Manual Técnicas de Restaurante
Manual Técnicas de Restaurante
Manual Técnicas de Restaurante
RESTAURANTE
ÍNDICE
10 | Serviço de vinhos 56 - 57
11 | Serviço de cafetaria 58 - 62
12 | Os cinco sentidos: 63 - 69
Visão, olfacto, paladar, audição e tacto
13 | O departamento de Stewarding 70 - 72
Bibliografia 73 - 74
• 01
INTRODUÇÃO
HISTÓRICA
O INÍCIO
Até ao séc. XVIII o termo “restaurant” apenas designava um caldo de carne que
restaurava as forças.
Em 1765 na rua “Des Poulis”, actual Rua do “Louvre”, o “Champ D’Oiseau”, propriedade
de um senhor de nome Boulanger propõe, não só, “restaurants”, mas também ou-
A
tros pratos à dose colocando na porta do seu estabelecimento uma placa dizendo:
R
ego restarabavos”.
Boulanger
A sua casa para além de uma escolha de pratos, oferecia mesas individuais, diferen-
D
ciando-se sobretudo das tabernas que serviam apenas pratos simples para acompa-
4 5
nhar os consumos, assim como só tinham mesas corridas que os diversos clientes
tinham de partilhar.
O primeiro grande restaurante abre em Paris, corria o ano de 1782, na Rua “Richelieu”
por Antoine Beauvillier’s, que se muda em 1791 para a Galeria “Valois” no “Palais-
Royal”, então o coração da cidade. “Les Fréres Provencaux”, “Méot”, “Le Boeuf á la
Mode” e “Le Véfour” são outros que o seguem.
T
tabernas aí existentes. Algumas delas apresentavam uma barra (fr.:barre) que se es-
tendida ao longo de todo o comprimento do balcão, com a finalidade de evitar que
os clientes se encostassem demasiadamente, bem como para servir de apoio, incu-
F
tindo um sentido estético funcional.
A
“barre” evoluiu rapidamente e naturalmente para a designação que conhe-
O termo “barre”
cemos hoje: Bar.
Bar. Estava criado o American Bar.
A
classificação contextualizando, de um modo mais sistemático, cada um dos tipos de
estabelecimento.
Tipos de estabelecimentos
R
RESTAURAÇÃO SOCIAL (COLECTIVA)
D
6 7 RESTAURAÇÃO COMERCIAL
T
restauração comercial
F
C
Self-service
Self-se
Self-serv
rvic
ice
e
Fa
Fast-f
st-food
st-food
Fast-food
m
maass
Novas formas a Tema
Tema
de Viagem
Viagem
A
Snack-bar
Ce
Cerv
rvejaria
ejaria
Cervejaria
Tr
Traiteur
Tra
ait
ite
euurr / Catering
Cate
Caterrin
ingg
Classificação da
Restauração Comercial
• Tradicional
Divide-se em Restaurantes Integrados nos Estabelecimentos Hoteleiros (Restauran-
tes de Hóteis),
Hóteis), e os designados Similares - Estabelecimentos de Restauração e de
Bebidas.
Restaurante tradicional
• Novas formas
Responde a uma concepção de evolução do consumo fora dos padrões ditos tradi-
cionais e reúne estabelecimentos que pela sua especificidade aplicam formas não
tradicionais.
A
Alguns exemplos:
• Cafetaria / Coffee shop
Tipos de estabelecimentos
R
desenrolando-se o serviço no seu interior.
A escolha das iguarias efectua-se mediante uma carta cuja proposta é geral-
mente curta.
D
8 9 • Self-service
Unidade que apresenta uma variedade grande de preparações (quentes e
frias), propostas visualmente.
• Fast food
Unidades de restauração rápida, possuem normalmente, uma larga amplitude de
horários.
T
• Restauração a Tema
Fórmula que apela a um só tipo de preparações conforme a temática escolhida. O
F
serviço de mesa é simples e eficiente e a oferta complementada por uma selecção
de bebidas de acordo com o tema.
Esta nova fórmula procura atender a uma certa faixa etária de consumidores com
A
poder económico que procura novos paladares.
• Por países
Restauração que pretende recriar o ambiente de determinado país, no restri-
to espaço da sala. Proporciona normalmente para além da gastronomia, mú-
sica e outras formas de manifestações culturais que aliadas a uma decoração
permite ao cliente viajar no curto espaço de uma refeição.
• Pizzaria
Unidade cujo tema principal da carta comporta pizzas preparadas ao mo-
mento. O serviço é prestado à mesa do cliente.
• Churrasco
Com serviço de refeições à base de grelhados, podemos considerar duas for-
mas bem distintas para os identificarmos:
• De Viagem
Restaurante de serviço rápido e simples em ambiente aberto e agradável com explo-
ração sobre diversas formas.
• Cervejaria
Unidade onde as confecções de marisco e de bifes predominam sendo a cerveja a
bebida de eleição.
A
CATERING
Tipos de estabelecimentos
R
É frequente atribuir este mesmo termo aos ser-
viços que implicam uma deslocação de meios
para o local onde se realizará o consumo.
D
10 11
• Traiteur / Catering
É uma actividade que exige muito saber em domínios tão distintos como são a cozi-
nha, pastelaria, serviço de mesa, decoração e organização de eventos.
T
Toda a actividade profissional deve ser exercida por pessoas qualificadas, com for-
mação específica de forma a executar as tarefas que levem à melhor prossecução
dos objectivos estabelecidos.
F
No entanto, essa formação técnica do profissional, apesar de fundamental, por si só
não será suficiente para o exercício desta actividade; Carece de uma série de outras
qualidades. As que, obviamente, se adquirem com o tempo, com a experiência e
A
treino, outras que farão parte da formação para a cidadania de cada um o que não in-
valida que também possam ser potenciadas com a vivência profissional ou formativa.
A
Nas refeições de almoço ou jantar, ausculta os desejos e preferências
dos clientes e aconselha-os na escolha de iguarias
(Restaurante) e bebidas (Bar); (...)
R
Escanção Durante o serviço sugere bebidas aperitivas / digestivas, aconselha
os vinhos ou bebidas adequadas às iguarias solicitadas; (...).
O pessoal
D
12 13
Prepara
epara os carros do restaurante,
restaurante,
staurante, aparadores
restaurante aparador
aparadores,
es, limpa
es,
copos/loiça/talheres,
copos/loiça/talher
copos/loiça/talheres es, faz a tro
es, ttroca
roca de roupa;
roca roupa;
Empregado de mesa / Fazz o levantamento de requisiçõe
rrequisições
equisições e arruma
equisições arruma bebidas/géneros para
para
Barman de 2ª se
serviço;
rviço;
o serv
rviço;
Durante as
Durante as ref
rrefeições coadjuva o seu
efeições coadjuva
efeições seu chef
cchefe
hefe
hefedde turno no serv
e turno se
serviço
rviço das
rviço
iguarias/bebidas aos clientes; (...)
INDUMENTÁRIA
As indumentárias para os Empregados de mesa / Barman variam, tal como outros aspec-
tos, conforme a categoria e tipologia do estabelecimento. Mais ou menos clássicas, as em-
presas sugerem uma oferta alargada de soluções de fardamentos. Deverá ser tida em con-
ta, para além do aspecto visual, a durabilidade dos tecidos (sujeitos a lavagens frequentes),
bem como o conforto que proporcionam a quem os usará durante várias horas por dia.
Smoking - Indumentária clássica para Empregado de mesa Fraque - Indumentária clássica para Director de
Restaurante e supervisor de Bar
• 04
OS MATERIAIS
UTILIZADOS
T
Não é necessário sublinhar a importância que representa para o serviço de restaura-
ção a escolha de louças/porcelanas, vidros, talheres e roupa.
F
Todo o responsável hoteleiro está consciente do efeito produzido nos seus clientes
pelo aspecto acolhedor do ambiente, que influenciará a impressão que conservarão
da sua passagem
A
Os restaurantes e bares devem estar equipados, segundo o tipo e categoria, com
uma variedade de material indispensável ao serviço.
LOUÇA / PORCELANA
Os clientes são sensíveis à louça personalizada. É mais uma questão de estratégia
empresarial do que de preço.
No entanto as louças não personalizadas (linhas brancas) são mais fáceis de susbsti-
tuir em caso de mudança de imagem da unidade ou simplesmente para reposição
de stocks.
• Pratos:
rasos, sopa, sobremesa e a pão.
• Pires/Chávenas:
café, chá, consommé e pequeno almoço
• Manteigueiras e Meias-luas (saladas)
A
Serviço de restauração e bebidas
R
• Adequado ao sistema de lavagem;
• Tipo de baixela a utilizar;
• Cores predominantes no ambiente a criar.
Enumerar todos as peças de roupa utilizadas em restauração seria exaustivo, mas será
D
14 15 do senso comum admitir que qualquer estabelecimento deverá possuir no minímo:
• Toalhas de mesa
dimensões);
(diversos tamanhos assim se considerem para mesas de várias dimensões);
• Guardanapos de mesa;
• Guardanapos de chá;
• Toalhetes
• Panos de serviço (liteaux);
(liteaux);
• Naperons diversos (aparadores, carros, tabuleiros, ...)
• Bancais ou flanelas para resguardo de mesas
Todas as roupas deverão ser tratadas com os cuidados necessários, para que se apre-
sentem perfeitamente limpas e sem rugas.
As roupas limpas, devem ser transportadas em tabuleiros ou carros adequados, pois
é anti-higiénico o seu transporte nas mãos ou no mesmo recipiente utilizado para
a roupa suja.
As roupas, das quais deve existir um stock fixo na secção, devem ser arrumadas
por ordem e colocadas de forma a que não se enruguem, devendo haver o cui-
dado de utilizar as que estão há mais tempo em stock, garantindo a sua rotação,
evitando a acumulação de sujidade e alterações de cor.
T
Podemos considerar lista de copos que se segue como sendo a de utilização mais
comum:
A F
1 2
4 5
3
6
3a
1 - Copos para vinho branco; 2 - Copos para vinho tinto; 3 - Copos para água; 3a - É comum o copo a água ser um copo completa-
7 8
4 - Copos para aguardentes velhas; 5 - Copos para licores; 6 - “Flüts” para espumantes ; 7 - Copos para vinho do Porto ;
8 – Aperitivos diversos
9 10 11 12
9 – Cerveja; 10 - Cocktails ; 11 –Refrigerantes / Highballs / Long - Drinks ; 12 -Bebidas com gelo (ex.: whisky)
TALHERES
Este material, garfos, colheres e facas são igualmente uma parte importante na apre-
sentação do restaurante e devem ser alvo de escolha atenta.
Acontece por vezes que numa mesa com uma rica toalha, um serviço de porcelana
bonito e com copos de qualidade, sejam acompanhados por talheres de escolha
pouco criteriosa.
A
Serviço de restauração e bebidas
R
O E.P.N.S. (Electro Plated Nickel Silver) indica o tipo de fabrico, sendo as peças reves-
tidas de prata, estando a espessura desta de acordo com a exigência do fabricante.
D
16 17 cil limpeza, insensível aos ataques dos produtos alimentares. Alia esta performance
à boa apresentação.
1 2 3 4 5
1 - Colher de sopa; 2 - Faca a carne; 3 - Garfo a carne; 4 - Faca a peixe; 5 - Garfo a peixe.
F T
6 7 8 9 10
6 - Colher a sobremesa; 7 - Faca a sobremesa; 8 - Garfo a sobremesa; 9 - Colher a chá; 10 - Colher a café.
A
11 12 13
1 3 14 15
16 17 18
16 - Concha de sopa (servidas em terrinas); 17 - Concha para molhos (servidos em molheiras); 18 - Colher a “long-drink”
PALAMENTA-CONCEITO
Por Palamenta entende-se o conjunto de objectos, ou utensílios que, de uma forma
geral, são considerados indispensáveis à execução de determinada actividade.
A
Serviço de restauração e bebidas
D R
18 19
Palamenta diversa
T
Todo o restaurante é dotado de mobiliário e equipamento mais ou menos variado,
segundo o tipo e categoria do estabelecimento, existindo no entanto, uma parte
considerada indispensável, como se enumera a seguir.
F
MOBILIÁRIO
A
a) Natureza e condições de utilização
b) Categoria da unidade
c) Altura média dos utilizadores quando sentados
d) Possibilidade de utilização modulada
MESAS
As configurações das mesas que mais se destacam são: Redonda, quadrada, rectân-
gular. A configuração oval é usada, mas não muito frequente.
Vejamos algumas características de cada uma delas.
Mesa redonda
Características:
• As mais utilizadas
• Encaixa mais facilmente na
configuração da sala;
• Exige espaço menor
• Podem juntar-se rapidamente.
Mobiliário e equipamento de restaurante
A
Mesa rectangular
Características:
D R
20 21
Dimensões
Para se definirem as dimensões de uma mesa de refeição, devemos ter em conta a
largura mínima que um cliente ocupa à mesa.
• Mínimo ……………………………………800mm
• Medida de conforto.................................900mm
Deste modo, dir-se-ia que uma mesa quadrada (4 pessoas), num padrão de conforto,
deverá ter:
900mm x 900mm
Outras medidas a ter em conta:
T
O espaço para as pernas não deverá ser
inferior a:
F
500mm na largura, 300mm na profun-
750 mm
didade
A
preferencialmente, pé central.
ES
SS
NºPESSOAS
N
NººP
PE OAS
SOA S
4 6 8 10
10 12
M
MEES
MESA A
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a
(Diâmetro)
(D
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ettro 900
9
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0 1250
1250 150
15 00
15000 1
18 50
85
1850 0 2000
(M
(Meed
did
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(Medidas emm mm
mm))
mm)
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Rectangular
R
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larr 900
90 x1
0x 14
40
900x1400 00
0 900x
90
900x1800 900x2400 900x3000 n.a.
(Me
(Medidas
(M edidaass em
did em mm))
mm
mm)
m
medidas
meed idaass sta
did sstandart
tan
nd
daarrtt de
de me
messaass rredondas e rectangulares para
mesas
dive
divers
diversoo nú
rso n úmme
númeroerro
od de e pe
pe
pessoas
• Cadeiras
Uma peça bastante importante. Apre-
sentam-se de várias formas, devendo-se
ter em conta a ergonomia e, obviamen-
te, o design. Podemos encontrar cadei-
ras com e sem braços das mais simples
ás mais confortáveis, consoante o tipo
de unidade.
Altura: 450mm
Largura: 400mm 400mm 400mm
Profundidade: 400mm
Por motivos de funcionalidade e mobilidade acon-
selham-se as cadeiras com a possibilidade de se
empilharem, especialmente em estabelecimentos
(ou departamentos de um estabelecimento) com
polivalivalência de sala (s).
Mobiliário e equipamento de restaurante
A
• Aparador
Deve estar de acordo com a decoração
da sala e a sua composição estudada
cuidadosamente, tendo em conta o
R
quanto facilita o trabalho do emprega-
do de mesa.
Aparador
D
22 23
Deve ser espaçoso e possuir:
• Caixas divididas ou gavetas com divisórias, para guardar talheres, se parados por tipos.
• Prateleiras para a arrumação de pratos, roupa e outros utensílios de maior uso diário.
• Caixa com boca larga para nela se colocarem as roupas que se retirem das mesas.
• Banquetas
Também conhecidas pelo termo francês
guéridon;
T
ridons” com rodas. As rodas pivotantes
instaladas tornam este equipamento um
elemento de grande versatilidade, poden-
do ser deslocados de um local para outro
F
com grande facilidade.
A
bre) e uma pega, pelo menos.
Carro de serviço
• Carro de sobremesas
São carros idênticos aos carros de serviço,
tendo na parte superior uma cobertura
em acrílico transparente com portas ou
campanulas.
• Carro de queijos
Para o serviço de queijos, o carro poderá
ser idêntico ao de sobremesas.
• Carro de quentes
Carro de sobremesas
Apenas os restaurantes de grande catego-
ria possuem estes carros.
Servem para trinchar, peças inteiras de
carnes à vista dos clientes,
São constituídas por tabuleiro metálico
que tem por baixo um reservatório para
água (banho-maria) mantida quente por
uma lamparina a álcool; uma placa metáli-
ca onde se faz o corte das carnes; recipien-
tes para guarnições e molhos; prateleira
ajustável para colocação dos pratos; pra-
teleira para a colocação dos trinchantes,
e uma cobertura basculante, permitindo
que as iguarias se mantenham quentes.
Em madeira e aço inox ou em metal com
banho de prata, a escolha dos materiais Carro de quentes em madeira e aço inoxidável polido
A
Carro de flamejados com um queimador Serve para confecções de iguarias na
sala junto dos clientes.
R
• Fogão
É a alternativa mais viável para os car-
ros de flamejados. É mais versátil e mais
vantajoso do ponto de vista do investi-
D
24 25 mento e da economia de espaço.
T
cores comuns) com cuba em aço inox.
F
como banho-maria e serve exclusiva-
mente para sopas, mantendo-as quen-
tes durante o serviço.
A
Marmita para sopa
• Peanha
Espécie de suporte em tubo, ligado a um
disco metálico que assenta no chão.Ser-
ve para colocar o balde com a mistura de
gelo e água, no qual se colocam as gar-
rafas de vinhos servidos frescos, junto à
mesa dos convivas.
• Enocave
Armário refrigerado a temperaturas di-
A
ferenciadas utilizado na sala de restau-
rante para correcto acondicionamento
de vinhos.
R
Dois exemplos de Enocaves – os acabamentos diversos permi-
D
tem enquadrar-se em qualquer decoração.
26 27
• Blender
É um equipamento eléctrico que serve
para preparar composições, misturando
ingredientes de dificil ligação (ex.:sumos,
licores, natas, gelado), a servir com ou
sem gelo. Dependendo da capacidade
do copo, o Blender permite ainda pre-
parar uma maior quantidade bebida de
uma só vez.
T
preparação de bebidas. Existem no mer-
cado modelos manuais e eléctricos. A
opção por um ou outro tipo depende,
F
obviamente da capacidade de investi-
mento e da previsão de utilização.
A
• Espremedor de citrinos
Serve para espremer citrinos (limões, la-
ranjas, toranjas) para obtenção do sumo.
O sumo de citrinos tem inúmeras aplica-
ções. Seja para consumir ao natural seja
para incorporação diversas preparações
de bar, cozinha e pastelaria.
• Grupo múltiplo
Um grupo múltiplo engloba no mesmo
equipamento dois ou mais equipamen-
tos: blender,espremedor de citrinos e
picadora de gelo.
A vantagem de um grupo últiplo en-
contra-se no facto de conseguirmos ter
dois ou três equipamentos no mesmo
espaço.
Para uma melhor sistematização dessas formas podemos dividir a execução do ser-
A
Serviço de restauração e bebidas
MODALIDADES DE SERVIÇO
R
MÉTODOS DE SERVIÇO
D
MODALIDADES DE SERVIÇO DE MESA
28 29
São duas as modalidades de serviço de mesa praticadas nos restaurantes:
O cliente escolhe livremente dessa lista o que pretende comer, pagando o preço
fixado por cada iguaria que escolheu.
A Ementa não é mais do que uma listagem das iguarias de uma refeição, ordenadas
pela sequência em que serão servidas fornecendo, de forma exacta e clara, os pro-
dutos fornecidos e o preço determinado.
MISE-EN-PLACE
A “mise-en-place” comporta um número
de tarefas, as quais são realizadas pelos
T
elementos da brigada.
F
de uma “mise-en-place atempada e efi-
ciente.
A palavra Menu data de 1718, mas o costume de estabelecer uma
Destacam-se algumas tarefas da mise- lista dos pratos servidos é muito mais antigo sendo afixado na pa-
A
en-place: rede. Menu data de 1718, mas o costume de estabelecer uma lista
A palavra
dos pratos servidos é muito mais antigo sendo afixados na parede
Foi no princípio do séc. XIX que surgem os primeiros menus, seme-
• Polimento de copos lhantes aos que conhecemos hoje, nos restaurantes parisienses,
• Polimento de loiça e talheres Foi que
no princípio
mandavam do fazer
séc. reproduções
XIX que surgem os primeiros
pequenas menus,
e gratuitas semelhantes
da lista
• Acondicionamento de roupa lavada aos que conhecemos hoje,
que era fixada na porta nos restaurantes parisienses, que mandavam
fazer reproduções pequenas e gratuitas da lista que era fixada na porta
• Abastecimento de frigoríficos
Table
Table d’Hôte
(enocave, balcões, botelheiros) Designava
Designava
Table d’Hôtenas primitivas Estalagens e depois também nas pen-
• Ofícios (petit ménage) sões
sões familiares, grande mesa comum em que as pessoas se sen-
• Carros de serviço tavam,
tavam, para comer
Originalmente, os pratos
a Table d’Hôteconfeccionados no estabelecimento,
(mesa de hóspedes), que apareceu na
• Carro de sobremesa servidos a horas fixas e a um preço determinado.
época em que os donos dos estabelecimentos foram autorizados a servi
• Aparadores na sala, significava que o patrão deixava o cliente sentar-se “à sua própria
mesa”, para comer ali os pratos cozinhados que comprasse, em vez de os
Segundo uma ordem sequencial, a preparação dasconsigo.
levar mesas compreende 5 fases:
• Numa sala de Restaurante existem um ou mais pontos que são mais agra-
dáveis ou interessantes à vista; É, portanto, indispensável dispor as mesas
para que todos os clientes, tanto quanto possível, possam desfrutar dessa
vista.
b) Colocação das toalhas: ao colocar uma toalha numa mesa, deve ter-se
sempre o cuidado de verificar se as pontas tombam sobre as pernas da mesa,
e se o vinco central da toalha coincide com o centro da mesa.
A
Serviço de restauração e bebidas
R
o chão. Deve-se neste caso utilizar toalhas mais pequenas, cujas abas não
caiam mais de 25 cm.
D
30 31 perderem a sua correcção e uniformização após a lavagem e serem passadas
a ferro.
Havendo dois talheres a colocar, o primeiro será colocado sobre o vinco cen-
tral e o segundo à sua direita, sobre o vinco (macho).
Se houver três talheres, o primeiro será colocado sobre o vinco central, o segun-
do à direita sobre o vinco (macho) e o terceiro à esquerda sobre o vinco (fêmea).
T
5ª fase | Colocação do material nas mesas:
F
Consoante a modalidade de serviço de mesa a praticar assim se procede à
colocação do material:
A
a) Serviço à carta:
• Faca a carne à direita do guardanapo
• Garfo a carne à esquerda do guardanapo
• Prato a pão à esquerda do garfo a carne
(subindo 5 a 8 cm do bordo da mesa)
• Faca a manteiga sobre o prato a pão
• Copo a vinho tinto (alinhado pela ponta da faca a carne)
• Copo a água à esquerda do copo a vinho tinto
• Saleiro e pimenteiro Mise-en-place, para serviço
à carta.
• Decoração
• Numeração da mesa
A
Serviço de restauração e bebidas
R
• Nº de mesa
• Decoração
D
32 33
O sal e a pimenta não têm local certo para serem colocados, tendo no entanto de se
ter em conta a sua acessibilidade.
T
res) só se coloca no momento em que o cliente vai começar a fumar.
F
APRESENTAÇÃO E DECORAÇÃO
Se a qualidade e o design dos materiais utilizados são um aspecto importante a
apresentação e decoração das mesas constituem pormenores a não descorar.
A
Da cor das toalhas e guardanapos aos motivos decorativos a colocar em cima da
mesa, tudo deverá ser tido em conta, pois o sucesso do estabelecimento passa, tam-
bém, pela harmonia de todos estes elementos, em conjugação com a decoração e
ambiência da própria sala
As flores e as velas, por
criatividade.
Tudo joga em função do gosto e da ccriatividade
riatividade
riatividade.. exemplo, são dois dos
elementos mais
utilizados. As flores
As flores ser
deverão e asnaturais
velas, são dois dos elementos mais
mas
utilizados.
sem quaisquer vestigios
de flterra.
As As velasser
ores deverão tornam
naturais mas sem quaisquer
os ambientes
vestigios mais
de terra. Na decoração dos restaurantes
intimistas
as mas deverão
velas tornam os ambientes mais intimistas mas
deverão
ser apenasser apenas utilizadas
utilizadas à à noite.
noite.
Qualquer que seja o motivo decorativo utilizado, deverá evitar-se que este impeça o
contaco visual entre os convivas na mesa.
EXECUÇÃO DO SERVIÇO DE MESA
A execução do serviço de mesa deve ser revestido de alguns cuidados que visam não
só a satisfação do cliente mas também o sucesso do negócio.
Prestar um serviço de qualidade, independentemente da categoria do Restaurante,
é fundamental.
• Sequência do serviço
Exemplo com um menu de dois pratos, queijos e sobremesa:
ETAPA DESCRIÇÃO
A
Serviço de restauração e bebidas
R
Sugerir aperitivos: pode ser feito já na mesa ou em espaço (ex: bar) antes de
encaminhar os clientes ao seu lugar na mesa.
D
canto superior direito).
direito).
34 35
Nota de encomenda TTirar
irar a Nota de Encomenda
Encomenda (pedidos de
4 IGUARIAS feitos
IGUARIAS feitos pelos clientes)
(iguarias) clientes)
6 SSer
erviço
ervi
viço de águas
Serviço Servir
Ser
ervir água aos clientes
Servir clientes
Recolher couve
couv
couvert
ert
errt na roda/C
roda/
roda/Cave
Cave do Dia;
Cave
7 Colocação
olocação de couverts
couverts Tr
Transpo
Transporte
ansporte
ansport
rte para a sala do Restaur
R
Restaurante
estaurante
estaura
ante /
Respe
Respect
Respectivo
ctivo
cti
ivo Tu
TTurno
urno
ur
rno
8 Colocação
Colocação de couverts
couverts na mesa
olocação de talheres
Colocação talheres
talhere
res Mise-
Mise
ise-en-plac
-en-place
en-place de talheres
Mise-en-place talheres apropriado
apropriado
opriado para
apropr para as
9 iguarias a servir
iguarias
(1ºprato) ser vir.
vir.
servir.
10 Serviço
viço de vinho Servir vinho para
Servir para acompanhar o 1º p
prato
Recolher
R ecolher igua
iguarias (em p
arias
iguarias prato ou travessa) na
roda da ccozinha e respectivos pratos para
11 Serviço de iguarias
rias (1ºprato)
(1ºprato) empr
empratamento (se houver lugar a isso);
Transporte para a mesa do cliente
12 Empratamento de iguarias
Colocação de talheres
15 Mise-en-place
(2ºprato)
ETAPA DESCRIÇÃO
T
17 Levantar copos do vinho anterior
ecolher igua
Recolher iguarias (em p
arias
iguarias prato ou travessa) na
roda da ccozinha
ozinha e rrespectivos pratos para
F
18 Serviço de iguarias (2ºprato) empr
empratamen
atamento (se houv
atamento
empratamento houver lugar a isso);
TTransporte
Transpor
ransporte para
ransporte para a mesa do clien
cliente
19 Empratamento de iguarias
igu
20 Colocação
Colocação de pratos
pratos
atos na mesa
pra
A
D
Desembar
esembaraçar pratos
esembaraçar
Desembaraçar prat
atos
pratos sujos
21 Levan
evantar
Levantar pr
Levantar atos e talheres
atos
prat
pratos talheres sujos
(2º pra
pr to)
ato)
at
prato)
Repetir
Repetir-se-á
R epetir-se-á
epetir-se
-se-á a operação
operação do ser viço de iguar
viço
serviç
serviço ias se ffor
iguarias or o caso
22 Nota de Encomenda
Encomenda (queijos) Apresen
Apr
presentação
Apresentação
esentação de tábua de queijos
Miise
se-e
se- en-plac
Mise-en-place
n-place de talheres
n-place talheres apropr
apropr
opriado
iado par
apropriado para o
23 Colocação
Colocação de talheres
talheres (queijos) sser
erviço
erviç
iço de queijos
serviço
Colocação
Colocação de
24 Pãão
P ão, bolachas,
Pão, bolachas tostas, gressinos, (...)
acompanhamentos
ac
acompanhamen
ompanhamentos
ompanhamento
tos
25 Serviço
SSer
er
erviço
viço de vinho Sugerir vinho para acompanhamento dos
queijos e Nota de Encomenda
Este quadro não é mais do que uma sugestão de sequência de serviço. Poderá e
deverá ser mais ou menos alargada consoante a realidade de cada estabelecimento
e tendo em conta os recursos disponíveis.
MÉTODOS DO SERVIÇO DE MESA
Podemos considerar quatro:
• Serviço à americana
• Serviço à francesa
• Serviço à inglesa
• Serviço à russa
A
Serviço de restauração e bebidas
R
No entanto a forma como é executado pode proporcionar momentos muito interes-
santes de “mise-en-scene”.
D
36 37 • As iguarias são empratadas na cozinha e daí o empregado de mesa transporta-
-as directamente para a mesa do cliente, protegidas com Cloches.
Cloches.
Cloches - São campânulas que servem para cobrir os pratos, individualmente, tendo assim um efeito de estufa, que permi-
te a manutenção do calor durante o transporte das iguarias da cozinha para a sala de restaurante. As cloches são retiradas
após a colocação de todos os pratos na mesa
Empratamento feito
na cozinha; Serviço muito rápido;
Os empregados transportam
os pratos com as iguarias Não exige pessoal muito
(já empratadas) e colocam-nos especializado;
à frente dos convivas
Menor investimento
em equipamento
• Serviço à francesa
É aquele em que o empregado recolhe o serviço na cozinha (travessas com iguarias
e pratos); verifica se o mesmo está de acordo com o pedido e transporta-o para a sala.
T
• Coloca o prato ao cliente pelo lado direito;
F
protegido pelo pano de serviço coloca-se à es-
querda do cliente;
A
cliente e de forma a que qualquer alimento ou
pingo caia no prato e não fora, permitindo que
ele se sirva a seu gosto;
A
Serviço de restauração e bebidas
R
tos da travessa para o prato do cliente, tendo o cuidado
de os colocar segundo as normas do empratamento.
D
O empregado transporta as iguarias e os pratos, da cozinha para a sala do Restauran-
38 39
te, usando dos mesmos cuidados atrás mencionados, e em vez de colocar os pratos
vazios na mesa, coloca-os sobre o carro de serviço - “guéridon”;
“guéridon”;
Maior investimento
Permite a trinchagem
em material e
das peças
equipamentos
Serviço à Russa
Este tipo de serviço, está praticamente retirado da prática pela sua morosidade.
Só pode ser utilizado em pequenos e requintados banquetes para os quais se dispo-
nha de muito pessoal.
T
• as peças vêm da cozinha, geralmente inteiras e são apresentadas à apreciação
dos convivas, em travessas ricamente decoradas;
F
• Finda a apresentação são colocadas sobre o “guéridon” e trinchadas, sendo
mantido, tanto quanto possível, o seu formato original;
A
• após a peça ser trinchada e “reconstituída” é de novo levada ao cliente e
desenvolve-se o serviço “à francesa”.
PR
PR
RIN
INCÍ
INC
CÍP
ÍPIO
PIO
IOS
PRINCÍPIOS S VANTAGENS
VA
VANNTAG
TAG
NTAGEENS
EN
NS DES
DE SVA
ESVA
DESVANTAGENS
Ass peças
A peça
peeças
ças apresentam-se
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m-s-se
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inteiras os convivas
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do Serv
Ser
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viço
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Serviço mu
mu ito espectacular;
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cula
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lar; erviç
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sserviço
se rviço mu lento;
iço muito
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trinchadasdas
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su
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a presença;
prre
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O serviço
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(subjacente)
(s ubja
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ennte) pra
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rat ica
ado
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te) praticadodo Exige pr
nce
anc
an
frra
fr ces
é à francesa sa clássico.
esa clás
lássssic
clá sico
ico.
o. muito especializados;
A
Serviço de restauração e bebidas
R
No empratamento de um peixe inteiro, este, deverá ficar
com o lombo virado para o cliente e a cabeça para a
esquerda.
D
40 41
A iguaria principal é servida conjuntamente com a guarnição, por efeitos da sua pró-
pria confecção; Por exemplo:
Exemplo:
A F T
Bife Pimenta - Guarnição é
servida à parte
Obs: Molhos que podem ser servidos à parte e/ou em cima da guarnição. Consoante preferência do cliente.
Generalidades no empratamento
• Nunca colocar nada no bordo do prato. O filet serve de limite.
• As iguarias quentes devem ser sempre servidas em pratos aquecidos.
• Não encher demasiado os pratos.
CAPITAÇÕES
Por capitação entende-se a porção ou quantidade de cada ingrediente por dose.
Definidas antecipadamente, as capitações são um aspecto importantíssimo na
exploração do estabelecimento. Do respeito por essas capitações depende direc-
tamente o sucesso financeiro da unidade.
• 07
BUFETE
O Bufete (Buffet) é uma forma de executar um serviço (comidas e / ou bebidas) onde
os convivas se servem à sua vontade dos alimentos confeccionados, expostos em
mesa (s), de formato variado, normalmente com o apoio de Empregados de Mesa.
A
Serviço de restauração e bebidas
São também colocadas na mesa, ou noutras para o mesmo efeito, as louças copos,
talheres e outros acessórios que serão necessários para a refeição.
R
As comidas quentes, devem estar colocadas sobre “réchauds”, lamparinas, ou ba-
nhos-maria de modo a manterem a temperatura.
Com as iguarias frias é necessário ter os cuidados necessários para, tanto quanto possi-
D
vel, manter as suas temperaturas ideais não só de consumo como de conservação.
42 43
Para além de permitirem apresentar uma oferta variada aos clientes, os buffets
constituem um excelente aspecto promocional para qualquer unidade.
Regras base
• Há pois que ter em conta o volume e altura das respectivas peças expostas,
dispondo-as em degrau. Esta disposição oferece uma perspectiva agradável
à vista e facilita o acesso as diversas iguarias.
Os empregados depois de colocarem tudo nos devidos lugares, deverão manter-se no
espaço atrás da mesa e prontos a servir aquilo que pelos clientes lhes for indicado.
Regra geral, é o cliente que pega no prato e indica ao empregado aquilo que pre-
tende, porém, não é posta de parte a hipótese de que seja o empregado a pegar no
T
prato e servi-lo, segundo indicação do conviva.
Também acontece, que as iguarias estejam expostas de modo a que seja o próprio
F
cliente a servir-se a seu gosto.
A
ção (Serviço sentado), onde já existe uma “mise-en-place”, sendo as bebidas servidas
à mesa e a louça suja levantada pelos empregados.
Pelo exposto se comprova que em qualquer género de serviço há sempre lugar para
a imaginação pessoal e este será efectuado em função das condições existentes.
De notar ainda que, para a execução desta forma de serviço, é necessário ter alguns
conhecimentos da arte de trinchar, pois poderão existir peças que vêm inteiras para
et,, onde serão trinchadas segundo o pedido dos clientes.
a mesa de buffet
Tipos
• Buffet de pequeno-almoço
É um sistema que permite reduzir o serviço nos quartos, com a grande van-
tagem de proporcionar uma melhor impressão no cliente.
• Pequeno-almoço continental
• Pequeno-almoço à Inglesa
• Pequeno-almoço continental
Este tipo de pequeno-almoço, é utilizado em estabelecimentos por todo o mundo.
É composto por:
BEBIDAS COMIDAS
A
• pão fresco
Serviço de restauração e bebidas
• café
• leite • torradas
• chocolate / cacau • brioches e “croissants”
• chá, tisanas
• sumo de fruta • manteiga
R
Encontram-se por vezes, em alguns estabelecimentos, a inclusão de outros produtos
de forma a enriquecer a composição base.
• Pequeno-almoço à inglesa
D
44 45 Este tipo de pequeno-almoço é igual ao “continental” acrescido de carnes, peixe,
ovos, cereais e fruta ao natural ou em sumo.
Assim, vejamos alguns elementos que podem, ainda, entrar na sua composição:
pão & pastelaria
Pão
ão de trigo / integral / com sementes / pães de leite / scones /
carnes
As carnes, servidas
servidas são geralmente frias:
lombo de porco
o / rosbife / salsicharia / Bacon
Bacon
peixes
Geralmente
te fritos ou fumados:
fumados:
Slamão / arenque / truta / enguia
enguia
ovos
Quentes / estrelados
elados / fritos / mexidos / escalfados / omeletas / to
tortilhas
queijos
Nacionais e estrangeiros
cereais
C
frutas
Ananás / laranja / toranja / papaia / melão (bem como qualquer dos frutos da época).
bebidas
T
cados turísticos, os estabelecimentos hoteleiros
têm vindo a incrementar uma diversificação na
composição da sua oferta, passando pela in-
clusão de tipos de pequeno-almoço especifico
F
como por exemplo o japonês.
A
de diversos produtos com essa classificação
Ainda que com pequenas diferenças, a composição dos buffets de almoço e jantar
têm contornos semelhantes.
• Buffet almoço
Apesar de poderem ser propostos alguns pratos quentes, são preponderan-
tes os pratos frios como por exemplo:
águas minerais
vinhos
sumos
• Buffet jantar
O buffet de jantar é acrescido de uma componente de pratos quentes:
entradas quentes
pratos de peixe
pratos de carne
guarnições quentes
• Buffet frio / quente
A escolha por uma ou por outra solução poderá ser feita em função da hora ou da esta-
ção do ano.
Os buffets frios são especialmente apreciados no Verão e/ou em regiões mais quentes.
Contudo, a previsivel exposição prolongada das iguarias, leva a que os responsáveis
dos estabelecimentos devam ter uma preocupação acrescida, para além da apresen-
tação das travessas ou qualidade das matérias primas utilizadas na confecção:
as temperaturas a que iguarias devem permancer durante toda a sua exposição.
Esta preocupação não se prende só com a garantia de uma degustação a uma tem-
A
Serviço de restauração e bebidas
peratura ideal mas, mais importante, garantir que as várias iguarias, mantenham as
suas condições ideais de conservação evitando assim, eventuais, intoxicações ali-
mentares.
R
Para isso, existem no mercado diversas soluções de equipamentos e acessórios, que
ajudam a garantir tais condições, tanto para frios como para quentes.
D
46 47
As bancadas refrigeradas são uma garantia de boa temperatura de conservação e degustação de iguarias que exigem
baixas temperaturas.
Independentemente da utilização de
tais recursos, recomenda-se a monitori-
zação das condições em que as iguarias
estão ao longo do seu tempo de exposi-
ção, não só ao nível da degustação como
ao nivel das temperaturas.
T
Todos os pormenores deverão estar em perfeita harmonia com o tema: decoração
das mesas de buffet, ementa, decoração das mesas, o tipo de musica (ambiente ou ao
F
vivo), decoração da sala, animação, indumentárias do pessoal e grafismo de ementas.
A
O aspecto visual é muito importante e tem
impacto nos convivas.
Decoração de buffets
Qualquer que seja a ocasião ou a temática, os buffets constituem sem dúvida uma
excelente oportunidade de promoção.
Para além do que possa constituir a ementa proposta num buffet pela variedade de
iguarias à disposição dos clientes bem como a sua apresentação nas travessas tam-
bém a decoração das próprias mesas de buffets constituem um factor importante a
ter em conta.
Se por um lado o estilo da baixela, travessas e demais recipientes utilizados são im-
portantes, um buffet não ficará completo sem alguns acessórios de decoração como
motivos florais, candelabros ou esculturas em gelo.
A
Serviço de restauração e bebidas
R
A apresentação das iguarias constitui, desde logo, um A esculturas em gelo, apesar de mais dispendiosas, são
aspecto decorativo importante. sempre um elemento decorativo muito apreciado
D
48 49
• 08
SERVIÇO DE VINHOS
A F T
A história diz-nos que o aparecimento do vinho é anterior à escrita. Tornou-se um produto que acompanhou grande parte
da evolução económica e sócio-cultural de várias civilizações ocidentais e orientais.
A importância de que se reveste, desde a escolha dos vinhos que constituem a carta
até ao serviço em si, implica um conhecimento profundo sobre a matéria, e para qual
se exige formação específica.
Contudo, importa ter sempre presente que o vinho existe para dar prazer a quem o
bebe e, como tal, o gosto pessoal deve estar sempre acima das rígidas leis impostas
pelos manuais e pretensos conhecedores.
Por norma, os vinhos escolhem-se em função das iguarias que se vão degustar.
Assim, a Nota de Encomenda dos Vinhos só deverá ser tirada após tirar a Nota de
Encomenda de Comidas.
No entanto em certos restaurantes o cliente pode escolher primeiro o vinho e em
A
Serviço de restauração e bebidas
R
1 Descrição do vinho encomendado
(Designar o vinho pelo tipo, marca, ano, outras designações)
2 Indicação de código
D
(Indicação do código, previamente definido, para o vinho escolhido)
50 51
Neste procedimento o empregado responsável pelo serviço deverá ainda, de uma forma
simples e clara, anunciar o nome do produto (marca, produtor e ano de colheita). Isto fa-
cilitará ao cliente verificar a sua escolha e se for o caso fazer alguma alteração ao pedido.
Nos vinhos tintos novos pega-se com a mão esquerda no fun-
do da garrafa, deitando-se esta ligeiramente através do braço.
T
encontram molhadas, utiliza-se um pano apropriado, que se coloca na mão esquer-
da e se estende através do braço, colocando-se sobre ele a garrafa.
F
As garrafas com vinhos tintos velhos transportam-se e apresentam-se em suportes
próprios, com o rótulo voltado para cima.
A
lho é feito à vista do cliente.
Como proceder:
Vinho tinto novo
1 2
3 4
Introduz-se o saca-rolhas bem ao meio da rolha, fazendo Após retirar a rolha deve-se limpar novamente a boca
rolar este para a direita, tendo o cuidado de não a perfu- da garrafa.
rar, evitando que pequenos bocados de cortiça se juntem
ao vinho; Ao retirar a rolha, deve evitar-se o “estalo” que
esta produz normalmente.
Obs:
• Para a abertura de uma garrafa de vinho branco esta deve manter-se dentro do balde
Espumante
1 2
A
Serviço de restauração e bebidas
ruído possível
Obs:
• A garrafa de espumante deve manter-se dentro do balde.
R
Regras para o serviço de vinhos:
A cada preparação culinária corresponde um tipo de vinho.
D
52 53 Sempre que numa refeição se sirvam mais que um vinho, regra geral, a ordem os
servir deve ser a seguinte:
Se numa refeição se escolher apenas um vinho deve optar-se pelo mais indicado
para a iguaria principal.
• Acontece por vezes, o cliente prescindir da sua prova, pois tem absoluta con-
fiança no profissional.
• Como os copos se encontram do lado direito dos
clientes, é por este lado que o vinho deve ser ser-
vido.
T
• O gargalo da garrafa não se encosta ao copo.
F
• O vinho deve servir-se antes de servir a iguaria
respectiva, nunca depois.
Durante o serviço do vinho
A
os rótulos nunca se devem
• Os vinhos novos, servem-se directamente da gar-
tapar, antes pelo contrário
rafa para o copo. Para evitar que caíam pingos na deverá promover-se a vi-
toalha, gira-se um pouco a garrafa, sem a agitar. sualização do rótulo por
parte do cliente.
Mas tal é posto em causa em iguarias tão simples como umas sardinhas grelhadas
que harmonizam perfeitamente com um vinho tinto jovem que não seria o mais
indicado para um lombo de vaca grelhado, assim como um vinho branco seco e en-
A
Serviço de restauração e bebidas
corpado que não liga com marisco e se harmoniza com uma galinha assada.
Por isso, não se pode simplificar quando se fala de peixe ou carne. No caso do peixe,
por exemplo, existem diversos tipos: gordos, magros, de sabor forte (como o atum,
R
salmão ou bacalhau) de gosto delicado ( como robalo ou linguado). e se pensarmos
nas diversas formas de os cozinhar (grelhados, assados, fritos, cozidos) e de os con-
dimentar deparamos com uma enorme multiplicidade de combinações que influen-
ciam decisivamente a escolha do vinho mais adequado.
D
54 55
Também aqui, no capítulo dos vinhos, é bom não generalizar em demasia. Numa
mesma região existem vinhos tintos novos para beber cedo (macios e frutados),
vinhos novos feitos para envelhecer (potentes, adstringentes), vinhos velhos ainda
cheios de juventude e vinhos velhos já muito suavizados e ligeiros. e todos eles têm
“amigos e inimigos” nas diversas especialidades gastronómicas.
Existem ainda alguns tipos de comida que não se dão bem com a maioria dos vin-
hos. Estão neste caso os pratos que contêm ingredientes muitos ácidos (limão, laran-
ja, vinagre).
TIPO DE VINHO BRANCO BRANCO ROSÉS TINTO TINTO TINTO ESPUMANTE LICOROSOS /
SECO SECO JOVEM JOVEM VELHO NATURAIS GENEROSOS
JOVEM MACIO LIGEIRO ENCORPADO
T
IGUARIAS
Mariscos
Charcutaria Pates
F
Terrinas
Foie - Gras
Consommes
Cremes
A
Sopa
Sopass
Sopas
Ovoss
Ovo
Ovos
Massssa
Ma
Massasass
Pe
Peix
ixe
ess gr
Peixes gre
elhad
lha do
oss
grelhados
Peixe
Peixess assados
Peixes asssa
as ad oss
do
Peix
Peixe
ess fr
Peixes rit
ito
ffritos
oss
Baca
Bacalh
lha
au
Bacalhauu
Carn
Car ne
ess bra
Carnes bran
ncca
ass
brancas
Carrn
Ca ne
Carnes ess vermelhas
v
ve
errm
me elhass
lha
A
Assssa
add//Gr
Gre
Assad/Grelh elh
lh
C
Ca
arrnn vermelhas c/
Carnes
molho
Caça de penas
Caça de pêlo
Queijos suaves
Queijos fortes
Sobremesas
Mudança de copos
Quando, por exemplo, um cliente está a beber vinho branco, e a seguir, para acom-
panhar outra iguaria, vai ser servido de vinho tinto, o copo do primeiro só é levanta-
do depois de se ter servido o segundo vinho.
Quando a garrafa termina, e se abre outra, mesmo que seja da mesma marca, o ideal
é os copos serem substituídos.
A
Serviço de restauração e bebidas
aguardam pelo seu lugar à mesa (Bar por exemplo) ou, com estes já sentados à mesa,
mas antes ou imediatamente após a entrega das cartas de Restaurante.
R
• Serviço directo
As bebidas são preparadas integralmente, junto do cliente.
Para tal é necessário tranportar em bandeja (ou em carro apropriado) todos os utensílios (balde e
pinça de gelo), garrafas e copos necessários à excução do serviço.
D
56 57 • Serviço indirecto
No serviço indirecto, as bebidas são preparadas em parte ou na totalidade, na área do balcão de bar.
Como servir :
Generosos, Licorosos e Secos
Porto, Madeira, Moscatel (…)
• Preparado e servido em copo a Porto
• 6 cls do respectivo generoso ou licoroso fresco
Os vinhos licorosos e generosos também são muito agradáveis com gelo, com refri-
gerantes e sumos. Um dos mais conhecidos é o Porto Tónico (Porto Seco).
como Refrescante:
• Com água Gaseificada / Refrigerante
• Preparado e servido em Tumbler Médio / Grande
• Gelo
• 5 a 6 cls da bebida pretendida
• ½ Rodela ou gomo de limão
• Preenche –se na presença de cliente com água Gaseificada ou Refrigerante
Amargos
com gelo ou On- the–Rocks
• Preparado e servido em copo tipo Old Fashioned ou Tumbler Pequeno
T
• Gelo
• 5 cls de Campari
• ½ Rodela ou Gomo de Laranja ou Limão
F
Orange ou sumo de laranja natural
• Preparado e servido em Tumbler Médio
• Gelo
• 5 cls de Campari
A
• ½ Rodela ou Gomo de Laranja ou Limão
Dec:
• ½ Rodela ou gomo de laranja
Amargo Estomacal
como Aperitivo
• Preparado no Copo de Misturas
• 5 cls de Fernet Branca
• Serve-se em Taça à Cocktail
• Zeste de Limão
como Digestivo
• Preparado no copo a Licor Simples
• 3 cls de Fernet Branca
Exemplo: Fernet Branca
Anizados “Pastis”
à Marselhesa
• Preparado e servido em Tumbler Médio
• 2 cls de Ricard para 10 cls de água Lisa
• Preenche –se na Mesa de Trabalho com água Lisa bem fresca
Whisky
Simples, Puro ou Seco
• Preparado e servido em copo tipo tulipa ou em balão
• 4 cls de whisky
A
Serviço de restauração e bebidas
R
• 4 cls de whisky
D
• Gelo
58 59
• 4 cls de Whisky
• Preenche – se na presença do cliente com água ou refrigerante solicitado
T
• Preenche – se na mesa de trabalho com o Sumo de Laranja Natural
Dec:
• ½ Rodela ou gomo de laranja
F
NOTA:
Se for utilizado o gin Hendriks deve-se colocar rodela de pepino, em vez da tradicional
goma de limão
A
Tequila
Simples ou Puro
• Preparado e servido em conjunto Próprio au Frappée
• 4 cls de Tequila
à Mexicana
• Preparado e servido em conjunto Próprio au Frappée
• 4 cls de Tequila
• Pires a café
• Guardanapo
• Base
• Saleiro
• Pires a café
• Guardanapo dobrado em Triângulo
• 2 rodelas ou gomos de limão
Xaropes
Xarope
• Preparado e servido em Tumbler Grande
• Gelo
• 5 cls de Xarope
• Preenche –se na Mesa de Trabalho com água Lisa
Xaropes com refrigerantes ou sumos a forma de os preparar é igual.
Licores
Simples
• Preparado e servido e copo a Licor Simples
• 4 ou 5 cls de Licor
au Frappée
• Preparado e servido em Taça à Cocktail
• Gelo Moído
• 4 ou 5 cls de Licor
• 2 meias Palhinhas
A
Serviço de restauração e bebidas
R
com Refrigerantes / Água Gaseificada
• Preparado e servido em Tumbler Médio / Grande
• Gelo
D
• 4 ou 5 cls de Licor
60 61
• Preenche –se na presença de cliente com refrigerante / água solicitado
Aguardentes
Bagaceira / Frutos Incolor (novo)
• Preparada e servida em conjunto Próprio au Frappée
• 4 cls de Aguardente solicitada
Ou
• Preparada e servida em copo tipo balão
• 4 cls de Aguardente previamente Fresca
T
SERVIÇO DE BEBIDAS
Café
• Café Expresso
F
• Café Expresso Descafeinado
• Café Pingado
• Carioca de Café
A
Prato base (prato a pão), guardanapo pe-
queno, pires a café e a respectiva chávena
de café, colher de café; Acompanha açú-
car, adoçante, e pau de canela (opcional).
• Café Expresso
Infusão tirada da máquina, sob alta pres-
são, servido em chávena própria, com
cerca de 3cl.
• Carioca de Café
Café expresso curto ao qual se adiciona
água quente.
• Abatanado
• Café Expresso Duplo
• Cappucino
A mise-en-place para um carioca
de limão é a mesma que para um
café expresso. Prepara-se e serve-
se em chávena a café com uma
casca de limão pequena e fina, e
preenche-se com água quente.
A “mise-en-place” é igual para qualquer
destes tipos de serviço de café:
Abatanado
Uma dose de café expresso em chávena
de chá.
A
Café Expresso Duplo
Duas doses de café expresso em cháve-
Serviço de cafetaria
na de chá.
R
Cappucino
Preparado e servido em chávena a chá:
um café expresso, adiciona-se espuma
D
62 63 de leite, e polvilha-se com chocolate ou
canela em pó.
Chocolate
A mise-en-place é igual para qualquer
tipo de serviço de chocolate quente:
T
A “mise-en-place” é igual para todos os
tipos de chá:
F
Chávena, pires e colher de chá, bule de
chá e uma carioca com água quente, ca-
rioca com leite frio. Acompanha açúcar
A
e adoçante
Chá à inglesa
O serviço é composto por um bule com
a infusão (chá preto e água quente), uma
carioca com leite frio e carioca com água
quente.
Tisanas ou infusões
Infusão de limão
O serviço é composto por um bule com
água quente, uma casca de limão.Res-
pectivo conjunto de chávena, pires e co-
lher de chá.
Alguns tipos: Camomila, Cidreira, Tília, Menta, Cavalinha,
A
Sumo de Sumo de Refrigerantes Águas
laranja natural Limão Natural “com ou sem gás”
Serviço de cafetaria
D R
64 65 Preparado e servido em Tumbler Preparado e servido Co
Coca
ca-Cola,
ca-C
-Cola, Pepsi,
Coca-Cola, Pepsi, Preparado
Preparado e servido
servido
serv
rvido
Médio ou em copo com pé umbler Médio
em Tumbler Sprite,, 7up,
Sprite 7up, Ginger em Tumbler
Tumbler Médio
Médio
ou em copo
copo com
com pé
pé Ale e Água Tónica...
Tónica...
Gelo Gelo
Ge lo Preparado
Preparad
Preparado e ser
eparado sservido
ervido
ervido Preenche-se
Preenche
eenche-se na
Preenche-se
em TTumbler médio
umbler médi o presença de cliente
presença
com á gua solicitada
Preenche-se
Pr
Preenche
eenche-se na
eenche-se
presença de cliente
com refrigerante
solicitado
Batidos
Os batidos são bebidas feitas à base de leite, ao qual se adiciona outro alimento, nor-
malmente fruta ou sorvete. Podem ser complementados com outro ingredientes. Para
se obter uma mistura homogenea e cremosa os ingredientes são batidos em simul-
taneo (salvo eventuais decorações) no “Blender”. A adição de açucar é uma opção a
considerar caso a caso.
T
3 Morangos Colocar no blender
10 gr Açucar Adicionar
F
Topping ou Xarope
2 cl Adicio
Adic
icion
iona
nar
ar
Adicionar
de morango
12 cl leiite
leite
le ite Adicio
Adic
icionnar
ar
iona
Adicionar
b
ba
ate
at
ter
er tudo
bater tu
ud
tu do
do
A
Verte
Vert
rter
er para
Verter p
paara copo
ara copo
1 Mo
Mora
Morango
rang
ran go
ngo Deco
ecora
Decorar
rar
Decorar
2 Palhin
Palh
Palhinhas
lhin has
inh
haas Co
Colloc
loca
ocar
Colocarar
• Batido de Chocolate
Quant
Qua
antid
ntida
idad
ade
de
Quantidade Ing
Ingredientes
In g
gre
redie
reddient
iente
nte
ess Acccçã
A ção
Acçãoão
10
1 0 cls
cls Topp
Top
ppin
ping
ing Chocolate
Topping Chocol
Choco
olat
late
ate Co
Colo
olocca
car no
Colocar no blender
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Adicionar
Bater
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2 Palhinhas Colocar
(colocar sempre gelo no blender e, dependendo do sabor do gelado, podemos enriquecer com xarope com
o mesmo aroma, e rectificar com açúcar)
• Batido de Banana
Quantidade Ingredientes Acção
12 cls Leite
• Batido de sorvete
Quantidade Ingredientes Observações
Baunilha,
2 bolas Sorvete ou outro sabor
12 cls Leite
Bater tudo
SERVIÇO DE COMIDAS
Torradas
Na feitura das torradas deve procurar-se, salvo indicação em contrário, que fiquem
com uma cor acastanhada claro por toda a superfície, sem queimar, mantendo algu-
ma humidade interna de forma a ficarem fofas e quebradiças.
Para tal devem ser torradas a fogo forte para que torrem sem queimar e conservar a
moleza interior. A torra a fogo lento acaba por secar o pão totalmente, tornando-as
duras e pouco agradáveis.
Apesar de, normalmente, serem feitas a partir de pão de forma, pode empregar-se
A
outros tipos de pão, conforme as situações, como por exemplo, o integral em regi-
mes dietéticos.
Serviço de cafetaria
R
As torradas, de uma forma geral, devem servir-se em prato, forrado com guardanapo.
Tradicionalmente são três os tipos de torradas:
• Torrada normal
• Torrada à inglesa
D
66 67 • Torrada melba
• A Torrada (normal),, é constituída por 2 fatias de pão de forma com 1cm a 1,5cm,
torradas de ambos os lados. Apresentam-se cortadas em 3, forma 6 palitos.
Servem-se ao pequeno almoço ou lanche. (...)
• A torrada à inglesa,
inglesa, tem as fatias de pão com metade da espessura normal, ser-
vindo-se 2 por pessoa.
• As torradas melba,
melba, são fatias muito finas, quebradiças destinadas a servirem de
complemento no “couvert” na hora das refeições (almoço e jantar).
Sandes
A Sandes (Sandwich) é um tipo de iguaria preparada com duas fatias de pão interca-
ladas com fatias de carne, queijo ou outro ingrediente.
O termo Sandwich , terá origem no séc. XVIII pela mão de John Montagu, 4º Con-
de de Sandwich, aristocrata inglês e jogador de cartas inveterado que tinha o
hábito de comer pedaços de carne entre duas fatias de pão para assim não inter-
romper os seus jogos de cartas.
A preparação de sandes é muito variada podendo ser utilizados vários tipos de pão,
de diversas formas e inumeros recheios (simples ou compostos).
As sandes podem ser abertas ou fechadas, quentes ou frias.
Vejamos algumas sandes clássicas:
• Sandes de…
T
(fiambre, queijo, presunto…)
Duas fatias de pão, barradas ou não com man-
teiga e recheadas com um só ingrediente.
F
• Sandes Mista
Duas fatias de pão, barradas ou não com
manteiga, e recheadas com dois ingredientes
A
(ex: queijo e fiambre).
• Sandes Club
Torrada normal (3 fatias de pão com cerca de
1,5cm) barrada com com manteiga de um
dos lados e recheada com peito de galinha.
Sobre a galinha dispõe-se uma folha de alface
tenra, barrada com maionesa e, em cima des-
ta dispõem-se fatias de toucinho fumado (ba-
con) frito e bem passado. Serve-se cortada,
formando dois triangulos, aparada ou não,
em prato forrado com guardanapo.
A manteiga
Sandes quentes deve ter uma consistência mole que
permita
• Prego
barrada com facilidade pelo pão. Não deve
ser
Sandesderretida
quente preparada para
com pão não ensopar. Funciona como um
de car-
caça, recheado com uma fatia de carne de
pequeno isolamento para evitar que o recehio seque
vaca (ou vitela) grelhada ou frita. Acompanha
rapidamente
manteiga amostardada incutindo
ou simplesmente simultaneamente um certo
mostarda. aveludado.
• Bifana A manteiga deve ter uma
Preparada com pão de carcaça recheada com consistência mole que per-
mita ser barrada com faci-
fatia de carne de porco salteada. Acompanha
lidade pelo pão. Não deve
manteiga amostardada ou mostarda. ser derretida para não en-
sopar. Funciona como um
• Cachorro pequeno isolamento para
Em pão próprio, ou em carcaça, recheada evitar que o recheio seque
rapidamente incutindo si-
com uma salsicha tipo Frankfurt. Acompanha
multaneamente um certo
com manteiga amostardada ou simplesmen- aveludado.
te mostarda.
• 12
OS CINCO SENTIDOS:
VISÃO, OLFACTO, PALADAR, AUDIÇÃO E TACTO
OS CINCO SENTIDOS: VISÃO, AUDIÇÃO, OLFACTO, PALADAR, TACTO
Uma esplanada de praia sob o sol do Verão, ou um sofá ao calor de uma lareira no
Inverno, são ambientes com características diferentes e que condicionam o nosso
estado de espírito.
Uma boa refeição ou uma simples bebida, tomada em cada um desses ambientes,
transmitirão, também elas, diferentes sensações.
A
Todas estas sensações são captadas pelos nossos sentidos: visão, olfacto, paladar,
audição e tacto.
Serviço de cafetaria
É sabido que cada um dos sentidos do ser humano necessita de orgãos específicos
R
para captar as informações que posteriormente chegam ao cérebro onde são inter-
pretadas.
Certo é que todos são importantes e é o “jogo” conjunto de todos que nos ajuda a
D
interpretar o que nos rodeia, favorecendo o nosso relacionamento com o mundo.
68 69
Sentidos apurados e treinados permitem uma apreciação muito mais fiável a vários
Os cinco sentidos: Visão, Olfacto, Paladar, Audição e Tacto
nivéis. Se por um lado estes sentidos são naturalmente mais desenvolvidos numas
pessoas do que noutras, tendo algumas, inclusivé, desenvolvido mais um sentido
do que outro, por outro lado é possível treinar os sentidos para mais facilmente se
identificar ou sentir diferentes sensações, aromas, paladares, etc.
Assim a confecção ou apreciação de uma refeição ou bebida, deve ser feita com to-
dos os sentidos, pois só assim se poderá garantir um adequado equilibrio sensorial.
Visão
A visão é o sentido que nos permite detectar, através dos olhos, a luz e as imagens
e, simultaneamente, interpretá-las. É através deste sentido que reconhecemos em
primeira mão, formas, cores, texturas. Qualquer degustação começa com a visão. A
harmonia e/ou tonalidades das cores, condiciona a nossa primeira impressão
“Os olhos também comem”
T
Não será preciso grande esforço para
nos recordarmos da sensação de um ca-
F
ril de frango cujo aroma das especiarias
aflui rapidamente ao nosso nariz.
Um olfacto apurado permite-nos determinar
certas substâncias.
A
Paladar
O Paladar é o sentido capaz de captar os
diferentes gostos através da língua.
língua. O
gosto define a sensação “percebida” pe-
los órgãos gustativos.
1 Doce
está associado a um sabor agradável, ado-
cicado. 3
2 Ácido
Proporcionado por substâncias como por 2
exemplo
Osogostos
ácido cítrico que se podesão
primários en-
contrar nos citrinos.
percepcionados em
3 Amargo
diferentes áreas da 4
O gosto primário produzido por substân-
língua. 1
cias amargas, como por exemplo a cafeina.
4 Salgado
Sensação percepcionada, por exemplo,
em alimentos com cloreto de sódio. (sal)
Quando aprecíamos por exemplo um vinho, devemos fazer com que este passe pe-
las diversas áreas da lingua de forma a conseguirmos percepcionar todos gostos nele
contidos.
Audição
É o sentido que nos permite reconhe-
cer diferentes sons; Com certeza todos
nós já ouvimos o crepitar de um azeite
bem quente que nos transmite, desde
logo, uma sensação de fervura…calor,
ou o borbulhar de um espumante, que
nos leva de imediato para ambiente de
festa…
A
Serviço de restauração e bebidas
R
Tacto
É o sentido percepcionado pela pele.
D
70 71 Através da pele somos capazes de per-
cepcionar pressões, temperaturas.
T
Normalmente só existe em unidades de grande dimensão constituindo-se como um
departamento fulcral na operação na actividade hoteleira. Caracteriza-se pelo vasto
leque e transversalidade de competências que abrange.
F
A IMPORTÂNCIA DO DEPARTAMENTO DE STEWARDING
A
cia de vários aspectos da exploração que são comuns a diversas secções e departa-
mentos.
• Manutenção
Garantir que todos os materiais, equipamentos e instalações são higieniza-
dos/lavados de acordo com os procedimentos/instruções correctas e que
não danifiquem os mesmos.
• Gestão de equipamentos
Mantém em utilização apenas o material necessário, garantindo que os ín-
dices de par stock são rigorosamente cumpridos, evitando excessos em cir-
culação.
• Higiene e segurança
Uma vez que este é um departamento central no que diz respeito à produ-
ção e serviço de alimentação e bebidas, executando correctamente o plano
de higiene e boas práticas de segurança no trabalho implementados, garan-
te que todos os equipamentos e instalações estão devidamente saneados.
• Controlo de pragas
Verifica a manutenção dos dispositivos de controlo de pragas e detecta indi-
cadores de infestações durante a limpeza de instalações e circuitos.
• Gestão de resíduos
Correcta separação de lixos (triagem) e tratamento de produtos químicos,
óleos e outros produtos não biodegradáveis.
A
venientes no processo (acondicionamento em câmaras de frio, utilização de
Departamento de Stewarding
equipamentos e utensílios).
R
“Não se é bom só porque se faz um trabalho!
D
72 73 Só se começa a ser bom quando se consegue fazer
o mesmo trabalho com resultados melhores.”
in “Manual de Gastronomia”-
Gastronomia”- A Cozinha de sala
J. Albano Marques
A F T
BIBLIOGRAFIA
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tion, conservation, service).Paris, Éditions BPI.
BRITO, Fernando. Guia dos Barmen I, II, III, IV, Lisboa, Editora mar3
Manual de Bar – A. B. P.
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Serviço de restauração e bebidas
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