Obtenção de Plástico A Partir Do Etanol Produzido Pelas Frutas PDF
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1. INTRODUÇÃO
A produção dos plásticos mais comuns tem como as matérias primas provenientes do
petróleo, um recurso natural não renovável, além de ser muito prejudicial ao meio
ambiente devido ao fato de demorarem cerca de 100 à 400 anos para se decomporem no
solo, o que propicia o acumulo de resíduos na natureza e a agressão ao meio ambiente.
Mas, nos dias de hoje a preocupação crescente com o meio ambiente nos faz ir atrás de
métodos mais eficazes que podem ser menos prejudiciais, visando minimizar os
impactos negativos desse material.
O bioplástico foi descoberto em 1926 por um pesquisador francês, Maurice Lemoine, a
partir de seu trabalho com a bactéria bacillus megaterium. A importância da descoberta
de Lemoine foi ignorada por muitas décadas porque, na época, o petróleo era barato e
abundante, mas, em 1970, a crise do petróleo trouxe de volta o interesse na busca de
alternativas renováveis. O bioplastico consiste em um plástico biodegradável (ou seja,
um material que se degrada rompendo totalmente suas moléculas com a ação de
microrganismos.), que é produzido de uma matéria prima 100% renovável, que não
utiliza o petróleo como matéria prima, e quando é descartado seu processo de
decomposição integra-se mais rápido a natureza, além do processo produtivo mais
eficiente e menos agressivo ao meio ambiente. “Pesquisas em torno de plásticos
biodegradáveis vêm ocorrendo em todo o mundo. Nestas pesquisas a utilização de
várias matérias-primas naturais e renováveis, tais como óleo de mamona, cana-de-
açúcar, beterraba, ácido lático, milho e proteína de soja, têm sido testadas na produção
de bioplásticos. Os estudos conhecidos que proporcionaram resultados mais
satisfatórios, são os que exploraram o poliuretano extraído a partir do óleo da mamona,
e a produção do polihidroxibutirato (PHB), a partir da cana-de-açúcar.” (UNÊDA-
TREVISOLLI, 2011, p.13).
1
Trabalho apresentado para a aprovação da disciplina de metodologia cientifica do curso de Engenharia
Química da Universidade do Estado de Santa Catarina.
2
Estudante do primeiro semestre do curso de Engenharia Química
3
Orientador e Professor da disciplina de Metodologia Cientifica
“Através da sua produção, suas características e aplicações, o bioplástico apresenta-se
como um material extremamente vantajoso especialmente no ponto de vista ambiental.
Sua produção a partir de fontes renováveis e a sua rápida biodegradação são fatores
fundamentais que impulsionam as pesquisas para uma maior implantação deste material
no mercado. Na comparação entre o bioplástico e o plástico comum observar-se os
benefícios ambientais deste novo material e o quanto ele pode auxiliar tanto na
diminuição dos impactos ambientais gerados através dos materiais e resíduos plásticos
quanto em uma mudança nas formas de se produzir e pensar de uma nova sociedade”
(CIANO, 2010, p.2). O plástico biodegradável tem se tornado uma nova tendência por
apresentar-se como uma nova alternativa ecológica, além de gerar 68% a menos de gás
estufa do que o plástico fóssil, o bioplastico também leva cerca de 18 semanas para se
degradar na natureza, ele também pode ser produzido pelo mesmo maquinário que é
produzido o plástico convencional, oque facilita a adoção pelas industrias fabricante do
produto a base do petróleo, e também produzir o bioplástico utiliza cerca 65% a menos
de energia do que o plástico baseado do petróleo, fazendo bioplástico a empresa produz,
com um índice mais eficiente de energia.
Esse artigo tem como objetivo, mostrar o potencial e a importância do material para
embalagens, visando as matérias primas naturais, que devido a sua característica
orgânica, se decompõe com mais facilidade e rapidez, causando menos danos ao meio
ambiente.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 O impacto do Plástico convencional.
“Uns dos maiores desafios ambientais da atualidade é o esgotamento dos recursos não
renováveis e o equacionamento da questão do lixo urbano, fatores diretamente ligados
ao setor de embalagens, apontado como um dos principais agentes multiplicadores
desses resíduos. Em 2000, o Brasil produziu aproximadamente 23 mil toneladas de
lixo/dia, sendo em média 20% desse volume correspondente aos plásticos.”
(COUTINHO, 2004, pg. 14).
“Produtos confeccionados a partir de materiais poliméricos não biodegradáveis,
provenientes de fontes fósseis, têm se tornado um problema devido ao crescente número
de descartes sem fins apropriados, e ao longo tempo de degradação desses materiais no
meio ambiente.” (BRITO, 2011, pg. 3)
Calcula-se que cerca de 90% dos sacos de plástico acabam a sua vida em lixeiras, ou
como resíduos ou como contentores de desperdícios. Este número pode parecer
assustador, mas na verdade estes objetos ocupam apenas cerca de 0,3% do volume
acumulado nas lixeiras. Mesmo assim, dada a sua extrema leveza, se não forem bem
acondicionados os sacos de plástico têm a tendência de voar e espalhar-se pelo meio
ambiente. Esta situação pode provocar a degradação do solo, e durante a sua
decomposição também emite co2, contaminando o ar, a água, e matando seres vivos,
causando desequilíbrio ambiental.
A contaminação dos oceanos tem sido um problema muito pior, especialistas analisaram
os dados populacionais com informações sobre a quantidade de lixo gerado, para o ano
de 2010 esse cenário varia de 4,8 milhões a 12,7 milhões de toneladas, a média da cifra
dessa variação é de 8 milhões de toneladas de plástico despejado no oceano anualmente.
Cientistas também avaliaram que a quantidade total de plástico nos oceanos do mundo
está entre 10 mil e 40 mil toneladas. No entanto, as novas preocupações do destino do
plástico no mar são os pedaços menores, os microplasticos que são fragmentos
plásticos, algo entre mícrons e alguns milímetros de tamanho. Este microplastico tem
influencia no comportamento e na cadeia alimentar de organismos marinhos, Plânctons
ou pequenos Crustáceos se alimentam deles, e se intoxicam, e, consequentemente,
pequenos peixes que se alimentam dos mesmo acabam com o mesmo destino, e esse
processo vai se repetindo até chegar aos grandes peixes, como o atum, e também
chegando ao próprio ser humano.
2.2 A importância do Bioplástico.
O lixo gera um impacto negativo tanto em nível social quanto ambiental e pensar em
soluções para este tipo de problema tem se tornado algo bastante frequente.
“No intuito de amenizar o grande impacto que o resíduo plástico tem causado surgiu a
ideia de que a criação de um tipo plástico com um rápido potencial de biodegradação
seria a solução mais adequada para o meio ambiente, um tipo alternativo de plástico,
cuja matéria-prima seria proveniente de uma fonte renovável, amenizando a
dependência do petróleo, que é um material escasso, constituindo-se assim em uma
solução ainda mais interessante.” (Rosa, 2003).
Da mesma forma que os demais tipos de plásticos, o bioplástico pode ser utilizado para
se produzir diversos produtos como utensílios, peças, diversas embalagens, materiais de
escritório, de informática, artigos de laboratórios entre outros. Isto porque as
características de resistência e durabilidade são comuns tanto nos bioplásticos quanto
nos plásticos convencionais.
Os bioplásticos podem ajudar as indústrias também na questão do descarte final de seus
produtos uma vez que são bem menos impactantes ao meio ambiente.
Figura 1. Aproximadamente 100 quilogramas de PHB são produzidos por metro cúbico
de fermentação em média.
Figura 2.
Figura 3.
O desperdício de alimentos é um problema global e o Brasil está entre os dez países que
mais desperdiçam alimentos no mundo. Segundo reportagens, o brasil desperdiça cerca
de 30% da sua produção nacional de frutas por ano, ao todo, 625 mil caminhões é o que
daria para encher com as frutas que o Brasil desperdiça em um ano. Isso representa 30% da
produção nacional. Estima-se que, da produção até a mesa, cerca de 40% de frutas,
hortaliças folhosas e verduras sejam desperdiçados. Estudos mostram que o brasileiro
joga fora mais do que aquilo que come. Em hortaliças, por exemplo, o total anual de
desperdício é em torno de 37 kg por habitante e o consumo é de 35 kg por habitante.
3. Metodologia.
B1=100% de Maçã.
B2=100% de Laranja.
B3=100% de Banana.
B4=60% de banana, 20% de maçã e 20% de laranja.
B5=60% de laranja, 20% de maçã e 20% de banana.
B6=60% de maçã, 20% de banana e 20% de laranja.
B7=33% de Maçã, 33% de Laranja e 33% de banana
(JONER, BATTISTI, 2012, PG. 4)
Figura 5. Gráfico do grau alcoólico apresentado das frutas. (JONER, BATTISTI, 2012, PG. 5)
4. Considerações finais.
A parte de mais dificuldade foi na metodologia, pois não encontrei muitas coisas
relacionando o Bioplastico com o Etanol produzido pelas frutas, então fiz uma relação da
minha pesquisa com outros métodos parecidos.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS:
REVISTA FAPESP. Sp: Fapesp, 2017. Disponível em:
<http://revistapesquisa.fapesp.br/2007/12/01/plastico-renovavel/>. Acesso em: 15 dez.
2017.
FOGAçA, Jennifer Rocha Vargas. "Plástico verde"; Brasil Escola. Disponível em
<http://brasilescola.uol.com.br/quimica/plastico-verde.htm>. Acesso em 06 de dezembro
de 2017.
VITAL, Nicholas (Ed.). Etanol de tudo?: A corrida por fontes de energia limpa tem
levado os pesquisadores a descobrir diferentes matérias-primas para a produção do
biocombustível.... 2016. Disponível em:
<https://www.dinheirorural.com.br/secao/agrotecnologia/etanol-de-tudo>. Acesso em:
01 jul. 2016.