Justifica, portanto, a dinamização do voleibol nesse espa
ço escolar, pois se entende que tal atividade além de promover
a participação de alunos em diferentes momentos e diferentes
ações, possibilita a divulgação do bom trabalho educacional que
essa escola vem promovendo em Uberaba.
4.2.2 Objetivo
Adequar e dinamizar treinamentos do voleibol esportivo
escolar a fim de participar dos Jogos das Escolas Particulares de
Uberaba em 2003.
4.2.4 Custos
Realizou-se uma cotação de preços dos materiais necessá
rios ao desenvolvimento das atividades, tomando por referência
duas lojas de Uberaba: Alves Esportes e T.A. Malhas.
É importante destacar que a confecção dos uniformes
poderá ser em conjunto com os alunos, pois assim não haverá a
preocupação com a perda do uniforme já que esse pertence ao
aluno/atleta.
RECURSOS MATERIAIS VALOR - R$
Bolas de vôlei (Marca Penalty) MG 3.000
433,50
(R$ 28,90)
Aluguel da Quadra durante o ano 1.600,00
Uniforme masculino - vôlei (R$ 12,90) 154,80
Uniforme Feminino - Vôlei (R$ 12,90) 154,80
TO TAL 2.343,00