Unicamp 2018 Tarde
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Unicamp 2018 Tarde
SALA
Assine a folha de respostas com caneta esferográfica preta e transcreva para essa folha as respostas
escolhidas.
Ao marcar o item correto, preencha completamente o campo correspondente, utilizando caneta esferográfica
preta.
A duração total da prova é de 4 horas. NÃO haverá tempo adicional para transcrição de gabarito.
Você somente poderá deixar a sala após 2h do início da prova, podendo levar consigo APENAS o
CONTROLE DE RESPOSTAS DO CANDIDATO e a DECLARAÇÃO DE PRESENÇA (abaixo).
Z
RESIDÊNCIA MÉDICA 2018 – 1ª FASE
ACESSO DIRETO – PROVA 2
DECLARAÇÃO DE PRESENÇA
Declaramos que o candidato abaixo, inscrito no PROCESSO SELETIVO RESIDÊNCIA MÉDICA 2018, compareceu à prova da 1ª
Fase realizada no dia 12 de novembro de 2017.
Nome: Documento:
Coordenação de Logística
Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp
VALORES DE REFERÊNCIA
Hb (hemoglobina) 12-14 g/dL Tempo protrombina (TP) 11-12,5 seg.
Ht (hematócrito) 35-49% Tempo de tromboplastina 30-43 seg.
ativada (TTPA)
HCM 26-34 g/L R < 1,2
VCM 78-100fl RNI < 1,25
3
Reticulócitos 25.000 – 75000 mm Fibrinogênio 200-400 mg/dl
0,5 – 1,5%
3
Leucócitos 5.000 – 10.000 mm Eletroforese de HbA1 > 95%
hemoglobina HbA2 1,5 – 3,7%
Hb fetal < 2%
3
Plaquetas 150.000 a 4000.000mm
2. Homem, 46a, procura o serviço médico com história de dores de cabeça, tonturas
intensas, náuseas e desmaio, na manhã anterior. No momento sem queixas. Refere
que este é o terceiro episódio semelhante em menos de um mês. Antecedentes
pessoais: nega hipertensão arterial, outras doenças crônicas e consumo de álcool;
tabagismo de 42maços/ano. Histórico ocupacional: porteiro-apontador há cinco anos,
em uma garagem subterrânea de uma empresa. Há um mês passou a fazer o controle
de veículos no fim do túnel de acesso, anteriormente fazia na entrada. A CONDUTA
INICIAL É:
a. Afastar do trabalho por 15 dias para investigação.
b. Mudar do local de trabalho para um lugar com ventilação.
c. Solicitar avaliação cardiológica.
d. Oferecer adesivos de nicotina.
5. Mulher, 30a, procura Unidade Básica de Saúde com formigamento e dor em mão
direita especialmente os três primeiros dedos, sem atingir a palma, irradiada para o
punho, cotovelo e, eventualmente, ombro há três meses. A sensação é pior à noite,
chegando a acordar e que alivia ao chacoalhar a mão. Trabalha como caixa de
supermercado, oito períodos por semana, além de fazer faxina na própria casa. Relata
que não dispõe de pausas durante o trabalho, recebe um adicional por velocidade no
atendimento e não tem rodízio de função. Tem sido medicada com anti-inflamatório
não esteroide há dois meses. Exame físico: membros superiores: boa mobilidade e
flexibilidade, sem dor localizada, refere dor e parestesia, semelhante a que sente nos
testes de Tinel e Phalen. ASSINALE A CORRETA:
a. Trata-se de doença ocupacional e desde novembro de 2016 é obrigatório notificar o
Ministério Público do Trabalho.
b. Trata-se de doença de causa emocional, frequentemente relacionada à “dupla
jornada de trabalho” feminina.
c. Deve-se realizar ação junto aos trabalhadores para eliminar o adicional e instituir
pausas para diminuir a incidência deste tipo de problema.
d. Deve-se investigar doenças metabólicas, como diabetes e hipotireoidismo para
concluir o diagnóstico.
6. Homem, 45a, é atendido na Atenção Básica com queixa de lesões em pele nas
mãos. Refere trabalhar em indústria metalúrgica, na função de auxiliar de manutenção,
há 3 anos. Perguntado sobre contato com substâncias química, refere ter contato com
óleo de corte e lubrificantes. Exame físico: pápulas eritematosas perifoliculares com
comedão central no dorso de mãos e antebraços. O DIAGNÓSTICO É:
a. Foliculite irritativa.
b. Elaioconiose papular.
c. Furunculose.
d. Placa comedônica actínica.
7. A obesidade infantil pode ser considerada uma doença crônica cuja origem é
exógena em 98% dos pacientes. SOBRE A CONDUÇÃO DA OBESIDADE NESSA
FAIXA ETÁRIA A PARTIR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA, É CORRETO AFIRMAR:
a. A manutenção do peso da criança é um sinal de fracasso das abordagens de
controle.
b. O uso de alimentos diet e adoçantes configuram uma estratégia adequada.
c. Ações comunitárias para o enfrentamento de determinantes sociais, podem diminuir
a incidência.
d. A abordagem medicamentosa faz parte do projeto terapêutico.
8. Homem, 18a, procura Unidade Básica de Saúde com queixa de dor nas costas há
três meses e piora na última semana. Antecedente pessoal: jogador de basquete.
Exame físico: Estatura= 1,92m; Peso= 69 kg. ASSINALE A CORRETA:
a. Vícios de postura e ausência de alongamento adequado, podem estar relacionados
com a queixa principal.
b. Indivíduos com esse porte físico tendem a ter discopatia lombar precoce e deverá
ser orientado a realizar tomografia de coluna lombar.
c. Deverá ser prescrito anti-inflamatório intravenoso inicialmente e por via oral e caso
não haja melhora, prescrição de prednisona.
d. A melhor orientação a ser dada é interromper imediatamente a atividade esportiva
por pelo menos seis meses até a resolução do quadro.
10. No Brasil, do gasto total com saúde, 54% são privados e 46% são públicos. Cerca
25% da população são atendidos pelos serviços privados e 75% pelo Serviços do
SUS. SOBRE O FINANCIAMENTO DA SAÚDE NO BRASIL, ASSINALE A
CORRETA:
a. O SUS é mais eficiente que setor privado.
b. O modelo de financiamento produz equidade.
c. A porcentagem dos gastos públicos do Brasil é um dos maiores da América Latina.
d. O subsídio do Estado brasileiro ao setor privado atenua a disparidade.
11. O erro médico constitui a conduta profissional inadequada que supõe uma
inobservância técnica capaz de produzir um dano à vida ou à saúde de outrem. Há
três possibilidades de suscitar o dano e alcançar o erro: imprudência, imperícia e
negligência. A NEGLIGÊNCIA CONSISTE EM:
a. Fazer diferente do protocolo.
b. Fazer o que não deveria ser feito.
c. Fazer mal o que deveria ser bem feito.
d. Não fazer o que deveria ser feito.
12. Em que pese a escassez, no Brasil, de estudos mais robustos sobre as diferenças
existentes entre segmentos de cor, os indicadores sociais têm apontado pior situação
de vida para a população negra, o que contribui para sua maior exposição a danos e
riscos à saúde. INVESTIGAÇÕES A ESTE RESPEITO PODERÃO PRODUZIR
INFORMAÇÕES CAPAZES DE CONTRIBUIR PARA A ELABORAÇÃO DE
POLÍTICAS DESTINADAS A PROMOVER:
a. A equidade no acesso.
b. A igualdade no cuidado.
c. A integralidade no acesso.
d. A proporcionalidade no cuidado.
13. Adolescente, 14a, procurou a Unidade Básica de Saúde e relatou que está
namorando um rapaz de 17 anos, com quem iniciou atividade sexual há cerca de dois
meses. Negou o uso de método anticoncepcional e solicitou a prescrição de
contraceptivo; pede que nada seja relatado aos pais. Exame ginecológico não
realizado por estar menstruada. A CONDUTA É:
a. Solicitar sorologias para DST, prescrever o contraceptivo oral, sem contar para os
pais e encaminha-la para a psicóloga.
b. Não prescrever o contraceptivo oral, orientar uso de preservativo, chamar a mãe
para conversar e encaminha-la para a psicóloga.
c. Não prescrever o contraceptivo oral no momento; agendar visita domiciliar com o
agente comunitário de saúde e estimulá-la para que fale com os pais.
d. Solicitar sorologias para DST, prescrever o contraceptivo oral, orientar uso de
preservativo, estimulá-la para que fale com os pais.
15. Em uma pesquisa na Unidade Básica de Saúde (UBS) constata-se que existe uma
prevalência significativa de pessoas em uso abusivo de álcool, predominantemente de
extrato socioeconômico baixo, a maioria homens entre 30 e 49 anos que mantém suas
atividades laborais rotineiras e tem pouca disponibilidade de ir à UBS e pouca vontade
de diminuir o uso da substância. EM RELAÇÃO A AÇÃO INICIAL DA UBS,
ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:
a. A realização de ações de promoção à saúde na comunidade é adequada ao
segmento mais vulnerável.
b. A contratação de psicólogos para atendimento individual continuado é a estratégia
mais adequada para os mais vulneráveis.
c. O serviço deve realizar ações no sentido de ajudar os usuários a admitirem a
impotência e a perda de controle diante do álcool.
d. A ênfase na estratégia de abstinência é a menos eficaz nesta população.
16. “Se assumirmos (i) que as mamografias de rotina reduzem a mortalidade por
câncer de mama em 15% após 13 anos de acompanhamento e (ii) que o
sobrediagnóstico e o tratamento excessivo são de 30%, isso significa que, para cada
2.000 mulheres submetidas a mamografias de rotina ao longo de 10 anos, uma morte
por câncer da mama será evitada e 10 mulheres saudáveis, que não teriam recebido o
diagnóstico se não tivessem feito mamografia, serão tratadas desnecessariamente”
(Gøtzsche & Jørgensen, 2013). CONSIDERANDO O TEXTO, ASSINALE A
ALTERNATIVA CORRETA:
a. O que justifica os rastreamentos é o aumento do diagnóstico precoce.
b. A mamografia está sendo questionada como exame diagnóstico.
c. Estudos como este produzem iatrogenia cultural na população.
d. O valor cultural da evitação de riscos dificulta o debate sobre os rastreamentos.
17. Homem, 62a, com história de tabagismo (40 maços/ano) procura atendimento
médico buscando realizar exames que permitam diagnóstico precoce e possibilitem a
redução da mortalidade específica por câncer. OS EXAMES A SEREM REALIZADOS
PERIODICAMENTE SÃO:
a. Colonoscopia, endoscopia digestiva alta, radiograma de tórax PA e perfil.
b. Sangue oculto nas fezes, dosagem de PSA, tomografia computadorizada de tórax
de baixa dosagem.
c. Colonoscopia, dosagem de PSA, radiograma de tórax PA e perfil.
d. Retosigmoidoscopia, endoscopia digestiva alta, tomografia computadorizada de
tórax de baixa dosagem.
20. Homem, 52a, com diagnóstico de espondilolistese com protrusão discal L5-S1, em
uso de tramadol nas últimas 24 horas, foi submetido a cirurgia. Realizado midazolan
no pré-anestésico, sendo a anestesia induzida com propofol, fentanil e rocurônio. Para
prevenir vômitos foi administrado ondasetron e o bloqueio neuromuscular revertido
com piridostigmina. Após extubação queixou-se de náuseas, sendo administrada
metoclopramida. Na reavaliação o paciente apresentava desvio da visão para cima,
rigidez muscular e pescoço fixo. ESSES EVENTOS SÃO ATRIBUÍDOS A:
a. Ondasetrona e metoclopramida.
b. Rocuronium e piridostigmina.
c. Midazolan e tramadol.
d. Propofol e fentanil.
23. Um médico legista faz necropsia de uma mulher não identificada que aparenta ter
entre 35 a 40 anos e com história clínica desconhecida. Ao exame dos pulmões são
evidenciados ateromas nas artérias pulmonares. A DOENÇA PRÉ EXISTENTE
COMPATÍVEL COM O ACHADO É:
a. Hemossiderose pulmonar idiopática.
b. Hipertensão pulmonar.
c. Granulomatose de Wegener.
d. Síndrome de Goodpasture.
24. Homem, 27a, previamente hígido, procura o Pronto Socorro com queixa de dor
torácica súbita há uma hora, em pontada, que piora com a respiração e acompanhada
de leve dispneia. Exame físico: afebril, normotenso e com perfusão periférica normal.
Tórax: inspeção estática: sem alterações, inspeção dinâmica: diminuição da
expansibilidade à direita; percussão: som timpânico e murmúrio vesicular diminuído à
direita. O DIAGNÓSTICO É:
a. Pneumonia.
b. Derrame pleural.
c. Embolia de pulmão.
d. Pneumotórax.
25. Homem, 32a, com queixa de fraqueza progressiva e dificuldade de marcha é
diagnosticado com doença neurológica hereditária. Filho único de um casal não
consanguíneo cujo pai desenvolveu a mesma doença a partir 40 anos e mãe
assintomática e não há outros casos na família. Juntamente com a esposa,
assintomática e não consanguínea solicitam aconselhamento genético. O
MECANISMO DE HERANÇA E A PROBABILIDADE DE QUE TENHAM FILHOS
COM ESSA MESMA DOENÇA SÃO:
a. Mitocondrial; 100% independente do sexo da criança.
b. Dominante ligada ao X; 50% independente do sexo da criança.
c. Recessivo ligado ao X; 100% para filhos e de zero para filhas.
d. Autossômico dominante; 50% independente do sexo da criança.
26. Mulher, 46a, é atendida em Unidade Básica de Saúde com história de dispneia
progressiva há 8 meses, no momento aos médios esforços. Antecedente pessoal:
febre reumática. Exame físico: FC = 88 bpm, PA = 116 X 68 mmHg. Pulmões:
murmúrio vesicular presente e simétrico, estertores crepitantes nas bases. Coração:
ritmo cardíaco regular e sopro, que está representado abaixo:
27. Homem, 71a, refere tosse não produtiva há 2 meses. Antecedentes pessoais:
hipertensão arterial, diabete melito e artrite reumatoide há vários anos. Medicações:
anlodipina 10 mg/dia, enalapril 20 mg/dia e sinvastatina 40 mg/dia. Exame físico: FC=
93 bpm, FR= 28 irp, PA= 158 x 84 mmHg; Pulmões: murmúrio vesicular presente e
simétrico, estertores crepitantes nas bases e sibilos esparsos; Coração: bulhas
hipofonéticas em dois tempos e sopro sistólico +/4+ em foco mitral; Membros:
contratura em flexão de cotovelos e joelhos, diminuição da amplitude da extensão dos
punhos, sem evidência de artrite. Radiograma de tórax:
OBS
SERVA-SE NA ÁREA DESTACAD
D DA:
a. Attelectasia.
b. Lííquido intra--alveolar.
dema interlobular.
c. Ed
d. Brronquiectassia.
28. M
Mulher, 58a
a, com fraq
queza gene
eralizada há
á 1 semana
a. Exame fíísico: desco
orada
3+/4+
+. Hemog CM= 116.9μm3, reticulócitos=
globina= 5.6g/dL, VC 16%; La
actato
desid
drogenase=
= 646 U/L, haptoglob
bina= <10 mg/dL, Co
oombs direeto= positiv
vo. O
DIAG
GNÓSTICO
O DIFERENC
CIAL INCL UI:
a. Lú
úpus eritem
matoso sistêmico, linfom
ma e uso de
e penicilina.
b. M
Mal formação
o arterioven
nosa colônicca, talassem
mia minor, dieta
d vegetaariana.
c. Gastrite atróffica, tumore
es do trato g
gastrointesttinal e tumores de endoométrio.
d. Arrtrite reuma
atoide, sarco
oidose e do
oença de Crronh.
29. M
Mulher, 68a
a, portadora
a de DPOC
C em uso de oxigênio
o domiciliarr procura pronto
p
atend
dimento com piora da dispneia e tosse com expectoraç
ção amarelaada há dois dias.
Exam
me físico: FR= 30 irrpm, FC= 88 bpm, afebril;
a Pulmões: murrmúrio vesicular
reduzzido globalmente. Ex
xames labo = 27.200/m m3 (neutró
oratoriais: Leucócitos=
L ófilos=
94%, linfócitos=
= 6%), Crea 6 mg/dL, Urreia: 87 mg/dL. Radioggrama de Tórax:
atinina: 2,36 T
mões hiperin
pulm nsuflados. A CONDUTA
A É:
a. Le
evofloxacina
a, n-acetilcisteína e inalação com salm
meterol e solução salina
s
hiperrtônica.
b. Amoxacilina+clavulanato, prednisona e inalação com salbuterol e brometo de
ipatrópio.
c. Cefepime, oseltamivir, prednisona, sulfato de magnésio e inalação com brometo de
ipatrópio
d. Cefazolina e claritromicina, aminofilina e inalação com salmeterol e brometo de
ipatrópio.
30. Homem, 52a, é admitido no pronto socorro com história de dor no peito irradiada
para ambos os membros superiores e falta de ar intensa há 4 horas. Antecedente
pessoal: diabete melito e tabagismo 20maços/ano. Exame físico: FR= 35 irpm, FC=
100 bpm, PA= 64 x 42 mmHg, sudoreico, cianose de extremidades. Pulmões:
murmúrio vesicular presente simétrico, estertores crepitantes até ápice bilateralmente;
Coração: Bulhas hipofonéticas. ECG:
PODE-SE AFIRMAR QUE:
a. As pressões de enchimento ventricular estão elevadas, a pressão capilar pulmonar
está reduzida e o débito urinário está baixo.
b. As pressões de enchimento ventricular estão baixas, a pressão capilar pulmonar
está alta e a resistência vascular sistêmica está alta.
c. As pressões de enchimento ventricular estão elevadas, a pressão capilar pulmonar
está alta e o débito urinário está baixo.
d. O débito cardíaco e a resistência vascular sistêmica estão reduzidos.
31. Homem, 73a, procura atendimento médico referindo visão amarelada, anorexia e
náuseas. Antecedentes pessoais: Insuficiência cardíaca, em uso de enalapril,
carvedilol, furosemida e digoxina. A ALTERAÇÃO ELETROLÍTICA QUE CONTRIBUI
PARA O DESENVOLVIMENTO DESTE QUADRO É:
a. Hipernatremia.
b. Hiponatremia.
c. Hipercalemia.
d. Hipocalemia.
32. Homem, 43a, lavrador, apresenta placa verrucosa na perna direita de crescimento
progressivo há cinco anos. A lesão é indolor e tem odor desagradável.
Anatomopatológico: dermatite crônica granulomatosa com estruturas acastanhadas à
Hematoxilina e Eosina. O DIAGNÓSTICO É:
a. Cromoblastomicose.
b. Paracoccidioidomicose.
c. Leishmaniose.
d. Esporotricose.
33. Masculino, 15a, é trazido ao pronto socorro referindo dor súbita no testículo direito
há três horas, fez uso de paracetamol sem melhora. Nega queixas urinárias e febre.
Exame físico: Genitais: bolsa escrotal com edema e hiperemia a direita; Sinal de Prehn
e reflexo cremastérico ausentes. O DIAGNÓSTICO É:
a. Uretrite.
b. Escroto agudo.
c. Hidrocele.
d. Orquiepididimite.
34. Menino, 42 dias de vida, com história de vômitos claros nos últimos 10 dias com
piora progressiva, vômitos constituído de leite não digerido ou parcialmente coagulado.
Mãe refere que a criança mama muito, mas perdeu 500 gramas nos últimos dias.
Exame físico: Bom estado geral, ativo reativo, aspecto desnutrido; Abdome; levemente
distendido, ruídos hidroaéreos presentes, sem outras alterações. A HIPÓTESE
DIAGNÓSTICA É:
a. Estenose hipertrófica de piloro.
b. Refluxo gastro esofágico.
c. Hérnia umbilical encarcerada.
d. Invaginação intestinal.
36. Homem, 23a, teve o olho esquerdo atingindo por um fragmento de madeira.
Exame físico: Olho esquerdo: ferimento cortante na esclera com evidência de saída de
humor aquoso. A CONDUTA ANTES DA AVALIAÇÃO DO ESPECIALISTA É:
a. Curativo protetor, sem compressão sobre o globo ocular.
b. Curativo compressivo e exame radiográfico de crânio.
c. Comprimir as bordas das feridas para rafia.
d. Pinçar o ferimento e curativo compressivo.
37. Homem, 59a, vem Unidade de Pronto Atendimento referindo dor torácica a direita
súbita há 30 minutos enquanto trabalhava, seguido de falta de ar. Nega história de
trauma. Antecedente pessoal: tabagismo 70 maços/ano. Exame físico: Regular estado
geral, agitado, corado, FR= 24 irpm; FC= 120 bpm; PA= 92X66mmHg; Região
cervical: estase jugular bilateral e desvio da traqueia para a esquerda; Pulmões:
percussão hipertimpânica e murmúrio vesicular abolido em todo o hemitórax direito. A
CONDUTA INICIAL É:
a. Drenagem torácica em selo d’água.
b. Radiograma de tórax no leito.
c. Toracocentese de alívio.
d. Encaminhamento para Unidade de Emergência Referenciada.
38. Homem 26a, deu entrada no Pronto Socorro após queimadura por chamas. Exame
físico: consciente, orientado, Peso= 100Kg, FR= 16irpm; FC= 78 bpm; PA= 126x80
mmHg; Oximetria (ar ambiente) =: 100%; Pele: queimadura de primeiro grau em todo
membro superior direito; queimaduras de segundo grau nas faces anteriores do
membro superior esquerdo, do tórax e do abdome. A SOLUÇÃO AQUECIDA E O
VOLUME A SER RESPOSTO NAS PRIMEIRAS 24 HORAS SÃO:
a. Ringer com lactato; 9000mL.
b. So
olução fisiológica; 9000mL.
c. Ringer com lactato; 12600mL.
olução fisiológica; 12600mL.
d. So
39. M
Mulher, 24a hospital de referência, após capottamento em
a, é encaminhada ao h m alta
veloccidade na estrada. Ex
xame físico
o: Conscien
nte, orienta
ada e hemoodinamicam
mente
estávvel. No outrro serviço re
eferiu dor n
no pescoço sendo realizado tomoografia da coluna
cerviical:
42. Homem, 57a, foi submetido a gastrectomia subtotal devido a neoplasia, encontra-
se extubado no primeiro dia de pós-operatório em UTI e apresentou febre. Refere dor
na incisão cirúrgica. Antecedentes Pessoais: Tabagismo 20 maços/ano. Exame físico:
Consciente, orientado, acianótico, T= 38oC, PA= 126x86 mmHg, FC= 98 bpm, FR= 24
irpm, IMC= 37Kg/m2; Pulmão: murmúrio vesicular presente, diminuído em base
esquerda; Abdome: incisão cirúrgica de bom aspecto, sem irritação peritoneal. A
CONDUTA É:
a. Tomografia computadorizada de tórax.
b. Fisioterapia respiratória.
c. Cultura de secreção traqueal.
d. Ultrassonografia de abdome.
43. Homem, 45a, é trazido ao atendimento médico devido a dor e inchaço no escroto
há 3 dias, com piora progressiva dos sintomas. Antecedentes Pessoais: tabagismo 50
maços/ano, etilismo há 28 anos, diabete melito há 3 anos. Exame físico: Regular
estado geral, torporoso, desidratado 2+/4+, anictérico, PA= 90x50 mmHg, FC= 120
bpm, FR= 24 irpm, oximetria de pulso (máscara 10L/min.)= 98%; região perineal:
escroto com aumento de volume, áreas de necrose, descoloração, odor fétido e
crepitação à palpação. APÓS EXPANSÃO VOLÊMICA E ANTIBIOTICOTERAPIA
ENDOVENOSA, A CONDUTA É:
a. Ultrassonografia com doppler.
b. Reavaliação clínica em 24 horas.
c. Desbridamento cirúrgico precoce e amplo.
d. Punção e cultura do abscesso.
44. Homem, 26a, foi atropelado por um ônibus. Foi levado ao hospital, onde foram
constatadas fraturas fechadas, de fêmur direito e pelve. Submetido a tração do
membro, deixado em repouso e aguardando procedimento cirúrgico das fraturas. No
segundo dia de internação apresentou desconforto respiratório. Exame físico: Regular
estado geral, FR= 28 irpm; oximetria de pulso (ar ambiente)= 91%, rebaixamento do
nível de consciência, petéquias nas axilas. Tomografia de crânio: sem alterações,
Angiotomografia de tórax: infiltrado intersticial bilateral. AS CONDUTAS SÃO:
a. Heparinização plena; antibioticoterapia de largo espectro.
b. Antibioticoterapia de largo espectro; fixação das fraturas.
c. Heparinização plena; suporte ventilatório.
d. Suporte ventilatório; fixação das fraturas.
46. Homem, 31a, submetido a punção venosa central à direita para nutrição parenteral
total, evoluiu com pneumotórax moderado. Realizada drenagem torácica em selo
d’agua com fuga aérea durante o esforço de tossir, com melhora do quadro após dois
dias. É CRITÉRIO PARA RETIRADA DO DRENO:
a. Débito de 200 a 300 mL nas últimas 24 horas.
b. Redução do pneumotórax de pelo menos 30%.
c. Radiograma de tórax sem alteração do parênquima pulmonar.
d. Ausência de fuga aérea por mais de 24 horas.
49. Menina, 11m, em consulta de puericultura. A mãe, recém chegada ao bairro, refere
que a criança mama seis mamadeiras de leite de vaca integral com amido por dia e
não aceita papas salgadas, aceita muito pouco sucos artificiais e gosta de iogurtes
adoçados. Tomou leite materno até os três meses. Nega outras queixas e acha que
criança é sadia. Antecedente pessoal: peso 3.770g e comprimento de 48 cm ao
nascimento. Não vai à creche e fica com a mãe o dia todo. Vacinas em dia. Não usa
nenhum medicamento. Desenvolvimento neuromotor típico para a idade. Exame físico:
criança descorada +/4+; peso e altura entre os percentis 3 e 10. A CONDUTA É:
a. Considerá-la sem problemas e introduzir alimentação da casa.
b. Diagnosticar desnutrição e investigar infecção urinária.
c. Acompanhar o ganho ponderal e investigar anemia.
d. Acompanhar o ganho ponderal e solicitar avaliação endocrinológica.
50. Mulher, 38a, procura você para saber informações porque está preocupada com
as notícias nos jornais sobre surto de bronquiolite. Esclarece que está em vias de
adotar um bebê de três meses, que está em um abrigo. Sabe apenas que foi um
prematuro de 30 semanas que ficou cerca de 15 dias internado. No momento observa
durante as visitas que a criança está muito bem. VOCE RECOMENDA:
a. Vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR).
b. Anticorpo monoclonal para vírus sincicial respiratório.
c. Vacina contra a gripe.
d. Medidas gerais e cuidados básicos para reduzir a transmissibilidade do VSR.
51. EM RELAÇÃO AO TRATAMENTO DA CONJUNTIVITE GONOCÓCICA NO
RECÉM-NASCIDO:
a. É realizado pela instilação de nitrato de prata a 1% logo após o surgimento dos
sinais da doença.
b. Devem ser feitas avaliações do acometimento sistêmico, incluindo coleta de
hemocultura e de líquido cefalorraquidiano.
c. É feito com instilação de colírio de antimicrobianos sem uso associado de
antibióticos sistêmicos.
d. É tratada com cloranfenicol em altas doses devido ao padrão de resistência atual
do agente infeccioso.
53. Menino, 4a, com diminuição da movimentação da perna direita há três dias e
mancando há um dia. Nega febre, irritabilidade e alteração do apetite. Antecedente
pessoal: resfriado leve. Exame físico: Bom estado geral, corado, hidratado, afebril;
Membros: articulação de quadril direito com discreta dor nas manobras ativas e
passivas, sem diminuição da mobilidade. Velocidade de hemossedimentação e
Proteína C reativa normais. Radiograma de quadril: normal. O DIAGNÓSTICO É:
a. Sinovite transitória.
b. Anemia falciforme.
c. Febre reumática.
d. Artrite idiopática juvenil.
54. Menino, 4a, vem à Unidade Básica de Saúde, encaminhado pela escola devido
atraso na fala que consiste apenas de pequenas frases. Há seis meses atrás quando
foi para a escola falava mais ou menos cinco palavras (papai, mamãe, agua, au-au,
papa). Refere dificuldades de relacionamento com outras crianças, brincando sozinha
geralmente empilhando e enfileirando objetos. É apegado a rotinas, leva tudo à boca e
quando feliz ou contrariado faz movimentos de bater de asas de membros superiores.
Durante a consulta permanece no colo do pai sem olhar ou responder para o médico.
Brincando com o tablet reconhece números e letras. Quando examinado chora muito
demorando a se acalmar. A CONDUTA É:
a. Encaminhar para avaliação especializada para investigação de Transtorno Espectro
Autista.
b. Estimular a fala e limitar uso de eletrônicos pois trata-se de criança com
desenvolvimento normal.
c. Estimular a interação com outras crianças da mesma idade pois trata-se de criança
com desenvolvimento normal.
d. Orientar que há suspeita de Transtorno Espectro Autista mas devido os progressos
na escola, solicitar retorno em seis meses.
57. Criança, 7a, internada há 12 horas em enfermaria geral após apendicectomia por
apendicite grau IV. Está em uso de antibioticoterapia endovenosa, em jejum por via
oral e com sonda nasogástrica aberta. O volume de drenagem por sonda nas últimas
12 horas foi de 600 mL. Exame físico: Regular estado geral, afebril, mucosas secas,
FC= 120 bpm, FR= 28 irpm, PA= 110X70 mmHg; abdome: distendido, ruídos
hidroaéreos ausentes. Gasometria= pH= 7,33; pCO2= 32 mmHg; pO2= 90 mmHg;
HCO3= 18 mEq/L; Na= 133 mEq/L; K= 2,8 mEq/L. ALEM DA HIDRATAÇÃO BASAL
A CORREÇÃO HIDROELETROLÍTICA DEVE SER FEITA COM:
a. Solução ao meio (soro glicosado 5%/ SF) e NaCl 3%.
b. Solução fisiológica e NaCl 10%.
c. Solução fisiológica e KCl 19,1%.
d. Solução glicosada 5% e KCl 19,1%.
58. A morte súbita do berço é aquela que acontece de maneira inesperada, durante o
sono, na criança com menos de um ano de idade. O bebê é encontrado sem aparentar
nenhum sinal de sofrimento ou doença. PARA PREVENÇÃO É IMPORTANTE QUE A
CRIANÇA DURMA:
a. Na cama dos pais, bem coberta e sempre em decúbito dorsal.
b. Bem coberta e em decúbito dorsal ou lateral.
c. Com cobertores leves e soltos em decúbito ventral.
d. Com cobertores leves evitando decúbito ventral e lateral.
59. Menina, 13a, procura atendimento por não apresentar sinais de puberdade. Nega
outras queixas. Alimentação, atividade física e sono adequados para a idade. Refere
infecção urinária de repetição e dificuldade auditiva. Antecedente pessoal: peso e
comprimento de nascimento adequados para idade gestacional. Exame físico: Peso no
percentil 50, Estatura abaixo do percentil 3 e IMC entre o percentil 85 e 95 (CDC
2000); baixa implantação dos cabelos na nuca, orelhas rodadas para trás; genitais
femininos normais M1P2. Hormônio folículo estimulante e hormônio luteinizante
elevados para idade. A HIPOTESE DIAGNÓSTICA É:
a. Hipotireoidismo.
b. Deficiência de GH.
c. Síndrome de Turner.
d. Síndrome de Russel Silver.
63. Menina, 13m, internada para investigar desnutrição grave. Mãe conta que a
criança ganhou bem peso até os oito meses chegando a pesar 9Kg mas, com a
introdução de alimentos, iniciou quadro de aumento do número de evacuações (fezes
claras de odor fétido) e distensão abdominal. Exame físico: Regular estado geral,
peso= 7,2 Kg, descorada 2+/4+; Abdome: importante distensão; Pele: equimoses;
hipotrofia global da musculatura incluindo musculatura glútea; Membros: edema pré-
tibial 2+/4+. O EXAME A SER SOLICITADO É:
a. Dosagem de sódio e cloro no suor.
b. Dosagem de anticorpo antitransglutaminase IgA.
c. Eletroforese de proteínas séricas.
d. Colonoscopia.
64. Menino, 7m, internado para recuperação nutricional. Antecedente pessoal: fibrose
cística em acompanhamento irregular desde os dois meses. Exame físico: regular
estado geral, intensa hipotrofia muscular, cabelos quebradiços, ausência de tecido
celular subcutâneo; Cabeça: fronte olímpica; Tórax: nodosidades ao longo da parede
anterior da caixa torácica ao nível das articulações condrocostais. O DIAGNÓSTICO É
DEFICIENCIA DE VITAMINA:
a. C
b. A
c. D
d. E
65. Um colega neurologista entra em contato telefônico com você para discutir a
manutenção de anticoncepcional oral combinado (ACO) para paciente de 25 anos que
vem apresentando crises convulsivas tipo ausência e necessita do uso de ácido
valpróico. O colega reforça que a paciente gostaria de manter o método
anticoncepcional atual. A ORIENTAÇÃO É:
a. Suspender ACO e prescrever injetável combinado mensal.
b. Manter a anticoncepção atual.
c. Suspender ACO e prescrever acetato de medroxiprogesterona de depósito.
d. Suspender ACO e prescrever DIU.
66. Mulher, 36a, G2P2, procura Unidade Básica de Saúde solicitando orientação de
anticoncepção por não desejar gravidez no momento, referindo relação sexual
desprotegida há 20 horas. Antecedente pessoal: última menstruação há sete dias,
hipertensão em uso captopril 50 mg/dia, tabagismo 10maços/ano. A CONDUTA EM
RELAÇÃO A ANTICONCEPÇÃO É:
a. Anticoncepcional oral combinado com 30 µg de etinilestradiol e 150 µg de
levonogestrel.
b. Anticoncepcional hormonal combinado na dosagem 8 comprimidos de 30 µg de
etinilestradiol dose única.
c. Anticoncepção hormonal na dosagem 2 comprimidos de 0,75 mg de levonogestrel
dose única.
d. Anticoncepção hormonal na dosagem de 1 comprimido de 75 µg de desogestrel
dose única.
67. Mulher, 20a, G1P1, procura a Unidade Básica de Saúde em o uso de pílula
anticoncepcional e adaptada. Assistiu reportagem na TV sobre risco de trombose
associada a uso de pílula. Antecedente familiar: pai com trombose em membro
inferior. A CONDUTA É:
a. Suspender a medicação e reavaliar após pesquisa de mutação gênica.
b. Substituir por progestágeno, devido ao risco familiar de trombose.
c. Substituir por DIU de cobre ou hormonal, devido ao risco aumentado de trombose.
d. Manter a medicação em uso e esclarecimento das dúvidas.
68. Mulher, 35a, retorna para atendimento médico referindo urgência miccional e
aumento da frequência urinária há um ano. Queixa-se de dor pélvica há mais de seis
meses, relacionada ao enchimento vesical. Exame sumário de urina: bactérias
numerosas; urocultura negativa; hemograma e ultrassonografia transvaginal normais.
O DIAGNÓSTICO É:
a. Endometriose.
b. Infecção do Trato Urinário.
c. Síndrome da Bexiga Dolorosa.
d. Incontinência Urinária de Esforço.
69. Mulher, 67a, comparece à Unidade Básica de Saúde relatando dor intensa às
relações sexuais. Os sintomas começaram há aproximadamente 10 anos. No início a
dor era leve, mas nos últimos meses vem ficando insuportável. Não tem relações
sexuais com o marido há três meses. Antecedentes pessoais: menopausa aos 51
anos e não usa medicações hormonais, diabete melito em uso de hipoglicemiante oral
e nega cirurgias. Antecedente familiares: negativo para neoplasia maligna. Mamografia
recente: BIRADS® 2. Exame ginecológico: introito vaginal estreitado, com mucosa
vaginal friável e seca, conteúdo vaginal esbranquiçado em pequena quantidade sem
grumos ou bolhas; colo uterino sem lesões à inspeção. O DIAGNÓSTICO E
CONDUTA SÃO:
a. Atrofia urogenital; prescrever progesterona tópica via vaginal.
b. Candidíase vaginal; prescrever fluconazol 150 mg por via oral dose única.
c. Atrofia urogenital; prescrever estrogênio tópico por via vaginal.
d. Vaginose citolítica; prescrever ducha vaginal com bicarbonato de sódio.
70. Mulher, 47a, G3P3C0, retorna a Unidade Básica de Saúde para checar exame de
ultrassonografia pélvica solicitada em consulta de rotina há dois meses. Nega qualquer
sintoma. Apresenta ciclos menstruais regulares, com volume de sangramento normal.
Antecedente pessoal: laqueadura após o parto do último filho. Exame ginecológico:
útero discretamente aumentado ao toque vaginal, indolor à mobilização.
Ultrassonografia pélvica: útero antevertido com volume de 200 cm3 (normal de 90 –
120 cm3), apresentando dois nódulos intramurais compatíveis com miomas de 2,0 x
2,0 cm e de 1,8 x 2,3 cm; ovários visualizados e sem alterações; ausência de ascite. A
CONDUTA É:
a. Histerectomia por via laparoscópica.
b. Prescrever acetato de medroxiprogesterona de depósito a cada 3 meses.
c. Expectante.
d. Prescrever pílula anticoncepcional contínua com progestágeno isolado.
71. Mulher, 35a, G4P3C0A0 é admitida com queixa de dor em baixo ventre e perda de
líquido por via vaginal há aproximadamente 5h. A idade gestacional pela amenorreia e
confirmada por exame de ultrassonografia realizado com 13 semanas é de 33
semanas. Exame obstétrico: altura uterina= 32 cm; batimentos cardíacos fetais= 132
bpm; dinâmica uterina= 4 contrações fortes de 40 segundos em 10 minutos; exame
especular: saída de grande quantidade de líquido claro pelo colo uterino; toque
vaginal: colo pérvio para 5/6cm, totalmente esvaecido e apresentação pélvica. A
CONDUTA É:
a. Hiper-hidratação, tocólise, corticoterapia e seguimento rigoroso.
b. Controle rigoroso de temperatura, repouso e hiper-hidratação oral.
c. Expectante e realização de exames para rastreamento de infecção ovular.
d. Resolução imediata por cesárea.
72. Mulher, 23a, primigesta, chega à unidade de pronto atendimento obstétrico com
queixa de cefaleia. Idade gestacional de 35 semanas 4 dias por ecografia de 12
semanas. Antecedente pessoal: de pré-eclâmpsia. Em uso de 1g/dia de alfa metil
dopa. Exame físico: PA= 160x110 mmHg; FC= 90 bpm; exame obstétrico: altura
uterina= 33cm, BCF= 144bpm, reflexos normais. Proteinúria de 24horas= 2g/L.
Cardiotocografia basal: normal. Ultrassonografia obstétrica: feto com biometria de 33
semanas, placenta grau III, Índice de líquido amniótico de 35mm (normal de 80 a
180mm) e peso fetal estimado de 2200gramas. A CONDUTA É:
a. Internação para controle da pressão arterial, com inibidores da enzima conversora
de angiotensina, corticoterapia para maturação pulmonar e avaliação diária da
vitalidade fetal.
b. Internação para controle da pressão arterial, vigilância fetal e programação do
parto.
c. Aumento da dose de alfa metil dopa e retorno em 24 horas para realização de
dopplerfluxometria.
d. Internação para vigilância da vitalidade fetal com realização de dopplerfluxometria.
73. Mulher, 25a, G3P2, com 24 semanas de gestação. Antecedente pessoal: dois
filhos anteriores foram a termo com peso ao nascimento ao redor de 3400g. Exame
físico: IMC= 23,2 Kg/m2. Teste de tolerância a glicose com 100 g de dextrosol:
Jejum=112mg/dL; 1a. hora= 224mg/dL; 2a. hora=170mg/dL. O DIAGNÓSTICO E A
CONDUTA SÃO:
a. Diabetes tipo 2; iniciar hipoglicemiante oral, orientar dieta e atividade física.
b. Diabetes gestacional; realizar perfil glicêmico, insulinização e orientar dieta.
c. Intolerância à glicose; iniciar hipoglicemiante oral, orientar dieta e atividade física.
d. Diabetes gestacional; iniciar hipoglicemiante oral e orientar dieta.
75. Mulher, 29a, primigesta, com início tardio de pré-natal. Na avaliação inicial, às 30
semanas, apresentava altura uterina de 25cm. Hemograma: Hemácias= 4,2x106/mm3,
Hb= 10,1g/dL, Hct= 30,5%, VCM= 73fl, HCM= 24,4pg, Leucócitos= 5,80 x103/mm3,
Plaquetas= 220.000/mm3. Eletroforese de hemoglobina: HbA= 98%; HbF= 0,5%;
HbA2= 1,5%. O DIAGNÓSTICO E A CONDUTA SÃO:
a. Anemia ferropriva, sulfato ferroso terapêutico.
b. Anemia fisiológica da gravidez e traço talassêmico; sulfato ferroso profilático.
c. Anemia ferropriva e traço falciforme, sulfato ferroso terapêutico.
d. Anemia fisiológica da gravidez, sulfato ferroso profilático.
77. Mulher, 27a, G3P2(C1)A1, vem à Unidade Básica de Saúde para resultado de
exame de colpocitologia oncológica de rotina. Resultado: Atipia de células escamosas
de significado indeterminado- ASC-US. A CONDUTA É:
a. Orientar a necessidade de repetição do exame em um ano.
b. Encaminhar para colposcopia.
c. Manter rastreamento bianual preconizado pelo Ministério da Saúde.
d. Orientar uso de preservativo e retorno para novo exame em seis meses.
78. Mulher, 19a, procura o Centro de Saúde para orientação sobre prevenção de
câncer de colo uterino. Refere início da atividade sexual há sete meses com parceiro
único, é nuligesta, data da última menstruação há 10 dias, em uso de anticoncepcional
oral (ACO). ALÉM DE MEDIDAS DE SEXO SEGURO, A CONDUTA É:
a. Manter ACO, orientar a coleta da colpocitologia oncológica a partir dos 25 anos de
idade e agendar retorno para seguimento.
b. Programar a coleta da colpocitologia oncológica a partir dos 20 anos de idade,
substituir ACO por preservativo e agendar retorno para seguimento.
c. Coletar colpocitologia oncológica, solicitar ultrassonografia pélvica e agendar
retorno para resultado de exames
d. Manter ACO, orientar a coleta da colpocitologia oncológica após dois anos de
atividade sexual e agendar retorno para seguimento.
79. Mulher, 35a, G4P4, laqueada, retorna com resultado de biópsia guiada por
colposcopia em área suspeita da junção escamocolunar (JEC), completamente visível,
que revelou neoplasia intraepitelial cervical grau 3 (NIC3). A CONDUTA É:
a. Cauterização da JEC.
b. Histerectomia total.
c. Nova citologia e colposcopia em 6 meses.
d. Conização do colo uterino.
80. Mulher, 58a, G1A1, solicita consulta de urgência em acolhimento do Posto de
Saúde por novo episódio de sangramento genital. Refere ser o terceiro episódio no
ano, e vem aumentando de volume e diminuindo o intervalo. Antecedente pessoal:
última menstruação há 4 anos, hipertensa, obesa e diabética, com controle dietético.
Colpocitologias oncológicas realizadas a cada dois anos nos últimos seis anos,
sempre com resultado “alterações celulares inflamatórias”. Exame ginecológico: sem
alterações, junção escamocolunar visível, sem lesões suspeitas. A HIPÓTESE
DIAGNÓSTICA E A CONDUTA SÃO:
a. Hiperplasia endometrial; avaliação histológica.
b. Câncer do colo uterino; conização.
c. Câncer de ovário; ecografia pélvica.
d. Atrofia genital; estrógenos conjugados.