Aula 04 - Contabilidade - AFRFB - 2016 - Feliphe Araújo - Exponencial
Aula 04 - Contabilidade - AFRFB - 2016 - Feliphe Araújo - Exponencial
Aula 04 - Contabilidade - AFRFB - 2016 - Feliphe Araújo - Exponencial
Aula 04
Curso: Contabilidade p/ AFRFB
Professor: Feliphe Araújo
Curso: Contabilidade Geral e Avançada p/ AFRFB
Teoria e Questões comentadas
Prof. Feliphe Araújo - Aula 04
Sumário
1 - INTRODUÇÃO ................................................................................. 3
2 – Demonstrações Contábeis .............................................................. 4
2.1 – Demonstrações Contábeis na Lei 6.404/76...................................... 4
2.2 – Demonstrações Contábeis no CPC 26 (R1) ...................................... 7
2.3 – Regras sobre as Demonstrações Contábeis ..................................... 9
3 – Balanço Patrimonial ..................................................................... 12
3.1 – Estrutura do Balanço Patrimonial .............................................. 13
4 - Ativo ............................................................................................. 15
4.1 – Ativo Circulante ......................................................................... 17
4.1.1 - Disponibilidades ................................................................... 17
4.1.2 – Direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente ..... 18
4.1.3 – Aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte ........ 43
4.2 – Ativo Não Circulante .................................................................. 43
4.2.1 – Ativo Não Circulante Realizável a Longo Prazo ......................... 43
4.2.2 - Investimentos ...................................................................... 47
4.2.3 - Imobilizado .......................................................................... 48
4.2.4 - Intangível ............................................................................ 56
4.2.5 – Ativo Permanente Diferido (extinto – Lei nº 11.941/09) ............ 58
4.2.6 – Classificação de acordo com o ciclo operacional ....................... 59
5 - Passivo ......................................................................................... 60
5.1 – Passivo Circulante e Passivo Não Circulante .................................. 60
5.2 – Resultado de Exercícios Futuros ................................................... 60
6 – Patrimônio Líquido....................................................................... 61
7 – Resumo da Aula ........................................................................... 62
8 – Questões comentadas .................................................................. 70
9 – Lista de exercícios ....................................................................... 99
10 - GABARITO ................................................................................ 113
11 – REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO ................................................ 113
1 - INTRODUÇÃO
2 – Demonstrações Contábeis
Esquematizando:
Demonstrações Contábeis
obrigatórias
Balanço DFC, se PL ≥
DRE DLPA
Patrimonial R$ 2 milhões
Demonstrações Contábeis
obrigatórias
Em regra, as bancas têm utilizado a Lei das S/A para formulação das
questões sobre demonstrações contábeis obrigatórias. Devemos ficar atentos
também para as demonstrações exigidas pela CVM, que acabam sendo as
mesmas exigidas pelo CPC 26 (R1).
Com a edição da Lei 11.638/07, a demonstração da origens e
aplicações de recursos (DOAR) deixou de ser obrigatória.
Demonstrações Contábeis
3 – Balanço Patrimonial
quantitativa e
qualitativamente
a posição patrimonial e
financeira da Entidade
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante Passivo Circulante
Ativo Não Circulante Passivo Não Circulante
Realizável a Longo Prazo Patrimônio Líquido (PL)
Investimentos
Imobilizado Capital Social
Intangível (-) Ações em Tesouraria
Ajustes de Avaliação Patrimonial
Reservas de Lucros
Reservas de Capital
(-) Prejuízos Acumulados
Grupos de Grupos de
contas Os grupos de contas são divididos em subgrupos de contas. contas
Grupos de Grupos de
Subgrupos
Por fim, temos as contas que correspondem aos elementos contas
contas
de contas
patrimoniais ou de resultado, e as subcontas que correspondem ao menor
detalhamento das contas.
Subcontas
Grupos de
Grupos de
Subgrupos contas
contas (ESAF / Adaptada / ISS - Natal / 2008) Assinale, abaixo,
de contas
a opção que contém uma assertiva verdadeira. No balanço, as contas serão
Subcontas
classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem e agrupadas
de de
Grupos modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da de
Grupos
companhia. Assim, de acordo com a legislação vigente, Subgrupos contas
contas
de contas
a) no passivo, as contas serão classificadas no passivo circulante,Subcontas
passivo
realizável a longo prazo, resultados de exercícios futuros e patrimônio líquido.
Grupos de Grupos de
Subgrupos contas
Subcontas
contas
de contas
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Grupos de Grupos de
Subcontas
Subgrupos contas
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Teoria e Questões comentadas
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ATIVO PASSIVO
Gabarito: Letra E.
4 - Ativo
Exercício seguinte
Após o exercício seguinte
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual
Ativo Circulante
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual
as disponibilidades;
4.1.1 - Disponibilidades
Explicação do lançamento:
Quando uma empresa vende mercadorias a prazo ocorre um aumento da
conta duplicatas a receber (direito da empresa perante terceiro) e um aumento
de receita (venda).
Ativo Natureza Devedora Entrada de Direito Debita
Receita de venda Natureza Credora Entrada de receita (venda) Credita
Não
serão ajustados a valor presente;
Circulante
Ativo
Não
serão ajustados a valor presente;
Circulante
Ativo
serão ajustados a valor presente quando
Circulante
houver efeito relevante;
Empréstimos e
Investimentos
recebíveis normais Ativo
mantidos até o
de transações financeiro
vencimento
comuns
mensurado ao
valor justo por
(Investimentos)
meio do resultado
disponíveis para
(Investimentos
venda
destinados a
negociação)
APRENDENDO CONCEITOS:
CURVA DO haja
Caso PAPELdiferença entre o valor
CUSTO do títuloDO
DE AQUISIÇÃO pela "curva do papel"
RENDIMENTO PELAe o
INSTRUMENTO FINANCEIRO TAXA EFETIVA
seu valor justo (valor de mercado), nenhum ajuste será feito. Assim, o
título
CURVApermanece
DO PAPELcom seu valor pela "pela curva do papel".
CUSTO DE AQUISIÇÃO DO RENDIMENTO PELA
Segundo o CPC 38, o ajuste do instrumento “mantido até
INSTRUMENTO FINANCEIRO
o vencimento”
TAXA EFETIVA
ao valor provável de realização só acontece quando há evidência objetiva (ou
CURVA DO PAPEL
CUSTO DE AQUISIÇÃO DO RENDIMENTO PELA
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TAXA EFETIVA
CURVA DO PAPEL www.exponencialconcursos.com.br
Explicação do lançamento:
Quando uma empresa adquire uma aplicação financeira ocorre um
aumento da conta Títulos do Governo a receber (direito da empresa) e uma
diminuição da conta caixa (pela saída de bens numerários).
Ativo Natureza Devedora Entrada de Direito Debita
Caixa Natureza Devedora Saída de bens numerários (caixa) Credita
Em dezembro de 2013, o valor dos títulos pela curva do papel será de:
Títulos (Curva do Papel) = Custo de aquisição dos títulos + Juros Ativos.
Títulos (Curva do Papel) = 10.000 + 1.000 = 11.000,00.
Neste caso, não há ajuste a valor justo. O título fica registrado “pela
curva do papel”, ou “pelo custo amortizado”, ou seja, pelo custo de
aquisição mais os rendimentos apropriados por competência.
Explicação do lançamento:
Nesse lançamento, a empresa reconhece a receita de juros por causa do regime
de competência, bem como porque não houve o efetivo recebimento dos recursos
(dinheiro).
3) Avaliação a Valor Justo: Com este registro, o título fica contabilizado pelo
valor de 11.000. Mas, como o valor justo é de 11.500, precisamos reconhecer
uma receita financeira de 500, resultado da diferença entre o valor justo e o
valor pela curva do papel (custo de aquisição + juros):
Título destinado à Receita de ajuste a
negociação valor justo
11.000 500 (3)
(3) 500
11.500
5) Avaliação a Valor Justo: Com este registro, o título fica contabilizado pelo
valor de 11.000. Mas, como o valor justo é de 11.500, os ajustes a valor justo,
resultado da diferença entre o valor justo e o valor pela curva do papel (custo
de aquisição + juros) no valor de 500 (11.500 - 11.000), devem ser registrados
em uma conta de Ajuste de Avaliação Patrimonial do PL:
Título destinado à Ajuste de Avaliação
negociação Patrimonial
11.000 500 (5)
(5) 500
11.500
4.1.2.3 - Estoques
Estoques são contas que representam mercadorias ou produtos que a
entidade possui para revenda, industrialização ou uso. No entanto, para fins de
classificação de acordo com previsto no art. 179 da Lei das S.A., estoques são
considerados como direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente.
De acordo com o Pronunciamento CPC 16 (R1) – Estoques:
Descontos
Abatimentos
comerciais
Outros
Custo de
Preço de Impostos de Outros Seguro, custos
transporte manuseio
compra Importação tributos atribuíveis a
(frete)
aquisição
Exceto os
tributos
recuperáveis
(.......)
(.......)
(.......)
( ) Certo ou ( ) Errado
Resolução:
Os estoques de mercadorias devem ser mesurados pelo valor de custo
ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor.
Assim, como o valor realizável líquido é menor, devemos contabilizar
uma perda no valor de R$ 200.000,00 (900.000 - 700.000), mediante o
seguinte lançamento:
D - Despesa com Ajuste de Estoques (resultado)
C - Perdas Estimadas p/ Ajuste ao Valor de Mercado (Ret. do AC) 200.000,00
Gabarito: Errado.
Descontos
Abatimentos
comerciais
Outros
Custo de
Preço de Impostos de Outros Seguro, custos
transporte manuseio
compra Importação tributos atribuíveis a
(frete)
aquisição
Exceto os
tributos
recuperáveis
Explicação do lançamento:
Quando a entidade adquire mercadorias com a incidência de tributos não-
cumulativos, estes devem ser recuperados. O ICMS é um imposto por dentro, ou
seja, já está incluindo no preço de compra.
Despesas do exercício
seguinte
Outras despesas
Aluguéis pagos Seguros pagos
pagas
antecipadamente antecipadamente
antecipadamente
Ativo não
circulante
Investimentos Imobilizado Intangível
realizável a
longo prazo
.................................................
VIII – os elementos do ativo decorrentes de operações de longo
prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados
quando houver efeito relevante.
( ) certo ou ( ) errado
4.2.2 - Investimentos
4.2.3 - Imobilizado
Um item tangível que seja utilizado por menos de um ano deve ser
considerado despesa do período.
Sobre o termo “aluguel para outros”, é necessária uma explicação. Só é
considerado ativo imobilizado os bens tangíveis alugados que estejam
diretamente ligados à sua atividade operacional. Por exemplo, um edifício
alugado para os funcionários ou para alguma empresa do grupo, como está
servindo aos interesses do negócio, deve ser classificado como ativo
imobilizado. Ainda, os veículos de empresas de locação de veículos são
exemplos de imobilizados alugados.
Porém, se a empresa possui um terreno que é alugado a terceiros, esse
bem deve ser classificado como Ativo Investimento.
Esquematizando:
Gastos de
capital
deverão ser adicionados ao custo do ativo, desde que
atendam as condições de reconhecimento de um ativo
.
Alguns itens do ativo imobilizado podem requerer paradas programadas,
como por exemplo, um forno que requer novo revestimento após um número
específico de horas de uso; ou as paredes internas de um edifício, que
necessitam de substituição em intervalos regulares. Nesses casos, a entidade
reconhece no valor contábil de um item do ativo imobilizado o custo da peça
reposta desse item quando o custo é incorrido se os critérios de
reconhecimento forem atendidos.
Uma condição para continuar a operar um item do ativo imobilizado (por
exemplo, uma aeronave) pode ser a realização regular de inspeções importantes
em busca de falhas, independentemente das peças desse item serem ou não
substituídas. Quando cada inspeção importante for efetuada, o seu custo é
reconhecido no valor contábil do item do ativo imobilizado como uma
substituição se os critérios de reconhecimento forem satisfeitos.
Para demonstrar, vamos supor que um equipamento, cujo valor original
seja de R$ 10.000,00, apresente um problema em sua estrutura, exigindo
reparo imediato. O serviço de reforço da estrutura foi orçado em R$ 2.000,00.
Quando a entidade efetuar tal reparo, o lançamento a ser realizado para
registro deverá ser:
Lançamento para registro dos gastos de capital:
Equipamento (ativo imobilizado)
Caixa..........................2.000
Gastos do
não deverão ser adicionados ao custo do ativo
período
Gabarito: Letra C.
4.2.4 - Intangível
Por enquanto, preciso que vocês fixem o exposto acima, porque, em aula
futura, vamos aprofundar os estudos sobre o Ativo Intangível.
Vamos praticar!!!
5 - Passivo
6 – Patrimônio Líquido
7 – Resumo da Aula
Demonstrações Contábeis
obrigatórias
quantitativa e
qualitativamente
a posição patrimonial
e financeira da
Entidade
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante Passivo Circulante
Ativo Não Circulante Passivo Não Circulante
Realizável a Longo Prazo Patrimônio Líquido (PL)
Investimentos
Imobilizado Capital Social
Intangível (-) Ações em Tesouraria
Ajustes de Avaliação Patrimonial
Reservas de Lucros
Reservas de Capital
(-) Prejuízos Acumulados
Descontos
Abatimentos
comerciais
Outros
Custo de
Preço de Impostos de Outros Seguro, custos
transporte
compra Importação tributos manuseio atribuíveis a
(frete)
aquisição
Exceto os
tributos
recuperáveis
Empréstimos e
Investimentos
recebíveis normais Ativo
mantidos até o
de transações financeiro
vencimento
comuns
mensurado ao
valor justo por
(Investimentos)
meio do resultado
disponíveis para
(Investimentos
venda
destinados a
negociação)
Gastos de
capital
deverão ser adicionados ao custo do ativo, desde que
atendam as condições de reconhecimento de um ativo
Gastos do
não deverão ser adicionados ao custo do ativo
período
(.......)
(.......)
(......)
Ficamos por aqui!!! Vamos agora treinar o seu aprendizado por meio de
exercícios de concursos anteriores da ESAF. Em seguida temos as questões
comentadas. Se você preferir responder antes de olhar os comentários, vá
direto para a página 99 e depois retorne para verificar os comentários das
questões.
Qualquer dúvida e/ou esclarecimentos, estarei à disposição no Fórum.
Não deixe de nos procurar, tirando suas dúvidas, e nos ajudando a aprimorar o
nosso curso.
Conte comigo e Firmeza nos Estudo (FÉ)!
8 – Questões comentadas
Classificação pela empresa Valor aplicado (R$) Taxa de juros Data de vencimento
05. (ESAF / ATRFB / 2012) Uma empresa, cujo livro Razão contém essas
contas, apresentou os seguintes saldos para compor o balanço patrimonial em
31/12/2011.
01 - Ações de Coligadas 10.000,00
02 - Aluguéis pagos Antecipadamente 1.200,00
03 – Bancos c/Movimento 20.000,00
04 – Bancos c/Poupança 6.000,00
05 – Caixa 3.000,00
06 – Capital a Integralizar 12.000,00
07 – Capital Social 55.000,00
08 – Clientes 9.000,00
09 – Contas a Receber 11.000,00
10 – Depreciação Acumulada 3.500,00
11 – Despesa de Organização 2.500,00
12 – Despesas Pré-Operacionais 2.000,00
13 – Duplicatas a Pagar 25.000,00
14 – Duplicatas a Receber 15.000,00
15 – Duplicatas Descontadas 8.000,00
16 – Empréstimos a Coligadas 6.500,00
17 – Empréstimos Bancários 32.000,00
18 – Endosso para Desconto 8.000,00
19 – Móveis e Utensílios 21.000,00
20 – Prov. p/Créditos de Liquidação Duvidosa 1.000,00
21 – Provisão para Férias 3.000,00
22 – Provisão para Imposto de Renda 4.500,00
23 – Reserva Legal 2.000,00
24 – Seguros a Vencer 1.800,00
25 – Títulos Endossados 8.000,00
26 – Títulos a Receber 13.000,00
Ao elaborar o balanço patrimonial a empresa vai apresentar um Ativo Circulante
no valor de
a) R$ 58.000,00.
b) R$ 68.000,00.
c) R$ 69.800,00.
d) R$ 71.000,00.
e) R$ 79.000,00.
Resolução: São contas do Ativo Circulante:
Ativo Circulante
02 - Aluguéis pagos Antecipadamente 1.200,00
03 – Bancos c/Movimento 20.000,00
04 – Bancos c/Poupança 6.000,00
05 – Caixa 3.000,00
08 – Clientes 9.000,00
09 – Contas a Receber 11.000,00
14 – Duplicatas a Receber 15.000,00
20 – (-) Prov. p/Créditos de Liquidação Duvidosa (1.000,00)
24 – Seguros a Vencer 1.800,00
26 – Títulos a Receber 13.000,00
Total 79.000,00
Veja que a ESAF considerou nessa questão Duplicatas Descontadas como
conta do passivo, que é o entendimento correto e de acordo com as Normas
Internacionais de Contabilidade. Gabarito: Letra E.
A loja sabe que terá de aplicar as regras da Lei nº 6.404/76 para avaliação
desses estoques, por isso, para fins de balanço, terá que mandar providenciar
o seguinte lançamento:
a) Despesa com Ajuste de Estoques
a Estoque de Mercadorias R$ 1.100,00
b) Despesa com Ajuste de Estoques
a Provisão p/ Ajuste ao Valor Justo R$ 1.100,00
c) Estoque de Mercadorias
a Provisão p/ Ajuste ao Valor Justo R$ 2.050,00
d) Provisão p/ Ajuste ao Valor Justo
a Despesa com Ajuste de Estoques R$ 2.050,00
e) Despesa com Ajuste de Estoques
a Provisão p/ Ajuste ao Valor Justo R$ 450,00
Resolução:
Já podemos descartar as alternativas A, C e D, tendo em vista que, na avaliação
dos estoques, para ajustar o custo de aquisição ao valor justo (ou valor de
mercado), devemos debitar uma despesa e creditar uma provisão:
Despesa com Ajuste de Estoques
a Provisão p/ Ajuste ao Valor Justo
A provisão para ajuste ao valor justo (ou valor de mercado) deve ser
constituída somente para os itens cujo valor justo seja inferior ao custo de
aquisição (art. 183, II, Lei das S/A):
Itens Custo de aquisição Valor justo Provisão
Gravadores 50 x 100,00 = 5.000 < 50 x 130,00 = 6.500 -
Vitrolas 30 x 70,00 = 2.100 > 30 x 60,00 = 1.800 300,00
Televisores P & B 100 x 28,00 = 2.800 < 100 x 32,00 = 3.200 -
Televisores em cores 60 x 70,00 = 4.200 > 60 x 60,00 = 3.600 600,00
Máquinas fotográficas 20 x 40,00 = 800 < 20 x 30,00 = 600 200,00
Filmadoras 15 x 40,00 = 600 > 15 x 50,00 = 750 -
Total 1.100,00
Gabarito: Letra B.
Ativo Circulante
Produtos Acabados 14.800,00
Duplicatas a Receber 10.000,00
Caixa 4.000,00
Despesas Diferidas 1.200,00
Provisão p/ Ajuste de Estoques (1.100,00)
Total 28.900,00
Ativo Não Circulante
Equipamentos 4.600,00
Veículos 3.900,00
Investimentos em Controladas 3.500,00
Títulos a Receber a Longo Prazo 3.000,00
Depreciação Acumulada (1.500,00)
Total 13.500,00
Gabarito: Letra B.
12. (ESAF / AFRFB / 2009) Lei n. 6.404/76, com suas diversas atualizações,
determina que, ao fim de cada exercício social, com base na escrituração
mercantil da companhia, exprimindo com clareza a situação do patrimônio e as
mutações ocorridas no exercício, a diretoria fará elaborar as seguintes
demonstrações financeiras:
a) balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
demonstração do resultado do exercício; demonstração das origens e aplicações
de recursos; demonstração dos fluxos de caixa; e, se companhia aberta,
demonstração do valor adicionado.
b) balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
demonstração do resultado do exercício; demonstração dos fluxos de caixa; e
demonstração do valor adicionado.
c) balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
demonstração do resultado do exercício; demonstração das origens e aplicações
de recursos; e demonstração das mutações do patrimônio líquido.
d) balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
demonstração do resultado do exercício; demonstração das origens e aplicações
de recursos; e, se companhia aberta, demonstração das mutações do
patrimônio líquido.
e) balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
demonstração do resultado do exercício; demonstração dos fluxos de caixa; e,
se companhia aberta, demonstração do valor adicionado.
Resolução:
A ESAF cobrou uma questão muita parecida no concurso de Auditor de Natal -
2008, conforme visto na nossa aula. Por isso, sempre insisto que exercício é a
melhor forma de fixação da disciplina e de revisar a matéria, bem como
Demonstrações Contábeis
16. (ESAF / AFRFB / 2009) A firma comercial Alvorada Mineira Ltda. adquiriu
um bem de uso por R$ 6.000,00, pagando uma entrada de 25% em dinheiro e
financiando o restante em três parcelas mensais e iguais. A operação foi
tributada com ICMS de 12%.
Ao ser contabilizada a operação acima, o patrimônio da firma Alvorada
evidenciará um aumento no ativo no valor de:
a) R$ 6.720,00.
b) R$ 4.500,00.
c) R$ 5.220,00.
d) R$ 5.280,00.
e) R$ 3.780,00.
Resolução:
Questão fácil. Essa você não pode errar.
O bem foi adquirido por R$ 6.000,00.
Não temos ICMS a recuperar, porque conforme a Lei Complementar 87/96: I –
somente darão direito de crédito as mercadorias destinadas ao uso ou consumo
do estabelecimento nele entradas a partir de 1o de janeiro de 2020. Assim, o
ICMS integrará o custo de aquisição.
Lançamento:
D – Bem de uso (aumento do ativo) 6.000,00
C – Caixa (Reduz o ativo) 1.500,00 (25% X 6.000)
C – Financiamentos a pagar (aumenta o passivo) 4.500,00 (6.000 - 1.5000)
Assim, ocorreu um aumento no ativo no valor de R$ 4.500,00:
Variação do ativo = Aumentos – diminuições
Variação do ativo = 6.000,00 – 1.500,00 = R$ 4.500,00. Gabarito: Letra B.
(c) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova
categoria de clientes (incluindo custos de treinamento); e
(d) custos administrativos e outros custos indiretos.
Gabarito: Letra E.
Demonstrações Contábeis
Gabarito: Letra D.
Resolução:
Os estoques objeto do Pronunciamento CPC 16 (R1) devem ser
mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois
o menor.
Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso
normal dos negócios deduzido dos custos estimados para sua conclusão e
dos gastos estimados necessários para se concretizar a venda.
Valor realizável líquido = PV estimado - despesas estimadas de venda.
Comparando os valores por produto, temos:
Produto Alfa:
Custo = 500 x 3,00 = 1.500,00.
Valor realizável líquido = PV estimado - despesas estimadas de venda.
Valor realizável líquido = 3,5 x 500 – 10% x 1.500
Valor realizável líquido = 1750 – 150 = 1.600,00.
Deve ser avaliado pelo custo, que é menor.
Produto Beta
Custo = 100 x 12,00 = 1.200,00.
Valor realizável líquido = 10 x 100 – 10% x 1.200
Valor realizável líquido = 1.000 – 120 = 880,00.
Deve ser avaliado pelo valor realizável líquido, que é menor.
Produto Zeta
Custo = 300,00 x 20,00 = 6.000,00.
Valor realizável líquido = 20 x 300 – 10% x 6.000
Valor realizável líquido = 6.000 – 600 = 5.400,00.
Deve ser avaliado pelo valor realizável líquido, que é menor.
Assim, a empresa levará a balanço, como saldo representativo desses três
estoques, o valor de
Estoques = 1.500 + 880 + 5.400 = R$ 7.780,00.
Gabarito: Letra A.
22. (ESAF / AFRFB / 2012) Nas operações de mercadorias, o valor dos gastos
com transportes, quando estes são feitos sob a responsabilidade do comprador,
a) aumentam o valor das mercadorias compradas.
b) são registrados a débito de uma conta de despesa.
1.015
Gabarito: Letra C.
Gabarito: Letra C.
b) R$ 2.700,00 e R$ 3.800,00
c) R$ 2.900,00 e R$ 4.200,00
d) R$ 5.300,00 e R$ 4.450,00
e) R$ 5.650,00 e R$ 3.000,00
Resolução:
Saldos devedores são as contas que apresentam saldo desta natureza. Os
créditos, por seu turno, são os direitos da empresa.
Primeiro, vamos classificar cada uma das contas:
Contas Classificação Devedor Credor
Ações de Coligadas Ativo 100,00
Aluguéis a Pagar Passivo Exigível 150,00
Aluguéis a Receber Ativo 200,00
Caixa Ativo 250,00
Capital a Integralizar Redutora do PL 300,00
Capital Social PL 950,00
Clientes Ativo 900,00
Duplicatas Aceitas Passivo Exigível 850,00
Duplicatas Emitidas Ativo 800,00
Fornecedores Passivo Exigível 750,00
Juros Ativos Receita 700,00
Juros Passivos Despesa 650,00
Máquinas e Equipamentos Ativo 600,00
Materiais Ativo 550,00
Mercadorias Ativo 500,00
Notas Promissórias Aceitas Ativo 450,00
Notas Promissórias Emitidas Passivo Exigível 400,00
Receitas a Receber Ativo 350,00
Receitas a Vencer Passivo Exigível 300,00
Total - 5.650,00 4.100,00
9 – Lista de exercícios
Classificação pela empresa Valor aplicado (R$) Taxa de juros Data de vencimento
c) exaustão, quando corresponder à perda de valor dos direitos que têm por
objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da
natureza ou obsolescência.
d) provisão para ajuste ao valor de mercado, quando corresponder à perda pelo
ajuste do custo de aquisição ao valor de mercado, quando este for superior.
e) amortização, quando corresponder à perda de valor, decorrente da
exploração de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens
aplicados nessa exploração.
05. (ESAF / ATRFB / 2012) Uma empresa, cujo livro Razão contém essas
contas, apresentou os seguintes saldos para compor o balanço patrimonial em
31/12/2011.
01 - Ações de Coligadas 10.000,00
02 - Aluguéis pagos Antecipadamente 1.200,00
03 – Bancos c/Movimento 20.000,00
04 – Bancos c/Poupança 6.000,00
05 – Caixa 3.000,00
06 – Capital a Integralizar 12.000,00
07 – Capital Social 55.000,00
08 – Clientes 9.000,00
09 – Contas a Receber 11.000,00
10 – Depreciação Acumulada 3.500,00
11 – Despesa de Organização 2.500,00
12 – Despesas Pré-Operacionais 2.000,00
13 – Duplicatas a Pagar 25.000,00
14 – Duplicatas a Receber 15.000,00
15 – Duplicatas Descontadas 8.000,00
16 – Empréstimos a Coligadas 6.500,00
17 – Empréstimos Bancários 32.000,00
18 – Endosso para Desconto 8.000,00
19 – Móveis e Utensílios 21.000,00
20 – Prov. p/Créditos de Liquidação Duvidosa 1.000,00
21 – Provisão para Férias 3.000,00
22 – Provisão para Imposto de Renda 4.500,00
23 – Reserva Legal 2.000,00
24 – Seguros a Vencer 1.800,00
25 – Títulos Endossados 8.000,00
26 – Títulos a Receber 13.000,00
Ao elaborar o balanço patrimonial a empresa vai apresentar um Ativo Circulante
no valor de
a) R$ 58.000,00.
b) R$ 68.000,00.
c) R$ 69.800,00.
d) R$ 71.000,00.
e) R$ 79.000,00.
A loja sabe que terá de aplicar as regras da Lei nº 6.404/76 para avaliação
desses estoques, por isso, para fins de balanço, terá que mandar providenciar
o seguinte lançamento:
a) Despesa com Ajuste de Estoques
a Estoque de Mercadorias R$ 1.100,00
b) Despesa com Ajuste de Estoques
a Provisão p/ Ajuste ao Valor Justo R$ 1.100,00
c) Estoque de Mercadorias
a Provisão p/ Ajuste ao Valor Justo R$ 2.050,00
12. (ESAF / AFRFB / 2009) Lei n. 6.404/76, com suas diversas atualizações,
determina que, ao fim de cada exercício social, com base na escrituração
mercantil da companhia, exprimindo com clareza a situação do patrimônio e as
mutações ocorridas no exercício, a diretoria fará elaborar as seguintes
demonstrações financeiras:
a) balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
demonstração do resultado do exercício; demonstração das origens e aplicações
de recursos; demonstração dos fluxos de caixa; e, se companhia aberta,
demonstração do valor adicionado.
b) balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
demonstração do resultado do exercício; demonstração dos fluxos de caixa; e
demonstração do valor adicionado.
c) balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
demonstração do resultado do exercício; demonstração das origens e aplicações
de recursos; e demonstração das mutações do patrimônio líquido.
d) balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
demonstração do resultado do exercício; demonstração das origens e aplicações
16. (ESAF / AFRFB / 2009) A firma comercial Alvorada Mineira Ltda. adquiriu
um bem de uso por R$ 6.000,00, pagando uma entrada de 25% em dinheiro e
financiando o restante em três parcelas mensais e iguais. A operação foi
tributada com ICMS de 12%.
Ao ser contabilizada a operação acima, o patrimônio da firma Alvorada
evidenciará um aumento no ativo no valor de:
a) R$ 6.720,00.
b) R$ 4.500,00.
c) R$ 5.220,00.
d) R$ 5.280,00.
e) R$ 3.780,00.
22. (ESAF / AFRFB / 2012) Nas operações de mercadorias, o valor dos gastos
com transportes, quando estes são feitos sob a responsabilidade do comprador,
a) aumentam o valor das mercadorias compradas.
b) são registrados a débito de uma conta de despesa.
c) diminuem o valor dos estoques de mercadorias.
d) não geram efeitos no custo das mercadorias vendidas quando estes são
realizados.
e) não afetam o valor dos estoques de mercadorias.
10 - GABARITO
1 2 3 4 5 6 7 8
D C A A E B C B
9 10 11 12 13 14 15 16
B E E E B* B V, V B
17 18 19 20 21 22 23 24
D E E D A A C C
25 26 27 28 29 30
C C B E E E
11 – REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO