Proteção Elétrica Por Aterramento e Por Interruptor DR
Proteção Elétrica Por Aterramento e Por Interruptor DR
Proteção Elétrica Por Aterramento e Por Interruptor DR
Tecnicamente falando, por definição de normas, um chuveiro elétrico é um aparelho elétrico de aquecimento
instantâneo de água, aberto, instalado em um ponto de utilização cujo sub-ramal hidráulico contém um registro de
pressão para controle de vazão.
Ainda segundo as normas, o ponto de tomadas de energia elétrica para instalação de um chuveiro elétrico, é
considerado um Ponto de Tomada de Uso Específico (PTUE).
Vale lembrar também, que a instalação da tomada de energia para chuveiros elétrico, em geral, não é a única PTUE
em nas residência: torneiras elétrica e secadores de roupas, por exemplo, também o são, de modo que, a quantidade
de PTUEs deve ser determinada de modo planejado, de acordo com o número de aparelhos de utilização que
poderão estar fixos em uma dada posição no ambiente.
A ligação destes aparelhos deve ser realizada de modo direto, sem a utilização de tomadas de corrente removíveis,
mas podendo ser utilizados conectores fixos adequados e, aos PTUEs, devem ser atribuídas as potências nominais
específicas do tipo de aparelho que sera alimentado que, no caso do chuveiro elétrico é recomendado considerar
algo entre 4500W e 5600W para o circuito de alimentação exclusivo do chuveiro.
Sem dúvida, nos padrões de consumo residenciais atuais, o chuveiro elétrico ainda é o aparelho de maior consumo
de energia e o correto dimensionamento da sua instalação, salvaguarda o imóvel de um risco de acidente que pode
resultar em incêndio.
A instalação de circuitos para alimentação de outros aparelhos eletrodomésticos, hoje comum nas residências, tais
como os fornos de micro-ondas e máquinas de lavar podem, e devem, devido a sua elevada potência que, em geral,
supera 1000W, ser considerados também Pontos de Tomada de Uso Específico, muito embora a indústria tem
praticado produzir os mesmos dotados de cabos com plugues para tomadas removíveis.
É importante que uma instalação elétrica seja dividida em circuitos elétricos parciais para facilitar a inspeção e a
manutenção, além de reduzir as quedas de tensão e aumentando a segurança pois, assim, a proteção poderá ser
melhor dimensionada.
A mesma consideração pode ser feita, ainda como pontos de tomadas específicos para condicionadores de ar e,
mais ainda, secadores de cabelo, normalmente ignorado pelos projetistas de instalações elétricas, mas não pelas
belas mulheres brasileiras que, costumam ligar tais aparelhos, cuja potência gira em torno de 1800W, por um tempo
relativamente longo, inadvertidamente, em qualquer tomada da residência.
A Norma ABNT NBR 5410 : 2004 Versão Corrigida: 2008 – “Instalações Elétricas de BaixaTensão”, além de
determinar que sejam separados os circuitos elétricos de Tomadas de Uso Geral e o de Iluminação e determina
ainda que deverá ser previsto um circuito elétrico, também separado, para cada equipamento elétrico cuja corrente
nominal seja superior a 10 A.
A norma NBR 6151 classifica os equipamentos elétricos (eletrodomésticos e eletroprofissionais) quanto à proteção
contra choques elétricos, em cinco classes e a tônica desta classificação é, antes de tudo, a de recomendar a
possibilidade, ou mesmo exigir a necessidade, de uma proteção complementar, que pode ser obtida pela ligação do
terminal de aterramento a um terra adequado.
Assim sendo, para se evitar riscos de acidentes com o chuveiro elétrico, é importante, antes de tudo, que a instalação
da alimentação elétrica esteja feita de maneira correta, principalmente com o condutor de aterramento do
equipamento devidamente conectado diretamente ao aterramento da residência e que o aterramento elétrico da
residência, também esteja correto, desde a partir da entrada de energia, que foi construída segundo o padrão de
ligação de energia elétrica de uma dada concessionária de distribuição de energia. Mas o que é um padrão de
ligação de energia elétrica?
O padrão de ligação de energia elétrica é composto por poste, caixa para medidor, eletrodutos, cabos condutores,
fusíveis e disjuntor. É por meio dele que a energia distribuída pela concessionária chega ao seu imóvel. Sua
instalação deve, antes de tudo, ser dimensionada de acordo com a carga consumidora de energia que será utilizada
e, para construí-la com a devida segurança, requer a contratação do serviço de um eletricista qualificado, para
garantir que o padrão de ligação respeite todas as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
O desenho ao lado representa um modelo de padrão de entrada para ligação de energia elétrica residencial individual
simples (bifásico), exigido pela concessionária AES Eletropaulo, que opera na região metropolitana de São Paulo.
Neste caso, o eletroduto que pode ser observado na parte inferior da caixa (7) é, justamente, por onde passa(m)
o(s) cabo(s) condutor(es) de ATERRAMENTO (9). Note que “parece” que são dois os cabos condutores de
aterramento mostrados (cabos com isolação plástica na cor VERDE): um deles terá uma de suas extremidade ligada
junto ao condutor NEUTRO de entrada (que deve ter isolação na cor AZUL clara), a outra extremidade deste, segue
pelo referido eletroduto até a chegar a Haste de Aterramento (10), ou eletrodo de ateramento, que é de
aço cobreado, de ø=16mm x 2,40m de comprimento, e que se encontra verticalmente enterrada, enfiada no solo,
dentro da área do terreno do imóvel.
A conexão de contato elétrico entre o condutor de aterramento e a haste, é feito na extremidade superior da haste,
que deve estar descoberta, a poucos centímetros acima do solo e isto deve ser acessível de ser feito e vistoriado por
meio de uma caixa de inspeção (8). Note que a Eletropaulo exige a instalação de apenas uma única haste de
aterramento, deste modo, o segundo cabo condutor verde (de aterramento), se realmente existir, será conectado a
esta mesma haste, e retorna, pelo mesmo eletroduto, de volta, para dentro da caixa de ligação de entrada.
O desenho da Eletropaulo não mostra, nem mesmo sugere, para onde segue esse condutor de aterramento. mas
esse segundo condutor do aterramento convém que seja passado para dentro da residência, devendo chegar
até o quadro de distribuição pois, ele é a base para um aterramento que garante uma maior segurança e
proteção, ou seja, este é o seu Condutor de Proteção (PE, acrônimo do Inglês "Protective Earth") .
Se você não levar o condutor de Proteção (PE), desde a entrada de energia, através do circuito de distribuição, até o
seu Quadro de Distribuição e efetivamente empregá-lo, para prover a sua proteção, a haste (eletrodo) que você
instalou (10) para aterramento de entrada servirá, tão somente, para proteger o equipamento da concessionária, o
transformador que está no poste da rua.
De fato, a Norma ABNT NBR 5410 : 2004 Versão Corrigida: 2008 em seu item 5.4.3.6 diz: "Em toda edificação
alimentada por linha elétrica em esquema TN-C, o condutor PEN deve ser separado, a partir do ponto de entrada da
linha na edificação, ou a partir do quadro de distribuição principal, em condutores distintos para as funções de neutro
e de condutor de proteção. A alimentação elétrica, até aí TN-C, passa então a um esquema TN-S (globalmente, o
esquema é TN-C-S)."
No contexto da Instalação Elétrica Residencial, você pode entender esquema TN-C como sendo "Terra e Neutro
Combinados" e esquema TN-C-S como sendo "Terra e Neutro Combinados e Separados". O esquema TN-C-S
recomendado pela norma, então, implica em condutor NEUTRO e condutor de PROTEÇÃO derivem em dois
condutores distintos, a partir de algum ponto, logo em seguida ao ponto de ATERRAMENTO. O esquema TN-C-
S fica, então, conforme diagrama a seguir:
O Quadro de Distribuição de Circuitos (QDC) é o centro de distribuição dos circuitos de consumo de energia
elétrica de toda uma residência e, ao chegar ao quadro de distribuição, é o condutor PE (e NUNCA o condutor
NEUTRO), que deverá ser utilizado para distribuir a necessária proteção por aterramento.
Caso o Condutor PE não chegue até o seu Quadro de Distribuição de Circuitos (como acontece em muitas
residencias com instalação elétrica antiga) mas, somente chegue o condutor Neutro (mas, que neste caso, mais
apropriadamente, deve ser denominado e Condutor PEN, acrônimo do inglês "Protective Earth and Neutral", pois ele
está aterrado na entrada da residência, desde que você se assegure de que o seu aterramento de entrada esteja
funcionando perfeitamente, com um haste integra, não corroída pelo tempo de exposição ao solo e com o conector
que prende o condutor PEN a haste esteja firme, garantindo um bom contato elétrico, então você pode optar em
derivar o Condutor PE, apenas a partir dali, do Quadro de Distribuição, para o restante da instalação da casa.
Mas o ideal, mesmo, é trazê-lo desde a entrada.
Fazendo isso, você estará convertendo o seu esquema de instalação elétrica da residência, de TN-C para TN-C-S.
Muito embora muitas residências ainda disponham apenas de antigas pontos de tomada bipolares (sem ponto e
ligação do condutor de de terra), num sistema TN-C, a "função de condutor de proteção" deveria ter, sempre,
prioridade sobre a "função neutro". Em especial, o condutor PEN deveria ser sempre ligado ao terminal de ligação à
terra (massa) das cargas (dos equipamentos elétricos consumidores utilizados nas residências) e uma ligação em
ponte ser usada para conectar este terminal para o terminal de neutro.
Infelizmente, por várias décadas, na prática, quase ninguém entendeu assim e, ainda hoje, um grande número de
instalações elétrica residenciais não utiliza aterramento nos pontos de tomada de energia dos equipamentos.
A norma NBR 5410 no seu item 5.1.2.2.4.2 é clara em dizer que, no esquema TN-C não podem ser
utilizados dispositivos DR para seccionamento automático, para uma melhor proteção contra choques
elétricos. Para poder usar DR você deve modificar a sua instalação elétrica, no mínimo, convertendo o seu esquema
de instalação elétrica da residência, de TN-C para TN-C-S.
Por definição de norma, o condutor utilizado unicamente como o condutor de Proteção (seja PE ou PEN) não deve
ser considerado como carregado, todavia, o condutor NEUTRO é um condutor carregado e quando eles são
combinados em comum, num único condutor, este condutor será, de fato, carregado.
Na instalação de as Tomadas de Uso Geral em uma instalação elétrica residencial, a recomendação e para se
empregar aquelas do tipo 2P + T, ou seja, para conter os Condutores de Fase, de Neutro e também o de Proteção
(PE), se for de 127V, ou então para conter os condutores de Fase 1, Fase 2 e o de Proteção (PE), se for de 220V.
Eu não vou entrar aqui, em muitos detalhes sobre o porque as Empresas Concessionárias de Distribuição de Energia
Elétrica não fornecem, elas próprias, um condutor especifico para proteção (PE) já devidamente aterrado e
separado do Neutro, que pode ser ainda mais reforçado com o aterramento próprio no terreno das residências, como
acontece na maioria dos países civilizados (pelo menos na Suécia e Japão como eu visitei e pude testificar isso).
O fato é que a própria norma brasileira vigente, que trata de “Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
Secundária Rede de Distribuição Aérea - Edificações Individuais”, ao definir os “Tipos de Fornecimento” a partir das
“Classificação das Unidades Consumidoras”, não se prestou a exigir isso das concessionárias, em favor dos com
sumidores, dai a inexistência dessa responsabilidade que, obviamente, incidiria em elevados custos para as
concessionárias.
Assim, ao construir ou reformar a instalação elétrica de qualquer imóvel residencial, é de fundamental importância
que se atente em inserir na distribuição da instalação elétrica interna do imóvel o(s) condutor(es) PEN / PE, ligados
a(s) haste(s) de aterramento de entrada pois, só assim, no caso de um acidente que resulte em danos materiais ou
em danos a saúde de alguém, você, não só estará protegendo a si e aos outros, fisicamente, como usuário dos
servições da concessionária, estará se salvaguardado, diante das normas vigentes, contra qualquer demanda legal.
Considere que o sistema TN-C requer um ambiente eficaz de equipotencial dentro da instalação elétrica da
residência, com eletrodos de terra dispersos, espaçados tão regularmente quanto possível, uma vez que o condutor
PEN é tanto o condutor neutro e, ao mesmo tempo que transporta correntes de fase de desequilíbrio, bem como as
correntes harmônicas de ordem 3 (e seus múltiplos), muito embora, em geral, em cada residência, apenas uma haste
de aterramento seja exigida pelas concessionárias.
Uma outra opção a ser considerada, ainda, é você instalar uma segunda haste de aterramento na entrada e tornar
esta totalmente independente do aterramento do Neutro da entrada, levando o condutor PE, que está conectado a
esta nova haste, pelo circuito de distribuição, para dentro da residência, até do quadro de distribuição, a fim de usá-lo
como proteção. No contexto das instalações elétricas da residência, isso é caracterizado pela adoção denominado
"Esquema TT", em que as massas da instalação são ligadas a eletrodos de aterramento eletricamente distintos do
eletrodo de aterramento da alimentação.
Esta solução, empregando uma segunda haste de aterramento, não dispensa o uso da primeira haste, que é a
exigida pela concessionária, até mesmo por que, no caso de uma descarga atmosférica (descarga elétrica de origem
atmosférica entre uma nuvem e a terra consistindo em um ou mais impulsos de vários milhares de ampères), um
aterramento multiponto, provido pelo condutor NEUTRO de entrada propositadamente aterrado nas residências é
muito mais eficaz termos de segurança para proteger o equipamento dela.
O chuveiro elétrico, assim como todos os demais aparelhos eletroeletrônicos da residência, está ligado à rede elétrica
que alimenta a residência e se um raio cair próximo ou sobre a mesma poderemos ter o aparecimento de surtos de
tensão violentamente elevados e perigosos na fiação e a pessoa que estiver tomando banho, neste momento, pode
tomar um choque elétrico e nos vivemos no país com um dos maiores níveis ceráunicos do planeta.
Seja como for, para proteção da vida, todo equipamento elétrico deve, por razões de segurança, ter o seu
corpo (parte metálica) aterrado, com na ligação à Terra através do condutor de Proteção (PE), de todas as
massas metálicas (chuveiros elétricos, carcaças de motores, caixas metálicas, equipamentos e mesmo as
tomadas de uso geral.
Também os componentes metálicos das instalações elétricas, tais como, as caixas metálicas dos Quadros de
Distribuição, os eletrodutos que forem metálicos, caixas de derivação metálica, enfim, tudo que for partes metálicas
expostas ao contato humano, deve ser corretamente aterradas. A presença de água ou umidade em um ambiente
torna o aterramento ainda mais necessário, de modo que o aterramento acaba por ser distribuído para todas as
dependências de uma residência.
Em geral, na distribuição, o condutor de aterramento (por onde, em condições normais de operação nunca circula
corrente elétrica) deve ter a mesma seção (bitola) dos demais condutores do circuito ao qual eles estão associados,
desde 1,5 mm2 até 16 mm2, porém, em circuitos que exijam condutores carregados com seção maiores, de 20mm 2 a
35 mm2 o condutor de aterramento pode permanecer com seção de apenas 16 mm 2. A cor da isolação plástica do
cabo condutor de proteção PE ou PEN deve ser VERDE ou mesclado VERDE-AMARELO, diferenciando do
condutorNEUTRO é sempre de cor AZUL clara.
Repetindo o que já foi dito antes, com a proteção por aterramento, quando vem a ocorrer algum problema ou defeito
na parte elétrica de um equipamento que está corretamente aterrado, a corrente elétrica escoa para o solo (Terra)
evitando o choque elétrico. Alguns tipos de solos, são melhores condutores de corrente elétrica, pois têm uma menor
Resistividade Elétrica. A Resistividade é em função do tipo de solo, umidade e temperatura. A concentração de sal no
solo, por exemplo, aumenta a condutividade, favorecendo um melhor aterramento.
Todas as tomadas de uso geral devem ser do tipo para plugue de tomada com três pinos (2P + T), sendo um dos
pinos apropriado para a conexão do aterramento do aparelho a ela conectado. Inadvertidamente, as pessoas
costumam colocar um adaptador que elimina o pino de aterramento, mas se esquecem que, fazendo assim, eliminam
a proteção do aparelho a ele conectado, colocando em risco a vida dela e de outras pessoas, pela falta do
aterramento, muitas vezes sem sequer estar consciente disso.
Conclusão: Na situação da primeira figura, o chuveiro não está aterrado, estando portanto, as
pessoas sujeitas a tomar choques elétricos . Já, na situação da segunda figura, como o chuveiro
está aterrado através do Condutor de Proteção (PE), as pessoas não estão sujeitas a tomarem
choques elétricos.
“Não estão sujeitas a tomarem choques elétricos” mas … será que é mesmo verdade? Existe ainda o risco de
acidentes por choque elétrico nos chuveiros elétricos, mesmo com a instalação em ordem e o sistema
aterrado? A resposta é sim!
Assim, quando e se o aterramento falhar e uma descarga elétrica se precipitar através no chuveiro, o dispositivo DR
se encarrega de acusá-la e de e Desligar a Carga do sistema, evitando o choque. O DR não substitui um disjuntor,
pois ele não protege contra sobrecargas e curto-circuitos. Estas proteções devem-se ser obtidas por se utilizar o DR
em associação com o disjuntor.
O dispositivo DR é capaz de detectar qualquer fuga de corrente. Quando isso ocorre, o circuito é automaticamente
desligado. Como o desligamento é instantâneo, a pessoa não sofre nenhum problema físico grave decorrente do
choque elétrico, como parada respiratória, parada cardíaca ou queimadura.
A norma NBR 5410 no seu item 5.1.2.2.4.3 é clara em tornar OBRIGATÓRIO o uso de proteção por dispositivo
DR, pelo menos no caso de esquema TT de aterramento de instalação elétrica de residencia. Neste
caso dispositivos DR devem ser empregados no seccionamento automático, para melhor proteção contra choques
elétricos.
O dispositivo DR (diferencial residual) não dispensa o disjuntor. Os dois devem ser ligados em série, pois cada um
tem sua função. A norma NBR 5410 recomenda o uso do dispositivo DR (diferencial residual) em todos os
circuitos, principalmente nas áreas frias e úmidas ou sujeitas à umidade, como cozinhas, banheiros, áreas de serviço
e áreas externas (piscinas, jardins). Assim como o disjuntor, ele também pode ser desligado manualmente se
necessário.
A sensibilidade do interruptor varia de 30 a 500 mA e deve ser dimensionada com cuidado, pois existem perdas para
terra inerentes à própria qualidade da instalação elétrica. Além do mais o uso do DR não isenta a necessidade do
condutor de proteção de aterramento, ao contrário, passa a exigir ainda mais pois, na verdade, Aterramentos
Elétricos podem ocorrer por dois motivos:
a. Aterramento do equipamento por razões de proteção e segurança: neste caso, o Aterramento
protege as pessoas e/ou animais domésticos contra os choques elétricos.
b. Aterramento por razões funcionais: o Aterramento é necessário para que o equipamento elétrico
funcione corretamente;
O DR é um dispositivo que só poderá ser aplicado onde existe a presença do condutor de proteção PE. Sem ele, o
DR sequer poderia funcionar, mesmo que o condutor PE não seja diretamente conectado a ele.
Além do mais, em redes elétricas TN-C (terra e neutro combinados (PEN) no contexto da instalação elétrica
residencial), dispositivos de corrente residual (interruptores DR) são muito menos propensos a detectar um defeito de
isolamento, com o agravante, ainda de ser muito vulnerável a disparos indesejados de contato entre os condutores
de terra de circuitos em interruptores DR diferentes com aterramento local. Além disso, os interruptores DR
geralmente isolam o centro neutro e, uma vez que é inseguro fazer isso em um sistema TN-C, IDRs em sistemas TN-
C devem ser ligados, apenas, para interromper os condutores vivos. A somatória destes motivos acaba por tornar
impraticável o uso de IDRs em sistema TN-C.
De maneira geral, Dispositivos Diferenciais de Corrente Residual funcionam com um sensor que mede as correntes
que entram e saem do circuito pelos condutores carregados (Fase + Neutro, ou Fase + Fase). Essas duas corrente
devem ser sempre, exatamente de mesmo valor, porém de direções contrárias em relação à carga. Se chamarmos a
corrente que entra na carga de I+ e a que sai de I- (1), logo a soma das correntes (corrente resultante) será igual a
zero (2). A soma só não será zero se houver corrente fluindo para o Terra, (3), através do condutor de proteção,
como no caso de um choque elétrico. Dai o DR atua.
Assim, o Interruptor DR mede, permanentemente, a soma vetorial das correntes que percorrem os condutores de um
circuito. Se o circuito elétrico estiver funcionando sem problemas, a soma vetorial das correntes nos seus condutores
é praticamente nula. Ocorrendo uma falha de isolamento em um equipamento alimentado por esse circuito, irromperá
uma corrente de falta à terra.
Quando isto ocorre, a soma vetorial das correntes nos condutores monitorados pelo IDR não é mais nula e o
dispositivo detecta justamente essa diferença de corrente. Da mesma forma, se alguma pessoa vier a tocar uma
parte viva do circuito protegido, a corrente irá circular pelo corpo da pessoa, provocando igualmente um desequilíbrio
na soma vetorial das correntes. Este desequilíbrio será também detectado pelo IDR tal como se fosse uma corrente
de falta à terra.
A NBR 5410 também prevê, ainda, a possibilidade de se optar pelo emprego de um único disjuntor + DR (ou mesmo
apenas do DR), na proteção geral (ao invés de na proteção de cada circuito terminal). Do ponto de vista dos custos,
esta pode ser a opção mais inteligente (mas a segurança não é a melhor), podendo se optar por DR de sensibilidade
maior, como 100mA (ao invés dos mais sensíveis de 30 mA).
Legendas:
DTM = Disjuntor Termomagnético;
IDR = Interruptor DR.
No caso de instalação de interruptor DR na proteção geral, a proteção de todos os circuitos terminais pode ser feita
com o uso de disjuntores termomagnéticos. Isso é representado no desenho ao lado.
Seja como for, a instalação do DRs deve ser sempre feita no quadro de Distribuição dos Circuitos (ou em quadros
dedicados de proteção e manobra extra) e, deve ser sempre precedida por proteção geral contra sobre corrente e
curto circuito.
Se você estiver interessado em aprender a fazer a "Proteção de um circuito passo a passo", ou seja como
dimensionar e instalar Interruptores DR, eu recomendo que você baixe o arquivo (PDF) do "Manual-Guia do
Eletricista Residencial Schneider" e o estude com atenção a partir da página 3/9. Existem outros mas, esse é um
ótimo material.
Um ECVE, que pode ser chamado também, simplesmente, de estação de carga, é o equipamento utilizado para se
“carregar” as baterias dos Veículos Elétricos (VEs), e é para onde o foco desta dissertação se encaminhará daqui em
diante, muito embora, ambos, tanto os VEs quanto os ECVEs, infelizmente, ainda não estejam efetivamente
disponíveis ao consumidor residente no Brasil.
Mas para os VEs chegarem aqui, é só uma questão de tempo, de bem pouco tempo. Todavia … se você ainda não
cogitou ter um VE na sua garagem, mesmo assim, com respeito a proteção por aterramento e interruptor DR na
instalação elétrica da sua residência, evite incidentes e não perca tempo, chame logo um eletricista certificado e peça
uma avaliação, o mais breve possível. A saúde e segurança das pessoas e do patrimônio é o mais importante!
Dai em diante, nunca mais utilize adaptadores que inutilizem o sistema de aterramento, quando usados para conectar
aparelhos. Certifique-se que o aterramento esteja presente em todas as suas tomadas, conforme a norma NBR
5410. Prepare a instalação elétrica da sua casa para receber o Veículo Elétrico em breve.
Se você estiver trocando o sistema de aquecimento da água do seu banho, de chuveiro elétrico para o aquecimento
a gás, saiba que cada um dos circuitos da sua instalação elétrica que passam a ficar em disponibilidade com a
mudança, serão cruciais para que você possa instalar, futuramente, um ECVE, sem precisar gastar tanto.
Notas:
Chamamos de dimensionamento técnico de um circuito à aplicação dos diversos itens da NBR 5410 (ABNT NBR 5410
: 2004 Versão Corrigida: 2008) relativos à escolha da seção de um condutor e do seu respectivo dispositivo de
proteção.
Especial atenção deve ser dispensada ao dimensionamento de condutores em circuitos onde haja
a presença de harmônicas, todavia, as experiências têm comprovado que isso praticamente não
se aplica ao caso da operação de carregamento de Veículos Elétricos (VEs), por meio
de Estação de Carregamento Doméstica.
O novo ramal (ou circuito, interno a residência) resultante, de maneira geral, será (e deve ser)
exclusivo para a Estação de Abastecimento, algo semelhante ao que ocorre com a instalação
para um chuveiro extra numa residência, ou seja, trata-se de um novo Ponto de Tomada de Uso
Específico (ou uma PTUE, acrônimo pelo qual é chamado no âmbito da norma pertinente)(1) mas, que no entanto,
pode ser até cerca de 80% mais potente, do que um típico chuveiro elétrico e, por ser assim tão potente e,
principalmente considerando que é para emprego no ambiente doméstico, requer uma atenção especial, quanto a
especificação da instalação.
Os cabos elétricos a serem utilizados, que correspondem a dois condutores carregados correrão,
em geral, pelo menos em parte, por dentro de eletroduto embutido em alvenaria, incidindo em um
método de instalação 7/8, conforme a tabela 28 da NBR 5410/1997 e, com o emprego de cabos
isolados B1 ou cabos unipolares B1.
Caso opte-se pelo emprego de cabos condutores isolados em termoplásticos (cuja temperatura
do condutor é de até 70ºC), que são mas comuns e mais baratos, a instalação demandará cabos
de seção de 10mm2 (p/ corrente até 52A pois, a opção imediatamente anterior, que é seção de 6
mm2 limitaria em apenas 38A), porém, utilizando-se cabos condutores isolados em
termofixo (temperatura do condutor até 90ºC), podemos ter condutores de seção reduzida para 6
mm2 (para até 54A) ou mesmo para 4 mm2 (até 42A).
Isso deve ser muito bem avaliado junto aos interesses dos consumidores pois, é inegável a
tendência de que os fabricantes de VEs os farão dotados de retificadores conversores CA/CC
cada vez mais potentes (e também dotados de baterias de maior capacidade energética, que
virão, naturalmente, a seu tempo, para atender o desejo dos consumidores, sempre, por maior
alcance da autonomia de rodagem maior dos veículos elétricos).
Essa tendência a qual eu me refiro, e que eu considero natural, significa que uma estação de
abastecimento doméstica instalada hoje, conforme o porte aqui sugerido, que pode carregar, por
exemplo, o Nissan LEAF ano de modelo 2012, a partir do zero de carga para até 100% da carga,
em cerca de 5 horas (um pouco menos até), poderá vir a ficar mais "lenta" para os VEs que serão lançados
futuramente.
Por exemplo, o Nissan LEAF ano modelo 2013 deverá sair (como confirmado, realmente foi assim) com um
carregador embarcado com capacidade de 6,6 kW (2), o dobro dos atuais 3,3 kW, mas futuramente isso poderá subir
ainda mais (por exemplo, carregamento atual de um Toyota RAV4 EV, por exemplo, é 10 kW), por
isso, especificar o ponto de tomada de energia para a estação de carregamento para 45A (220V entre fase 1 e fase
2) me parece ser o ideal, uma vez que nem todos usuários poderão dispor de mais de 5 hs de repouso / noite para
seus VE a fim de fazer o abastecimento de suas baterias neste período.
Toyota RAV4 EV 2013 conectado a uma Estação de Carregamento SAE-J1772, nível 2. O Toyota RAV4 EV foi o primeiro VE em série a atingir a marca de 10
kW de potência instalada para o Carregador Embarcado (um bom parâmetro de referência de limite de potência para os próximos anos)
Repare que a SAE J1772 que, de fato, não é uma norma e muito menos brasileira mas, sim, uma
recomendação mas, que no entanto, está acabando por servir para como base para uma padronização
internacional, prevê a possibilidade da existência de Estações de Carregamento de VEs (EVSE) para Emprego
Residencial, para realizar Correntes de Carregamento de até 80A em 220V (condutores Fase - Fase - PE,
correspondendo a uma potência máxima de 17,6 kW, que operam com Fator de Potência típico > 0,97, e
praticamente, tipicamente, livre de harmônicos consideráveis).
Todavia, eu (particularmente) creio que, para correntes acima de 45A, nós (que desejamos vir a carregar nossos
VEs em casa), poderemos vir a encontrar “sérias objeções” de ordem técnica, que podem, até mesmo, virem a
ser impostas por parte das empresas concessionárias de energia. Considere que, atualmente, nas categorias de
fornecimento B e C do sistema de distribuição em Baixa Tensão, formalmente, o limite de fornecimento, ou seja,
o limite da Potência Total Instalada, para cada unidade consumidora nas maiores cidades do Estado São Paulo, é
de 20 kW.
Se o total da carga for superior a 20.000 W, uma Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) é necessária
(requerida), e deve ser recolhida por um profissional legalmente habilitado e, apresentada à empresa concessionária
de distribuição da qual a residência é cliente e, ainda assim, previsto para apenas até o limite de até 25 kW (para
consumidor residencial, com o uso de disjuntor bipolar de 100A na proteção geral a entrada). Além do mais, a
potência máxima individual para equipamentos (entre fase e neutro) é estipulada para apenas 5 kW (o que nos
limitaria a uma corrente de carregamento de ridículos 22,5 A apenas).
Obviamente que isso pode variar (um pouco) de empresa concessionária de distribuição para empresa
concessionária de distribuição e, naquilo que eu estou inferindo, especificamente, sobre os padrões da AES
Eletropaulo. As empresas de distribuição não devem esperar tempo demais, para incluírem em suas notificações ao
público, questões concernentes ao carregamento de VEs. É uma irresponsabilidade ignorar que estaremos
agregando uma carga extra considerável sobre uma instalação elétrica residencial, na maioria dos caso, pré existente
e, ignorar o inexorável advento do Carregamento Doméstico de VEs, que vem, inexoravelmente.
O.B.S.: Ao estar fazendo neste momento (17/08/2014, principalmente para incluir este parágrafo de
observação), uma rápida revisão deste artigo escrito e publicado anteriormente (em 03/07/2012), devo
lembrar aos leitores que, é importante considerar que, aqui, eu ainda não havia tomado ciência do teor
da norma ABNT NBR IEC 61851-1:2013 - Sistema de recarga condutiva para veículos elétricos, publicada pela
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), somente a partir de 3 de junho de 2013. Todavia e,
independente das especificações da norma da ABNT, eu não estou a alterar os ditames desta proposta, pois,
assim bem ela é, APENAS UMA PROPOSTA.
Diante de futuras necessidades de upgrade em Estações de Abastecimento de VEs Domésticas, alguns usuários
(mais ousados e menos avisados) poderão, simplesmente, vir a trocar, ou mesmo modificar uma EVSE previamente
instalada, ou aquela que, poe ventura, vier a acompanhar o produto adquirido, como acessório, por outra mais
potente, sem considerar a necessária revisão dos Cabos Condutores e dos Dispositivos de Proteção da
instalação, como um todo, o que poderá resultar em incidentes que, além dos danos causados, podem implicar em
questões legais, transtornando as partes envolvidas.
Um Disjuntor Termomagnético Bipolar, com capacidade de interrupção mínima de 6 kA (2 polos, 220V), de 50A NOM,
curva B, melhor ainda, um Disjuntor Diferencial Residual – DDR de 50A, que pode ser formado pela junção (ver foto a
seguir) do disjuntor de base (à esquerda) ao qual foi adaptado o Dispositivo Diferencial de Corrente Residual (a
direita), poderá (e deverá) ser empregado para proteger esse novo ramal interno (circuito interno) à residência, se
possível e, idealmente, a partir do próprio Quadro de Distribuição de Circuitos – QDC, preexistente na residência
(ou mesmo, a partir de um quadro especifico, a pate).
A Norma vigente, a NBR 5410 : 2004 Versão Corrigida: 2008 da ABNT estabelece que deve sempre ser prevista em
cada QDC, que é o centro de distribuição de energia de toda a instalação elétrica de uma residência, uma
capacidade de reserva (espaço físico), que permita ampliações futuras da instalação elétrica interna, compatível com
a quantidade e tipo de circuitos efetivamente previstos inicialmente, de modo que, a instalação do novo ramal contará
com a possibilidade de ocupar esse espaço.
Todavia, note que um DDR, normalmente, ocupa no QDC um espaço correspondente ao de três a cinco disjuntores
monopolares. Considere também que o novo ramal derivará, de maneira geral, da saída do elemento de manobra e
proteção geral do QDC preexistente. Se assim for, isso pode significar que, tanto este elemento de manobra e
proteção geral, quanto os condutores que conduzem a energia desde a Entrada de Energia da Residência até ali,
poderão precisar ser revisados e muito provavelmente uma substituição dos elementos deverá ocorrer.
É preciso notar que, no tange ao detalhamento de especificações para a adaptação das instalações residenciais para
receber uma estação de carregamento domestica típica SAE-J1772 de 220V, 45A, até o encerramento do
Seminário Brasileiro Sobre Tecnologias Para Veículos Elétricos, TEC-VE, ocorrido em Junho/2011, as
concessionárias de distribuição de energia não trataram de estabelecer diretrizes específicas claras como, por
exemplo, um valor potência máxima individual, específica para esse tipo equipamento, mas eu creio que o que
vem ocorrendo no mercado mundial com respeito a essa nova tecnologia pode, muito bem, servir como um modelo
em que técnicos interessados possam se espelhar de imediato.
Esquemas de Aterramento:
Os Aterramentos Elétricos devem existir por uma, ou ambas, das duas razões:
a. Aterramento por razões funcionais: o Aterramento é necessário para que o
equipamento elétrico funcione corretamente;
b. Aterramento do equipamento por razões de proteção e segurança: neste caso, o
aterramento protege as pessoas e/ou animais domésticos contra os choques elétricos.
O caso bastante comum de choque elétrico, é um fio desencapado encostando na estrutura
metálica de um aparelho energizado. Estando o aparelho aterrado, a corrente elétrica poderá ser
desviada por uma caminho mais fácil, escoando para a Terra, evitando o choque elétrico.
De acordo com a Norma vigente, a Norma vigente NBR 5410 : 2004 Versão Corrigida: 2008 da
ABNT, os esquemas de aterramento, para efeito de proteção, são classificados em: TN, TT e IT
e no caso de unidades consumidoras residenciais atendidas pelas concessionárias de distribuição
de energia em Baixa Tensão, tem sido preferível praticar os sistemas TN-C e TN-C-S, para o
aterramento junto ao “Padrão de Entrada” para o fornecimento de energia elétrica, sendo o
esquema TN-C-S mais recomendável a ser utilizado.
O sistema TN tem um ponto diretamente aterrado, sendo as massas ligadas a este ponto através
de condutores de proteção. De acordo com a disposição dos condutores, Neutro e de Proteção,
este sistema se subdivide em TN-C e TN-C-S, segundo as descrições:
TN-C (Terra Neutro Combinados no contexto da Instalação Elétrica Residencial) no qual as funções de
neutro e de proteção são combinadas em um único condutor (condutor PEN):
Observação: A,B,C são fases, sugerindo um sistema trifásico, todavia, se o sistema é bifásico, apenas A e B
existem. A Norma vigente NBR 5410 : 2004 Versão Corrigida: 2008 da ABNT estabelece que o condutor PEN, não
deve ser seccionado.
TN-C-S (Terra Neutro Combinados Separadamente no contexto da Instalação Elétrica Residencial)
quando somente em parte do sistema as funções de Neutro e Proteção são combinadas em um só condutor.
Este é o sistema que atende, ao quesito exigido de que o Condutor de Proteção (PE) não deverá ser interligado, ao
longo da instalação elétrica interna, ao condutor Neutro e por isso é o recomendado, atualmente, para as residências.
Já no sistema TN-S (Terra Neutro Separados no contexto da Instalação Elétrica
Residencial) onde os condutores Neutro (N) e o de Proteção (condutor PE) são fisicamente
distintos. Este tem sido o padrão internacionalmente recomendado para proteção e segurança,
praticado principalmente nos países mais desenvolvidos mas, infelizmente, ainda está longe da
realidade brasileira:
Deve-se esperar que o sistema utilizado numa residência que irá receber a adesão de um novo ramal interno de
carga extra para acomodar uma EVSE, seja o TN-C-S e, caso seja o TN-C, talvez seja melhor providenciar a
modificação do mesmo para TN-C-S. Lembre-se que o condutor de aterramento para a EVSE é, além de por motivos
de proteção e segurança, uma necessidade funcional.
Todavia, essa é uma opinião exclusivamente minha e o leitor interessado deverá se manter
antenado nas recomendações e exigências das concessionárias de distribuição de energia que
deverão ser estabelecidas de maneira clara em um futuro breve.
O ponto de instalação da EVSE deverá receber dois cabos condutores referentes ao fornecimento
de tensão bifásica de 220-240V, mais um terceiro cabo extra, com encapamento nas cores verde
e amarelo (ou apenas verde), derivado do ponto de conexão PE existente no interior do QDC
para aterramento.
Notas:
(1) Item 9.5.3.1 da NBR 5410 diz: "Todo ponto de utilização previsto para alimentar, de modo exclusivo ou
virtualmente dedicado, equipamento com corrente nominal superior a 10 A deve constituir um circuito
independente." (ABNT NBR 5410 : 2004 Versão Corrigida: 2008).
(2) Apesar de ter sido publicamente anunciado por excecutivos da Nissan nos EUA, esta previsão
não se concretizou ainda e, as vendas do Leaf ano modelo 2013 continuam sendo feitas com
carregador embarcado de 3,3 kW (última correção: se concretizou sim, com ano
fabricação/ano modelo 2013/2013). Ver mais detalhe em: