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Procedimentos

Operacionais Básicos (POB)

2012
Manual dos Coordenadores

Planejamento Estratégico 2012 - 1


Índice

Planejamento Estratégico 2012 - 1


1. Objetivos e Metas

Este documento tem como objetivo criar e divulgar os chamados “Procedimentos


Operacionais Básicos (POB)”, ou seja, um resumo simplificado dos principais
processos realizados em nossa empresa. Nossa principal meta é divulgar todos
esses procedimentos, e torna-los na maneira do possível uma “Padronização” em
toda rede labclim.

2. Responsabilidade
Aplica-se a todos colaboradores do Labclim, em especial aqueles que supervisionam e ou
coordenam colaboradores no nível tático, pois se torna uma ferramenta importante de
apoio no processo de melhoria continua e treinamentos.

3. Missão, Visão e Valores:


É muito importante conhecermos nossa razão de ser:

Missão:

Realizar exames em análises clínicas com qualidade e rapidez, com foco no


cliente, Contribuindo com o desenvolvimento da saúde, a fim de melhorar a
qualidade de vida.

Visão: (1 ano)

Ser reconhecido como um laboratório de excelência em análises clínicas pelos seus clientes.

Valores

- Qualidade: melhoria continua dos processos e serviços, visando a satisfação do


cliente;
- Respeito: aos colegas de trabalho, ao patrimônio de nossa empresa e a confiança
dos nossos clientes;
- Responsabilidade e Ética: para a vida e prática profissional;
- Eficiência: nós aproveitamos todos os recursos, não desperdiçamos nada;
- Mutualidade: acreditamos em nossas parcerias e no trabalho em grupo;
- Conhecimento científico: praticar a medicina com excelência;
- Profissionalização;
- Responsabilidade social e ambiental;
- Comprometimento com a biossegurança.

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4. Dicas a saber

Nosso site: www.labclim.com.br

Aqui temos o link para nossa Intranet, onde encontramos todos nossos documentos e
formulários.

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5. Procedimentos Operacionais Básicos:

5.1.Reclamação de Cliente: Utilizar FO-001 - RECLAMAÇÃO DO CLIENTE

Toda e Qualquer reclamação do cliente deve ser aberto uma Não-conformidade (NC)

Item 1: Anote o nome e o telefone do cliente reclamante para posterior contato. Coloque
uma numeração própria de sua Unidade p.ex. 001/2011 e a data.

Item 2: Anote se é uma não conformidade externa ou interna.


Descreva a reclamação no espaço apropriado, o mais detalhada possível. Se necessário
utilizar o verso.

Item 3: Descreva no espaço apropriado as medidas tomadas e que medidas preventivas


serão tomadas para a não repetição do evento.

Item 4: Informe o retorno dado ao cliente. Passo importante torna-se uma grande
oportunidade de criar um vínculo de confiança com nosso cliente.

A abertura das não conformidades é uma ferramenta importante para a Gestão da


Qualidade

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5.2.Registro de Ocorrências – FO-002 REGISTRO DE OCORRÊNCIAS

Destina-se a ocorrências do dia a dia do setor técnico tais como: pedidos de nova coleta por
sangue coagulado, material acidentado, hemólise, falta de coleta, etc.
Deve também ser utilizado em caso de reclamações do cliente por falhas no atendimento,
atrasos de resultados etc.
No cabeçalho deve ser colocado o mês e estabelecida uma seqüência de numeração das
folhas, para arquivo permanente.
Coloca-se a data da ocorrência, o RA do cliente interessado, o nome do colaborador que fez
o registro e o registro da ocorrência que pode ocupar uma ou mais linhas.
O supervisor do local coloca seu parecer na coluna e julga se é procedente ou não uma
abertura de uma não conformidade. Esta uma ferramenta importante no seguimento dos
fatos que ocorrem na unidade

A primeira coisa a se fazer no dia, é ler as ocorrências do último período,


para isso nosso colaborador deve treinado e cobrado a realizar todos os registros.

“Lembre do treinamento”:

5.3.Folha de Plantão – F0-037 FOLHA DE PLANTÃO


É um formulário para ser trocado diariamente e preenchido pelo técnico que trabalha de dia
e o técnico que trabalha à noite.
Calibração/Controle: informe se foram passados os controles e se foi feita a calibração de
algum analitos.
Intercorrências: informe se algo aconteceu fora da rotina, como reclamações de
pacientes, de médicos, enfermagem, quebra de equipamentos, falta de energia, falta de
sistema, etc.
O.S. Não-Prontas: se você não terminou de realizar os exames por qualquer motivo, no
final do seu horário, registre nesse campo.
Preenchimento dos formulários: registre a numeração de todos os formulários preenchidos
durante seu plantão.
Reagentes trocados: registre os reagentes trocados dos equipamentos somente se houve
algum problema com o reagente. Não é necessário registrar a colocação de reagentes por
falta dos mesmos no equipamento.
Resultados críticos: registre os resultados que a critério deste laboratório possa
representar algum risco para o paciente. Ex.: Glicemia acima de 400 mg/dl.
Testes mascarados: registre os resultados que possivelmente sofreram algum tipo de
interferência, como hemólise, lipemia, etc.
Para a uniformização da comunicação dos seus registros, utilize a legenda contida no
rodapé do formulário.

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Aproveite este momento:

" Você aprenderá lições. Você está matriculado numa escola informal de período
integral chamada vida. A cada dia nesta escola, terá a oportunidade de aprender
lições. Você poderá gostar dessas lições ou considerá-las irrelevantes ou
estúpidas."
(Autor Desconhecido)

O supervisor atendo percebera uma leve distinção entre este formulário (FO-037) e o
F0-02. Um para assuntos técnicos, ou seja, de bancada e o outro mais direcionado para
assuntos administrativo da unidade.

5.4. VALIDAÇÃO AUTOMAÇÃO – HEMOGRAMA


5.4.1. Realizada diariamente, de preferência no inicio do dia.(Cada unidade deve
adotar um horário fixo) e repetir com uma amostra escolhida aleatoriamente,
no final do período(Cada unidade deve adotar um horário fixo)
5.4.2. Passo a passo
5.4.2.1. Limpar externamente o equipamento.
5.4.2.2. Utilizar o formulário FO-029
5.4.2.3. Passar o controle comercial, comparar os resultados com a bula
correspondente. Passar uma amostra da rotina separa-la para continuar o
processo no final do dia.
5.4.2.4. Calcular as variações e verificar se estão dentro dos limites aceitáveis
5.4.2.5. No final do período se validado, coloque OK em validação. Se não
estiverem siga os procedimentos do FO-010, se mesmo assim não atingir o
valor cabível, apele para a assistência técnica.

Oportunidade de Melhoria:

Crie uma agenda de telefone na unidade, com todos prestadores de


serviço e divulgue para todos os colaboradores cabíveis.

Não esqueça do formulário de treinamento. Devidamente


preenchido e assinado.

Todas as pane deve-se seguir o procedimento a seguir!!

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5.5.Rastreamento das Panes nos Equipamentos:

Toda pane que ocorra em qualquer equipamento deverá ser rastreada, ou seja, deverá se
identificar o problema, como também definir em qual momento este problema começou a
ocorrer. Para isso, depois de sanada a pane do equipamento, deveremos repetir três
amostras já processadas até se identificar qual o momento ou a partir de que amostra o
problema se apresentou. Desta forma, garantimos o controle de qualidade no setor e
eliminamos a possibilidade de que algum exame, por este motivo, seja liberado
incorretamente. Não esqueça de registrar todo o acontecimento no FO-02.
Os resultados serão anexados e vistados pelo coordenador para a liberação da rotina, e
arquivados juntamente aos controles deste setor.

5.6.Controle de Temperatura
Destinado ao controle de temperatura dos seguintes equipamentos: geladeiras, freezer, banhos-maria
estufa de secagem e estufa microbiológica.
Cada folha tem validade por um mês.
Identifique o setor onde se encontra o equipamento, coloque o nome do equipamento (estufa, geladeira,
etc.), o mês e o ano dos registros (ex: 04/2011), identifique o número do termômetro e a temperatura
referência no campo Ref. Temp. Por exemplo, as geladeiras: 2-8°C.
Anote as temperaturas atual, máxima e mínima de cada equipamento sempre no mesmo horário,
coloque seu nome no campo Colaborador e cabe ao Supervisor vistoriar diariamente as temperaturas
anotadas.
Na hipótese de algum equipamento ficar fora de uso por um tempo determinado, por manutenção,
descongelamento, limpeza ou outros, anote no campo Obs. conforme a legenda contida no rodapé do
formulário.

5.7. hjfahk

FO-024-1 CONTROLE DE LOTE – Abertura de Kits e Materiais

Identifique o Setor ou Unidade e o kit que será usado, por exemplo: GLICOSE – BIOTÉCNICA.
Para cada diferente kit, deve ser usada uma folha.
Coloque em linha a data da abertura, o número do lote, a sua validade e o RA do primeiro paciente
analisado. No término do kit, deve ser colocado o RA do último paciente analisado. Coloque seu nome
no campo responsável após o último registro.

FO 029-1 VALIDAÇÃO AUTOMAÇÃO – MICROSCOPIA

Coloque nos campos superiores a data e o RA do hemograma que vai ser testado.
Realize o exame no equipamento automático de hematologia, no inicio das operações, pela manhã, p. ex
às 7 horas.
Transcreva os resultados das contagens globais na coluna MANHÃ e os da COTAGEM DO
EQUIPAMENTO na coluna apropriada. Faça a extensão em lâmina, core, leia e lance os resultados na
coluna Res. 1.
No final do dia, por ex. às 19 horas, repita as operações, lance os resultados nas colunas apropriadas,
calcule as variações e valide ou não os resultados.

FO-037-1 FOLHA DE PLANTÃO


É um formulário para ser trocado diariamente e preenchido pelo técnico que trabalha de dia e o técnico
que trabalha à noite.
Calibração/Controle: informe se foram passados os controles e se foi feita a calibração de algum
analitos.
Intercorrências: informe se algo aconteceu fora da rotina, como reclamações de pacientes, de médicos,
enfermagem, quebra de equipamentos, falta de energia, falta de sistema, etc.

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O.S. Não-Prontas: se você não terminou de realizar os exames por qualquer motivo, no final do seu
horário, registre nesse campo.
Preenchimento dos formulários: registre a numeração de todos os formulários preenchidos durante seu
plantão.
Reagentes trocados: registre os reagentes trocados dos equipamentos somente se houve algum
problema com o reagente. Não é necessário registrar a colocação de reagentes por falta dos mesmos no
equipamento.
Resultados críticos: registre os resultados que a critério deste laboratório possa representar algum risco
para o paciente. Ex.: Glicemia acima de 400 mg/dl.
Testes mascarados: registre os resultados que possivelmente sofreram algum tipo de interferência, como
hemólise, lipemia, etc.
Para a uniformização da comunicação dos seus registros, utilize a legenda contida no rodapé do
formulário.

FO-051-1X REGISTRO DE MANUTENÇÃO DO CELL DYN

No canto superior direito, registre o mês e o ano em que o formulário será usado.
Verifique as operações que devem ser realizadas diariamente, semanalmente, e mensalmente. Execute-
as e lance-as conforme o cronograma.
Se for necessária uma operação de manutenção, fora das programadas, registre-a também em
QUANDO NECESSÁRIO.
Registre no campo “Observações” as vezes que o equipamento passou por manutenções executadas
pela assistência técnica.

FO-052-1X REGISTRO DE MANUTENÇÕES DO COBAS MIRA

Os procedimentos são os mesmos utilizados para os registros do CELL DYN, salvaguardando-se as


diferenças de equipamentos.

FO-063-1 CONTROLE DE QUALIDADE EM DUPLICATA DA BIOQUÍMICA

Deve ser feito diariamente com a data colocada no canto superior esquerdo do formulário.
Pegue um soro qualquer da rotina e realize 5 (cinco) testes no período da manhã e com uma diferença
de pelo menos 8 horas, realize os mesmos testes à tarde.
Calcule a variação e valide ou não o teste seguindo os parâmetros da coluna % ACEITÁVEL.
Repita a operação no dia seguinte, com testes diferentes até que em uma mesma semana, tenham sido
cobertos todos os testes.

FO-068-1 OCORRÊNCIAS/SOLICITAÇÕES EM INFORMÁTICA

Registre sempre qualquer intercorrências em informática preenchendo corretamente o cabeçalho e o tipo


de intercorrências, seja ela de sistema, seja de equipamentos.
Faça o formulário em três vias. Envie duas delas para a central do LABCLIM, aos cuidados do setor de
TI. Retenha uma via. Confira o recebimento da segunda via assinada pelo setor de TI.
Em casos de urgência, o setor de TI deve ser avisado por rádio ou telefone, o que não invalida a
necessidade do formulário.

CONTROLES DE BIOQUÍMICA

Prepare uma planilha Excel, similar à planilha anexa.


Coloque os valores de referência encontrados na bula do Controle recebido do setor de Suprimentos.
Realize diariamente os controles e lance os resultados na planilha.
Verifique se os valores estão dentro dos parâmetros esperados e caso isso não aconteça tome as
medidas cabíveis.

Procedimento de envio de amostras Especiais (diferenciadas);

Para envio de novas coletas, exames que precisam de prioridades, exames de pessoas especiais, casos
e pacientes que precisam de diferenciação no procedimento, alguns passos são importantes para que
não ocorram atrasos e imprevistos com os materiais e posterior liberação:

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Envio das amostras e notificações:

Todo material devera vir sem saco plástico separado, identificado aos cuidados sempre da coordenação
Usina (Mônica) e do setor especifico (onde o material devera ser encaminhado/realizado);

Em casos de novas coletas, seguir o mesmo procedimento de envio, porem com uma cópia do
formulário de nova coleta (este emitido pelo sistema), juntamente com a nova amostra;
Todos os materiais ao serem encaminhados, devem ser avisados por email a coordenação da Usina,
setor de triagem e setor competente, as quais seguem abaixo:

Cadastro = [email protected] e pendê[email protected]

Recepção (Mirian) [email protected]

Supervisora de faturamento = [email protected]

Triagem (responsável Jacqueline) = [email protected]

Bioquímica (Mariana e Lucilia) = bioquí[email protected]

Hormonio ( Tatiane e Carolina) = [email protected]

Imunologia (Negrini e Vanessa) = [email protected]

Apoio (Claudio/Karina) = [email protected]

Hematologia ( Elaine e Emerson) = [email protected]

Microbiologia (Débora e Juliana) = [email protected]

Parasitologia (Renata e Janaina) = [email protected]

Urinalise ( Carla/Amanda) = [email protected]

Setor de qualidade Usina (Dr.Ivo e Dr.Renato Filho) = [email protected] e


[email protected]

Todos os emails devem copiados a Coordenação Usina (Mônica ) [email protected] e


[email protected]

Seguindo estes passos, o exame sera dado a devida prioridade, lembrando sempre que ao tratar- se de
exames a qual não é comum entrarem na unidade, ou que pouco se conhece sobre ele, é de extrema
importância que entre em contato com a coordenação/qualidade/faturamento Usina primeiro para saber
passo a passo de como o mesmo deve ser enviado, neste procedimento incluem:
Se o exame esta autorizado pelo convenio/prefeitura/hospital;
Se o exame é realizado interno ou externamente;
Qual o tubo a ser utilizado;
Qual a estabilidade da amostra;
Prazo de entrega do exame;
Mascaras e valores de referencia corretos;
Interfaciamento do exame no sistema;

O procedimento é o seguinte, na triagem para envio de materiais para a Usina ou outro apoio- Unidades
externas ( BH e Rio de Janeiro)

Tela do Ar-Lab:
Baixa de Material.
Aparecera na tela para digitar o numero de Ra, a pessoa digita e da Enter, o paciente aparecera na tela,
com todos os exames a serem feitos.

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O correto é marcar exame por exame na opção da tela ao lado, que mostra exames enviados, Isso ele
fará paciente por paciente, até finalizar, pois existe a opção marcar todos, porem perde-se a
rastreabilidade, uma vez que existem exames feitos localmente;
Fazer este procedimento com todos os pacientes a serem encaminhados, até o fim da estante de
amostras;
Ao termino da triagem de envio, deve sair da tela de baixa de material e ir para opção: Relatórios.
1° opção = posto
Totalizado por posto.
Condição = 18 - exames enviados e não recebidos;
Este relatório pode ser feito por data (porem sairá todas as unidades que fazem este procedimento
(exemplo BH e RIO), ou por posto, que neste caso deve digitar o posto e emite o relatório e depois o
outro posto e assim por diante até fazer todas as unidades/posto;
Por data:
Seleciona a data – pode ser qualquer data que ele esta enviando o primeiro tubo, até a última data, ou
seja, do dia anterior ou do mesmo dia.
Selecione a opção 18 – exames enviados e não recebidos e emite o relatório para envio junto com as
amostras a Usina;
Por posto:
Posto = todos que são feitos aí, exemplo 350, 351 e etc...
Gera o relatório, imprime, envia para a Usina e guarda um ou nem precisa, porque terá isso no sistema.

Os materiais chegando à Usina, o pessoal fará na mesma tela Baixa em Recebidos, paciente por
paciente e depois imprime o relatório de exames “Enviados e Recebidos”, pois fazendo isso temos total
rastreabilidade das amostras, com data de envio e recebimento, atrasos e etc.
Com este sistema, ao entrarmos na tela de cadastro do sistema, depois da opção triagem, aparecera
exames enviados por tal pessoa e recebido por tal pessoa, registrando nome, data e horário de quem,
quando enviou e foi recebido.

Importante:

Todos os exames ao serem “Enviados no sistema” para ser dado baixa na Usina ao serem recebidos,
obrigatoriamente DEVEM estar triados, pois o Ginter (sistema de interface), somente reconhece o
material após a triagem, identificando assim tudo que tem para ser realizado em determinado aparelho,
NÃO colar etiquetas tortas ou amassadas, isso atrasa os processos e os equipamentos não lêem.
Caso necessite me ligue, que faço com você no sistema, para entender e ver melhor como funciona isso
acabara com problemas de envio, fazendo corretamente.

Quando necessitarem verificar o que esta pendente e não foi enviado pela unidade a Usina, é seguir os
seguintes passos:
Relatórios;
Opção 22 - exames não enviados;
Imprime o relatório da data que quiser e verifica;
Automaticamente, olhando no cadastro de paciente, depois da opção triagem, estará marcado se foi
enviado ou não e de quem foi o erro.

Verificação de novas coletas e DEVES:

Tela Ar Lab;
Opção Relatórios;
Opções de relatórios = por convenio, ou posto (da maneira que o supervisor achar mais pratico para seu
controle);
Totalizado por = idem ao anterior (posto ou convenio);
Condição = deve (opção 8), novas coletas (opção21) ou deve e novas coletas não impressas (opção 30),
Data inicial = colocar a data de controle do supervisor;
Data final = idem anterior;
Gera o relatório na “ lupa” encontrada na tela do sistema Ar lab.

Verificação e monitoramente de atrasos:

O abrir o sistema AR Lab, esta opção encontra-se no campo superior da tela do lado esquerdo – próximo
ao nome do sistema);
Primeira opção (monitoramente do atrasos);

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Ao entrar na tela, sera solicitado;
Opções de relatório = por data, por Ra, por posto, por entrega) – o supervisor colocara aquele que for
melhor para seu controle;
Data inicial e data final = na segunda opção.
E no campo seguinte a opção que ele colocou no item opções de relatório = exemplo se ele colocou por
posto, digitar o inicial o numero de posto escolhido e no final o mesmo ou o seu controle.
Ir para opções avançadas = tudo isso na mesma tela;
Clicar em ATRASADOS e selecionar o tempo de atraso, exemplo = igual, > ou < a 60, 30 minutos, etc =
a pessoa indica o tempo de atraso que quiser (normalmente hospitais 120 minutos = 2 horas);
Na mesma tela clica em MODELO DE RELATORIO = (rel_atraso_geral.rpt);
Clica neste opção e na “lupa” do sistema, onde o mesmo ira gerar e indicar todos os processos de cada
paciente que encontra-se em atraso, desde o momento de seu cadastro no sistema;

Etiquetagem.

-Seqüência de 07 etiquetas com código de barras.


-Cada jogo de ETIQUETAS, corresponde a um paciente.
-Uma etiqueta, será colada na SADT (requisição de exame).
- Uma etiqueta no protocolo de retirada de resultados a ser entregue ao paciente;
-Uma etiqueta, será colada nos TUBOS(todos)
-Uma etiqueta, será colada nos POTES (todos; colar no corpo do frasco).

ATENÇÃO: NUNCA “colar” a mesma etiqueta em material de pacientes diferentes!!!!!!!!!!!!.

SEMPRE NA VERTICAL, NUNCA TORTA, EM CIMA DA ETIQUETA DO FABRICANTE DO TUBO!

  Sempre na Vertical
Nunca na Horizontal

Falta de etiqueta:

Todos os pacientes que o número de TUBOS E/OU FRASCOS ultrapassarem o volume de 7 etiquetas
(frascos e tubos), UTILIZAR uma etiqueta em branco E/OU FITEX, e escrever: o nome do Posto (UBS) e
os números dos dígitos do código de barras correspondente ao já rotulado. Os Pacientes com 3
amostras de fezes: somente receber as três amostras juntas, devendo as amostras (1ª e 2ª), guardadas
pelo paciente ate colher à 3ª, e entregar todas juntas :
Unir os 3 frascos e passar Fita adesiva para fixá-los e escrever: o nome do Posto (UBS) e os números
dos dígitos do código de barras correspondente ao frasco já rotulado.
Caso o paciente colher apenas um tipo de exame (ex: só hemograma), as outras etiquetas restantes
(06), deverão ser coladas atrás da SADT (requisição de exames).

Coleta
Estaremos fornecendo os seguintes materiais para coleta:
Atenção: sempre colher APENAS 01(UM) tubo seco (SORO/Tampa Vermelha 10 ml) por Paciente
independente do N° de exames sem anticoagulante (soro) ESTA REGRA É PARA TODOS OS EXAMES
(soro) independente de setor (bioquímica/sorologia/imuno/hormônio).

Tubo Seco de 10 ml tampa vermelha (para Sorologia, Bioquímica e Hormônios). Deverão ser coletados
TODOS NO MESMO TUBO (sorologia, bioquímica e hormônios). Portanto cada paciente deve ter
apenas 01 tubo de tampa vermelha – ESTA REGRA É PARA PACIENTES QUE POSSUEM ATÉ 08
EXAMES SOROLOGICOS.
Tubo fluoretado/tampa cinza para glicemia,

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TITULO: Informações de Coleta ao Paciente.
Observação: As orientações devem ser lidas para o paciente, e sanadas todas as dúvidas. O exame deve ser
circulado e o restante anulado.
Você não pode fazer antes da coleta::
PSA -- não ejacular nas últimas 48 horas;
-- não fazer exercício em bicicleta (ergométrica ou não) nos últimos dois dias;
-- não andar de motocicleta nos últimos dois dias;
-- não praticar equitação nos últimos dois dias;
-- não usar supositório nos últimos três dias;
-- não usar sonda uretral ou fazer exame de toque retal nos últimos três dias;
-- não fazer cistoscopia nos últimos cinco dias;
-- não realizar ultra-sonografia transretal nos últimos sete dias;
-- não fazer colonoscopia ou retossigmoidoscopia nos últimos 15 dias;
-- não realizar estudo urodinâmico nos últimos 21 dias;
-- não realizar biópsia de próstata nos últimos 30 dias.
Obs.: no caso de homens que tenham feito prostatectomia total (retirada total da próstata), o
preparo não é necessário.
Despreze a primeira urina da manhã anotando o horário;
Urina 24 horas Em diante, coletar todas as micções durante o dia e a noite, até completar 24 horas; incluindo a
Anotar peso e primeira urina da manhã do dia seguinte;
altura. Todo o volume recolhido, sem perder micção alguma, deve ser conservado na geladeira e
entregue ao final da última coleta;
Evitar período menstrual
Informar quando tomou a última dose?
Dosagem de Para a realização deste teste, o paciente deve estar com a dosagem estável da medicação há
medicamentos pelo menos dois dias, e precisa manter, obrigatoriamente, o horário usual de tomar o
Ex: Ac. valproico medicamento e fazer a coleta da amostra até uma hora antes desse momento habitual ou, então,
de acordo com o pedido médico.
- Caso o medicamento seja usado apenas uma vez ao dia, a coleta deve ser realizada pelo
menos 12 horas após ele ter sido tomado.
- Em suspeitas de intoxicação, o exame pode ser feito a qualquer momento.
- Anotar na solicitação a data e horário de coleta, e a data e horário da última tomada da
medicação.

Culturas de um O exame não da para fazer de urgência


modo geral No caso de urocultura orientar o paciente a tomar banho antes da coleta, se possível.

Orientações para coleta de urina jato médio:


Urina I
É recomendável colher a primeira urina da manhã, sempre que possível. Havendo suspeita
clínica de infecção urinária aguda, a urina poderá ser coletada e processada em qualquer
horário. Recomenda-se também que a coleta de urina ocorra antes do uso de medicamentos
específicos às infecções.
- Para este exame, é necessário permanecer deitado em repouso por 30 minutos (deitado),
Catecolaminas imediatamente antes da coleta, a não ser que o médico assistente tenha solicitado sem repouso.
- Nas 4 horas antes da coleta: Não fumar, não ingerir chá, café e bebidas que contenham
cafeína, como guaraná ou refrigerantes à base de cola.
- No dia do exame, o indivíduo não deve realizar atividade física extenuante.
Enviar fezes, amostra de 72 horas, após dieta rica em gordura durante 6 dias, em frasco
Gordura nas descartável, refrigerado ou congelado. (ver estabilidade da amostra).
fezes - Informar se cliente fez dieta, com a data e horário do início e término da coleta.
Utilizar uma bacia ou comadre, previamente limpa e seca, para coletar as fezes no momento da
Exames de evacuação. É de fundamental importância que se evite a contaminação com urina, água ou outro
Fezes elemento.
PPF O transporte das fezes deve ser feito em recipiente plástico adequado (coletor universal). Não
contaminar externamente o recipiente e não preenchê-lo até a borda.
A amostra deve ser entregue ao laboratório o quando antes. Caso a coleta tenha sido feita à
noite, guardar o material no refrigerador;

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Evitar a coleta de fezes no período menstrual. É contra-indicado o uso de óleos minerais e
enemas (bário);
Em caso de crianças, recolha as fezes da fralda logo após a evacuação;
Não utilizar purgativo. Se estiver com prisão de ventre, usar supositório de glicerina.

Sangue oculto Não comer: carne crua, nabos, rabanetes, e medicamentos com aspirina e vitamina C.

Fazer pausa sexual nas últimas 48 horas;


Papanicolau Não fazer uso de creme e/ou óvulo vaginal, ducha e/ou lavagem interna nas últimas 48 horas;
Não ter feito exame ginecológico com toque e/ou ultra-som transvaginal nas últimas 48 horas;
Ideal não estar menstruada;
Pode ser realizado em pacientes com sangramento não menstrual;

Tubo com EDTA de 5 ml tampa roxo (para coleta de Hematologia e correlatos SEMPRE COLHER 01
TUBO APENAS
Tubo de 5 ml Azul para coleta de Coagulograma;
Frasco de cor Vermelha para qualquer coleta estéril;
Frasco de tampa Branca para demais coletas(fezes e Urina I)

ESTRUTURA DE PESSOAL E RESPONSABILIDADES

ATIVIDADES RESPONSABILIDADE
Qualquer Colaborador, preferencialmente o executante da
Elaboração dos Procedimentos Operacionais tarefa ou com ajuda do mesmo. Apenas deve catalogado
em lista mestra pelo CGQ
Elaboração de Normas Institucionais Membros do conselho e diretores.
Elaboração de Boletins, informativos e/ou Diretores e gerentes.
circulares, resposta a ofícios.
Membros do conselho, diretores e gerente da qualidade e
De Acordo
Membros do CGQ.
Aprovação Membros do conselho, diretores e gerentes.
Responsável pela elaboração do documento ou seu
Revisão/Revalidação responsável superior. Membros do CGQ e Assessores.
Identificação Membros do CGQ. – Gerente da Qualidade
Distribuição Membros do CGQ. – Gerente da Qualidade
Arquivamento Membros do CGQ. – Gerente da Qualidade
Gestão de documentos Membros do CGQ. – Gerente da Qualidade
Registro de ocorrências ou NC Qualquer Colaborador, preferencialmente o executante da
tarefa ou com ajuda do mesmo, que tenha ocorrido os
fatos.
Lista Mestra Gerente da Qualidade

Níveis de Documentação: o Sistema documental está organizado e fundamentado numa pirâmide


hierárquica composta por quatro níveis básicos de documentos já definidos acima, e dispostos conforme
representação gráfica abaixo.

Nível 1 Manuais da Qualidade - MQ


Nível 2 Normas e Procedimentos de Gestão da
Qualidade - PGQ
Nível 3 Procedimentos Operacionais ou Instruções
de trabalho
Fluxogramas, Boletins técnicos e
informativos. - PRO
Nível 4 Formulários e Registros - FO

Planejamento Estratégico 2012 - 12


MQ

PGQ
Procedimentos de Gestão da
Qualidade

PRO
Procedimento Operacional Padrão

FO
Formulários e registros

Treinar: Ato intencional de fornecer meios para proporcionar a aprendizagem, ou seja, educar, ensinar, e
mudar comportamento, fazendo com que as pessoas adquiram novos conhecimentos, novas
habilidades, ensinando a mudar de atitudes. Treinar no sentido mais profundo e ensinar a pensar, a criar
e a aprender a aprender.

SOLICITAÇÃO DE TREINAMENTO
Qualquer colaborador pode solicitar ou sugerir um treinamento para o CGQ, solicitando ao seu
coordenador imediato o preenchimento e o envio do FO-009 ao CGQ. Será avaliado conforme os
critérios acima do item 6.4.1

Biossegurança: é um conjunto de princípios, objetivos, procedimentos para minimizar os riscos à saúde


dos trabalhadores e proteger os ambientes, tanto, interno à organização, quanto àquele direta ou
indiretamente influenciado pelas operações da organização.
PESSOAL RESPONSABILIDADES
Gerente da Qualidade, Supervisor Garantir a prática e manutenção da política de
técnico, biossegurança no laboratório;
Coordenador de laboratório. Oferecer treinamento e informar a importância desta
política;
Garantir o fornecimento dos EPC’s e EPI’s;
Verificar o uso dos equipamentos EPI e EPC.
Gerentes da Qualidade, Supervisor Descarte de material pérfuro-cortante e RSS em locais
técnico, apropriados;
Coordenador de laboratório. Utilizar os EPC’s e EPI’s;
Apoiar a CGQ na manutenção da política de
biossegurança.
C.G.Q, Gerente técnico, Supervisão Identificar, prevenir, minimizar e eliminar os riscos.
técnica,
Coordenador.
Auxiliar de serviços gerais e pessoal Descontaminação, higiene e limpeza das áreas.
limpeza
Conselho e Diretores. Fornecer subsídios para o desenvolvimento da política
da biossegurança no laboratório;
Encarregado da segurança do laboratório.

EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA UTILIZADOS NOS DIFERENTES SETORES TÉCNICOS

Planejamento Estratégico 2012 - 13


Setor EPIs EPC Medida de
Proteção
Gerenciamento Avental, calçado fechado, Luvas Lava-olhos Lavagem das
de amostras descartáveis, máscara facial, óculos mãos e aplicação
de proteção. de Álcool 70%
Urinálise Avental, calçado fechado, Luvas Lava-olhos Lavagem das
descartáveis, óculos de proteção. mãos e aplicação
de Álcool 70%
Parasitologia Avental, calçado fechado, Luvas Lava-olhos Lavagem das
descartáveis, óculos de proteção. mãos e aplicação
de Álcool 70%
Hematologia, Avental, calçado fechado, Luvas Lava-olhos Lavagem das
Bioquímica, descartáveis, óculos de proteção. mãos e aplicação
hormônios. de Álcool 70%
Imunologia Avental, calçado fechado, Luvas Lava-olhos Lavagem das
descartáveis. mãos e aplicação
de Álcool 70%
Microbiologia Avental, calçado fechado, Luvas Fluxo Laminar Lavagem das
descartáveis, óculos de proteção, Lava-olhos mãos e aplicação
máscara PFF2. de Álcool 70%
Lavagem e Avental, calçado fechado, Luvas Lava-olhos Lavagem das
Esterilização de descartáveis, máscara facial. mãos e aplicação
Material de Álcool 70%

PROIBIÇÕES:

FUMAR: é proibido fumar em qualquer área dentro do laboratório, devido a riscos de incêndio e
contaminação;
COMIDA E BEBIDA: alimentação e bebida são proibidas nas áreas de trabalho técnico. Os
refrigeradores das áreas técnicas não devem guardar alimentos e bebidas;
VESTUÁRIO: os jalecos de uso obrigatório no laboratório não devem ser usados em outros ambientes
tais como: refeitórios, rua, etc.;
CABELO, BARBA E JÓIAS: o cabelo deve estar preso de forma a evitar contato com superfícies
contaminadas e equipamentos, da mesma forma que jóias que contenham reentrâncias. Barba longa
poderá oferecer os mesmos riscos;
PIPETAGEM COM A BOCA: é terminantemente proibido pipetar com a boca. Existem pipetadores para
todas as finalidades;
OBJETO DE USO PESSOAL: é proibido colocar objetos de uso pessoal como blusas, celulares,
medicamentos e outros sobre bancadas, ou qualquer superfície contaminada do laboratório;
SAÍDAS E CORREDORES: não deve haver qualquer tipo de obstrução nas saídas e corredores;
NUNCA SE DEVE BLOQUEAR O ACESSO A EXTINTORES DE INCÊNDIO, PIAS, COBERTORES DE
EMERGÊNCIA OU SAÍDAS, POR NENHUM MOTIVO E POR NENHUM PERÍODO DE TEMPO;
NÃO CHEIRAR PLACAS DE CULTURAS BACTERIOLÓGICAS;
FLUXO DE PESSOAS: evitar o máximo o fluxo de pessoas em ambientes de atividades técnicas e não
permitir a entrada de pessoas que desconheçam os riscos potenciais de exposição, crianças e animais.
DESCARTE DE MATERIAL PÉRFURO-CORTANTE:

Agulhas, lâminas de bisturi, lancetas e outros materiais pérfuro-cortantes que possam facilmente
atravessar a pele, devem ser manipulados de forma extremamente cuidadosa:

PROCEDIMENTOS:
Material pérfuro-cortante usado deve ser colocado em um recipiente rígido, resistente à perfuração,
dotado de tampa. O recipiente deverá ser facilmente reconhecido e claramente assinalado com o
símbolo internacional de risco biológico. Recipientes com dispositivos que permitam retirar a agulha do
suporte sem manipulá-la são preferíveis. Os recipientes deverão estar disponíveis nos setores de coleta
e nas maletas de coleta. Após procedimentos, os recipientes deverão ser lacrados e enviados para a
empresa que recolhe lixo hospitalar.
Agulhas não devem ser reencapadas, entortadas, quebradas ou cortadas, a não ser que o laboratório
ofereça um equipamento próprio para esta finalidade.

PROCESSO DE TRATAMENTO PARA RESÍDUOS INFECTANTES:

Planejamento Estratégico 2012 - 14


Sangue e derivados:
Devem ser recolhidos por pessoal treinado e colocados em sacos plásticos;
Todo o material é recolhido pela prefeitura de Jandira, através de uma empresa terceirizada,
“LOCAVAGEM”, conforme descrito no PGRSSS.

Meios e placas de cultura:


Devem ser acondicionados em sacos plásticos identificados como material biológico e autoclavados para
descontaminação e posterior descarte.
O processo de descontaminação dos materiais vindos da microbiologia é feito através do calor úmido em
Autoclave.
Temperatura máxima de tratamento: 121C.
Tempo de processamento: 30 minutos a 121C.
Na autoclave, os RSS são desidratados, esterilizados e compactados; apresentam consistência sólida,
tornam-se inertes, antibióticos e podem ser incinerados, sem risco de contaminação.
Depois de diminuída a carga bacteriana, o material tratado poderá ser lançado em rede de esgoto ou
acondicionado em sacos brancos leitosos, identificados como material biológico e entregue à empresa
responsável pela destinação final desse tipo de resíduo.

Amostras de urina e fezes:


Após sua utilização as amostras de urina e fezes devem ser descartadas no esgoto sanitário “in natura”.
Os coletores universais com o restante das fezes e urinas devem ser descartados em saco plástico
branco leitoso, identificado como material biológico, com símbolo de material infectante.

Outros líquidos biológicos, secreções e excreções:


Esse material deve ser submetido a uma diminuição da carga bacteriana e descartado no esgoto
sanitário com fluxo de água.

Luvas, swab, gaze e algodão contaminados:


Esse material deve ser descartado como material biológico, identificado de acordo com as normas
vigentes.

Resíduos líquidos contaminados, recolhidos diretamente no equipamento:


Coloca-se uma mangueira na saída do equipamento, de modo a direcionar o fluxo até um recipiente
plástico ou revestido por dentro com aço inox, com capacidade de 20 litros (a depender do equipamento)
– este deve servir para um dia inteiro de trabalho. O recipiente deve conter hipoclorito a 10% de sua
capacidade. Quando estiver cheio, o conteúdo foi descontaminado e a solução final terá concentração de
1%.
Depois de diminuída a carga bacteriana, o material tratado poderá ser lançado em rede de esgoto.

Resíduos líquidos contaminados para tratamento posterior:


Devem ser recolhidos por pessoal treinado, usando os EPI específicos. Os resíduos permanecem 1 hora
em um recipiente com hipoclorito a 10% (100mL de hipoclorito para cada litro de resíduo). O material
descontaminado pode ser despejado na rede de esgoto.

PROCESSO DE TRATAMENTO PARA RESÍDUOS QUÍMICOS:


Visa eliminar as possíveis ações corrosivas e/ou reações de desconforto pelo contato com as
substâncias químicas utilizadas.
As substâncias químicas puras, como ácidos e álcalis, nocivas à saúde, são utilizadas geralmente sob a
forma de soluções, o que minimiza a sua ação corrosiva. Quando necessário o descarte das soluções de
hipoclorito, formol, fenol, álcool e outros, devem ser diluídos com água antes de sua destinação no
esgoto sanitário.
O mesmo tratamento de diluição deve ser praticado também com os reagentes vencidos ou com os
restos de reagentes.

EQUIPAMENTOS E MATERIAIS PARA PROCESSAMENTO DOS RESÍDUOS:

RESÍDUO RECIPIENTE SACO PLÁSTICO DEPÓSITO EPI

Planejamento Estratégico 2012 - 15


Resíduos Lixo com tampa e Branco leitoso Lixo com saco Jaleco, botas ou
Contamintes saco plástico branco. plástico branco sapato fechado
impermeável, luvas.
Resíduos químicos Depois de Empresa Jaleco, botas ou
perigosos Tipo B esterilizados são - especializada sapatos fechados
colocados em impermeável, luvas.
bombonas plásticas.
Resíduo comum Lixeira comum com Saco preto ou Contêiner, caçamba -
Classe D tampa cinza. ou lixeira.
Resíduos pérfuro- Recipiente rígido com Contêiner, caçamba Jaleco, botas ou
cortante tampa podendo ser - sapato fechado
Tipo E um Descarpak impermeável, luvas.

DESCONTAMINAÇÃO:
Para a descontaminação pessoal, de equipamentos e superfícies fixas, devem-se utilizar desinfetantes
eficientes e adequados, registrados no Ministério da Saúde. Não existe um desinfetante único que
atenda todas as necessidades. É fundamental conhecer os diversos agentes e sua compatibilidade de
uso para evitar custos excessivos e utilização inadequada. Para descontaminação de amostras
biológicas na rotina dos laboratórios clínicos, recomendam-se os compostos liberadores de cloro. O mais
comumente utilizado é o hipoclorito de sódio a 1,0%, e todos os materiais utilizados para realização de
pesquisa de BK é utilizado hipoclorito de sódio a 2,5%.

OBS: O hipoclorito é tóxico e causa irritação da pele e de olhos, se ingerido, provoca corrosão das
membranas e mucosas e sua inalação causa irritação severa no trato respiratório.

Descontaminação de área após derramamento de material biológico ou cultura de microrganismos


1. Notifique imediatamente aos demais funcionários do setor.
2. Se houver algum risco biológico associado com a liberação do aerossol todos os funcionários devem
deixar imediatamente o setor. No setor de microbiologia a área deve ser irradiada por 30 minutos com
ultravioleta.
3. Os indivíduos envolvidos no acidente devem verificar suas vestimentas quanto à contaminação com o
material. Caso tenha ocorrido, as medidas de descontaminação da roupa devem ser tomadas.

Descontaminação de pequenas áreas: (INSTRUÇÃO PARA DESCONTAMINAÇÃO)


1. Colocar os EPIs necessários.
2. Identificar a área que necessita de descontaminação.
3. Preparar os sacos para descarte de material contaminado
4. Mover-se lenta e cuidadosamente durante o tratamento da área com o descontaminante próprio
(hipoclorito) evitando a formação de novos aerossóis.
5. Cobrir a área inteira com uma toalha absorvente e deixar o germicida agir por 30 minutos antes de
recolher com os fragmentos grosseiros.
6. Colocar o material absorvente nos sacos para descarte e os perfuro cortantes nas caixas rígidas.
7. Remover as luvas cuidadosamente e descarta-las juntamente com o material contaminado.
8. Lavar as mãos com água e sabão e solução anti-séptica.
13. Registrar o acidente.

Kit de limpeza:
Instrução para descontaminação por escrito e em local de fácil visualização
EPIs
Pá plástica
Desinfetantes apropriados (dentro da validade)
Toalha de papel absorvente
Saco plástico para descarte de material contaminado e caixas rígidas para perfuro cortantes
Documentação
LIMPEZA E HIGIENE:
Áreas limpas: Não deve tocar com as mãos contaminadas (enluvadas ou não), telefone, teclados,
maçanetas e outros itens. Deve ser feita a descontaminação periódica dos equipamentos e superfícies
consideradas “LIMPAS” com álcool a 70%.
Áreas contaminadas: Todas as superfícies consideradas contaminadas só poderão ser tocadas por
mãos enluvadas. Todos os equipamentos, telefones, maçanetas, teclados e demais superfícies

Planejamento Estratégico 2012 - 16


contaminados estarão marcados com uma etiqueta indicando que para tocar naquele local a pessoa
deverá calçar as luvas.

PLANO DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO


O QUE ? QUANDO ? COM O QUE ? COMO ?
Equipamentos Após contaminação Pano ou papel Remover a contaminação
umedecido Limpeza mecânica
Água e sabão Álcool a Fricção por 2 min. até secar
70%
Autoclave Semanal Água e sabão Limpeza mecânica
Banho-Maria Mensal Água e sabão Retirar a água
Álcool a 70% Limpeza mecânica
Manter seco entre uso
Friccionar por até 2 min até
secar
Centrífugas Diariamente Álcool a 70% Friccionar por 2 min. até
Após contaminação secar (superfície interna)
Com material biológico
Estufa Diariamente Água e sabão Limpeza mecânica
Álcool a 70% Friccionar por 2 min. até
secar
Cabine de segurança Após o uso diariamente Água e sabão Limpeza mecânica
com fluxo laminar Álcool a 70% Friccionar por 2 min. até
secar
Filtro de ar-condicionado Mensalmente Troca do filtro Retirar o filtro
Colocar o novo
Freezer Mensalmente Água e sabão Transferir o conteúdo para
outra geladeira.
Degelar
Limpeza mecânica
Geladeira Mensalmente Água e sabão Transferir o conteúdo para
outra geladeira.
Degelar
Limpeza mecânica
Instrumental autoclavável Após cada uso Água e sabão Limpeza mecânica
Autoclavar a 121C Esterilização por 20 min.
Bancadas Diariamente Pano ou Papel Remover
Após contaminação com descartável Limpeza mecânica
matéria orgânica. Água e sabão Friccionar por 2 min até
Álcool a 70% secar
Paredes Trimestralmente Água e sabão Limpeza mecânica
Pias Diariamente Sapóleo em pó Limpeza mecânica
Pisos Diariamente Pano ou papel Remover
Após contaminação com descartável Limpeza mecânica
matéria orgânica Água e sabão Friccionar por 2 min até
Álcool a 70% secar

ACIDENTES DE TRABALHO:

Acidentes de trabalho por contaminação com material biológico, objetos pérfuro-cortantes


potencialmente contaminados está relacionado à não observância das normas de biossegurança.

Os principais acidentes num laboratório são devidos:

-Acidentes por punção percutânea com agulhas e outros instrumentos pérfuro-cortantes.


-Projeção de sangue em diversos procedimentos, atingindo mucosas do colaborador.
-Projeções nos olhos e contaminação de minúsculas gotículas.

Planejamento Estratégico 2012 - 17


Procedimentos frente a acidentes:

As picadas e cortes devem ser lavados com água e sabão imediatamente.


Se uma salpicada atingir os olhos, enxaguar com água corrente ou soro fisiológico, mantendo os olhos
bem abertos. Se contaminar a boca, sem fazer nenhum movimento de deglutição, enxaguar com água.

SE VIER A ACONTECER ALGUM ACIDENTE NO LOCAL DE TRABALHO O COLABORADOR


DEVERÁ COMUNICAR IMEDIATAMENTE AO GERENTE / SUPERVISOR / COORDENADOR DO
SETOR QUE DEVERÁ TOMAR AS DEVIDAS PROVIDÊNCIAS ENCAMINHANDO-O A CGQ.

A CGQ deverá registrar em formulário padrão todo incidente ou dano em potencial que por ventura
venha a acontecer e nesta planilha deverá constar:

Dados pessoais;
Descrição do acidente;
Investigação da causa;
Medidas tomadas para prevenção de casos semelhantes;
Acompanhamento do colaborador acidentado:
Preencher o impresso CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) e encaminhar as 6 vias deste
impresso ao Departamento de Recursos Humanos que providenciará o envio das vias para os órgãos
correspondentes conforme PCMSO LABclim.

PROTOCOLO FRENTE A ACIDENTE COM PÉRFURO-CORTANTE:

Coletar amostras de sangue do paciente e do colaborador acidentado, em tubo seco de 10 mL.


Encaminhar o colaborador para o setor de emergência do Hospital de referência, com a carta de
encaminhamento informando ao médico o acidente de trabalho, quando possível o resultado do exame
na amostra com a qual o colaborador tenha se acidentado (FO-0150).
Os tubos de 10 mL são encaminhados ao setor de gerenciamento de amostras para a centrifugação e
direcionado a imunoquímica para realização dos marcadores de hepatite B e C e HIV (HCV e Hbc IgG).
Deverá ser realizado teste rápido para HIV e o resultado reportado para o médico.
O laboratório deverá fornecer um relatório com o resultado dos exames. Se o resultado for negativo, o
colaborador retorna ao laboratório com o relatório, que deverá ser entregue a CGQ; se for positivo, o
colaborador deverá iniciar de imediato o tratamento, cuja medicação é fornecida pelo próprio hospital, e
o mesmo continua com acompanhamento médico no Hospital de referência.
Independente do resultado do relatório o colaborador deverá realizar periodicamente (1 mês / 6 meses /
1ano / 2 anos) sorologia para hepatite B / C e HIV.
A CGQ realizará estatísticas mensais de acidentes com perfuro cortantes.

LAVAGEM DAS MÃOS


A principal via de transmissão de infecção dos EAS são as mãos dos profissionais que atuam nesses
estabelecimentos. A adequada LAVAGEM DAS MÃOS é fundamental:
Técnica:
COMO PROCEDER:
· Abrir a torneira com a mão não dominante (para o destro, usar a mão esquerda. Para o canhoto, a
direita) e molhar as mãos, sem encostar na pia ou lavatório;
· Ensaboar as mãos, friccionando-as por aproximadamente 15 a 30 segundos, atingindo:
1 - Palma das mãos
2 - Dorso das mãos
3 - Espaços interdigitais
4 - Polegar
5 - Articulações
6 - Unhas e extremidades, dedos.
7 - Punhos
· Enxaguar as mãos;
· Fechar a torneira com o papel

É proibido o uso de acessórios como:


· Anéis;
· Pulseiras;
· Relógios de pulso.

Planejamento Estratégico 2012 - 18


Treinamento
O processo de treinamento consiste em três fases:

PROCESSO DE INTEGRAÇÃO (Competências Organizacionais)


É obrigatório para todos os colaboradores recém-admitidos, com o objetivo de adaptá-los ao SGQ e
apresentá-los a empresa. E feito entregando uma cópia do “manual de integração”, e uma breve
entrevista com o Supervisor/Coordenador, que deve esclarecer eventuais duvidas, e passar ao mesmo
um resumo dos principais aspecto organizacionais da empresa.

TREINAMENTOS BÁSICOS (Competências Gerenciais ou Operacionais)


São treinamentos necessários para o desempenho da função. Obrigatoriamente devem ser incluindo:
Biossegurança
Fluxo dos Processos
SIL – Sistema de Informática Laboratorial
Liberação de Exames

TREINAMENTOS COMPLEMENTARES ou EMERGENTES


São treinamentos obrigatórios ou não para o exercício da função e que serão programados conforme
conveniência, para aprimoramento profissional. Tais treinamentos serão ministrados internamente ou
através da participação do colaborador em treinamentos externos.

Os responsáveis por cada área definem os treinamentos específicos para cada função, preenchendo o
formulário de Levantamento das Necessidades de Treinamentos. A necessidade de treinamento será
revisada pelo responsável de cada área, visando incorporar atualizações em função de mudanças
tecnológicas ou outras que tenham surgido durante o período. Anualmente, será emitido um relatório por
área com os treinamentos de cada colaborador, de acordo com a programação dos treinamentos para
avaliação e possíveis alterações;

CRONOGRAMA DE TREINAMENTO
PROCESSO DE INTEGRAÇÃO:
O Colaborador, inicialmente, tomará conhecimento da Estrutura Organizacional (setores e responsáveis),
dos Atos, Resoluções e Normas da empresa por um período de 4 horas;
O colaborador deverá realizar o treinamento em tempo integral seguindo o cronograma abaixo:

SETORES PERÍODO
Gerenciamento de amostras 2 dias
Parasitologia 1 dia
Urinálise 1 dia
Microbiologia 2 dias
Hematologia 2 dias
Imunoquímica 2 dias

Treinamentos Básicos e ou emergentes;


Os treinamentos serão planejados e os colaboradores serão convocados oportunamente.

AVALIAÇÃO DE TREINAMENTO
É disponibilizado o formulário de Avaliação de Treinamento, que deverá ser distribuído pelo instrutor aos
participantes, recolhendo-o em seguida e encaminhando-o para que sejam analisados os dados e
medidas necessárias para aprimoramento dos pontos fracos.

Planejamento Estratégico 2012 - 19


AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DO TREINAMENTO
Será realizada através de questionários elaborados especificamente, ou dados estatísticos.

REGISTRO DE PARTICIPAÇÃO DE TREINAMENTO


Os treinamentos deverão ser registrados em formulário de Registro de Treinamento FO-14, bem como,
quando externos, os certificados deverão ser apresentados, onde os mesmos serão copiados e o original
devolvido ao colaborador; ficando a cópia armazenada em pasta do colaborador participante.

LIMITES CRÍTICOS PARA COMUNICAÇÃO AO MÉDICO

Setor de Imunoquímica

PARÂMETROS MÍNIMO MÁXIMO


Glicose 40 mg/dl 400 mg/dl
Glicose no Líquor 39 mg/dl 400 mg/dl
Potássio 2,5 mEq/L 6,0 mEq/L
Cálcio Ionizado 3,0 mg/dL 6,5 mg/dL
Cálcio Total 6,0 13,0 mg/dL
Cloreto 80 mEq/L 120 mEq/L
Sódio 120 150 mEq/L
Magnésio 1,0 mg/dL 5,0 mg/dL
Bilirrubina Total *** 15,0 mg/dL
Uréia *** 150 mg/dL
Ácido Úrico <1,0 mg/dL >12,0 mg/dL
Creatinina 0,2 mg/dL 5,0 mg/dL
Lactato 0,5 mg/dL 4,0 mg/dL
Uréia (urina) *** 10-35g/24h
T3 0,195 ng/mL 6,51 ng/mL
T4 0,420 ng/mL 24,86 ng/mL
TSH > 100,00

Hematologia

Parâmetros Mínimo Máximo


Hematócrito 20% 60%
Hemoglobina 7,0 g/dL 20,0 g/dL
Plaquetas 40 000 cels/mm3 900 000 cels/mm3
Leucócitos 2 000 cels/mm3 35 000 cels/mm3
Tempo de Protrombina - RNI 9s 30 s
PTT 20 s 80 s

RESULTADOS QUALITATIVOS

Hematologia

Comunicar sempre:

Presença de blastos no sangue periférico e no líquor;


Novos diagnósticos de leucemia.

Avaliar:

Presença de drepanócitos;
Linfócitos atípicos;
Reticulócitos aumentados;
Desvio para a esquerda.

Microbiologia/Parasitologia

Planejamento Estratégico 2012 - 20


Resultados positivos de Gram e cultura: sangue, líquor, líquidos corporais;
Resultado positivo de Tinta Nanquim (pesquisa de criptococos no líquor);
Resultado positivo de coloração ou cultura de BAAR;
Pesquisa de antígenos ou testes rápidos positivos para: Cryptococcus, Streptococcus grupo B,
Haemophilus influenzae, Neisseria meningitides;
Presença de Plasmodium;
Exame direto indicativo ou cultura positiva para micoses sistêmicas;
Exame direto sugestivo ou cultura positiva para Neisseria gonorrhoeae;
Pesquisa de Treponema pallidum positiva pela microscopia de campo escuro.

Microscopia, Urinálise e Líquidos Corporais

Leucócitos elevados no líquor;


Presença de células neoplásicas;
Blastos e microorganismos em líquor e líquidos corporais;
Combinação de glicosúria + cetonúria;
Presença de cristais patológicos (urato, cisteína, leucina, tirosina).

Liberação de laudos
Passo a passo: Clicar no menu “Emissão de laudos”

Assinalar o item Assinar exames

Planejamento Estratégico 2012 - 21


Fazer as opções desejadas e gerar a lista de exames para assinatura clicando no botão

Liberação de exames: Após conferencia visual do laudo, se tudo “Ok” clicar na figura da “Caneta”. ou
clicar na tecla “ENTER”.

Planejamento Estratégico 2012 - 22


FLUXOGRAMA FINANCEIRO ► NOTA FISCAL DE ENTRADA/
CONTAS DESPESAS

A responsabilidade dos tramites serão: Renato Rosa/ RJ, Luciano/ BH e Crithian/ SBC

Planejamento Estratégico 2012 - 23


As notas recebidas de
Após conferência da nota segunda a sexta na semana
fiscal com o pedido, deverá ser encaminhada ao
BH ► RJ
liberado, relacioná-las para Financeiro na segunda-feira
encaminho ao Financeiro da semana subsequente ao
recebimento.

Mandar aos cuidados Após conferência, pelo


"Roberto - Almoxarifado" almoxarifado da sede, será
encaminhado em dois dias úteis ao
Financeiro
ROBERTO FIM DO
PROCESSO

Após conferência da nota As notas recebidas no dia


fiscal com o pedido, liberado, devem se encaminhadas
relacioná-las para encaminho no dia seguinte ao
ao Financeiro Financeiro, (em 24 horas)

CRISTHIAN

Após conferência da nota As notas recebidas no dia


fiscal com o pedido, liberado, devem se encaminhadas
relacioná-las para encaminho ao Financeiro em 48
ao Financeiro horas.

BH/ RJ/ SBC/


UNIDADES
CONTAS DE DESPESAS

As contas de despesas
(água, energia elétrica, Montar um check list
telefone, Net,...) devem ser para acompanhamento Recebeu a
acompanhadas por cada da data de conta
unidade. recebimento da conta.

NÃO
SIM

Emitir 2ª via encaminhar ao


Encaminhar ao Financeiro Financeiro. (quando chegar a
em tempo hábil para original, encaminhar para o
pagamento (procurar FIM DO
Financeiro com aviso "PAGO
mandar juntamente com o PROCESSO COM A 2ª VIA" manuscrito ou
malote da semana) carimbo.

5.8. Fluxo de compras

Planejamento Estratégico 2012 - 24


Apresentar para a Após aprovação da
Assim que solicitado Diretoria, mencionando diretoria, formalizar
COMPRAS:
mercadoria, verificar quanto tem no estoque pedido, manter cópia do
Orçar três
histórico da unidade para a unidade pedido ao responsável
fornecedores ►
solicitante solicitante... do recebimento

ALMOXARIFADO:
Ao receber a mercadoria, confrontar SIM
nota fiscal com pedido de compra
(verificar: cedente, quantidade,
mercadoria, prazo pagamento, preço)

Assinar canhoto da nota com nome legível, RG, data


de recebimento...
NÃO ...dar entrada no sistema (muita atenção nas
informações do lançamento, no sistema deve estar
igual a Nota)

Entrar em contato com o solicitante da compra


NÃO
e verificar se existe a possibilidade de receber
a mercadoria com as respectivas falhas

SIM

Deixar em observação a não conformidade,


lançar no sistema a mercadoria que foi
autorizada em quantidade e valor real ao
fisico apresentado, fazer acompanhamento da
diferença.

FIM

Quando a não conformidade estiver


finalizada, avisar pessoas envolvidas,
Entregar nota fiscal e/ou DANFE
para o financeiro, com cópia do
pedido em anexo.

FIM

5.9. asda
5.10. asda
5.11. sad

Planejamento Estratégico 2012 - 25


5.12. asd
5.13. asda
5.14. sd
5.15. sd
5.16. asd
5.17. asd
5.18. sad
5.19.

Planejamento Estratégico 2012 - 26


Apresentar para a Após aprovação da
COMPRAS: Diretoria, mencionando diretoria, formalizar
Orçar três quanto tem no estoque pedido, manter cópia do
fornecedores ► para a unidade pedido ao responsável
solicitante... do recebimento

ALMOXARIFADO:
Ao receber a mercadoria, confrontar SIM
nota fiscal com pedido de compra
(verificar: cedente, quantidade,
mercadoria, prazo pagamento, preço)

Assinar canhoto da nota com nome legível, RG, data


de recebimento...
NÃO ...dar entrada no sistema (muita atenção nas
informações do lançamento, no sistema deve estar
igual a Nota)

Entrar em contato com o solicitante da compra


NÃO
e verificar se existe a possibilidade de receber
a mercadoria com as respectivas falhas

SIM

Deixar em observação a não conformidade,


lançar no sistema a mercadoria que foi
autorizada em quantidade e valor real ao
fisico apresentado, fazer acompanhamento da
diferença.

FIM

Quando a não conformidade estiver


finalizada, avisar pessoas envolvidas,
Entregar nota fiscal e/ou DANFE
para o financeiro, com cópia do
pedido em anexo.

FIM

Planejamento Estratégico 2012 - 27


FO-029-1 VALIDAÇÃO AUTOMAÇÃO – HEMOGRAMA
O formulário é destinado a verificar a reprodutibilidade dos resultados de hematologia.
Os registros devem ser feitos no primeiro horário da manhã, p.ex. 8 horas e no último horário da tarde.
Calcular as variações e verificar se estão dentro dos limites aceitáveis.
Se estiverem, coloque OK em validação e se não estiverem efetue os procedimentos de ajuste do
equipamento e se mesmo assim não atingir o valor cabível, apele para a assistência técnica.

FO-017-1 CONTROLE DE TEMPERATURA


Destinado ao controle de temperatura dos seguintes equipamentos: geladeiras, freezer, banhos-maria
estufa de secagem e estufa microbiológica.
Cada folha tem validade por um mês.
Identifique o setor onde se encontra o equipamento, coloque o nome do equipamento (estufa, geladeira,
etc.), o mês e o ano dos registros (ex: 04/2011), identifique o número do termômetro e a temperatura
referência no campo Ref. Temp. Por exemplo, as geladeiras: 2-8°C.
Anote as temperaturas atual, máxima e mínima de cada equipamento sempre no mesmo horário,
coloque seu nome no campo Colaborador e cabe ao Supervisor vistoriar diariamente as temperaturas
anotadas.
Na hipótese de algum equipamento ficar fora de uso por um tempo determinado, por manutenção,
descongelamento, limpeza ou outros, anote no campo Obs. conforme a legenda contida no rodapé do
formulário.

FO-024-1 CONTROLE DE LOTE – Abertura de Kits e Materiais

Identifique o Setor ou Unidade e o kit que será usado, por exemplo: GLICOSE – BIOTÉCNICA.
Para cada diferente kit, deve ser usada uma folha.
Coloque em linha a data da abertura, o número do lote, a sua validade e o RA do primeiro paciente
analisado. No término do kit, deve ser colocado o RA do último paciente analisado. Coloque seu nome
no campo responsável após o último registro.

FO 029-1 VALIDAÇÃO AUTOMAÇÃO – MICROSCOPIA

Coloque nos campos superiores a data e o RA do hemograma que vai ser testado.
Realize o exame no equipamento automático de hematologia, no inicio das operações, pela manhã, p. ex
às 7 horas.
Transcreva os resultados das contagens globais na coluna MANHÃ e os da COTAGEM DO
EQUIPAMENTO na coluna apropriada. Faça a extensão em lâmina, core, leia e lance os resultados na
coluna Res. 1.
No final do dia, por ex. às 19 horas, repita as operações, lance os resultados nas colunas apropriadas,
calcule as variações e valide ou não os resultados.

FO-051-1X REGISTRO DE MANUTENÇÃO DO CELL DYN

No canto superior direito, registre o mês e o ano em que o formulário será usado.
Verifique as operações que devem ser realizadas diariamente, semanalmente, e mensalmente. Execute-
as e lance-as conforme o cronograma.
Se for necessária uma operação de manutenção, fora das programadas, registre-a também em
QUANDO NECESSÁRIO.
Registre no campo “Observações” as vezes que o equipamento passou por manutenções executadas
pela assistência técnica.

FO-052-1X REGISTRO DE MANUTENÇÕES DO COBAS MIRA

Os procedimentos são os mesmos utilizados para os registros do CELL DYN, salvaguardando-se as


diferenças de equipamentos.

FO-063-1 CONTROLE DE QUALIDADE EM DUPLICATA DA BIOQUÍMICA

Deve ser feito diariamente com a data colocada no canto superior esquerdo do formulário.

Planejamento Estratégico 2012 - 28


Pegue um soro qualquer da rotina e realize 5 (cinco) testes no período da manhã e com uma diferença
de pelo menos 8 horas, realize os mesmos testes à tarde.
Calcule a variação e valide ou não o teste seguindo os parâmetros da coluna % ACEITÁVEL.
Repita a operação no dia seguinte, com testes diferentes até que em uma mesma semana, tenham sido
cobertos todos os testes.

FO-068-1 OCORRÊNCIAS/SOLICITAÇÕES EM INFORMÁTICA

Registre sempre qualquer intercorrências em informática preenchendo corretamente o cabeçalho e o tipo


de intercorrências, seja ela de sistema, seja de equipamentos.
Faça o formulário em três vias. Envie duas delas para a central do LABCLIM, aos cuidados do setor de
TI. Retenha uma via. Confira o recebimento da segunda via assinada pelo setor de TI.
Em casos de urgência, o setor de TI deve ser avisado por rádio ou telefone, o que não invalida a
necessidade do formulário.

CONTROLES DE BIOQUÍMICA

Prepare uma planilha Excel, similar à planilha anexa.


Coloque os valores de referência encontrados na bula do Controle recebido do setor de Suprimentos.
Realize diariamente os controles e lance os resultados na planilha.
Verifique se os valores estão dentro dos parâmetros esperados e caso isso não aconteça tome as
medidas cabíveis.

Procedimento de envio de amostras Especiais (diferenciadas);

Para envio de novas coletas, exames que precisam de prioridades, exames de pessoas especiais, casos
e pacientes que precisam de diferenciação no procedimento, alguns passos são importantes para que
não ocorram atrasos e imprevistos com os materiais e posterior liberação:

Envio das amostras e notificações:

Todo material devera vir sem saco plástico separado, identificado aos cuidados sempre da coordenação
Usina (Mônica) e do setor especifico (onde o material devera ser encaminhado/realizado);

Em casos de novas coletas, seguir o mesmo procedimento de envio, porem com uma cópia do
formulário de nova coleta (este emitido pelo sistema), juntamente com a nova amostra;
Todos os materiais ao serem encaminhados, devem ser avisados por email a coordenação da Usina,
setor de triagem e setor competente, as quais seguem abaixo:

Cadastro = [email protected] e pendê[email protected]

Recepção (Mirian) [email protected]

Supervisora de faturamento = [email protected]

Triagem (responsável Jacqueline) = [email protected]

Bioquímica (Mariana e Lucilia) = bioquí[email protected]

Hormonio ( Tatiane e Carolina) = [email protected]

Imunologia (Negrini e Vanessa) = [email protected]

Apoio (Claudio/Karina) = [email protected]

Hematologia ( Elaine e Emerson) = [email protected]

Microbiologia (Débora e Juliana) = [email protected]

Planejamento Estratégico 2012 - 29


Parasitologia (Renata e Janaina) = [email protected]

Urinalise ( Carla/Amanda) = [email protected]

Setor de qualidade Usina (Dr.Ivo e Dr.Renato Filho) = [email protected] e


[email protected]

Todos os emails devem copiados a Coordenação Usina (Mônica ) [email protected] e


[email protected]

Seguindo estes passos, o exame sera dado a devida prioridade, lembrando sempre que ao tratar- se de
exames a qual não é comum entrarem na unidade, ou que pouco se conhece sobre ele, é de extrema
importância que entre em contato com a coordenação/qualidade/faturamento Usina primeiro para saber
passo a passo de como o mesmo deve ser enviado, neste procedimento incluem:
Se o exame esta autorizado pelo convenio/prefeitura/hospital;
Se o exame é realizado interno ou externamente;
Qual o tubo a ser utilizado;
Qual a estabilidade da amostra;
Prazo de entrega do exame;
Mascaras e valores de referencia corretos;
Interfaciamento do exame no sistema;

O procedimento é o seguinte, na triagem para envio de materiais para a Usina ou outro apoio- Unidades
externas ( BH e Rio de Janeiro)

Tela do Ar-Lab:
Baixa de Material.
Aparecera na tela para digitar o numero de Ra, a pessoa digita e da Enter, o paciente aparecera na tela,
com todos os exames a serem feitos.
O correto é marcar exame por exame na opção da tela ao lado, que mostra exames enviados, Isso ele
fará paciente por paciente, até finalizar, pois existe a opção marcar todos, porem perde-se a
rastreabilidade, uma vez que existem exames feitos localmente;
Fazer este procedimento com todos os pacientes a serem encaminhados, até o fim da estante de
amostras;
Ao termino da triagem de envio, deve sair da tela de baixa de material e ir para opção: Relatórios.
1° opção = posto
Totalizado por posto.
Condição = 18 - exames enviados e não recebidos;
Este relatório pode ser feito por data (porem sairá todas as unidades que fazem este procedimento
(exemplo BH e RIO), ou por posto, que neste caso deve digitar o posto e emite o relatório e depois o
outro posto e assim por diante até fazer todas as unidades/posto;
Por data:
Seleciona a data – pode ser qualquer data que ele esta enviando o primeiro tubo, até a última data, ou
seja, do dia anterior ou do mesmo dia.
Selecione a opção 18 – exames enviados e não recebidos e emite o relatório para envio junto com as
amostras a Usina;
Por posto:
Posto = todos que são feitos aí, exemplo 350, 351 e etc...
Gera o relatório, imprime, envia para a Usina e guarda um ou nem precisa, porque terá isso no sistema.

Os materiais chegando à Usina, o pessoal fará na mesma tela Baixa em Recebidos, paciente por
paciente e depois imprime o relatório de exames “Enviados e Recebidos”, pois fazendo isso temos total
rastreabilidade das amostras, com data de envio e recebimento, atrasos e etc.
Com este sistema, ao entrarmos na tela de cadastro do sistema, depois da opção triagem, aparecera
exames enviados por tal pessoa e recebido por tal pessoa, registrando nome, data e horário de quem,
quando enviou e foi recebido.

Importante:

Todos os exames ao serem “Enviados no sistema” para ser dado baixa na Usina ao serem recebidos,
obrigatoriamente DEVEM estar triados, pois o Ginter (sistema de interface), somente reconhece o

Planejamento Estratégico 2012 - 30


material após a triagem, identificando assim tudo que tem para ser realizado em determinado aparelho,
NÃO colar etiquetas tortas ou amassadas, isso atrasa os processos e os equipamentos não lêem.
Caso necessite me ligue, que faço com você no sistema, para entender e ver melhor como funciona isso
acabara com problemas de envio, fazendo corretamente.

Quando necessitarem verificar o que esta pendente e não foi enviado pela unidade a Usina, é seguir os
seguintes passos:
Relatórios;
Opção 22 - exames não enviados;
Imprime o relatório da data que quiser e verifica;
Automaticamente, olhando no cadastro de paciente, depois da opção triagem, estará marcado se foi
enviado ou não e de quem foi o erro.

Verificação de novas coletas e DEVES:

Tela Ar Lab;
Opção Relatórios;
Opções de relatórios = por convenio, ou posto (da maneira que o supervisor achar mais pratico para seu
controle);
Totalizado por = idem ao anterior (posto ou convenio);
Condição = deve (opção 8), novas coletas (opção21) ou deve e novas coletas não impressas (opção 30),
Data inicial = colocar a data de controle do supervisor;
Data final = idem anterior;
Gera o relatório na “ lupa” encontrada na tela do sistema Ar lab.

Verificação e monitoramente de atrasos:

O abrir o sistema AR Lab, esta opção encontra-se no campo superior da tela do lado esquerdo – próximo
ao nome do sistema);
Primeira opção (monitoramente do atrasos);
Ao entrar na tela, sera solicitado;
Opções de relatório = por data, por Ra, por posto, por entrega) – o supervisor colocara aquele que for
melhor para seu controle;
Data inicial e data final = na segunda opção.
E no campo seguinte a opção que ele colocou no item opções de relatório = exemplo se ele colocou por
posto, digitar o inicial o numero de posto escolhido e no final o mesmo ou o seu controle.
Ir para opções avançadas = tudo isso na mesma tela;
Clicar em ATRASADOS e selecionar o tempo de atraso, exemplo = igual, > ou < a 60, 30 minutos, etc =
a pessoa indica o tempo de atraso que quiser (normalmente hospitais 120 minutos = 2 horas);
Na mesma tela clica em MODELO DE RELATORIO = (rel_atraso_geral.rpt);
Clica neste opção e na “lupa” do sistema, onde o mesmo ira gerar e indicar todos os processos de cada
paciente que encontra-se em atraso, desde o momento de seu cadastro no sistema;
Etiquetagem.

-Seqüência de 07 etiquetas com código de barras.


-Cada jogo de ETIQUETAS, corresponde a um paciente.
-Uma etiqueta, será colada na SADT (requisição de exame).
- Uma etiqueta no protocolo de retirada de resultados a ser entregue ao paciente;
-Uma etiqueta, será colada nos TUBOS(todos)
-Uma etiqueta, será colada nos POTES (todos; colar no corpo do frasco).

ATENÇÃO: NUNCA “colar” a mesma etiqueta em material de pacientes diferentes!!!!!!!!!!!!.

SEMPRE NA VERTICAL, NUNCA TORTA, EM CIMA DA ETIQUETA DO FABRICANTE DO TUBO!

  Sempre na Vertical

Planejamento Estratégico 2012 - 31


Nunca na Horizontal

Falta de etiqueta:

Todos os pacientes que o número de TUBOS E/OU FRASCOS ultrapassarem o volume de 7 etiquetas
(frascos e tubos), UTILIZAR uma etiqueta em branco E/OU FITEX, e escrever: o nome do Posto (UBS) e
os números dos dígitos do código de barras correspondente ao já rotulado. Os Pacientes com 3
amostras de fezes: somente receber as três amostras juntas, devendo as amostras (1ª e 2ª), guardadas
pelo paciente ate colher à 3ª, e entregar todas juntas :
Unir os 3 frascos e passar Fita adesiva para fixá-los e escrever: o nome do Posto (UBS) e os números
dos dígitos do código de barras correspondente ao frasco já rotulado.
Caso o paciente colher apenas um tipo de exame (ex: só hemograma), as outras etiquetas restantes
(06), deverão ser coladas atrás da SADT (requisição de exames).

Coleta
Estaremos fornecendo os seguintes materiais para coleta:
Atenção: sempre colher APENAS 01(UM) tubo seco (SORO/Tampa Vermelha 10 ml) por Paciente
independente do N° de exames sem anticoagulante (soro) ESTA REGRA É PARA TODOS OS EXAMES
(soro) independente de setor (bioquímica/sorologia/imuno/hormônio).

Tubo Seco de 10 ml tampa vermelha (para Sorologia, Bioquímica e Hormônios). Deverão ser coletados
TODOS NO MESMO TUBO (sorologia, bioquímica e hormônios). Portanto cada paciente deve ter
apenas 01 tubo de tampa vermelha – ESTA REGRA É PARA PACIENTES QUE POSSUEM ATÉ 08
EXAMES SOROLOGICOS.
Tubo fluoretado/tampa cinza para glicemia,

TITULO: Informações de Coleta ao Paciente.


Observação: As orientações devem ser lidas para o paciente, e sanadas todas as dúvidas. O exame deve ser
circulado e o restante anulado.
Você não pode fazer antes da coleta::
PSA -- não ejacular nas últimas 48 horas;
-- não fazer exercício em bicicleta (ergométrica ou não) nos últimos dois dias;
-- não andar de motocicleta nos últimos dois dias;
-- não praticar equitação nos últimos dois dias;
-- não usar supositório nos últimos três dias;
-- não usar sonda uretral ou fazer exame de toque retal nos últimos três dias;
-- não fazer cistoscopia nos últimos cinco dias;
-- não realizar ultra-sonografia transretal nos últimos sete dias;
-- não fazer colonoscopia ou retossigmoidoscopia nos últimos 15 dias;
-- não realizar estudo urodinâmico nos últimos 21 dias;
-- não realizar biópsia de próstata nos últimos 30 dias.
Obs.: no caso de homens que tenham feito prostatectomia total (retirada total da próstata), o
preparo não é necessário.
Despreze a primeira urina da manhã anotando o horário;
Urina 24 horas Em diante, coletar todas as micções durante o dia e a noite, até completar 24 horas; incluindo a
Anotar peso e primeira urina da manhã do dia seguinte;
altura. Todo o volume recolhido, sem perder micção alguma, deve ser conservado na geladeira e
entregue ao final da última coleta;
Evitar período menstrual
Informar quando tomou a última dose?
Dosagem de Para a realização deste teste, o paciente deve estar com a dosagem estável da medicação há
medicamentos pelo menos dois dias, e precisa manter, obrigatoriamente, o horário usual de tomar o
Ex: Ac. valproico medicamento e fazer a coleta da amostra até uma hora antes desse momento habitual ou, então,
de acordo com o pedido médico.
- Caso o medicamento seja usado apenas uma vez ao dia, a coleta deve ser realizada pelo
menos 12 horas após ele ter sido tomado.
- Em suspeitas de intoxicação, o exame pode ser feito a qualquer momento.
- Anotar na solicitação a data e horário de coleta, e a data e horário da última tomada da
medicação.

Planejamento Estratégico 2012 - 32


Culturas de um O exame não da para fazer de urgência
modo geral No caso de urocultura orientar o paciente a tomar banho antes da coleta, se possível.

Orientações para coleta de urina jato médio:


Urina I
É recomendável colher a primeira urina da manhã, sempre que possível. Havendo suspeita
clínica de infecção urinária aguda, a urina poderá ser coletada e processada em qualquer
horário. Recomenda-se também que a coleta de urina ocorra antes do uso de medicamentos
específicos às infecções.
- Para este exame, é necessário permanecer deitado em repouso por 30 minutos (deitado),
Catecolaminas imediatamente antes da coleta, a não ser que o médico assistente tenha solicitado sem repouso.
- Nas 4 horas antes da coleta: Não fumar, não ingerir chá, café e bebidas que contenham
cafeína, como guaraná ou refrigerantes à base de cola.
- No dia do exame, o indivíduo não deve realizar atividade física extenuante.
Enviar fezes, amostra de 72 horas, após dieta rica em gordura durante 6 dias, em frasco
Gordura nas descartável, refrigerado ou congelado. (ver estabilidade da amostra).
fezes - Informar se cliente fez dieta, com a data e horário do início e término da coleta.
Utilizar uma bacia ou comadre, previamente limpa e seca, para coletar as fezes no momento da
Exames de evacuação. É de fundamental importância que se evite a contaminação com urina, água ou outro
Fezes elemento.
PPF O transporte das fezes deve ser feito em recipiente plástico adequado (coletor universal). Não
contaminar externamente o recipiente e não preenchê-lo até a borda.
A amostra deve ser entregue ao laboratório o quando antes. Caso a coleta tenha sido feita à
noite, guardar o material no refrigerador;
Evitar a coleta de fezes no período menstrual. É contra-indicado o uso de óleos minerais e
enemas (bário);
Em caso de crianças, recolha as fezes da fralda logo após a evacuação;
Não utilizar purgativo. Se estiver com prisão de ventre, usar supositório de glicerina.

Sangue oculto Não comer: carne crua, nabos, rabanetes, e medicamentos com aspirina e vitamina C.

Fazer pausa sexual nas últimas 48 horas;


Papanicolau Não fazer uso de creme e/ou óvulo vaginal, ducha e/ou lavagem interna nas últimas 48 horas;
Não ter feito exame ginecológico com toque e/ou ultra-som transvaginal nas últimas 48 horas;
Ideal não estar menstruada;
Pode ser realizado em pacientes com sangramento não menstrual;

Tubo com EDTA de 5 ml tampa roxo (para coleta de Hematologia e correlatos SEMPRE COLHER 01
TUBO APENAS
Tubo de 5 ml Azul para coleta de Coagulograma;
Frasco de cor Vermelha para qualquer coleta estéril;
Frasco de tampa Branca para demais coletas(fezes e Urina I)

ESTRUTURA DE PESSOAL E RESPONSABILIDADES

ATIVIDADES RESPONSABILIDADE
Qualquer Colaborador, preferencialmente o executante da
Elaboração dos Procedimentos Operacionais tarefa ou com ajuda do mesmo. Apenas deve catalogado
em lista mestra pelo CGQ
Elaboração de Normas Institucionais Membros do conselho e diretores.
Elaboração de Boletins, informativos e/ou Diretores e gerentes.
circulares, resposta a ofícios.
Membros do conselho, diretores e gerente da qualidade e
De Acordo
Membros do CGQ.
Aprovação Membros do conselho, diretores e gerentes.
Responsável pela elaboração do documento ou seu
Revisão/Revalidação responsável superior. Membros do CGQ e Assessores.
Identificação Membros do CGQ. – Gerente da Qualidade
Distribuição Membros do CGQ. – Gerente da Qualidade

Planejamento Estratégico 2012 - 33


Arquivamento Membros do CGQ. – Gerente da Qualidade
Gestão de documentos Membros do CGQ. – Gerente da Qualidade
Registro de ocorrências ou NC Qualquer Colaborador, preferencialmente o executante da
tarefa ou com ajuda do mesmo, que tenha ocorrido os
fatos.
Lista Mestra Gerente da Qualidade

Níveis de Documentação: o Sistema documental está organizado e fundamentado numa pirâmide


hierárquica composta por quatro níveis básicos de documentos já definidos acima, e dispostos conforme
representação gráfica abaixo.

MQ

Nível 1 Manuais da Qualidade - MQ


Nível 2 Normas e Procedimentos de Gestão da
PGQ Qualidade - PGQ
Procedimentos de Gestão da
Qualidade Nível 3 Procedimentos Operacionais ou Instruções
de trabalho
Fluxogramas, Boletins técnicos e
PRO
informativos. - PRO
Procedimento Operacional Padrão Nível 4 Formulários e Registros - FO

FO
Formulários e registros

Treinar: Ato intencional de fornecer meios para proporcionar a aprendizagem, ou seja, educar, ensinar, e
mudar comportamento, fazendo com que as pessoas adquiram novos conhecimentos, novas
habilidades, ensinando a mudar de atitudes. Treinar no sentido mais profundo e ensinar a pensar, a criar
e a aprender a aprender.
SOLICITAÇÃO DE TREINAMENTO
Qualquer colaborador pode solicitar ou sugerir um treinamento para o CGQ, solicitando ao seu
coordenador imediato o preenchimento e o envio do FO-009 ao CGQ. Será avaliado conforme os
critérios acima do item 6.4.1

Biossegurança: é um conjunto de princípios, objetivos, procedimentos para minimizar os riscos à saúde


dos trabalhadores e proteger os ambientes, tanto, interno à organização, quanto àquele direta ou
indiretamente influenciado pelas operações da organização.

Planejamento Estratégico 2012 - 34


PESSOAL RESPONSABILIDADES
Gerente da Qualidade, Supervisor Garantir a prática e manutenção da política de
técnico, biossegurança no laboratório;
Coordenador de laboratório. Oferecer treinamento e informar a importância desta
política;
Garantir o fornecimento dos EPC’s e EPI’s;
Verificar o uso dos equipamentos EPI e EPC.
Gerentes da Qualidade, Supervisor Descarte de material pérfuro-cortante e RSS em locais
técnico, apropriados;
Coordenador de laboratório. Utilizar os EPC’s e EPI’s;
Apoiar a CGQ na manutenção da política de
biossegurança. EQUI
C.G.Q, Gerente técnico, Supervisão Identificar, prevenir, minimizar e eliminar os riscos. PAME
técnica, NTOS
Coordenador. DE
Auxiliar de serviços gerais e pessoal Descontaminação, higiene e limpeza das áreas. SEGU
limpeza RANÇ
Conselho e Diretores. Fornecer subsídios para o desenvolvimento da política A
da biossegurança no laboratório; UTILI
Encarregado da segurança do laboratório. ZADO
S NOS DIFERENTES SETORES TÉCNICOS

Setor EPIs EPC Medida de


Proteção
Gerenciamento Avental, calçado fechado, Luvas Lava-olhos Lavagem das
de amostras descartáveis, máscara facial, óculos mãos e aplicação
de proteção. de Álcool 70%
Urinálise Avental, calçado fechado, Luvas Lava-olhos Lavagem das
descartáveis, óculos de proteção. mãos e aplicação
de Álcool 70%
Parasitologia Avental, calçado fechado, Luvas Lava-olhos Lavagem das
descartáveis, óculos de proteção. mãos e aplicação
de Álcool 70%
Hematologia, Avental, calçado fechado, Luvas Lava-olhos Lavagem das
Bioquímica, descartáveis, óculos de proteção. mãos e aplicação
hormônios. de Álcool 70%
Imunologia Avental, calçado fechado, Luvas Lava-olhos Lavagem das
descartáveis. mãos e aplicação
de Álcool 70%
Microbiologia Avental, calçado fechado, Luvas Fluxo Laminar Lavagem das
descartáveis, óculos de proteção, Lava-olhos mãos e aplicação
máscara PFF2. de Álcool 70%
Lavagem e Avental, calçado fechado, Luvas Lava-olhos Lavagem das
Esterilização de descartáveis, máscara facial. mãos e aplicação
Material de Álcool 70%
PROIBIÇÕES:

FUMAR: é proibido fumar em qualquer área dentro do laboratório, devido a riscos de incêndio e
contaminação;
COMIDA E BEBIDA: alimentação e bebida são proibidas nas áreas de trabalho técnico. Os
refrigeradores das áreas técnicas não devem guardar alimentos e bebidas;
VESTUÁRIO: os jalecos de uso obrigatório no laboratório não devem ser usados em outros ambientes
tais como: refeitórios, rua, etc.;
CABELO, BARBA E JÓIAS: o cabelo deve estar preso de forma a evitar contato com superfícies
contaminadas e equipamentos, da mesma forma que jóias que contenham reentrâncias. Barba longa
poderá oferecer os mesmos riscos;
PIPETAGEM COM A BOCA: é terminantemente proibido pipetar com a boca. Existem pipetadores para
todas as finalidades;
OBJETO DE USO PESSOAL: é proibido colocar objetos de uso pessoal como blusas, celulares,
medicamentos e outros sobre bancadas, ou qualquer superfície contaminada do laboratório;
SAÍDAS E CORREDORES: não deve haver qualquer tipo de obstrução nas saídas e corredores;

Planejamento Estratégico 2012 - 35


NUNCA SE DEVE BLOQUEAR O ACESSO A EXTINTORES DE INCÊNDIO, PIAS, COBERTORES DE
EMERGÊNCIA OU SAÍDAS, POR NENHUM MOTIVO E POR NENHUM PERÍODO DE TEMPO;
NÃO CHEIRAR PLACAS DE CULTURAS BACTERIOLÓGICAS;
FLUXO DE PESSOAS: evitar o máximo o fluxo de pessoas em ambientes de atividades técnicas e não
permitir a entrada de pessoas que desconheçam os riscos potenciais de exposição, crianças e animais.
DESCARTE DE MATERIAL PÉRFURO-CORTANTE:

Agulhas, lâminas de bisturi, lancetas e outros materiais pérfuro-cortantes que possam facilmente
atravessar a pele, devem ser manipulados de forma extremamente cuidadosa:
PROCEDIMENTOS:
Material pérfuro-cortante usado deve ser colocado em um recipiente rígido, resistente à perfuração,
dotado de tampa. O recipiente deverá ser facilmente reconhecido e claramente assinalado com o
símbolo internacional de risco biológico. Recipientes com dispositivos que permitam retirar a agulha do
suporte sem manipulá-la são preferíveis. Os recipientes deverão estar disponíveis nos setores de coleta
e nas maletas de coleta. Após procedimentos, os recipientes deverão ser lacrados e enviados para a
empresa que recolhe lixo hospitalar.
Agulhas não devem ser reencapadas, entortadas, quebradas ou cortadas, a não ser que o laboratório
ofereça um equipamento próprio para esta finalidade.
PROCESSO DE TRATAMENTO PARA RESÍDUOS INFECTANTES:

Sangue e derivados:
Devem ser recolhidos por pessoal treinado e colocados em sacos plásticos;
Todo o material é recolhido pela prefeitura de Jandira, através de uma empresa terceirizada,
“LOCAVAGEM”, conforme descrito no PGRSSS.

Meios e placas de cultura:


Devem ser acondicionados em sacos plásticos identificados como material biológico e autoclavados para
descontaminação e posterior descarte.
O processo de descontaminação dos materiais vindos da microbiologia é feito através do calor úmido em
Autoclave.
Temperatura máxima de tratamento: 121C.
Tempo de processamento: 30 minutos a 121C.
Na autoclave, os RSS são desidratados, esterilizados e compactados; apresentam consistência sólida,
tornam-se inertes, antibióticos e podem ser incinerados, sem risco de contaminação.
Depois de diminuída a carga bacteriana, o material tratado poderá ser lançado em rede de esgoto ou
acondicionado em sacos brancos leitosos, identificados como material biológico e entregue à empresa
responsável pela destinação final desse tipo de resíduo.

Amostras de urina e fezes:


Após sua utilização as amostras de urina e fezes devem ser descartadas no esgoto sanitário “in natura”.
Os coletores universais com o restante das fezes e urinas devem ser descartados em saco plástico
branco leitoso, identificado como material biológico, com símbolo de material infectante.

Outros líquidos biológicos, secreções e excreções:


Esse material deve ser submetido a uma diminuição da carga bacteriana e descartado no esgoto
sanitário com fluxo de água.

Luvas, swab, gaze e algodão contaminados:


Esse material deve ser descartado como material biológico, identificado de acordo com as normas
vigentes.

Resíduos líquidos contaminados, recolhidos diretamente no equipamento:


Coloca-se uma mangueira na saída do equipamento, de modo a direcionar o fluxo até um recipiente
plástico ou revestido por dentro com aço inox, com capacidade de 20 litros (a depender do equipamento)
– este deve servir para um dia inteiro de trabalho. O recipiente deve conter hipoclorito a 10% de sua
capacidade. Quando estiver cheio, o conteúdo foi descontaminado e a solução final terá concentração de
1%.
Depois de diminuída a carga bacteriana, o material tratado poderá ser lançado em rede de esgoto.

Resíduos líquidos contaminados para tratamento posterior:

Planejamento Estratégico 2012 - 36


Devem ser recolhidos por pessoal treinado, usando os EPI específicos. Os resíduos permanecem 1 hora
em um recipiente com hipoclorito a 10% (100mL de hipoclorito para cada litro de resíduo). O material
descontaminado pode ser despejado na rede de esgoto.

PROCESSO DE TRATAMENTO PARA RESÍDUOS QUÍMICOS:


Visa eliminar as possíveis ações corrosivas e/ou reações de desconforto pelo contato com as
substâncias químicas utilizadas.
As substâncias químicas puras, como ácidos e álcalis, nocivas à saúde, são utilizadas geralmente sob a
forma de soluções, o que minimiza a sua ação corrosiva. Quando necessário o descarte das soluções de
hipoclorito, formol, fenol, álcool e outros, devem ser diluídos com água antes de sua destinação no
esgoto sanitário.
O mesmo tratamento de diluição deve ser praticado também com os reagentes vencidos ou com os
restos de reagentes.

EQUIPAMENTOS E MATERIAIS PARA PROCESSAMENTO DOS RESÍDUOS:

RESÍDUO RECIPIENTE SACO PLÁSTICO DEPÓSITO EPI


Resíduos Lixo com tampa e Branco leitoso Lixo com saco Jaleco, botas ou
Contamintes saco plástico branco. plástico branco sapato fechado
impermeável, luvas.
Resíduos químicos Depois de Empresa Jaleco, botas ou
perigosos Tipo B esterilizados são - especializada sapatos fechados
colocados em impermeável, luvas.
bombonas plásticas.
Resíduo comum Lixeira comum com Saco preto ou Contêiner, caçamba -
Classe D tampa cinza. ou lixeira.
Resíduos pérfuro- Recipiente rígido com Contêiner, caçamba Jaleco, botas ou
cortante tampa podendo ser - sapato fechado
Tipo E um Descarpak impermeável, luvas.
8 DESCONTAMINAÇÃO:
6.81 - Para a descontaminação pessoal, de equipamentos e superfícies fixas, devem-se utilizar
desinfetantes eficientes e adequados, registrados no Ministério da Saúde. Não existe um desinfetante
único que atenda todas as necessidades. É fundamental conhecer os diversos agentes e sua
compatibilidade de uso para evitar custos excessivos e utilização inadequada. Para descontaminação de
amostras biológicas na rotina dos laboratórios clínicos, recomendam-se os compostos liberadores de
cloro. O mais comumente utilizado é o hipoclorito de sódio a 1,0%, e todos os materiais utilizados para
realização de pesquisa de BK é utilizado hipoclorito de sódio a 2,5%.

OBS: O hipoclorito é tóxico e causa irritação da pele e de olhos, se ingerido, provoca corrosão das
membranas e mucosas e sua inalação causa irritação severa no trato respiratório.

6.8.2-Descontaminação de área após derramamento de material biológico ou cultura de microrganismos


1. Notifique imediatamente aos demais funcionários do setor.
2. Se houver algum risco biológico associado com a liberação do aerossol todos os funcionários devem
deixar imediatamente o setor. No setor de microbiologia a área deve ser irradiada por 30 minutos com
ultravioleta.
3. Os indivíduos envolvidos no acidente devem verificar suas vestimentas quanto à contaminação com o
material. Caso tenha ocorrido, as medidas de descontaminação da roupa devem ser tomadas.

6.8.3-Descontaminação de pequenas áreas: (INSTRUÇÃO PARA DESCONTAMINAÇÃO)


1. Colocar os EPIs necessários.
2. Identificar a área que necessita de descontaminação.
3. Preparar os sacos para descarte de material contaminado
4. Mover-se lenta e cuidadosamente durante o tratamento da área com o descontaminante próprio
(hipoclorito) evitando a formação de novos aerossóis.
5. Cobrir a área inteira com uma toalha absorvente e deixar o germicida agir por 30 minutos antes de
recolher com os fragmentos grosseiros.
6. Colocar o material absorvente nos sacos para descarte e os perfuro cortantes nas caixas rígidas.
7. Remover as luvas cuidadosamente e descarta-las juntamente com o material contaminado.
8. Lavar as mãos com água e sabão e solução anti-séptica.
13. Registrar o acidente.

Planejamento Estratégico 2012 - 37


Kit de limpeza:
Instrução para descontaminação por escrito e em local de fácil visualização
EPIs
Pá plástica
Desinfetantes apropriados (dentro da validade)
Toalha de papel absorvente
Saco plástico para descarte de material contaminado e caixas rígidas para perfuro cortantes
Documentação
LIMPEZA E HIGIENE:
Áreas limpas: Não deve tocar com as mãos contaminadas (enluvadas ou não), telefone, teclados,
maçanetas e outros itens. Deve ser feita a descontaminação periódica dos equipamentos e superfícies
consideradas “LIMPAS” com álcool a 70%.
Áreas contaminadas: Todas as superfícies consideradas contaminadas só poderão ser tocadas por
mãos enluvadas. Todos os equipamentos, telefones, maçanetas, teclados e demais superfícies
contaminados estarão marcados com uma etiqueta indicando que para tocar naquele local a pessoa
deverá calçar as luvas.

PLANO DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO


O QUE ? QUANDO ? COM O QUE ? COMO ?
Equipamentos Após contaminação Pano ou papel Remover a contaminação
umedecido Limpeza mecânica
Água e sabão Álcool a Fricção por 2 min. até secar
70%
Autoclave Semanal Água e sabão Limpeza mecânica
Banho-Maria Mensal Água e sabão Retirar a água
Álcool a 70% Limpeza mecânica
Manter seco entre uso
Friccionar por até 2 min até
secar
Centrífugas Diariamente Álcool a 70% Friccionar por 2 min. até
Após contaminação secar (superfície interna)
Com material biológico
Estufa Diariamente Água e sabão Limpeza mecânica
Álcool a 70% Friccionar por 2 min. até
secar
Cabine de segurança Após o uso diariamente Água e sabão Limpeza mecânica
com fluxo laminar Álcool a 70% Friccionar por 2 min. até
secar
Filtro de ar-condicionado Mensalmente Troca do filtro Retirar o filtro
Colocar o novo
Freezer Mensalmente Água e sabão Transferir o conteúdo para
outra geladeira.
Degelar
Limpeza mecânica
Geladeira Mensalmente Água e sabão Transferir o conteúdo para
outra geladeira.
Degelar
Limpeza mecânica
Instrumental autoclavável Após cada uso Água e sabão Limpeza mecânica
Autoclavar a 121C Esterilização por 20 min.
Bancadas Diariamente Pano ou Papel Remover
Após contaminação com descartável Limpeza mecânica
matéria orgânica. Água e sabão Friccionar por 2 min até
Álcool a 70% secar
Paredes Trimestralmente Água e sabão Limpeza mecânica
Pias Diariamente Sapóleo em pó Limpeza mecânica
Pisos Diariamente Pano ou papel Remover
Após contaminação com descartável Limpeza mecânica
matéria orgânica Água e sabão Friccionar por 2 min até
Álcool a 70% secar

Planejamento Estratégico 2012 - 38


ACIDENTES DE TRABALHO:

Acidentes de trabalho por contaminação com material biológico, objetos pérfuro-cortantes


potencialmente contaminados está relacionado à não observância das normas de biossegurança.

Os principais acidentes num laboratório são devidos:

-Acidentes por punção percutânea com agulhas e outros instrumentos pérfuro-cortantes.


-Projeção de sangue em diversos procedimentos, atingindo mucosas do colaborador.
-Projeções nos olhos e contaminação de minúsculas gotículas.

Procedimentos frente a acidentes:

As picadas e cortes devem ser lavados com água e sabão imediatamente.


Se uma salpicada atingir os olhos, enxaguar com água corrente ou soro fisiológico, mantendo os olhos
bem abertos. Se contaminar a boca, sem fazer nenhum movimento de deglutição, enxaguar com água.

SE VIER A ACONTECER ALGUM ACIDENTE NO LOCAL DE TRABALHO O COLABORADOR


DEVERÁ COMUNICAR IMEDIATAMENTE AO GERENTE / SUPERVISOR / COORDENADOR DO
SETOR QUE DEVERÁ TOMAR AS DEVIDAS PROVIDÊNCIAS ENCAMINHANDO-O A CGQ.

A CGQ deverá registrar em formulário padrão todo incidente ou dano em potencial que por ventura
venha a acontecer e nesta planilha deverá constar:

Dados pessoais;
Descrição do acidente;
Investigação da causa;
Medidas tomadas para prevenção de casos semelhantes;
Acompanhamento do colaborador acidentado:
Preencher o impresso CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) e encaminhar as 6 vias deste
impresso ao Departamento de Recursos Humanos que providenciará o envio das vias para os órgãos
correspondentes conforme PCMSO 2008 LABclim.
PROTOCOLO FRENTE A ACIDENTE COM PÉRFURO-CORTANTE:

Coletar amostras de sangue do paciente e do colaborador acidentado, em tubo seco de 10 mL.


Encaminhar o colaborador para o setor de emergência do Hospital de referência, com a carta de
encaminhamento informando ao médico o acidente de trabalho, quando possível o resultado do exame
na amostra com a qual o colaborador tenha se acidentado (FO-0150).
Os tubos de 10 mL são encaminhados ao setor de gerenciamento de amostras para a centrifugação e
direcionado a imunoquímica para realização dos marcadores de hepatite B e C e HIV (HCV e Hbc IgG).
Deverá ser realizado teste rápido para HIV e o resultado reportado para o médico.
O laboratório deverá fornecer um relatório com o resultado dos exames. Se o resultado for negativo, o
colaborador retorna ao laboratório com o relatório, que deverá ser entregue a CGQ; se for positivo, o
colaborador deverá iniciar de imediato o tratamento, cuja medicação é fornecida pelo próprio hospital, e
o mesmo continua com acompanhamento médico no Hospital de referência.
Independente do resultado do relatório o colaborador deverá realizar periodicamente (1 mês / 6 meses /
1ano / 2 anos) sorologia para hepatite B / C e HIV.
A CGQ realizará estatísticas mensais de acidentes com perfuro cortantes.
LAVAGEM DAS MÃOS
A principal via de transmissão de infecção dos EAS são as mãos dos profissionais que atuam nesses
estabelecimentos. A adequada LAVAGEM DAS MÃOS é fundamental:
Técnica:
COMO PROCEDER:
· Abrir a torneira com a mão não dominante (para o destro, usar a mão esquerda. Para o canhoto, a
direita) e molhar as mãos, sem encostar na pia ou lavatório;
· Ensaboar as mãos, friccionando-as por aproximadamente 15 a 30 segundos, atingindo:
1 - Palma das mãos
2 - Dorso das mãos
3 - Espaços interdigitais
4 - Polegar
5 - Articulações
6 - Unhas e extremidades, dedos.

Planejamento Estratégico 2012 - 39


7 - Punhos
· Enxaguar as mãos;
· Fechar a torneira com o papel

É proibido o uso de acessórios como:


· Anéis;
· Pulseiras;
· Relógios de pulso.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL
6.1 O processo de treinamento consiste em três fases:

6.1.1 PROCESSO DE INTEGRAÇÃO (Competências Organizacionais)


É obrigatório para todos os colaboradores recém-admitidos, com o objetivo de adaptá-los ao SGQ e
apresentá-los a empresa.

6.1.2. TREINAMENTOS BÁSICOS (Competências Gerenciais ou Operacionais)


São treinamentos necessários para o desempenho da função.

6.1.3. TREINAMENTOS COMPLEMENTARES ou EMERGENTES


São treinamentos obrigatórios ou não para o exercício da função e que serão programados conforme
conveniência, para aprimoramento profissional. Tais treinamentos serão ministrados internamente ou
através da participação do colaborador em treinamentos externos.

6.2 Os responsáveis por cada área definem os treinamentos específicos para cada função, preenchendo
o formulário de Levantamento das Necessidades de Treinamentos. A necessidade de treinamento será
revisada pelo responsável de cada área, visando incorporar atualizações em função de mudanças
tecnológicas ou outras que tenham surgido durante o período. Anualmente, será emitido um relatório por
área com os treinamentos de cada colaborador, de acordo com a programação dos treinamentos para
avaliação e possíveis alterações;

6.3 CRONOGRAMA DE TREINAMENTO


6.3.1 PROCESSO DE INTEGRAÇÃO:
O Colaborador, inicialmente, tomará conhecimento da Estrutura Organizacional (setores e responsáveis),
dos Atos, Resoluções e Normas da empresa por um período de 4 horas;
O colaborador deverá realizar o treinamento em tempo integral seguindo o cronograma abaixo:

SETORES PERÍODO
Gerenciamento de amostras 2 dias
Parasitologia 1 dia
Urinálise 1 dia
Microbiologia 2 dias
Hematologia 2 dias
Imunoquímica 2 dias

6.3.2 Treinamentos Básicos e ou emergentes;


Os treinamentos serão planejados e os colaboradores serão convocados oportunamente.

6.4 AVALIAÇÃO DE TREINAMENTO


É disponibilizado o formulário de Avaliação de Treinamento, que deverá ser distribuído pelo instrutor aos
participantes, recolhendo-o em seguida e encaminhando-o para que sejam analisados os dados e
medidas necessárias para aprimoramento dos pontos fracos.

Planejamento Estratégico 2012 - 40


6.5 AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DO TREINAMENTO
Será realizada através de questionários elaborados especificamente, ou dados estatísticos.

6.6 REGISTRO DE PARTICIPAÇÃO DE TREINAMENTO


Os treinamentos deverão ser registrados em formulário de Registro de Treinamento FO-14, bem como,
quando externos, os certificados deverão ser apresentados, onde os mesmos serão copiados e o original
devolvido ao colaborador; ficando a cópia armazenada em pasta do colaborador participante.
LIMITES CRÍTICOS PARA COMUNICAÇÃO AO MÉDICO

Setor de Imunoquímica

PARÂMETROS MÍNIMO MÁXIMO


Glicose 40 mg/dl 400 mg/dl
Glicose no Líquor 39 mg/dl 400 mg/dl
Potássio 2,5 mEq/L 6,0 mEq/L
Cálcio Ionizado 3,0 mg/dL 6,5 mg/dL
Cálcio Total 6,0 13,0 mg/dL
Cloreto 80 mEq/L 120 mEq/L
Sódio 120 150 mEq/L
Magnésio 1,0 mg/dL 5,0 mg/dL
Bilirrubina Total *** 15,0 mg/dL
Uréia *** 150 mg/dL
Ácido Úrico <1,0 mg/dL >12,0 mg/dL
Creatinina 0,2 mg/dL 5,0 mg/dL
Lactato 0,5 mg/dL 4,0 mg/dL
Uréia (urina) *** 10-35g/24h
T3 0,195 ng/mL 6,51 ng/mL
T4 0,420 ng/mL 24,86 ng/mL
TSH > 100,00

Hematologia

Parâmetros Mínimo Máximo


Hematócrito 20% 60%
Hemoglobina 7,0 g/dL 20,0 g/dL
Plaquetas 40 000 cels/mm3 900 000 cels/mm3
Leucócitos 2 000 cels/mm3 35 000 cels/mm3
Tempo de Protrombina - RNI 9s 30 s
PTT 20 s 80 s

RESULTADOS QUALITATIVOS

Hematologia

Comunicar sempre:

Presença de blastos no sangue periférico e no líquor;


Novos diagnósticos de leucemia.

Avaliar:

Presença de drepanócitos;
Linfócitos atípicos;
Reticulócitos aumentados;
Desvio para a esquerda.

Microbiologia/Parasitologia

Resultados positivos de Gram e cultura: sangue, líquor, líquidos corporais;

Planejamento Estratégico 2012 - 41


Resultado positivo de Tinta Nanquim (pesquisa de criptococos no líquor);
Resultado positivo de coloração ou cultura de BAAR;
Pesquisa de antígenos ou testes rápidos positivos para: Cryptococcus, Streptococcus grupo B,
Haemophilus influenzae, Neisseria meningitides;
Presença de Plasmodium;
Exame direto indicativo ou cultura positiva para micoses sistêmicas;
Exame direto sugestivo ou cultura positiva para Neisseria gonorrhoeae;
Pesquisa de Treponema pallidum positiva pela microscopia de campo escuro.

Microscopia, Urinálise e Líquidos Corporais

Leucócitos elevados no líquor;


Presença de células neoplásicas;
Blastos e microorganismos em líquor e líquidos corporais;
Combinação de glicosúria + cetonúria;
Presença de cristais patológicos (urato, cisteína, leucina, tirosina).
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
6.1 Passo a passo: Clicar no menu “Emissão de laudos”

6.2 Assinalar o item Assinar exames

Planejamento Estratégico 2012 - 42


6.3 fazer as opções desejadas e gerar a lista de exames para assinatura clicando no botão

6.4 Liberação de exames: Após conferencia visual do laudo, se tudo “Ok” clicar na figura da “Caneta”.
ou clicar na tecla “ENTER”.
5.20.
6. hh
7. jj
8. hh
9.

Planejamento Estratégico 2012 - 43


Financeiro
Operacional

Fabiana Marta Nicolas


Contas a Pagar Contas a Receber Auxiliar

Tirar os extratos, Conciliar contas a Scanear


solicitar os que não Receber, banco X documentação e
têm acesso notas e Particular arquivar contas a
com a Adriana pagar

Conciliar extratos,
baixar contas a Lançar notas na
pagar no FINANCE Identificar planilha, conferir com
inadimplência passar o físico, fechar malote
e-mail com cópia e encaminhar ao
Augustus, Lucia e Contador (semanal)
Orville
Conferência de
pagamentos com a
Diretoria. Verificar entrega do
Correio e arquivar
Verificar contas a
boletos com cópia
receber com Orville e
da NF p/
ajudá-lo na cobrança,
pagamento.
Fazer quando necessário.
lançamentos de
pagamentos
banco. Lançar notas de
saídas na planilha
Fazer lançamentos de faturamento.
das notas de saída e
Fazer as de entrada no
transferências que se FINANCE.
fizerem necessárias
Auxiliar demais
atividades do
Identificando os setor conforme
Lançar folha, e fazer créditos o mesmo solicitado
conferencia com deve ser passado
listagem de RH, passar
para o Contador
p/ Lúcia acompanhar.
Plantões também. Em
dias específicos.

Todas as quintas
Controlar fluxo de
separar contas a
caixa com pagar da semana
acompanhamento ► subsequente e
Dr. Augustus e passar posição das
Lúcia Helena entradas

Ligar e renegociar
com fornecedores, Controle do caixa
alterando no Planejamentointerno.
Estratégico 2012 - 44
FINANCE
1. Remissivo da Qualidade: Onde eu acho?
1.1. TERMOS, SIGLAS E ABREVIATURAS: ITEM 2 DO MQ2
2. kdkdk
3. jdjdj
4.

Planejamento Estratégico 2012 - 45

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