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São Paulo
2016
ALAN RÔMULO SILVA QUEIROZ
Área de Concentração:
Sistemas de Potência
Orientador:
São Paulo
2016
FICHA CATALOGRÁFICA
Neste contexto, esta tese tem como objetivo avaliar e propor uma
metodologia para definição da estratégia de manutenção a ser implementada
em novas unidades de produção de petróleo e gás natural destinadas a operar
em ambiente offshore. Esta metodologia, pautada na manutenção centrada em
confiabilidade, tem como objetivo garantir que a estratégia de manutenção,
além de garantir a máxima disponibilidade e eficiência dos equipamentos e
sistemas, também seja compatível com a filosofia das Operações Integradas,
recentemente desenvolvida pela indústria norueguesa de exploração e
produção de petróleo para otimizar a produção de seus campos que já estão
em fase de amadurecimento.
This thesis aims to evaluate and propose a methodology for defining the
maintenance strategy to be implemented in new oil and gas production facilities
designed to operate in offshore environment. This methodology is based on
reliability centered maintenance and aims to ensure that maintenance strategy
results in maximum availability and efficiency of equipment and systems. The
methodology is also compatible with the philosophy of Integrated Operations
recently developed by Norwegian petroleum industry to optimize the production
from their mature oil fields.
The results of this work contribute for more safety and efficient
operations in order to maximize the utilization of oil and gas reserves. This work
includes a simplified cost analysis for the proposed case studies. A detailed
cost analysis for the entire installation is not part of the scope.
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 16
2 MANUTENÇÃO INDUSTRIAL .................................................................... 19
2.1 A evolução da manutenção industrial ......................................................... 19
2.2 Conceitos básicos de manutenção ............................................................. 25
2.2.1 Definições sobre manutenção ..................................................................... 25
2.2.2 Defeito e Falha ............................................................................................ 27
2.3 Tipos de manutenção.................................................................................. 30
2.3.1 Manutenção Corretiva ................................................................................. 31
2.3.2 Manutenção Preventiva .............................................................................. 32
2.3.3 Manutenção de Primeira Linha ................................................................... 34
2.4 Requisitos legais e normativos ................................................................... 35
2.4.1 Normas Regulamentadoras ........................................................................ 35
2.4.2 ANP............................................................................................................. 37
2.4.3 NORMAM .................................................................................................... 39
3 CONCEITOS DE CONFIABILIDADE .......................................................... 40
3.1 Conceitos Iniciais ........................................................................................ 40
3.2 Componentes não reparáveis ..................................................................... 41
3.3 Componentes reparáveis ............................................................................ 50
3.4 Modelos combinatórios ............................................................................... 53
3.5 Software para simulação ............................................................................. 55
4 A MANUTENÇÃO CENTRADA NA CONFIABILIDADE .............................. 62
4.1 Manutenção Centrada em Confiabilidade e seus atributos ......................... 62
5 OPERAÇÕES INTEGRADAS ..................................................................... 65
5.1 Conceitos e motivações .............................................................................. 65
5.2 Processos chaves e fatores de sucesso ..................................................... 68
5.3 Práticas existentes e futuras ....................................................................... 69
5.3.1 Práticas tradicionais .................................................................................... 70
5.3.2 Processos da Geração G1 .......................................................................... 71
5.3.3 Processos da Geração G2 .......................................................................... 73
5.4 Ganhos econômicos estimados .................................................................. 74
6 ETAPAS DE PROJETO E REQUISITOS RELACIONADOS À
MANUTENÇÃO .......................................................................................... 75
6.1 Fases de implantação de um projeto .......................................................... 75
7 PLATAFORMA TÍPICA PARA PRODUÇÃO OFFSHORE DE
PETRÓLEO E GÁS .................................................................................... 80
7.1 Tipos de Plataformas .................................................................................. 80
7.2 Detalhes sobre a instalação considerada no trabalho ................................. 85
8 ESTRATÉGIA DE MANUTENÇÃO PROPOSTA ........................................ 88
8.1 Fase 5 – Diretrizes e Regulamentos ........................................................... 88
8.2 Fases 6, 7 e 8 – Estratégia de Manutenção ................................................ 90
8.2.1 Hierarquização dos Ativos .......................................................................... 90
8.2.1.1 Exemplo de hierarquização ......................................................................... 98
8.2.2 Criticidade dos equipamentos ................................................................... 102
8.2.3 Definição da periodicidade da manutenção preventiva ............................. 108
8.2.4 Manutenção baseada na condição ........................................................... 110
8.2.5 Definição da estratégia de manutenção .................................................... 111
8.3 Análise por classe de equipamentos......................................................... 115
8.3.1 Motores elétricos ....................................................................................... 115
8.3.1.1 Etapa 1...................................................................................................... 115
8.3.1.2 Etapa 2...................................................................................................... 118
8.3.1.3 Etapa 3...................................................................................................... 119
8.3.2 Gerador elétrico ........................................................................................ 127
8.3.2.1 Etapa 1...................................................................................................... 127
8.3.2.2 Etapa 2...................................................................................................... 130
8.3.2.3 Etapa 3...................................................................................................... 131
8.3.3 Relés de proteção microprocessados ....................................................... 133
8.3.3.1 Etapa 1...................................................................................................... 133
8.3.3.2 Etapa 2...................................................................................................... 136
8.3.3.3 Etapa 3...................................................................................................... 136
8.3.4 Disjuntores a vácuo – média tensão ......................................................... 142
8.3.4.1 Etapa 1...................................................................................................... 142
8.3.4.2 Etapa 2...................................................................................................... 145
8.3.4.3 Etapa 3...................................................................................................... 145
9 RESULTADOS DA APLICAÇÃO DA METODOLOGIA ............................. 151
9.1 Metodologia e premissas para simulação ................................................. 151
9.2 Caso 1 – Configuração radial com um gerador ......................................... 153
9.3 Caso 2 – Dois geradores em paralelo ....................................................... 157
9.4 Caso 3 – arranjo k-de-n, sendo k=1 e n=3 ................................................ 161
9.5 Caso 4 – arranjo k-de-n, sendo k=2 e n=3 ................................................ 164
9.6 Caso 5 – arranjo k-de-n, sendo k=2 e n=4 ................................................ 168
9.7 Caso 6 – arranjo k-de-n, sendo k=3 e n=4 ................................................ 172
10 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ................................................... 177
10.1 Recomendações para trabalhos futuros ................................................... 181
11 REFERÊNCIAS......................................................................................... 182
12 ANEXOS ................................................................................................... 199
12.1 ANEXO A: Item 16.4 da NR-30 (Anexo II) ................................................ 199
12.2 ANEXO B: SGSO - Prática de Gestão Nº 13: Integridade Mecânica ........ 201
12.3 ANEXO C: SGSO - Prática de Gestão Nº 11: Elementos Críticos de
Segurança Operacional ............................................................................ 203
16
1 INTRODUÇÃO
2 MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
produtivos. Com esse aumento, as falhas começam a afetar cada vez mais os
padrões de qualidade, tanto do produto, como do serviço. As falhas em
equipamentos de automação alteram medições de temperatura, pressão,
dosagem, enfim, fatores que interferem consistentemente nas tolerâncias de
especificação do produto [1]. As falhas também podem impactar questões
relativas à segurança e ao meio ambiente [2].
Sistemas especializados;
Gerações
- Aumentar a disponibilidade e
confiabilidade da planta;
- Aumentar a
Expectativas
- Maior segurança;
disponibilidade da planta;
- Melhor qualidade do produto;
- Aumentar a vida dos
equipamentos; - Sem danos ao meio ambiente;
- Análise de riscos;
- Sistemas de
- Informatização complexa;
planejamento e controle;
- Análises de modos e efeitos de
- Informatização básica.
falha;
- Sistemas especializados;
- Capacitação e grupos de trabalho.
d) BS EN 60300-3-14 [17]:
Luz [27] descreve que conforme o modo de falha evolui no tempo, desde
o seu início, considera-se duas possibilidades: falhas e defeitos. Exemplos de
falhas são um curto-circuito em uma linha de transmissão ou a quebra do bloco
de um motor a explosão. Já defeitos podem ser exemplificados com a alteração
gradual da emissão catódica de um monitor de computador ou o desgaste na
camisa de um cilindro de motor diesel.
Petrillo [29] destaca que uma das principais diferenças entre defeito e
falha é que a falha impede o sistema de realizar sua função, enquanto que o
defeito não. O autor também destaca que a falha sempre tem um caráter
corretivo, enquanto que o defeito, quando detectado e realizada a manutenção,
possui um caráter preventivo.
Categorias de
Manutenção
Manutenção Manutenção
Preventiva Corretiva
Em relação aos custos, de acordo com Wilson [37] uma manutenção não
planejada é, em geral, de duas a três vezes mais cara do que uma manutenção
planejada e, em caso de quebra, o custo pode ser superior a dez vezes.
32
Estes requisitos devem ser plenamente atendidos para que uma unidade
possa operar com segurança e atendendo plenamente os requisitos legais
vigentes. Os principais requisitos que impactam diretamente as atividades de
manutenção estão descritos nos subitens a seguir.
2.4.2 ANP
2.4.3 NORMAM
3 CONCEITOS DE CONFIABILIDADE
P(t X t dt ) f (t ) dt (1)
t
F t P( X t ) f (t ) dt
(2)
t
R(t ) P( X t ) 1 F t 1 f (t ) dt (3)
0
Derivando-se a equação 3, resulta:
dRt (4)
f (t )
dt
42
Reescrevendo a equação 3:
(5)
R(t ) P( X t ) f (t )dt
t
(t ) dt P(t X t dt / X t ) (6)
P(t X t dt / X t ) (7)
P(t X t dt )
P( X t )
f (t ) dt
f (t ) dt
t
f (t ) dt
(t ) dt
(8)
f (t ) dt
t
1 dR(t )
(t ) (9)
R(t ) dt
43
t (10)
( x ) dx
R(t ) e 0
f (t ) et
(12)
f (t )
R(t ) (13)
Taxa de
falhas Curva resultante
( )
Tempo (t)
Fase
Comportamento Causas
(nomes pelo qual é conhecida)
Arranque
Essencialmente defeitos de
Inicial Taxa de falhas decresce
projeto, fabricação e montagem
Mortalidade Infantil
Submissão do componente a
Falhas aleatórias
cargas de trabalho superiores à
Falhas estocásticas Taxa de falhas constante planejada, causas
desconhecidas ou utilização
Vida útil
inadequada
(14)
X t f (t )dt
(15)
X t f (t )dt
0
Da equação 4, resulta:
X t dR [tR Rdt ]
0 (16)
0
Supondo que R(t) decresça com suficiente rapidez quando t→∞ (o que
ocorre no caso de distribuição exponencial) resulta:
50
(17)
X R(t ) dt
0
Onde X representa o tempo médio para falhar. Costuma-se indicar o
tempo X pelo indicador MTTF:
MTTF R(t ) dt (18)
0
MTTF et dt (19)
0
1
MTTF
(20)
Reparo
(21)
MTBF MTTF MTTR
MTTF MTTF
D (22)
MTTF MTTR MTBF
MTTR MTTR
I (23)
MTTF MTTR MTBF
MTTF
RD (24)
MTBF
1
MTTF (25)
53
1
MTTR (26)
RD (27)
E da equação 23, resulta:
I (28)
onde:
R1(t)
R2(t)
RN-1(t)
RN(t)
(30)
U N (t ) 1 RN (t)
onde:
onde:
RS (t ) e
0,000009050,0000001 0,00000023.43800
0,6631 (34)
d Rs (t ) (35)
f s (t)
dt
d e G R D
t
f s (t)
dt
f s (t) G R D .e G R D
t
f s (t ) (36)
s (t)
Rs (t )
G R D .e G R D t
(t)
e G R D
s t
s (t) G R D
s (t) 9,38.106 ( falhas / hora)
Este resultado é representado na figura 17, extraída da simulação
realizada com o software Blocksim.
1 (37)
MTTF
G R D
1
MTTF 6
106609,81h
9,38.10
Este resultado é representado na figura 18, extraída da simulação
realizada com o software Blocksim. A diferença de 51,12 horas (0,48%) decorre
dos arredondamentos realizados pelo software.
Figura 18 – Cálculo do tempo médio para falha realizado pelo software Blocksim.
5 OPERAÇÕES INTEGRADAS
Serial Paralelo
Reativo Proativo
Unidisciplinar Multidisciplinar
Principais Reservatório e
áreas Perfuração e Operação e
Completação Gerenciamento
funcionais Manutenção
da Produção
Investimento
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Normais;
Essenciais;
Emergenciais.
Combate a incêndio;
Parada de emergência;
Iluminação de emergência;
Telecomunicações e intercomunicadores;
G G G G
Cargas Cargas
Cargas Cargas
G G
Cargas Cargas
Geração Principal
Distribuição Principal
Distribuição Normal
Geração de Emergência
Distribuição Essencial
Geração Auxiliar
Sistema de Corrente Contínua/UPS Cargas Cargas Cargas Cargas
Distribuição de Emergência
Cargas diversas (processo, utilidades, etc.)
k=1 e n=3;
k=2 e n=3;
k=2 e n=4;
k=3 e n=4.
Política e Diretrizes
Engenharia de Manutenção
Estratégia de Manutenção
Monitoramento Reavaliação
Planejamento Execução Avaliação das
e Controle
Estratégias
Ciclo de Execução
Ciclo de Melhoria
Ciclo de Estratégia
P&ID;
Diagramas de blocos;
Diagramas unifilares;
Fluxogramas gerais;
Outros.
91
Planta
xxxx
Para fins de hierarquização de Ativos, uma norma que pode ser aplicada
é a NBR ISO 14224 [114], que auxilia na estruturação necessária para o
estabelecimento das bases para a coleta e o intercâmbio de informações de
confiabilidade e manutenção especificamente para o setor de óleo e gás. Esta
norma é composta por 9 capítulos, sendo o capítulo oitavo o mais relevante,
pois versa sobre os critérios para o estabelecimento de fronteiras para
equipamentos e sobre a classificação taxonômica a ser adotada. A figura 34
apresenta a hierarquia desta taxonomia.
93
(1)
Indústria
(2)
Cat. de Negócios
(3)
Instalação
(4)
Planta/Unidade
(5)
Seção/Sistema
(6)
Unidade de equipamento
(7)
Subunidade
(8)
Componente/item manutenível
(9)
Parte
Plataforma, semisubmersível,
unidade de hidrocraqueamento,
Categoria da Tipo de unidade de craqueamento de
4
Planta/Unidade planta/unidade etileno, unidade de polioetileno,
planta de ácido acético, planta de
metanol
Subunidade de lubrificação,
subunidade de resfriamento,
Um sistema controle e monitoração, subunidade
necessário ao de aquecimento, subunidade de
7 Subunidade funcionamento da peletização, subunidade de
unidade de resfriamento, subunidade de
equipamento têmpera, subunidade de
refrigeração, subunidade de refluxo,
subunidade de controle distribuído
O grupo de partes da
unidade de Resfriador, acoplamento, caixa de
equipamento que são engrenagem, bomba de óleo
Componente/Item comumente lubrificante, malha de
8
manutenível (MI)a submetidas à instrumentação, motor, válvula,
manutenção filtro, sensor de pressão, sensor de
(reparadas/restaurada temperatura, circuito elétrico
s) como um todo
a
Para alguns tipos de equipamentos, pode não haver um MI; por exemplo, se a classe de equipamento for tubulação,
pode não haver MI, mas a parte poderia ser um “joelho”.
b
Embora esse nível possa ser útil em alguns casos, ele é considerado opcional nesta Norma.
95
Alimentação Elétrica
Motor Elétrico
Corrente alternada
AC
Motor elétrico (Alternating current)
(Electric EM
motor) Corrente contínua
DC
(Direct current)
Classe, tipo e
Máquina
identificação do Especificar Alta
acionada
equipamento acionado
Marcação Ex do
Tipo de proteção Norma ABNT NBR IEC
equipamento para Alta
Ex 60079-0
atmosferas explosivas
Potência máxima de
Potência-projeto Kilowatt Média
saída - projeto
Voltagem de
Voltagem Volts Média
alimentação - projeto
Especifica a potência
aproximada na qual
Power - operating omotor opera na maior Kilowatt Baixa
parte do tempo
moniotrado
a
Irrelevante para motores de indução
GP TG-01
G GP TG-02
G GP TG-03
G GP TG-04
G
DP PNL-01
13,8 kV
DP DP DP DP DP DP DP DP DP
DJ-C01 DJ-C02 DJ-C03 DJ-C04 DJ-C05 DJ-C06 DJ-C07 DJ-C08 DJ-C09
DP
DJ-n
DP DP DP DP DP DP
TF-01A TF-02A TF-03A TF-03B TF-02B TF-01B
Geração Principal
Distribuição Principal
DP PNL-01
Medição
A, V, W, VA, cos
IEC 61850
Controle Switch
A, V, W, VA, kWh Rede Ethernet
IHM Proteção
86
50, 50BF, 51V
A
DP DJ-E01
Barramento13,8 kV
A Segurança das pessoas e do meio O foco é avaliar as conseqüências que a falha do equipamento pode
ambiente ocasionar sobre as pessoas e seu impacto sobre o ambiente.
B Custos da parada de produção Permite estabelecer critérios para categorização dos equipamentos
conforme as conseqüências sobre o processo de produção e
satisfação da demanda.
C Fator de velocidade de manifestação É o tempo que pode transcorrer entre o momento em que se detecta
da falha – Período P-F um defeito e o momento em que este se transforma em falha
funcional.
H Idade do equipamento Idade dos equipamentos: após 10 anos as empresas podem fazer
descontinuidade de fabricação de peças.
103
Após o critério “A” ter sido comparado e avaliado com o critério “B” e a
letra-chave da função mais importante e o seu fator-peso anotados no quadro,
repete-se o procedimento para a comparação “AC”, “AD”, seguindo até o último
critério. Posteriormente, analisa-se a linha subsequente e compara-se “BC”,
“BD”, seguindo, também, até comparar todos os critérios [122].
A A 1 A 5 A 1 7 58,4%
B C 1 B 3 3 25%
C D 1 1 8,3%
D 1 8,3%
Legenda:
Critérios 12 100,00%
Resultado do critério mais importante da comparação
Fator-peso atribuído
Soma do peso de cada critério
Grau de
Item Critério
Importância
A Segurança das pessoas e do meio ambiente 25,00%
B Custos da parada de produção 21,88%
D Custos de reparação 17,18%
C Fator de velocidade de manifestação da falha – Período P-F 12,50%
F Nível de redundância 10,94%
H Idade do equipamento 9,38%
E Origem 1,56%
G Mão de obra 1,56%
Uma vez definida a importância de cada critério, foram definidos os
pesos para os mesmos. Para definição dos pesos, foi empregada a proposta
do pesquisador Macedo [117], que adota os seguintes pesos:
Tabela 15: Peso dos estados para os critérios de criticidade dos equipamentos (adaptado de
[117])
Grau de Impacto do equipamento Peso do Criticidade
Item Critério
importância segundo o critério Estado quantitativa
- Sem potencial para lesões;
- Sem efeito em sistemas de
segurança;
0,00 0,0000
- Sem potencial para incêndio;
- Sem potencial para poluição
ambiental.
- Potencial para lesões que
requerem tratamento médico;
- Efeito limitado em sistemas
Segurança das de segurança;
0,50 0,1250
A pessoas e do 0,2500 - Sem potencial para incêndio
meio ambiente em área classificada;
- Potencial para poluição
ambiental moderada.
- Potencial para sérias lesões;
- Indisponibilidade de sistemas
críticos de segurança;
- Potencial para incêndio em 1,00 0,2500
área classificada;
- Potencial para ampla
poluição ambiental.
Custo insignificante, inferior a
0,00 0,0000
USD 915.000,00.
Custos da
Custo moderado, entre USD
B parada de 0,2188 0,50 0,1094
915.000,00 e 2.440.000,00.
produção
Custo significativo, superior a
1,00 0,2188
USD 2.440.000,00.
Suficiente, possível programar
Fator de 0,00 0,0000
a intervenção.
velocidade de
Curto, possível parar o
C manifestação da 0,1250 0,50 0,0625
equipamento.
falha – Período
P-F Muito curto, sem possibilidade
1,00 0,1250
para parar o equipamento.
Até 25 % do valor do
0,00 0,0000
equipamento.
Custos de Entre 25% e 80% do valor do
D 0,1718 0,50 0,0859
reparação equipamento.
Maior que 80% do valor do
1,00 0,1718
equipamento.
Equipamento possui
0,00 0,0000
redundância.
Equipamento não possui
Nível de redundância, porém possui 0,50 0,0547
F 0,1094
redundância equipamento reserva.
Equipamento não possui
redundância e equipamento 1,00 0,1094
reserva.
Própria. 0,50 0,0078
G Mão de obra 0,0156
Terceirizada. 1,00 0,0156
Idade do
H 0,0938 Entre 5 e 15 anos. 0,50 0,0469
equipamento
Início
O equipamento é de
segurança operacional?
NÃO
SIM Criticidade
50% ≤ Valor ≤ 75%?
MÉDIA
NÃO
Criticidade Criticidade
ALTÍSSIMA ALTA
altissima
ln( Rmin ) 0, 0512933
Taltissima 12 (meses) (40)
(0,95x0,95). Com esse valor resulta que, para equipamentos que possuam a
mesma taxa de falhas, a periodicidade da manutenção de um equipamento de
109
alta
ln( Rmin ) 0,102586
Talta 12 (meses) (39)
media
ln( Rmin ) 0,1538799
TMedia 12 (meses) (40)
Etapa 1
pelos autores Kume [126], Palady [127], Stamatis [128], Villacourt [129] e na
norma militar americana MIL-STD-1629A [130]. O modelo do formulário de
FMEA proposto e seus respectivos campos são apresentados na figura 40.
Ainda nesta etapa, é realizada a estruturação da árvore de falhas (FTA) sobre
todos os itens críticos que serão colocados na condição de eventos iniciais da
árvore e atribuídas as respectivas taxas de falha, a fim de determinar o
comportamento do equipamento e dos seus principais itens durante um período
de tempo considerado.
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13
Onde:
1) Item
2) Equipamento
3) Função
4) Função significante
5) Falha funcional
6) Local da falha/defeito
7) Mecanismo de degradação
8) Defeito
9) Taxa de falha
11) Tarefa
12) Frequência
13) Tipo
Etapa 2
Etapa 3
8.3.1.1 Etapa 1
Definido conforme
Observar a existência Rota
Desgaste por vida útil criticidade e taxa de
de ruídos estranhos Operacional
falha
Medição e análise de
Desgaste por Definido conforme
Inspeção auditiva vibração e
desalinhamento/falha de Vibração criticidade e taxa de Preditiva
1 Rolamento 8,25 Medição de vibração temperatura no
montagem Aquecimento falha
Medição temperatura mancal
Conforme
Desgaste por deficiência de Realizar lubrificação do
recomendação do Preventiva
lubrificação rolamento
fabricante
3 Estator 0,36
Realizar análise dos
Continuamente, sob
Descargas parciais dados de descargas Preditiva
demanda
parciais
Definido conforme
Degradação prematura Medição da resistência Medir resistência
criticidade e taxa de Preventiva
do isolamento devido ôhmica ôhmica das bobinas
falha
Sobrecarga ao sobreaquecimento
Curto-circuito entre Definido conforme
Realizar análise de
espiras Método de MCA criticidade e taxa de Preditiva
MCA
116
falha
Continuação
Definido conforme
Observar a existência
Ruído criticidade e taxa de Rota Operacional
de ruídos estranhos
Inspeção auditiva falha
Medição de vibração
Medição temperatura Medição e análise de Definido conforme
4 Rotor Rompimento de barras 1,08
Elevação da corrente vibração e criticidade e taxa de Preditiva
temperatura falha
Definido conforme
Redução da Realizar análise de
Método de MCA criticidade e taxa de Preditiva
capacidade de carga MCA
falha
Perda do grau IP Verificar pontos de
Definido conforme
corrosão e acúmulo de
5 Carcaça Corrosão Diminuição da 2,52 Inspeção visual criticidade e taxa de Rota Operacional
poeira na carcaça.
capacidade de troca falha
1) Motor não parte sob Limpar se necessário.
térmica
demanda;
2) Motor não para sob Inspecionar
Definido conforme
demanda; continuidade e fixação
Corrosão criticidade e taxa de Rota Operacional
3) Baixo torque na do cabo de
falha
6 partida; Aterramento Choque elétrico 2,51 Inspeção visual aterramento
4) Corrente alta em
vazio; Definido conforme
Verificar/corrigir
Realizar 5) Corrente alta em Afrouxamento criticidade e taxa de Preventiva
estado das conexões
Motor acionamento de carga; falha
Sim Definido conforme
Elétrico cargas de produção 6) Sobreaquecimento do Observar a existência
e facilidades motor; criticidade e taxa de Rota Operacional
de ruídos estranhos
7) Aquecimento dos falha
Desgaste por Inspeção auditiva
mancais; Vibração
7 Acoplamento desalinhamento/falha de 1,08 Medição de vibração Medição e análise de
8) Motor com baixa Aquecimento Definido conforme
montagem Medição temperatura vibração e
isolação; criticidade e taxa de Preditiva
temperatura no
9) Motor em curto- falha
mancal
circuito;
10) Vibração excessiva;
Verificar
11) Alto nível de ruído. Ventilador quebrado
funcionamento do Definido conforme
8 Ventilador Aquecimento 3,23 Inspeção visual ventilador e obstrução criticidade e taxa de Rota Operacional
Ventilador empenado nas entradas e saídas falha
de ar
Observar a existência
Definido conforme
de pontos sujeitos a
9 Influências externas Não aplicável Não aplicável 6,10 Inspeção visual criticidade e taxa de Rota Operacional
intempéries (prensa-
falha
cabos, bujões, etc)
Baixa temperatura
Medir valor da
ambiente (quando Definido conforme
Resistência de Medição da resistência resistência ôhmica da
10 Queima desligado) N/D criticidade e taxa de Preventiva
aquecimento ôhmica resistência de
Condensação falha
aquecimento
(Umidade)
117
118
8.3.1.2 Etapa 2
Resistência de
5 - - 30* 60* 90*
aquecimento
Influências
10 6,10 224,57 11,52 23,04 34,56
externas
*De acordo a periodicidade máxima definida.
119
8.3.1.3 Etapa 3
caso dos ruídos que se tornam audíveis e constantes; das temperaturas que
podem se elevar acima do normal e também das vibrações excessivas e
oscilatórias [137].
Terminal do Operador
Sincronismo Servidor
(ambiente offshore)
Terminais de consulta
(ambiente onshore)
Cabo de alimentação
Motor
Capacitores
de detecção 80 pF; 6,9 kV
de
descargas
parciais Disjuntor
8.3.2.1 Etapa 1
Definido conforme
Observar a existência
Desgaste por vida útil criticidade e taxa de Rota Operacional
de ruídos estranhos
falha
Medição e análise de
Desgaste por Definido conforme
Inspeção auditiva vibração e
desalinhamento/falha de Vibração criticidade e taxa de Preditiva
1 Rolamento 0,62 Medição de vibração temperatura no
montagem Aquecimento falha
Medição temperatura mancal
Conforme
Desgaste por deficiência de Realizar lubrificação do
recomendação do Preventiva
lubrificação rolamento
fabricante
Verificar/corrigir
1) Gerador não parte sob estado das conexões
demanda;
2) Gerador não para sob Realizar limpeza da
demanda; Baixo isolamento (Excesso caixa de ligação
3) Desvio na tensão de Curto-circuito Inspeção visual
de umidade ou poeira) Definido conforme
2 saída; Caixa de ligação 2,81 criticidade e taxa de Preventiva
Verificar/corrigir
4) Desvio na frequência falha
estado de pintura,
de saída;
corrosão e anel de
5) Sobreaquecimento do
Gerar energia vedação
gerador;
Gerador Elétrico elétrica para as Sim
6) Aquecimento dos
cargas da unidade Aquecimento Reapertar conexões da
mancais; Mau contato Inspeção visual
7) Gerador com baixa Curto-circuito caixa de ligação
isolação;
8) Gerador em curto- Definido conforme
Curto-circuito para Medição de Medir isolação para
circuito; criticidade e taxa de Preventiva
massa isolamento massa. Calcular IP.
9) Vibração excessiva; falha
10) Alto nível de ruído; Definido conforme
11) Gerador não gera Medição de Medir isolação entre
criticidade e taxa de Preventiva
potência elétrica. isolamento fases. Calcular IP.
falha
Baixo isolamento (Excesso
de umidade ou poeira) Definido conforme
Realizar análise de
Curto-circuito entre Método de MCA criticidade e taxa de Preditiva
MCA
fases falha
3 Estator 0,42
Realizar análise dos
Continuamente, sob
Descargas parciais dados de descargas Preditiva
Tabela 18: Análise de modos de falha para geradores elétricos.
demanda
parciais
Definido conforme
Degradação prematura Medição da resistência Medir resistência
criticidade e taxa de Preventiva
do isolamento devido ôhmica ôhmica das bobinas
falha
Sobrecarga ao sobreaquecimento
Curto-circuito entre Definido conforme
Realizar análise de
espiras Método de MCA criticidade e taxa de Preditiva
MCA
falha
128
Continuação
Definido conforme
Observar a existência
Ruído criticidade e taxa de Rota Operacional
Inspeção auditiva de ruídos estranhos
falha
Medição de vibração
Medição e análise de Definido conforme
Medição temperatura
4 Rotor Rompimento de barras Elevação da corrente 0,62 vibração e criticidade e taxa de Preditiva
temperatura falha
Definido conforme
Redução da Realizar análise de
Método de MCA criticidade e taxa de Preditiva
capacidade de carga MCA
falha
Baixa temperatura
Medir valor da
ambiente (quando Definido conforme
Resistência de Medição da resistência resistência ôhmica da
9 Queima desligado) N/D criticidade e taxa de Preventiva
aquecimento ôhmica resistência de
Condensação falha
aquecimento
(Umidade)
8.3.2.2 Etapa 2
Resistência de
5 - - 30* 60* 90*
aquecimento
Circ. de
10 2,29 598,19 30* 60* 90*
excitação
8.3.2.3 Etapa 3
Medição de Resistência;
Resistência de isolamento;
8.3.3.1 Etapa 1
Realizar
monitoramento
Atuação do Watchdog. Sob demanda Corretiva
remoto dos alarmes
Microprocessador não atuados
1 CPU Falha de componente executa o algoritmo de
proteção Verificar alarmes Definido conforme
Sinalização na IHM. atuados localmente no criticidade e taxa de Rota Operacional
relé de proteção falha
1) Perda de comunicação
Realizar 2) A função de proteção
Gateway de Falha de comunicação
9 comunicação entre atua quando não existe Gateway Falha de componente N/D Perda da comunicação N/A N/A Corretiva
comunicação Mau funcionamento
o relé de proteção Sim nenhum defeito (Falha
e a rede de de segurança).
controle Falha de comunicação
10 Switch ethernet Perda de comunicação Switch Falha de componente N/D Perda da comunicação N/A N/A Corretiva
Mau funcionamento
135
136
8.3.3.2 Etapa 2
8.3.3.3 Etapa 3
causados por atuação dos fusíveis ou a não reinstalação dos fusíveis após
uma manutenção.
b) Teste da memória
d) Watchdog Timer
8.3.4.1 Etapa 1
Monitorar e analisar
Monitoramento do Continuamente, sob
Desgaste por vida útil acionamentos do Preditiva
acionamento do demanda
disjuntor
disjuntor: número de
Aquecimento operações x corrente
Definido conforme
1 Contatos principais Falta de interrompida Medir resistência de
Oxidação criticidade e taxa de Preventiva
simultaneidade Inspeção visual contato
falha
Medição da resistência
de contato Definido conforme
Sobrecorrente (interrupção Monitorar indicador
Limpeza dos contatos criticidade e taxa de Rota Operacional
de curto circuito) de desgaste
falha
Inspecionar
continuidade e fixação
Tabela 22: Análise de modos de falha para um disjuntor a vácuo.
Corrosão
do cabo de Definido conforme
6 Aterramento Choque elétrico Inspeção visual aterramento criticidade e taxa de Preventiva
falha
Verificar/corrigir
Afrouxamento
estado das conexões
143
Continuação
8.3.4.2 Etapa 2
8.3.4.3 Etapa 3
GP TG-01 G
DP PNL-01
Relé de
Proteção
DP DJ-E01
13,8 kV
Geração Principal
Distribuição Principal
Conjunto
Gerador
Relé O sistema não falhou
Disjuntor
Conjunto
Gerador
Relé Sistema em falha
Disjuntor
Alta Tempo de
Gerador
R(t) = execução por 2 horas
elétrico
0,9025 gerador
Acompanhamento
Não Sim
permanente
Acompanhamento
Não Sim
esporádico
-6
Taxa de falha 0,2 x 10 (h)
Acompanhamento
Não Sim
esporádico
-6
Taxa de falha 0,46 x 10 (h)
Alta Tempo de
Disjuntor a
R(t) = execução por 2 horas
vácuo
0,9025 disjuntor
Acompanhamento
Não Sim
permanente
Acompanhamento
Não Sim
esporádico
Método Método
tradicional Proposto
Disponibilidade média, considerando
96,07% 98,63%
intervenções de manutenção
Tempo disponível do sistema (h) 42079,93 43200, 29
Tempo Indisponível Total (h) 1720,07 599,71
GP TG-01 G GP TG-02 G
DP PNL-01
Relé de Relé de
Proteção Proteção
DP DJ-E01 DP DJ-E02
13,8 kV
Geração Principal
Distribuição Principal
Conjunto 1
Gerador
Relé
Disjuntor
O sistema não falhou
Conjunto 2
Gerador
Relé
Disjuntor
Conjunto 1
Gerador
Relé
Disjuntor
Sistema em falha
Conjunto 2
Gerador
Relé
Disjuntor
Média Tempo de
Gerador
R(t) = execução por 2 horas
elétrico
0,8574 gerador
Acompanhamento
Não Sim
permanente
Acompanhamento
Não Sim
esporádico
-6
Taxa de falha 0,2 x 10 (h)
Acompanhamento
Não Sim
esporádico
-6
Taxa de falha 0,46 x 10 (h)
Média Tempo de
Disjuntor a
R(t) = execução por 2 horas
vácuo
0,8574 disjuntor
Acompanhamento
Não Sim
permanente
Acompanhamento
Não Sim
esporádico
160
Método Método
tradicional Proposto
Disponibilidade média, considerando
99,70% 99,95%
intervenções de manutenção
Tempo disponível do sistema (h) 43669,70 43777,31
Tempo Indisponível Total (h) 130,30 22,69
DP PNL-01
DP DP DP
DJ-E01 DJ-E02 DJ-E03
13,8 kV
Geração Principal
Distribuição Principal
Conjunto 1
Gerador
Relé
Disjuntor
Conjunto 2
Gerador
Relé O sistema não falhou
Disjuntor
Conjunto 3
Gerador
Relé
Disjuntor
Conjunto 1
Gerador
Relé
Disjuntor
Conjunto 2
Gerador
Relé Sistema em falha
Disjuntor
Conjunto 3
Gerador
Relé
Disjuntor
Método Método
tradicional Proposto
Disponibilidade média, considerando
99,86% 99,97%
intervenções de manutenção
Tempo disponível do sistema (h) 43739,64 43784,71
Tempo Indisponível Total (h) 60,36 15,29
DP PNL-01
DP DP DP
DJ-E01 DJ-E02 DJ-E03
13,8 kV
Geração Principal
Distribuição Principal
Conjunto 1
Gerador
Relé
Disjuntor
Conjunto 2
Gerador
Relé O sistema não falhou
Disjuntor
Conjunto 3
Gerador
Relé
Disjuntor
Conjunto 1
Gerador
Relé
Disjuntor
Conjunto 2
Gerador
Relé Sistema em falha
Disjuntor
Conjunto 3
Gerador
Relé
Disjuntor
Método Método
tradicional Proposto
Disponibilidade média, considerando
99,28% 99,87%
intervenções de manutenção
Tempo disponível do sistema (h) 43484,81 43741,79
Tempo Indisponível Total (h) 315,18 58,21
DP PNL-01
DP DP DP DP
DJ-E01 DJ-E02 DJ-E03 DJ-E04
13,8 kV
Cargas Cargas Cargas Cargas Cargas Cargas Cargas Cargas Cargas Cargas
Geração Principal
Distribuição Principal
Conjunto 1
Gerador
Relé
Disjuntor
Conjunto 2
Gerador
Relé
Disjuntor
Conjunto 4
Gerador
Relé
Disjuntor
Conjunto 1
Gerador
Relé
Disjuntor
Conjunto 2
Gerador
Relé
Disjuntor
Sistema em falha
Conjunto 3
Gerador
Relé
Disjuntor
Conjunto 4
Gerador
Relé
Disjuntor
Método Método
tradicional Proposto
Disponibilidade média, considerando
99,75% 99,95%
intervenções de manutenção
Tempo disponível do sistema (h) 43689,19 43778,1
Tempo Indisponível Total (h) 110,81 21,9
DP PNL-01
DP DP DP DP
DJ-E01 DJ-E02 DJ-E03 DJ-E04
13,8 kV
Cargas Cargas Cargas Cargas Cargas Cargas Cargas Cargas Cargas Cargas
Geração Principal
Distribuição Principal
Conjunto 1
Gerador
Relé
Disjuntor
Conjunto 2
Gerador
Relé
Disjuntor
Conjunto 4
Gerador
Relé
Disjuntor
Conjunto 1
Gerador
Relé
Disjuntor
Conjunto 2
Gerador
Relé
Disjuntor
Sistema em falha
Conjunto 3
Gerador
Relé
Disjuntor
Conjunto 4
Gerador
Relé
Disjuntor
Método Método
tradicional Proposto
Disponibilidade média, considerando
98,64% 99,76%
intervenções de manutenção
Tempo disponível do sistema (h) 43205,85 43696,02
Tempo Indisponível Total (h) 594,15 103,98
10 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Em termos de disponibilidade:
Em termos de produção:
Tabela 32: Resumo dos ganhos obtidos com a aplicação da metodologia proposta.
Este trabalho não tem como objetivo definir qual a melhor configuração
para o sistema de geração/distribuição elétrica, dado o fato de que a análise
considerou apenas alguns equipamentos (acionadores do sistema de geração
como, turbinas a gás, por exemplo, não foram considerados). A decisão por
determinada configuração depende essencialmente da capacidade de
investimento (CAPEX) de cada empresa. No trabalho desenvolvido nesta tese,
a configuração que apresentou a maior disponibilidade foi a 1 de 3. Contudo,
em todas as configurações estudadas o método proposto se confirmou mais
eficiente que o método tradicional.
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12 ANEXOS
IV. cronograma;
VI. submersos; e
13.1 Objetivo
11.1 Objetivo
categorias: