Curso de Blaster - 12-09-14
Curso de Blaster - 12-09-14
Curso de Blaster - 12-09-14
FORMAÇÃO
DE BLASTER
2.2 – DEFINIÇÃO de EXPLOSIVOS
Os explosivos industriais são substâncias ou misturas de substâncias químicas, que
quando iniciadas por um agente externo suficientemente energético, decompõe-se
quimicamente gerando considerável quantidade de gases, altas temperaturas, liberando
energia em curtíssimo espaço de tempo.
.4.1 - Força
2.4.4 - Densidade
2.4.8 - Sensibilidade
Sensibilidade à iniciação:
É condição mínima de potência exigida pelo explosivo, para que se inicie e detone de
maneira ideal. Esta condição é normalmente especificada a um iniciador ou outro
explosivo. A grande maioria dos explosivos do mercado têm como requerimento para
iniciação a espoleta nº 8 ou cordel detonante NP-10, sendo dito que são sensíveis a
espoleta nº 8 ou ao cordel NP-10.
Quando um explosivo não é sensível a iniciação por um detonador ele é dito um “agente
explosivo”, sendo necessário para sua detonação a utilização de explosivos
reforçadores ou “boosters”.
EMULSÕES = 7/8”
ANFO = 1 a 1 ¼”
O nitrato de amônio é hoje quase com exclusividade a matéria prima na fabricação dos
explosivos industriais, sendo porém necessário o conhecimento prévio de alguma de
suas propriedades, antes de conhecer os explosivos :
Nitrato de Amônio
Sal inorgânico
Fórmula química : NH4NO3.
Ponto de Ebulição: 210ºC
Ponto de Fusão: 169,6ºC
Estado Físico: Sólido (perolado, cristalino branco e levemente amarelado)
Elevada Solubilidade em H2O
Não combustível
Forte oxidante
Efeitos :
Em contato pode causar leve irritação nos olhos, nariz e garganta.
Exposto a altas temperaturas se decompõe, podendo liberar gases nitrosos tóxicos
(NOx), capazes de provocar problemas respiratórios.
Pode contaminar cursos de água, tornando-os saturados de nitrogênio (Nitrogênio
Amoniacal)
2.5.2 – Carbonitratos
3.1 - TIPOS
3.1.1 – Estopim
CARACTERÍSTICAS DA ESPOLETA NO 8
Comprimento do estojo 45 mm
Diâmetro externo do estojo 6,4 mm
Diâmetro interno do estojo 5,7 mm
Carga de nitropenta 550 mg
Carga de azida de chumbo 250 mg
Altura livre 25 mm
Peso da espoleta 1,5 g
Material do estojo alumínio
SISTEMA DE INICIAÇÃO :
ESTOPIM HIDRÁULICO COM
ESPOLETA Nº 8
efetuar, com canivete afiado, o corte do estopim expondo sua seção reta- corte
perpendicular;
O cartucho escorvado deve ser o último a entrar no furo e com a espoleta apontada para
o fundo do furo.
Tampão
Cartucho-escorva
TIPO GRAMATURA
NP-03 3 gramas de nitropenta / metro linear
NP-05 5 gramas de nitropenta / metro linear
NP-10 10 gramas de nitropenta / metro linear
Deve ser feita no momento da detonação, fixando a espoleta paralela ao cordel através
de fita adesiva. A espoleta deve ficar apontada para a direção da detonação.
Recomenda-se ainda a utilização de um par de espoletas simultaneamente por
precaução contra falhas.
Pela facilidade de manuseio, segurança elevada principalmente em comparação com as
espoletas e pela confiabilidade dos seus resultados, o cordel detonante é o acessório
mais indicado para a iniciação de cargas explosivas e ligação entre as mesmas.
O cordel detonante já é industrializado com as características de se ter um bom
desempenho e resistência contra tração, cisalhamento, o que nos permite utilizá-lo nas
mais diversas situações de uma mineração ou pedreira.
. Conhece-se pelo menos um caso em que o raio caindo sobre uma linha de cordel
preparada, cortou a mesma sem detoná-la. Não obstante, isto não significa que o cordel
deva ser usado sem precauções.
Sentido da detonação
Linha tronco
Emenda de cordel
O tipo mais comum de retardo para cordel detonante é basicamente constituído por um
tubo plástico com duas cargas explosivas em cada extremidade, separadas por um
elemento de retardo.
azida
elemento
de retardo
nitropenta
Figura 3.5.a – Retardo do tipo “ossinho-de-cachorro”.
Por motivos de facilidade no manuseio e maior precisão nos seus tempos, há hoje uma
tendência em se fabricarem retardos com um segmento de tubo de choque separando
duas espoletas de retardo.
Existem no mercado dois tipos destes retardos:
A função dos retardos é criar uma diferença de tempo (retardo) entre dois segmentos de
cordel detonante ou entre a detonação de furos vizinhos.
Isto permite que cargas explosivas conectadas a estes segmentos detonem a intervalos
de tempo diferentes, originando uma seqüência na detonação dos furos em um plano de
fogo.
Existem várias conseqüências disto. Quando utilizamos retardos entre linhas de furos
teremos as seguintes:
Ao fazer com que uma linha de furos detone antes da linha imediatamente
posterior a ela, gera-se um alívio no “pêso” de rocha a ser deslocado pela linha
de trás. Isto faz com que a linha ou linhas subseqüentes à primeira, tenham
maior facilidade em arremessar o material à sua frente, fazendo com que a pilha
de material detonado fique mais espalhada e baixa;
Pelo mesmo motivo anterior, o alívio criado entre a linha da frente e a de trás,
ou entre um furo à frente de outro, melhora o arranque da detonação no fundo
do furo, reduzindo problemas de repé;
Ao utilizarmos retardos entre furos de uma mesma linha teremos como conseqüências:
Quanto aos tempos de retardo pode se dizer que para os retardos entre linhas, quanto
maior o tempo de retardo, maior o alívio e conseqüentemente maior a distância de
lançamento.
Já para os retardos entre furos, valores muito pequenos menores que 10 ms fazem pouco
ou nenhum efeito. Valores de 15 ms a 25 ms produzem melhores resultados de
fragmentação que retardos de 30 ms ou maiores, por propiciarem entrechoque de
fragmentos. No caso de retardos entre furos da mesma linha, quanto maior o tempo de
retardo menor a distância de lançamento perpendicular à linha detonada.
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3 0m s
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FRENTE
Estopim Espoletado
DAN GEREXP L OSIVE 1 0m s Dy n p No b el B ra si l
Amarração em linha com retardos nas pontas para propiciarem um melhor descolamento da rocha nos
cantos.
Retardos de maior tempo podem ser utilizados nos furos do canto para gerar um maior
alívio da frente destes furos, melhorando o arranque desta porção mais engastada e
diminuindo a ultra-quebra lateral
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Estopim Espoletado
D ANGER EXPL OSIVE 10 m s Dyn p No be l Bra si l
Amarração em diagonal fechada com iniciação pelo meio devido os cantos estarem presos. Pode aparecer fraturas
para além da última fileira de furos resultantes do prolongamento das fraturas diagonais criadas pelo desmonte.
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Estopim Espoletado
D AN GER EXPL OSIVE 10 m s D yn p No b e l Bra si l
Amarração em diagonal aberta com iniciação pelo meio devido os cantos estarem presos. Ainda podem aparecer
fraturas para além da última fileira de furos resultantes do prolongamento das fraturas diagonais criadas pelo
desmonte. É notável a redução drástica do afastamento efetivo entre as linhas detonadas.
Uma utilização muito comum dos retardos é no direcionamento do lançamento dos
fragmentos da pilha de material detonado. Isto pode ser útil quando se deseja proteger
alguma estrutura ou local, de algum eventual ultralançamento. Uma das possíveis formas
de se amarrar um fogo nesta situação é exemplificada a seguir.
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Direção de Lançamento
Local a proteger
Estopim Espoletado
D ANGER EXPL OSIVE 3 0m s D yn p No b e l Bra si l
Outro caso especial onde o uso dos retardos é fundamental é nas detonações onde o
comprimento da face livre é muito pequeno em relação à maior dimensão da área a ser
detonada.
Na figura abaixo, vemos um exemplo desses casos conhecido como fogo de trincheira
ou fogo em caixão. Nesse caso, a amarração em “v” é a mais indicada e deve se usar um
tempo de retardo de médio a longo, para que haja tempo suficiente para que a rocha de
cada um dos “v”s possa se movimentar criando uma nova face livre para o “v” seguinte.
Caso as paredes da trincheira tenham que ser muito retilíneas pode se usar a técnica do
pré-corte ou pré-fissuramento na forma mostrada na figura.
DANGER EXPL OSIVE 30 ms Dy np No b el Bra sil DANGER EXPLOSIVE 3 0m s Dyn p No be l Brasi l DANGER EXPL OSIVE 30 ms Dy np No b el Bra si l DANG ER EXPLOSIVE 3 0ms Dyn p No be l Bras il DANGER EXPL OSIVE 30 ms Dy np Nob el Bra si l DANGER EXPLOSIVE 3 0 ms Dyn p No be l Bras il DANGEREXPLO SIVE 30 ms Dy np No be l Bra sil
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DANG ER EXPLOSIVE
Linha de Corte
Estopim Espoletado
DANGER EXPL OSIVE 10 ms Dy np Nob el Bra si l
Esquema de iniciação de fogo de trincheira com o uso de pré-fissuramento. “e” é o espaçamento entre os furos de
pré-fissuramento e “d” é a distância entre a linha de corte e o desmonte principal.
4 -ELEMENTOS DO PLANO DE FOGO
4.1 - INTRODUÇÃO
Todo planejamento de uma detonação envolve a consideração de uma série de
parâmetros que influenciam diretamente no resultado do desmonte. Aqui estudaremos os
principais parâmetros a serem considerados para o caso de um desmonte de lavra em
bancadas, o qual é o método de lavra mais utilizado atualmente em quase todas as
minerações a céu aberto.
E
TOPO
A FACE
T
Cc PRAÇA
Cf S
A - Afastamento T - Tampão
E - Espaçamento Cc - Carga de Coluna
H - Altura da bancada Cf - Carga de Fundo
- Ângulo de inclinação S - Subfuração
À reunião dos diversos elementos que constituem este projeto de escavação dá-se o
nome de “Plano de Fogo”. A determinação inicial dos valores destes elementos é feita,
comumente, levando-se em consideração a experiência prática da equipe encarregada
da elaboração do Plano de Fogo, partindo-se de valores empíricos já obtidos em
condições que correspondam àquelas existentes no local.
4.2 – DIÂMETRO DE PERFURAÇÃO ( )
A’
(a) (b)
Figura 4.4.a - Comparativo entre a execução de furos verticais (a) e inclinados (b). A porção vermelha dos furos
corresponde ao tampão e comparando-se os dois casos, vemos que a área hachurada em (b), devido à inclinação, é
menor que a área em (a). Notar que o afastamento A’ no pé do banco é maior que o afastamento A planejado. É
importante observar também que no caso (a) a direção de atuação dos explosivos localizados no fundo do furo aponta
para uma região de maior engastamento, enquanto que em (b) esta direção aponta para uma zona mais livre,
favorecendo o arranque do pé.
Alguns autores estipulam este valor inicial como sendo igual a 30 % do valor adotado
para o Afastamento, ou seja s = 0,3 A.
SUBFURAÇÃO
Para se calcular a altura inclinada basta dividir-se a altura vertical da bancada pelo
coseno do ângulo de inclinação. O valor deste coseno pode ser obtido diretamente da
tabela abaixo ou com o uso de uma calculadora científica:
De alguns anos para cá, a adoção de malhas escalonadas conhecidas como perfuração
em “pé-de-galinha”, parece ser quase uma unanimidade em detrimento da malhas
quadradas ou retangulares.
Mais uma vez, o desenvolvimento de uma malha ideal passa pela adoção de valores
iniciais que deverão ser ajustados após uma série de detonações. No Brasil as razões
A:E utilizadas geralmente são da ordem de 1:2 ou 1:3, chamadas de malhas alongadas.
Como o próprio nome diz, a função primordial do tampão é tampar, fechar a boca dos
furos impedindo pelo máximo tempo possível que ocorra escape dos gases da explosão.
Se o tampão for insuficiente ocasionará perda de pressão dos gases dentro do furo
comprometendo o rendimento da detonação. Além disso, esta liberação prematura dos
gases para a atmosfera é fator causador de ultra-lançamento e sobrepressão acústica.
T = A ou até 0,7 A
O material utilizado no tampão deve ser aquele que ofereça a maior resistência possível
a sua expulsão pelos gases dos explosivos. Para furos acima de 2 ½” recomenda-se a
utilização de brita no lugar do pó da perfuração dos furos ou da terra.
Ou pode ser calculada teoricamente a partir a partir dos dados de diâmetro do furo e
densidade do explosivo, utilizando-se a tabela existente no catálogo dos produtos
fabricados pela Magnum.
Tabela 4.10.a - Razões de Carga típicas para alguns tipos de rocha conforme o equipamento de carregamento (in
Manual do Blaster)
5 - SEGURANÇA
5.1 - TRANSPORTE
5.2 - ARMAZENAMENTO
. registro por depósito - indica o tipo de produto e suas especificações, sua disposição e
a quantidade estocada;
. registro por produto - fornece a quantidade em estoque, bem como sua disposição e seu
movimento de entrada e saída;
. registro por data de fabricação - destinado a controlar o tempo de fabricação dos
produtos em estoque.
i) Para maior proteção dos paióis, pode-se instalar pára-raios, e vigias eletrônicos,
instalados por profissionais competentes para se ter confiabilidade no serviço. .
45°
PAIOL
5.3 - MANUSEIO
OS MATERIAIS EXPLOSIVOS SÓ DEVEM SER MANUSEADOS POR PESSOAL
ESPECIALIZADO.
g) Ao iniciar uma perfuração, certifique-se de que não existem minas falhadas nas
proximidades.
h) Fure os explosivos com furadores de madeira e nunca force uma espoleta a entrar
em uma banana de explosivo.
5.4 - DETONAÇÃO
a) Verificar com antecedência todas atitudes que deverão ser tomadas para isolar a
área de risco.
e) Nunca faça uma detonação sem antes ter absoluta certeza de que todas pessoas
e máquinas estão abrigadas seguramente.
5.5 - GASES
Dessa forma, recomenda-se que se espere até a completa dissipação dos gases
resultantes da detonação antes da voltar ao local da detonação.
OBS: Quantidade relativa máxima permitida para o ser humano, deste gás na atmosfera é especificado em ppm
(partícula por milhão) ou % (porcentagem) no caso do CH4.
b) Para iniciação da queima deve se utilizar um rastilho de papel ou estopim para que
haja tempo para todos se abrigarem.
h) Tudo deve ser coberto com papel e depois com areia ou terra.
i) Para o caso de espoletas elétricas, as mesmas devem ter seu fio cortado, uma a uma,
2,5 cm antes do topo.
k) No caso de estopins, a destruição deverá ser por queima fazendo-se uma fogueira,
tomando-se o cuidado de verificar se não existem espoletas amolgadas a algum
pedaço de estopim.
Antes de qualquer outro procedimento isole o local com recursos como fitas e placas de
advertência.
4 – Caso não seja seguro detonar novamente, adicione água no furo para neutralizar
os explosivos do tipo carbonitrato e utilize uma espingarda de ar comprimido não-
metálica (PVC) para soprar os explosivos restantes limpando o furo.
2 – Caso seja seguro e desde que o início da carga explosiva esteja a uma distância
segura da espoleta, remova o material de tampão até atingir a carga explosiva e
escorve-a novamente;
4 – Caso não seja seguro detonar novamente, adicione água no furo para neutralizar
os explosivos do tipo carbonitrato e utilize uma espingarda de ar comprimido não-
metálica (PVC) para soprar os explosivos restantes até atingir uma distância segura
da espoleta;
5– Tente remover a espoleta manualmente sem forçar. Conseguindo prossiga até a
limpeza completa do furo;
7 - FOGOS SECUNDÁRIOS
Os fogos secundários são comumente chamados de “fogachos” e devem ser tratados, em
termos de segurança, com os mesmos cuidados de segurança tomados para o caso dos
fogos primários.
MÉTODO DO FOGACHO
estopim espoletado
ALTURA 2/3 DE h
DO
BLOCO
(H)
MÉTODO DO JOÃO-DE-BARRO
EXPLOSIVO
ENCARTUCHADO