UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA

Agitação e Mistura

Rita Superbi

ENQ 332 – Operações Unitárias III - AGITAÇÃO Pag ▪ 1

 Agitação e Mistura

Agitação: ocorre quando o líquido é induzido a se movimentar em

um caminho específico dentro de um recipiente (geralmente de
forma circulatória).

O elemento que promove a agitação é o rotor (impulsor +

eixo + motor com controlador de velocidade;
impulsor + eixo = haste para agitação).

Um líquido homogêneo pode ser agitado sem que ocorra a

mistura.

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 Agitação e Mistura

Mistura: ocorre quando duas (ou mais) fases, inicialmente

separadas, são distribuídas aleatoriamente uma na outra.

Movimento aleatório de duas ou mais fases inicialmente

separadas. Operação unitária empregada na indústria química,
bioquímica, farmacêutica, petroquímica e alimentícia.

A agitação e a mistura promovem o contato íntimo entre

substâncias e preparam materiais com novas
propriedades.

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 Agitação e Mistura

▪ Agitação: OP.U. que refere ao ato de forçar a circulação de um

fluído em um recipiente mediante a ação de uma força mecânica e
auxilia a realização dos processos químicos e físicos em diferentes
aplicações.

▪ Mistura: quando duas fases distintas são postas em contato a

agitação, causando uma distribuição aleatória de uma fase na
outra. Uma mistura homogênea é obtida de dois ou mais
componentes, pela dispersão de um no outro.

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 Aplicações
❖ agitação e mistura de líquidos miscíveis (diluição de soluções),

❖ mistura de sólidos;

❖ favorece operações de transferência de massa (absorção de gases

em líquidos, extração líquido-líquido, lixiviação...),
❖ favorece operações de transferência de calor,

❖ dispersão gás/líquido (preparação de espumas, aeração),

❖ acelera reações químicas,

❖ redução de aglomerados de partículas, reconstituição de produtos

secos,
❖ evitar incrustação no aquecimento...

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 Mistura de sólidos

MISTURADORES PARA PÓS SECOS

Empregam o princípio da elevação e queda das partículas, que caem
distribuindo-se aleatoriamente.

Misturadores duplo cone

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 Mistura de sólidos

Misturadores mudança
de vasilha

Misturadores rotativos

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 Mistura de sólidos
Misturadores cônicos de parafuso ou fita

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 Mistura de sólidos

Misturadores de cintas (ribbon blender)

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 Mistura de sólidos

MISTURADORES PARA PASTAS

• Utilizam dois eixos com pás ou dispositivos para arrastar a massa; os

dois eixos giram em sentidos opostos, arrastando porções da massa
para a região entre eles, onde ocorre a misturação;
• Desenvolvem tensões elevadas, necessitando de paredes espessas.

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 Mistura de Líquidos
▪ Tanque de agitação: descrição de equipamentos

✓ Normalmente tanques cilíndricos com

um eixo vertical;
✓ Um ou mais impelidores;
✓ Um motor;
✓ Usualmente chicanas (maior
turbulência);
✓ Parte superior do recipiente pode ser
aberta ou fechada;
✓ Serpentinas /camisas : troca de calor;

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 Mistura de Líquidos

Os componentes para a agitação de líquidos são:

- vaso: fundo arredondado ( evita ponto sem mistura );

- motor;
- redutor de velocidade;
- haste ou impulsor;
- dificultores ( opcional );
- termômetro ( opcional );
- ponto de amostragem

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 Mistura de Líquidos
Classificação

a) Batelada

- Usados para materiais viscosos, plásticos e sólidos.

São pontos importantes.
- Tempo para obtenção do resultado desejado.
- Facilidade e rapidez de descarga e limpeza.
- Consumo de energia.

b) Contínua

- Para gases, líquidos de baixa viscosidade e

suspensões.

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 Operações em batelada (batch)

• dissolução de açúcar, amido, sal, ácidos,

etc.
• dispersão de hidrogênio em reatores de
hidrogenação de gorduras.
• circulação de líquidos em tanque de
fermentação
• tanques de extração
• tachos de cozimento
• tanques de aeração para tratamento
biológico de resíduos líquidos
• suspensão de sólidos sedimentados para
facilitar seu arraste por bombeamento, etc.

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 Impulsionadores de líquidos
Componentes da velocidade do líquido

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 Impulsionadores de líquidos

Componentes da velocidade do líquido

- Os fluxos longitudinal e radial

são os que mais contribuem com
a misturação. São os fluxos que
fazem com que correntes
oriundas de localizações
diferentes se encontrem;

- O fluxo tangencial pouco contribui para a misturação;

- O fluxo tangencial provoca a formação de vórtices ou
redemoinhos.

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 Formação do vórtice
- Produzido pela ação da força centrífuga que age no líquido em
rotação, devido à componente tangencial da velocidade do fluido.

- Geralmente ocorre para líquidos de baixa viscosidade (com

agitação central). Deve ser evitado pois neste caso o líquido
apenas gira no tanque, não ocorrendo a mistura; pode haver
incorporação de ar no meio.

Maneiras de evitar o vórtice:

- descentralizar o agitador;
- inclinar o agitador de 15° em relação ao centro
do tanque;
- usar dificultores ou defletores.

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 Formação do vórtice

Dificultores ou Defletores:

a) Próximo à parede para líquidos de baixa viscosidade.

b) Afastados da parede para líquidos de viscosidade moderada.
c) Afastados da parede e inclinados para líquidos de alta
viscosidade.

• Geralmente são usados 4 dificultores com largura de 1/10 - 1/12 do

diâmetro do tanque para soluções de baixa viscosidade.
• Devem ser localizados em pontos que evitem o acúmulo de sólidos
ou a formação de pontos mortos atrás das lâminas.
• Geralmente utilizadas para: Re > 10.000.

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 Escoamento do fluido

O tipo de escoamento depende:

- do tipo de lâmina utilizada;

- do tamanho do tanque;

- das características do fluido;

- dos dificultores;

- do impulsor utilizado.

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 ▪ Tanque de agitação

✓ Tipos de fundo do tanque: abaulados (curvos), cônicos, planos .

• Configuração mais adequada;
• Ex: Fundo plano (suspensão de sólidos / acúmulo nos cantos).
✓ Distância entre o impelidor e o fundo do tanque
✓ Chicanas (distúrbio ou redireciona o fluxo)
• mais comum a largura é expressa como porcentagem do
diâmetro do tanque;
• normalmente de 1/12 a 1/10 do diâmetro.

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 ▪ Tanque de agitação

✓ Impelidores: laminar ou turbulentos.

✓ Escoamento laminar

• Diâmetro do impelidor se aproxima do tamanho do tanque;

• O transporte de quantidade de movimento no escoamento
laminar é baixo

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 ▪ Tanque de agitação

✓ Tipo de Impelidor para escoamento laminar: Âncora

• Forte componente de velocidade tangencial e fraca componente
axial;
• “Raspador de superfícies”;
• Destinados a líquidos de viscosos;
• Aplicações: mistura de produtos viscosos;

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 ▪ Tanque de agitação

✓ Escoamento turbulento

• Diâmetro do impelidor não são próximos ao diâmetro do tanque;

• A transferência da quantidade de movimento no escoamento
turbulento é eficiente;
• Diâmetro do impelidor varia de um quarto à metade do diâmetro
do tanque;

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 Tipos de agitadores ou impulsores

Hélices

Pás

Turbinas

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 Impulsores tipo Hélices

✓ Naval / hélice marinha de três pás

• Componentes de velocidade axial
• Aplicados para líquidos de baixa viscosidade (> 2 Pa.s)
• Operação em alta rotação (400 a 1750 rpm)
• Diâmetro (70 a 400 mm) independente do diâmetro do tanque
• Potência fixa na faixa de 0,2 a 2,25 kW
• Bombeamento

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 Impulsores tipo Hélices
✓ Agitador tipo hélice de 3 pás

• Podem ser posicionados no centro do tanque (padrão de

escoamento axial/longitudinal) ou na lateral do tanque
(descentralizadas).
• Produzem correntes abrangentes, sendo efetivas em
tanques grandes.
• Tem diâmetro pequeno (menor que ¼ do diâmetro do
tanque). Giram a velocidades elevadas (400 a 1750 rpm).
• Provocam alta turbulência.

• Adequam-se ao trabalho com líquidos de baixa

viscosidade (menores que 3000 cp).

ENQ 332 – Operações Unitárias III - AGITAÇÃO Pag ▪ 26

 Impulsores tipo Hélices

✓ Hélice Marinha

Estes elementos de mistura

são utilizados para misturas
de sólidos e emulsões.

Geram um nível médio de

turbulência.

Como são pesados são

utilizados quando de
pequeno diâmetro, operando
a alta velocidade.

ENQ 332 – Operações Unitárias III - AGITAÇÃO Pag ▪ 27

 Impulsores tipo Hélices

✓ Impulsor Maxflo

Alto bombeamento

Excelente na suspensão de sólidos abrasivos e no caso de

certa presença de gases.

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 Impulsores tipo palhetas ou pás

• Empregados para baixas velocidades 20 a 200 rpm.

• O comprimento total do impulsor é geralmente 60 a 80% do

diâmetro do tanque e com largura das pás de 1/6 a 1/10 de seu
comprimento.
• Mais comuns: 2 e 4 paletas planas.

• Em baixas velocidades se consegue uma agitação suave. Em

velocidades maiores, são usados defletores de modo a evitar
redemoinhos.

ENQ 332 – Operações Unitárias III - AGITAÇÃO Pag ▪ 29

 Impulsores tipo palhetas ou pás

• São usadas na mistura de líquidos quase imiscíveis, no preparo de

soluções de sólidos em líquidos e na manipulação de substâncias
cristalinas frágeis por produzirem uma mistura suave.
• Os impulsores do tipo pá âncora são projetados de forma a
acompanhar o desenho do tanque, evitando a incrustação nas paredes
(raspam as paredes do tanque e as vezes o fundo).
• São empregados para o trabalho com líquidos muito viscosos (até
500.000 cp), que se depositam nas paredes, como pastas de amido,
tintas, adesivos e cosméticos.

ENQ 332 – Operações Unitárias III - AGITAÇÃO Pag ▪ 30

 Impulsores tipo palhetas ou pás

Fita dupla helicoidal

➢ Tamanho relativo do impulsor: 95% do

diâmetro do tanque.

➢ Usos recomendados: É o melhor para fluidos

de altas viscosidades em regime laminar.

➢ Este agitador também é bom quando se

requer boa transferência de calor e mistura de
líquidos e sólidos.

ENQ 332 – Operações Unitárias III - AGITAÇÃO Pag ▪ 31

 Impulsores tipo palhetas ou pás
Fita Helicoidal com Parafuso

Tamanho relativo do impulsor: 95% do

diâmetro do tanque.

Usos recomendados:

• Eficiência razoável em altas viscosidades e

regime laminar.
• Tempos de mistura são da mesma ordem ou
maiores que os de dupla fita.
• Parafuso central efetivamente remove sólidos
e fluidos desde a parede, na medida que cria
um fluxo axial ascendente.

ENQ 332 – Operações Unitárias III - AGITAÇÃO Pag ▪ 32

 Impulsores tipo palhetas ou pás

Âncora

Tamanho relativo do impulsor: 95% do diâmetro do tanque.

A ancora é o mais econômico dos impulsores de pás, trabalhando em

regime laminar e com fluidos muito viscosos.

Tempos de mistura são um pouco mais

longos que em impulsores de fitas helicoidal.

Neste tipo de impulsor é muito fácil a

instalação de raspadores da parede, para
aumentar a transferência de calor.

ENQ 332 – Operações Unitárias III - AGITAÇÃO Pag ▪ 33

 Impulsores tipo palhetas ou pás

Impulsor de parafuso

• Tamanho relativo : metade do diâmetro

do tanque

• Usos recomendados: Mistura efetiva

em polímeros, sensíveis ao
cisalhamento, de alta viscosidade.

• Bom bombeamento do topo até a

base.

ENQ 332 – Operações Unitárias III - AGITAÇÃO Pag ▪ 34

 Impulsores tipo turbina
• Padrão de escoamento com correntes
longitudinais/axiais (paletas inclinadas) e
correntes radiais e tangenciais (paletas planas).
• São usados para altas velocidades (entre 30
a 500 rpm) e grande faixa de viscosidade de
líquidos.
• O diâmetro da turbina é geralmente de 30 a
50% do diâmetro do tanque.
• Normalmente as turbinas tem 4 ou 6 paletas.

• Geralmente são localizadas no centro do

tanque e necessitam de defletores para efetuar
os serviços.

ENQ 332 – Operações Unitárias III - AGITAÇÃO Pag ▪ 35

 Impulsores tipo turbina

Turbina de pás planas

Mistura a alto custo de energia, quando

é requerido alto cisalhamento.

Emulsão líquido-líquido ou suspensão de

sólidos

Não é recomendado para dispersão de

gases.

ENQ 332 – Operações Unitárias III - AGITAÇÃO Pag ▪ 36

 Impulsores tipo turbina

Turbina de pás curvas

Impulsor eficiente de escoamento

radial.

Para operações sensíveis à

velocidade e quando se requer
altas velocidades na parede no
tanque (transferência de calor).

ENQ 332 – Operações Unitárias III - AGITAÇÃO Pag ▪ 37

 Impulsores tipo turbina

Turbina de pás e disco ou turbina Rushton

• Impulsor efetivo a custo de energia

razoável para baixa concentrações de
líquidos imiscíveis e gases.

• Dois redemoinhos são formados

após cada pá.

• Estas áreas de grande

cisalhamento, quebram as gotas de
diâmetro maior.

ENQ 332 – Operações Unitárias III - AGITAÇÃO Pag ▪ 38

 Impulsores tipo turbina
Turbina Smith

• Turbina altamente efetiva para dispersão de volumes altos de gases

• Pode dispersar 6 vezes mais volume que a de Rushton.

• Diferente de outros impulsores dispersores de gás. Não é muito

sensível à mudança de viscosidade

ENQ 332 – Operações Unitárias III - AGITAÇÃO Pag ▪ 39

 Impulsores tipo turbina

Turbina de pás inclinadas

A custo de energia razoável pode

trabalhar em regime laminar ou
turbulento.

Bom impulsor quando existe muita variação de viscosidade ao

longo do processo, causando variação do regime entre turbulento
e laminar.

Bom impulsor para suspensão de sólidos.

ENQ 332 – Operações Unitárias III - AGITAÇÃO Pag ▪ 40

 ▪ Variáveis de projeto de um tanque agitado

A potência requerida para fazer um agitador funcionar vai

depender:

Geometria do impelidor;

Propriedades do fluido (μ, ρ, σ, condutividade térmica, calor

específico);

Velocidade de rotação do impelidor;

ENQ 332 – Operações Unitárias III - AGITAÇÃO Pag ▪ 41

 ▪ Variáveis de projeto de um tanque agitado
Escolha do tipo de agitador:
Ainda hoje o processo de escolha do agitador apropriado, é
considerado uma “arte”.

ENQ 332 – Operações Unitárias III - AGITAÇÃO Pag ▪ 42

 Potência de Agitadores
Para tal determinação são utilizadas correlações empíricas
baseadas no número de Reynolds, que para agitação em
tanques indica escoamento laminar para N’Re<10 e turbulento
para N’Re>104.

Da2 N
N' Re 

em que N = velocidade de rotação (rps), Da = diâmetro do
impulsor (m),  = densidade líquido (kg/m3) e  = viscosidade
do líquido (kg/m.s).

ENQ 332 – Operações Unitárias III - AGITAÇÃO Pag ▪ 43

 Potência de Agitadores

C – distância da lâmina ao fundo

ENQ 332 – Operações Unitárias III - AGITAÇÃO Pag ▪ 44

 Potência de Agitadores

A potência requerida pelo agitador está correlacionada às

características do sistema pelo número de potência NP.

P
Np 
N 3 Da5
Np = número de potência , em que P = potência consumida no
agitador em J/s (W),
N = velocidade de rotação (rps), Da = diâmetro do impulsor (m),
 = densidade líquido (kg/m3)

Através de correlações entre NP e N’Re, encontra-se Np e, então, a

potência.

ENQ 332 – Operações Unitárias III - AGITAÇÃO Pag ▪ 45

 Considerações

ESCOAMENTO LAMINAR (N’Re < 10): não é necessário usar

defletores.

ESC. TRANSIENTE (10 < N’Re < 10.000): devem ser usados
defletores colocados até 1/3 do nível do líquido (esc. turbulento
próximo ao impulsor e laminar em partes remotas do tanque).

ESC. TURBULENTO (Re > 10.000): usar defletores de acordo com

as proporções geométricas encontradas nas tabelas para sistemas
de agitação padrões, ou com altura superior ao nível do líquido.

ENQ 332 – Operações Unitárias III - AGITAÇÃO Pag ▪ 46

 Potência de Agitadores
CÁLCULO DA POTÊNCIA NECESSÁRIA PARA MOVIMENTAR UM
AGITADOR

EXEMPLO 3.4.1. Geankoplis, 4 ed. Pág. 158.

Um agitador de turbina de pás planas com disco contendo 6 pás é

instalado em um tanque. O diâmetro do tanque Dt é de 1,83m. O
diâmetro da turbina é Da 0,61m, Dt = H e largura W=0,122m.
O tanque contém 4 defletores, cada um com largura J=0,15m.
A turbina é operada a 90 rpm e o líquido no tanque tem viscosidade
de 10cp e densidade de 929 kg/m3.
Calcule a potência em kW do agitador.

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 Potência de Agitadores

ENQ 332 – Operações Unitárias III - AGITAÇÃO Pag ▪ 48

 Potência de Agitadores

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