Plano Fundamentos de Geometria
Plano Fundamentos de Geometria
Plano Fundamentos de Geometria
PLANO DE ENSINO
02: Ementa:
03: Programa:
4. Modelo bizarro. De que maneiras uma reta pode cortar um tringulo? Axioma de separao
do plano. Semiplanos. Pasch e o axioma de separao do plano. Interior de tringulo.
04: Cronograma:
1. Incidncia (8 horas-aula)
2. Paralelismo (6 horas-aula)
3. Axioma da rgua (8 horas-aula)
4. Separao do plano (8 horas-aula)
5. Medida de ngulo (10 horas-aula)
6. Congruncia de tringulos (8 horas-aula)
7. Geometria neutra (10 horas-aula)
8. Geometria Euclidiana (10 horas-aula)
9. Geometria de Lobatchevsky (18 horas-aula)
10. Avaliaes (10 horas-aula)
07: Metodologia:
O projeto pedaggico do curso de matemtica prev um primeiro semestre de geometria com nfase
na resoluo de problemas de geometria no plano e no espao e na apresentao de fatos
geomtricos, sem preocupaes com uma axiomatizao. Espera-se que, com a experincia assim
acumulada, o aluno esteja mais amadurecido para reconhecer a importncia da axiomatizao da
geometria. O que definio de um objeto geomtrico, o que demonstrao de um teorema, qual
o papel dos axiomas em geral, qual o sentido de um particular axioma so questes que, uma vez
bem entendidas, contribuem para uma maior compreenso do conhecimento matemtico e da sua
linguagem. Esta disciplina ressalta o poder do mtodo axiomtico (em que se prova tanto os
teoremas , a partir de to pouco os axiomas), mas tambm no deixa de apontar as suas
limitaes. As limitaes esto relacionadas impossibilidade de provar que um sistema axiomtico
consistente e existncia de afirmaes indecidveis num sistema axiomtico.
O objetivo geral da disciplina a continuao do processo de insero do aluno na
comunidade matemtica. Inserir-se na comunidade matemtica significa atuar maneira dos
matemticos: como estes interpretam ou entendem a matemtica, como pensam e como validam o
conhecimento matemtico. Parte-se do princpio de que a criao do conhecimento se d de maneira
subjetiva, isto , mesmo quando o aluno est assistindo a uma exposio do professor, ele no
assimila passivamente o conhecimento, mas sim o constri ativamente a partir do seu conhecimento
Universidade Federal de Gois
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atual e da sua maneira prpria de entender e pensar; sendo assim, a interao com pessoas que
partilham do jeito de ser matemtico fundamental para que o principiante consiga atingir um nvel
compartilhado de conhecimento. Evidncia da validade deste princpio da subjetividade o fato de
que o aluno comete erros resultantes da interpretao de conceitos ou procedimentos, que
evidentemente no foi ensinada pelo professor. Mas o processo de aprendizagem coloca o aluno
numa contnua tenso, resultante da necessria acomodao do novo conhecimento sua estrutura
de conhecimento atual. No se trata apenas de aumentar a quantidade de conhecimento da pessoa,
mas de reestrutur-lo. O principiante, ao se deparar com a definio de um conceito, por exemplo,
tringulo, forma em sua mente o que se chama de imagem do conceito, e pensa que o objetivo da
definio simplesmente o de proporcionar esta imagem ou descrio. Esta uma interpretao
ingnua, que pode ser aprimorada
(b) mostrando-se a necessidade do uso das suas propriedades definidoras para a demonstrao de
outras propriedades.
demonstrao continuam os mesmos; o que se acresce o sentido que eles (os axiomas e a
demonstrao) fazem para o aluno.
Durante as aulas, as perguntas colocadas pelo professor, quando os alunos no a fizerem,
tero pelo menos dois objetivos:
(a) provocar nos alunos a explicitao da maneira como eles esto entendendo o que est sendo
exposto, para eventuais correes (por melhor que seja a exposio, a mensagem recebida pelo
aluno nem sempre a intencionada pelo professor), e
(b) ajustar o discurso de cada um para que a comunidade da sala de aula compartilhe de significados
e de maneira de pensar e de validar o conhecimento, numa simulao do que se passa na
comunidade matemtica.
Visando a formao do futuro professor, sempre que oportuno, ser chamada a ateno dos
alunos sobre as teorias que podero estar subsidiando a prtica do processo de ensino e
aprendizagem. No h verdadeira aprendizagem sem esforo e disciplina. Visando manter ou
provocar hbitos de estudo, aplicaremos 4 provas durante o semestre nos dias determinados no
Cronograma.
08: Avaliao:
1. Sero realizadas ao longo do curso quatro avaliaes escritas: P1, P2, P3 e P4.
2. A mdia final MF ser a mdia aritmtica das notas Pi, isto , MF= (P1+ P2 + P3 + P4)/4.
3. As avaliaes esto previstas para:
Observaes:
[1]: BARBOSA, J. L. M.; Geometria Euclidiana Plana, Rio de Janeiro, SBM, 1985.
[2]: RYAN, P. J.; Euclidean and non-Euclidena Geometry: an Analytic Approach, Cambridge
University Press, 1994.
[3]: BARBOSA, J. L. M.; Geometria Hiperblica, Rio de Janeiro, SBM, 2002.
[1]: BARBOSA, J. L. M.; Geometria Euclidiana Plana, Rio de Janeiro, SBM, 1985.
[2]: RYAN, P. J.; Euclidean and non-Euclidena Geometry: an Analytic Approach, Cambridge
University Press, 1994.
[3]: BARBOSA, J. L. M.; Geometria Hiperblica, Rio de Janeiro, SBM, 2002.
12: Horrios de Atendimento do Professor: Segundas: 17:50 s 18:50 - sala 126 - IME
13: Professor(a):