Weisz, Telma.

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Weisz, Telma.

O diálogo entre o ensino


e a aprendizagem -1
10JUN2011 Deixe um comentário
por sueohira em Resumo de textos concurso de coord. pedagógico Tags:Resenhas e
resumos de texto concurso de gestores ( diretores)

Síntese – Weisz, Telma . O diálogo entre o ensino e a aprendizagem -1 ( São


Paulo, Ática 2002).
A autora inicia seu livro falando de sua trajetória de formação. Ficava
incomodada com a reação natural das mães sobre a repetência dos alunos.
Descobriu que o fracasso das crianças tinha ligação direta com a escola
pública. Iniciou seus trabalhos referenciando -se em Emília Ferreiro.
Um novo olhar sobre a aprendizagem
No início da carreira verificou que eram os professoresque selecionavam o
que era fácil e difícil para os alunos. De acordo com pesquisas realizadas por
Emília Ferreiro e Ana Teberosky e colaboradoras, ficaram evidentes os
problemas que a metodologia embutida nas cartilhas criava para as
crianças.
Telma Weisz coloca que as crianças constroem hipóteses sobre a escrita e
seus usos a partir da participação em situações nas quais os textos têm uma
função social de fato, frequentemente as mais pobres são as que as
hipóteses mais simples, pois vivem poucas situações desse tipo.
É importante considerar que todas as crianças têm um conhecimento
prévio, que antecede sua entrada na escola.
É preciso que o professor possibilite ao aluno mostrar o que sabe e amplie
seus conhecimentos. Para intervir na aprendizagem dos alunos o professor
precisa ter clareza das construções que estão por trás da aprendizagem dos
alunos.
Segundo a concepção construtivista todo conhecimento precisa ser
construído, e muitas teorias aparecem sobre desenvolvimento e
aprendizagem.
A construção de um novo olhar sobre a aprendizagem começou com Piaget,
que apresentou um modelo claro do processo geral de construção do
conhecimento, abrindo a possibilidade de estudar, posteriormente a
construção de conhecimento específico.
A teoria de Piaget oferece um modelo epistemológico, do qual é possível
extrair consequências de natureza psicológica.
A psicogênese da língua escrita é um modelo psicológico de aprendizagem
especificamente da escrita.
Durante a alfabetização, aprende-se mais do que escrever alfabeticamente.
Aprendem-se pelo uso as funções sociais da escrita, as características
discursivas dos textos escritos, os gêneros utilizados para escrever e muitos
outros conteúdos.
A concepção de ensino atualmente relacionado ao construtivismo chama-
se aprendizagem pela resolução de problemas e pressupõe uma
intervenção pedagógica de natureza própria, afirma a autora. Este modelo
de ensino reconhece o papel de ação do aprendiz e a especificidade da
aprendizagem de cada conteúdo. Propõe que a didática construa situações
tais que o aluno precise pôr em jogo o que ele sabe no esforço de realizar a
tarefa proposta.
O que sabe uma criança que parece não saber nada
Mais do que apontar o erro, o professor precisa pesquisar o motivo que
levou a criança responder determinada questão.
É importante considerar que o conhecimento prévio dos alunos não deve
ser confundido com conteúdo já ensinado pelo professor. É preciso
perceber como a criança pensa sobre o conteúdo apresentado.

Para compreender a ação pedagógica dos professores é preciso ter clareza


do qeu a embasa.
Há o modelo empirista de aprendizagem conhecido como “estímulo-
resposta”
definindo a aprendizagem como a substituição da resposta errada pela
resposta certa. O conhecimento está fora do sujeito e é interiorizado a
partir dos sentidos ativados pela ação física e percentual. A língua é vista
como transcrição da fala, a aprendizagem se dá pelo acúmulo de
informações e o ensino deve investir na memorização.
O outro modelo é o construtivista. ( continua)

Síntese: O diálogo entre o ensino e a aprendizagem parte


2 São Paulo Ática 2002
Como fazer o conhecimento do aluno avançar
É fundamental que o professor planeje situações onde, os alunos
precisam pôr em jogo tudo o que sabem e pensam sobre o conteúdo
que se quer ensinar, os alunos tem problemas a resolver e decisões
a tomar em função do que se propõem a produzir, a organização da
tarefa pelo professor garante a máxima circulação de informação
possível, o conteúdo trabalhado mantém suas características
socioculturais reais.
O que se pretende é que os alunos estabeleçam relações entre o que
aprendem e o que vivem, o papel da escola é criar pontes e não
abismos.
O centro da aprendizagem está em saber que o conhecimento
avança quando o aprendiz enfrenta questões sobre as quais não
havia parado para pensar.
Quando corrigir, quando não corrigir
A ação pedagógica do professor deve se articular em dois aspecto,
o planejamento da situação da aprendizagem e a outra a sua
intervenção direta no processo, perceber que o aluno está tomando
que não é ideal para o aprendizado, o professor precisa responder
imediatamente.
O modelo tradicional trabalha com a correção, no modelo
construtivista, a função da intervenção do professor não é fazer o
aluno substituir o errado pelo certo, mas a de atuar para que os
alunos transformem seus esquemas interpretativos em outros que
dêem conta de questões mais complexas que as anteriores,
conforme explica a autora.Deve ser uma correção informativa, os
erros devem ser corrigidos no momento certo.
A necessidade e os bons usos da avaliação
O primeiro aspecto importante para a avaliação é a necessidade de
ter claro o que o aluno já sabe no momento em que lhe é apresentado
um conteúdo novo, já que o conteúdo a ser construído por ele é, na
verdade uma reconstrução que apoia no conhecimento prévio de
que dispõe.
O conhecimento p´revio é o conjunto de idéias, representações e
informações que servem de sustentação para essa nova
aprendizagem. Esta investigação é fundamental porque permite
saber de onde vai paartir a aprendizagem que queremos que
aconteça.
É fundamental compreender a avaliação como parte da
aprendizagem.
O desenvolvimento profissional permanente
Nem sempre a formação inicial dá conta das ap´rendizagens do
ensinar.
É preciso que haja uma pormação permanente, que envolva um
trabalho de reflexão e estudo pro parte do professor.
Todos os integrantes da escola são responsáveis coletivamente pelo
resultado do trabalho e que ocorra uma reflexão sobre a prática de
cada um.
Trata-se de olhar para a prática de sala de aula como um objeto sobre
o qual se pode pensar.
Toda análise enriquece o projeto pedagógico, e é fundamental a
toda escolae professor: documentação da sala de aula, reflexão
coletiva da equipe da escola em torno dela.
Esse aspectos bem estruturados fazem co que o prjeto pedagógico
esteja a serviço da aprendizagem dos alunos, que é o maios objetivo
das escolas.
Relação do que é estudado com os autores de cada metodologia ou
obras escritas em educação:
Emília Ferreiro – A desestabilização das escritas silábicas:
alternâncias e desordem com pertinências – está relacionada às
hipóteses de escritas que uma criança realiza – pré silábico,
silábico sem com valor sonoro, silábico com valor sonoro, silábico
alfabético e alfabético.

Délia Lerner – Como o trabalho compartilhado entre os docentes


favorece o aprendizado dos alunos – está ligada aos projetos
didáticos e sequências didáticas que levam o aluno a ler e a escrever.

Patrícia Sadovsky – A relação entre os sentidos e as operações


matemáticas – no caso as situações problemas nos campos aditivos
e multiplicativos, como o aluno resolve a situação problema num
primeiro momento não convencional e suas trajetória até as
operações convencionais.

Charles Hadji – A avaliação e o fracasso escolar – avaliação


continuada, avaliação formativa, a avaliação deve levar ao sucesso
escolar de uma criança.

Isabel Solé – Estratégias de leitura – várias formas de levar a criança


a ler – ler por prazer, ler para aprender, ler para estudar, sequências
didáticas em leitura.

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