Pentecostal de Coração e Mente (Fichamento)

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NAÑEZ, R. M. Pentecostal de coração e mente: um chamado ao dom divino do intelecto.

São Paulo:
Editora Vida, 2007.

LOCAL CITAÇÃO UTILIDADE


Introdução Tem sido uma bênção para o corpo de Cristo no Benefícios do movimento
Pág. 19. mundo todo. O seu entusiasmo espiritual; a pentecostal-carismático (Evangelho
busca e restauração dos Pleno).
Dons espirituais; a expressão emocional
libertadora; o encorajamento à participação no
ministério; e a influência missionária.
Receptividade e profundo interesse pelo
envolvimento pessoal do Espírito na vida diária.
Introdução Em ~1800, muitas igrejas nos EUA começaram a Início dos movimentos anti-
Pág. 27. experimentar uma mudança radical. Tal intelectuais.
mudança começou a separar o coração da
inteligência, a fé da razão, a experiência da
lógica, o intelecto da emoção.
Na formação dessa “religião renovada”, muitos
criticaram a ciência como adversária da fé e da
bíblia. Esse movimento se tornaria, mais tarde, o
pentecostalismo.
Introdução Todos nós somos propensos a acreditar em Facilidade de acreditarmos em
Pág. 58. informações fictícias. Por exemplo, a ideia de ficções.
“fé” (biblicamente é uma extrema confiança que
leva à ação): 1) pressentimento emocional
quando não se tem evidência de um fato; 2)
poder criativo mágico; ou 3) ato de confessar
que algo é verdade.
Cap. 04. O antigo debate bíblia x Espírito, doutrina x A impossibilidade de separação.
Pág. 86. experiência, razão x revelação, geralmente
oscila entre o misticismo e o racionalismo – uma
batalha em que os participantes esquecem que
os dois extremos indicam falta de equilíbrio e
que os elementos de ambos, tanto o racional
como o místico, fazem parte da nossa
constituição física e moral.
Cap. 05. Muitos dos pentecostais pioneiros promoveram o Críticas dos tradicionais ao
Pág. 95. antagonismo à educação, o que se tornou um movimento pentecostal.
problema para inúmeros protestantes. Desde
então, a falta de profundidade teológica, a
elaboração de doutrinas baseadas em
experiências e nossa vulnerabilidade ao
antiintelectualismo foram às marcas conhecidas
dos pentecostais. Esse movimento pode ter
contribuído em um prejuízo ao pensamento
evangélico nos EUA do séc. XX.
Cap. 05. As fraquezas do pentecostalismo são: falta de Fraquezas do pentecostalismo.
Pág. 98. consistência e excelência na interpretação
bíblica; ignorância e desprezo das raízes
históricas; pouca produção teológica; rejeição da
análise intelectual de nossa experiência
religiosa.
Cap. 05. O movimento pentecostal-carismático está Papel positivo do pentecostalismo.
Pág. 101. cumprindo papel no resgate de multidões das
águas congeladas da religião convencional,
muitas vezes morta, um renascimento religioso,
global e contemporâneo.
Cap. 05. É considerado o “pai do pentecostalismo” e Charles Parham (1873-1929)
Pág. 102. “fundador e idealizador do movimento da fé
apostólica”. Em 1891 matriculou-se no
Southwestern Kansas College a fim de se
preparar para o ministério. Em um tempo pensou
em estudar medicina, mas, com menos de 1 ano
de estudo abandonou a instituição condenando a
aprendizagem institucional como um
impedimento ao serviço no ministério.
Em 1900 fundou a Bethel Bible School,
constituindo seu currículo, basicamente de
leitura bíblica e comentários pessoais de textos
bíblicos. Método modelado pelo de outras
escolas bíblicas de uma linha de solitários que
viam todos os cristãos antecessores como
indignos de confiança em termos de doutrina e
exposição bíblica. Estes espíritos independentes
se levantaram por 100 anos (1800-1900). Sua
escola fechou no 1º semestre de 1901.
Em muitos aspectos, a vida de Parham é um
estudo de caso de antiintelectualismo e, em
graus variados, somos seus discípulos.
Cap. 05. Após rumores de atividades inescrupulosas William Seymour (1870-1922).
Pág. 107. sobre Charles Parham, ele perdeu sua influência
e um de seus alunos da escola bíblica assumiu a
frente do movimento pentecostal, William
Seymour (1870-1922), um negro pregador de
santidade.
Na escola de Parham, Seymour foi convencido
do “Batismo pelo Espírito Santo”, um
derramamento que só veio sentir meses depois,
pastoreando uma pequena congregação em Los
Angeles. Dois dias após, mudou a congregação
para a rua que recebeu o nome de “Azusa”. Lá
situou-se a pequena capela metodista com
algumas tendências de filosofia de Parham.
Em muitos dos encontros, na rua Azusa, não
havia pregação, e quando havia, apenas as
mensagens que “o Senhor pregou” eram
permitidas. Quando a interpretação das
Escrituras era necessária, apenas o próprio
Espírito poderia fazer isso. Em momentos de
louvor, quando os instrumentos eram utilizados,
afirmava-se que a música não vinha de homem,
mas sobrenaturalmente pelos dons de tocar
instrumentos.
Muitos pentecostais pioneiros acreditavam que a
instrução religiosa e secular não deveria ser do
interesse de pessoas “cheias do Espírito”.
Lembremo-nos de que o movimento pentecostal
foi formulado no auge do debate darwiniano. O
preconceito contra as igrejas tradicionais nos
levou a renunciar aos recursos substanciais da
riqueza teológica que poderiam ter reforçado o
concreto de nossos fundamentos.
Mesmo assim, havia líderes de mente excelente
e instruída que reivindicavam uma base
educacional mais profunda e abrangente para os
que seguiam o ministério.
Cap. 06. O pentecostalismo surgiu numa época Tumulto da época.
Pág. 119. tumultuada, emergindo de um período extenso
de extrema espiritualidade individual e de
agitações filosóficas e religiosas localizadas.
25 anos após o reavivamento da rua Azusa, a
irmandade do Evangelho Pleno estava
fragmentada sobre a importância das línguas, a
natureza da santificação e a unicidade de Cristo.
Se almejamos guardar a verdade, conservar um
constante aprendizado, é necessário termos
competência para nos retratarmos de nossos
erros.
Cap. 06. Engenheiro escrutinador que, por meio século Donald Gee (1891-1966).
Pág. 122. viajou o mundo para confirmar o movimento
pentecostal e comunicar a necessidade de uma
mensagem equilibrada, repreendendo aqueles
que exageravam em alegações de cura ou
negavam a doença evidente para a suposta
glória de Deus.
Nos últimos anos de seu ministério, demonstrou
um desapontamento pois após 65 anos de
história (1966), o povo pentecostal, em grande
medida, continuava enlevado pelo emocional,
criando doutrinas em textos isolados,
interpretação da Escritura baseada em mera
opinião, sentimentos equivocados quanto à fé
em vez de um direcionamento pelo Espírito,
confissão de demonstração de emoção com a
ação do Espírito Santo, e relutância ao
aprendizado por alguns que se julgavam certos e
divinamente guiados.
Gee tem sido lembrado como “o maior
contribuídor e defensor ao movimento
pentecostal norte-americano”. No final do seu
ministério, o acentuado e ruidoso
antiintelectualismo, tão evidente nos primeiros
anos, perdeu força.
Cap. 07. O período da “Era Revolucionária” (1763-1800) Era revolucionária, o início do
Pág. 149. marcou a deteriorização da Inglaterra com a metodismo norte-americano e o
América. Nesse período vários pastores foram surgimento de profetas
convocados para o serviço militar, deixando as independentes.
congregações sem um ministério disciplinado.
As vagas provocaram um movimento violento
para o séc. XIX. Até esses anos, os rótulos
“pastor” e “intelectual” se mantinham lado a lado.
Até que a liderança intelectual da América ficou
formada por estadistas.
Nos anos revolucionários a suspeita quanto aos
“eruditos” e a crítica à autoridade em geral
estavam na moda. A ideia de que cada um podia
fazer o que considerava justo aos próprios olhos
marcou a época. Tudo isso contribuiu para
transformar a mente religiosa do país, dando
origem a um tipo de cristianismo inconstante e
distinto.
Em 1771, Wesley enviava líderes para cuidar
dos novos convertidos, dando início ao
metodismo norte-americano.
O pensamento metodista se harmonizava muito
mais com o novo estilo da América: o apelo ao
favor do simples; exortação à prática; ênfase à
experiência e fervor.
Em 1801 os preparados para o ministério agora
eram poucos entre as massas persuadidas por
esse ministério, favorecendo o surgimento de
pregadores por toda parte e, em muitos lugares,
a qualificação para isso era testemunho e
paixão. O aspecto negativo desse reavivalismo
foi o surgimento de uma religião independente e
sem controle.
Os aspectos frívolos da religião popular agora
eram encorajados do púlpito. Em retribuição,
houve uma avalanche de profetas
autodesignados, pregadores, líderes e videntes
por todo território norte-americano. Cada um
deles parecia criar os próprios dogmas, muitas
vezes com base em meras opiniões, liderança
interna, estudo superficial e popularidade.
Essa agitação do séc. XIX, onde qualquer um
podia pregar pois eram guiados pelo Espírito, fez
surgir as 4 principais seitas norte-americanas: o
mormonismo (1880), o adventismo (1844), a
Ciência Cristã (1879) e as Testemunhas de
Jeová (1884).
E assim as muitas ideias se misturaram nas
mentes maleáveis de uma nação adolescente.
Cap. 08. No séc. XIX, houve 4 mais notáveis personagens Os 4 mais notáveis evangelistas do
Pág. 166. do evangelismo de reavivamento: Peter séc. XIX.
Cartwright (1785-1872), Charles Finney (1792-
1875), Dwight L. Moody (1837-1899) e Billy
Sunday (1862-1935). Cada um considerado o
melhor naquilo que fez, contribuindo e
influenciando o espírito e as metodologias do
pentecostalismo.
Cap. 08. Considerado o mais famoso pregador itinerante Peter Cartwright (1785-1872).
Pág. 166. de sua época. Testemunhou diretamente o
grande crescimento do metodismo na América.
Cartwright abandonou por completo o
cristianismo pensante de Wesley e Francis
Asbury. Asbury teve Wesley como seu mentor, e
passou o manto de pregador itinerante para
Cartwright.
Ele criticou pastores de “sermões prontos”
(como Finney), exaltando a atuação de pastores
sem formação (como Seymour, mais tarde).
Porém, sua autobiografia mostra que ele teve
um certo arrependimento.
Os esforços missionários de Peter Cartwright
mudaram a vida de milhares, contudo seus
comentários sobre a vida intelectual causaram
prejuízos.
Cap. 08. Junto com Cartwright foi um dos maiores Charles Finney (1792-1875).
Pág. 171. críticos da mensagem escrita (preparada).
Além disso, afirmava que se uma obra não
fosse “evangélica” em sua totalidade, era
contrária ao evangelho. Esse seu legado se
espalhou nos movimentos de santidade e do
pentecostalismo.
Foi ordenado na Igreja Presbiteriana, mesmo
sem nunca ter lido a Confissão de Wistminster.
O movimento gerado por Finney, com
pregações altamente emotivas à multidões
igualmente emotivas e ignorantes à doutrina
provocou um estilo de cristianismo nos EUA que
voltou-se contra Finney. Ele declarou: “eles
experimentaram um arrependimento e fé
temporários, insuficientes para permanecerem,
logo recaindo ao seu estado anterior”.
Ele realizou ações de grande valor: pregações
objetivas, transparentes e convincentes.
Contudo, suas técnicas pragmáticas e
evangelismo centrado na emoção deixaram
males na igreja.
Cap. 08. Lia somente a bíblia e fazia discursos anti- Dwight L. Moody (1837-1899).
Pág. 177. intelectuais, porém não era contrário ao
treinamento básico para ministros.
Cap. 08. Evangelista que demonstra a falta de interesse Billy Sunday (1862-1935).
Pág. 179. em assuntos de teologia de Moody e o
pragmatismo de Finney. Era incapaz de resolver
questões teológicas levantadas por seus
presbíteros.
Cap. 08. Homens como Finney e Moody muito fizeram Contribuição ao movimento
Pág. 181. para o Reino: brigaram pela escolarização dos pentecostal.
pobres e das mulheres; estiveram à frente na
libertação dos escravos e se empenharam na
proibição da bebida alcóolica, além de levarem
muitos peregrinos ao portão que conduz a vida
eterna.
Esses homens moldaram o cristianismo norte-
americano. Porém, se aproveitaram das
emoções. Eram mestres da mente evangélica e
favoreceram dogmas que limitaram o
evangelismo a mero pragmatismo e a educação
a formas elementares de doutrinação.
Finney tornou-se a ponte histórica entre o
wesleyanismo e o pentecostalismo moderno. A
partir de Finney se propagou o batismo pelo
Espírito por meio de um movimento de
santificação.
Moody acreditava nos dons do Espírito Santo
e na cura pela fé pregados no NT, que são
centrais para o pentecostalismo. Alguns dos
primeiros relatos do “falar em línguas”
evangélico datam de seus encontros em
Londres (1875).
A experiência religiosa dos pentecostais carrega
uma semelhança notável com as experiências
de Wesley, Finney e Moody.
Cap. 09. Nos últimos 50 anos poucos, mas grandes Marchando para a mudança.
Pág. 188. evangelistas têm admoestado sobre os
problemas doutrinários do cristianismo atual.
Uma coisa é, como movimento, falharmos em
não perceber o que não faz parte da bíblia, outra
é negarmos os elementos que provocam essas
falhas.
Se ainda não nos convencemos de que há
problemas em nossa cultura geral, como a falta
de amor pela busca da verdade, então duvido
que caminharemos na direção certa nos
dispondo como parte da solução.
Cap. 09. Muitos líderes do pentecostalismo primitivo O padrão da falta de preparo.
Pág. 194. careciam de educação formal, o que não os
desqualificou para trabalharem para o Mestre.
Contudo isso estabeleceu um padrão.
Cap. 09. Doutrinas do Evangelho Pleno que promovem o Doutrinas que promovem o
Pág. 196. antiintelectualismo: antiintelectualismo.
 Batismo do Espírito: muitos usam o
“batismo” como muleta para não se
envolver em estudos;
 Dons da oratória: nesses dons (palavra de
sabedoria, línguas e interpretação, palavra
de conhecimento e profecia) a ideia de que
línguas estranhas, conhecimentos e
discernimentos podem ser incutidos na
alma pode ser um promotor do
antiintelectualismo. Porque gastas horas
estudando se Deus pode me dar
conhecimento como maná? Essa
provocação assemelha-se à tentação
original;
 Arrebatamento: pode ser provocado o
afastamento dos esforços cognitivos por ser
esperado muito em breve. Para quê
desperdiçar tempo ao invés de alcançar os
perdidos? J. N. Darby (1800-1882) foi o
responsável por trazer à tona novamente a
teologia da pré-tribulação.
 Teologia do altar: ou seja, bênçãos de
purificação e poder instantâneos, motivando
a imediata apropriação de
conhecimento/experiência, indo contra a
“luta espiritual” do metodismo do séc. XVIII.

ERROS
Pág. 85; Parág. 01; verso 12: trocar “Aapós” por “Após”.
Pág. 178; Parág. 02; verso 5: as aspas devem começar antes de “futilidade”.
Pág. 220; Parág. 01; verso 2: “não hesitamos ‘emo’ atribuir isso a Satanás”.

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