SIDARUS, Adel Filosofia Árabo-Islâmica PDF
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FILOSOFIA
ÁRABO-ISLÂMICA
(Breve relance histórico)
Adel Sidarus
2001
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Covilhã, 2009
F ICHA T ÉCNICA
Título: Filosofia Árabo-Islâmica (Breve relance histórico)
Autor: Adel Sidarus
Colecção: Artigos L USO S OFIA
Design da Capa: António Rodrigues Tomé
Composição & Paginação: José M. Silva Rosa
Universidade da Beira Interior
Covilhã, 2009
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FILOSOFIA ÁRABO-ISLÂMICA
(Breve relance histórico)∗
Adel Sidarus
Universidade de Évora
Conteúdo
Introdução 4
Epistemologia Filosófico-religiosa 7
As Primeiras Traduções 11
Correntes do Pensamento Filosófico 13
Algazel e a Reacção Teológica Sunita 17
Filosofia Hispano-árabe 19
Filosofia e Gnoseologia Mística 22
Epílogo 25
∗
Originalmente publicado in Philosophica, 17/18 (Lisboa, 2001), p. 151-68.
Adel Sidarus: Centro de Estudos Africanos e Asiáticos, Lisboa. Agradeço ao
colega Dominique Urvoy (Univ. de Toulouse-Le Mirail) a leitura atenta e crítica
deste ensaio, que me permitiu melhorá-lo. Também para Catarina Belo (Lis-
boa/Oxford) e Mostafa Zekri (Univ. do Algarve) vão os meus agradecimentos
pelo interesse manifestado em acompanhar este trabalho.
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4 Adel Sidarus
Introdução
O livreiro e bibliógrafo de Bagdade Ibn al-Nadîm, que escreveu no
século X o que se pode considerar como a primeira história literária
da língua árabe, transmite-nos o seguinte relato acerca do início da
filosofia e das ciências no mundo islâmico.1
Tudo teria começado com um sonho do califa al-Ma’mûn, fi-
lho do lendário Hârûn al-Rashîd.2 Nesse sonho estava sentado em
frente dele, num daqueles sofás orientais, um homem de cara sim-
pática, tez clara e viva, testa larga, olhos azuis.3 Estupefacto, o
Emir dos Crentes pergunta: “Quem és?”. O homem responde:
“Aristóteles”, e convida o seu interlocutor, extasiado, a fazer-lhe
outras perguntas. Al-Ma’mûn interroga-o, então, acerca da “ques-
tão maior”: “O que é bom?” 4 – “O que é bom para o espírito” –
responde Aristóteles – e depois o que é considerado bom segundo
a Lei (sharî‘a = “lei divina”). – “E mais?”, pergunta o califa. –
“O que é bom para o povo”. Finalmente, o Estagirita convida o ca-
lifa a considerar como “ouro” quem o informasse acerca do Ouro
(da alquimia) e a aderir rigorosamente à doutrina do tawhîd: a uni-
cidade/transcendência absoluta de Deus, pedra basilar da fé e da
predicação islâmicas.
Foi assim – explica Ibn al-Nadîm – que al-Ma’mûn decidiu pro-
curar, por todos os meios, as obras dos filósofos gregos e mandar
traduzi-las para o árabe.
1
Trad. ingl. de B. Dodge, The Fihrist of al-Nadim, Nova Iorque 1970, vol.
II, p. 583-84.
2
Reinou entre 813 e 833, i.e., nos princípios do terceiro século da era islâ-
mica. Nasceu da união do califa com uma nobre senhora bizantina...
3
Notar a caracterização fisionómica, que lembra a figura idealizada de Jesus
Filho do Homem em textos medievais; ver os apontamentos de M. Martins in A.
Anselmo (dir.), As grandes polémicas portuguesas, Lisboa 1964, vol. 1, p. 31,
n. 10.
4
Em árabe hasan: um pouco como o kalos grego, significa ao mesmo tempo
“bom, belo, justo-correcto (em termos morais e intelectuais)”.
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5
Ver o título sugestivo de M. Meyerhof, Von Alexandrien nach Baghdad,
Berlim 1930.– É interessante notar que o Egipto, que foi o centro cultural e
político do Islão árabe no seguimento da tomada de Bagdade pelos Mongóis
e da destruição da sua Biblioteca 1248, queira agora fazer reviver essa dupla
herança com o gigantesco projecto da Nova Biblioteca de Alexandria.
6
Ver agora a última investigação de M.-G. Balty-Guesdon, apresentada na
Univ. de Paris III–Sorbonne Nouvelle e cuja súmula foi publicada in Arabica,
39 (Paris 1992).
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6 Adel Sidarus
7
Pertencia à fina flor da aristocracia árabe, tendo promovido pessoalmente a
tradução da filosofia e ciência gregas; ver mais adiante.
8
Ver o artigo de R. Gaspar e P.P. Riffinengo in IBLA, 31 (Tunes 1968).
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Epistemologia
Filosófico-religiosa
Para lá da convicção dos filósofos quanto à unidade ontológica do
Saber/ /Conhecimento (‘ilm), há que se interrogar acerca da po-
sição exacta da filosofia no quadro da actividade intelectual dos
muçulmanos. Onde é que se situa no espectro das disciplinas do
saber?
Podemos distinguir, na sociedade islâmica, duas grandes áreas
do saber: as ciências religiosas, por um lado, e as ciências profanas,
pelo outro.
As ciências religiosas giram todas em torno do texto sagrado:
a leitura e a salmodia do Corão (que constituem verdadeiras ciên-
cias); o hadîth – ou seja as tradições relacionadas com o Profeta
e seus companheiros (recolha, triagem, classificação, identifica-
ção dos transmissores, interpretação dessas tradições); a exegese
do Corão ou tafsîr; e finalmente o fiqh – que é o direito, baseado
na lei divina (sharî‘a), e a jurisprudência, incluindo a formulação
do essencial do dogma e das práticas religiosas.9 Funcionam como
auxiliares destas “ciências corânicas”, as ciências linguísticas, lite-
rárias e históricas, com elementos do cálculo – em suma, algo que
corresponde às nossas letras ou humanidades modernas.
A filosofia, juntamente com as ciências naturais, exactas e apli-
cadas, constitui a Ciência dos Antigos – entenda-se os antigos gre-
gos; parcialmente, os persas ou zoroastrianos e os indianos. À
semelhança da Baixa Antiguidade, a maior parte dos filósofos mu-
çulmanos são também cientistas.10 Al-Kindî de que falámos, Abû
9
Nunca é demais lembrar a dimensão legislativa da “revelação” corânica:
ela transmite simultaneamente um conhecimento intelectual e espiritual e um
código de vida.
10
Sobre as ciências árabo-islâmicas, ver a recente obra colectiva dirigida por
R. Rashed e R. Morelon, Histoire des sciences arabes, 3 vols., Paris 1997 (versão
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8 Adel Sidarus
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10 Adel Sidarus
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As Primeiras Traduções
Até então, princípios do século IX (III da Hégira), nos territórios
do império árabo-muçulmano, a filosofia, à semelhança das ciên-
cias naturais e exactas, era apanágio dos não-muçulmanos, sejam
eles de língua grega, siríaca, persa ou mesmo árabe. Em Bagdade e
no resto da Mesopotâmia, eram cultivadas especialmente por cris-
tãos nestorianos ou jacobitas, às vezes de pura estirpe árabe.20 Se-
rão eles os grandes tradutores da época, tradutores do grego ou do
siríaco, tradutores e comentadores, verdadeiros filósofos, médicos
ou cientistas. Era-lhes confiada a direcção do Bayt al-Hikma, a já
mencionada Academia da Sabedoria de Bagdade. Foram eles os
verdadeiros mestres dos muçulmanos na ciência lógica, e na medi-
cina, até ao século XI.21 O primeiro e o maior de todos foi sem dú-
20
Ver p.ex. A. Mingana, Encyclopaedia of Philosophical and Natural Sci-
ences, as Taught in Baghdad about A.D. 817, or Book of Treasuries, by Job of
Edessa, Cambridge 1935 (texto siríaco com trad. ingl.).
21
J.-M. Fiey, Chrétiens syriaques sous les Abbassides, Louvain 1980; M.
Allard, “Les chrétiens à Bagdad”, Arabica, IX/3 (Paris 1962); S.Kh. Samir,
“Rôle des chrétiens dans les renaissances arabes”, Annales de philosophie, 6
(Beirute 1985 – Uma primeira versão árabe, com resumos em francês e inglês,
in Islamochristiana, 8, Roma 1982); B. Landron, “Les chrétiens arabes et les
disciplines philosophiques”, Proche-Orient Chrétien, 35 (Jerusalém 1985).
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Correntes do Pensamento
Filosófico
Agora, como é que os pensadores muçulmanos assimilaram, adap-
taram e desenvolveram tudo isso? Quais eram as suas escolas e
26
Para não falar da época dita “clássica” (sécs. VI-IV a.C.); ver W. Burkert,
La tradition orientale dans la culture grecque, Paris 2001 (trad. de um origi-
nal italiano publ. em Veneza em 1999). Apesar dos seus exageros, o livro de
M. Barnal, Black Athena. The Afro-Asiatic Origins of the Classical Culture (2
vols., Nova Iorque 1987-90 ; trad. franc., Paris 1999-2001), analisa os proces-
sos mentais da ocultação europeia dessa verdade e recorre a uma aproximação
variada para retraçar as influências em apreço.
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Algazel e a Reacção
Teológica Sunita
O século X e parte do século XI (sécs. IV e V da era islâmica)
conheceram, apesar da hostilidade dos sunitas tradicionalistas, uma
ampla difusão da reflexão e da cultura filosóficas, entre os teólogos,
os literatos 32 e, dum modo geral, na classe dos funcionários da
administração abácida. No entanto, as mudanças algo trágicas que
abalaram a sociedade islâmica do Oriente, na segunda metade do
século XI, com a hegemonia político-militar dos turcos seljúcidas e
a crispação devida às Cruzadas..., acabaram com esse movimento,
na sua dimensão laica, aberta e universal. O sunismo ortodoxo e
Cité idéale, Paris 1990. Ver tb. S. Gómez Nogález, La política como única cien-
cia religiosa en al-Farabi, Madrid 1980; M. Mahdi, Alfarabi and the Foundation
of Islamic Political Philosophy, Chicago 2001 (trad. franc. por F. Zabbal, com
o título La cité vertueuse d’Alfarabi, Paris 2000 sic).
32
Citemos apenas como exemplos: Abû Sulaymân al-Sigistânî (ca. 912-
975/85); Abû Hayyân al-Tawhîdî (m. 1023); Abû ‘Alî Miskâwayh (ca. 932-
1030).
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18 Adel Sidarus
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Filosofia Hispano-árabe
Não se conhecem muito bem os meandros da introdução da filoso-
fia, como tal, em al-Andalus (a Hispânia islâmica). Globalmente
falando, Córdova conheceu, no século X, um ambiente intelectual e
cultural análogo ao de Bagdade no século anterior. Só que a ênfase
incidia claramente nas ciências naturais e exactas: medicina, far-
macologia, ciências ocultas, astronomia, matemática.36 Já não se
pode falar hoje, na senda de M. Asín Palacios, repetido por vários
autores, de verdadeira filosofia no pensamento místico e gnoseoló-
gico de Ibn Masarra (883-931): o filho de um imigrante oriental,
que perfilhou uma teologia de tipo mu‘tazilita e um esoterismo jul-
gados heterodoxos, o que levou à sua condenação e à perseguição
dos seus discípulos.37
Para o século XI (V da Hégira), o conturbado mas riquíssimo
período das Taifas (“pequenos reinos, principados”), há notícia
35
Sobre todo este parágrafo, ver a obra de D. Urvoy citada na bibliografia
final, p. 167-74 (cap. “La tentation ghazâlienne”).
36
J. Vernet, Lo que Europa debe al Islam, Barcelona 2000 (ed. rev. e aum.
de La cultura hispanoarabe entre el Oriente e el Occidente, Barcelona 1978;
já traduzido para francês, Paris 1985, e alemão, Zurique/Munique 1984, com o
novo título e revisões e aditamentos; previlegia as traduções árabo-latinas). Ver
tb. as sínteses do mesmo autor e de J. Samsó in LMS II, 937 ss.
37
M.I. Fierro Belo, La heterodoxia en al-Andalus, Madrid 1987, p. 113-18 e
132-49. Novo ponto da situação apresentado por C. Addas na sua contribuição
sobre a mística andaluza in LMS II, p. 912-19, com referência ao trabalho de
S. Stern in IV Congresso de Estudos Islâmicos (Lisboa e Coimbra, 1968), Leida
(e Coimbra) 1971, p. 325-39 (reed. in Idem, Medieval Arabic and Hebrew
Thought, Londres 1982). Ver tb. D. Urvoy in Mélanges de l’Univ. St. Joseph,
50 (Beirute 1984).
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20 Adel Sidarus
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deiro polígrafo e sábio errante, teve que emigrar para o Médio Ori-
ente onde estabeleceu, e seus descendentes depois dele, as bases
jurídico-rituais do judaísmo “sefardita” oriental.41 Ibn Tufayl (m.
ca. 1185/86) foi autor, entre outros, do famoso romance filosó-
fico conhecido por “O filósofo autodidacta”, onde recolhe, pratica-
mente, os ensinamentos do seu mestre Avempace. Trata-se duma
apologia alegórica da filosofia natural, onde se demonstra como é
possível atingir, pela mera dedução racional, quase instintiva, as
mesmíssimas verdades reveladas pela Religião, inclusive os altos
graus da contemplação mística.42
Mas foi na obra de Averróis, Abû l-Walîd Ibn Rushd (1126-
1198), que essa escola encontrou a sua máxima expressão.43 O
filósofo cordovês, que escreveu tratados ou obras simultaneamente
sobre jusrisprudência, ética, medicina, física e astronomia, comen-
tou sistematicamente a obra de Aristóteles, despindo-a da ganga
neoplatónica que a tinha desfigurado desde os primeiros séculos
da nossa era, e reformulou nesta nova perspectiva (um aristote-
lismo racional e naturalista) os principais temas da filosofia árabo-
islâmica de tipo aviceniano, cujo sistema sofrera os abalos da refu-
tação ghazaliana. A sua famosa tentativa de reabilitar teoricamente
41
O. Leaman, Moses Maimonides, Oxford 1989.
42
Trad. cast. de A. González Palencia, Madrid 2 1948. Ver agora S.S. Hawi,
Islamic Naturalism and Mysticism. A Philosophical Study of Ibn Tufayl’s Hayy
bin Yaqzan, Leida 1974. Apresentações sintéticas originais por J.C. Bürgel, in
LMS II, p. 830-46, e por A. Salvador Nogález, na obra colectiva coord. por A.
Martínez Lorca e referenciada na nota bibliográfica final.– Parece que a obra,
divulgada na Europa através da trad. seiscentista de E. Prococke, terá inspirado,
na forma que não no conteúdo, o famoso Robinson Cruzoe de D. Defoe.
43
Por ocasião do VIII Centenário da sua morte, reuniram-se vários colóquios
e escreveram-se muitas obras sobre esse genial filósofo de al-Andalus. Ver entre
outros os livros de D. Urvoy e de R. Arnaldez, Paris 1998. Assinale-se, como
curiosidade, o já antigo livrinho (79 p.) de Henrique António Pereira, Averrois,
sua vida, obras e doutrina (Porto: Pensamento, 1939); tem prefácio de Raul
Torres e constitui o primeiro volume da colecção “Pensadores árabes”, que não
nos parece ter prosseguido.
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22 Adel Sidarus
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24 Adel Sidarus
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Epílogo
Chegados ao fim deste breve relance sobre o movimento filosófico
em Terra do Islão, recapitulemos rapidamente a sua trajectória.
A falsafa foi um lugar de reflexão e de re-elaboração do pensa-
mento helénico, no quadro duma sociedade inspirada por uma re-
ligião monoteísta e universalista que se apresenta como “revelada”
– o islamismo.
De início, não foi necessariamente uma apologia desta religião
que utilizaria a filosofia grega para explicitar e justificar a fé. A
filosofia árabo-persa (!), como tal, começou por ser a procura de
uma coerência na vida intelectual e espiritual dos muçulmanos, ou
seja, a busca de um humanismo religioso com tudo o que o humano
implica de liberdade de espírito e de abertura universal.
Com o tempo e as vicissitudes da sociedade islâmica, esta fi-
losofia, ou antes pensamento “racional”, aproximou-se da teologia
discursiva e dogmática ortodoxa (kalâm) e acabou por se fundir
com ela. Apenas o mundo xiita do Irão, fiel à sua tradição antiga,
preservou o primitivo humanismo aviceniano, aberto à gnoseolo-
gia e às dimensões do Homem Perfeito, incluindo o da experiência
cósmico-mística.
No decurso da sua evolução, a falsafa propagou ideias gregas
em todos os domínios do saber “islâmico”, no qual participaram
51
Ver o mais recente trabalho sobre a personagem por C. Addas, Ibn ‘Arabî
ou la quête du souffre rouge, Paris 1989 (trad. ingl., Oxford 1993).
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26 Adel Sidarus
52
Enciclopédia do Islão, s.v. “Falsafa”. Sobre a grande figura de Ibn
Khaldûn, ver A. Al-Azmeh, Ibn Khaldûn, Oxford 1990. Em português, ver o
cap. VI de A. Abdel-Malek et al., A filosofia medieval, Lisboa 1974 (trad. do
francês), e o livrinho de J. Laginha Serafim, Ibn Khaldûn, historiador e huma-
nista, Lisboa 1984. Os célebres Prolegomena, traduzidos em inúmeras línguas,
foram-no também em português por J. e A. Khoury, São Paulo 1958-60 (3 vols.).
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Orientação Biliográfica 53
(Apresentações Gerais)
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28 Adel Sidarus
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(Bibliografia Analítica)
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