O Conto Do Velho Marinheiro - Samuel Taylor Coleridge
O Conto Do Velho Marinheiro - Samuel Taylor Coleridge
O Conto Do Velho Marinheiro - Samuel Taylor Coleridge
Em sete partes
Argumento
Como um navio que cruzou a Linha(1) foi levado por Tempestades para o gélido País na
direção do Pólo Sul; e como de lá fez seu curso para a latitude Tropical do Grande Oceano
Pacífico, e das coisas estranhas que aconteceram; e de que maneira o Velho Marinheiro voltou
para o seu próprio País.
PARTE I
Um velho Marinheiro encontrou três nobres convidados em uma festa de casamento, e deteve
um deles.
É um velho Marinheiro
E ele parou um dos três:
‘Por tua longa barba e teu olhar cintilante
Porque razão tu me paraste agora?
O Marinheiro conta como o navio zarpou em direção ao Sul com um bom vento e tempo
agradável, até que alcançasse a Linha.
O Convidado ouviu a marcha nupcial; mas o Marinheiro continuou com seu conto.
A terra de gelo, e de sons assustadores onde nenhuma criatura viva poderia ser vista.
Até que um grande pássaro marinho, chamado O Albatroz, veio através da neblina de neve, e
foi recebido com muita alegria e hospitalidade.
PARTE II
Seus companheiros gritaram contra o velho Marinheiro, por ele ter matado o pássaro de boa
sorte.
Mas quando a neblina se dissipou, eles o perdoaram, e assim se fizeram cúmplices do crime.
A boa brisa continuava, o navio entra no Oceano Pacífico, e veleja em direção ao Norte, até
alcançar a Linha.
Um espírito havia seguido eles; um dos invisíveis habitantes deste planeta, não são almas
penadas nem anjos; diz respeito a quem o sábio judeu, Josephus e o Platônico de
Constantinopla, Michael Psellus, podiam consultar. Eles são numerosos, e não há clima nem
elemento sem um ou mais.
E quanto mais se aproximava, parecia ser um navio; e como em um doce resgate ela libertou a
fala das garras da sede.
Um instante de alegria;
E o horror continuava. Como pode ser um navio, se segue em frente sem vento ou maré?
Morte e Vida em Morte haviam jogado dados pela tripulação do navio, e ela (a última) venceu
o velho Marinheiro.
A carcaça se aproximou
E o par estava jogando dados;
‘O jogo acabou! Eu ganhei! eu ganhei!’
Disse ela, e assobiou três vezes.
Ao levantar da Lua,
Um após o outro,
PARTE IV
Mas o velho Marinheiro o assegurou da vida do seu corpo, e procedeu relatando seu horrível
castigo.
Em sua solidão e determinação ele suspirou à Lua viajante, e às estrelas que ainda brilhavam,
e ainda se moviam; e em todo lugar o céu azul a elas pertencia , é a sua moradia e seu país
nativo e seu próprio lar natural, no qual elas entram sem anunciar, como nobres que são
certamente aguardados e ainda há um silêncio alegre à sua chegada.
PARTE V
Mas não pelas almas dos homens, nem pelos demônios da terra ou ar, mas por uma tropa
abençoada de espíritos angelicais, mandados pela invocação do guardião santo.
O Espírito solitário do pólo sul carrega o navio até a Linha, em obediência à tropa angelical,
mas ainda queria vingança.
Sob a quilha, a nove toesas de profundidade,
Da terra da névoa e neve,
O espírito deslizava: e era ele
Que fazia o navio andar.
As velas ao meio dia perderam força,
E o navio ficou parado também.
PARTE VI
PRIMEIRA VOZ
SEGUNDA VOZ
O Marinheiro fora posto em transe; para que o poder angelical fizesse a embarcação ir para o
norte mais rápido do que a vida humana poderia agüentar.
PRIMEIRA VOZ
SEGUNDA VOZ
‘O ar é cerceado antes,
e fechado por trás.
O movimento sobrenatural é retardado; o Marinheiro acorda e seu castigo começa outra vez.
PARTE VII
O Eremita da Floresta,
O Velho Marinheiro suplicou fervorosamente para o Eremita perdoá-lo; e a pena da vida cai
sobre ele.
E várias vezes por toda sua futura vida uma agonia forçava-o a viajar de um lugar a outro;
1797-1798, primeira versão publicada 1798, 1800, 1802, 1805; edição revisada, incluindo
adições de suas notas marginais, publicadas em 1817, 1828, 1829, 1834.
Glossário:
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escrito por mim msm: