Relatório P2 - Viscosidade de Um Fluido
Relatório P2 - Viscosidade de Um Fluido
Relatório P2 - Viscosidade de Um Fluido
CAMPUS SALVADOR
SALVADOR
Junho de 2013
SUMÁRIO
1. OBJETIVOS 3
2. INTRODUÇÃO 3
3. FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA 4
4. MATERIAIS 19
5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 19
7. CONCLUSÃO
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
2
1. OBJETIVOS
2. INTRODUÇÃO
3
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.1 Viscosidade
Para fluidos que se movem através de tubos, a viscosidade leva a uma força
resistiva. Esta resistência pode ser imaginada como uma força de atrito agindo entre
as partes de um fluido que estão se movendo a velocidades diferentes. Existe atrito
com as paredes do tubo, e com o próprio fluido, convertendo parte da energia
cinética em calor. As forças de atrito que impedem as diferentes camadas do fluido
de escorregar entre si são chamadas de viscosidade.
4
No fluido, a lâmina de líquido vizinha à placa adere a esta e acompanha a
mesma em seu movimento. A lâmina seguinte desliza sobre a primeira,
apresentando velocidade menor que a da placa. Quanto mais distante da placa
estiver à lâmina líquida, menor é sua velocidade.
𝐹 𝑑𝑢
∝
𝐴 𝑑𝑦
du
τ= μ (Lei de Newton da Viscosidade)
dy
τ - tensão cisalhante;
u – velocidade tangencial;
μ – viscosidade dinâmica;
du
- é a taxa de deformação sofrida pelo fluido durante o escoamento;
dy
5
coeficiente angular da reta. A maioria dos líquidos puros e muitas soluções
apresentam esse tipo de comportamento.
6
1.3 Coeficiente de arrasto – escoamento externo sobre corpos
A força de arrasto pode ser entendida como a força exercida pelo fluido sobre
um corpo imerso neste na direção do escoamento, empurrando o corpo no sentido
do escoamento.
7
dinâmica da corrente livre, (1/2V2A), sendo a densidade e V a velocidade da
corrente livre no seio do fluido.
𝐹𝑑
𝐶𝑑 =
1
. 𝜌𝑉 2 𝐴
2
𝐹𝑑 = 𝐹𝑑𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 + 𝐹𝑑𝑎𝑡𝑟𝑖𝑡𝑜
Figura4. Distribuição de pressão e tensão viscosa num escoamento em torno de uma placa
plana.
8
Arrasto de pressão ou forma: é proporcional à área frontal e à diferença entre as
pressões que agem na frente e atrás do corpo imerso. No escoamento em torno de
um cilindro, por exemplo, a maior contribuição para a força de arrasto total provém
do campo de pressões. Esta diferença de comportamento está intimamente
associada ao diferente comportamento do escoamento em torno do cilindro quando
comparado com o escoamento sobre uma placa plana. No caso do cilindro verifica-
se as linhas de corrente do escoamento não contornam o objeto em toda a sua
superfície, mas a dada altura o fluido segue em frente separando-se da superfície,
criando uma região de pressão muito baixa na parte traseira do corpo e o arrasto,
neste caso, é devido à grande diferença de pressão entre os lados frontal e traseiro
do corpo.
9
24
𝐶𝑑 =
𝑅𝑒
E, desta forma, a força de arrasto que age sobre um objeto esférico em baixos
valores do número de Reynolds vale:
1 2
24 1 2
24𝜇 𝜋𝐷 2 1
𝐹𝑑 = 𝐶𝑑 . 𝐴. . 𝜌𝑉 = . 𝐴. . 𝜌𝑉 = . . . 𝜌𝑉 2 = 3𝜋𝜇𝑉𝐷
2 𝑅𝑒 2 𝜌𝑉𝐷 4 2
A equação acima é chamada Lei de Stokes. Essa relação mostra que com
números de Reynolds muito baixos, a força de arrasto que age sobre objetos
esféricos é proporcional ao diâmetro, à velocidade e à viscosidade do fluido.
10
escoamento pode se separar da superfície mesmo que esteja totalmente submerso
em um líquido ou imerso em um gás. A posição do ponto de separação depende de
vários fatores como, por exemplo, do número de Reynolds, da rugosidade e do nível
de flutuações na corrente livre. É difícil prever exatamente onde ocorrerá a
separação a menos que haja cantos agudos ou mudanças bruscas na forma da
superfície sólida.
estimativa do arrasto total. Isto então justifica o fato, nestes corpos rombudos, do
arrasto de forma ser a componente dominante no arrasto total.
11
Fig. 7 – Coeficientes de Arrasto para corpos bi-dimensionais em função do Reynolds.
12
Figura8. Variações do coeficiente de arraste de pressão num cilindro (Cp), causadas por
um escoamento: potencial (teórico), camada limite laminar e turbulenta.
13
Figura 9. Diferenças entre os pontos de separação laminar (a) e turbulento (b)
em uma bola de boliche de 216 mm de diâmetro entrando na água com 7.6 m/s.
𝑊𝑐 + 𝐸 − 𝐹𝐷 = 𝑚𝑐 . 𝑎
1 𝑑𝑉
𝑚𝑐 . 𝑔 − 𝑔. 𝜌𝑓 . 𝑣𝑜𝑙 − 𝐶𝐷 . A. . 𝜌𝑓 . V 2 = 𝑚𝑐 .
2 𝑑𝑡
14
1 𝑑𝑉
𝜌𝑐 . 𝑣𝑜𝑙. 𝑔 − 𝑔. 𝜌𝑓 . 𝑣𝑜𝑙 − 𝐶𝐷 . A. . 𝜌𝑓 . V 2 = 𝜌𝑐 . 𝑣𝑜𝑙.
2 𝑑𝑡
𝑑𝑉 1
𝜌𝑐 . 𝑣𝑜𝑙. = 𝑣𝑜𝑙. 𝑔( 𝜌𝑐 − 𝜌𝑓 ) − 𝐶𝐷 . A. . 𝜌𝑓 . V 2
𝑑𝑡 2
Equação diferencial que descreve a dinâmica do processo
24
Para o escoamento lento apresentado no experimento, considerar 𝐶𝑑 = .
𝑅𝑒
Supondo que a de queda de corpos esféricos seja constante e, consequentemente,
a aceleração seja nula, a equação anterior pode ser escrita da seguinte forma:
1
𝐶𝐷 . A. . 𝜌𝑓 . V 2 = 𝑣𝑜𝑙. 𝑔( 𝜌𝑐 − 𝜌𝑓 )
2
Sabe-se que:
1
𝐹𝑑 = 𝐶𝐷 . A. . 𝜌𝑓 . V 2 = 3. 𝜋. 𝜇. 𝑉. 𝐷 = 𝑣𝑜𝑙. 𝑔( 𝜌𝑐 − 𝜌𝑓 )
2
𝑣𝑜𝑙. 𝑔( 𝜌𝑐 − 𝜌𝑓 )
𝜇=
3. 𝜋𝑉. 𝐷
𝜌𝑉𝐷
𝑅𝑒 =
𝜇
24
𝐶𝑑 =
𝑅𝑒
Os coeficientes de arrasto para escoamentos com baixo número de Reynolds
sobre outras geometrias são dados na figura seguinte. Para números de Reynolds
15
baixo, a forma do corpo não tem uma influência muito importante no coeficiente de
arrasto.
16
g(q1,q2,...,qn) = 0 (1)
ou
t = f(l, d, D, µ, ∆ɣ)
Onde:
D: diâmetro da proveta;
µ: viscosidade do fluido;
t = f(l, d, D, µ, ∆ɣ)
17
2ª ETAPA: Selecionar um conjunto de dimensões primárias e listar as
dimensões de cada um dos n parâmetros. Considerando as dimensões primárias F,
L e T, tem-se:
n-r = 6-3.
F: b1+ c1 = 0
T: c1 + 1 = 0
𝑑∆𝛾𝑡
∏1 =
𝜇
De modo análogo,
F: b2+ c2 = 0
18
L: a2-3b2-2c2 +1 = 0 Logo, a2 = -1; b2 = 0 ; c2 = 0 e como Π2 = d a2∆ɣ b2 µ c2l
T: c2 = 0
𝑙
∏2 =
𝑑
E,
F: b3+ c3 = 0
T: c3 = 0
𝐷
∏3 =
𝑑
𝑑∆𝛾𝑡 𝑙 𝐷
=𝑓( , )
𝜇 𝑑 𝑑
𝑑∆𝛾𝑡
=𝐶
𝜇
𝑑
𝜇= ∆𝛾𝑡
𝐶
19
Chamado d/C de C1, a equação acima pode ser escrita da seguinte forma:
𝜇 = 𝐶1 ∆𝛾𝑡
4. MATERIAIS
1 paquímetro;
1 termômetro;
1 cronômetro;
1 provetas de 1 L;
1 béqueres com capacidade para 1,0 L;
1 L de óleo lubrificante;
Corpos de diferentes tamanhos e materiais.
5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
20
5) Mergulhar cada corpo de cada vez no fluido a ser testado. Fazer isso de
forma cuidadosa para que o corpo penetre no fluido com a menor velocidade
possível;
6) Registrar por meio de um cronômetro, o tempo necessário para o corpo
percorrer o espaço compreendido entre as marcas sinalizadas na proveta;
7) Repetir todo o experimento para o mesmo fluido, anotando-se os resultados.
21
Figura 12. Fluido utilizado no experimento
22
constante C1 (método descrito anteriormente na fundamentação teórica) e a partir
desta utiizar a equação abaixo e determinar a viscosidade do fluido desconhecido:
𝝁 = 𝑪𝟏 ∆𝜸𝒕
Viscosidade da Esfera
1 𝑑𝑣
𝑚𝑐 . 𝑔 − 𝑔. 𝜌𝑓 . 𝑉𝑜𝑙 − 𝐶𝐷 . A. . 𝜌𝑓 . V 2 = 𝑚𝑐 .
2 𝑑𝑡
1 𝑑𝑣
𝜌𝑐 . 𝑉𝑜𝑙. 𝑔 − 𝑔. 𝜌𝑓 . 𝑉𝑜𝑙 − 𝐶𝐷 . A. . 𝜌𝑓 . V 2 = 𝜌𝑐 . 𝑉𝑜𝑙.
2 𝑑𝑡
𝑑𝑣 1
𝜌𝑐 . 𝑉𝑜𝑙. = 𝑉𝑜𝑙. 𝑔( 𝜌𝑐 − 𝜌𝑓 ) − 𝐶𝐷 . A. . 𝜌𝑓 . V 2
𝑑𝑡 2
Supondo o sistema com velocidade constante, a velocidade terminal (V t),
consequência da obtenção de um estado estacionário devido ao estabelecimento do
equilíbrio entre as forças, tem-se que a aceleração será nula:
1
𝐶𝐷 . A. . 𝜌𝑓 . V 2 = 𝑉𝑜𝑙 . 𝑔(𝜌𝑐 − 𝜌𝑓 )
2
Sabe-se que:
𝐹𝐷 = 3. 𝜋. 𝜇. 𝑉. 𝐷
23
E, considerando que para o escoamento lento apresentado no experimento
24
𝐶𝑑 = , obtém-se a seguinte equação diferencial que descreve a dinâmica do
𝑅𝑒
processo:
𝑽𝒐𝒍 . 𝒈(𝝆𝒄 − 𝝆𝒇 )
𝝁=
𝟑. 𝝅. 𝑽. 𝑫
Ainda neste âmbito da viscosidade, cabe aqui mostrar a forma como se foi
calculada a viscosidade para a os dois casos particulares, o cone e a semiesfera
(meia-lua).
Viscosidade da Semiesfera
1
𝑉𝑜𝑙. 𝑔(𝜌𝑐 − 𝜌𝑓 ) = A𝜌𝑓 V 2 𝐶𝐷
2
22,2
𝐶𝑑 =
𝑅𝑒
Sendo o número de Reynolds calculado como:
𝑉𝐷
𝑅𝑒 =
𝜈
E o volume de uma semiesfera:
𝜋𝐷3
𝑉𝑜𝑙 =
12
24
𝟐𝒈𝑫𝟐 (𝝆𝒄 − 𝝆𝒇 )
𝝁=
𝟔𝟔, 𝟔𝑽
Viscosidade do cone
Massa Específica
Materiais Diâmetro (cm) Massa (g) Volume (cm³)
(g/cm³)
Bola de futebol 3,14 25,7524 16,2102 1,5887
Esfera azul 1,93 4,3729 3,7642 1,1617
Gude 1,79 7,9594 3,0030 2,6505
Esfera laranja 1,78 3,3037 2,9530 1,1188
Esfera vermelha 1,38 1,4703 1,3761 1,0685
Esfera marrom 1,10 5,5861 0,6969 8,0155
Esfera amarela 1,01 0,5237 0,5395 0,9708
Hemisfério 1,19 0,4975 0,4412 1,1277
Cone* 1,24 0,6817 0,3945 1,7280
Tabela 1. Dados dos corpos utilizados no experimento
25
determinado espaço da sua trajetória passa a ser constante e denominada
velocidade terminal.
Corpo: Hemisfério
t1 (s) t2 (s) tmed(s) tmed(s) h (cm) dh/dt (cm/s) Reynolds Viscosidade (cSt)
0,00 0,00 0,00 - - - - -
0,51 0,40 0,46 0,455 5 10,99 12,83 114,94
1,11 1,04 1,08 0,62 5 8,06 6,91 156,62
1,69 1,65 1,67 0,595 5 8,40 7,50 150,30
2,25 2,27 2,26 0,59 5 8,47 7,63 149,04
2,80 2,87 2,84 0,58 5 8,70 8,03 145,25
Média - 8,41 8,58 150,30
2
Volume do hemisfério: 𝜋𝑟 3
3
26
dh/dt (cm/s) dh/dt x t
13.00
11.00
9.00
7.00
5.00
3.00
1.00
0.40 0.90 1.40 1.90 2.40 2.90 3.40
Δt (s)
Velocidade Terminal:
Vt = 8,41 cm/s
Viscosidade Cinemática:
ν = 150,30 cSt
t1 (s) t2 (s) tmed (s) t med(s) h (cm) dh/dt (cm/s) Reynolds Viscosidade (cSt)
0 0 0 - - - -
0,55 0,46 0,50 0,50 5 9,90 14,23 68,23
0,96 0,89 0,925 0,42 5 11,90 20,57 56,74
1,45 1,33 1,39 0,47 5 10,75 16,78 62,82
1,85 1,82 1,84 0,44 5 11,24 18,32 60,12
2,35 2,19 2,27 0,43 5 11,49 19,18 58,77
Média - 11,16 17,82 60,57
4
Volume do esfera: 𝜋𝑟 3
3
27
O cálculo dos valores de viscosidade e Reynolds encontrados na tabela acima
foram obtios a partir da utilização de equações e considerações indicadas no início
dessa seção.
Velocidade Terminal:
Vt = 11,16 cm/s
Viscosidade Cinemática:
ν = 60,57 cSt
28
Corpo: Cone
Viscosidade
t1 (s) t2 (s) tmed (s) tmed (s) h (cm)
dh/dt (cm/s) Reynolds (cSt)
0 0 0 - - - - -
0,37 0,46 0,415 0,42 5 12,05 6,90 374,59
0,67 0,77 0,72 0,31 5 16,39 12,76 275,30
1,02 1,11 1,065 0,34 5 14,49 9,97 311,41
1,32 1,41 1,365 0,30 5 16,67 13,19 270,79
1,62 1,68 1,65 0,29 5 17,54 14,61 257,25
Média - 17,11 11,49 264,02
𝐷2
Volume do cone: ( 4 𝜋ℎ)/3
Velocidade Terminal:
Vt = 17,11 cm/s
Viscosidade Cinemática:
29
ν = 264,02 cSt
15.00
10.00
5.00
0.00
0.25 0.75 1.25 1.75
Δt (s)
Viscosidade
t1 (s) t 2(s) t med(s) t med(s) h (cm) dh/dt (cm/s) Reynolds
(cSt)
0 0 0 - - - - -
0,19 0,10 0,145 0,15 5 34,48 72,07 70,55
0,43 0,32 0,375 0,23 5 21,74 28,64 111,91
0,70 0,53 0,615 0,24 5 20,83 26,31 116,77
0,90 0,74 0,82 0,21 5 24,39 36,06 99,74
1,11 0,95 1,03 0,21 5 23,81 34,36 102,18
Média - 24,10 39,49 100,96
4
Volume do esfera: 𝜋𝑟 3
3
30
constante, demonstrando que o corpo atingiu a velocidade terminal a partir de 20 cm
de percurso, como pode ser visto pela tabela. O gráfico também auxilia nessa
percepção. A velocidade terminal encontrada foi também obtida pela media dos dois
últimos valores.
Velocidade Terminal:
Vt = 24,10 cm/s
Viscosidade Cinemática:
ν = 100,96 cSt
Viscosidade
t 1 (s) t 2 (s) t med (s) tmed (s) h (cm) dh/dt (cm/s) Reynolds
(cSt)
0 0 0 - - - - -
0,15 0,13 0,14 0,14 5 35,71 50,29 141,41
0,35 0,43 0,39 0,25 5 20,00 15,77 252,53
0,55 0,63 0,59 0,20 5 25,00 24,64 202,02
0,71 0,79 0,75 0,16 5 31,25 38,51 161,62
0,88 0,95 0,915 0,16 5 30,30 36,21 166,67
Média - 30,78 33,08 164,14
31
O volume utilizado nos cálculos desse objeto foi:
4
Volume do esfera: 𝜋𝑟 3
3
Velocidade Terminal:
Vt = 30,78 cm/s
Viscosidade Dinâmica:
ν = 164,14 cSt
32
dh/dt (cm/s) dh/dt x t
40.00
30.00
20.00
10.00
0.00
0.1 0.3 0.5 0.7 0.9
Δt (s)
4
Volume da esfera: 𝜋𝑟 3
3
Pela análise a tabela e do gráfico gerado, fica evidente que o corpo não
conseguiu atingir a velocidade terminal. Portanto, o valor estimado de viscosidade
do fluido, para esse caso, não pôde ser obtido.
33
dh/dt (cm/s)
40.00
dh/dt x t
30.00
20.00
10.00
0.00
0.00 0.20 0.40 0.60 0.80
Δt (s)
t1 (s) t2 (s) tmed (s) t (s) h (cm) dh/dt (cm/s) Reynolds Viscosidade (cSt)
0 0 0 - - - - -
0,09 0,015 0,0525 0,0525 5 95,24 146,82 571,95
0,13 0,045 0,0875 0,035 5 142,86 330,34 381,30
0,18 0,07 0,125 0,0375 5 133,33 287,76 408,53
0,23 0,1 0,165 0,04 5 125,00 252,92 435,77
0,28 0,129 0,2045 0,0395 5 126,58 259,36 430,32
Média - 125,79 255,44 433,05
4
Volume do esfera: 𝜋𝑟 3
3
Velocidade Terminal:
Vt = 125,79 cm/s
Viscosidade Cinemática:
ν = 433,05 cSt
t 1(s) t2 (s) tmed (s) tmed (s) h (cm) dh/dt (cm/s) Reynolds Viscosidade(cSt)
0 0 0 - - - - -
0,06 0,04 0,05 0,05 5 100,00 131,76 360,07
0,10 0,07 0,085 0,04 5 142,86 268,90 252,05
0,14 0,11 0,125 0,04 5 125,00 205,88 288,06
0,19 0,14 0,165 0,04 5 125,00 205,88 288,06
0,23 0,17 0,2 0,04 5 142,86 268,90 252,05
Média - 127,14 216,26 288,06
4
Volume da esfera: 𝜋𝑟 3
3
35
O cálculo dos valores de viscosidade e Reynolds encontrados na tabela acima
foram obtios a partir da utilização de equações e considerações indicadas no início
dessa seção.
Pela análise a tabela e do gráfico gerado, fica evidente que o corpo não
conseguiu atingir a velocidade terminal. Portanto, o valor estimado de viscosidade
do fluido, para esse caso, não pôde ser obtido.
Viscosidade
t1 (s) t2 (s) t med (s) t (s) h (cm) dh/dt (cm/s) Reynolds
(cSt)
0 0 0 - - - - -
0,20 0,06 0,13 0,13 5 38,46 16,44 1167,04
0,30 0,20 0,25 0,12 5 41,67 19,29 1077,26
0,40 0,30 0,3495 0,10 5 50,25 28,06 893,23
0,50 0,39 0,445 0,10 5 52,36 30,46 857,32
0,60 0,48 0,538 0,09 5 53,76 32,12 834,88
Média - 52,12 25,28 861,81
36
4
Volume da esfera: 𝜋𝑟 3
3
Velocidade Terminal:
Vt = 52,12 cm/s
Viscosidade Cinemática:
ν = 861,81 cSt
37
Com bases nesses valores, montou-se um quadro comparativo entre as
viscosidades cinemáticas provenientes do escoamento descendente dos corpos.
38
Massa Velocidade
Diâmetro Coeficiente
Objeto Específica Terminal Reynolds
(cm) de Arrasto
(g/cm³) (cm/s)
39
7. CONCLUSÃO
40
referentes aos números de Reynolds calculados, os quais caracterizam um regime
de escoamento laminar.
Durante a análise de dados, observou-se que a esfera amarela teve o valor de
viscosidade cinemática mais próxima do padrão recolhido no Laboratório da RLAM –
Petrobras, pois o erro experimental em relação ao padrão foi de 0,28%. O valor mais
distante é referente à bola de futebol com um erro maior do que 1000%. Esse fato
nos leva a perceber que o tamanho do aparato experimental foi determinante nos
erros encontrados, ou seja, provavelmente os cálculos realizados não foram feitos,
para a maioria dos objetos, com as suas respectivas velocidades terminais, como
deve ser realizado para o sistema em questão.
A duplicata realizada foi igualmente analisada e percebeu-se uma boa
repetibilidade dos dados experimentais. Isso proporcionou uma maior confiabilidade
dos resultados.
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MUNSON, Bruce R.; YOUNG, Donald F.; OKIISHI, Theodore H., Fundamentos da
Mecânica dos Fluidos, Blucher, 4ª edição, 2002.
41