Pentecostalismo, Neopentecostalismo e o Trabalho Do Espírito Santo
Pentecostalismo, Neopentecostalismo e o Trabalho Do Espírito Santo
Pentecostalismo, Neopentecostalismo e o Trabalho Do Espírito Santo
Espírito Santo
Do segundo século até o século dezenove, não existe evidência histórica de que
os cristãos fiéis, de teologia ortodoxa falassem línguas estranhas, praticassem a
“cura divina” em reuniões ou se guiassem por novas profecias. Todas essas
coisas, entretanto, caracterizam o pentecostalismo e o chamado “movimento
carismático” contemporâneo, incluindo o neopentecostalismo.
Essa busca pelo inusitado e pelo sobrenatural, fora das prescrições das
Escrituras, na história da igreja, sempre foi característica de grupos
considerados como heréticos, desde os seguidores de Montanus (montanistas),
no segundo século até aqueles liderados por Edward Irving, no século 19 da era
cristã.
Logicamente, queremos ter muito cuidado, pois nenhum crente deseja atribuir o
poder do Espírito Santo em Jesus Cristo a demônios (Mc 3.22-30). Como
reconhecer o trabalho do Espírito Santo de Deus? Três critérios nos auxiliarão:
O apóstolo Paulo nos ensina, em 1 Co 12.13, que “em um só espírito todos nós
fomos batizados”. Note que ele se refere: (1) genericamente, a todos os crentes
– sem distinguir uma casta específica (todos nós); (2) no passado – todos nós,
que cremos, fomos batizados; (3) esse batismo do espírito Santo caracteriza
todos que formam “o corpo” – ou seja, a igreja de Cristo – ele não vem como
uma “segunda bênção”. Isso está em harmonia com Ef 4.5 – que nos ensina que
há “um só batismo” e Rm 8.9 – que diz: “se alguém não tem o Espírito de Cristo,
este tal não é dele”. Todos os eleitos de Deus, como salvos, são chamados das
trevas para a maravilhosa luz – essa é a divisão encontrada na Palavra de Deus.
Não existe uma hierarquia dos salvos e, muito menos, salvos não batizados pelo
Espírito Santo de Deus.
Porque a nossa geração deve retratar a própria atitude, condenada pela parábola
– que os fenômenos extra-naturais é que conduzirão as pessoas à Cristo –
quando ele próprio nos aponta para as Escrituras (Jo 5.39)? Por que
desprezarmos o grande fenômeno, bíblico e historicamente comprovado, da
ressurreição de Cristo, procurando manifestações duvidosas contemporâneas?