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de Computadores
Material teórico
Memória e Dispositivos de E/S
Revisão Textual:
Profª. Dra. Maria Isabel Andrade Sousa Moniz
Memória e Dispositivos de E/S
• Memórias
Nesta quinta e última aula você irá estudar sobre os dispositivos de armazenamento,
principalmente os vários tipos de memória RAM e memórias secundárias, além de uma
introdução básica aos dispositivos de entrada e saída.
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Unidade: Memória e Dispositivos de E/S
Logo em seguida, você deverá ler o conteúdo da aula, você encontrará, como primeiro
assunto, detalhes da memória RAM. Hoje há vários tipos de memórias e você irá conhecer
quais as diferenças entre elas. Além disto, poderá verificar alguns procedimentos executados
pelo computador em relação à memória que prejudicam seu desempenho. Seguindo o texto,
você estudará também características das memórias secundárias. Há vários modelos de
memória secundária e nela armazenamos nossos trabalhos para poder usá-los futuramente.
Houve uma evolução significativa nas memórias secundárias e você poderá conhecer algumas
delas. Além destes assuntos, você irá estudar sobre dispositivos de entrada e saída.
Todo o conteúdo deve ser lido com bastante atenção e deve ser compreendido. Desta
forma, você estará apto a prosseguir com as atividades que serão propostas.
Após estudar o texto, você deverá analisar a apresentação narrada. Nele você poderá
estudar os pontos relevantes do assunto desta quinta aula.
Com estes conceitos já desenvolvidos, você estará pronto para participar do fórum e
das atividades.
Participe do fórum de discussão, poste suas dúvidas para que possamos esclarecê-las.
Vamos iniciar?
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Contextualização
http://windows.microsoft.com/pt-BR/windows7/Optimize-Windows-7-for-better-performance
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1. Memórias
Na década de 70, a Intel lançou o primeiro chip DRAM (Dynamic Random Access
Memory ) que veio substituir a memória de ferrite. Este chip foi usado no computador HP
9800. Atualmente, o acesso à memória de forma aleatória, conhecida como memória RAM,
ainda é largamente usada no armazenamento de informações que estão sendo executadas. As
memórias evoluíram e tornaram-se cada vez menores. Alguns problemas ainda são
encontrados, como velocidade de acesso e resposta, no entanto as pesquisas continuam no
sentido de melhorar estas características.
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Memória RAM
Na figura acima, podemos observar que cada intersecção entre linhas e colunas tem
uma célula de memória composta um por um transistor e um capacitor. A intersecção entre
linha e coluna é ativada para representar o bit 1 ou desativada para representar o bit 0. Cada
célula é definida por um endereço que se dá por esta intersecção.
A memória RAM estática usa uma técnica totalmente diferente da memória dinâmica.
Ela é construída de maneira que um conjunto de quatro ou seis transistores, montados de
forma combinacional (FLIP FLOPS), represente uma célula para armazenar uma informação.
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Neste tipo de técnica, não há necessidade de refrescamento da memória, pois o conjunto de
transistores mantem a informação sempre ativa, além de ser significativamente mais rápida
que a RAM dinâmica. Uma desvantagem deste tipo de técnica fica por conta do tamanho do
componente (chip) para armazenar as informações. Isto se deve à quantidade de transistores
usados para compor uma célula. Como visto acima, temos que ter de quatro a seis transistores
para formar uma célula com capacidade de armazenar apenas um bit.
Por ser mais rápida, a memória RAM estática é usada como memória cache,
geralmente implementada dentro dos processadores, e a memória RAM dinâmica é usada
como memória RAM, mais conhecida como memória DRAM.
FPM DRAM (Fast Page Mode ou memória RAM de modo de paginação rápida): usa a
mesma técnica de armazenamento da memória dinâmica, no entanto evolui na forma
de leitura e escrita na memória. Ela parte do princípio de que a maioria das
informações é gravada de forma sequencial na memória, com isto é possível trabalhar
na forma de enviar o endereçamento para a leitura das informações.
EDO DRAM (Extended Data-Out ou memória RAM de saída estendida): segue a
técnica usada na FPM RAM, porém não aguarda toda a leitura de um bit para começar
a ler o próximo. Com esta técnica é possível aumentar o desempenho em até 5% em
relação à memória FPM DRAM.
SDRAM (Synchronous DRAM ou memória DRAM síncrona): também tem como
princípio que os dados são colocados sequencialmente na memória, sendo assim é
posicionado na linha e movido rapidamente pela coluna para obter as informações. O
sincronismo refere-se ao uso do mesmo ciclo de clock da placa mãe para leitura e
escrita.
DDR SDRAM (Double Data Rate SDRAM ou Memória SDRAM com taxa de
transferência dupla): tomou como base a técnica usada na SDRAM, no entanto
transfere dois dados por pulso de clock. Teoricamente obtém-se o dobro do
desempenho se tomarmos como base a transferência de um dado a cada pulso de
clock.
RDRAM (Rambus DRAM ou memória RAM dinâmica de Rambus): é uma memória
dinâmica, porém alterou sua arquitetura em relação à DRAM. Ela usa um barramento
interno de alta velocidade batizado como Rambus, opera com taxa de dados de 800
Mhz ou 1.600 MB/s.
VRAM (Vídeo RAM): é uma memória usada em adaptadores de vídeo ou aceleradores
3D. Este tipo de memória tem duas portas (multiporta) e isto acelera a gravação e
leitura, pois simultaneamente pode ser acessada pela CPU e pelo processador gráfico.
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Analisando desta forma, é fácil verificarmos que quanto mais aplicativos abrirmos
simultaneamente, mais memória acaba sendo consumida e se o computador for composto de
pouca memória RAM, então a concorrência pelo seu uso será inevitável. O aplicativo que
queremos executar será carregado para a memória RAM, no entanto algum outro aplicativo
deverá deixar a memória para que este ocupe um espaço. Este controle é feito pelo sistema
operacional, que decide, por algumas técnicas implementadas, qual aplicativo deixará a
memória volátil para que o outro aplicativo ocupe este espaço. Este processo de liberar espaço
na memória RAM para carregar outro aplicativo de uma memória não volátil é chamado de
“swap” e quanto mais swaps ocorrerem, mais lenta ficará a execução dos programas. A
lentidão ocorre porque os itens abaixo devem ser checados:
Os itens descritos acima são controlados pelo sistema operacional e levam um tempo
para serem executados. Dois itens - “salvar status das informações...” e “Carregar o aplicativo
e as informações...” - descritos acima, contribuem ainda mais para a lentidão, pois envolvem
leitura e escrita através do acionamento de partes eletromecânicas. Geralmente os aplicativos
que queremos executar estão gravados em uma memória não volátil, por exemplo, o HD
(Hard Disk) e como veremos mais abaixo, a leitura e escrita nestes dispositivos de entrada e
saída exigem o acionamento de partes mecânicas que contribuem para a lentidão do
conjunto.
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Na figura abaixo, pode-se verificar a troca de processos entre memória RAM e o HD: a
memória RAM já está cheia e deve ser liberado espaço para que o programa a ser executado
ocupe um espaço. Vale ressaltar que algumas informações sobre o aplicativo que está saindo
da memória RAM, e também as informações, devem ter seu status armazenado em algum
lugar, pois se o usuário voltar ao aplicativo que está ainda em aberto para ele, este
procedimento de swap deve novamente ser feito para trazer, no ponto em que estavam, o
aplicativo e as informações.
Conforme estudado até agora nesta unidade, você pôde perceber que se desligarmos o
computador, as informações que estão armazenadas na memória RAM são perdidas, portanto
temos que gravar os trabalhos que estamos desenvolvendo em algum local onde poderemos
resgatá-los quando for preciso. Para estes casos, as informações são armazenadas em algum
dispositivo de memória secundária.
Existem vários tipos de armazenamento secundário que são divididos em três grupos:
armazenamento magnético, armazenamento óptico e armazenamento usando memória Flash.
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• CD-ROM
• DVD
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Para ler os dados que estão gravados, o cabeçote de leitura e gravação passa pela
superfície sem corrente elétrica, porém como a superfície magnética do meio de
armazenamento tem carga magnética, então ela emite uma pequena corrente que é capturada
pela cabeça de leitura e gravação. Dependendo do sentido da carga magnética, obtêm-se os
bits 1 e 0.
Os disquetes e as fitas magnéticas têm esta característica e foram usados por um
período grande para armazenar informações.
O problema com este tipo de armazenamento está no transporte e no local onde serão
guardados, pois não podem ficar expostos próximos a imãs e qualquer situação onde possa
ser criado um campo magnético, como é o caso de transporte em metrô e fios de alta tensão.
Os discos rígidos têm o mesmo princípio de gravação e leitura de um disquete, mas
são diferentes quanto ao material usado: enquanto um disquete usa uma superfície flexível, o
disco rígido, como o próprio nome já define, é construído com uma superfície rígida e com
vários discos (que chamamos também de pratos de metal), que gira sobre um eixo. Os pratos
são revestidos de óxido de ferro e são envoltos por uma caixa selada conforme pode ser visto
na figura 7. Todas estas características ajudam na precisão da leitura e gravação das
informações,
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A diferença entre um CD-R e um CD-RW, está em um material a mais, adicionado
entre a camada de policarbonato e a camada protetora, que consiste em uma tinta que
permite que o laser modifique os dados gravados.
A evolução não para e novos dispositivos estão sendo projetados para substituir,
gradativamente, os dispositivos que usam partes mecânicas para armazenamento. Atualmente,
principalmente em substituição de HDs, os componentes SSDs (Unidade de Estado Sólido)
estão sendo usados.
Estes componentes são conhecidos por memória Flash e já são vendidos no formato de
pen drive. O futuro destes componentes é promissor. Há uma vertente que acredita que em
um futuro próximo, assim que o preço começar a baixar devido à produção em massa, estes
componentes se tornarão comuns em computadores pessoais e servidores de grande porte.
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Introduzir dados do meio externo para processamento em uma máquina ou então ter
acesso a informações processadas por ela é uma das características mais importantes na
interação homem máquina. Os aplicativos e/ou programas têm esta função de interação, no
entanto para que isto seja viabilizado há vários dispositivos que permitem a introdução, ao
quais chamamos de “dispositivos de entrada” e a apresentação destas informações, ao quais
chamamos de “dispositivos de saída”. Como dispositivos de entrada, podemos citar o teclado,
caneta ótica e o mouse, dentre outros. Como dispositivos de saída, temos a impressora, o
monitor, plotter e outros que você irá estudar nesta unidade.
A comunicação serial foi uma das primeiras a serem disponibilizadas nas máquinas
para viabilizar a comunicação com o meio externo. Este tipo de comunicação caracteriza-se
pelo envio dos dados usando um único canal de comunicação. Ou seja, para transmitir uma
palavra de 8 bits, eles devem passar por um componente que irá serializá-los, dispondo cada
bit no tempo para depois efetuar a transmissão. A figura abaixo demonstra a transmissão
serial.
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Figura 10: Transmissão serial. Fonte: http://pt.kioskea.net/contents/pc/serie.php3
Este tipo de transmissão tem um desempenho menor que a transmissão paralela, pois
os dados devem ser enfileirados para depois serem transmitidos.
Transmitindo desta forma o desempenho é bem melhor, embora o custo deste tipo de
transmissor seja mais elevado que o serial, pois, para uma transmissão serial há apenas um
circuito para transmissão e na transmissão paralela, vários circuitos deverão ser montados,
aumentando assim o custo.
2.2. Teclado
Para Pensar
Como bem sabemos, o teclado é um dispositivo de entrada. Sua principal função é converter em sinais
elétricos o que está sendo digitado. Até este ponto nada de novidade. Mas, como funcionam os
teclados?
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Existem vários tipos de materiais usados para identificar a tecla pressionada, dentre eles
podemos citar:
• Domo de borracha
• Membrana
• Contato metálico
• Elemento de espuma.
2.3. Mouse
A partir do momento que a interface gráfica foi desenvolvida, o mouse passou a ter sua
importância no mundo dos computadores. Os primeiros mouses foram desenvolvidos
utilizando-se de uma técnica a partir de um plano de coordenadas cartesianas (pontos x e y).
Para isto utiliza-se uma bola e duas rodinhas, uma representando o eixo x e outra
representando o eixo y. Quando o mouse é movimentado sobre uma superfície plana, a bola
movimenta as rodinhas e esses movimentos são detectados por sensores que enviam as
informações para o computador na forma de alterações na posição atual do ponteiro ou
cursor.
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O mouse ótico não tem partes mecânicas e sim um fotodetector que percebe o
movimento efetuado sobre uma plataforma plana e envia as coordenadas para o computador.
O monitor de vídeo, segundo Norton (1996), cria imagens com um tipo especial de
cristal líquido que normalmente é transparente, mas fica opaco quando carregado com
eletricidade.
2.6. Impressoras
A impressora ainda tem função importante no conjunto computacional, pois não foi
totalmente substituída apenas por documentos digitais. Há vários tipos de impressoras, desde
as matriciais, jato de tinta, laser, toner e até impressoras em 3D.
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Material Complementar
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Anotações
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Referências
CIRIACO, D. Como são feitos os discos de CDs, DVDs e Blu-rays? Disponível em:
http://www.tecmundo.com.br/dvd/8778-como-sao-feitos-os-discos-de-cds-dvds-e-blu-rays-.htm
24.02.2011. Acesso em: 05 out. 2012.
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