Mulheres Metodista
Mulheres Metodista
Mulheres Metodista
por
por
Banca Examinadora
Presidente______________________________________
Prof. Dr. Lauri Emílio Wirth
1º Examinadora_____________________________________
Profa. Dra. Maria José Fontelas Rosado Nunes
PUC, SP
2º Examinadora________________________________________
Profa. Dra. Zuleica de Castro Coimbra Mesquita
UNIMEP, SP
3º Examinadora______________________________________
Profa. Dra. Sandra Duarte de Souza
UMESP, SP
4º Examinadora______________________________________
Profa. Dra. Magali do Nascimento Cunha
UMESP, SP
Agradecimentos
A Deus pelo Dom da Vida;
A minha mãe, pelo amor, dedicação, oração e presença constante;
Ao meu pai (in memorian) pelo esforço em ajudar-me nos primeiros passos;
Às irmãs Jussara, Sandra e Marcia pelo incentivo constante;
Ao irmão Edson, à cunhada Otília, e às sobrinhas, Patrícia e Letícia, pelo apoio;
Aos sobrinhos, Ruan Felipe, Lucas e Júnior pela alegria constante;
Ao primo (irmão), Luis Cardoso, pela amizade, incentivo e apoio constante;
À minha amiga (irmã), Namir, pela amizade e apoio constante;
À amiga (irmã), Amélia, pela amizade e apoio.
Ijuí, Palmeira das Missões, Panambi, Institucional de Porto Alegre, Alvorada, Arroio dos Ratos,
Eldorado do Sul, Guaíba, Região do Alto- Uruguai, Cruz Alta, Ibirubá,...
Às capelas, pontos missionários do Distrito Missões I e II; lembro-me sempre das pessoas com
muito carinho e admiração;
Às Igrejas Metodistas em São Paulo, especialmente Vila Gomes – Sorocaba, São Caetano do Sul,
Praia Grande, Cubatão e atualmente, Ponto Missionário em Santa Isabel - a minha gratidão!
Aos Bispos Sady Machado (In memorian), Isaac Aço – “Pai Aço” (In memorian), Stanley Moraes e
Luiz Vergílio B. da Rosa – a minha gratidão.
Igreja Metodista, especialmente da Segunda Região Eclesiástica, e a nossa “decana” Mara...
Às/aos colegas pastoras e pastores da Segunda Região Eclesiástica, obrigada, tchê!
especialmente a nossa “decana” Mara, a Elza, Namir, Iracy, Loane, Jussara, ...
Às pastoras das Igrejas Luteranas (Cibeli, Esther, Vera,...) Anglicana (Carmem Etel,...) Presbiteriana
(Shirley, Suely)...
Ao Centro Ecumênico de Estudos Bíblicos, em especial CEBI-RS, Gervásio, Ereni, Daniel, pela
caminhada ecumênica e apoio.
Ao Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil - CONIC, pela inspiração e aprendizado
constante; Ervino, Gabrielli, Wester Clay, Luciana, Lia, Leila, Regina, Cleidi, Dom Celso,...
À KOINONIA – Presença e Serviço, ao Conselho latino Americano de Igrejas – CLAI, ao
Conselho Mundial de Igrejas – CMI, e demais movimentos ecumênicos que colaboraram na
caminhada ecumênica pela vida e a paz, minha constante gratidão.
Pelo carinho, atenção e apoio da Família Sala : Mara, Jonas, Taís /Joaõ, Lia e Elena
Ao Alex e família pelo apoio e amizade
A desconhecida Gabriela, gentil tradutora
Ao Dr. em línguas, James pela disposição e amizade
Ao Helmut pela dedicação, apoio e amizade nesta trajetória
Ao José Carlos pelo incentivo constante e indicações de caminhos
A Edith Schisler novas luzes no caminho
A Lurdes mesmo distante, com skipe se aproxima e colabora na rima
Pela congregação-“arejar a cuca”- Magali, Cláudio, Clóvis, Dagmar, Paulo Salles, Dilene, Natanael,
André, Marla, Elena.
A gauchada, Luis Eduardo, Vera Luci, Juju, Dudu,Stanley, Rute,....
Pelo carinho, Elena e Décio
Pela atenção constante Demétrio, Luciana,Rogério, D. Ana, Elisangela.
Obrigada Bispo Nelson (Strike!) pelo carinho e companheirismo nesta caminhada de Fé!
Em especial as pessoas, talvez "anônimas" nesse processo, mas que oraram, incentivaram e
lutaram para que mais este passo fosse alcançado.
Em especial, a todas as pessoas presentes nesta caminhada, em meus pensamentos e no meu
coração que deixam e continuam deixando suas marcas de vida, paz e esperança.
Obrigada, tchê!
E vamos que vamos!!!
6
SINOPSE
RESUMEN
ABSTRACT
This research deals with women who are active in so-called historical Protestantism,
principally related to the Methodist Church of Brazil. The work intends to make visible
lay women and their networks, generally informal, of articulation, and call to attention
their role in the constitution of these communities of faith. It deals with an aspect little
explored in investigations regarding Protestantism in Brazil that, when dealt with, is
often restricted to certain feminine icons. The principle focus of the work is restricted
to the period from 1930, the year in which the Methodist Church in Brazil became an
independent institution and formally separated itself from its historical beginning point
in the EUA, until 1970/71, when Methodist women were first admitted as clergy, or, in
other words, the ordination of women as pastors. Beyond discussing bibliographic
production, principally in the area of the history of Protestantism, the research is based
in primary sources such as bulletins, denominational journals, reports of events,
correspondence, and information contained in a variety of sources. The primary
theoretical reference is the micro-history, as a search for highlighting the forgotten
characters and revealing the narratives that had been hidden by the official history.
Beyond making more visible the actuation of women in Brazilian Protestantism,
silenced both in institutional memory and in historiography in its various expressions,
the research intends to contribute to a critical evaluation of the mentality of women
regarding their action in the religious field, between adaptation to dominant cultural
standards and traces of autonomous thought in the light of specific demands.
SUMÁRIO
Sinopse ______________________________________________________________ 06
Resumen ____________________________________________________________ 07
Abstract _____________________________________________________________ 08
Sumário _____________________________________________________________ 09
Introdução ___________________________________________________________ 14
I – As Mulheres na historiografia do protestantismo brasileiro _______________ 20
1. Mulheres no Protestantismo _______________________________________ 20
1.1. Mulheres presentes no protestantismo nascente __________________ 22
1.1.1. Mulheres ativas no âmbito pastoral ________________ 26
1.1.2. Mulheres ativas no âmbito educacional _____________ 28
2. Mulheres Metodistas ____________________________________________ 31
2.1. Mulheres ativas no âmbito pastoral ___________________________ 33
2.1.1. Nos rastros das visitadoras _______________________ 38
2.1.2. Nos rastros das pregadoras _______________________ 45
2.2. Mulheres ativas no âmbito social _____________________________ 49
2.3. Mulheres ativas no âmbito educacional ________________________ 52
2.4. Rastros e rostos de mulheres diante da conjuntura eclesiástica ______ 64
2.5. Rastros e rostos de mulheres no processo de autonomia da Igreja
Metodista _________________________________________ 84
3. Excurso: “Alguns rostos” _________________________________________ 85
3.1 Sarah Kalley ______________________________________________ 85
3.2 Martha Hitte Watts _________________________________________ 91
10
INTRODUÇÃO
Dentre as principais razões que motivaram esta pesquisa, destacamos três: o fato
de as mulheres constituírem a maioria nas comunidades de fé, o que pouco repercute
nas instâncias decisórias das igrejas como instituição; a suspeita de que as mulheres
tenham desempenhado um papel decisivo na gênese do protestantismo no Brasil, um
aspecto pouco contemplado pelas pesquisas; e nosso interesse pelo tema, especialmente
como responsável pela cátedra Otília Chaves, um departamento dedicado às mulheres,
na Faculdade de Teologia da Igreja Metodista.
Outra demanda tem um caráter mais institucional, visto que surge no interior de
uma instituição, mais especificamente no que diz respeito ao trabalho desenvolvido pela
Cátedra Otília Chaves, esta possui programas especificamente destinados às mulheres.
Dentre eles, destacamos os encontros nacionais de capacitação para mulheres da Igreja
Metodista, bem como os encontros ecumênicos, em parceria com a Nova Década –
Ação Ecumênica de Mulheres do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil,
Conselho Latino Americano de Igrejas e outras entidades ecumênicas. Trabalhar nesta
15
1
CARDOSO, Douglas Nassif. Sarah Kalley: missionária pioneira na evangelização do Brasil. São
Bernardo do Campo: Ed. do Autor, 2005.
2
MESQUITA, Zuleica (Org.). Evangelizar e Civilizar: Cartas de Martha Watts, 1881-1908. Versão
bilíngüe, Piracicaba: UNIMEP, 2001.
3
CHAVES, Ottília de Oliveira. Itinerário de uma vida: Memórias de Ottília de Oliveira Chaves. São
Paulo: Imprensa Metodista, 1977.
16
SP, nos leva à seguinte constatação: Num total de 169 trabalhos, a maioria dos temas
são relacionados à área de psicologia e comunicação social. Na área de Ciências da
Religião, encontramos 51 trabalhos cuja abordagem é realizada de forma específica a
partir da perspectiva da mulher relacionada à educação, Bíblia, pentecostalismo,
pastoral, violência, ministério ordenado e outros. Estes trabalhos apresentam temáticas
distintas. Destes trabalhos destacamos: As extraordinárias irmãs metodistas4, uma
dissertação referente às mulheres do metodismo nascente, ou seja, da Inglaterra, e
também Sarah Poulton Kalley (1827-1907): professora, missionária e poetisa5. No
entanto, considerando que Sarah Kalley é mencionada duas vezes e lembrando do papel
quase emblemático de Marta Watts para a educação metodista brasileira, nos arriscamos
a dizer que as pesquisas sobre mulheres protestantes, até agora, independente de
confissão ou denominação, concentraram-se em ícones femininos do protestantismo
brasileiro. Portanto, não há uma historiografia de mulheres no protestantismo brasileiro,
em geral, nem do metodismo em particular.
Portanto, este trabalho quer apresentar o rosto das mulheres protagonistas e das
chamadas anônimas. Para visibilizar exemplarmente esta questão investigaremos a
trajetória de algumas mulheres a partir de um grupo específico, as mulheres da Igreja
Metodista do Brasil.
4
SIMEONE, Maria Inês. As extraordinárias irmãs metodistas. 1996. 136p. Dissertação (Mestrado em
Ciências da Religião do Instituto Metodista de Ensino Superior). São Bernardo do Campo, 1996.
5
CARDOSO, Douglas Nassif. Sarah Poulton Kalley (1825-1907): professora, missionária e poetisa.
2004. 487f. Tese (Doutorado em Ciências da Religião) – Curso de Pós-Graduação, Universidade
Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo, 2005.
17
Este projeto tem, então, por objetivo estudar o protestantismo histórico brasileiro
e, mais especificamente, as mulheres da Igreja Metodista, buscando preencher a relativa
falta de reflexão sobre sua invisibilidade. Pretende-se, assim, trazer à memória
protagonistas da história que caíram no anonimato, de forma a exemplificar as muitas
experiências de mulheres que lutaram contra os preconceitos, enfrentaram obstáculos
institucionais e culturais; todavia, transformaram estes obstáculos em desafios que
marcaram sua história.
6
PERROT, Michelle. As mulheres ou os silêncios da história. (Tradução Viviane Ribeiro). Bauru:
EDUSC, 2005. p. 272.
7
VAINFAS, Ronaldo. Os protagonistas anônimos da história: micro-história. Rio Janeiro: Campus,
2002. p. 112-113.
18
Jean-Claude Schmitt, diz algo idêntico em sua história dos marginais “Os
historiadores da marginalidade começaram preenchendo as lacunas da história
tradicional, trazendo de volta à memória os esquecidos da história”.9
8
GINZBURG, Carlo. Mitos, emblemas, sinais: morfologia e história. São Paulo: Companhia das Letras,
1989. p. 147.
9
SCHMITT, Jean-Claude. “A história dos marginais”. In: LE GOFF, Jacques. A história nova. 4ª. ed. São
Paulo: Martins Fontes, 1988. p. 284.
19
CAPÍTULO 1
AS MULHERES NA HISTORIOGRAFIA DO
PROTESTANTISMO BRASILEIRO
1. Mulheres no Protestantismo
10
LEONARD, Emile G. O Protestantismo brasileiro: estudo de eclesiologia e história social. São Paulo:
ASTE, s/d.
11
LEONARD, Emile G. op. cit. p. 34
12
LEONARD, Emile G. op. cit. p. 48.
13
SAMARA, Eni de Mesquita. A família brasileira. São Paulo: Brasiliense, 1983. p. 59.
22
Foi uma vida, viu! A gente viveu, gostou, porque foi útil, mas
um pouco frustrada, porque a gente era respeitada como pessoa,
mas não acreditavam na capacidade das mulheres, não davam
valor ao nosso trabalho. Nós não conseguíamos mostrar que a
gente era capaz, eles não davam chance. 17
14
POSSAS, Lídia M. Vianna. Mulheres, Trens e Trilhos: modernidade no sertão paulista. Bauru: Edusc,
2001.
15
POSSAS, Lídia M. Vianna. op cit. p. 393.
16
Sociedade Auxiliadora Feminina (SAF) – Igreja Presbiteriana do Brasil - É a organização do Trabalho
Feminino em uma Igreja, Congregação ou Ponto de Pregação. Funciona com a autorização e sob a
jurisdição do Conselho da igreja local, que indica um Conselheiro para servir de elo com a Sociedade.
Disponível em http://www.saf.org.br/ Acesso em 27 de março de 2007.
17
Lourdes Repiso Dias, com 80 anos completos e algumas dificuldades de movimento, por causa de um
reumatismo infeccioso que a obrigou a usar muletas para melhor locomoção, vive sempre acompanhada
do marido, da filha casada e dos seus “tesouros”, os netos, intercalando a supervisão da casa com
atividade junto à Igreja Presbiteriana, da qual é um dos membros atuantes. POSSAS, Lídia M. Vianna.
op. cit. p. 397.
23
18
POSSAS, Lídia M. Vianna. op. cit. p. 397-99.
19
Id. Ibid. p. 413.
20
Id. Ibid. p. 415.
21
“O padre José Manoel da Conceição, da Diocese Paulopolitana, aliou à invejável cultura, grande zelo
por uma reforma espiritual, de fundo bíblico, o que lhe grangeou a alcunha de Padre Protestante (...) o
iniciador da lista de padres que aderiram ao protestantismo no Brasil movidos por intensa aspiração de
reformas religiosas” RIBEIRO, Boanerges. Protestantismo e Cultura Brasileira: aspectos da implantação
do Protestantismo no Brasil. São Paulo: Casa Publicadora Presbiteriana, 1981. p. 15.
22
LEONARD, Emile G. p. 58.
23
Id. Ibid. p. 59.
24
1866, professavam e eram batizados João Claro Arruda e sua mulher Maria Antônia de
Arruda (uma índia); João Claro ex-escravo e ex-sacristão de José Manoel da
Conceição.24
24
LEONARD, Emile G. p. 59.
25
Id. Ibid. p. 88.
26
Id. Ibid. p. 96.
27
Filho de Brigadeiro e neto do lado materno de um bandeirante, que no final do século XVIII a procura
de ouro, acabou constituindo uma enorme fortuna na Mina de Melgueira (Mato Grosso).
28
Id. Ibid. p. 101.
29
Id. Ibid. p. 103.
25
expulsar ninguém. Minha filha o ajuda a ganhar o seu dinheiro.”30 É importante destacar
que nos escritos de Leonard encontramos estas mulheres do povo, enquanto que outros
historiadores, quando citam a presença das mulheres, destacam especialmente as
estrangeiras e raramente as mulheres brasileiras.
30
LEONARD, Emile G. p. 212-213.
31
Id. Ibid. p. 51.
32
É importante perceber as redes de relações que se estabelecem. Pois, Esher é um dos primeiros
presbiterianos a pleitear um cargo político em nível nacional. Para aprofundamento deste assunto,
indicamos a dissertação de mestrado, cf. SOUZA, Márcio Pereira. Palanque de papel: o discurso político
dos jornais evangélicos brasileiros no período da republica velha. 2007. 181 f. Dissertação (Mestrado em
Ciências da Religião)-Curso de Pós-Graduação em Ciências da Religião, Universidade Metodista de São
Paulo, São Bernardo do Campo, 2007.
33
LEONARD, Emile G. p. 95.
34
Id. Ibid. p. 96.
35
CARDOSO, Douglas Nassif. Sarah Kalley: missionária pioneira na evangelização do Brasil. São
Bernardo do Campo: Ed. do Autor, 2005.
26
36
LEONARD, Emile G. op. cit. p. 77-8.
37
CHAVES, Maria de Melo. Bandeirantes da Fé. Belo Horizonte: Associação Evangélica Beneficiente
de Minas Gerais, 1947.
38
Id. Ibid. p. 7-8.
27
39
WACHHOLZ, Wilhelm. Atravessem e ajudem-nos: A Atuação da “Sociedade Evangélica de Barmen”
e de seus obreiros e obreiras enviados ao Rio Grande do Sul (1864-1899).São Leopoldo: Sinodal, 2003.
(Série Teses e Dissertações).
40
SEB – Sociedade Evangélica de Barmen (Evangelische Gesellschaft zu Barmen).
41
Id. Ibid. p. 560. Primeiramente esclarecemos o que é a SEB – Sociedade Evangélica de Barmen
(Evangelische Gesellschaft zu Barmen). O autor afirma a citação acima baseado nas seguintes cartas - Cf.
Carta de H.[ermann] Borchard a [Fabri] de 20/5/1897 (EZA 121/5/2); carta de H.[ermann] Borchard a
[Fabri] de 10/5/1868 (EZA 121/5/3); carta de Chr [istian] Smidt a esposa de [Fabri] de 11/6/1868 (EZA
121/5/9); carta de C. [arl] Wegel a [Fabri] de 25/7/1870 (EZA 121/5/13); carta de Chr [istian] Smidt a
Von Rohden de 29/10/1873 (EZA 121/5/1); carta de Chr [istian] Smidt a esposa de [Fabri] de 17/7/1881
(EZA 121/10/59); carta de J [ohannes] C. [aspar] Schwartz a [Fabri] de 2/6/1883 (EZA 121/10/63); cartas
de H.[einrich] Hunsche a [Fabri] de 6/8/1883 e 6/11/1883 (EZA 121/10/64); cartas de H.[einrich]
Hunsche a [Fabri] de 29/6/1885 (EZA 121/9/58); carta de Rotermund `esposa de [Fabri] de 28/11/1888
(EZA 121/9/58); cartas de W. [ilhelm] Hasenack a [Dedekind] de 4/5/1908 e 25/5/1909 (EZA 121/113);
carta de Conrad Schreiber a [Dedekind?] de 11/2/1920 (EZA 121/94).
42
Id. Ibid. p. 560/1.
43
Id. Ibid. p. 562-563.
28
relevante no contexto daquelas comunidades religiosas e este papel não está explícito
nas fontes que tratam da história das comunidades.
No que diz respeito à criação das escolas, conforme o historiador Leonard, estas
começavam modestamente. Por exemplo, o autor narra que em 1870, a esposa do
missionário Chamberlain ministrava aulas particulares em sua própria casa, uma hora
por dia, onde recebia as crianças impedidas de freqüentar a escola devido à intolerância
religiosa44. Muitas escolas surgiram a partir deste trabalho desenvolvido com as
crianças. O mesmo fenômeno se constata em relação às primeiras comunidades do
protestantismo de missão, decorrentes da ação missionária do casal Kalley, no Rio de
Janeiro.
44
LEONARD, Emile G. p. 134.
45
Id. Ibid. p. 108
46
Id. Ibid. p. 108.
47
RAMALHO, Jether Pereira. Prática Educativa e Sociedade: Um estudo de Sociologia da Educação,
Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1975.
48
Id. Ibid. p. 67-8.
29
A presença das mulheres nas escolas é cada vez mais evidente, como descreve
Ramalho: “chegam para a Escola Normal, enviados pela Junta de Richmond, o Dr. C.A.
Baker, para as cadeiras de pedagogia e sociologia, e Miss Ruth Randall, para a de
história da Educação.”52 Em 1925, já funcionavam plenamente no Colégio dez
departamentos, dentre eles destacamos o Colégio Feminino.53
49
RAMALHO, Jether Pereira. op. cit. p. 85.
50
Mulheres anônimas neste processo. Depois de uma vasta pesquisa infelizmente não foi possível
encontrar o nome destas quatro professoras.
51
RAMALHO, Jether Pereira. p. 87.
52
Id. Ibid. p.96.
53
Id. Ibid. p.97.
54
MESQUIDA, Peri. Hegemonia norte-americana e educação protestante no Brasil: um estudo de caso.
Juiz de Fora/São Bernardo do Campo: EDUFJF/Editeo, 1994.
55
Id. Ibid. p. 62.
56
Id. Ibid. p. 63. Maria Lúcia Spedo Barbanti Hilsdorf, atualmente é professora doutora na USP.
Escreveu sua dissertação de mestrado em 1977 na Faculdade de Educação da USP, intitulada “Escolas
americanas de confissão protestante na Província de São Paulo”.
30
57
Oficial e engenheiro, sucessor e irmão de Miguel Vieira Ferreira considerado um campeão do
iluminismo. Não consta seu sobrenome. LEONARD, Emile G. p. 339.
58
LEONARD, Emile G. op. cit. p. 339.
59
BAESKE, S. (org.). Retalhos no tempo: 100 anos de OASE. São Leopoldo: Sinodal, 1999.
60
BAESKE, S. (org.). Mulheres desafiam as igrejas cristãs. Petrópolis: Vozes, 2001.
31
Vida e Missão,61 que retrata a memória das mulheres desta igreja. Este livro também foi
escrito para celebrar o centenário da organização do trabalho feminino nesta Igreja.
2. Mulheres Metodistas
61
UMEAB. Mulheres Anglicanas: Vida e Missão. Pelotas: UFPel,1998.
32
Há muita história de vida ainda a ser contada a seu respeito. Todavia, vamos
trazer à memória um relato de um episódio que ocorreu em 1712, quando Susana
escreveu, no dia seis de fevereiro, uma carta a Samuel Wesley, seu esposo e pastor, que
atendia a uma convocação da assembléia deliberativa de bispos e clérigos anglicanos,
em Londres, Inglaterra. Susana começou a ler os sermões para a sua família como forma
de educação religiosa. Mas, os criados e amigos pediram permissão para assistir e,
eventualmente, ela chegava a reunir em sua casa mais de quarenta pessoas. O marido,
inquieto com essas práticas, a questiona em uma carta, ao que Susana responde, também
por meio de uma carta:
Susana Wesley insistiu e persistiu, pois entendia que maior era aquele que a
mandava falar do que aquele que a mandava calar-se. Essas e tantas outras situações
marcaram também a vida de John Wesley e a história do metodismo. Wesley dizia que o
chamado ordinário de Deus para o ministério era para os homens e o chamado
extraordinário era para mulheres.
62
REILY, Duncan A. Metodismo brasileiro e wesleyano. São Paulo: Imprensa Metodista, 1981. p. 50-52.
33
Há mulheres, como Ana Ball, que organizou a Escola Dominical em 1769, onze
anos antes do jornalista Robert Raikes, considerado o fundador da Escola Dominical, e
mulheres, como Mary Bosanquet, guia de classe e pregadora leiga. John Wesley
considerava a pregação de Mary como sendo “luz e fogo”; ou seja, sábia e inteligente,
cheia de ânimo e vivacidade. As mulheres também participavam no sustento do trabalho
missionário, com sua participação pessoal e seus recursos financeiros.
63
CHURCH, Leslie F. “The Early Methodist people”. In: SIMEONE, Maria Inês. As extraordinárias
irmãs metodistas. São Bernardo do Campo: IMS, 1996.
64
Para aprofundamento indicamos o livro de SMITH, Grace Buyers. A vida de Frances E. Willar. São
Paulo: Junta Geral de Educação Cristã, 1940.
65
KENNEDY, James L. Cincoenta annos de methodismo no Brasil. São Paulo: Imprensa Metodista,
1928. p. 13-4.
34
em 1840 ele retornou à cidade de Nova York com um filho menor de idade.66 As
dificuldades enfrentadas pelos missionários pioneiros e especialmente pelas esposas,
entre muitas razões deve-se também ao precário atendimento na área da saúde.
Após 25 anos de silêncio por parte dos metodistas, o historiador Leonard relata
que no mês de agosto de 1870, organizava-se em Santa Bárbara do Oeste–SP, a Igreja
Metodista Episcopal sob a orientação do Rev Junius E. Newmann. Esta pequena
comunidade religiosa contava com nove membros.69 Segundo o historiador Kennedy, a
organização da primeira Igreja Metodista ocorreu no terceiro domingo de agosto de
1871, e não em 1970 conforme Leonard. Há dificuldades em definir o ano deste
trabalho. Mas nessa ocasião estavam presentes as seguintes pessoas: Rev. J. E. Newman
e esposa, Mary A. Newman; A. I. Smith e esposa, Sara J. Smith; Richard Carlton e
esposa, Cinthia Carlton; T.H. Smith e esposa; e Leonor Smith, filha deste último casal.
Mais tarde ela tornou-se missionária, e por alguns anos representante no Brasil da Junta
66
KENNEDY, James L. op. cit. p. 14.
67
Id. Ibid. p. 15.
68
Durante a expansão territorial ocorreu um desequilíbrio político entre os estados industriais do norte e
os estados agrários e escravistas do sul. Nos estados onde predominava a mão-de-obra livre cresceu o
número de eleitores que eram vinculados ao mercado do norte industrial; o sul, voltado para a exportação
de produtos agrícolas, tinha suas reivindicações examinadas em segundo plano. O norte, interessado na
ampliação do mercado interno, defende a abolição da escravidão; o sul rejeita a proposta, com medo de
perder o monopólio mundial do algodão. Em 1861, o sul declarou independência em relação ao norte, e o
presidente Lincoln apoiou a manutenção da União, iniciando a Guerra de Secessão. O sul foi derrotado e
o saldo de mortos foi de 600 mil. Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/2001 e
ARRUDA, José J.A. e PILETTI, Nelson. Toda a história: história geral e história do Brasil. São Paulo:
Ática, 1996. Acesso 18 de setembro 2007.
69
LEONARD, Emile G. p. 75.
35
Nesse período consta também uma informação de Mary Newman Carr sobre o
trabalho do seu pai, ela expressou-se dizendo as seguintes palavras:
70
KENNEDY, James L. op. cit. p. 16-7.
71
Id. Ibid. p. 17.
72
Id. Ibid. p. 21.
73
Id. Ibid. p. 22.
74
Id. Ibid. p. 25.
36
Neste mesmo ano é iniciado o trabalho metodista no Rio Grande do Sul. O ano
de 1885 é considerado oficial, devido à carta encaminhada por Thomas Wood,
superintendente da Missão Platina, que relata o seguinte:
75
KENNEDY, James L. op. cit. p. 25.
76
Id. Ibid. p. 41.
37
Ainda no mês de março chegaram a Porto Alegre, João C. Correa, sua esposa,
filha e Carmem Chacon. Organizaram a primeira Igreja Metodista na capital gaúcha, no
dia 27 de setembro de 1885.78
77
KENNEDY, James L. op. cit. p. 175. Apesar do ano 1885, ser considerado oficial, o trabalho metodista
iniciou no Rio Grande do Sul em 1875 com a vinda de João C. Corrêa, membro da Igreja Metodista
Episcopal, da República do Uruguay. A primeira visita ao Rio Grande do Sul, foi realizada devido ao seu
trabalho, pois era colportor, e na ocasião partiu da cidade de Uruguaiana (fronteira) em direção à Porto
Alegre (capital). Porém, a data considerada oficial é 1885, devido à carta encaminhada por Thomas
Wood.
78
Id. Ibid. p. 175-176. Corrêa permaneceu no Rio Grande do Sul até a sua morte, que ocorreu no dia 25
de abril de 1926 e alguns meses depois faleceu também a sua esposa Maria.
79
Hoje “Expositor Cristão”.
80
Id. Ibid. p. 44.
38
Para desenvolver este tema nos reportamos aos jornais Expositor Cristão e O
Testemunho, pois nestes encontramos alguns rastros e rostos da trajetória destas
mulheres. Além de nos referirmos às atas das primeiras conferências realizadas na
Igreja Metodista do Brasil, ainda em processo de formação, e de pesquisas realizadas
pelo historiador Duncan Alexander Reily.
81
MESQUITA, Zuleica de Castro Coimbra. A proposta Educacional Metodista no Brasil: fase de
implantação (1876–1914). Revista de Educação do Cogeime, n. 6, junho. São Paulo, 1995. p. 95-6.
82
KENNEDY, James L. op. cit. p. 44
39
83
Para termos uma noção do índice de analfabetismo neste período em relação a atualidade, o site
Reescrevendo a educação destaca o seguinte: “As taxas de analfabetismo entre os brasileiros com 15 anos
ou mais decresceram de 65% em 1920 para 13% em 2000. Esse decréscimo resulta da expansão paulatina
dos sistemas de ensino público, ampliando o acesso à educação primária. O Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), tal como se faz em outros países, sempre apurou os índices de
analfabetismo com base na auto-avaliação da população recenseada sobre sua capacidade de ler e
escrever.” Disponível em http://www.reescrevendoaeducacao.com.br/2006/pages.php?recid=28 Acesso
em 29 de dezembro de 2007.
84
REILY, Duncan Alexander. “Os metodistas no Brasil (1889 – 1930)”. In: História, Metodismo,
libertações: Ensaios. São Bernardo do Campo: EDITEO, 1990, p. 82.
85
Id. Ibid. p. 91.
86
No que tange ao trabalho desenvolvido pelas mulheres, posteriormente encontramos relatos no Annual
report of the Woman´s. New York: Board of Missions and Church Extension of the Methodist Church.
Que a partir dos anos 40 passa a ser editada como uma revista. Na Biblioteca da Faculdade de Teologia
da Igreja Metodista encontramos alguns números a partir de 1949.
40
Metodista dos Estados Unidos para exercer atividades missionárias em diversos países,
especialmente África, América Latina e China.
Adélia Mayer, natural da Alsacia Lorena, que chegou ao Brasil em 1899, casou-
se e enviuvou muito cedo. O jornal, O Testemunho, também destaca na primeira página,
Elizabeth Hafeley, que chegou ao Brasil, depois de ter tido uma experiência na África.
Quanto ao trabalho em Porto Alegre, este era “limitado aos membros da vasta colônia
alemã desta cidade a quem ela visita com assiduidade religiosa. E esta irmã uma poetisa
de fina tempera e queremos crer que quando ela estiver familiarisada como o nosso
idioma, nosso hynario evangélico será enriquecido com suas produções”.89
87
REILY, Duncan Alexander. op. cit. p. 82.
88
“D. Della é moça que, a par de vastos conhecimentos possue um coração meigo e carinhoso que a
tornam a predilecta das crianças. Com geral satisfação tem ella dirigido o annexo n. 1 de nosso collegio,
que funciona a rua do Parque n.76, onde nossa egreja possue uma missão muito prospera (...) DD. Clara
Fullerton e Della Wright tem contribuído para o desenvolvimento de nossos collegios”. In: O
TESTEMUNHO: Orgam da Egreja Methodista no Rio Grande do Sul. Porto Alegre, vol. 2, 15 de janeiro
de 1905. p. 1.
89
O TESTEMUNHO: Orgam da Egreja Methodista no Rio Grande do Sul. Porto Alegre, vol. 2, 1º de
julho de 1905. p. 1.
90
Este gráfico foi realizado com as informações obtidas do jornal O EXPOSITOR CHRISTÃO: Orgam
da Egreja Methodista Episcopal do Sul, no Brasil. São Paulo, vol. 41, n. 4, 26 de janeiro de 1927, p.12.
41
2.034
2000
1500 1.404
1.075
912
1000 809
500
165 175
23 28 81 38
2 16
0
Leituras Bíblicas
Livros vendidos
Visitas realizadas
91
A palavra “colportagem” vem da palavra “Colportor” que deriva do francês e significa “levar no
pescoço”. Esse nome originou-se do costume que tinham os colportores valdenses de levar os escritos
sagrados debaixo da roupa, ou numa bolsa que pendia do pescoço. Disponível
http://www.asdmr.org.br/html/colportagem.html acesso em 27 de dezembro de 2007.
42
No que diz respeito aos nomes de visitadoras, encontramos até o momento: Elisa
V. de Jesus, Della V. Wright, Adélia Mayer, Elizabeth Hafeley, Adelaide Vurlod,
Amélia Elerding, Julia Ribeiro, Maria Araújo, Albertina Guimarães e Núncia
Bevilacqua; além do grupo de mulheres da Bíblia que atuava em Porto Alegre, Santa
Maria e São Paulo. Mulheres solteiras, viúvas, estrangeiras, brasileiras que exerceram a
função de visitadoras; dirigindo reuniões, distribuindo e procedendo à leitura da Bíblia,
dialogando sobre religião, e preparando a trajetória dos missionários que implantaram
igrejas a partir do trabalho destas pioneiras.
95
Informações baseadas no jornal O EXPOSITOR CHRISTÃO: Orgam da Egreja Methodista Episcopal
do Sul, no Brasil. São Paulo, vol. 40, nº. 21, 26 de maio de 1926, p. 5 e 15; vol. 40, nº. 25. 2 de junho de
1926, p. 2 e 13; vol. 40, nº. 22, 23 de junho de 1926, p. 8 e 15.
96
Id. Ibid, vol. 42, nº. 13, 28 de março de 1928, p. 14.
44
Sobre a designação para a revista Voz Missionária, esta questão será abordada no
decorrer desta pesquisa. Quanto à designação como visitadora, no momento é
97
Em alguns documentos encontramos Amélia Ellerding, mas optamos por Amélia Elerding devido a
maior incidência. As demais informações são oriundas do jornal O EXPOSITOR CHRISTÃO: Orgam da
Egreja Methodista Episcopal do Sul, no Brasil. São Paulo, vol. 43, nº. 20, 29 de maio de 1929. p. 3-4.
98
KENNEDY, James L. op. cit. p. 274.
99
O EXPOSITOR CHRISTÃO: Orgam da Egreja Methodista Episcopal do Sul, no Brasil. São Paulo, vol.
42, nº. 21, 23 de maio de 1929, p. 1 e 14 ; vol. 42, nº. 35, 29 de agosto de 1928, p. 9; vol. 43, nº. 20, 29 de
maio de 1929, p. 3 e 4; vol. 43, nº. 21, 5 de junho de 1929, p. 5 e 8.
100
Id. Ibid, vol. 44, nº. 9, 26 de fevereiro de 1930, p. 8 e 9.
45
importante ressaltar que a missionária Leila Epps é chamada para atuar como visitadora
às vésperas da autonomia da Igreja Metodista (1930), quanto às atividades
desenvolvidas estas serão descritas quando nos referirmos ao trabalho desenvolvido
pelas Sociedades Missionárias de Senhoras Metodistas.
John Wesley, depois de fortes resistências, “foi obrigado a aceitar que o Espírito
de Deus queria falar através de homens e mulheres não formados, mas que receberam o
poder de pregar a mensagem do Evangelho. Wesley aceitou a evidência dos fatos e os
inseriu, de forma típica para ele, na organização de seu movimento”.101 Wesley apoiou a
pregação dos leigos e, no que tange às mulheres, autorizou cerca de vinte e sete
mulheres como pregadoras, entre elas Sarah Crosby, Grace Murray, Sarah Mallett,
Hanah Ball e Elizabeth Ritchie. Entretanto, a questão das mulheres pregadoras foi sendo
tratada conforme a inserção do movimento metodista nas diferentes culturas.
101
KLAIBER, Walter e MANFRED, Marquart. Viver a Graça de Deus: Um Compêndio da Teologia
Metodista. São Bernardo do Campo: Editeo, 1999. p. 190.
46
Destacamos a seguir algumas impressões das pessoas que leram as notícias sobre
a Revda. Daisy Willia Caffray:
102
O EXPOSITOR CHRISTÃO: Orgam da Egreja Methodista Episcopal do Sul, no Brasil. São Paulo,
vol. 35, n. 18, 04 de maio de 1921, p. 8.
103
Id. Ibid. p. 8.
104
Id. Ibid, vol. 38, n. 29, 13 de agosto de 1924, p. 5.
105
Id. Ibid. p. 5.
106
Id. Ibid, vol. 40, n. 36, 8 de setembro de 1928, p. 7; vol. 40, nº. 37, 15 de setembro de 1928, p. 14.
47
107
A epigrafe que Cyro Gusmão faz referência, é a seguinte: pastora metodista. O EXPOSITOR
CHRISTÃO: Orgam da Egreja Methodista Episcopal do Sul, no Brasil. São Paulo, vol. 40, nº. 38, 22 de
setembro de 1928, p. 12.
108
Id. Ibid, vol. 40, nº. 38, 22 de setembro de 1928, p. 15.
48
109
EGREJA METHODISTA EPISCOPAL, SUL. Doutrinas e Disciplina da Egreja Methodista
Episcopal, Sul. São Paulo, Imprensa Metodista, 1922.
110
O EXPOSITOR CHRISTÃO: Orgam da Egreja Methodista Episcopal do Sul, no Brasil. São Paulo,
vol. 40, n. 47, 24 de novembro de 1928, p. 7. Guaracy Silveira foi um dos protagonistas da autonomia da
Igreja Metodista em 1930, e o primeiro pastor protestante da história do parlamente brasileiro, eleito em
1933. Para maiores informações sobre a vida de Guaracy Silveira, vide: OLIVEIRA, Cilas Ferraz.
Nunca, na história deste país... A contribuição de Guaracy Silveira ao metodismo do Brasil. Piracicaba,
2008, Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Metodista de Piracicaba, Piracicaba, 2008.
111
O EXPOSITOR CHRISTÃO: Orgam da Egreja Methodista Episcopal do Sul, no Brasil. São Paulo,
vol. 40, n. 47, 24 de novembro de 1928, p. 8.
112
Artigo: “Sociedade Conferencial das Senhoras, reunida em Santa Rita – SP”. Autoria: Texto da redação
do Jornal, O EXPOSITOR CHRISTÃO: Orgam da Egreja Methodista Episcopal do Sul, no Brasil. São
Paulo, vol. 34, nº. 35, 2 de setembro de 1920, p.7
49
113
Novo Hamburgo pertencia nesta ocasião ao chamado Circuito de Montenegro – RS, esta notícia consta
no jornal, O EXPOSITOR CHRISTÃO: Orgam da Egreja Methodista Episcopal do Sul, no Brasil. São
Paulo, vol. 44, nº. 35, 24 de setembro de 1930, p.10.
114
Id. Ibid, vol. 85, nº 2, 31 de janeiro de 1970.p.27. p.1e 13.
115
Id. Ibid, vol. 85, nº 5 e 6, 15 e 31 de março de 1970. p.27.
50
116
O EXPOSITOR CHRISTÃO: Orgam da Egreja Methodista Episcopal do Sul, no Brasil. São Paulo,
vol. 26, nº 24, 15 de junho de 1911. Ana Kopal faleceu no dia 30 de janeiro de 1933.
117
VOZ MISSIONÁIRA. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 5 nº 3, Ago-Set de 1934.
118
EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão official da Egreja Methodista no Brasil. São Paulo, vol. 63, nº 34,
19 de outubro de 1948. p. 2.
51
119
Em 1906, Miss Willie retornou ao Estados Unidos e casou-se com M. H. Blackwell, e trabalhou em
diversas atividades vindo a falecer em 11 de setembro de 1948. EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão official
da Egreja Methodista no Brasil. São Paulo, vol. 63, nº 46, 11 de setembro de 1948.
120
Id. Ibid, vol. 34, nº 40, 07 de outubro de 1920. p. 2.
121
Id. Ibid. p. 3
52
122
EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão official da Egreja Methodista no Brasil. São Paulo, vol. 38, nº 51,
dezembro de 1924. p.2.
123
Disponível em http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/datas/mulher/mulherhistoria.html. Acesso em 15 abril
2007.
124
Durante o primeiro ano de residência e trabalho do Rev. Kidder no Brasil faleceu a sua esposa Cynthia
Harriet Kidder, voltando por isso em 1840 para a cidade de Nova York com o filho menor de idade.
KENNEDY, James L. op. cit. p.14
53
verificar diversos documentos deste período descobrimos que seu nome era Marcela
Russel Murdy.
No mês maio de 1879, o Rev. J. E. Newman, juntamente com sua esposa Mary
A. Newman e as filhas Mary e Annie, fixou residência na cidade de Piracicaba. No mês
de junho as filhas abriram um internato e externato, o qual começou com dez alunos e
encerrou o ano com 40.125 É importante destacar que neste ano de 1879126 as mulheres
passam a ter autorização do governo brasileiro para estudar também em instituições de
ensino superior, o que certamente contribuiu para o aumento da presença das mulheres
nas escolas.
125
KENNEDY, James L. op cit. p.18
126
Disponível em http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/datas/mulher/mulherhistoria.html. Acesso em 15 abril
2007.
127
KENNEDY, James L. op. cit. 1928. p. 18.
128
Id. Ibid. p. 319.
129
MESQUIDA, Peri, Hegemonia norte-americana e educação protestante no Brasil: um estudo de caso.
Juiz de Fora/São Bernardo do Campo: EDUFJF/Editeo, 1994. p. 149.
54
Em março de 1885 chegou em Porto Alegre, o Sr. João Correa, esposa e filha,
juntamente com a professora Carmem Chacon. No mês de outubro Carmem abriu um
colégio e conseguiu matricular neste mesmo ano 87 alunos. O superintendente Thomas
Wood, da Missão Platina (Igreja Metodista do Uruguai), se expressa por meio de carta,
dizendo que: “ao designar a ida de V. Excia. para Porto Alegre, a senhora encheu as
minhas esperanças todas e principalmente tenho que admirar a paciência e abnegação
com que tem trabalhado noite e dia sem olhar recompensa, a não ser galardão
espiritual”.131 O trabalho desenvolvido por Carmem Chacon, que foi marcante para a
história da educação metodista, só parou devido a problemas de saúde, que lhe
provocaram a morte, no dia 15 de novembro de 1889.
130
KENNEDY, James L. op. cit. p. 32.
131
Id. Ibid. p. 32. Curiosamente nesta data 15 de novembro de 1889 acontece a Proclamação da República
do Brasil. Com o falecimento de Carmem Chacon, chega ao Brasil em 1890, Rachel Foladori, que depois
de três anos de trabalho retorna a sua terra natal para casar-se com José Maria Vasges.
132
JORNAL O TESTEMUNHO: Orgam da Egreja Methodista no Rio Grande do Sul. Porto Alegre, vol..
5, anno II, janeiro-dezembro de 1905. p. 18. Disponível no Centro Teológico João Wesley, em Porto
Alegre-RS.
55
Alto”, nome devido à sua localização, pois entendia-se que as pessoas estariam mais
seguras nos morros, especialmente em relação à febre amarela.133 Neste ano também
chega ao Brasil uma nova missionária, Márcia Marvin, filha do Bispo Marvin.134
133
KENNEDY, James L. p. 32.
134
Id. Ibid. p. 53.
135
Id. Ibid. p. 58.
136
Id. Ibid. p. 60-61.
137
Id. Ibid. p. 61. No ano de 1889, quando da instauração da República, a Sociedade já era reconhecida e
apresentava como grande preocupação o tratamento da febre amarela, que dizimava a população do Rio
de Janeiro. A busca de soluções para a epidemia mobilizou os médicos em torno da Sociedade, que se
destacou como um espaço para o debate da questão. Disponível em:
http://www.dichistoriasaude.coc.fiocruz.br/iah/P/verbetes/socmedcirj.htm. Acesso em 18 de abril de
2007. Entre 1850 e 1899, a febre amarela matou oficialmente 56.436 pessoas apenas no Rio de Janeiro.
138
MESQUIDA, Peri. op. cit. p. 150.
56
Quanto ao Colégio no Sul, aquele fundado por Carmem Chacon, consta que, em
1896 com a chegada da H.M. Hegeman foi imediatamente reaberto para o trabalho
escolar. Em 1899 ocorre a mudança do nome da escola de “Colégio Evangélico Misto”
para “Colégio Americano”142, nome que permanece até hoje.
139
MESQUIDA, Peri. op. cit. p. 152-153. O nome do Colégio Isabela Hendrix foi dado em homenagem à
mãe do Bispo Hendrix, cf. KENNEDY, James L. Cincoenta annos de methodismo no Brasil. São Paulo:
Imprensa Methodista, 1928. p. 353.
140
KENNEDY, James L. op. cit. p. 62.
141
Id. Ibid. p. 73
142
Id. Ibid. p. 181/3.
143
MESQUIDA, Peri. op. cit. p. 153.
57
escola foi criado um curso de alfabetização com o propósito de atingir a população rural
e analfabeta.144 A educadora também registra em relatório encaminhado à “Woman’s
Board of Foreign Missions” a sua impressão sobre a cidade de Ribeirão Preto:
144
Disponível em: http://www.colegiometodista.edu.br/leonora.asp Acesso em 16 de maio 2007.
145
ALMEIDA, Vasni. Um século de ensino metodista no nordente paulista. Ribeirão Preto: IMERP,
1999. p. 40.
146
KENNEDY, James L. op. cit. p. 189-200.
147
Id. Ibid. p. 200.
148
Id. Ibid. p. 212-18.
149
Id. Ibid. p. 216.
58
instituição esta ao alcance de todos. As aulas funccionam todas as noites no prédio à rua
Voluntários da Pátria, nº. 503.”
Neste período há uma função que até então era exercida somente por homens, e
Della Wright se oferece para exercê-la, a preparação de lições de Escola Dominical,
conforme consta no jornal O Testemunho:
150
O TESTEMUNHO: Orgam da Egreja Methodista no Rio Grande do Sul. Porto Alegre, vol. 7, 1º de
maio de 1909. p. 9.
151
Id. Ibid, vol. 8, 15 de janeiro de 1908, p. 21.
59
Em 1913, Maggie Lee Kenney chega a Porto Alegre para colaborar na Escola
Diária da Igreja Institucional.154 Sobre Belle Harris Bennett, destacamos um trecho
extraído da publicação oficial da Igreja Metodista:
152
KENNEDY, James L. op. cit. p. 138.
153
Id. Ibid. p. 143.
154
Id. Ibid. p. 229.
155
COGEIME, Estudos das Instituições de Ensino da Igreja Metodista (Rio: 1968), p. 99, citado por:
RAMALHO, Jether Pereira, Prática Educativa e Sociedade: um estudo de Sociologia da Educação. Rio
de Janeiro: Zahar Editores, 1975. p. 105.
156
RAMALHO, Jether Pereira. p. 106.
157
KENNEDY, James L. op. cit. p. 238.
158
RAMALHO, Jether Pereira. op. cit. p. 154-155.
60
Conferências 1910 1911 1912 1913 1914 1915 1916 1917 1918 1919 1920
Conferência 464 518 431 426 259 150 264 425 590 552 709
Annual
Brasileira
Conferência 86 154
Central
Brasileira
Conferência 111 194 245 311 387 226 218 204 163 160 284
Annual Sul
Brasileira
Total 575 712 676 737 646 376 482 629 753 828 1147
159
MESQUIDA, Peri. op. cit. p. 141-142.
160
BOAVENTURA, Elias e MALUSÁ, Silvana. “Escolas Paroquiais”. Revista do Cogeime. Piracicaba:
COGEIME, vol. 5, n. 9, 1996. p. 87.
61
Conferências 1910 1911 1912 1913 1914 1915 1916 1917 1918 1919 1920
Conferência 1179 1252 1213 1362 952 863 766 783 761 442 446
Annual
Brasileira
Conferência 359 152
Central
Brasileira
Conferência 458 463 484 519 581 490 512 520 286 375 460
Annual Sul
Brasileira
Total 1637 1715 1697 1881 1533 1353 1278 1303 1047 1176 1078
161
BOAVENTURA, Elias e MALUSÁ, Silvana. op. cit. p. 87.
162
Disponível em http://www.culturabrasil.org/primeiraguerramundial.htm Acesso 15 de maio de 2007.
163
Livro de Atas da Diretoria O Granbery, Juiz de Fora, MG, p. 7.
164
Disponível em http:// www.fae.ufmg.br
62
Segundo a tese defendida pelo Dr. Parker, estas escolas tinham os seguintes
objetivos e características: funcionavam nas instalações da Igreja Local, o pastor era o
diretor da escola, a preferência de matrícula deveria ser dada aos filhos e filhas dos
membros, era obrigatório o estudo das doutrinas, os professores deveriam ser membros
da Igreja Metodista, os saldos financeiros deveriam ser positivos.165 Deve-se ressaltar
que a maioria das pessoas que exerciam a atividade educacional nestas escolas
paroquiais eram professoras e missionárias. E que dentre os objetivos propostos
buscava-se a formação de quadros para a Igreja e o País.
Conferências 1920 1921 1922 1923 1924 1925 1926 1927 1928 1929 1930
Conferência 709 534 909 462 546 655 549 761 610 757 750
Annual
Brasileira
Conferência 154 129 51 100 174 275 174 125 65 12 43
Central
Brasileira
Conferência 284 330 433 641 593 812 755 458 587 575 580
Annual Sul
Brasileira
Total 1147 993 1393 1203 1313 1742 1478 1344 1262 1344 1373
165
BOAVENTURA, Elias. “Instituições Metodistas de Ensino na República Velha”. Revista do Cogeime.
Piracicaba: COGEIME, vol. 3, nº. 5, 1994. p. 95.
166
BOAVENTURA, Elias e MALUSÁ, Silvana. op. cit. p. 89.
63
Conferências 1920 1921 1922 1923 1924 1925 1926 1927 1928 1929 1930
Conferência 466 548 615 781 831 950 931 987 1032 1061 1119
Annual
Brasileira
Conferência 152 379 499 558 572 580 648 608 612 740 752
Central
Brasileira
Conferência 460 560 619 586 936 986 822 1073 1175 1394 1016
Annual Sul
Brasileira
Total 1087 1487 1733 1925 2339 2576 2401 2668 2819 3195 2887
Neste período, destacamos ainda que, em 1925, Eva Louise Hyde assume a
direção do Colégio Bennett,168 em cujo cargo permaneceu até 1952, o que viria a ser um
elemento decisivo para o desenvolvimento do Colégio. O novo instituto, em 1941
propõe-se a organizar cursos regulares de formação de professoras pré-primárias, de
educação e economia doméstica, o que constitui uma iniciativa pioneira no Brasil. Estas
idéias foram fruto do trabalho conjunto da diretora Hyde e da professora Heloisa
Marinho, ex-aluna e professora do colégio, com cursos de especialização nos Estados
Unidos e na Europa, na área de ensino pré-primário.169 A professora Sarah Dawsey é
convida para dirigir o Departamento Pré-Primário, pois é considerada pessoa altamente
qualificada no assunto para implantar essa nova modalidade de ensino no Brasil.170
167
BOAVENTURA, Elias e MALUSÁ, Silvana. op. cit. p. 89.
168
RAMALHO, Jether Pereira. Prática Educativa e Sociedade: Um estudo de Sociologia da Educação.
p. 107.
169
Id. Ibid. p. 108.
170
Id. Ibid. p. 109.
64
Desde o princípio o grande alvo desta escola tem sido fazer dela
uma Escola Normal para preparar professoras. Não há outra
falta maior no trabalho geral do que a falta de boas professoras.
A instrução e a educação têm de andar ombro a ombro com a
pregação do Evangelho, para que assim se acabe com a
ignorância e a superstição.172
171
RAMALHO, Jether Pereira. op. cit. p. 110.
172
Id. Ibid. p. 113.
173
Id. Ibid. p. 182.
174
Doutrinas e Disciplinas, posteriormente este documento receberá o nome de Cânones da Igreja
Metodista do Brasil.
65
175
EGREJA METHODISTA EPISCOPAL, SUL. Doutrinas e Disciplina da Egreja Methodista
Episcopal, Sul 1910. Rio de Janeiro: Casa Publicadora Methodista, 1913. p.16
176
Id. Ibid. p.17-18.
177
No período em questão, a mudança que ocorreu diz respeito à representação de leigos, que a partir da
Conferência Anual de 1918 passou de quatro para oito representantes leigos. EGREJA METHODISTA
EPISCOPAL, SUL. Doutrinas e Disciplina da Egreja Methodista Episcopal, Sul 1910. Rio de Janeiro:
Casa Publicadora Methodista, 1913. p. 20.
178
Id. Ibid. p. 20-21.
66
179
EGREJA METHODISTA EPISCOPAL, SUL. Doutrinas e Disciplina da Egreja Methodista
Episcopal, Sul 1910. op. cit. p. 21-25.
180
Id. Ibid . p. 31.
181
As ligas Epworth tem a finalidade de promover entre a juventude e a mocidade a piedade e a lealdade
para com a Igreja, o conhecimento da Bíblia, da literatura e do trabalho missionário da Igreja, sua
animação para os trabalhos de graça e caridade. In: EGREJA METHODISTA EPISCOPAL, SUL.
Doutrinas e Disciplina da Egreja Methodista Episcopal, Sul 1910. op. cit. p. 94
182
Id. Ibid. p. 33-35
67
183
“falecimento de Miss Clara Christman quando em viagem para o Brasil, como missionária. Foi vítima
do Johnstown Flood – inundação de águas.” In: KENNEDY, James L. op. cit. p. 57. Sobre Johnstown
Flood - Disponível em www.johnstownpa.com/History/hist19.html. Acesso em 18 de novembro de 2007.
Johnstown, cidade da companhia de aço dos alemães e do Galês, em 1889 tinha uma população de
aproximadamente 30.000 pessoas. Todavia, no dia 31 de maio os habitantes foram surpreendidos com a
maior inundação da história da nação até aquele ano. Após uma noite de chuvas pesadas, a represa sul
acabou arrebentando e emitiu 20 milhões de toneladas de água sobre a cidade. Consta que muitos corpos
nunca foram identificados e muitas pessoas nunca foram encontradas.
184
“Em 1878 com autorização da Conferencia Geral da Egreja foi organizada a Junta de Missões
Estrangeiras em resposta aos apelos urgentes feitos por mulheres dedicadas.” Informação do jornal O
EXPOSITOR CHRISTÃO: Orgam da Egreja Methodista Episcopal do Sul, no Brasil. São Paulo, vol. 39,
n. 35, 02 de setembro de 1925, p.15.
68
com uma casa enorme com o fim de mui breve abrir um colégio para meninas, internato
e externato na Corte do Império. Custou cerca de vinte mil dólares”.185
185
KENNEDY, James L. op.cit. p. 51.
69
186
KENNEDY, James L. op. cit. p. 65.
187
Id. Ibid. p.79.
188
Id. Ibid. p. 83. Quanto a cidade de Serra Azul, é um município próximo à Ribeirão Preto – SP.
189
ACTAS DA CONFERENCIA ANNUAL BRAZILEIRA DA EGREJA METHODISTA EPISCOPAL
DO SUL, reunida no Rio de Janeiro nos dias 26 a 31 de julho de 1894. São Paulo: Casa Publicadora
Metodista, 1894, p. 10. Disponível no Arquivo de Obras Raras da Biblioteca de Teologia da Igreja
Metodista, em São Bernardo do Campo – SP.
190
Antonia Bueno de Camargo casada em 1827, em Atibaia, com Francisco Pereira Bueno filho de
Lourenço da Silva Bueno e de Maria Antonia, n. p. de Salvador da Silva Bueno e de Rosa Maria, n. m. do
tenente Francisco Pereira Pacheco e de Anna Rosa. Tit. Pires Cap. 7.º § 3.º Dados da obra Genealogia
Paulista organizada por Luiz Gonzaga da Silva Leme (1852-1919). Disponível em
http://www.geocities.com/lscamargo/gp/Camrg_4.htm. Acesso em 07 de julho de 2007.
70
191
KENNEDY, James L. op. cit. p. 73-75
192
ANUÁRIO BRAZILEIRO DE 1896-1897. Registro Oficial da Conferência Annual da Missão
Brazileira da Egreja Methodista Episcopal do Sul, Décima segunda sessão. Rio de Janeiro: Casa
Publicadora Methodista, p. 22. Disponível no Arquivo de Obras Raras da Biblioteca de Teologia da Igreja
Metodista, em São Bernardo do Campo, SP. W.B.F.M significa “Woman’s Board of Foreign
Missions”.
193
ANUÁRIO BRAZILEIRO DE 1897-1898. Registro Oficial da Conferência Annual da Missão
Brazileira da Egreja Methodista Episcopal do Sul, Décima terceira sessão. Rio de Janeiro: Casa
Publicadora Methodista, p.11. Disponível no Arquivo de Obras Raras da Biblioteca de Teologia da Igreja
Metodista, em São Bernardo do Campo, SP.
71
194
KENNEDY, James L. op. cit. p. 99.
195
Id. Ibid. p.101-107.
72
196
KENNEDY, James L. op. cit. p. 111.
197
Id. Ibid. p. 113..
198
Id. Ibid. p. 104.
199
Id. Ibid. p. 116-118.
73
uma ilustre e digníssima senhora, veneranda por todos os títulos, que era descendente de
uma família de huguenotes da França. Esta senhora foi fiel até a morte.”200 Nos
primórdios deste trabalho evidenciamos a presença de mulheres anônimas.
Quanto ao trabalho realizado no Rio Grande do Sul, consta neste mesmo ano
que: “O Rev. J. Leonel Lopes de Santa Maria foi visitar a cidade de Cachoeira,
pregando na residência da “D. Rita Curytuba, anciã respeitável. A casa de D. Rita era
denominada a ‘Capelinha’ onde os protestantes realizavam cultos.”202 É importante
destacar que na residência de Rita são acolhidas pessoas de diversas denominações
protestantes, e este é o marco inicial do metodismo nesta cidade. No mês de maio ocorre
a Conferência Distrital, em Santa Maria, e na tarde deste evento é realizada uma reunião
das senhoras, presidida por Fullerton, a então diretora do Colégio Americano.203
200
KENNEDY, James L. op. cit. p. 198.
201
Maiores informações sobre a Amélia Elerding, vide nesta pesquisa: Nos rastros das visitadoras.
ANNUARIO DA IGREJA METHODISTA BRASILEIRA 1903–1904. Registro Oficial da Conferência
Annual da Missão Brasileira da igreja Methodista Episcopal do Sul. RJ: Casa Publicadora Methodista,
p.12.
202
KENNEDY, James L. op. cit. p. 200.
203
Id. Ibid. p. 202-204. No ano de 1904 surge o Jornal “O Testemunho”, por iniciativa do Dr. Wollmer e
do Rev. Dickie, os primeiros redatores.
204
Id. Ibid. p. 125. “Sociedade Jóias de Cristo”, assim é denominado o trabalho desenvolvido com as
crianças.
205
Id. Ibid. p. 208.
74
206
KENNEDY, James L. op. cit. p.126-130.
207
Id. Ibid. p. 212-213.
208
Id. Ibid. p. 130-132.
209
Id. Ibid. p. 137-138.
210
Id. Ibid. p. 207.
211
O TESTEMUNHO: Orgam da Egreja Methodista no Rio Grande do Sul. Porto Alegre, vol. 6, 15 de
março de 1910. p.86
75
Quanto à 25ª sessão da Conferência Anual consta, pela primeira vez, que as
missionárias diretoras prestaram relatórios sob as suas respectivas escolas. Na ocasião
estavam presentes seis diretoras. Também é eleita Layona Glenn como membro da
Associação Metodista, sendo ela representante da “Sociedade Missionária de Mulheres
Estrangeiras”, pois esta organização “tem dispendido milhares de contos de réis em
propriedades no Brasil, principalmente em nobre edifícios escolares”.212 É importante
esclarecer que a Associação da Igreja Metodista é o órgão que funciona como pessoa
jurídica da Igreja. Vale destacar que a presença de uma mulher em pleno início de
século XX, numa associação predominantemente constituída por homens de negócios,
deveu-se provavelmente a interesses na sustentação financeira e patrimonial da nascente
Igreja. Ainda é registrada, nesta conferência a organização das Sociedades Auxiliadoras
de Mulheres, no mês de setembro, em Monte Alegre com 16 sócias, e na Missão do
Braz, com 22 sócias; e no mês de novembro, em Caparaó. No Rio Grande do Sul,213
também é organizada uma Sociedade de Mulheres na cidade de Santana do Livramento.
212
KENNEDY, James L. op. cit. p. 140-141. Layona Glenn não foi eleita como representante do
Concílio de Mulheres, conforme registro do historiador Kennnedy, e sim como representante da
Sociedade Missionária de Mulheres Estrangeiras.
213
Id. Ibid. p. 219.
214
Id. Ibid. p. 220-222. Hoje, Segunda Região Eclesiástica: Rio Grande do Sul, e Sexta Região
Eclesiástica: Paraná e Santa Catarina.
76
Organização de
Primeira sessão Piracicaba 17/09/1919 Áurea de Campos sociedades
da Conferência Gonçalves (eleita Auxiliadoras de
Central secretaria da conferência) senhoras
Brasileira Estella Afinni (eleita
delegada)
35ª Conferência Cataguazes 01/09/1920 Não há menção ao
Anual Brasileira trabalho desenvolvido
pelas mulheres
Por ocasião da 28ª Conferência, há registro das seguintes visitas: “Miss Bell
Bennett, distinctíssima e operosa irmã, por longos annos presidente do Concílio das
Mulheres da nossa Egreja; Miss Maria Gibson, veneranda irmã, que havia annos era
directora do Training School então de Kansas City, e membro fundadora da Sociedade
Missionária Estrangeira de Senhoras, da Igreja Metodista.”215
215
KENNEDY, James L. op. cit. p.148.
78
216
KENNEDY, James L. op. cit. p. 230-231. Sobre o Concílio Missionário de Senhoras - Em 1870,
consta que cinco ou seis senhoras se reuniram para dialogar sobre o desafio de levar o evangelho (...)
houve outra reunião em 1880, e deste período em diante realizou-se anualmente. Em 1920, conta com
9779 sociedades e 213.388 membros. Nos concílios são representadas 41 conferências com centenas de
delegadas e visitantes. A organização: presidente, vice - presidente, quatro secretarias administrativas,
duas domésticas e uma para o oriente, e outra para América Latina e África, duas secretarias, uma
tesoureira e superintendentes. Esta informação consta no do Jornal O EXPOSITOR CHRISTÃO: Orgam
da Egreja Methodista Episcopal do Sul, no Brasil. São Paulo, vol. 34, nº. 5, 5 de fevereiro de 1920. p. 6.
217
Id. Ibid. p.152.
218
“Em 1916 a Conferencia Annual nomeou uma comissão para promover a federação das Sociedades
Auxiliares em Sociedades Missionarias Conferencial, sendo escolhidas para organizá-la D. Layonna
Glenn e D. Sophia Schalch.Em abril foi fundada a Sociedade Missionária Conferencial (...) A sociedade
procura animar as sócias ao estudo bíblico regular e sistemático; a oração; a alargar os horizontes (visão
de mundo), e desenvolver os talentos (...)” Informação do Jornal O EXPOSITOR CHRISTÃO: Orgam da
Egreja Methodista Episcopal do Sul, no Brasil. São Paulo, vol. 39, n. 36, 9 de setembro de 1925, p. 11;15.
219
KENNEDY, James L. op. cit. p. 152-153.
220
Id. Ibid. p. 156-8.
79
Consta no Código Civil de 1916 art. 1.299 que “a mulher casada não pode
aceitar mandato sem autorização do marido.”222 Contudo, as mulheres reivindicavam
inclusive o direito ao voto, o que vai ocorrer oficialmente, no Brasil, em 1934.
Para melhor visibilizarmos esta questão, são apresentados nos mapas abaixo a
nova configuração da Igreja Metodista no território brasileiro. A Conferência Anual
Brasileira foi dividida em duas: A Conferência Anual Brasileira e a Conferência Central
Brasileira. Portanto, a Igreja Metodista passa a ter três Conferências, as duas referidas
anteriormente, e a Conferência Sul Brasileira (compreendendo os estados do Rio
Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina).
221
“A primeira mulher a ingressar no serviço público foi a senhorinha Rebello Mendes, no Ministério das
Relações Exteriores, em 1918. A segunda, senhorinha Bertha Lutz em 1919, após concurso no Museu
Nacional. Nas profissões liberaes estão ingressando muitas brasileiras.” Informação disponível no jornal
O EXPOSITOR CHRISTÃO: Orgam da Egreja Methodista Episcopal do Sul, no Brasil. São Paulo, vol.
44, nº. 15, 9 de abril de 1930, p. 15.
222
Capítulo VII Do mandato, secção I – Disposições gerais. Disponível em:
http://www.juspodivm.com.br/novodireitocivil/legislacao/ccivil.pdf . Acesso em 16 de março de 2008.
223
A Conferência Anual Brasileira foi dividida em duas: A Conferência Anual Brasileira e Conferência
Central Brasileira. A primeira ficou constituída dos antigos distritos do Rio de Janeiro, Carangola e Belo
Horizonte; e a segunda, dos antigos distritos de São Paulo, Ribeirão Preto e Piracicaba.
224
KENNEDY, James L. op. cit. p. 265.
80
225
KENNEDY, James L. op. cit. p. 265-268.
81
Conferência, e também como guia distrital; e Estella Affini é eleita como delegada à
Conferência Anual.226
Terceira sessão Piracicaba 09/08/1921 P.O. Hicks, Sinhazinha Mulheres eleitas como
da Conferência Duarte, Helena Di representantes à
Central Giacomo, Núncia Conferência Geral
Brasileira Bevilacqua. (eleitas à
Conferência Geral)
37ª Conferência Belo 08/08/1922 Aprovada a
Anual Brasileira Horizonte Constituição da
Sociedade Missionária
de Senhoras
226
KENNEDY, James L. op. cit. p. 273-275.
227
Id. Ibid. p. 276.
228
Id. Ibid. p. 146, 148, 230, 150,153, 154 -156, 272, 159, 275.
82
Destaque ao valoroso
Sexta sessão da Piracicaba 27/08/1924 trabalho da Sociedade
Conferência Missionária das
Central Senhoras
Brasileira
229
KENNEDY, James L. op. cit. p. 162
83
230
KENNEDY, James L. op. cit. p. 283-284
231
Núncia Bevilacqua, breve história de vida, desenvolvida no tópico: Nos rastros das visitadoras.
232
KENNEDY, James L. op. cit. p. 165.
233
Id. Ibid. p.167.
234
Id. Ibid. p. 294-301. Este assunto será desenvolvido quando nos reportarmos ao seguinte tópico:
comunicação.
235
Id. Ibid. p. 163, 267, 293, 168, 295.
236
KENNEDY, James L. op. cit. p. 172.
84
É importante destacar que, por meio dos relatórios, atas e documentos das
diversas Conferências nos foi possível visibilizar a atuação das mulheres metodistas
ocupando espaços especialmente na estrutura organizacional e administrativa da Igreja.
Nesta trajetória para a autonomia foi constituída uma comissão que deveria levar
à Igreja Mãe, no caso, a dos Estados Unidos, os anseios da Igreja no Brasil, a chamada
Grande Comissão do Nacionalismo, criada pela Conferência Geral em 1926 que
resolveu: “mandar ao Brasil uma comissão de alto nível constituída de cinco membros
para, em comum acordo com cinco delegados de cada uma das três Conferências Anuais
do Brasil, formarem uma Comissão de Vinte, com poderes constituintes, para organizar
a Igreja Metodista do Brasil ‘com o grau de relação orgânica por ela mesma
determinado’ ao nível de Igreja Autônoma”.238
237
Esta conferência foi organizada diferentemente conforme consta neste capítulo, vide tabelas das
conferencias.Aguardando formatação.
238
CHAVES, Otília O. Itinerário de uma vida: Memórias de Ottília de Oliveira Chaves. São Paulo:
Imprensa Metodista, 1977.p. 95.
239
EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão official da Egreja Methodista no Brasil. São Paulo, vol. 35, nº 1, 12
de janeiro de 1921. p. 1.
85
O autor apresenta em ambas as obras uma breve biografia sobre Sarah Poulton
Kalley (1825 a 1907), segundo ele “Sarah descende tanto do lado materno como do lado
paterno de famílias inglesas não conformistas que possuíam forte vinculação com o
movimento puritano inglês.”243 Ela também possuía influência da tradição huguenote e
a maioria de sua família era formada por pessoas vinculadas à indústria têxtil. Sobre sua
vida há que se destacar o seguinte:
240
Documento da Proclamação da autonomia da Igreja Metodista do Brasil, In: REILY, Duncan A.
História Documental do Protestantismo no Brasil. São Paulo, Aste, 1933. p. 192.
241
CARDOSO, Douglas Nassif. Sarah Poulton Kalley (1825-1907): professora, missionária e poetisa.
2004. 487f. Tese (Doutorado em Ciências da Religião) - Curso de Pós-Graduação, Universidade
Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo, 2004.
242
CARDOSO, Douglas Nassif. Sarah Kalley: missionária pioneira na evangelização do Brasil. São
Bernardo do Campo: Ed. do Autor, 2005.
243
Id. Ibid. p. 40.
244
CARDOSO, Douglas Nassif. Sarah Kalley: missionária pioneira na evangelização do Brasil. p. 79
86
Em diversas obras Sarah Kalley é citada como a esposa do Dr. Robert Reid
Kalley, considerado por muitos autores como o sujeito principal da história. Ela é
reconhecida também como a autora de hinos e pela organização do hinário “Salmos e
Hinos”.245 No entanto, Sarah Kalley possuía uma personalidade notável, decisiva e
independente, por exemplo:
Sob o ponto de vista eclesiástico, consta que o ministério dos Kalley começou
efetivamente na cidade de Springfield, segundo Cardoso:
245
“O valor de ‘Salmos e Hinos’ é inegável; e o seu passado histórico e atuante através dos anos (...) foi o
primeiro hinário evangélico brasileiro no vernáculo, tendo servido a todas as denominações,
indistintamente, até que organizassem seus próprios hinários”. BRAGA, Henriquieta Rosa Fernandes.
“Salmos e hinos: sua origem e desenvolvimento”, citado por CARDOSO, Douglas Nassif. Sarah Kalley:
missionária pioneira na evangelização do Brasil. p. 62.
246
Id. Ibid. p. 99-100.
247
Id. Ibid. p. 117.
248
CARDOSO, Douglas Nassif. Sarah Kalley: missionária pioneira na evangelização do Brasil. p. 119.
87
Quanto à trajetória em direção ao Brasil, consta que o casal Kalley teve acesso
ao livro escrito pelo missionário metodista Daniel Parish Kidder,249 e ficou
impressionado com as experiências e os desafios relatados pelo missionário. No dia 10
de maio de 1855, o casal aportou na cidade do Rio de Janeiro, com a missão de
estabelecer uma Igreja Protestante na capital brasileira. No entanto, o desencantamento
com a situação sanitária, as epidemias e outras situações quase abortaram o projeto.
Diante deste contexto, o casal se mudou para Petrópolis. Nesta localidade Kalley
iniciou o seu processo de inserção colaborando com as autoridades locais como médico
e farmacêutico. No caso de Sarah Kalley “a precariedade do ensino religioso para as
crianças em Petrópolis, estimulou-a a desenvolver de forma marginal ao projeto da
educação pública, o seu ministério de Escola Dominical, e a música era a atração
simbólica, pois os encontros eram chamados de ‘classes musicais”.250
Kalley foi acusado diversas vezes por exercer atividades consideradas ilegais.
No entanto, “Sarah agia conscientemente, tomando decisões e correndo riscos, pois seu
papel não era o de mera coadjuvante, mas sim parceira, líder também do projeto
missionário dos dois”.251 Nesse período, o casal recebeu a visita inesperada do
imperador D. Pedro II, mas Kalley não pode recebê-lo, pois estava adoentado. Coube
então a Sarah Kalley estabelecer o diálogo com o imperador.
249
“Daniel Parish Kidder escreveu em seu livro sobre o Brasil em 10 de maio de 1845, dez anos antes de
Sarah e Kalley chegarem ao Brasil”. CARDOSO, Douglas Nassif. Sarah Kalley: missionária pioneira na
evangelização do Brasil. p. 123.
250
Id. Ibid. p. 147-8.
251
Id. Ibid. p. 168.
252
Id. Ibid. p. 173.
88
por meio de cartas, os alunos e alunas da Escola Dominical, deixando na direção deste
trabalho mulheres como Carlota da Gama.253
O casal retornou para o Rio de Janeiro em 1864. Sarah Kalley também assumiu
o trabalho de colportagem, e assim recebia os colpoltores que prestavam relatório das
atividades realizadas, “desta forma, participava de todos os problemas da Igreja e
supervisionava o trabalho de campo de seus presbíteros”.254 Sarah tinha autonomia no
exercício deste trabalho, e era muito exigente, pois mesmo à distância cobrava as
informações, por exemplo, dizia que: “ainda não recebemos suas cartas no mês passado
e provavelmente será preciso mandar-lhe esta, sem sabermos o que nos informam do
Brasil. Oxalá que recebamos boas notícias de todos que amamos aí”.255 Provavelmente
nesta atividade, devido a sua bagagem cultural e religiosa, e especialmente a
sensibilidade com que tratava as diversas situações, ela se tornou conselheira de muitas
pessoas.
Ainda nos surpreendemos com Sarah Kalley, pois num período em que a questão
financeira era entendida como função exclusivamente do homem, há registros de que
ela exerceu esta tarefa, como descreve Rocha, “inclusive a compra e envio de dinheiro
ou das passagens para as viagens dos colportores era administrado pela missionária
inglesa”.256
Quanto à pregação, Sarah Kalley não chegou a ocupar o púlpito devido ao seu
entendimento sobre esta questão, ou seja, a sua formação cultural no que tange à mulher
e o púlpito. No entanto escreveu vários sermões para o seu esposo, especialmente
quando ele estava doente, neste caso outra pessoa era designada para proceder à leitura
do mesmo durante os cultos, ela também preparava sermões para outros pastores.
Quanto à literatura, “Sarah também preparava textos que eram utilizados como
folhetos evangelísticos, escrevendo-os ou traduzindo-os.”257 Sarah escreveu o livro; “A
alegria da casa,”258 e elaborou a edição brasileira de “Salmos e Hinos”, esta obra é bem
conhecida não somente no contexto do protestantismo, mas também é considerada entre
as obras da hinódia brasileira.
253
Sarah designou sua discípula predileta Carlota da Gama para assumir a classe de Escola Dominical
CARDOSO, Douglas Nassif. Sarah Kalley: missionária pioneira na evangelização do Brasil. p. 192.
254
Id. Ibid. p. 199.
255
ROCHA, J.G. Lembrança do Passado, Vol. III. p. 83. Ibidem. p. 201.
256
ROCHA, J.G. Manuscritos não editados. p. 524. Id. Ibid. p. 204.
257
ROCHA, J.G. Id. Ibid. p. 213
258
KALLEY, Sarah Poulton. A alegria da casa. 5ª edição. Lisboa: Barata & Sanches, 1894.
89
Kalley também alerta para cuidados com a saúde, como por exemplo, “quem
deseja gozar de boa saúde nunca deixará ajuntar-se água em pequenos charcos perto de
sua casa. A água estagnada é um verdadeiro foco de moléstias, e tem tanto de feio,
como de pernicioso”.262 A autora também alerta para o cuidado com as despesas da
casa, e o não desperdício especialmente de alimentos, o cuidado com o corpo, pois este
deve ser considerado templo do Espírito Santo, além do zelo com o vestuário.
259
Sobre a comensalidade posteriormente iremos aprofundar esta temática.
260
KALLEY, Sarah Poulton. op. cit. p. 7
261
Id. Ibid. p. 7.
262
Id. Ibid. p. 20.
263
Id. Ibid. p. 38.
264
Id. Ibid. p. 42.
90
265
KALLEY, Sarah Poulton. op. cit. p. 45.
266
Para maiores esclarecimentos ver: www.strategicnetwork.org/pdf/kb17012.pdf. Acesso em 14 de
junho de 2008.
267
CARDOSO, Douglas Nassif. Sarah Kalley: missionária pioneira na evangelização do Brasil. p. 243
91
268
MESQUIDA, Peri. Hegemonia norte-americana e educação protestante no Brasil: um estudo de caso.
p. 130.
269
BARROS, Anna. A Educação da Mulher. Gazeta de Piracicaba. Piracicaba, 14 de janeiro de 1883, p.
1. Citado por: COSTA, Márcia Oehlmeyer. Martha H. Watts e os direitos da mulher à educação no
século XX. p. 7.
92
Martha valorizou a mulher e lutou por seus direitos, bem como marcou a
história da educação em terras brasileiras, especialmente devido aos seus métodos
pedagógicos e filosóficos. Quanto aos objetivos da prática pedagógica e o corpo
docente, a autora apresenta o seguinte destaque em relação ao Colégio Piracicabano:
“ministrar uma educação liberal às moças para que seu horizonte espiritual e intelectual
se amplie e elas possam ser convenientemente preparadas para agir com independência,
seja na qualidade de mães de família, seja de professoras ou amigas da instrução”.271
Em 1882, Maria Rennotte foi contratada pela missionária Martha Watts para
trabalhar no Colégio Piracicabano, como professora na área de ciências. Em 1980 foi
convidada para dar aulas de caligrafia, alemão, francês e desenho, no Colégio Werneck,
Rio de Janeiro.
270
WATTS, Martha. Jornal Gazeta de Piracicaba. Piracicaba, 20/01/1910. Citado por: COSTA, Márcia
Oehlmeyer. Martha H. Watts e os direitos da mulher à educação no século XX. p. 12.
271
Id. Ibid. p. 157.
272
MOTT, Maria Lúcia. “De educadora a médica: trajetória de uma pioneira metodista”. Revista do
Cogeime. Piracicaba: COGEIME, vol. 8, n. 15, 1999. p. 116.
93
273
Artigos publicados por Rennotte: A luta pela existência e a necessidade de associação para a luta
(04/05/-1888); Mulher força ativa da sociedade (20/04/1889) A mulher e a liberdade 25/05/2889.
274
A Cruz Vermelha Brasileira foi fundada em 5 de dezembro de 1908 na forma prevista nas Convenções
de Genebra. Seu primeiro presidente foi o Dr. Oswaldo Cruz, médico, patrono da Saúde Pública no
Brasil, responsável pelas principais campanhas sanitaristas do início do século XX no Rio de Janeiro.
Atua com base nos princípios fundamentais da Cruz Vermelha. Disponível em http://www.cvb.org.br/.
Acesso em 31 de maio de 2007.
275
Foi enterrada no cemitério protestante, em São Paulo. In: Jornal Estado de São Paulo, 22/11/1942.
94
CAPÍTULO 2
Outra fonte consultada foi a revista Voz Missionária. Também foram lidas todas
as revistas do período em evidência, que são trimestrais. É importante salientar que o nº
34 repete-se duas vezes, e o nº 50 refere-se aos meses de janeiro a junho de 1970, e o
número 51 aos meses de julho a dezembro do mesmo ano. Contudo, não há prejuízo nas
informações, pois as revistas seguem naturalmente a seqüência estabelecida.
95
Nesta trajetória também utilizamos a carta manuscrita de Mary Sue Brown e três
cartas datilografadas de Mary Helen Clark, com a assinatura de próprio punho. Estas
cartas foram cedidas pelo Museu do Colégio Americano, em Porto Alegre – RS.
Necessitando ainda de alguns jornais da época, percorremos algumas bibliotecas
públicas, o Centro Cultural Vergueiro, o Arquivo Público do Estado de São Paulo, e o
Serviço de Memória e Acervo de São Bernardo do Campo, usufruímos também das
fontes secundárias que serão apresentadas no decorrer deste capítulo.
276
Necrologia: relação de óbitos; livro de assentamento de óbitos; o conjunto de notícias sobre óbitos.
Disponível em http://houaiss.uol.com.br/busca.jhtm?verbete=necrologia&stype=k&x=15&y=3. Acesso
em 29 de julho de 2008.
96
277
IGREJA METODISTA, Cânones da Igreja Metodista. São Paulo: Cedro, 2002. p. 75-6.
278
RENDERS, Helmut. “Um precursor do PVM na época da autonomia – A declaração ‘A atitude da
Igreja Metodista do Brasil perante o Mundo e a Nação, de 1934”. In: Revista Caminhando, vol. 12, n. 20,
2º semestre de 2007, São Bernardo do Campo, SP: Editeo/Umesp, 1982. p. 172.
279
Em 1974 o Credo Social retorna a parte de Doutrinas e Costumes, posteriormente seguem-se algumas
atualizações visando especialmente o contexto brasileiro. Por ocasião da celebração do Centenário do
Credo Social da Igreja Metodista foram realizadas duas programações na Faculdade de Teologia da Igreja
Metodista/UMESP, a Sema Wesleyana e o Encontro Nacional de Capacitação para Mulheres da Igreja
Metodista nas quais foram enfatizados estes documentos.
97
No Instituto Central do Povo280 atuou Mary Allie Cobb Buyers281 Por meio da
necrologia é possível rastrear os seus primeiros passos. Ela nasceu no dia 04 de março
de 1901 nos Estados Unidos, e chegou ao Brasil no dia 13 de agosto de 1927.
Primeiramente estudou português, e somente no ano de 1928 recebeu a sua primeira
nomeação como missionária para atuar no Instituto Central do Povo. Na ocasião foi
incumbida de abrir um Jardim da Infância, respondendo assim a uma das demandas do
Morro da Providência, no Rio de Janeiro.
280
Instituto Central do Povo (ICP) foi fundado em 13 de maio de 1906 pelo casal de missionários
metodistas Elvira G. Tucker e Hugh Clarence Tucker, instituto pioneiro na ação social, localizado no
Morro da Providência, Rio de Janeiro. VOZ MISSIONÁRIA. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 14, nº
4, Out-Dez de 1943. p. 16.
281
Informações obtidas: EXPOSIT0R CRISTÃO: Órgão oficial da Igreja Metodista do Brasil. São Paulo,
vol. 66, nº 22, 31 de maio de 1951. p. 8; Id. Ibd., vol. 66, n. 22 (31/05/1951), p. 8. ; VOZ
MISSIONÁRIA. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 22, nº 4, Out-Dez de 1951, falta a página. Cobb
também foi agente geral da Revista Voz Missionária na ausência de Epps quando em férias pelos Estados
Unidos. Ela casou-se no dia 28 de junho de 1945 com Paul Eugene Buyers e faleceu na sua cidade natal
Columbia, South Carolina, Estados Unidos, em 26 de abril de 1951.
98
282
EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão official da Egreja Methodista no Brasil. São Paulo, vol. 52, nº 26,
19 de julho de 1938. p. 26.
283
Id. Ibid., vol. 64, nº 52, 29 de dezembro de 1949. p. 4.
284
Marfízia nasceu 17 de março de 1898 e faleceu em 10 de janeiro de 1950. Id. Ibid. vol. 65, nº 11 e 12,
16 e 23 de março de 1950. p. 29.
285
GLENN, Layona. Dona Anna da Conceição Gonzaga (1851-1932): um tributo de homenagem por sua
amiga Layona Glenn. São Paulo: Imprensa Metodista, 1949. A sua história de vida está descrita no
capítulo 1.
99
286
VOZ MISSIONÁRIA. São Paulo: Imprensa Methodista, anno 7, nº 1, Jan-Mar de 1936. p. 6.
287
A história da sua vida está descrita também neste capítulo como educadora.
288
Jornais em que foram publicadas as solicitações de colaboração para o Instituto Ana Gonzaga –
(Fazenda Inhoayba). EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão official da Egreja Methodista no Brasil. São
Paulo, vol. 46, nº 10, 9 de março de 1932; Id. Ibid. vol. 46, nº 23, 15 de junho de 1932; vol. 47, nº 15; vol.
49, nº 5, 29 de janeiro de 1935; vol. 49, nº 34, 20 de agosto de 1935; vol. 49, nº 40, 1º de outubro de
1935; vol. 50, nº 45, 17 de novembro de 1936; vol. 50, nº 47, 1 de dezembro de 1936; vol. 50, nº 48, 8 de
dezembro de 1936; vol. 51,nº 3, 19 de janeiro de 1937, p. 11; vol. 51, nº 32, 17 de agosto de 1937,p. 5;
vol. 52, nº 2, 11 de janeiro de 1938, p. 15; vol. 52, nº 20, 26 de maio de 1938, p. 3,4 e 7;vol. 52, nº 21, 31
de maio de 1938, p. 12;vol. 52, nº 31, 11 de agosto de 1938, p. 7; vol. 52, nº 32, 18 de agosto de 1938, p.
8;vol. 52, nº 33, 25 de agosto de 1938,p. 7; vol. 54, nº 4, 31 de janeiro de 1939, p. 7; vol. 54, nº 15, 18 de
abril de 1939, p. 8; vol. 54, nº 16, 25 de abril de 1939, p. 2;vol. 54, nº 21, 30 de maio de 1939, p. 7; vol.
54, nº 21, 6 de junho de 1939, p. 6; vol. 56, nº 22, 8 de julho de 1941, p. 8; vol. 57, nº 11, 17 de março de
1942, p. 7; vol. 59, nº 27, 6 de julho de 1944, p. 3; vol. 63, nº 19, 6 de maio de 1948; vol. 66, nº 16, 19 de
abril de 1951, p. 5; vol. 67, nº 16, 17 de abril de 1952; vol. 68, nº 12, 19 de março de 1953; vol. 69, nº3,
21 de janeiro de 1954; vol. 77, nº 15, 1º de agosto de 1962, p. 9. As contribuições poderiam ser realizadas
por meio de ofertas em dinheiro ou produtos alimentícios e materiais de higiene.
100
No Rio Grande do Sul, escreve como redator desta região, o então pastor, Sante
Umberto Barbieri: “As senhoras desta região teem trabalhado muito para o
289
A VOZ MISSIONÁRIA. São Paulo: Imprensa Methodista, anno 7, nº 1, Jan-Mar de 1936. Escreve
esta história o Sr. Jovelino Alves de Oliveira esposo de D. Francisca G. de Oliveira.
290
EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão official da Egreja Methodista no Brasil. São Paulo, vol. 57, nº 11,17
de março de 1942, p. 7.
291
Id. Ibid. vol. 67, nº 16, 17 de abril de 1952, p. 9.
292
Eunice Weaver será apresentada a seguir, quando tratarmos sobre o tema da hanseníase.
101
estabelecimento de nosso orfanato, ora sediado em Santa Maria. De fato, a elas devemos
o sucesso alcançado neste setor de nosso trabalho.”293 Nesta Instituição destacamos o
trabalho desenvolvido por Luiza Vurlod Ungaretti, nascida em 20 de março de 1885, na
cidade de Uruguaiana – RS, filha do professor Aleixo Vurlod, fundador do Colégio
União. Ela inicialmente trabalhou como professora no Colégio União e em outras
escolas paroquiais. No ano de 1912 casou-se com o Rev. Adolpho Ungaretti.294 Sendo
ele, o primeiro diretor do Orfanato Metodista EM Santa Maria - RS, que foi inaugurado
no dia 24 de maio de 1939.295 Porém, no exercício do terceiro mandato veio a falecer, e
Luiza não hesitou em dar continuidade a este trabalho, sendo diretora por um período de
dez anos.
293
EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão official da Egreja Methodista no Brasil. São Paulo, vol. 54, nº 9, 7
de março de 1939. p. 7
294
Id. Ibid., vol. 63, nº 46,11 de novembro de 1948, p. 5.
295
Id. Ibid., vol. 54, nº 26, 18 de julho de 1939, p. 5. Antes do trabalho desenvolvido no Orfanato
Metodista, Luiza colaborou no ministério pastoral do seu esposo, desenvolvendo diversas atividades junto
às seguintes comunidades: Cruz Alta, Caxias, Porto Alegre, Alegrete, Uruguaiana e Santa Maria, todas no
Estado do Rio Grande do Sul. Luiza Vurlod Ungaretti faleceu no dia 20 de setembro de 1955, conhecida
como a “mãe querida das crianças do Lar Metodista”, cf. VOZ MISSIONÁRIA. São Paulo: Imprensa
Metodista, ano 71 nº 1, Jan-Mar de 1956.
296
EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão official da Egreja Methodista no Brasil. São Paulo, vol. 82, nº 7, 1º
de abril de 1966, p. 12. Ela faleceu de câncer no dia 10 de março de 1966.
297
Informações sobre a vida da Diaconisa Anaildes Ferreira, vide pastoral – Trabalho desenvolvido pelas
diaconisas.
102
Maria – RS, que contava com 74 crianças, sendo 64 meninos e 10 meninas298, que
exercem diversas atividades, além do trabalho desenvolvido na horta e na tipografia.
298
Id. Ibid., vol. 78, nº 9,1º de maio de 1963, p. 3.
299
Id. Ibid., vol. 75, nº 2, 14 de janeiro de 1960, p. 12.
300
Como esposa de pastor colaborou na Igreja Metodista em Santana do Livramento – RS; no trabalho
missionário na Ilha da Madeira, onde permaneceram dois anos. De regresso ao Brasil foram para a
paróquia Wesley, em Porto Alegre, depois para Passo Fundo e, de volta a Porto Alegre, na Igreja
Metodista da Glória, onde exerceu a presidência da sociedade de mulheres por muitos anos. VOZ
MISSIONÁRIA. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 30, nº 3, Jul – Set de 1958, p. 20-21.
301
EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão official da Egreja Methodista no Brasil. São Paulo, vol. 77, nº 6,15
de março de 1962, p. 2.
103
302
EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão official da Egreja Methodista no Brasil. São Paulo, vol. 77, nº 6, 15
de março de 1962, p. 9.
303
Id. Ibid. vol. 68, nº 28, 9 de julho de 1953, p. 1.
104
304
EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão official da Egreja Methodista no Brasil. São Paulo, vol. 68, nº 28, 9
de julho de 1953, p. 2.
305
Cf. informações contidas no jornal: EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão official da Egreja Methodista
no Brasil. São Paulo vol. 68, nº 52, 31 de dezembro de 1953, p. 5.
306
Id. Ibid, vol. 56, nº 11, 25 de março de 1941. p. 10.
307
Id. Ibid. vol. 67, nº 38, 18 de setembro de 1952. p. 14.
308
Id. Ibid. vol. 81, nº 16, 15 de agosto de 1966.
105
sabia ler e nem escrever, a despeito da idade ingressou na Escola Paroquial de Serra
Azul alcançando o objetivo proposto.”309
309
EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão official da Egreja Methodista no Brasil. São Paulo, vol. 58, nº 33,
17 de agosto de 1943. p. 8
310
Informação transcrita do periódico Educación Cristiana, Abril-junho de 1964. p. 3. cf Autora Algumas
considerações sobre o analfabetismo. Id. Ibid., vol. 80, nº 5, 1ºde março de 1965. p. 5.
311
EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão official da Egreja Methodista no Brasil. São Paulo, vol. 44, nº 44,
24 de dezembro de 1930.
106
312
EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão official da Egreja Methodista no Brasil. São Paulo, vol. 44, nº 12,
19 de março de 1930, p. 9.
313
Id. Ibid. vol 45, nº 13, 29 de abril de 1931, p. 8.
314
Id. Ibid. vol. 45, nº 35, 7 de outubro de 1931,p. 11
107
315
VOZ MISSIONÁRIA. São Paulo: Imprensa Methodista, anno I, nº 2, Abr- Jun de 1930. p. 9.
316
Que faleceu em 1955. E o corpo de Eunice Weaver “chegou de Porto Alegre na madrugada do dia 10
de dezembro de 1969 para a Capela da Igreja do Catete (. . . ) até o Cemitério dos Ingleses – Gamboa
(Jazigo 139 – 1. 528) junto à Charles Anderson Weaver, cf. Falta autor e título do artigo da noticio ou da
rubrica. EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão official da Egreja Methodista no Brasil. São Paulo, vol. 85, nº
5/6, 15 e 31 de março de 1970.
317
A Federação das Sociedades de Assistência aos Lázaros foi fundada em 1932, e em 1935 Eunice
Weaver tornou-se presidente. Quanto a sua participação em concílios da IM, destacamos o Concílio
Regional do Centro, cf. Falta autor e título do artigo da noticio ou da rubrica. EXPOSITOR CHRISTÃO:
Órgão official da Egreja Methodista no Brasil. São Paulo, vol. 50, nº 4, 4 de fevereiro de 1936. p. 4.
318
EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão official da Egreja Methodista no Brasil. São Paulo, vol. 55, nº 42, 3
de dezembro de 1940. p. 1.
108
319
O Decreto do governo brasileiro data de 17 de dezembro de 1950. cf. EXPOSITOR CHRISTÃO:
Órgão official da Egreja Methodista no Brasil. São Paulo, vol. 76, nº 19 e 20, 15 de outubro e 1º de
novembro de 1961. 6.
320
Id. Ibid, vol. 85, nº 5 /6, 25 e 31 de março de 1970. p. 27
321
Artigo publicado inicialmente na Separata de “Unum Corpus”, de setembro de 1947, Órgão da
Confederação Evangélica do Brasil, cf. VOZ MISSIONÁRIA. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 19, nº
4, Out – Dez de 1948.
109
fotos dos indígenas procurando assim apresentar a cultura deste povo. Ela também
procedeu a uma entrevista com o Dr. Nelson, leigo e médico metodista que residia com
os indígenas.322 Leila Epps impressiona-se com a presença de aproximadamente
seiscentos indígenas e os desafios deste trabalho. Ela também passa a publicar nos
próximos números da revista, pequenos artigos sobre o trabalho desenvolvido junto aos
Caiuás e solicita a colaboração por meio de ofertas voluntárias, estas notícias também
323
são veiculadas pelo jornal, o Expositor Cristão. Entre os Caiuás encontramos Áurea
Batista, professora da escola e Loide Bomfim que atua na equipe de enfermagem da
Missão Evangélica Caiuá.
322
VOZ MISSIONÁRIA. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 7, nº 2, abr – Jun de 1936. p. 9-11.
323
EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão official da Egreja Methodista no Brasil. São Paulo, vol. 54, nº 46,
12 de dezembro de 1939. p. 10; vol. 55, nº 19, 21 de maio de 1940. p. 6/7; vol. 55, nº 19, 21 de maio de
1940. p. 8: vol. 55, nº 40, 19 de novembro de 1940. p. 10; vol. 56, nº1, 1 de janeiro de 1941; vol. 56, nº
10, 18 de março de 1941. p. 10; vol. 57,nº 24, 16 de junho de 1942. p. 5.
110
Direção
Feminina Masculina
Colégio Cidade/Estado
Collegio Bennett Diretora: Eva L. Rio de Janeiro, RJ
Hyde
Granbery Dr. W. H. Moore Juiz de Fora, MG
Collegio Isabela Hendrix Diretora Mary A. Belo Horizonte,
Lamar MG
Porto Alegre College Prof. J. E. Moreland Porto Alegre, RS
Instituto Gymnasial Prof. Eugenio Passo Fundo, RS
Chesson
Collegio Centenário Diretora: Eunice Santa Maria, RS
Andrew
Collegio União Rev. J.E. Ellis Uruguaiana, RS
Collegio Americano Diretora: Mary Sue Porto Alegre, RS
Brawn
Collegio Piracicabano Diretora: Mary Jane Piracicaba, SP
Baxter
Gymnasio Americano Rev. Clemente E. Lins, SP
Hubbard
Collegio Methodista Diretora: Emma Ribeirão Preto, SP
Christiane
Collegio Noroeste Diretora: Sophia Biriguy, SP324
Schalch
A contribuição das mulheres metodistas na área educacional é inegável, quer
como diretoras, quer como professoras. No cumprimento de sua missão como
educadoras, elas transcenderam as fronteiras das escolas, e desenvolveram trabalhos nas
instituições educacionais a serviço da comunidade.
Com isto pretendemos preencher uma lacuna dos já numerosos estudos sobre a
educação metodista: com raras exceções, eles discutem o papel das instituições
educacionais metodistas relacionado às compreensões da missão da igreja em transição,
324
EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão official da Egreja Methodista no Brasil. São Paulo, vol. 44, nº 16,
16 de abril de 1930. p. 16.
111
Além das mulheres citadas no capítulo anterior, que continuavam atuando nos
colégios, percorremos, então, os Colégios Metodistas, os Institutos de Educação
Religiosa e as Escolas Paróquias, buscando especialmente visibilizar os rostos das
mulheres metodistas neste processo educacional que lá trabalharam. Iniciamos com as
professoras e continuamos, depois, com as diretoras.
2.1 Educadoras
325
MESQUITA, Zuleica de Castro Coimbra. Educação metodista: uma questão não resolvida. Piracicaba:
Universidade Metodista de Piracicaba, 1992. 285 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Metodista de
Piracicaba, 1992; BOAVENTURA, Elias. “Historiografia da história da educação metodista no Brasil”.
Revista do Cogeime, Piracicaba: vol. 10, n. 19, p. 87-118, dez./2001; OLIVEIRA, Clory Trindade. “A
trajetória da educação metodista PVM e Deim: 20 anos de história. Revista do Cogeime, Piracicaba: vol.
12, n. 23, p. 15-34, dez./2003; OLIVEIRA, Adriana Menelli de; TIMM, Edgar Zanini. “Teorizando um
pensamento para a educação metodista”. Revista do Cogeime, Piracicaba: vol. 13, n. 24, p. 89-93,
jun./2004; CÉSAR, Ely Eser Barreto. “A educação metodista considerada em seu papel transformador -
uma perspectiva bíblica”. Revista do Cogeime, Piracicaba: vol. 15, n. 29, p. 41-54, dez./2006;
DORNELES, Simone Silva. O sujeito do discurso: uma leitura de gênero das diretrizes para a educação
na Igreja Metodista. São Leopoldo: EST/ Sinodal, 2007.
326
EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão official da Egreja Methodista no Brasil. São Paulo, vol. 54, nº 36, 3
de outubro de 1939. p. 14.
327
Este trânsito das professoras entre os colégios, em sua maioria, respondia às demandas familiares.
328
Id. Ibid. vol.56, nº 2, 24 de junho de 1941, p. 14.
112
isntituição, e por vinte e cinco anos, trabalhou no Colégio Piracicabano. Durante este
período permaneceu solteira, vindo a falecer aos 65 anos.
329
As pequenas coisas. Recordações de mulheres de 1910 – 1950. Informação disponível em:
http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/artigo11691.pdf. Acesso em 8 de maio de 2008.
330
Ela também foi professora da Escola Dominical e tesoureira da Igreja Metodistas em Belo Horizonte,
cf. EXPOSITOR CRISTÃO: Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 72, nº 39, 26 de
setembro de 1957.p. 15.
331
Id. Ibid., vol. 75, nº 3, 21 de janeiro de 1960. p. 11.
113
Certamente exerceu estas atividades, não com o título sonhado, mas diante das
possibilidades do seu cotidiano.
2.2 Diretoras
332
EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão official da Egreja Methodista no Brasil. São Paulo, vol.78, nº 19, 1º
de outubro 1963. p. 9.
333
Miss Emma Christine faleceu dia 9 de agosto 1941, cf. Id. Ibid., vol. 56, nº 30, 16 de setembro de
1941.p.6; Id. Ibid. vol. 56, nº 32, 30 de setembro de 1941. p.6.
114
334
Id. Ibid. vol. 58, nº 14, 67 de abril de 1943. p.8.
335
EXPOSITOR CRISTÃO: Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 59, nº 13, 28 de
março de 1944. p. 8.
336
CRISTÃO: Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 61, nº 37, 19 de setembro de
1946.p. 5; Id. Ibid., vol. 71, nº 41, 11 de outubro de 1956. p. 5; VOZ MISSIONÁRIA. São Paulo:
Imprensa Metodista, ano 26, nº 3, Jul-Ago de 1955. p. 30.
115
foi inaugurada, naquele educandário, uma placa em sua homenagem. Andrew faleceu no
dia 10 de agosto de 1956 em Kentucky, EUA aos 84 anos.
337
VOZ MISSIONÁRIA. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 28, nº 2, Abr-Jun de 1958. p.8 e 9;
EXPOSITOR CRISTÃO: Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 73, nº 9, 27 de
fevereiro de 1958.p.1; Id. Ibid., vol. 81, nº 19, 1º de outubro de 1966. p. 11.
338
Id. Ibid. vol. 65, nº 2, 12 de janeiro de 1950. p. 2.
116
339
EXPOSITOR CRISTÃO: Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 67, nº 49, 11 de
dezembro de 1952.p.7; Id. Ibid., vol. 69, nº 9, 4 de março de 1954.p.1; VOZ MISSIONÁRIA. São Paulo:
Imprensa Metodista, ano 25, nº 3, Jul-Set de 1954.
340
A Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul originou-se da extinta Ordem Imperial do Cruzeiro, instituída
por Decreto de 1º de dezembro de 1822 de D. Pedro I, para assinalar de modo solene a sua Aclamação,
Sagração e Coroação como Imperador Constitucional do Brasil e seu Defensor Perpétuo e em alusão à
posição geográfica do país, sob a Constelação do Cruzeiro e também em memória do nome – Terra de
Santa Cruz – dado ao Brasil por ocasião de seu descobrimento. A Ordem Imperial do Cruzeiro foi abolida
pela Constituição de 24 de fevereiro de 1891 e restabelecida, com sua nova denominação, pelo Decreto
22.165, de 5 de dezembro de 1932, do Presidente GetúlioVargas. Enquanto a Ordem Imperial do Cruzeiro
se destinava a dignitários brasileiros e estrangeiros, a ONCS ficou restringida a personalidades
estrangeiras. Sua concessão dá-se por decreto presidencial, configurando-se em ato de relações exteriores.
É a mais alta condecoração brasileira atribuída a cidadãos estrangeiros. A Ordem compreende os
seguintes graus: Grande Colar, Grã-Cruz, Grande Oficial, Comendador, Oficial e Cavaleiro.
Disponível em: http://www2.mre.gov.br/cerimonial/CruzeirodoSul/Home-CS.htm Acesso em 7 de julho
de 2008.
341
Diário de Notícias do Rio de Janeiro 1 de dezembro de 1953.
117
Mary Sue Brown,342 também foi citada no capítulo anterior, atuou como diretora
do Colégio Americano nos seguintes períodos 1920-1921; 1923-1927; 1929-1934;
1946-1948. Nestes intervalos ela retornava em férias ou estudos para os Estados Unidos,
exceto o período de 1936 a 1941 quando esteve à frente do Colégio Isabela Hendrix, em
Belo Horizonte – MG. Sob a sua direção, o Colégio Americano recebeu em 1945 a
classificação de excelente, conceito dado pela Divisão do Ensino Secundário da
Educação e Saúde do Governo Federal. Devido ao trabalho desenvolvido, e logo após a
sua despedida do Colégio Americano, a Capela recebeu o nome de Mary Sue Brown em
sua homenagem. Em 1955, por ocasião das celebrações dos 75 anos do Colégio
Americano, o Grêmio Estudantil de ex-alunas trouxe novamente Sue Brown para o
Colégio Americano, e na ocasião recebeu o título de “Missionária Emérita”. Ela dedicou
33 anos de sua vida ao trabalho missionário no Brasil, vindo a falecer no dia 13 de
junho em sua terra natal aos 83 anos.
Encontramos também nesse museu uma carta assinada por Mary Sue Brown,
datada de 18 de novembro de 1948, em que relata a sua história em relação ao Colégio
Americano. Passamos a descrever um pequeno extrato deste conteúdo de duas páginas:
342
Nasceu no Texas -Estados Unidos e chegou ao Brasil em 1915, seguindo para Piracicaba em 1916 e
para o Colégio Americano, em Porto Alegre em 1919, cf. informações EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão
official da Egreja Methodista no Brasil. São Paulo, vol. 60, nº 36, 13 de setembro de 1945.p.11;vol.64, nº
6, 10 de fevereiro de 1949. p. 3; Id. Ibid., vol. 83, nº 15, 1º de agosto de 1968. p. 11
118
343
Carta manuscrita de Mary Sue Brown ao Colégio Americano, 18 de novembro de 1948.
344
EXPOSITOR CRISTÃO: Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 76, nº 2, 1º de
fevereiro de 1961. p. 5 e 15.
345
Mary Heln Clark Collection - Mary Helen Clark's "Cartas do Brasil: 1929-1945" foram doados para
Coleções Especiais da Vanderbilt University Library por sua irmã, Blanche Henry Weaver, em 10 de
Março de 1982. Disponível em: www.library.vanderbilt.edu/speccol/vrr/biographybiblio.shtml. Acesso
em 10 de junho 2008.
346
Carta escrita por Helen Clark no dia 4 de março de 1969 à Erna Slagg em New York.
119
para ela qualquer dia destes. Clark é muita rápida em suas palavras e pela maneira com
que conduz o texto à destinatária esta deve ser conhecedora do seu cotidiano, pessoa de
relacionamento muito próximo da remetente. Na correspondência de 11 de setembro de
1969, ela diz que tem várias cartas para responder, e que estava muito feliz em receber
notícias do Colégio Americano. Também solicita que seja encaminhado seu
cumprimento a Marta [umas das professoras do colégio] que estará se casando nos
próximos dias, dirige ainda as seguintes palavras:
Logo em seguida refere-se à festa de “D. Francisca” e de deseja que ela esteja
muito feliz e passa a falar das visitas que tem acolhido em sua casa. Clark mesmo à
distância continua acompanhando o cotidiano do Colégio Americano e preocupada com
os rumos que está tomando, bem como a necessidade de pessoas capacitadas para
enfrentar esta situação.
347
Carta datada de 11 de setembro de 1969.
348
Carta datada de 21 de abril de 1970.
120
Layona Glenn foi citada no capítulo anterior, e também neste capítulo quando
abordamos a atuação social das mulheres metodistas. A sua história está muito ligada ao
Instituto Metodista Ana Gonzaga, onde trabalhou como diretora e especialmente como
educadora. Ela esteve no Brasil em 1949 por ocasião da inauguração do novo prédio
daquela instituição. Do período em estudo, destacamos o artigo escrito por Ottília de
Oliveira Chaves, intitulado “Como viver 100 anos,” em que ela conta que “aos 97 anos,
Layonna Glenn ainda viaja, prega, escreve uma coluna semanal para um jornal, e
relembra os seus 40 anos de vida missionária no Brasil,”351 onde recebeu a comenda da
“Ordem do Cruzeiro do Sul”.
349
EXPOSITOR CRISTÃO: Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 74, nº 9, 26 de
fevereiro de 1959.p.14.
350
Esta notícia foi veiculada na mídia: Folha de São Paulo: “Norte americana é cidadã de Porto Alegre”
(23/10/68); Correio do Povo: “Cidadã pôrto-alegrense” (24/10/68) O Noticiário: “Profª Mary Helen Clark
- Cidadã de P. Alegre alegrense” (24/10/68).
351
VOZ MISSIONÁRIA. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 33, nº 4, Out-Dez de 1963.p. 20,21.
352
È importante ressaltar que os jornais da época veicularam seu nome como sendo da Igreja Batista,
adventista. EXPOSITOR CRISTÃO: Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 81, nº 8,
15 de abril de 1966. p. 2.
121
se para aplaudir, uma das missionárias pioneiras do Brasil. Nessa ocasião, Miss Glenn
estava com 101 anos.353
353
VOZ MISSIONÁRIA. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 38, nº 1, Jan-Mar de 1968.p. 13.
354
Elizabeth Borchers, nasceu 15 de novembro de 1874 nos Estados Unidos, e chegou ao Brasil em1908.
Quando residiu em Campinas, foi incansável em fazer “pó royal” que vendia em favor da construção do
templo. (fermento usado no preparo do pão). Informações cf. EXPOSITOR CRISTÃO: Órgão oficial da
Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol 79, nº 5, 1º de março de 1964. p.10.
355
EXPOSITOR CRISTÃO: Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 82, nº 7, 1º de
abril de 1966. p. 6.
122
comandas e outras honrarias. Mas não podemos deixar de citar a existência de mulheres
anônimas presentes nesta trajetória educacional.
356
EXPOSITOR CRISTÃO: Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 59, nº 5 e 6, 1 e
8 de fevereiro de 1944. p. 7.
357
Id. Ibid. vol. 59, nº 9, 29 de fevereiro de 1944, p. 3.
358
Id. Ibid. vol. 60, nº 36,13 de setembro de 1945. p. 1.
123
359
VOZ MISSIONÁRIA. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 38, nº 1, Jan-Mar de 1968. p. 21.
360
Escreve Antônio Correia – Superintendente Distrital com cópia ao Bispo Oswaldo Dias da Silva, In:
EXPOSITOR CRISTÃO: Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 85, nº 21, 15 de
novembro de 1970. p. 26.
361
Id. Ibid., vol. 84, nº 2, 31 de janeiro de 1969. p. 9.
362
EXPOSITOR CRISTÃO: Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 85, nº 3, 15 de
fevereiro de 1970. p. 1.
124
363
VOZ MISSIONÁRIA. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 18, nº 2, Abr-Jun de 1947. p.21.
364
EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão official da Egreja Methodista no Brasil. São Paulo, vol. 63, nº 34, 19
de agosto de 1948. p. 3.
365
EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão official da Egreja Methodista no Brasil. São Paulo, vol. 62, nº 31 e
32, 31 de junho e 7 de agosto de 1947. p. 4.
125
Encontramos ainda notícias de que, estas moças além das atividades realizadas
no instituto, durante o período de recesso das aulas promoveram 35 escolas bíblicas de
366
Id. Ibid. vol. 67, nº 49, 11 de dezembro de 1952 . p. 5.
367
Relatório do Instituto Metodista, In: ATAS E DOCUMENTOS DO SÉTIMO CONCÍLIO GERAL da
Igreja Metodista do Brasil, Rio de Janeiro – DF, 10 a 21 de julho de 1955, Imprensa Metodista, SP, 1956.
p. 109-10.
368
Relatório do Instituto Metodista, In: ATAS E DOCUMENTOS DO SÉTIMO CONCÍLIO GERAL
DA Igreja Metodista do Brasil, Rio de Janeiro – DF, 10 a 21 de julho de 1955, Imprensa Metodista, SP,
1956.p.109-10.
126
369
EXPOSITOR CRISTÃO: Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 70, nº 19, 12 de
maio de 1955.p.7.
370
VOZ MISSIONÁRIA. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 31, nº 2, Abr-Jun 1961 p. 3. Dina Rizzi,
formou-se pelo Colégio Piracicabano e pelo antigo Colégio Metodista (na ocasião deste relato, chamado
Instituto Metodista), além de realizar especialização nos Estados Unidos.
371
EXPOSITOR CRISTÃO: Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 7, nº 19, 11 de
fevereiro de 1960.p.6. Dina Rizzi além das atividades junto ao Instituto Metodista, ela também tornou-se
em 1964 a nova redatora da revista VOZ MISSIONÁRIA, conforme informação do jornal EXPOSITOR
CRISTÃO: Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 79, nº 22, 15 de novembro de
1964.p. 9
372
ATAS, DOCUMENTOS E REGISTROS DO IX CONCÍLIO GERAL da Igreja Metodista do Brasil,
p. 182-186.
127
127 Formadas
Pelos gráficos verificamos que num período de vinte anos foram formadas 13
diaconisas, quanto ao trabalho desenvolvido por elas, o mesmo será evidenciado na
parte pastoral desta pesquisa.
É importante ressaltar que das 127 formadas, 22 casaram com pastores, e das
109 que não concluíram, 40 casaram-se com pastores. Portanto, além das que não se
tem informação totalizaram 62 pessoas casadas com pastores. Esta instituição também
373
Das 109 que não concluíram o curso 40 casaram-se com pastor, conforme abaixo.
129
374
EXPOSITOR CRISTÃO: Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 81, nº 21, 1º de
novembro de 1966. p. 9
375
Artigo intitulado: “Trago na memória: O Instituto de Santo Amaro”, escreve Romilde dos Santos
Sant’Ana, disponível em:
http://www.fef.unicamp.br/sipc/anais7/Trabalhos%5CxTrago%20na%20memoria-
Instituto%20Metodista%20de%20Santo%20Amaro.pdf. Acesso em junho de 2008. Outras informações
sobre o Instituto Metodista poderão ser obtidas SANT'ANA, Romilde dos Santos . Instituto Metodista:
Percurso histórico de um projeto de formação religiosa para mulheres: 1941-1966 Piracicaba: 2004.
Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Ciências Humanas, Universidade Metodista de
Piracicaba Orientador: Elias Boaventura.
376
Maiores informações: MESQUITA, Zuleica de Castro Coimbra. A Faculdade de Teologia Metodista
na crise planetária de 1968: Interação entre o micro e o macro. Revista de Educação do Cogeime,
Piracicaba: vol. 6, n. 10, p. 105-116, jun./1997; SAMPAIO, Jorge Hamilton. Sobre sonhos e pesadelos da
juventude Metodista brasileira nos anos sessenta. São Bernardo do Campo, 1998. Tese (Doutorado em
Ciências da Religião) - Curso de Pós-Graduação em Ciências da Religião, Universidade Metodista de São
Paulo, São Bernardo do Campo, 1998.
130
377
Relatório assinado por Pytagoras D. da Silva – Reitor do Instituto Metodista, cf. EXPOSITOR
CRISTÃO: Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 84, nº 4 e 5, 28 de fevereiro e 15
de março de 1969. p. 24.
378
EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão official da Egreja Methodista no Brasil. São Paulo, vol.44, nº 18, 7
de maio de 1930.p.1.
379
Id. Ibid., vol. 44, nº 31, 6 de agosto de 1930.p.10.
380
Id. Ibid., vol 45, nº 13, 29 de abril de 1931. p.13.
381
Id. Ibid., vol. 50, nº 13, 7 de abril de 1936. p.13.
382
Id. Ibid., vol 45, nº 15, 20 de maio de 1931. p.14.
131
383
EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão official da Egreja Methodista no Brasil. São Paulo, vol 47, nº 11, 22
de março de 1933. p. 11.
384
Id. Ibid., vol. 48, nº11, 28 de março de 1934. p.11.
385
Id. Ibid., vol. 49, nº 26, 25 de junho de 1935. p. 12; Id. Ibid., vol. 54, nº 23, 20 de junho de 1939. p. 8.
386
VOZ MISSIONÁRIA. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 27, nº 1, Jan-Mar de 1956. p. 17.
132
387
EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão official da Egreja Methodista no Brasil. São Paulo, vol. 50, nº 44, 1º
de novembro de 1936.p.7 e 8.
388
Artigo: GODOY, Nelson. “O problema da esposa do pastor” In: Id. Ibid. vol. 45, nº9, 25 de março de
1931. p.6.
389
Decálogo da Esposa, tradução La Stampa, Torino cf. Id. Ibid., vol. 49, nº 12, 19 de março de 1935.p.8.
390
Id. Ibid. vol.49, nº 9, 26 de fevereiro de 1935. p. 1.
133
391
Symiramis d’Avila Ramos faleceu em 16 de junho de 1937. EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão
official da Egreja Methodista no Brasil. São Paulo, vol. 51, nº 26, 6 de julho de 1937. p. 11
392
EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão official da Egreja Methodista no Brasil. São Paulo, vol.68, nº4, 22
de janeiro de 1958. p. 14.
393
Carmem da Silva faleceu no dia 29 de outubro de 1962. cf.: Id. Ibid. vol. 74, nº 24, 11 de junho de
1959. p. 10.
134
394
May Terrel nascida em 8 de outubro de 1870 em Virgínia, nos Estados Unidos, veio para o Brasil , em
1895, e atuou primeiramente como professora do Colégio em Petrópolis – RJ. Id. Ibid. vol. 58, nº 6, 9 de
fevereiro de 1943. p. 8; Id. Ibid., vol. 58, nº 3, 19 de janeiro de 1943.
395
EXPOSITOR CRISTÃO: Órgão oficial da Igreja Metodista do Brasil. São Paulo, vol. 64, nº 29, 21 de
junho de 1949.
135
Após esta trajetória trabalharam novamente no Rio Grande do Sul, nas Igrejas
Institucional, em Porto Alegre, e no município de Osório, próximo a capital (1944-
1946), na Igreja Wesley, também em Porto Alegre (1947-1951) e novamente no
396
EXPOSITOR CRISTÃO: Órgão oficial da Igreja Metodista do Brasil. São Paulo, vol. 67, nº 14, 3 de
abril de 1952. p. 9; Id. Ibid., vol.85, nº 19, 15 de outubro de 1970. p. 30; Id. Ibid., vol. 85, nº 22, 30 de
novembro de 1970. p. 14.
397
Id. Ibid. vol. 84, nº22, 30 de novembro de 1969. p. 5 e 12.
136
3.1.10 Associações
398
EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão official da Egreja Methodista no Brasil. São Paulo, vol. 63 nº 49, 2
de dezembro de 1948. p. 7
399
O repórter do Concílio, nesta ocasião era o Sr. Mário Coll de Oliveira. Id. Ibid. vol. 67, nº 10, 6 de
março de 1952. p. 7. Na revista Voz Missionária também consta uma foto das fundadoras, cf. VOZ
MISSIONÁRIA. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 26, nº 2, Jul-Set de 1955. p. 25.
137
400
O acidente ocorreu no dia 25 de julho de 1951, conforme informação do noticiarista daquele distrito,
Sr. Adão Skonieski cf. EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão official da Egreja Methodista no Brasil. São
Paulo, vol. 67, nº 14, 3 de abril de 1952.p.13. Também foi publicado um testemunho de Dalila Vilanova
na revista VOZ MISSIONÁRIA. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 25, nº 2, Abr -Jun de 1954.
401
EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão official da Egreja Methodista no Brasil. São Paulo, vol.74, nº 17 e
18, 23 e 30 de setembro de 1959. p. 12.
402
Id. Ibid. vol.82, nº 2, 15 de janeiro de 1967. p.4; vol.84, nº 3; 15 de fevereiro de 1969.p.8; vol. 84, nº 4,
28 de fevereiro de 1970, p.13. Na revista Voz Missionária encontramos a foto das organizadoras da
Associação cf. VOZ MISSIONÁRIA. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 37, nº 2, Jul-Set de 1967. p.
31.
138
3.2 Missionárias
3.2.1 J. L. Bruce404
403
Vide texto sobre “Esposas de Pastores” no item 3.1, as seguintes missionárias: May Terrel, Franscisca
Ellis, Lucy York Long, Francisca Scott Betts e Ethel Sanders Dawsey.
404
EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão official da Egreja Methodista no Brasil. São Paulo, vol.54, nº 35, 26
de setembro de 1939.p.14.
139
Nesta trajetória nos defrontamos com Jacqueline Le Roy, que viveu cerca de
quinze anos em conventos católicos, era judia francesa, falava várias línguas, e também
era especialista em química, filosofia e teologia. Quando foi recebida como membro da
Igreja Metodista em Cascadura–RJ, ela declarou por escrito a sua solicitação:
405
EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão official da Egreja Methodista no Brasil. São Paulo, vol. 63, nº 28, 8
de julho de 1948. p. 12; Id. Ibid., vol. 63, nº 31, 29 de julho de 1948; Id. Ibid., vol. 81, nº 3, 1º de
fevereiro de 1966. p.11; Id. Ibid., vol.79, nº 16, 15 de agosto de 1964. p. 5; VOZ MISSIONÁRIA. São
Paulo: Imprensa Metodista, ano 27, nº 2, Abr-Jun de 1956. p.14.
140
A partir de então ela começou a ser convidada para diversas atividades na Igreja
Metodista, e também em parceria com outras Igrejas Evangélicas. Por exemplo, em
Guaçuí, Espírito Santo, o pastor José Neto, declarou que “o resultado do seu trabalho na
paróquia de Guaçui: Assistência total – 5049 assistência média por noite 350.”407 Do
trabalho realizado em parceira com a Igreja Presbiteriana em Presidente Soares, Minas
Gerais, a notícia foi a seguinte: “praça Rev. Cícero Siqueira, onde milhares de pessoas
cerca de 200 (duzentas) não crentes ouviram a palavra de Deus e exposição da mesma
pela ex-freira.”408 Ela também realizou várias séries de pregações em Igrejas do Rio de
Janeiro, em Barra Mansa, Volta Redonda e outras. Devido às dificuldades de
relacionamentos entre as igrejas protestantes e a Igreja Católica, certamente a audiência
ampla resultava do elemento “chamativo” de ela ser uma ex-freira.
Trazemos à memória que Ottília de Oliveira Chaves, quando esteve nos Estados
Unidos em 1948, providenciou o encaminhamento da jovem Maria Glicínia Fernandez,
para estudar em Nashville, EUA, e retornar ao Brasil como missionária. A seguir
apresentamos a carta em que Maria Fernandez conta a sua história:
406
Esta solicitação foi escrita no dia 1º de novembro de 1953. EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão official
da Egreja Methodista no Brasil. São Paulo, vol. 69, nº 2, 14 de janeiro de 1954. p. 2.
407
Escreve o pastor José Teixeira Neto em 15 de abril de 1954. Id. Ibid. vol. 69, nº 18, 6 de maio de 1954.
p. 4.
408
Id. Ibid. vol. 69, nº 35, 2 de setembro de 1954, p.12 e 13; Id. Ibid., vol. 69, nº 38, 23 de setembro de
1954, p.1.
409
EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão official da Egreja Methodista no Brasil. São Paulo, vol. 70, nº 10 de
novembro de 1955. p. 1; VOZ MISSIONÁRIA. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 27, nº 1, Jan-Mar de
1956. p.7.
141
Gladys Oberlin, nutricionista formada, usava uma farinha chamada MPF, que
acrescentada à comida preenchia as deficiências nutricionais, especialmente das
crianças. E assim prosseguia a missionária em suas viagens, não somente preocupada
com a fé do povo, mas também com a sua saúde, ou seja, uma preocupação integral com
o ser humano. Das fontes em evidência nesta pesquisa, Gladys Oberlin é a primeira
missionária a atuar no nordeste brasileiro.
3.3 Diaconisas
A trajetória para a criação da Ordem das Diaconisas inicia-se no ano de 1940,
quando os Concílios Distritais de Porto Alegre e Cruz Alta recomendaram ao Concílio
Regional do Rio Grande do Sul que estudasse este assunto. Enquanto Zula Terry
410
Informações sobre o prof. Zimermann: Engenheiro francês, doutor em filosofia, conhecedor de várias
línguas,ele também traduziu os quatro evangelhos, na língua quéchua. VOZ MISSIONÁRIA. São Paulo:
Imprensa Metodista, ano 28, nº 1, Jul- Set de 1957.p.21.
411
VOZ MISSIONÁRIA. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 33, nº 2, Abr-Jun de 1963. p. 28;
EXPOSITOR CRISTÃO: Órgão oficial da Igreja Metodista do Brasil. São Paulo, vol.78, nº 5,1º de março
de 1963. p.12.
142
encaminhava esta questão à Junta Geral de Educação Cristã, Ottília de Oliveira Chaves
já trabalhava na elaboração dos planos.
A Ordem das Diaconisas foi criada pelo Concílio Geral da IM no ano de 1946.
Este Concílio delegou à Junta Geral de Ação Social414 a aprovação dos Estatutos
da Ordem das Diaconisas, o que foi realizado no dia 20 de julho de 1950, e ainda o
Conselho Superior415 decidiu convidar Francisca Betts para assumir a direção geral da
Ordem das Diaconisas.
É importante ressaltar que, este foi um grande passo para a Igreja Metodista e
especialmente para as mulheres, mas não podemos deixar de registrar que havia
restrições neste processo, especialmente no que tange ao casamento. A seguir passamos
a descrever o que nos dizem os Cânones:
412
EXPOSITOR CRISTÃO: Órgão oficial da Igreja Metodista do Brasil. São Paulo, vol.74, nº 19,7 de
maio de março de 1959. p.7 e 8.
413
Id. Ibid. vol. 62, nº 7, 13 de fevereiro de 1947.p.7.
414
Id. Ibid. vol.65, nº 43, 26 de outubro de 1950.
415
O Conselho Superior da Ordem das dicaonisas era composto pelas seguintes pessoas: Bispo Isaias
Fernandes Sucasas, Rev. Wilbur K. Smith, Rev. Daniel Betts, presidente Ângelo R. Brianez, Robert W.
Wisdom, Sarah Bennett, Verda Ferrar e Ottília Chaves.
416
EXPOSITOR CRISTÃO: Órgão oficial da Igreja Metodista do Brasil. São Paulo, vol.73, nº 17, 1º de
maio de março de 1958. p. 11.
143
417
CÂNONES DA IGREJA METODISTA DO BRASIL, São Paulo, Imprensa Metodista, 1960. p. 119.
Outras informações vide entrevista da diretora Francisca Betts ao Expositor Cristão. Id. Ibid. vol. 67, nº
49, 11 de dezembro de 1952.p.5
418
Para visualizar esta questão, vide gráficos no item “2.5.2 Instituto Metodista Santo Amaro”.
419
EXPOSITOR CRISTÃO: Órgão oficial da Igreja Metodista do Brasil. São Paulo, vol.76, nº 1, 15 de
janeiro de 1961. p.10.
420
EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão official da Egreja Methodista no Brasil. São Paulo, vol. 79, nº3, 1º
de fevereiro de 1964 .p. 5.
144
421
EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão official da Egreja Methodista no Brasil. São Paulo, vol.76, nº4, 1º
de março de 1961. p. 5.
145
LITeratura cristã). Após esta experiência ela esteve em Brasília e também ofereceu este
curso para alfabetizadoras e alfabetizadores de outras Igrejas Evangélicas.
422
EXPOSITOR CRISTÃO: Órgão oficial da Igreja Metodista do Brasil. São Paulo, vol.85, nº 21, 15 de
novembro de 1970. p. 12.
423
VV.AA. Para um diaconato metodista hoje: memória do fórum sobre o ministério diaconal. São
Bernardo do Campo: Igreja Metodista/Editeo, 2004.
146
tudo que, mesmo não sendo pastor, pode fazer: ensina, visita, administra o programa da
igreja, aconselha, orienta, prega e de tudo põe o pastor a par para os seus relatórios e o
convoca para os atos do ritual que lhe são necessários.”424 Devido ao crescimento destas
igrejas, o bispo a nomeou como “Assistente do Pastor”no Concílio Regional de 1962.
Neste ínterim, ocorreram situações constrangedoras em que se publicavam textos
bíblicos com uma abordagem androcêntrica, no que diz respeito ao pastorado feminino.
No entanto, as mulheres perseveraram e enfrentaram as diversas situações.
424
VOZ MISSIONÁRIA. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 32, nº 3, Jul-Set de 1962. p. 21.
425
O documento data de 31 de janeiro de 1971, e segue assinado pelo então presidente Bispo Almir dos
Santos – Presidente; Bispo Oswaldo Dias da Silva – Secretario; Bispo Wilbur K. Smith – Vogal.
CÂNONES DA IGREJA METODISTA DO BRASIL, São Paulo, Imprensa Metodista, 1971.
426
Antes da Autonomia era: Sociedade Auxiliadora de Senhoras. EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão
official da Egreja Methodista no Brasil. São Paulo, vol. 44, nº 44, 24 de dezembro de 1930.
147
“em 1930 eram 4.497 sócias, hoje [1963] são mais de 11.628 sócias arroladas em 388
sociedades por este Brasil afora.”427
427
EXPOSITOR CRISTÃO: Órgão oficial da Igreja Metodista do Brasil. São Paulo, vol. 78, nº 13, 1º de
julho de 1963. p.13.
428
Id. Ibid., vol. 45, nº 30, 2 de setembro de 1931; Id. Ibid., vol. 45, nº 37, 21 de outubro de 1931. p. 12;
Id. Ibid., vol. 46, nº 21, 1º de junho de 1932; Id. Ibid., vol. 47, nº 17, 10 de maio de 1933; Id. Ibid., vol.
47, nº 36, 4 de outubro de 1933; Id. Ibid., vol. 47, nº 3, 25 de janeiro de 1933; Id. Ibid., vol. 48, nº 24, 27
de junho de 1934; vol. 48, nº 38, 3 de outubro de 1934; Id. Ibid., vol. 59, nº 19, 11 de maio de 1944; Id.
Ibid., vol. 66, nº 16, 19 de abril de 1951; Id. Ibid., vol. 50, nº 46, 24 de novembro de 1936; vol. 51, nº 18,
11 de maio de 1937; Id. Ibid., vol. 63, nº 18, 29 de abril de 1948. p. 3; Id. Ibid., vol. 64, nº 27, 7 de julho
de 1949. p. 9; Id. Ibid., vol. 44, nº 22, 4 de junho de 1930; Id. Ibid., vol. 54, nº 18, 16 de maio de 1939; Id.
Ibid., vol. 55, nº 24, 2 de julho de 1940; Id. Ibid., vol. 61, nº 7; Id. Ibid., vol. 59, nº 21, 25 de maio de
1944. p. 1. VOZ MISSIONÁRIA. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 31, nº 2, Abril – Maio - Junho de
1961. p. 2;
429
EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão official da Egreja Methodista no Brasil. São Paulo, vol. 55, nº 34, 1
de outubro de 1940.p 4.
430
Id. Ibid., vol. 58, nº 20, 18 de maio de 1943. p. 7.
431
Id. Ibid., vol. 60, nº 19, 17 de maio de 1945. p. 11.
148
Igrejas em Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro. Em 1916 foi eleita presidente da
Sociedade Conferencial das Sociedades Metodistas de Senhoras. A posse desta primeira
organização Conferencial de Senhoras ocorreu no dia 23 de abril, por isso nesta data é
celebrado o Dia da Sociedade de Senhoras, e até hoje [2008] esta data é lembrada, no
entanto, como Dia da Sociedade de Mulheres. Ela também participou no processo de
autonomia da Igreja Metodista sendo uma das quatro mulheres que assinou o
documento no dia 2 de setembro de 1930, e exerceu o magistério público até a sua
aposentadoria. Quando se mudou para o Rio de Janeiro, colaborou no Colégio Bennett,
especialmente junto às moças do internato e transferiu-se para a Igreja do Catete e
trabalhou na Sociedade de Senhoras e como professora de Escola Dominical.
curso de arte culinária, corte e costura, e outros. Por exemplo, a Sociedade Senhoras da
Igreja Metodista Paulo de Tarso, em Porto Alegre, “Desde 1956 mantém um curso de
Corte e Costura como trabalho social. Mas desde 1958 é reconhecido e registrado pela
Secretaria de Educação e Cultura do Estado do Rio Grande do Sul, Setor do Ensino
Profissional Particular”,433 orientado pelas professoras Lucy Estrela e Idorcina
Dornelles e Marlene Silva.
433
EXPOSITOR CRISTÃO: Órgão oficial da Igreja Metodista do Brasil. São Paulo, vol. 78, nº 5, 1º de
março de 1963. p. 2.
434
Id. Ibid., vol. 44, nº 7, 12 de fevereiro de 1930. p. 8 e 9; Id. Ibid., vol. 44, nº 10, 5 de março de
1930.p.10; Id. Ibid., vol. 45, nº 4, 4 de fevereiro de 1931. p. 9; Id. Ibid., vol. 45, nº16, 27 de maio de
1931.; Id. Ibid., vol. 46, nº 24, 22 de junho de 1932 ; Id. Ibid., vol. 47, nº 28, 2 de agosto de 1933; Id.
Ibid., vol. 48, nº 25, 4 de julho de 1934.; Id. Ibid., vol. 49, nº 10, 5 de março de 1935.; Id. Ibid., vol. 49, nº
22, 28 de maio de 1935; Id. Ibid., vol. 50, nº 6, 18 de fevereiro de 1936. p. 12.; Id. Ibid., vol. 51, nº 9, 2 de
março de 1937.; Id. Ibid., vol. 51, nº 16, 20 de abril de 1937.; Id. Ibid., vol. 52, nº 6, 8 de fevereiro de
1938.; Id. Ibid., vol. 54, nº 3, 24 de janeiro de 1939.; Id. Ibid., vol. 54, nº 12, 28 de março de 1939; Id.
Ibid., vol. 57, nº 6, 10 de fevereiro de 1942; Id. Ibid., vol. 58, nº 49, 7 de dezembro de 1943.; Id. Ibid.,
vol. 67, nº. 16, 17 de abril de 1952. p. 9.; Id. Ibid., vol. 76, nº. 13, 15 de julho de 1961. p. 12.; Id. Ibid.,
vol. 77, nº. 5, 1º de março de 1962. p. 6.; Id. Ibid., vol. 82, nº 3, 1º de fevereiro de 1967. p. 5.; VOZ
MISSIONÁRIA. São Paulo: Imprensa Methodista, anno VI, nº 4, Out-Dez de 1935p. 12., anno VIII,
Num. 1, Jan- Mar de 1937;VOZ MISSIONÁRIA. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 13, nº 1, Jan- Mar
de 1942. p. 24, ano 14 nº 1, Jan- Mar de 1943.; ano 16, nº. 1, Jan - Mar de 1945.p.14.; ano 19, nº.1, Jan–
Mar de 1948.; ano 21, nº. 1, Jan - Mar de 1950.; ano 22, nº.1, Jan - Mar de 1951.; ano 23, n. 1, Jan -
Mar de 1952.; ano 24, nº. 1, Jan - Mar de 1953.
150
435
EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão official da Egreja Methodista no Brasil. São Paulo, vol. 50, nº 42,
27 de outubro de 1936. p. 9.
436
Id. Ibid., vol. 69, nº 13, 1º de abril de 1954. p. 11.
437
A sala Kennedy está situada no Ed. Alfa da Faculdade de Teologia da Igreja Metodista, no Campus
Rudge Ramos – Universidade Metodista de São Paulo, conforme: Id. Ibid., vol. 64, nº 5, 3 de fevereiro de
1949. p. 4.
151
438
EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 73, nº 46, 13
de novembro de 1958.
439
Id. Ibid., vol. 58, nº 1, 5 de janeiro de 1943. p. 9.
440
Id. Ibid., vol. 66, nº 2, 11 de janeiro de 1951. p. 1.
441
Id. Ibid., vol. 70, nº 15, 14 de abril de 1955. p. 2; vol. 70, nº 22, 2 de junho de 1955. p. 2.
442
EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 84, nº 21, 15
de novembro de 1969. p. 8-9;12;16.
152
O trabalho desenvolvido por Ottília Chaves neste período foi muito intenso e
algumas questões em relação ao seu exercício como presidente desta organização serão
detalhadas no próximo capítulo. É importante registrar que ela foi a única mulher
brasileira a ocupar este cargo em nível mundial. Em 1962, Irene Hesselgesser foi eleita
para o cargo de secretária para América Latina da Divisão de Senhoras da Junta de
Missões.
443
Esta organização foi criada em 1939. Conforme: Id. Ibid., vol. 72, nº 7, 14 de fevereiro de 1957. p. 6-7.
444
Id. Ibid., vol. 67, nº 25, 19 de junho de 1952; vol. 67, nº 40, 9 de outubro de 1952. p. 3.
445
EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 71, nº 31 e 32,
2 e 9 de agosto de 1956. p. 1-2.
446
Id. Ibid., vol. 69, nº 52, 30 de dezembro de 1954. p. 5.
153
447
CÂNONES DA IGREJA METODISTA DO BRASIL. São Paulo: Imprensa Metodista, 1942. p. 42.
448
Id. Ibid. p. 48.
154
449
EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol.75, nº 36, 8 de
setembro de 1960. p.11,12.
450
CÂNONES DA IGREJA METODISTA DO BRASIL. São Paulo: Imprensa Metodista, 1971. p. 86.
155
Vimos, portanto, que a presença das mulheres nos Concílios Gerais ao longo
destes anos foi decrescente, visto o que aponta o Concílio que antecede o ingresso das
mulheres na ordem presbiteral, ou seja, apenas 4 mulheres dos 78 delegados. Sendo o
Concílio Geral, o órgão legislativo e deliberativo em instância suprema, evidenciamos
assim a mulher metodista distanciando-se do exercício do poder eclesiástico. Mas
anunciando novas possibilidades, a partir do ministério pastoral feminino aprovado pelo
Concílio Geral realizado em 1970/71.
451
BOCCHINI, Maria Otília; REIMÃO, Sandra: “A Participação da mulher na mídia”. Disponível em
http://www2.metodista.br/unesco/agora/pmc_agora_entender_eixos_ottília_sandra.pdf. Acesso em 12 de
junho de 2008.
452
VOZ MISSIONÁRIA. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 36, nº 3, Jul-Set de 1966. p. 22 e 23; ano 1,
nº 1, Jan-Mar de 1930.p.2; EXPOSITOR CRISTÃO: Órgão oficial da Igreja Metodista do Brasil. São
Paulo, vol. 84, nº 18, 30 de setembro de 1969. p. 1.
453
VOZ MISSIONÁRIA. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 16, nº 3, Jul-Set de 1945.
157
Epps viveu 78 anos, dos quais 37 dedicou ao trabalho realizado em terras Brasileiras.454
Também foi redatora da Voz Missionária, mas por um período de 15 anos, Juanita
Campos455, que nasceu em 4 de novembro 1903, tornou-se membro da Igreja Metodista
no dia 7 de junho de 1952, em Juiz de Fora, Minas Gerais, onde era organista e
professora de música, trabalhou no Colégio Granbery e colaborou na elaboração das
revistas para a Escola Dominical. Também foi presidente da Junta Geral de Educação
Cristã, quando esta organizou a Ordem das Diaconisas. No período em que esteve à
frente da Voz Missionária (1938-1954), quando perguntada sobre o alcance da Revista
em nosso País, ela escreveu usando o seguinte exemplo,
454
Miss Epps faleceu no dia 9 de junho de 1962, cf. EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão oficial da Igreja
Metodista do Brasil. São Paulo, vol.77, nº 14, 15 de julho de 1962.p.7; Id. Ibid., vol 77, nº 16, 15 de
agosto de 1962. p. 11; VOZ MISSIONÁRIA. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 32, nº 4, Out-Dez de
1962. p. 28-30.
455
EXPOSITOR CRISTÃO: Órgão oficial da Igreja Metodista do Brasil. São Paulo, vol.81, nº 13, 1º de
julho de 1966. p. 11
456
VOZ MISSIONÁRIA. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 25, nº 4, Abr- Jun de 1954. p. 2.
457
EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão oficial da Igreja Metodista do Brasil. São Paulo, vol.57, nº 41, 13
de outubro de 1942. p. 8; Id. Ibid., vol. 57, nº 42, 20 de outubro de 1942. p. 5-7.
158
458
VOZ MISSIONÁRIA. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 13, nº 2, Mai-Jun de 1942. p. 3.
159
Era assim que Pacífica, aos 70 anos realizava este trabalho como agente da
revista Voz Missionária. Há vestígios de outras mulheres anônimas neste processo de
divulgação da revista. Entendemos que parte desta história poderia ser resgatada, por
meio de entrevistas, utilizando-se dos instrumentais da história oral. Porém, o presente
trabalho não utiliza este recurso.
Para melhor visualização deste processo optamos por dividir em temas, o que
representou uma árdua tarefa, pois muitas vezes o título não colaborava para a presente
classificação, no entanto ao precedermos as leituras destes artigos tanto do jornal
Expositor Cristão, quanto da revista Voz Missionária nos foi possível apresentar o
trabalho descritivo conforme tabelas nº 6 a 18 em anexo.
459
VOZ MISSIONÁRIA. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 31, nº 3, Ago-Out de 1961. p. 21-22.
160
Voz Missionária não teve nenhuma reflexão sobre este assunto, apenas notícias de
eventos que envolviam as mulheres diaconisas.
O outro artigo, intitulado “Da macumba para Cristo”, escrito por Ottília
Pontes463 escreve sobre Daria Gláucia, e sua vida como “mãe de santo”. Deve-se dizer
que este é o único artigo que faz referência explícita à cultura afro, porém com
preconceitos, todavia, condizente com o pensamento daquele contexto histórico.
Entretanto, é um testemunho sobre o processo de conversão de Daria.
Encontramos também no jornal Expositor Cristão, mais dois textos escritos por
Abigail Dutra Gelsich, presidente Federação de Mulheres da Região do Centro, ela
escreve sobre Francisca Ellis, a tesoureira da Federação da SMS464 e sobre Eula
Bowden, um breve histórico de sua vida.465
Nestes quarenta anos, o único artigo que encontramos neste sentido é escrito por
Ottília de Oliveira Chaves, intitulado “Palavras de Saudades” (em memória de Odilon
G. Nocetti). Ele se considerava filho adotivo de Ottília Chaves, especialmente durante o
460
EXPOSITOR CRISTÃO: Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 77, nº 20, 15 de
outubro de 1962. p. 6.
461
VOZ MISSIONÁRIA. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 22, nº 4, Out-Dez de 1951.
462
Id. Ibid., ano 36, nº 3, Jul-Set de 1966. p.4-7.
463
VOZ MISSIONÁRIA. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 37, nº 3, Abr -Jun de 1967.p.12 e 13.
464
Id. Ibid., ano 13, nº 2, Mai-Jun de 1942.p.3.
465
EXPOSITOR CRISTÃO: Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 64 São Paulo, 3
de novembro de 1949 Nº 44. p.7.
162
466
SOUZA, Hebert Rodrigues de. “Trajetória da comunicação eclesial protestante no Brasil: o
pensamento e a ação de Reinhard Brose”. 2005. Dissertação (Mestrado em Comunicação Social) – Pós
Graduação em Comunicação Social, Universidade Metodista de São Paulo, 2005. p.52.
467
EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão Official da Egreja Methodista no Brasil. São Paulo, vol. 45, nº 33,
23 de setembro de 1931.p.13.
468
SOUZA, Hebert Rodrigues de. op. cit. p. 62.
163
469
Ercília Escobar usava o pseudônimo de Bráulia d’ Eufrásio, pois também era conhecida como poetisa
da cidade, cf. EXPOSITOR CRISTÃO: Órgão Oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 73,
nº 4, 9 de outubro de 1958. p. 15.
164
470
SOUZA, Hebert Rodrigues de. op. cit. p.59.
471
Joel Jorge de Melo era membro da Igreja Metodista de Vila Mariana – SP, e presidente do partido
político em formação intitulado “Ação Cristã Brasileira”, cf.; EXPOSITOR CRISTÃO: Órgão Oficial da
Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 78, nº 4, 15 de fevereiro de 1963, p.4. Atualmente há uma rua
em São Paulo que tem o nome de Melo, localizada em frente à Igreja Metodista de Vila Mariana.
472
EXPOSITOR CRISTÃO: Órgão Oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 76, nº 17, 15 de
setembro de 1961. p. 12.
473
Id. Ibid. vol. 75, nº 9, 3 de março de 1960. p. 1.
165
Há também a história de Maria Andriolo que “vendeu 2 camas por 250 cruzeiros
e doou a Faculdade de Teologia”,476 no período em que estava sendo construído um
dormitório para os estudantes de teologia. Ela ainda fez o compromisso de doar vinte
cruzeiros por mês, do valor que recebia com as suas costuras.
Das costureiras, há uma jovem chamada Maria da Conceição Alvez Costa, cuja
necrologia registra: “disse que iria deixar a máquina de costura para as missões,”477
certamente o seu bem mais precioso. Sobre ela apenas consta a data de nascimento
(4/12/1932) e falecimento (30/7/49), o que revela que esta jovem mulher faleceu apenas
com 17 anos.
Maria Lopes Rubim,478 conhecida como Dinha, era uma senhora que na tenra
idade tornou-se membro da Igreja Metodista no Espírito Santo – ES, no dia 4 de abril de
1906, cantava no coral, era evangelizadora, visitadora , tecelã e costureira. Consta ainda
que faleceu aos 98 anos deixando nove filhos, 130 netos e 300 bisnetos. Dinha além de
ser progenitora de uma grande família, provavelmente, também marcou o cotidiano
daquela comunidade, tendo em vista a diversidade de suas atuações.
476
EXPOSITOR CRISTÃO: Órgão oficial da Igreja Metodista do Brasil. São Paulo, vol.58, nº 13, 30 de
março de 1943. p. 4.
477
Id. Ibid. vol. 64, nº 39, 29 de setembro de 1949. p.15.
478
Id. Ibid. vol.54. nº 6, 11 de fevereiro de 1954, p.7
167
479
As informações acima estão baseadas no relato de E.S. Carvalho e data de janeiro de 1956. D. Lucinda
faleceu em 10 de agosto de 1955. Id. Ibid., vol. 71, nº 7,16 de fevereiro de 1956. p. 11.
480
Escreve o reitor da Faculdade de Teologia Paul Buyers. EXPOSITOR CRISTÃO: Órgão Oficial da
Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol.56, nº 13, 15 de abril de 1941. p. 5.
481
Id. Ibid. vol. 56, nº 29, 2 de setembro de 1941. p. 13.
168
como lavadeira, ofertou 50$000. Portanto, há mulheres que contribuíram com o seu
trabalho para o desenvolvimento da Faculdade de Teologia, e também da Igreja.
482
Dona Castorilda faleceu aos 60 anos, no dia 22 de abril de 1941.
483
EXPOSITOR CRISTÃO: Órgão oficial da Igreja Metodista do Brasil. São Paulo, vol. 59, nº 16, 20 de
abril de 1944. p.16.
484
Sophia Arantes Silva faleceu dia 6 de fevereiro de 1953 aos 84 anos. Id. Ibid. vol. 68, nº 10, 5 de
março de 1953. p.16.
169
últimos anos era costureira, ela também realizava visitas e por muito tempo em sua casa
funcionou uma escola dominical.
485
EXPOSITOR CRISTÃO: Órgão Oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 64, nº 23, 9 de
junho de 1949. p. 4.
486
Id. Ibid. vol 78, nº 6, 15 de março de 1963. p. 10.
170
desde que se iniciou como parteira apenas não teve êxito em dois casos.”487 Nesse
período, a maioria dos partos era realizada nas casas.
487
EXPOSITOR CRISTÃO: Órgão Oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol.79, nº 13, 1º de
julho de 1964.p. 1.
488
O nome do pastor da IM em SBC neste período é Leonildo Magdalena. Id. Ibid. vol. 84, nº 3, 15 de
fevereiro de 1969. p.6.
171
Leila Epps ainda a descreve: “velhinha, baixa, corcunda, com seu vestido azul,
descalça, carregando as costas um saco de estopa geralmente cheio de papel, e numa das
mãos um pau, que serve de bengala.”491 Tia Mariana era membro da Igreja Metodista
Central, em Juiz de Fora – MG. Além de colaborar com a igreja local ela solicitava que
o dinheiro fosse encaminhado para os órfãos e assim o valor por ela recolhido era
destinado ao Orfanato Ana Gonzaga, no Rio de Janeiro.
489
Esta história foi escrita por Adão Ribeiro, a Balbina faleceu no dia 18 de novembro de 1951, em
Cambará. Id. Ibid. vol 67, nº 30 e 31, 24 e 31 de janeiro de 1952. p.7.
490
Tia Mariana faleceu em Juiz de Fora no dia 4 de janeiro de 1948. VOZ MISSIONÁRIA. São Paulo:
Imprensa Metodista, ano 13, nº 4, out-dez de 1942. p.3; ano 19, nº 2, Mai-Jun de 1948. p. 1.
491
VOZ MISSIONÁRIA. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 9, nº 1, jan-Mar de 1938. p.3.
172
Lucilia Minssen,493 que nasceu em Cachoeira do Sul -RS, estudou em São Paulo
e nos Estados Unidos, e foi a primeira mulher a ocupar o cargo de direção da Biblioteca
Pública do Estado do Rio Grande do Sul, participou ativamente da Igreja Metodista
Central, em Porto Alegre, atuando também como professora universitária. Alda
Marques Gonçalves,494 professora e vice-presidente da Federação de Senhoras, e
membro da Igreja Metodista em Presidente Prudente – SP, trabalhou na Secretaria de
Alfabetização desta cidade.
492
EXPOSITOR CRISTÃO: Órgão oficial da Igreja Metodista do Brasil. São Paulo, vol. 47, nº 34, 20 de
setembro de 1933. p.10.
493
Id. Ibid. vol. 84,nº 2, 31 de janeiro de 1969. p.10.
494
Id. Ibid. vol. 69, nº 20, 20 de maio de 1954. p.12.
495
Id. Ibid. vol.59, nº 43, 26 de outubro de 1944. p.5.
173
Nos deparamos ainda com a Nehyta Ramos,497 a esposa do deputado federal Ruy
Ramos, ela era considerada líder do comando feminino trabalhista, evidenciamos a sua
atuação no Partido Trabalhista Brasileiro, PDT. No entanto, esta história se descortina a
partir de um acidente aéreo que causou a morte deste casal, na ocasião “O governador
do Estado do Rio Grande do Sul [Leonel de Moura Brizola] acompanhou pessoalmente
as providências tomadas e declarou à imprensa “a morte de Ruy Ramos e Nehyta foi
uma perda irreparável para o nosso Estado, pois os dois se excediam na dedicação à
causa pública”. O cortejo deslocou-se de Porto Alegre com três aviões da Varig até
Alegrete – RS.
Considerações finais
496
EXPOSITOR CRISTÃO: Órgão Oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 79, nº 7, 1º de
abril de 1964. p. 11.
497
Id. Ibid. vol. 77, nº 22, 15 de novembro de 1962. p.1,10-11
174
Mas no que tange, a decisão dos rumos e metas da Igreja, ao exercício do “poder
eclesiástico” elas se encontram ocultadas e silenciadas.
175
CAPÍTULO 3
Em Taubaté, cidade natal de Eula Long, foi inaugurada uma placa em sua
homenagem no Centro de Assistência à Criança. Eula participou de diversos eventos na
cidade especialmente em homenagem ao seu pai Rev. James L. Kennedy, como a
inauguração rua com o nome dele, que foi um dos professores do escritor Monteiro
Lobato.
Quanto à sua atuação nas igrejas locais, era organista, professora da Escola
Dominical, e ocupou vários cargos nas Sociedades Metodistas de Senhoras. É
importante ressaltar que Eula Long sugeriu o lema das Sociedades de Senhoras utilizado
até o presente: “Viver para servir”.498
498
VOZ MISSIONÁRIA. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 29, nº 4, Out-Dez de 1959. p. 9;
EXPOSITOR CRISTÃO: Órgão oficial da Igreja Metodista do Brasil. São Paulo, vol. 72, nº 48, 28 de
novembro de 1957, p. 1. Disponível em http://recantodasletras.uol.com.br/artigos/975627 Acesso em 01
de julho de 2008.
499
Historiador e sociólogo do século 19. Frase original: “Um povo que não conhece a sua origem e nem o
que fizeram seus maiores, ignora tudo, não tem passado, vive do presente”. In: LONG, Eula Kennedy.
Do meu velho baú metodista. São Paulo: Junta Geral de Educação Cristã, 1968. p. 13.
500
Id. Ibid. p. 13.
177
usufrui das palavras do Bispo Sante Umberto Barbiere, demonstrando assim a sua
constante preocupação com a história:
501
LONG, Eula Kennedy. op. cit. p. 14.
502
Id. Ibid. p. 28. Eula também diz que Maraella com o professor M’Murdy. Porém, não apresenta outros
detalhes sobre esta questão.
503
Id. Ibid. p. 35.
178
504
LONG, Eula Kennedy. op. cit. p. 39.
505
Id. Ibid. p. 41.
506
No entanto Kidder continuou o trabalho tornando-se professor de dois seminários, membro da Junta de
Educação da Igreja e Secretário Executivo Nacional das Escolas Dominicais, neste período editou mais de
800 volumes, escreveu diversos livros: “Um sobre os mórmons, outro sobre Homilética, e mais três
volumes sobre o Brasil, que são considerados de incomparável valor histórico e descritivo sobre a nossa
terra e seus costumes naquela época. Aposentou-se em 1889, e faleceu aos 76 anos, em 29 de junho de
1891.” In: LONG, Eula Kennedy. op. cit. p. 47.
507
Id. Ibid. p. 52.
179
508
LONG, Eula Kennedy. op. cit. p. 53/6.
509
Id. Ibid. p. 61.
510
Id. Ibid. p. 88.
180
Carmem, dizendo que a sua obra floresceu tanto que tiveram que criar mais três
unidades, sendo uma destas noturnas que chegou a matricular 84 alunos.511 Verificamos
que a historiadora apresenta inicialmente o protagonismo de João Ferreira, certamente
respondendo assim à Junta de Missões que a contratou para escrever esta história.
Mesmo assim as evidências da atuação de mulheres se espalham por todo o seu texto
como pequenas faíscas, que vão se propagando ao longo da história. É o caso de Raquel
Faladaro512 e H. M. Hegemam que vieram dos Estados Unidos colaborar no trabalho
missionário, contudo não há maiores detalhes sobre a vida destas pessoas.
511
LONG, Eula Kennedy. op. cit. 100/2.
512
Que depois de trabalhar durante cinco anos, casou-se e voltou para o Uruguai, sua terra natal.
513
Id. Ibid. p. 102/4.
514
Id. Ibid. p. 113. Érico Lopes Veríssimo nasceu em Cruz Alta (RS) no dia 17 de dezembro de 1905, e
faleceu no dia 28 de novembro de 1975. Escritor de inúmeras obras como o Tempo e o Vento, Incidente
em Antares e outras.
181
Quanto à voz das mulheres metodistas, a autora destaca a criação da Revista Voz
Missionária destinada às famílias metodistas e especialmente às mulheres. Eula também
se refere à organização nacional das sociedades de senhoras que ocorreu em 23 de abril
de 1926.516 Eula ainda cita a autonomia da Igreja Metodista que ocorreu no dia 02 de
setembro de 1930. Portanto, nos questionamos porque este livro é lançado em 1967 e a
história das mulheres, quando citadas, é narrada apenas até o ano de 1930. O que
certamente contribui para a nossa suspeita no que tange ao silenciamento e ocultamento
das mulheres metodistas em relação ao exercício do poder “eclesiástico” de 1930 a
1970.
515
LONG, Eula Kennedy. op. cit. p. 203.
516
Id. Ibid. p. 206. Presidente – Francisca de Carvalho; Vice-presidente – Lainha Fernandes; 2ª Vice-
presidente – Esther Faria; Secretária Correspondente – Evelina Perier; Secretária Registradora (hoje, de
atas) – Hilda de Araújo; Tesoureira – Irene de Souza. As Secretárias Distritais: Etelvina Becker – Juiz de
Fora; Cândida Faria – Ribeirão Preto; Áurea de Campos Gonçalves – São Paulo; Sinhazinha Duarte –
Cataguases; Anna Kopal – Rio de Janeiro). Id. Ibid. p. 207/8.
182
Outra obra de Eula Long é Corações felizes,519 com oito edições publicadas,520
sendo a oitava de 1960. O livro não apresenta a data da primeira edição, ao buscarmos
esta informação encontrada em uma indicação para leitura do livro na Revista Voz
Missionária, que data de 1941.521 Ao escrever este livro, Eula demonstra a preocupação
em dar orientação cristã às famílias. No prefácio escrito pela própria autora, pode-se ler:
“Vai, livrinho se ajudares a iluminar o caminho obscuro, pelo qual alguém tiver de
passar; se apontares, a um só, a solução do problema que o aflige; se transformar em
517
LONG, Eula Kennedy. op. cit. p. 236.
518
Id. Ibid. p. 247.
519
LONG, Eula Kennedy. Corações felizes. 8. ed. São Paulo: Imprensa Metodista, 1960. Porém, o livro
encontra hoje na 10ª edição. Segundo informação da filha de Eula Long, este livro também foi editado em
espanhol (México).
520
No jornal o Expositor Cristão encontramos indicação deste livro, confereir: EXPOSITOR CRISTÃO:
Órgão oficial da Igreja Metodista do Brasil. São Paulo, vol. 56, nº 26, 5 de agosto de 1941, p. 11; Id.
Ibid., vol. 56, nº 27, 12 de agosto de 1941, p. 11; Id. Ibid., vol. 56, nº 33, 7 de outubro de 1941, p. 15; Id.
Ibid., vol. 56, nº 34, 14 de outubro de 1941, p. 15; Id. Ibid., vol. 56, nº 39, 25 de novembro de 1941. p. 13;
Id. Ibid., vol. 57, nº 4, 27 de janeiro de 1942, p. 15; Id. Ibid., vol. 57, nº 17, 28 de abril de 1942, p. 15
521
BASTOS, Antonieta.VOZ MISSIONÁRIA. São Paulo, Ano XII, p. 12.
183
corações felizes os corações tristes e indecisos que encontrares em tua jornada, não terá
sido em vão o trabalho com que foste criado.”522
522
LONG, Eula Kennedy. Corações felizes. p. 6.
523
Id. Ibid.. p. 78.
524
Id. Ibid. p. 83/4
525
LONG, Eula Kennedy. Exercícios bíblicos: Úteis a escolas dominicais, sociedades da Igreja. São
Paulo: Imprensa Metodista, 1969.
526
È a sétima edição que estamos utilizando para esta breve análise, 1969. Este livro encontra-se hoje na
13ª edição.
184
Quanto ao objetivo desta obra podemos evidenciar por meio das palavras de
Eula: “Sentir-me-ei bem feliz se o livrinho tornar-se um verdadeiro auxiliar a todos que
se esforçam por saber mais da Palavra de Deus ou por ensiná-la melhor àqueles cuja
instrução bíblica está confiada a seu cargo, sejam pais, professores ou
superintendentes.”527 A autora refere-se às suas obras como “livrinho” e a disposição
em dar acesso às pessoas ao ensino, no caso, bíblico. Este livro atingiu a oitava edição
em 1976, acrescido de temas como: “O que a Bíblia diz sobre bebidas fortes?” Eula
também apresenta as grandes orações da Bíblia, as Parábolas, um breve relato sobre
Maria, a mãe de Jesus, a Infância de Jesus, os Pergaminhos do Mar Morto e o Resumo
Final dos livros da Bíblia.
527
LONG, Eula Kennedy. Exercícios bíblicos: Úteis a escolas dominicais, sociedades da Igreja. São
Paulo: Imprensa Metodista, 1969. p. 5
528
LONG, Eula Kennedy. O arauto de Deus - Kennedy: vida de James L. Kennedy, missionário pioneiro
do metodismo no Brasil. São Paulo: Imprensa Metodista, 1960.
529
Id. Ibid. p. 9.
530
A autora se refere a estas pessoas na parte inicial do livro, ou seja, nos agradecimentos.
185
conta os primórdios da história do pai, ou cita outras pessoas que relatam sobre a sua
vida. Portanto, neste livro não encontramos relatos sobre mulheres, salvo quando a
autora cita as mulheres pertencentes à família Kennedy e as que fizeram parte da
trajetória deste missionário pioneiro do metodismo brasileiro.
A autora cita apenas uma mãe brasileira, Rosa Maria Paulina Fonseca,
531
LONG, Eula Kennedy. Mães de homens célebres. São Paulo: Livraria Liberdade, 1941.
532
Id. Ibid. p. 87-90.
186
533
Quanto à profissão do pai, antes de estabelecer um pequeno armazém ele era mascate. Destacamos
aqui a dissertação desenvolvida pelo acadêmico: Luis de Souza Cardoso. Sante Uberto Barbieri: recorte
biográfico de um imigrante italiano no Brasil meridional e sua inserção no metodismo. Esta leitura é
indicada visando o aprofundamento desta profissão também no meio metodista.
534
CHAVES, Ottília O. Itinerário de uma vida. São Bernardo do Campo: Imprensa Metodista, s/d., p. 26.
187
Depois de formada, Ottília casou-se com o pastor Derly Chaves, e o casal teve
como primeiro trabalho pastoral a Comunidade Metodista em São Borja – RS. Neste
período, também foram chamados para trabalhar no Colégio União em Uruguaiana.
Ottília, conta a seguinte história sobre uma mulher:
Diante dos constantes desafios e lutas, Ottília Chaves percebe a presença das
mulheres que constroem no seu cotidiano as marcas de um novo tempo.
Em 1928, retornaram ao Brasil, para Juiz de Fora, onde seu esposo foi eleito
Reitor da Faculdade de Teologia. Nos doze anos que se seguiram destacamos os
seguintes fatos: Ottília lecionou no Colégio Granbery, fez faculdade, graduando-se em
535
CHAVES, Ottília O. op. cit. p. 67.
188
Ottília sempre procurou valorizar o trabalho das mulheres. Em seu livro, ela nos
chama a atenção para o nome de Carmem Xavier:
536
CHAVES, Ottília O. op. cit. p. 92.
537
Id. Ibid. p. 135.
538
Esta revista completará este ano [2008] 79 anos de existência.
189
Ottília Chaves declarou: “sabia-se que, dos 5 delegados da Igreja- mãe, uma era
senhora, e que a referida Igreja apreciaria que, nas delegações das conferências
brasileiras, também fosse incluída uma senhora”.540 E assim foram eleitas Ottília de
Oliveira Chaves, pela Conferência Anual Brasileira; Francisca de Carvalho, pela
Conferência Central Brasileira e Eunice Andrew (Missionária e diretora do Colégio
Centenário, em Santa Maria) pela Conferência do Sul. A Comissão Constituinte reuniu-
se, elaborou a Constituição e convocou a Conferência Geral, perante a qual proclamou a
autonomia da Igreja Metodista do Brasil541, no dia 2 de setembro de 1930, em ato que
ocorreu na Igreja Metodista Central em São Paulo. Alguns anos mais tarde, quando
indagada sobre a autonomia, Ottília respondeu:
539
CHAVES, Ottília O. op. cit. p. 95.
540
EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão Official da Egreja Methodista no Brasil. São Paulo, vol 35, 12 de
janeiro de 1921, n. 1 p 1.
541
Para o aprofundamento deste tema indicamos a dissertação do acadêmico Cilas Ferraz de Oliveira,
intitulado, Movimento de Autonomia da Igreja Metodista.
542
CHAVES, Ottília O. op. cit. p. 96.
543
Id. Ibid. p. 96–97.
190
Alguns anos mais tarde, por iniciativa de Zuzelita Rolim, na ocasião secretaria
distrital de senhoras, foi criado em Porto Alegre o Lar Ottília Chaves para acolher
“especialmente as vovós” (linguagem coloquial). Esta Instituição continua até hoje
acolhendo pessoas, apesar das dificuldades financeiras.
544
CHAVES, Ottília O. op. cit. p. 147.
545
Id. Ibid. p. 148.
191
Ela também foi eleita como uma das nove vice-presidentes que formavam a
Comissão Executiva para o período de 1956-1961 do Concílio Mundial de Igrejas
Metodistas.550 Em 1957, ao completar setenta anos, Ottília recebeu o cargo de
historiadora da Aliança das Mesas Redondas Pan-Americanas, e em 1958 foi eleita
diretora geral desta organização. São várias suas atividades como professora do Colégio
Americano, como redatora da Revista Voz Missionária, como membro da Academia
Literária Feminina, da Associação Cristã Feminina, e ainda em 1959 foi convocada para
ser presidente da comissão de hospedagem do Congresso da Confederação Feminina
Metodista da América Latina.551
546
CHAVES, Ottília O. op. cit. p. 160.
547
Id. Ibid. p. 171.
548
Id. Ibid. p. 163.
549
Id. Ibid. p. 174–184.
550
Id. Ibid. p. 186.
551
Id. Ibid. p. 197.
192
Em agosto de 1968 Ottília e seu esposo foram para São Paulo participar do
Concílio Geral Metodista Extraordinário. Consta também que:
552
CHAVES, Ottília O. op. cit. p. 273.
553
Id. Ibid. p. 267. No dia 26 de agosto de 1968, o casal completou suas bodas de ouro.
554
Id. Ibid. p. 276.
555
Atas, suplementos e documentos do X Concílio Geral e II Concílio Geral Extraordinário, Igreja
Metodista, 1970/1971. p.29.
193
556
Cf. informação cedida pela prof. Vera Machado da Silva (neta de Ottília Chaves), professora do
Colégio Americano em Porto Alegre, RS.
557
CHAVES, Otilia de Oliveira. A arte de contar histórias. Rio de Janeiro: Confederação Evangélica do
Brasil, 1941.
558
Ibidem p.8.
559
CHAVES, Otilia de Oliveira. El arte de narrar - Um texto de estúdio del Curso Normal Oficial
autorizado por el Comitê Central de Educación Religiosa em la América Latina. Editorial “La Aurora”
(Buenos Aires) Casa Unida de publicaciones (México), 1951.
560
CHAVES, Otilia de Oliveira. A educação religiosa no lar. Rio de Janeiro: Confederação Evangélica
do Brasil, 1947.
561
Id. Ibid. p.5. A Confederação Evangélica do Brasil, reunia a maioria das igrejas evangélicas no Brasil e
promovia a cooperação entre elas nas áreas de ação social, educação cristã, trabalhos de juventude, e
atividades diaconais. Enfim, era uma organização que, realmente, promovia a fraternidade e o trabalho
conjunto entre as igrejas evangélicas. Foi a primeira organização ecumênica organizada no Brasil.
Depoimento de Anivaldo Padilha, leigo metodista http://www.cese.org.br/Campanhas/juventude.doc.
Acesso em 12 de abril de 2007.
194
Além disso, Ottília se refere à realidade brasileira, e diz que o campo evangélico
deve ser estudado a partir de três grupos: o povo pertencente ao grupo rural, o grupo das
pequenas cidades do interior e o grupo das grandes cidades. Ela também utiliza o livro
Educação Religiosa na Família do escritor Henry F. Cope,563 são dez apítulos sobre o
lar e a família, a família como instituição religiosa, o culto doméstico, os problemas
morais. Neste capítulo ela cita algumas crises morais como a colisão de vontades, a
zanga, as brigas, a mentira e a desonestidade. Por exemplo, sobre a colisão de vontades
ela diz que:
562
CHAVES, Otilia de Oliveira. A educação religiosa no lar. p. 8.
563
CHAVES, Otilia de Oliveira. A educação religiosa no lar. p. 9 -10. Henry F. Cope (1870 -1923).
Livro publicado em 1915.
564
Id. Ibid. p. 46.
565
CHAVES, Ottília de Oliveira. A Criança e sua orientação na vida sexual. São Paulo: Junta Geral de
Educação Cristã da Igreja Metodista do Brasil, 1956.
195
considera uma tábua rasa; pois, além de trazer consigo questões de sua própria natureza
a criança também tem a capacidade de desenvolver-se segundo o ambiente em que está
inserida. Contudo, a criança não deve ser pensada em partes, ela deve ser conduzida de
maneira integral. Neste propósito Ottília propõe quatro perguntas: O que devemos
ensinar? Quem deve ensinar? Como deve ensinar? Quando se deve ensinar?
Quanto à primeira questão: O que devemos ensinar? A autora diz que a educação
sexual tem que seguir os trâmites naturais do processo educativo geral, ou seja, do
simples ao complexo. Reporta-se às teorias de Freud, e critica os pais e professores por
tratarem este assunto somente na adolescência, pois entende que, o propósito da
educação é levar o indivíduo a pensar por conta própria, e ter independência intelectual,
e assim o caminho do engano, da dissimulação e da intimidação por meio de
preconceitos religiosos têm de ser condenado.
Em relação à próxima pergunta: Quem deve ensinar? Ela entende que esta árdua
tarefa cabe em princípio a mãe, dizendo que a mãe tem de estar apta a responder as
primeiras perguntas da criança em relação a este assunto, pois a curiosidade desperta a
espontaneidade. E ainda, critica o trato de algumas mães em relação a este assunto,
dizendo que a mãe que já foi vítima de uma educação errada foge da resposta e
repreende a criança. Ottília entende que este assunto deve ter os desdobramentos na
casa, na igreja e na escola.
Quanto à terceira questão: Como deve se ensinar? Segundo a autora este deve
ser um ensino natural e espontâneo, em que a criança tenha acesso ao conhecimento de
todas as partes do corpo e o seu devido funcionamento, mas sem preconceitos e com
uma orientação adequada.
Neste ínterim, Carmem preparava-se para sustentar a sua família caso não
ocorresse o retorno do seu esposo. Ottília destaca que a irmã organizava programas na
Igreja, especialmente para as sociedades de mulheres e a escola dominical, atuando
também na área social. Em 1962 ela faleceu com câncer, e Ottília escreveu: “apenas 44
foram os seus anos, mas foram preciosos e cheios de ensinamentos que valem por uma
longa existência.”569 Com a colaboração de Ottília podemos evidenciar mais uma
mulher que pertence ao período proposto por esta pesquisa.
566
CHAVES, Otilia de Oliveira. Realidade da fé. São Bernardo do Campo: Imprensa Metodista, 1964.
567
CHAVES, Otilia de Oliveira. Realidade da fé. p. 3.
568
Id. Ibid. p.13
569
Id. Ibid. p. 25.
570
JONES, E. Stanley. O Cristo de todos os caminhos: estudo sobre o Pentecostes. Tradução de Otilia de
Oliveira Chaves. São Paulo: Imprensa Metodista, 1952.
571
BARBIERI, Sante Umberto. O Pai nosso. São Paulo: Junta Geral de Educação Crista, 1944. Outras
informações sobre Barbieri, vide dissertação: CARDOSO, Luis de Souza. Sante Uberto Barbieri: Recorte
biográfico de um imigrante italiano no Brasil meridional e sua inserção no metodismo. São Bernardo do
Campo, 2001. 206p. Dissertação (Mestrado em Ciências da Religião) – Faculdade de Filosofia e Ciências
da Religião, UMESP.
197
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esta tese teve por objetivo estudar o protestantismo histórico brasileiro e, mais
especificamente, as mulheres da Igreja Metodista, buscando preencher a relativa falta de
reflexão e visibilidade das mulheres nesta história.
.
participavam destes em nível regional, nacional, latino-americano e mundial
Portanto, a atuação da mulher metodista pôde ser evidenciada nas mais diversas
áreas de ação. No entanto, seu ocultamento e sua invisibilidade, principalmente no
período de 1930 a 1970, ocorre em relação ao exercício do poder eclesiástico.
201
BIBLIOGRAFIA
1. FONTES PRIMÁRIAS
1.2 CÂNONES
572
Cabe salientar que há duas vezes a data de 12 de setembro de 1923, trata-se de um equívoco na
impressão.
205
573
Não existe o vol 53, provavelmente por erro de impressão do vol. 52 passa para o vol. 54.
206
1.4 O TESTEMUNHO
VOZ MISSIONÁRIA. São Paulo: Imprensa Methodista, anno I, nº. 1-4, jan-dez de
1930.
_______________. São Paulo: Imprensa Methodista, anno II, nº. 1-4, jan-dez de 1931.
574
Não tem o ano VIII, 1911.
207
_______________. São Paulo: Imprensa Methodista, anno III, nº. 1-4, jan-dez de 1932.
_______________. São Paulo: Imprensa Methodista, anno IV, nº. 1-4, jan-dez de 1933.
_______________. São Paulo: Imprensa Methodista, anno V, nº. 1-4, jan-dez de 1934.
_______________. São Paulo: Imprensa Methodista, anno VI, nº. 1-4, jan-dez de 1935.
_______________. São Paulo: Imprensa Methodista, anno VII, nº. 1-4, jan-dez de 1936.
_______________. São Paulo: Imprensa Methodista, anno VIII, nº. 1-4, jan-dez de
1937.
_______________. São Paulo: Imprensa Methodista, anno 9, nº. 1, Jan-Mar de 1938.
_______________. São Paulo: Imprensa Methodista, ano 10, nº. 1-4, jan-dez de 1939.
_______________. São Paulo: Imprensa Methodista, ano 11, nº. 1-4, jan-dez de 1940.
_______________. São Paulo: Imprensa Methodista, ano 12, nº. 1- 4, jan-dez de 1941.
_______________. São Paulo: Imprensa Methodista, ano 13, nº. 1- 4, jan-dez de 1942.
_______________. São Paulo: Imprensa Methodista, ano 14, nº. 1-4, jan-dez de 1943.
_______________. São Paulo: Imprensa Methodista, ano 15, nº. 1-4, jan-dez de 1944.
_______________. São Paulo: Imprensa Methodista, ano 16, nº. 1-4, jan-dez de 1945.
_______________. São Paulo: Imprensa Methodista, ano 17, nº. 1-4, jan-dez de 1946.
_______________. São Paulo: Imprensa Methodista, ano 18, nº. 1-4, jan-dez de 1947.
_______________. São Paulo: Imprensa Methodista, ano 19, nº. 1-4, jan-dez de 1948,
_______________. São Paulo: Imprensa Methodista, ano 20, nº. 1-4, jan-dez de 1949.
_______________. São Paulo: Imprensa Methodista, ano 21, nº. 1-4, jan-dez de 1950.
_______________. São Paulo: Imprensa Methodista, ano 22, nº. 1-4, jan-dez de 1951.
_______________. São Paulo: Imprensa Methodista, ano 23, nº. 1-4, jan-dez de 1952.
_______________. São Paulo: Imprensa Methodista, ano 24, nº. 1-4, jan-dez de 1953.
_______________. São Paulo: Imprensa Methodista, ano 25, nº. 1-4, jan-dez de 1954.
_______________. São Paulo: Imprensa Methodista, ano 26, nº. 1-4, jan-dez de 1955.
_______________. São Paulo: Imprensa Methodista, ano 27, nº. 1-4, jan-dez de 1956.
_______________. São Paulo: Imprensa Methodista, ano 28, nº. 1-4, jan-dez de 1957.
_______________. São Paulo: Imprensa Methodista, ano 29, nº. 1-4, jan-dez de 1958.
_______________. São Paulo: Imprensa Methodista, ano 30, nº. 1-4, Jan-dez de 1959.
_______________. São Paulo: Imprensa Methodista, ano 31, nº. 1-4, Jan-dez de 1960.
_______________. São Paulo: Imprensa Methodista, ano 32, nº. 1-4, jan-dez de 1961.
_______________. São Paulo: Imprensa Methodista, ano 33, nº. 1-4, jan-dez de 1962.
_______________. São Paulo: Imprensa Methodista, ano 34, nº. 1-4, jan-dez de 1963.
208
_______________. São Paulo: Imprensa Methodista, ano XXXIV, nº. 1-4, jan-dez de
1964.
_______________. São Paulo: Imprensa Methodista, ano XXXV, nº. 1-4, jan-dez de
1965.
_______________. São Paulo: Imprensa Methodista, ano XXXVI, nº. 1-4, jan-dez de
1966.
_______________. São Paulo: Imprensa Methodista, ano XXXVII, nº. 1-4, jan-dez de
1967.
_______________. São Paulo: Imprensa Methodista, ano 38, nº. 1-4, jan-dez de 1968.
_______________. São Paulo: Imprensa Methodista, ano XXXIX, nº. 4, out-dez de
1969.
_______________. São Paulo: Imprensa Methodista, ano XL, nº. 1-2, jan-jun de 1970.
_______________. São Paulo: Imprensa Methodista, ano XLI, nº. 1-4, jul-dez de 1970.
_______________. BETTS, João Nelson (org.). Instituto Teológico João Wesley. Porto
Alegre: Editora Universitária Metodista, 2007.
LONG, Eula Kennedy. Do meu velho baú metodista. São Paulo: Junta Geral de
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_______________. Corações felizes. 8ª. ed. São Paulo: Imprensa Metodista, 1960.
_______________. Exercícios bíblicos: Úteis a escolas dominicais, sociedades da
Igreja. São Paulo: Imprensa Metodista, 1969.
_______________. O arauto de Deus - Kennedy: vida de James l. Kennedy, missionário
pioneiro do metodismo no Brasil. São Paulo: Imprensa Metodista, 1960.
_______________. Mães de homens célebres. São Paulo: Livraria Liberdade, 1941.
LONG, Eula K. (org.). Histórico do trabalho das Sociedades de Senhoras da Igreja
Metodista no Rio Grande do Sul. São Paulo, s/e, 1933.
2. OBRAS DE REFERÊNCIAS
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OLIVEIRA, Adriana Menelli de; TIMM, Edgar Zanini. “Teorizando um pensamento
para a educação metodista”. Revista de Educação do Cogeime. Piracicaba: v. 13,
n. 24, jun./2004. p. 89-93.
OLIVEIRA, Clory Trindade. “A trajetória da educação metodista pvm e deim: 20 anos
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p. 15-34.
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Revista do Cogeime. São Paulo: Cogeime, ano 15, n.º 29, dez. 2006. p. 99-101.
RENDERS, Helmut. “Um precursor do PVM na época da autonomia: A declaração ‘A
atitude da Igreja Metodista do Brasil perante o Mundo e a Nação, de 1934”.
Revista Caminhando: Revista da Faculdade de Teologia da Igreja Metodista, vol.
12, nº. 20, 2º semestre de 2007, São Bernardo do Campo, SP: Editeo/Umesp,
2007.
RIBEIRO, Margarida F. “Nos trilhos da vida... contando a história de Otília de Oliveira
Chaves”. Revista Caminhando: Revista da Faculdade de Teologia da Igreja
Metodista, vol. 10, nº. 16, 2º semestre de 2005, São Bernardo do Campo, SP:
Editeo/Umesp, 2005.
2.2 DICIONÁRIOS
2.4 LIVROS
ARRUDA, José J.A. e PILETTI, Nelson. Toda a história: história geral e história do
Brasil. São Paulo: Ática, 1996.
BAESKE, S. (Org.). Retalhos no tempo: 100 anos de OASE. São Leopoldo: Sinodal,
1999.
BARBIERI, Sante Uberto. O Pai nosso. Trad. de Otilia de Oliveira Chaves. São Paulo:
Junta Geral de Educação Crista, 1944.
BARBOSA, José Carlos. Lugar onde amigos se encontram: caminhos da educação
metodista no Brasil. São Bernardo do Campo: CEPEME, 2005.
BOSI, Eclea. Memória e sociedade: lembranças de velhos. São Paulo: T.A. Queiroz,
Editora da USP, 1987.
FÉLIX, Loiva Otero. História e memória: a problemática da pesquisa. 2ª. ed. Passo
Fundo: UPF, 2004.
GINZBURG, Carlos. O fio e os rastros: verdade, falso, fictício. São Paulo: Companhia
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GINZBURG, Carlo. Mitos, emblemas, sinais: morfologia e história. São Paulo:
Companhia das Letras, 1989.
214
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Bauru, SP. EDUSC, 2002.
MATOS, Maria Izilda S.; SOLER, Maria Angélica (Orgs.) Gênero em debate:
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PERROT, Michelle. Minha história das mulheres. São Paulo: Contexto, 2007.
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SOBERAL, José Dimas. O ministério ordenado da mulher. São Paulo: Paulinas, 1989.
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220
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Acesso em 29 de julho de 2008.
1930 – 1940
Tabela 1
575
EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão official da Egreja Methodista no Brasil. São Paulo, vol. 44, n º
12,19 de março de 1930.p.10
576
Id. Ibid. vol. 44, nº 17, 30de abril de 1930. p.13
577
Id. Ibid. vol. 44, nº 22, 4 de junho de 1930.p.12
578
Id. Ibid. vol. 44, nº 30, 30 de julho de 1930. p.11; Vol. 70, nº 27, 7 de julho de 1955.p.11.
579
Id. Ibid. vol. 44, nº 8 de outubro 1930.p.11
580
Id. Ibid. vol. 45, nº 7, 4 de março de 1931
581
Id. Ibid. vol. 46, nº 9, 2 de março de 1932.p.13
582
Id. Ibid. vol. 48, nº 5, 7 de fevereiro de 1934.p.11.
583
Id. Ibid. vol. 49, nº 5, 29 de janeiro de 1935.p.9.
584
Id. Ibid. vol. 50, nº 7, 25 de fevereiro de 1936. p.9.
585
Id. Ibid. vol. 50, nº 47, 1 de dezembro de 1936.p.9.
586
Id. Ibid. vol. 5, nº 2, 12 de janeiro de 1937.p.14
223
Cachoeiro do 14 1937
Itapemirim
Ituverava -SP588
Garça - MT589 16 1937
BICAS – MG 590 19 1937
Werneck – 11 31 de outubro/1938
Vila Quintão Juiz de
10 15 de novembro/1938
Fora – MG591
587
Id. Ibid. vol. 51,nº 7, 16 de fevereiro de 1937.p.10.
588
Id. Ibid. vol. 51, nº 20, 25 de maio de 1937.p.9.
589
Id. Ibid. vol. 51, nº 40, 19 de outubro de 1937, p. 11 e 12.
590
Id. Ibid. vol. 52 , nº 9, 15 de março de 1938.p.10.
591
Id. Ibid. vol. 52, nº 11, 29 de março de 1938. p.9.
592
Id. Ibid. vol. 52, nº 29, 9 de agosto de 1938.
593
Id. Ibid. vol. 54, nº 9, 7 de março de 1939.p.12
594
Id. Ibid. vol. 54, nº 41, 14 de novembro de 1939.p.10.
595
Id. Ibid. vol. 54, nº 46, 12 de dezembro de 1939.p.13
596
Id. Ibid. vol. 64, nº 43, 27 de outubro de 1949.p.11.
597
Id. Ibid. vol. 55, nº 17, 7 de maio de 1940.p.13
598
Id. Ibid. vol. 55, nº 20, 28 de maio de 1940.p.11
599
Id. Ibid. vol. 56, nº 43, 23 de dezembro de 1941.
224
1940 – 1950
Tabela 2
1950 – 1970
Tabela 3
600
Id. Ibid. vol. 56, nº 43, 23 de dezembro de 1941.p.13
601
Id. Ibid. vol. 57, nº 15, 14 de abril de 1942.
602
Id. Ibid. vol. 58, nº 22 e 23, 1 e 8 de junho de 1943.
603
Id. Ibid. vol. 59, nº 41, 12 de outubro de 1944.
604
Id. Ibid. vol. 61, nº 34, 29 de agosto de 1946.p.13
605
Id. Ibid. vol. 61, nº 41, 17 de outubro de 1946. p.11
606
Id. Ibid. vol. 62, nº 10, 6 de março de 1947.p.12.
607
Id. Ibid. vol. 63, nº 52, 23 de dezembro de 1948.
608
Id. Ibid. vol. 64, nº 36 e 37, 8 e 15 de setembro de 1949.p.3.
609
EXPOSIT0R CRISTÃO: Órgão oficial da Igreja Metodista do Brasil. São Paulo, vol. 69, nº 13, 1 º de
abril de 1954.
610
Id. Ibid. vol. 83, nº21, 1º de novembro de 1968. p.2.
611
Id. Ibid. vol. 85, nº 1, 15 de junho de 1970. p.14.
225
Construção
Tabela 4
Construção Localização
(templos, casas pastorais, etc...)
Fundos de construção da capela.612 Carazinho - RS
613
Fundo de construção -Templo Pindamonhangaba - SP
Fundo de construção -Templo614 Carangola -MG
615
Fundo de construção -Templo Manhuassu - MG
Fundo de construção -Templo616 Bauru –SP
617
Casa parochial Lins - SP
618
Fundo de construção 900$000 Passo Fundo – RS
Construção da capela619 Santo Ângelo –RS
620
Construção do templo Resplendor -ES
Construção do templo621 Olimpya – SP
622
Construção do templo Jacarezinho – PR
623
Construção do templo Tucuruvy – SP
Construção do templo Neves – SP
624
Construção do templo Itahim –SP
612
EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão official da Egreja Methodista no Brasil. São Paulo, vol. 44, nº 35,
24 de setembro 1930. p.12
613
Id. Ibid. vol. 46, nº 1, 1º de janeiro de 1932. p.12
614
Id. Ibid. vol. 46, nº 1, 30 de novembro de 1932.p. 13
615
Id. Ibid. vol. 47, nº 11, 22 de março de 1933.p.13
616
Id. Ibid. vol. 47, nº 42, 29 de novembro de 1933. p.6
617
Id. Ibid. vol. 48, nº 46, 28 de novembro de 1934. p.12
618
Id. Ibid. vol. 48, nº 47, 5 de dezembro de 1934.p.11
619
Id. Ibid. vol. 48, nº 48, 12 de dezembro de 1934.p.12
620
Id. Ibid. vol. 49, nº 22, 28 de maio de 1935. p.11
621
Id. Ibid. vol. 49, nº 25, 18 de junho de 1935. p.11
622
Id. Ibid. vol. 49, nº 38, 17 de setembro de 1935.p.13
623
Id. Ibid. vol. 51, nº 2, 12 de janeiro de 1937.p.13
624
Id. Ibid. vol. 51, nº 8, 23 de fevereiro de 1937.p.11,12
625
Id. Ibid. vol. 51, nº 37, 28 de setembro de 1937.p.15
626
Id. Ibid. vol. 52, nº 19, 24 de maio de 1938.p.13
226
627
Id. Ibid. vol. 54, nº 23, 20 de junho de 1939. p.11
628
Id. Ibid. vol. 55, nº 13, 9 de abril de 1940. p.13
629
Id. Ibid. vol. 56, nº 31, 23 de setembro de 1941.p.11
630
EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão official da Egreja Methodista no Brasil. São Paulo, vol. 56, nº 35,
21 de outubro de 1941.p.14
631
Id. Ibid. vol. 59, nº 29, 20 de julho de 1944.p.14
632
Id. Ibid. vol. 59, nº 39, 28 de setembro de 1944.p.7
633
Id. Ibid. vol. 61, nº 28, 18 de julho de 1946. p.11
634
Id. Ibid. vol. 61, nº 41, 17 de outubro de 1946.p.8
635
Id. Ibid. vol. 62 nº 16, 17 de abril de 1947 .p.7
636
Id. Ibid. vol. 62, nº 24, 12 de junho de 1947.p.11
637
EXPOSIT0R CRISTÃO: Órgão oficial da Igreja Metodista do Brasil. São Paulo, vol. 67, nº 45, 13 de
novembro de 1952.p.11
638
Id. Ibid. vol. 68, nº 6, 5 de fevereiro de 1953.p.15
639
Id. Ibid. vol. 68 , nº 14, 2 de abril de 1953, p.13
640
Id. Ibid. vol. 68, nº 46, 12 de novembro de 1953.p.11
641
Id. Ibid. vol. 69, nº 15 e 16, 15 e 22 de abril de 1954.p.14
642
Id. Ibid. vol.70, nº 16, 21 de abril de 1955.p.4 p.16
643
Id. Ibid. vol. 71, nº 16, 19 de abril de 1956.p.11
227
Reformas:
Tabela 5
644
EXPOSITOR CHRISTÃO: Órgão official da Egreja Methodista no Brasil. São Paulo, vol. 47, nº 5, 8
de fevereiro de 1933. p.14
645
Id. Ibid. vol. 47, nº 35, 27 de setembro de 1933. p.8
646
Id. Ibid. vol. 48,nº 46, 28 de novembro de 1934. p.11
647
Id. Ibid. vol. 49, nº 18, 30 de abril de 1935. p.11
648
Id. Ibid. vol. 49, nº 19, 7 de maio de 1935.p.13
649
Id. Ibid. vol. 49, nº 26, 25 de junho de 1935.p.11
650
Id. Ibid. vol. 49 nº 37, 10 de setembro de 1935. p.10
651
Id. Ibid. vol. 50, nº 9, 10 de março de 1936. p.11
652
Id. Ibid. vol. 52, nº 39, 18 de outubro de 1938. p.11
653
Id. Ibid. vol. 56, nº 11, 4 de fevereiro de 1941.p.11
654
Id. Ibid. vol. 58, nº 37, 13 de setembro de 1943. p.7
655
Id. Ibid. vol. 61, nº 43, 31 de outubro de 1946 .p.5
228
Título Autoria
Humanismo e Cristianismo 656 Ercy F. Braga
Teologia e Revelação657 Ercy F. Braga
Teologia e evangelização 658 Laomy Pereira de Carvalho
A quem Jesus confiou o cuidado de suas Doretta Fuchs
terras 659
Histórico – Doutrinário
Tabela 7
Título Autoria
Doutrina Indefinida660 Lesly Rocha Parreira
Lutero e Catarina de Bora661 Maria Teresa Cunha
Estudos Bíblicos/Cultos/Devocionais
Tabela 8
Título Autoria
Vida devocional662 Anita Harris
Crentes, não expectadores663 Umbelina Landim
Viver em Cristo664 Guilhermina Cavani Ferreira
O culto doméstico 665 Clarice Iassuda
O culto doméstico666 Hagar Caruso
Escândalo para o Evangelho667 Maira Leda de Resende
656
EXPOSITOR CRISTÃO: Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 75, nº 9, 3 de
março de 1960. p. 7.
657
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 75, nº 10, 10 de março
de 1960. p. 2.
658
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 75, nº 16, 21 de abril
de 1960. p. 3.
659
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 76, nº 5, 15 de março
de 1961. p. 5.
660
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 72, nº 50, 12 de
dezembro de 1957. p. 5.
661
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 76, nº 5, 15 de março
de 1961. p. 9.
662
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 69, nº 26, 1 de julho de
1954. p.10.
663
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 72, nº 4, 24 de janeiro
de 1957. p.13.
664
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 72, nº 27, 4 de julho de
1957. p. 14
665
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 72, nº 33, 15 de agosto
de 1957. p. 10
666
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 72, nº 43, 24 de
outubro de 1957. p. 9.
229
667
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 73, nº 15, 10 de abril
de 1958. p. 4.
668
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 73, nº 19 e 20, 8 e 15
de maio de 1958. p. 5
669
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 73, nº 24, 12 de junho
de 1958.
670
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 73, nº 25, 19 de junho
de 1958. p. 11
671
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 73, nº 26, 26 de junho
de 1958. p. 8
672
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 73, nº 32, 7 de agosto
de 1958. p.10.
673
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 73, nº 35, 28 de agosto
de 1958. p. 10
674
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 73, nº 41, 9 de outubro
de 1958. p. 6.
675
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 73, nº 46, 13 de
novembro de 1958. p. 9.
676
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 28, nº 3, Jul- Set de 1958.
677
Expositor Cristão: Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 74, nº 23, 4 de junho de
1959. p. 1 e 2.
678
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 74, nº 26, 25 de junho
de 1959. p. 1 e 2.
679
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 74, nº 28, 9 de julho de
1959. p. 2
680
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 74, nº 38, 17 de
setembro de 1959. p. 1.
681
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 74, nº 39, 24 de
setembro de 1959. p. 39.
682
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 77, nº 21 , 1º de
novembro de 1962. p. 8.
683
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 32, nº 2, Abr- Jun de 1962 p. 20 e 21.
684
Expositor Cristão: Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 78, nº 17, 1º de
setembro de 1963. p. 6.
230
Escola Dominical
Tabela 9
Título Autoria
Algumas sugestões aos professores do Sara M. Dawsey
departamento primário703
O valor do departamento do berço e como Irene Herdy Ramos
movimentá-lo.704
685
Expositor Cristão: Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 78,
nº 19, 1º de outubro de 1963. p. 11.
686
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 78,
nº 24, 15 de dezembro de 1963. p. 9.
687
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano XXXIV, nº 2, Abr- Jun de 1964. p.25.
688
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano XXXIV, nº 3, Jul- Set de 1964. p.16.
689
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano XXXV, nº 1, Jan- Mar de 1965. p. 4, 5 e 6.
690
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano XXXVI, nº 1, Jan- Mar de 1966. p. 10 e 11.
691
Expositor Cristão: Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol.82, nº 4, 15 de fevereiro
de 1967. p. 8.
692
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano37, nº 4, Out- Dez de 1967. p. 4, 5, 6, 7, 8 e 9.
693
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 38, nº 1, Jan- Mar de 1968. p.15 e 16.
694
Expositor Cristão: Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol.85, nº 12, 30 de junho
de 1970. p. 3.
695
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol.85, nº 15, 15 de agosto
de 1970. p. 4.
696
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol.85, nº 21, 15 de
novembro de 1970. p. 15.
697
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano XL, nº 1, Jan- Mar de 1970. p.12 e 13.
698
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano XL, nº 1, Jan- Mar de 1970. p. 21.
699
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano XL, nº 2, Abr- Jun de 1970. p. 18 e 19.
700
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano XL, nº 3, Jul- Set de 1970. p. 22.
701
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano XL, nº 3, Jul- Set de 1970. p. 23.
702
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano XL, nº 4, Out- Dez de 1970. p. 18 e 19.
703
Expositor Christão: Órgão official da Egreja Methodista no Brasil.Vol. 60, nº 37, 20 de setembro de
1945. p.10
231
704
Expositor Christão: Órgão official da Egreja Methodista no Brasil. São Paulo, vol. 60, nº 50, 20 de
dezembro de 1945. p 9 e 12.
705
Expositor Christão: Órgão official da Egreja Methodista no Brasil. São Paulo, vol. 60, nº 50, 20 de
dezembro de 1945. p 11.
706
Expositor Cristão: Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 72, nº 5 e 6, 31 de
janeiro 7 de fevereiro de 1957. p. 9.
707
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 72, nº 10, 7 de março
de 1957. p.8
708
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 72, nº 16, 18 de abril
de 1957. p.7.
709
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 72, nº 21, 23 de maio
de 1957. p.8
710
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 72, nº 25, 20 de junho
de 1957. p. 7
711
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 72, nº 38, 19 de
setembro de 1957. p.7.
712
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 72,
nº 48, 28 de novembro de 1957. p.8, 9.
713
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 73, nº 2, 9 de janeiro
de 1958. p. 7.
714
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 73, nº 9, 27 de
fevereiro de 1958. p. 8.
715
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 73,
nº 16, 24 de abril de 1958. p. 7
716
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 73, nº 19 e 20, 8 e 15
de maio de 1958. p.8.
717
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 73, nº 28, 10 de julho
de 1958. p.9 e 10.
718
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 73, nº 48, 27 de
novembro de 1958. p. 8 e 9.
719
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 77, nº 14, 15 de julho
de 1962. p. 7.
232
Família
Tabela 10
Título Autoria
A esposa do pastor e as crianças724 Gláucia Ungaretti
Um novo Lar725 Helena Clay
Os adolescentes no lar726 Eula Bowden
A família como instituição religiosa727 Otília Chaves
Então você ganhou um bebê728 Jessie B. Carlson
Os lares são importantes729 Margaret S. Ward
Cuidado com as encruzilhadas730 Umbelina Landim
Naturalmente vocês amam o seu filho731 Elizabeth Norton Jones
Eu pertenço a minha família732 Esther Mundhenke
Seu filho e a Igreja733 Juanita Purvis
A Bíblia no Lar734 Albertina Damasceno
Cooperação no lar735 Eula Harper Bodwen
720
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 78, nº 2, 15 de janeiro
de 1963. p. 7.
721
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 78, nº 3, 1º de
fevereiro de 1963. p. 7.
722
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 79, nº 18, 15 de
setembro de 1964. p. 7.
723
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol.82, nº 8, 15 de abril de
1967. p. 7.
724
Expositor Christão: Órgão official da Egreja Methodista no Brasil. São Paulo,vol. 65, nº 41, 12 de
outubro de 1950. p. 9.
725
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 67, nº 35, 28 de agosto
de 1952. p. 6
726
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 24, nº 1, Abr – Jun de 1953.
727
Expositor Cristão: Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 71, nº 20, 17 de maio de
1956. p. 10
728
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 72, nº 47, 21 de
novembro de 1957. p. 7.
729
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 72, nº 48, 28 de
novembro de 1957. p.10.
730
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 72, nº 49, 5 de
dezembro de 1957. p.5.
731
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 72, nº 49, 5 de
dezembro de 1957. p.10.
732
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 73, nº 3, 16 de janeiro
de 1958.
733
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 73,
nº 5 e 6, 30 de janeiro e 6 de fevereiro de 1958. p. 12.
734
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 73, nº 15, 17 de abril
de 1958.
233
735
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 73, nº 17, 1º de maio
de 1958. p. 10
736
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 73, nº 23, 5 de junho
de 1958. p. 10
737
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 73, nº 28, 10 de julho
de 1958. p. 10.
738
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 73, nº 34, 21 de agosto
de 1958. p. 10
739
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 73, nº 45, 6 de
novembro de 1958. p. 8.
740
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 28, nº 3, Jul- Set de 1958.
741
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 74, nº 20, 14 de maio
de 1959. p. 10. Expositor Cristão: Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 74, nº 20,
14 de maio de 1959. p. 10.
742
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 74, nº 25, 18 de junho
de 1959. p. 10.
743
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 29, nº 2, Abr – Jun de 1959.
744
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 29, nº 3, Jul– Set de 1959.
745
Expositor Cristão: Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 75, nº 1, 1 de janeiro de
1960. p. 15.
746
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 75, nº 29, 21 de julho
de 1960. p. 13.
747
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 31, nº 3, Jul– Set de 1961. p.16,17.
748
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 32, nº 1, Jan– Mar de 1962 p. 7 e 8.
749
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 32, nº 1, Jan– Mar de 1962 p. 15.
750
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 32, nº 2, Abr- Jun de 1962 p. 5.
751
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 32, nº 2, Abr- Jun de 1962 p. 10 e 11.
752
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 32, nº 2, Abr- Jun de 1962 p. 10 e 11.
753
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 32, nº 2, Abr- Jun de 1962 p. 14, 15 e 16.
234
Crianças
Tabela 11
Título Autoria
Para os pequeninos770 Sarah Bennett
Os pequeninos771 Annita de Faria Braga
Amando as crianças 772 Aguida G. Toledo
A criança rejeitada773 Yeda Roesch Silva
754
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 78, nº 18, 15 de
setembro de 1963. p. 5.
755
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 32, nº 1, Jan– Mar de 19612 p. 20 e 21.
756
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 32, nº 1, Jan– Mar de 19612 p. 22 e 23.
757
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 32, nº 1, Jan– Mar de 19612 p. 24.
758
Expositor Cristão: Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 79, nº 4, 15 de fevereiro
de 1964. p. 7.
759
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano XXXIV, nº 3, Jul- Set de 1964. p.20.
760
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano XXXIV, nº 4, Out- Dez de 1964. p.16.
761
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano XXXIV, nº 4, Out- Dez de 1964. p. 31.
762
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano XXXV, nº 3, Jul- Set de 1965. p. 20, 21 e 22.
763
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 38, nº 1, Jan- Mar de 1968. p. 9.
764
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 38, nº 1, Jan- Mar de 1968. p. 20.
765
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 38, nº 3, Jul- Set de 1968. p. 10, 11 e 12..
766
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 38, nº 4, Out- Dez de 1968. p. 9 e 10.
767
Expositor Cristão: Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol.85, nº 10, 31 de maio de
1970. p. 14.
768
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano XL, nº 1, Jan- Mar de 1970. p. 16 e 17.
769
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 31, nº 1, Jan-Mar de 1961. p. 17.
770
Expositor Cristão: Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 71, nº 37, 13 de
setembro de 1951. p. 10
771
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 72, nº 2, 10 de janeiro
de 1957. p.9.
772
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 74, nº 1, 1º de janeiro
de 1959. p. 7.
773
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 32, nº 2, Out- Dez de 1962. p.27.
235
Questões Domésticas
Tabela 12
Título Autoria
Vantagens de passar roupa782 Maria Luiza Lemos
Plantas e flores no lar783 Lourdes de Mendonça Fava.
Para o lar e para a vida 784 Helena Clay
Embeleze seu lar785 Judith Tranjan Lopes
Ensino religioso
Tabela 13
Título Autoria
786
Ensino Religioso Annita de Faria Braga
Flanela... recurso bom ou mal?787 Hazel M. Kennedy
Na sua escola pública há aula e religião Eunice Smith
evangélica? 788
É vosso lar uma escola de ensino Eula Kennedy Long
774
Expositor Cristão: Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 78, nº 11, 1º de junho
de 1963. p. 7.
775
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 79, nº 3, 1º de
fevereiro de 1964. p. 7
776
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 79, nº 16, 15 de agosto
de 1964. p. 7.
777
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 79, nº 20, 15 de
outubro de 1964. p. 7.
778
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 37, nº 3, Abr- Jun de 1967. p. 27.
779
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 38, nº 4, Out- Dez de 1968. p. 33.
780
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano XXXIX, nº 4, Out- Dez de 1969. p. 7.
781
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano XL, nº 3, Jul- Set de 1970. p. 10, 11 e 12.
782
Expositor Cristão: Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 73, nº 13, 27 de março
de 1958. p. 7.
783
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 31, nº 1, Jan-Mar de 1961. p. 17.
784
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 31, nº 1, Jan-Mar de 1961. p. 17.
785
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano XXXVI, nº 1, Jan- Mar de 1966. p. 23.
786
Expositor Cristão: Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 72, nº 39, 26 de
setembro de 1957. p.11 e 12.
787
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 72, nº 50, 12 de
dezembro de 1957. p.8.
788
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 32, nº 1, Jan– Mar de 19612 p. 9.
236
religioso?789
É vosso lar uma escola de ensino Eula Kennedy Long
religioso? 790
Congressos/ Encontros
Tabela 14
Título Autoria
Reminiscência de um Congresso791 Umbelina Landim
Associação Eliza Price na II RE 792 A. P. Schütz
Associação Eliza Price na II RE793 A. P. Schütz
A árvore de doze frutos: Federação Ottília de O. Chaves
Mundial de senhoras Metodistas794
Mensagem da cruz aproxima católicos e Suzana Torres
protestantes em São Bernardo do
Campo795
Ação Social
Tabela 15
Título Autoria
Ação social é todo o movimento realizado Lídia Santos
tendo em vista a ordem social796
A família cristã como instrumento da Ação Lídia dos Santos
Social.797
Ação Social 798 Lídia dos Santos
A criança e a Ação Social799 Érica Link
Menina Maria da Rua800 Iracilda Lima
789
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 33, nº 2, Abr- Jun de 1963. p. 18 e 19.
790
Expositor Cristão: Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 79, nº 5, 1º de março de
1964. p. 4.
791
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 72, nº 36, 5 de
setembro de 1957. p.5
792
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 73, nº 38, 18 de
setembro de 1958. p. 15
793
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 73, nº 39, 25 de
setembro de 1958. p. 14
794
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano XXXV, nº 3, Jul- Set de 1965. p. 23 e 24.
795
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol.83, nº 14, 15 de julho
de 1968. p. 8.
796
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 73, nº 52, 25 de
dezembro de 1958. p. 15
797
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 74, nº 3, 15 de janeiro
de 1959. p. 7
798
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 74, nº 4 e 5, 22 e 29 de
janeiro de 1959. p. 11.
799
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 79, nº 19, 1º de
outubro de 1964. p. 5.
237
Música
Tabela 16
Título Autoria
Música para crianças 801 Escreve Ilka Maria
O Hinário Evangélico802 Suely Maria Chicoli Carneiro
Qualidade de uma boa organista 803 Vasti de Souza
Música sacra 804 Henriquieta Rosa Fernandes Braga
Diaconisas
Tabela 17
Título Autoria
A confissão (e o desbafo) de uma Romilde B. Santos
diaconisa 805
Mãos femininas a serviço de Deus806 Elza Pereira Nunes
Mulheres
Tabela 18
Título Autoria
A influência da Mulher Cristã807 Jacira Sucasas
Céus – Que mulheres tem estes cristãos!808 Loide Ungaretti Torres
A foto-novela: esse narcótico feminino809 Eny de Moraes Diniz
As mulheres da Bíblia que mais me Maria Aldina Furtado
inspiram 810
O apóstolo Paulo e a mulher811 B. P. Bittencourt
O poder da influencia da mulher cristã812 Ada F. Sucasas
Sou uma dona de casa feliz813 Leona Rochelle
Honremos as Mães do Brasil814 Eula Kennedy Long
800
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano XL, nº 2, Abr- Jun de 1970. p. 22 e 23.
801
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 78, nº 20, 15 de
outubro de 1963. p. 7.
802
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 78, nº 6, 15 de março
de 1963. p.2.
803
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano XXXIV, nº 3, Jul- Set de 1964. p.30 e 31.
804
Expositor Cristão: Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 73, nº 11, 13 de março
de 1958. p. 5
805
Expositor Cristão: Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol.81, nº 4, 15 de fevereiro
de 1966. p. 7.
806
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 75, nº 14, 7 de abril de
1960. p. 10.
807
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 71, nº 38, 20 de
setembro de 1956. p. 7
808
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 74, nº 20, 14 de maio
de 1959. p. 9.
809
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 33, nº 2, Abr- Jun de 1963. p. 10 e 11.
810
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 33, nº 3, Jul- Set de 1963. p.20.
811
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano XXXIV, nº 4, Out- Dez de 1964. p.26, 27, 28 e
29.
812
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano XXXVI, nº 3, Jul- Set de 1966. p. 10 a 12.
813
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano XXXVI, nº 4, Out- Dez de 1966. p. 14, 15 e 16.
238
Outros Temas
Tabela 19
Título Autoria
Poesia: Aqui estou!...817 Annita de Faria Braga
Não compreendemos818 Annita de Faria Braga
Última etapa819 Guilhermina Cavani Ferreira
O perigo de apontar a moral de uma Ottilia de Oliveira Chaves
história” escreve 820
Dinheiro de mais ou de menos821 Laura de Jesus santos
Hospedes... e hospedagem: Um alerta! 822 Elza de Moura
Como memorizar com entendimento823 Catharine Brandt
Um “não” à Eutanásia824 Leonor B. Costa Santos
A influência prejudicial de certas Yeda Roesch da Silva
empregadas825
Questão de verbas 826 Annita de Faria Braga
Meu idôneo auxiliador827 Lory Crossetti Simon
Acróstico a Martin Luther King 828 Estephania M. Barros
As estruturas são culpadas 829 Anita de Faria Braga
Perquirições e preocupações 830 Annita de Faria Braga
814
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 37, nº 3, Abr- Jun de 1967. p. 4, 5, 6 e 7.
815
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 37, nº 3, Abr- Jun de 1967. p. 14.
816
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 38, nº 1, Jan- Mar de 1968. p. 10 e 11.
817
Expositor Cristão: Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 68, nº 6, 5 de fevereiro
de 1953. p. 13.
818
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 71, nº 17, 26 de abril
de 1956. p. 4.
819
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 71, nº 48, 29 de
novembro de 1956. p. 12
820
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 77, nº 22 , 15 de
novembro de 1962. p. 6.
821
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 32, nº 1, Jan– Mar de 19612 p. 12 e 13.
822
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 78, nº 11, 1º de junho
de 1963. p. 3.
823
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 78, nº 22, 15 de
novembro de 1963. p. 7.
824
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 33, nº 4, Out- Dez de 1963. p. 18 e 19.
825
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano XXXIV, nº 4, Abr- Jun de 1964. p.16.
826
Expositor Cristão: Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol.82, nº 12, 15 de junho
de 1967. p. 5.
827
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 38, nº 1, Jan-Mar de 1968. p. 6 e 7.
828
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 38, nº 3, Jul-Set de 1968. p. 17.
829
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol.85,
nº 4, 28 de fevereiro de 1970. p. 1.
830
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol.85, nº 17 e 18, 15 e 30
de setembro de 1970. p. 31.
239
Título Autor
História de Abigail, a mulher que venceu Epaminondas Moura
400 homens831
Ana – Mulher de Fé e Oração832 Osório Rangel
A mulher, personalidade valorosa833 Joaquim Augustinho de Brito
Mulheres do Antigo Testamento – Eva 834 Joaquim Augustinho de Brito
Mulheres do Velho Testamento – Sara835 Joaquim Augustinho de Brito
Mulheres do Velho Testamento – Joaquim Augustinho de Brito
Rebeca836
Mulheres do Velho Testamento – Cetura Joaquim Augustinho de Brito
(esposa de Abraão)837
Mulheres do Velho Testamento – Joaquim Augustinho de Brito
Raquel838
Mulheres do Velho Testamento – Zilpa839 Joaquim Augustinho de Brito
Mulheres do Velho Testamento – Léa840 Joaquim Augustinho de Brito
Mulheres do Velho Testamento – Joaquim Augustinho de Brito
Joquebede841
Mulheres do Velho Testamento – Siforá e Joaquim Augustinho de Brito
Puá842
Mulheres do Velho Testamento – Joaquim Augustinho de Brito
Mirian843
Mulheres do Velho Testamento – Elizeba Joaquim Augustinho de Brito
831
_______________. Órgão official da Egreja Methodista no Brasil. São Paulo, vol.49, nº6, 5 de
fevereiro de 1935. p. 2 e 3.
832
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol.68, nº 10, 5 de março
de 1953 p. 6.
833
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol.72, nº 11, 14 de março
de 1957. p. 16.
834
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol.73, nº 42, 16 de
outubro de 1958.
835
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol.74, nº 2, 8 de janeiro de
1959. p. 11.
836
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol.74, nº 6, 5 de fevereiro
de 1959. p. 11.
837
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol.74, nº 12, 19 de março
de 1959. p. 3.
838
Expositor Cristão: Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol.74, nº 8, 16 de fevereiro
de 1959. p. 14.
839
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol.74, nº 13, 26 de março
de 1959. p. 12.
840
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol.74, nº 16, 16 de abril
de 1959. p. 15.
841
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol.74, nº 22, 28 de maio
de 1959. p. 12.
842
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol.74, nº 23, 4 de junho de
1959. p. 13.
843
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol.74, nº 38, 17 de
setembro de 1959. p. 16.
240
e Cozbé844
Mulheres do Velho Testamento – Acsa845 Joaquim Augustinho de Brito
Mulheres do Velho Testamento – Macla, Joaquim Augustinho de Brito
Noa, Hogla, Milca, e Tirza846
Mulheres do Velho Testamento – Débora Joaquim Augustinho de Brito
e Jael847
Título Autor
A mulher de 1953848 Augusto Paes de Ávila
As mulheres nunca são idosas demais para Augusto Paes de Ávila
casar849
Admirando o espírito cívico de uma nobre Gutenberg de Campos
irmã metodista!850
A mulher através dos tempos851 Judah Borges Tinteiro
Ás mães metodistas852 B.P. Bittencourt
A esposa do pastor metodista853 B. P. Bittencourt
O momento atual é um desafio à mulher Caio N. de Toledo
brasileira. Aqui está o que você pode
fazer854
As mulheres e a Igreja855 Vasny Cândido de Andrade
Diaconisas para os colégios 856 Laan de Oliveira Ramos
844
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol.74, nº 41, 8 de outubro
de 1959. p. 14.
845
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol.74, nº 42, 15 de
outubro de 1959. p. 2.
846
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol.74, nº 47, 19 de
novembro de 1959. p. 4.
847
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol.75, nº 4, 28 de janeiro
de 1960. p. 10.
848
Expositor Cristão: Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol. 8,nº 12, 19 de março de
1953 p.6.
849
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol.68, nº 13, 26 de março
de 1953 p.13.
850
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol.70, nº 4, 27 de janeiro
de 1955 p. 9.
851
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol.71, nº 40, 4 de outubro
de 1956. p.16.
852
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol.72, nº 47, 21 de
novembro de 1957. p. 6.
853
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol.73, nº 21, 22 de maio
de 1958. p. 5.
854
Voz Missionária. São Paulo: Imprensa Metodista, ano 32, nº 3, Jul-Set de 1962. p. 8, 9 e 10.
855
Expositor Cristão: Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol.81, nº 2, 15 de janeiro
de 1966. p. 8.
856
_______________. Órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil. São Paulo, vol.74, nº 36, 3 de
setembro de 1959. p. 11.