Apostila Estradas II PDF
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DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE
TRANSPORTES
Pavimentao
Notas de Aula
ANO/ 2013
APRESENTAO
PROGRAMA
I - A SUPERESTRUTURA RODOVIRIA
Definio e Classificao de Pavimento. Pavimento rgido e flexvel
II - ESTUDO DO SUBLEITO
Estudos de campo e Laboratrio. reas de emprstimos. Aterros sobre solos compressveis.
III - ESTUDO DAS CAMADAS DO PAVIMENTO
Subleito. Regularizao. Reforo. Sub-base. Base. Revestimento. Especificaes de servio
IV - ESTUDO DE MATERIAIS PARA PAVIMENTAO
Materiais betuminosos. Agregados. Especificaes e Ensaios. Usinas
V - DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS
Mtodos de dimensionamento. As cargas rodovirias. Dimensionamento de Pavimentos
Flexveis. Projeto
VI - CONSTRUO DA SUPERESTRUTURA
Aspectos geomtricos. Equipamentos de pavimentao. Dimensionamento da Frota. Impacto
ambiental na execuo e operao
VII - DRENAGEM SUPERFICIAL
Estudos hidrogeolgicos. Sistemas de Drenagem. Dimensionamento
VIII - CONSERVAO DE RODOVIAS
Finalidade. Noes sobre conservao de estradas pavimentadas e no-pavimentadas.
Noes gerais sobre sinalizao
BIBLIOGRAFIA:
Pavimento
1.1- Definio
a estrutura construda
sobre a terraplenagem e
destinada, tcnica e
economicamente, a resistir aos
esforos verticais oriundos do
trfego e distribu-los; melhorar
as condies de rolamento
quanto ao conforto e segurana;
e resistir aos esforos
horizontais (desgastes),
tornando mais durvel a
superfcie de rolamento.
1.2 Classificao
De uma forma geral o pavimento pode ser classificado em:
Pavimento Rgido
Pavimento Flexvel
Revestimento + Base
1
I - A Superestrutura Rodoviria
2
I - A Superestrutura Rodoviria
3
I - A Superestrutura Rodoviria
Como mostra a figura 8, durante a noite a face inferior da placa perde calor
mais lentamente que a face superior; a tendncia de expandir na face inferior, mais
quente. Essa tendncia restringida pelo atrito com o terreno e o peso prprio da
placa, resultando em esforos de compresso, que provocam trincas ou fissuras
longitudinais.
Figura 8 empenamento
restringido da placa
4
I - A Superestrutura Rodoviria
2.7 Dimensionamento
Figura 9
O pavimento pode ser constitudo por uma nica camada que seja capaz de
simultaneamente: resistir e diluir a tenso vertical de q para p1 , resistir a tenso
horizontal e ser razoavelmente impermevel. o caso, por exemplo do Pavimento
de Concreto de Cimento Portland (PCCP), e tem sido muito usado em trechos
rodovirios urbanos de muito trfego.
Para o chamado pavimento asfltico, o mais econmico dividi-lo em duas
camadas: o revestimento, camada superior que resiste a abraso devido o trfego, e
6
I - A Superestrutura Rodoviria
Figura
Figura 710
para despertar uma forte t e exigir uma grande espessura hr . Pode ser vantajoso
dividir-se o revestimento asfltico em duas camadas asfalticas: uma superior,
denominada capa de mdulo Ec elevado, e a outra inferior de mdulo EB intermedirio
entre Er e e Eb denominada de camada de ligao (binder = que faz a ligao) . A
capa apoiada sobre o binder e este sobre a base se traduz numa melhor
compatibilidade estrutural.
Tem-se, ento, no caso mais geral: Revestimento = Capa + Binder.
Como a tenso vertical de compresso q vai diminuindo com a espessura,
pode-se dividir a base em duas ou trs camadas, denominadas respectivamente de:
base (mantido o nome), subbase (recebendo menor tenso pode ser de material
menos nobre) e reforo do subleito (material que necessita apenas ser melhor do que
o do subleito).
Assim, no pavimento flexvel so definidas as seguintes camadas:
a) Revestimento: Tambm chamado de capa de base , a camada mais nobre do
pavimento, tanto quanto possvel impermevel, que recebe diretamente a ao do
trfego , sendo destinada a melhorar a superfcie de rolamento quanto s condies de
conforto e segurana, e a transmitir de forma atenuada, as solicitaes devido ao trfego
s camadas inferiores.
b) Base: a camada destinada a resistir aos esforos verticais oriundos do
trfego e distribui-los e sobre a qual se constri o revestimento asfltico.
Na verdade, o pavimento pode ser considerado composto de base e
revestimento, sendo que a base poder ou no ser complementada pela sub-base e
pelo reforo do subleito.
d) Sub-base: a camada complementar base, com as mesmas funes
desta e executada quando, por circunstncias tcnicas e econmicas no for
7
I - A Superestrutura Rodoviria
Q / 2 = r2 q r = Q/2
q
Exemplo 1: Adotando uma presso de contato de q = 7 Kgf / cm2 e uma carga de roda
Q / 2 = 5000 Kgf, que o limite mximo permitido pela Legislao Brasileira, calcular o
raio da rea circular de contato.
5000
r= ---------- r = 15 cm
3,14 7
9
I - A Superestrutura Rodoviria
1 + r .tg
r2 r
2
z = presso no subleito (Kqf / cm );
2
q = presso de contato (Kgf / cm );
z = espessura do pavimento (cm);
r = raio da rea circular de contato (cm);
= ngulo de distribuio de presso
10
I - A Superestrutura Rodoviria
Exemplo 2: Para uma carga por eixo simples Q = 10 tf, aplicada segundo um crculo
de raio r = 15 cm, resultando numa presso de contato q = 7 Kqf / cm2 e um pavimento
de espessura Z = 20 cm, a presso aplicada no subleito ser. Adotar = 45 .
1 1
z = q - ----------------------- = 7 --------------------------- = 1,3 kgf/cm2
1 + (z / r) tg 2 1 + (20 / 15) tg 45 2
a carga sobre uma roda simples, com a mesma rea de contato que um
conjunto de rodas, produzindo o mesmo efeito desse conjunto a uma determinada
profundidade.
A legislao brasileira estabelece os seguintes tipos e limites de carga por eixo:
11
I - A Superestrutura Rodoviria
Zona 1: do topo at a profundidade l/2, onde cada roda age isoladamente; carga
de roda equivalente Q*/2 = Q/2
Zona 2: a faixa entre a profundidade l/2 e 2L, onde o efeito das duas rodas
superposto e com intensidade variando em funo do quadrado da profundidade; a
carga de roda equivalente fica: Q*/2, variando de Q/2 a Q.
Zona 3: abaixo da profundidade 2L, as duas rodas agem em conjunto, como uma
roda apenas. A carga de roda equivalente Q*/2 = Q
13
I - A Superestrutura Rodoviria
15
I - A Superestrutura Rodoviria
Exemplo 3 : Um pavimento dever ser construdo, tendo como base um dos materiais
constantes no quadro abaixo, assentada sobre um subleito de resistncia igual a 1,0
kgf/cm2. Considerando a espessura total do pavimento de 30 cm e a solicitao de um
veculo parado sobre o mesmo, com carga por eixo simples 20 tf; presso dos
pneumticos 6 kgf/cm2 e rea de contato pneu - pavimento 706,86 kgf/cm2, pede-se:
a) Determinar as tenses que receber o subleito, transmitida por uma roda, para
cada um dos materiais mostrados no quadro.
b) Qual dos materiais ser empregado como base para que o pavimento seja o mais
estvel e econmico possvel? Justifique.
2
Base , graus Custo unitrio/m
(R$)
Areia argilosa 10 40
Macadame hidrulico 30 75
Brita graduada 45 100
Solo - cimento 60 120
= Resoluo =
Pavimento
z
Subleito
(b) Como o subleito possui resistncia de 1,0 kgf/cm2, a brita graduada a mais
indicada para ser usada na estrutura do pavimento pois permite uma dissipao de
presses ( = 45o ) tal que solicitar o subleito com apenas 0,67 kgf/cm2 , garantindo
sua estabilidade, e ser mais econmico por ter menor custo do que o solo cimento.
16
2 Estudo do Subleito e Jazida
1.Generalidades
2. Estudo do Subleito
Equipamento e pessoal.
Sondagem, identificao expedita e coleta de amostras.
Apresentao dos resultados e traado do perfil longitudinal.
17
2 Estudo do Subleito e Jazida
Prof. dos furos (h) : 0,60 m a 1,50 m abaixo da superfcie de rolamento ou do greide
projetado.
h
hr (m)
18
2 Estudo do Subleito e Jazida
d) tato
e) cheiro
f) ensaio de dilatncia
2.2.3 - Coleta de amostras Uma vez identificado cada horizonte de cada furo
coleta-se amostras representativas de solos para a realizao dos ensaios de
caracterizao (granulometria, limite de liquidez e ndice de plasticidade). O nmero
de ensaios de compactao e de CBR depender da uniformidade do subleito. O
DNER estabelece a seguinte programao para coleta de amostras, conforme
ilustrada na figura 10.
a) Furos a cada 200 m.
- 50 kg de material (de cada camada)
- Ensaios: Caracterizao/ Compactao / C.B.R
b) Furos a cada 100 m
- 5 kg de material
- Ensaios: Caracterizao/ Compactao
c) Massa especfica in situ.
Determinao a cada 100 m, no 1o horizonte de solo (eixo e bordos)
a) Mdia aritmtica
X=
x
n
x - valor individual
n - no de valores individuais
19
2 Estudo do Subleito e Jazida
b) Desvio Padro: 2
( x )
=
n 1
60 150 cm
.
Figura 13 Perfil longitudinal de solos
20
2 Estudo do Subleito e Jazida
21
2 Estudo do Subleito e Jazida
22
2 Estudo do Subleito e Jazida
23
2 Estudo do Subleito e Jazida
peneira no 40 com as mesmas caractersticas dos solos A-2-4 e A-5. Contem, ainda,
alguma quantidade de pedregulho e silte. O silte tem ndice de Plasticidade maior que
o IP dos solos A-1 e pode estar misturado com areia fina, sendo que o silte, neste
caso, um silte no plstico, com porcentagem acima daquela encontrada nos solos
A-3. Os solos A-2-6 e A-2-7 tm as mesmas caractersticas dos solos A-2-4 e A-2-5 no
que tange a porcentagem que passa na peneira no 40, contem argila plstica que d a
esses solos caractersticas que se assemelham s dos solos do grupo A-6, no caso
dos solos do grupo A-6, s dos solos do grupo A-7, no caso dos solos A-2-7.
Solos A-4 : O material caracterstico um silte no plstico ou
moderadamente plstico, geralmente com cerca de 75%, passando na peneira no 200.
Podem tambm conter uma mistura de silte, areia e pedregulho.
Solos A-5 : So semelhantes aos solos A-4. Pela presena de mica ou
equivalentes, tem elevado limite de liquidez e baixo ndice de plasticidade.
Solos A-6 : So solos caracteristicamente argilosos, com 75% ou mais
passando na peneira no 200. Podem conter misturas de solos argilosos, areia e
pedregulho. As variaes de volume, no estado seco e mido, representam alto grau
de instabilidade, que d condies para que sejam considerados solos fracos quanto
ao comportamento como subleito.
Solos A-7 : Em termos de estabilidade, so os solos mais sujeitos a variaes
de volume. Tem caractersticas semelhantes as dos solos do grupo A-6, porm, com
elevado limite de liquidez, como os solos A-5. Os subgrupos A-7-5 e A-7-6 diferem
quanto ao ndice de plasticidade: os solos do subgrupo A-7-5 tem moderado ndice de
plasticidade, em relao ao limite de liquidez, ou seja LL-30 < IP. Ambos, porm,
apresentam grandes variaes de umidade, o que, em muitos casos, obriga a
substituio desses solos do subleito para garantia de estabilidade.
Exerccios:
a) Amostra 1
P200 = 52% ; LL = 62% ; IP = 18% Resp. Solo A 7-5
b) Amostra 2
P200 = 28%; LL = 34% ; IP = 8% Resp. Solo A-2-4
c) Amostra 3
P200 = 28% ; LL = 34% ; IP = 12% Resp. Solo A-2-6
d) Amostra 4
P200 = 30% ; LL = 36% ; IP = 8% Resp. Solo A-4
e) Amostra 5
P10 = 43% ; P40 = 26% ; P200 = 17% Resp. Solo A-1-b
f) Amostra 6
P10 = 90% ; P40 = 61% ; P200 = 19% Resp. Solo A-3
g) Amostra 7
P200 = 62% ; LL =8% ; IP = 40% Resp. Solo A-5
24
2 Estudo do Subleito e Jazida
Tabela 3
25
2 Estudo do Subleito e Jazida
Solo compactado
A adio de gua provoca a diminuio da coeso, diminuindo a resistncia
oferecida ao esforo de compactao, aumentando, ento, a densificao da massa
de solo.
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2 Estudo do Subleito e Jazida
1
Curva de saturao ( z = )
d (S = 100%) 1
w+
Gs
GC=100%
dmx
GC=90%
dmin
Curva de compactao (d = )
(Parbola) 1+ w
wot W (%)
Ensaio:
Equipamento
d 1 d 2 d 3 d4
27
2 Estudo do Subleito e Jazida
Ww W
w= x100 ; W = W s + W w ; = ; w - teor de umidade (%)
Ws V
1 Ww - peso de gua nos vazios da
d = ; z = amostra de solo
1+ w 1 Ws - peso das partculas slidas
w+
Gs W - peso total da amostra de solo
V - volume total da amostra de solo
- peso esp. total mido da amostra
d - peso especifico aparente seco
Gs - densidade das partculas slidas
z Equao da curva de saturao
w = wot - wN + e
28
2 Estudo do Subleito e Jazida
As diferentes energias de
compactao aplicadas ao solo d
conduzem formao de
estruturas de solo compactado
diferentes.
Assim, aumentando-se a
energia de compactao, maior ser
a densificao alcanada para uma
quantidade menor de umidade
Linha dos timos
tima.
A linha dos timos mostra
W (%)
esta variao.
No campo, ao compactarmos o solo, pode-se usar um teor de umidade um
pouco abaixo do timo, aumentando-se o esforo de compactao, empregando-se
equipamentos mais pesados ou aumentando o nmero de passadas.
29
2 Estudo do Subleito e Jazida
Resistencia
Agulha Proctor
Os solos compactados com umidade abaixo da tima adquirem um arranjo entre gros
semelhantes ao das estruturas floculadas, as ligaes entre as arestas e faces so bastantes
fortes e resistem ao esforo de compactao. O aumento do teor de umidade diminui essas
foras atrativas (coeso) e os gros comeam a atuar como partculas dispersas na gua.
Essa tendncia ser mais pronunciada quanto maior for o teor de gua no solo. Assim, os solos
compactados teriam, no ramo seco, uma estrutura floculada, tanto mais pronunciada quanto
menor a energia de compactao. No ramo mido a estrutura seria tanto mais dispersa quanto
maior for a energia de compactao. No
grfico ao lado, observa-se a variao que
ocorre na resistencia com o acrscimo da
umidade. Um valor de umidade (w1)
inferior a tima obtem-se uma alta
resistencia (R1) , no entanto, se o solo
compactado ficar exposto a um excesso
de umidade, bem acima da tima, sua
resistencia diminui tornando a camada
instvel.
Portanto, os solos compactados
na umidade tima no correspondero a
d
resistncias mximas, mas sim, a
mximas resistncias estveis, pois a
mesma no sofrer muita variao com
uma posterior saturao.
W(%)
w1 wot w2
30
2 Estudo do Subleito e Jazida
6
Controle da Compactao
Uma vez compactados o subleito, base, sub-base ou outro aterro qualquer, torna-
se necessrio comprovar se os mesmos atingiram o grau de compactao especificado.
O controle feito por um ou mais fiscais e deve abranger as seguintes etapas:
dc
GC = x100 dc Peso especifico aparente seco de campo
dMAX
dc Peso especifico aparente seco mximo
de laboratrio
- Frasco de Areia
- Cilindro de Penetrao
Mtodos de controle - leo
- Balo de borracha
- Parafina
- Hilff (construo de barragens)
- Estatsticos
31
2 Estudo do Subleito e Jazida
Seqncia de ensaio:
Tipo de solo
Equipamento de compactao
Tipo de esforo empregado
Espessura da camada
Velocidade de rolamento do equipamento
Umidade do solo
Presso aplicada
Nmero de passadas
32
2 Estudo do Subleito e Jazida
conduz a baixas densidades. Haver um valor timo para o qual o solo atingir a
mxima densificao.
Presso aplicada: est associada ao peso do equipamento, a velocidade de
rolamento e ao nmero de passadas. Deve ser aplicada em estgios. A presso sob o
equipamento diminui com a profundidade.
A presso mdia na camada pode ser maior, diminuindo-se a espessura da
camada ou aumentando-se a carga superficial. A compactao mais eficiente
obtida, com a mxima presso possvel que no produza ruptura do solo, isto se
consegue atravs de uma pista experimental.
A escolha do equipamento depende do tipo de solo com que ser feito o aterro e,
tambm, tendo em vista uma produo racional, do equipamento de transporte coerente
com o cronograma definido para a obra.
De uma maneira geral, os rolos vibratrios so indicados para solos arenosos, os
ps-de-carneiro para solos argilosos e os pneumticos adaptam-se a quase todos os tipos
de terreno.
O equipamento destinado compactao de solos dever estar em
correspondncia com o equipamento utilizado para o transporte do material a ser
compactado, de sorte que o volume transportado no exceda em mais de 10% da
capacidade de produo do equipamento de compactao.
So as seguintes as etapas na
execuo do ensaio CBR:
35
2 Estudo do Subleito e Jazida
Anel
calibrado
Extensmetro de
deformao Pisto
C.P.
Macaco
hidrulico
p
Para penetrao de 0,1 (2,54 mm): CBR (%) = x 100
70
p
Para penetrao de 0,2 (5,03 mm): CBR (%) = x 100
105
p - presso, em kg/cm2
O CBR a ser adotado ser o maior dos dois valores calculados. Para fins de
dimensionamento o valor do CBR ser obtido estatisticamente, para subtrechos com
um nmero mnimo de 9 amostras, sendo que o CBR mnimo definido por Xmin =
- 0,68.
Se CBR1 > CBR2 , adota-se o valor CBR1
Se CBR2 > CBR1, repete-se o ensaio; caso o resultado persistir, adota-se o
CBR2.
36
2 Estudo do Subleito e Jazida
7.2 C B R de Projeto
37
2 Estudo do Subleito e Jazida
a) Provas de Carga
p
k =
0,05
b) CBR in situ
38
2 Estudo do Subleito e Jazida
h
Exp. = x 100 Resp. Expanso = 1,77%
hO
39
2 Estudo do Subleito e Jazida
40
2 Estudo do Subleito e Jazida
42
2 Estudo do Subleito e Jazida
43
2 Estudo do Subleito e Jazida
BOLETIM DE SONDAGEM
MATERIAL DE: Subleito/ ESTRADA:
ou Jazida J3 TRECHO: Jaragu - Saraiva
Estaca Furo Posi- Amostra Horizon- Prof. Perfil Classificao Obs.
0
o n tes (cm) Expedita
o
51+0.0 F.51 A 0-10 1 Casc.med.am.averm.
F.52 A 0-30 Capa
o
52+0.0 F.52 A 30-70 1 Casc.grand.am.averm.
F.53 A 0-10 Capa
o
53+0.0 F.53 A 10-60 1 Casc.med.am.claro
o
F.54 A 0-100 1 Casc.grand.am.escuro
o
54+0.0 F.55 A 0-80 1 Casc.grand.am.averm
o
F.56 A 0-100 1 Casc.md.am.escuro
BOLETIM DE SONDAGEM
MATERIAL DE: Subleito/ ESTRADA:
ou Jazida J3 TRECHO: Jaragu - Saraiva
Estaca Furo Posi- Amostra Horizon- Prof. Perfil Classificao Obs.
0
o n tes (cm) Expedita
o
51+0.0 F.51 A 0-10 1 Casc.med.am.averm.
F.52 A 0-30 Capa
o
52+0.0 F.52 A 30-70 1 Casc.grand.am.averm.
F.53 A 0-10 Capa
o
53+0.0 F.53 A 10-60 1 Casc.med.am.claro
o
F.54 A 0-100 1 Casc.grand.am.escuro
o
54+0.0 F.55 A 0-80 1 Casc.grand.am.averm
o
F.56 A 0-100 1 Casc.md.am.escuro
Aparelhagem:
45
2 Estudo do Subleito e Jazida
Ensaio
h1
EA = x100
h2
9.5 Cubagem
46
2 Estudo do Subleito e Jazida
Profundi-
Estaca Furos dade (cm) Descrio Vista espacial
42+10m F1 0 - 60
F4 0 80 Areia siltosa,
45+00m F2 0 30 amarelada F1 F2
F3 0 - 60
50+0,0m F5 0 - 60 30 cm F5
F4
80cm 60 cm
F1 F2
80m
F4
F F3 F5
60m Eixo da rodovia
48
2 Estudo do Subleito e Jazida
50
2 Estudo do Subleito e Jazida
IG
EA
C L
o A Umid tima
m B
Dens Seca
p
a Dens Campo
c
%Compactao
CBR,%
E E
n n Exp.
e
s CBR,%
r
. g Exp.
i
C a CBR,%
B Exp.
R
ISC final, %
Classificao
Expedita
51
2 Estudo do Subleito e Jazida
Estacas 2 7 12 17 22 27 32 37 42 47 52
o
Amostra N 150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160
Ensaio La- w,% 18,3 16,2 18,8 17,5 17,9 19,9 16,5 20,3 20,8 18,5 16,0
boratrio. dmax 1770 1612 1500 1460 1707 1660 1610 1590 1539 1645 1492
Cam dc ,kg/dm3 1682 1531 1440 1358 1670 1580 1562 1495 1432 1579 1403
po GC (%) 95,0 94,9 96,0 92,0 97,8 95,2 97,0 94,0 93,0 95,9 94,4
GCm =
GC GCm = 95,12%
95,12 - 94,97 = 0,0225
n 95,12 - 96,0 = 0,7744
95,12 - 92,0 = 4,4944
b) Clculo do desvio padro
95,12 - 97,83 = 7,3441
95,12 - 95,18 = 3,5344
2
=
( GCm GC) 95,12 - 97,02 = 3,6100
95,12 - 94,02 = 1,2100
n 1 95,12 - 93,05 = 4,2849
95,12 - 95,98 = 0,7396
= 1,63142 95,12 - 94,35 = 0,5929
(GCm - GC)2 = 26,6153
-Como 9 n 20 X 2,5
d) Clculo do GCmin
1, 29
= GCm - = 94,48%
n
GCmin = - 0,68
GCmin = 93,4%
52
2 Estudo do Subleito e Jazida
Exerccios propostos
6) Qual o no de golpes que dever dar um compactador tipo sapo em cada ponto do
terreno para que possa alcanar a densidade seca mxima do Proctor Normal com a
umidade tima ?
Dados do sapo mecnico: Peso= 110 kg; Altura de queda= 30 cm; Dimetro = 25 cm;
Espessura da camada = 10 cm. Resp. 9 golpes
COMPACTAO
o
Ensaio n 01 02 03 04 05 -
3
Peso esp. umido (g/cm ) 1,975 2,066 2,127 2,133 2,102 -
teor de umidade (%) 4,1 5,6 7,2 10,1 11,9 -
3
Peso esp. seco (g/cm ) -
GRANULOMETRIA
o
Peneira n 04 10 40 100 200 -
Abertura (mm) 4,75 2,0 0,42 0,15 0,075 0,01
% Passa 98,8 97,6 62,6 40,3 31,4 9,0
LL (%) 38,5
LP (%) 30,2
54
2 - Estudo do Subleito e Jazida
11.1 - Objetivo
Preliminar
Definitiva
63
2 - Estudo do Subleito e Jazida
P/2 h x 3m
Sondagem
1:1
h 1:1
P x F P
Y= + h + { x= - ( + h + 3,00)
2 2 2 2
x P F P
Y= + + 1,5 h + 5 { x= - + 1,5 h + 6
2 2 2 2
h
Aterro 1:1,5 Sondagem
1:1
P/2 1,5 h 5m x
1m
64
2 - Estudo do Subleito e Jazida
A B
di - distancia de transporte
df = BJ
AB
J di = df +
2
A B C
df = BC + CJ
AB
di = df +
2
J
A B C
df = BJ
a) Trecho AB em construo
AB
di = df +
J 2
b) Trecho BC em construo
BC
di = df +
2
65
2 - Estudo do Subleito e Jazida
Vi.di Mt
DMT = i =1
ou DMT = i
(km)
n
Vi Vi
i =1
Mt i
= Vi.di - Momento do Transporte (m3.km)
Na existncia de duas jazidas para distribuir material num trecho AD onde dever
ser executado aterro. No ser considerado a disponibilidade de material em cada jazida.
L
A B P C D Eixo da estrada
de
df1 df2
J1
J2
df 2 + L df 1
df1 + de = df2 + L - de de =
2
b
- Seo transversal do aterro:
h Aterro
h
S = (B + b) .
2
B
66
2 - Estudo do Subleito e Jazida
W
= W= .V { W constante
V
A VA - volume de aterro
A . VA = C . VC VC = VA . VC - volume de corte
C
A - peso especfico total aterro
C - peso especifico total corte
67
2 - Estudo do Subleito e Jazida
J2
2 km
Km 0 km 5 km 12 km 16 km 22
eixo
1 km 0,8 km
J3
J1
= Soluo =
12 m
1 0,2 m
2
a
B
1
tg =
2
0,2 1
= a = 0,4 m
a 2
B = 12 m + 2.a B = 12,8 m
0,2
rea = (12 + 12,8) x S = 2,48 m2
2
68
2 - Estudo do Subleito e Jazida
J2
x 2 km
Km 12 y
1 km 0,8 km
J3
J1
df 2 + L df 1
de =
2
2 + 7 1
x= = 4 km o ponto P situa-se no Km 9.
2
0,8 + 4 2
y= = 1,4 km o ponto Q situa-se no km 13,4
2
Jazida 3: a jazida J3 , dever distribuir o material no trecho QB de extenso 8,6 km, logo,
o volume total necessrio para o aterro ser......
Consumo total = 2.480 x 8,6 = 21.328 m3
69
2 - Estudo do Subleito e Jazida
1,8
Jazida 1: VC = 21.780 x = 24.503 m3
1,6
Sero necessrios cerca de 24.503 m3 de material para o aterro do trecho AP. Logo,
a jazida atende as necessidades, pois dispe de 30.000 m3.
2,0
Jazida 2 : VC = 10.648 x = 11.832 m3
1,8
No trecho PQ sero necessrios cerca de 11.832 m3 de material para o aterro. A
jazida dispe de 35.00 m3, o que suficiente para a construo do trecho.
1,9
Jazida 3 : VC = 20.812 x = 23.261 m3
1,7
Esta jazida tem disponvel cerca de 40.000 m3 de material, portanto, ir atender o
volume de 23.261 m3 necessrios para a construo do trecho QB.
Vi = (Consumo/km) x distancia
Di = df + Trecho/2
DMT =
Mt i
=
174.336,2
DMT = 3,275 km
Vi 53.240
70
71
72
ENSAIO INDICE SUPORTE CALIFORNIA C B R
Cpsula no
Peso mido+cpsula
Peso seco+cpsula 0,63 1,27 1,90 2,54 3,81 5,08 7,62 10,16
Peso da gua
Peso da cpsula PENETRAO (mm)
Peso do solo seco
Teor de Umidade
Teor de umidade mdio 73
3 - Materiais para Pavimentao
1. Classificao
74
3 - Materiais para Pavimentao
75
3 - Materiais para Pavimentao
ndice Mtodo
- Massa especfica e absoro de agregado mido T84-60 (AASHO)
- Massa especfica e absoro de agregado grado T85-60 (AASHO)
- Massa especfica aparente de agregados T19-45 (AASHO)
- Massa especfica real de fillers DNER-ME 85-64
Quadro 4 - Normalizao de ensaios para determinao de massas especficas
76
3 - Materiais para Pavimentao
Ensaios Uso
Abraso Los Angeles DNER-ME 35-64
Abraso Mquina Deval Frana
Impacto Page Brasil/EUA
Tenacidade Treton Brasil/EUA
Durabilidade DNER ME 89-64
Esmagamento Inglaterra
4.1 - Ensaio de Abraso Los Angeles - o ensaio mais aceito no Brasil para
determinar a resistncia dos agregados. Consiste em submeter certa quantidade de
agregado, obedecendo faixas granulomtricas especificadas, a um misto de impactos
e desgaste, quando colocada em um tambor de ao de 80 cm de dimetro, com
velocidade de giro controlada e submetido a ao abrasiva de uma carga de esferas
de ao (Figura 2).
77
3 - Materiais para Pavimentao
mi m f
A(%) = x100
mi
78
3 - Materiais para Pavimentao
AASHO DNER
T1160 - Determinao da percentagem DPTM83-63 Anlise Granulomtrica de
passando na peneira no 200. Agregados
T27-60 Anlise Granulomtrica de
agregados grados.
T37-60 - Anlise Granulomtrica de
Fillers Minerais.
Quadro 7 Especificaes para ensaios com agregados
- Granulometria descontnua
n
d n > 0,6
p = 100. D
79
3 - Materiais para Pavimentao
5.4 - Bica corrida - material obtido pela britagem direta das rochas e colhido
antes das peneiras classificadoras. Por extenso, chama-se bica corrida selecionada
a bica corrida que classificada em apenas uma peneira, ou seja, todo o material que
passa nessa peneira.
5.5 Classificao comercial das britas No Brasil, os produtos de
britagem, quando comercializados, so apresentados sob a forma de britas
classificadas segundo uma numerao em ordem decrescente, correspondentes a
dimetros tambm decrescentes.
Tipos Tamanhos (mm)
Brita 3 19 50
Quadro 9 Tipos de brita comercial e
Brita 2 9,5 38
seus tamanhos mximo e mnimo.
Brita 1 4,8 19
Brita 0 2,4 9,5
P de pedra inferior a 2,4
80
3 - Materiais para Pavimentao
1) Frmula de DURIEZ.
81
3 - Materiais para Pavimentao
2) Frmula de VOGT
6 Misturas graduadas
A curva mdia de uma especificao aquela que passa pelos pontos mdios
dos limites dessa especificao
82
3 - Materiais para Pavimentao
83
3 - Materiais para Pavimentao
A Caso de 3 materiais
IP ndice de plasticidade resultante da mistura
XF1 I 1 + YF2 I 2 + ZF3 I 3 X - porcentagem do material 1 na mistura
IP = F1 porcentagem de material 1 passando na # 40.
XF1 + YF2 + ZF3 I1 - ndice de plasticidade do material 1.
Y porcentagem do material 2 na mistura.
F2 porcentagem de material 2 passando na # 40.
B Caso de 2 materiais. I2 ndice de plasticidade do material 2.
Z porcentagem do material 3 na mistura
F3 porcentagem do material 3 passando na # 40
XF1 I 1 + YF2 I 2 I3 ndice de plasticidade do material 3.
IP =
XF1 + YF2
X = 58,8% do material 1
Y = 5,9% do material 2
Z = 35,3% do material 3
84
3 - Materiais para Pavimentao
85
AGREGADOS - EXERCICIOS
5) Deseja-se construir uma camada de base com uma mistura constituda por brita
graduada, areia e argila siltosa. Projetar a mistura que atenda a especificao
granulomtrica conhecida, usando o mtodo grfico de Rothfuchs.
% que passa
Peneira Granulometria desejada Agregado disponvel
Limites Mdia A- Prod.britagem B- Areia C- Argila siltosa
1 100 95 - -
85-100 70 - -
3/8 65-100 21 - -
3/16 55-85 11 100 -
No 7 40-70 7 85 -
No 36 25-45 2 55 -
87
No 200 10-25 0 0 100
8) Dois agregados tem que ser misturado com um filler arenoso para se enquadrar na
graduao requerida. Projetar a mistura conhecendo-se as granulometrias dadas no
quadro abaixo.
Peneira % que passa
Especificao Agregado 1 Agregado 2 Filler
100 100 100 -
80-100 100 87 -
3/8 70-90 91 75 -
No 4 50-70 79 58 -
o
N 8 35-50 48 35 100
No 30 18-29 25 17 80
No 100 8-16 16 8 53
No 200 4-10 10 2 40
88
4 - CONSTRUO DAS SUBBASES E BASES ESTABILIZADAS
GRANULOMTRICAMENTE
1. Introduo
2.1. Pulverizao
89
4 - CONSTRUO DAS SUBBASES E BASES ESTABILIZADAS
GRANULOMTRICAMENTE
Equipamentos usados:
Seqncia construtiva:
90
4 - CONSTRUO DAS SUBBASES E BASES ESTABILIZADAS
GRANULOMTRICAMENTE
91
4 - CONSTRUO DAS SUBBASES E BASES ESTABILIZADAS
GRANULOMTRICAMENTE
Para obras de grande porte a mistura pode ser feita de maneira mais
controlada tecnicamente e com produo maior quando se usa a pulvimisturadora
ou pulvi-mix. um equipamento dotado de uma caixa com um eixo provido de
ps que pulveriza, mistura os solos e umedece-os. O material misturado sai pela
parte posterior da mquina, atravs da abertura com altura regulvel para
determinar a espessura solta da camada. Em seguida ser compactada
normalmente com os rolos de compactao. O conjunto rebocado por trator ou
pode ser autopropelido.
92
4 - CONSTRUO DAS SUBBASES E BASES ESTABILIZADAS
GRANULOMTRICAMENTE
3. Bases granulares
Macadame hidrulico
Brita graduada
Bica-corrida
93
4 - CONSTRUO DAS SUBBASES E BASES ESTABILIZADAS
GRANULOMTRICAMENTE
Construo da camada
94
4 - CONSTRUO DAS SUBBASES E BASES ESTABILIZADAS
GRANULOMTRICAMENTE
95
5 - MATERIAIS BETUMINOSOS
1 Histrico
2 Formao do Petrleo
1
5 - MATERIAIS BETUMINOSOS
3 Composio do Petrleo
4 Fracionamento do Petrleo
2
5 - MATERIAIS BETUMINOSOS
CAP-30/45
Semi- Cimento CAP-50/60 CAP-7
slido asfltico CAP-85/100 ou CAP-20
. CAP-150/200 CAP-40
Liquidos
Ruptura rpida
Catinica Ruptura mdia
Emulso Ruptura lenta
asfaltica
3
5 - MATERIAIS BETUMINOSOS
4
5 - MATERIAIS BETUMINOSOS
5
5 - MATERIAIS BETUMINOSOS
Por exemplo: Uma amostra CAP - 40 foi submetida ao ensaio de viscosidade VSSF ,
com temperaturas variando entre 100oC e 180oC. Qual o intervalo de temperatura que
dever ser utilizado para o CAP ?
Temperatura VSSF
(oC)
125 210
135 150
155 81
177 42
6
5 - MATERIAIS BETUMINOSOS
1) Consistncia
Depende da viscosidade e da temperatura. A viscosidade mede a maior ou
menor fluidez do asfalto, ou seja, sua capacidade em escoar ou fluir.
2) Durabilidade
O asfalto deve manter sua ao como ligante por certo tempo, bem como a
adesividade.
A durabilidade diminui pela oxidao dos hidrocarbonetos e pela volatilizao
dos mais leves, tornando-o quebradio e sem ductilidade.
As causas da perda de durabilidade so as temperaturas ambientes elevadas e
a ao dos raios solares (radiao ultravioleta) e que se denomina o envelhecimento
dos asfaltos.
Para a obteno dos CR, utiliza-se a nafta leve. J para os CM, emprega-se o
querosene. H muitos anos que no se utiliza os asfaltos diludos de cura lenta (CL),
em que era empregado o diesel como diluente.
Cada uma das categorias CR e CM apresenta faixas de viscosidades
diferentes, determinadas em funo da quantidade de diluente.
A resoluo 4/73 da Norma 18 do extinto CNP (atual DNC) classifica os
asfaltos diludos por viscosidade nos seguintes tipos:
- Cura rpida: CR-70, CR-250, CR-800 e CR-3000
- Cura mdia: CM-30, CM-70, CM-250, CM-800 e CM-3000
Os tipos de mesmo ndice, embora de categorias diferentes, tem a mesma
viscosidade a uma determinada temperatura. Assim, por exemplo, os asfaltos diludos
CR-250 e CM-250 tem a mesma viscosidade, embora tenham tempos de cura
diferentes.
As quantidades de cimento asfltico e diluente utilizados na fabricao dos
asfaltos diludos variam de acordo com as caractersticas dos componentes, sendo,
em mdia, as seguintes, volumetricamente:
5.2.3.1 - Aplicao
5.2.4.1 Obteno
Para se obter uma emulso asfltica catinica, necessita-se, entre outros, ter
cimento asfltico de petrleo, gua, agente emulsionante e energia de disperso da
fase asfaltica na fase aquosa. Esta energia de disperso consumida na forma
mecnica, produzida pelo moinho coloidal que tritura o CAP em partcula de dimetro
mdio da ordem de 2 a 5 micra; e ainda na forma trmica, atravs do aquecimento do
cimento asfaltico de petrleo, para torna-lo fluido e trabalhavel pelo moinho.
ESQUEMA DE PRODUO
FASE FASE
LIGANTE AQUOSA
EMULSO
9
5 - MATERIAIS BETUMINOSOS
10
5 - MATERIAIS BETUMINOSOS
11
5 - MATERIAIS BETUMINOSOS
As capas asfalticas devem permanecer flexveis, durante sua vida til, contudo,
quando usadas em pelculas finas e sujeitas a ao do clima, os asfaltos tornam-se
quebradios por alteraes na sua constituio fsica e qumica, devido a:
- oxidao e volatilizao de alguns constituintes e;
- lixiviao ocasionada pelas guas de infiltrao.
O Ponto de Fulgor do CAP est relacionado com a temperatura limite que pode o
material asfltico atingir em obra, sem risco de incndio e, tambm, indica a presena
de certos constituintes volteis indesejveis no asfalto.
O ensaio fornece a menor temperatura para a qual os vapores emanados
durante o aquecimento do asfalto se inflamam.
Objetivo:
- evitar acidentes de trabalho
- verificar contaminao possvel do CA
com solventes, asfalto diludo ou gua.
Procedimento do ensaio:
1- mistura-se o solvente a amostra de asfalto (peso conhecido P1)
2- filtra-se o material para remoo da parcela insolvel.
3- Seca-se e pesa-se esta frao - P2.
P1 P2
4- Determina-se a solubilidade do cimento asfltico: S = 100
P1
6) Ensaio de densidade
13
5 - MATERIAIS BETUMINOSOS
7) Ensaio de Viscosidade
O teor de gua deve ser pequeno, nos materiais betuminosos, a fim de que
espumem, quando aquecidos acima de 100oC.
Nos cimentos asflticos, esse controle processa-se pela exigncia de que no
espumem, quando aquecidos a 177oC.
14
5 - MATERIAIS BETUMINOSOS
9 Ensaio da Mancha
Este ensaio procura ser uma medida de instabilidade coloidal criada nos
asfaltos artificiais, por um superaquecimento ou uma destruio das estruturas.
Sua finalidade, portanto, eliminar os asfaltos que no processo de refinao
tenham sofrido cracking. Estes asfaltos, se bem que se enquadrem nas
especificaes rodovirias, so muito susceptveis ao intemperismo, e o grau de
susceptibilidade depende do grau de craqueamento e do teor em asfalto usado. Esse
ensaio no consta de muitas especificaes vigentes.
Procedimento:
a) dissolve-se a amostra de asfalto em nafta ou outro solvente especificado.
b) Coloca-se uma gota da mistura sobre uma folha de papel de filtro:
- Se a mancha formada for uniformemente marrom, o resultado ser negativo.
- Se ocorrer uma mancha mais escura no centro, o resultado ser positivo.
c) Um resultado positivo rejeita o asfalto, e um resultado negativo, que perdure por 24
horas, qualifica-o
Outros ensaios:
2 Ensaio de Viscosidade
15
5 - MATERIAIS BETUMINOSOS
4) Ensaio da Mancha
Ensaio de flutuao
16
5 - MATERIAIS BETUMINOSOS
1 Imprimao (DNER-ESP-14/71)
Consiste na aplicao de asfalto diludo com solvente (ADP), que deve penetrar na
base granular para aumentar sua coeso superficial, impermeabiliza-la e garantir sua
aderncia com o revestimento.
Ligante asfaltico
108
5 - MATERIAIS BETUMINOSOS
3 - Revestimentos Asflticos
Macadame Asfltico
- Simples
Por penetrao Tratamento Superficial - Duplo
Revestimentos - Triplo
Asflticos
Por Mistura Misturas Asflticas
111
5 - MATERIAIS BETUMINOSOS
4 Misturas Asflticas
112
5 - MATERIAIS BETUMINOSOS
113
5 - MATERIAIS BETUMINOSOS
114
5 - MATERIAIS BETUMINOSOS
5 - Usinas
5.1 Generalidades
Constitudas por instalaes fixas, sendo que alguns modelos so construdos sobre
rodas, e utilizadas na produo de pr-misturados a quente e a frio.
Existem dois tipos de Usinas:
- Gravimtricas ou descontnuas
- Volumtricas ou contnuas
Uma usina contnua esquematicamente semelhante usina descontnua, no
tendo, porm, o silo de pesagem. Nas usinas gravimtricas a dosagem do agregado
feita em peso antes da adio do ligante asfalto, enquanto nas usinas volumtricas a
dosagem feita em volume, de maneira contnua.
115
5 - MATERIAIS BETUMINOSOS
existe na sua base comportas (portes) acionadas por alavancas e que esto localizadas
diretamente sobre a balana.
9 Introduo do Filler: o nico componente da mistura que no aquecido.
armazenado em um silo a parte, sendo pesado diretamente na balana da usina como as
demais fraes da mistura de agregados.
10 Balana: Nas usinas intermitentes, o estgio final da dosagem dos agregados
efetuado sobre a forma de pesadas cumulativas em uma balana. Na maioria das usinas
intermitentes a quantidade de ligante correspondente a cada trao determinada em
bases volumtricas. Em algumas, porm, o ligante dosado da mesma forma que os
agregados, em uma balana.
11 Misturador: consiste de dois eixos paralelos, providos de palhetas e animados de
movimento de rotao.
Os agregados aquecidos e convenientemente proporcionados na balana (no caso de
usinas intermitentes) ou provenientes dos portes dos silos quentes (no caso das usinas
contnuas) so introduzidos no misturador.
Nas usinas intermitentes, os agregados e o filler so inicialmente misturados sem
ligante. O intervalo de tempo que decorre entre a abertura da comporta da balana e o
incio da injeo do ligante atravs da barra distribuidora denominado tempo de mistura
seca. Este intervalo deve ser fixado de forma a ser suficiente para que se possa
processar uma homogeneizao perfeita entre os agregados e o filler.
Nas usinas contnuas (volumtricas), a incorporao do ligante aos agregados (ou a
mistura dos agregados mais filler) tem lugar, de forma contnua, pouco antes de eles
penetrarem no misturador.
12 Bomba de betume: puxa o ligante armazenado nos tanques de aquecimento.
13 Depsito com comportas: servem para armazenar a mistura asfaltica antes de
descarregar nos caminhes transportadores.
117
5 - MATERIAIS BETUMINOSOS
USINA GRAVIMTRICA
118
5 - MATERIAIS BETUMINOSOS
119
5 - MATERIAIS BETUMINOSOS
120
5 MATERIAIS BETUMINOSOS
119
5 MATERIAIS BETUMINOSOS
b) Grau de compactao
2.1 - Agregados
Figura 3
m = massa da amostra = m3 m1
m2 m1 = massa de gua que preenche o picnmetro, cujo valor equivale ao volume
de gua ( w = 1,0)
m4 m3 = massa de gua (igual volume) no deslocada pela prpria amostra;
(m2 m1) (m4 m3) = volume da gua deslocada pela amostra = volume da amostra.
D = densidade real do material
(m3 m1 )
D=
[(m2 m1 ) (m4 m3 )]
120
5 MATERIAIS BETUMINOSOS
B) Massa especfica aparente (d) das fraes de agregado: a relao entre a massa
de determinada poro de agregado e o volume ocupado pelo mesmo, nas condies
de compactao e adensamento em que se encontram.
mS
d=
V
mS = massa de slidos da amostra compactada
V = Volume total (medido aps compactao do c.pc.)
Determinao do volume, V:
2
- Por medida direta com Paqumetro (Vol. Geomtrico): V= h
4
ma
- Por imerso na gua (balana hidrosttica): d =
Vd
Figura 4
ma
d=
m a mi
Vv
(%)V =
VT
Vv Volume de vazios
VT Volume total da poro de agregados
(%)V =
(D d ) 100 D Densidade real dos gros
D d massa especifica aparente
121
5 MATERIAIS BETUMINOSOS
mT
d= ma massa do c.p. da mistura compactada
VT mi massa do c.p. aps imerso
ma ma mi = volume deslocado (empuxo hidrosttico)
d=
(ma mi )
Vv =
VV
.100 ou (%)V =
(D d ) .100
VT D
122
5 MATERIAIS BETUMINOSOS
Vb d %B
VCB = . 100 ou (%)VCB =
VT DB
(%)VCB
(%) RBV = 100
(%)VAM
Valor inicial
de vazios Figura 6
123
5 MATERIAIS BETUMINOSOS
Concluso
124
5 MATERIAIS BETUMINOSOS
Por exemplo, para haver equilbrio entre estabilidade e durabilidade foi fixado
que os vazios correspondentes ao ar (vazios no preenchidos) na mistura total seriam
limitados entre 3% e 5%, em peso. Para os vazios preenchidos de betume, foram
fixados os limites entre 75% e 85% dos vazios do agregado mineral.
4.1.1 - Equipamentos
125
5 MATERIAIS BETUMINOSOS
4.1.4 Resultados
Registra-se na ficha de ensaio os valores da carga mxima e fluncia, na
ruptura do c.p. (Quadro 1)
Traam-se os grficos das variaes das grandezas, em funo das variaes
dos teores de betume :
- Estabilidade Marshall P (kgf)
- Vazios no preenchidos (%V)
- Relao betume x vazios (%RBV)
- Densidades mximas tericas (D)
- Fluncia (f)
Figura 8
126
5 MATERIAIS BETUMINOSOS
Trfego
Ensaio Pesado e muito Mdio Leve
Marshall pesado
Mnimo Mximo Mnimo Mximo Mnimo Mximo
o
N de golpes em
cada face do c.p. 75 50 35
Estabilidade 750 500 500
(lb)
Fluncia (0,01) 8 16 8 10 8 20
Vazios (%) 3 5 3 5 3 5
RBV (%) 75 82 75 85 75 85
127
5 MATERIAIS BETUMINOSOS
RESOLUO:
- Trao da mistura
100
- Densidade mxima terica: D=
% B % Ag. A % Ag .B
+ +
dB DA DB
100
D= D = 2,43 g/cm3
5 36,1 58,9
+ +
1,0 2,66 2,68
Dd 2,43 2,23
- Vol. de vazios da mistura: %VV = 100 = 100 %VV = 8,2%
D 2,43
d oo B 2,23 5
- Vol. cheio com betume: %VCB = = %VCB = 11,15%
dB 1,0
%VCB 11,15
- Relao betume vazios: %RBV = 100 = 100 %RBV = 57,6%
%VAM 19,35
128
ESTABILIDADE MARSHALL - FICHA DE ENSAIO
1 - Introduo
r q
1/ 2
1
z = q ------------------------ (1) e z = 1 (2)
1 + (z / r) tg 2 tg Z
132
6 - DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS
qualidade, tambm, decrescentes, ou seja, o material da base deve ser mais nobre que o
material da sub-base, e a qualidade desta superior, do reforo do subleito.
F As condies climticas influenciam o dimensionamento dos pavimentos na medida
em que maiores precipitaes pluviomtricas e maiores variaes anuais de temperatura
exigem cuidados especiais para manuteno das propriedades que levaram escolha
dos materiais
G As condies de drenagem devem ser consideradas adequadas para o
dimensionamento e, por conseguinte, durante todo o perodo de projeto e operao do
pavimento.
H O grau de compactao tem uma influencia evidente no comportamento de um
pavimento. Quanto maior o grau de compactao de um solo, maior resistncia ele
apresenta deformao.
I A velocidade de aplicao das cargas pode ter influencias tambm no comportamento
dos pavimentos.
No caso de solos granulares tem pouco significado. Para solos finos, saturados,
verifica-se que breve aplicao de carga carga seguida de imediata descarga no d
tempo para a gua movimentar-se, considerando-se ainda que a gua absorve parte da
carga, resultando em pequenos recalques. Para carga aplicada lenta e prolongadamente,
a gua poder ser expulsa, provocando recalque mais ou menos pronunciado, resultando
em perda de capacidade de suporte.
J A manuteno do pavimento ao longo do perodo de operao evidentemente fator
importante para o seu comportamento.
L O nvel de servio que solicita o pavimento influi tambm em seu comportamento, pois
est ligado constncia de manobras com mudanas de direo e variaes em amplos
limites de velocidade.
Neste particular, as deficincias de traado tem seus efeitos agravados.
Uma rodovia com curvas de pequeno raio, rampas ascendentes ngremes, com
trfego intenso, tem o pavimento solicitado de maneira muito enrgica, quer pelas
constantes manobras, quer pelas redues constantes dos motores e ainda, pela
constncia do atrito lateral provocado pela fora centrfuga.
134
6 - DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO
1 Subleito
A idia bsica adotar um ndice Suporte IS, calculado em funo da mdia
aritmtica derivados de dois outros ndices, o C.B.R e o IG.
IS CBR = ISCBR
132
6 - DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO
Caso o Limite de Liquidez seja superior a 25% e/ou o ndice de Plasticidade seja
superior a 5, o material pode ser empregado em base, desde que o Equivalente de
Areia seja superior a 30%.
Pode ser tolerado o emprego, em base, de materiais com CBR 60% desde que
haja carncia de materiais e o perodo de projeto corresponda a um nmero de
operaes de eixo padro igual ou inferior a 106 e atendam as faixas granulomtricas
especificadas E e F, da tabela 2.
Os materiais para base granular devem se enquadrar numa das seguintes faixas
granulomtricas da parte I da tabela 2.
A frao que passa na peneira no 200 deve ser inferior a 2/3 da frao que passa
na peneira no 40. A frao grada deve apresentar um desgaste Los Angeles igual ou
inferior a 50. Pode ser aceito um valor de desgaste maior, desde que haja experiencia
no uso do material.
O CBR da camada superior ter sempre valor de CBR maior do que o da camada
inferior.
As misturas betuminosas devem ser dosadas, de preferencia, utilizando-se o
ensaio Marshall.
Tipos I II
Peneiras A B C D E F
2 100 100 - - - -
1 - 75-90 100 100 100 100
3/8 30-65 40-75 50-85 60-100 -
NO 4 25-55 30-60 35-65 50-85 55-100 70-100
NO 10 15-40 20-45 25-20 40-70 40-100 55-100
NO 40 8-20 15-30 15-30 25-45 20-50 30-70
O
N 200 2-8 5-20 5-15 10-25 6-20 8-25
Tabela 2 - Faixas de granulometria especificadas (DNER)
133
6 - DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO
As argilas de alta plasticidade (IP muito elevado) e que tem CBR < 3% no
devem ser usadas como material de subleito porque conduzem a espessuras grandes
do pavimento, alm de serem expansivas, incham com o aumento da umidade, sendo
muito elsticas.
Os solos com altos teores de matria orgnica (solos turfosos e brejosos) tem
baixssima capacidade de suporte com CBR = 0% e jamais devem ser usados como
material de subleito. Nesses casos indica-se sua remoo e substituio por solos de
melhor qualidade de suporte.
A espessura mnima a adotar para compactao de camadas granulares de
10 cm, a espessura total mnima para estas camadas, quando utilizadas, de 15 cm e
a espessura mxima para compactao de 20 cm.
2.1 Veculos
134
6 - DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO
a) Automveis;
b) nibus;
c) Caminhes leves, com dois eixos simples, de rodas simples;
d) Caminhes mdios, com dois eixos, sendo o traseiro de rodas duplas;
e) Caminhes pesados, com dois eixos, sendo o traseiro tandem;
f) Reboques e semi-reboques: as diferentes condies de veculos, em unidades
multiplas.
135
6 - DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO
136
6 - DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO
137
6 - DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO
2.2.1 Clculo de Vm
a) Crescimento Linear
VO = TDMO/2
138
6 - DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO
Exemplo: Seja um TDMO = 800 veculos/dia, com 60% dos veculos no sentido
mais solicitado, numa via de duas faixas de trfego e duas mos.
Taxa de crescimento linear do trfego t = 5%
Perodo de projeto P = 10 anos
Tempo de execuo das obras p = 1 ano
b) Crescimento Geomtrico
139
6 - DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO
a) Mtodo da AASHTO
Roda Simples
4 , 32
Q
Eixo simples : FEO = Q peso total (tf)
7,77
Roda Dupla
4 ,32
Q
Eixo Simples: FEO =
8,17
4 ,14
Q
Eixo Duplo: FEO =
15,08
4 , 22
Q
Eixo Triplo: FEO =
22,95
b) Mtodo DNER
140
6 - DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO
Carga/ 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32
Eixo, tf
FEO 0,04 0,08 0,18 0,29 0,58 0,92 1,5 2,47 5,59 6,11 9,88 14,82 20,88 40,3
141
6 - DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO
Eixo Tandem
(tf)
FC 100
(VDM i ) ( f VDM i )
Multiplicando-se ( fi ) pelo numero de veculos por dia, com uma determinada carga
por eixo, obtem-se a equivalncia para esse tipo de veculo: fi x VDMi . A soma
desses produtos d a equivalncia de operaes entre esses dois trfegos: o trfego
em termos de veculo padro e o trfego real. O fator de Carga determinado pela
expresso:
FC =
( f VDM
i i )
ou percentualmente: FC =
( f i [%])
VDM i 100
FE = P2 x 2 + P3 x 3 + ....+ Pn x n
Por exemplo: Para um projeto em que se prev 60% dos veculos com 2 eixos
e 40% com 3 eixos, o fator eixo ser:
FE pode, tambm, ser definido como o nmero que multiplicado pelo volume
total de trfego durante o periodo de projeto, d o nmero de eixos solicitantes, n.
n = VT x (FE)
142
6 - DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO
FV = (FC) x (FE)
143
6 - DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO
Solicitaes Trfego
N < 106 Leve
5x106 N 106 Mdio
5x107 N 5x106 Pesado
N > 5x107 Muito Pesado
144
6 DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO
1/ 3
CBR1
K Ref ou KSB =
3 CBR 2
- Soluo
144
6 DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO
CBR2 = CBR(Subleito)
1/ 3 1/ 3
CBR1 10
kRef = = kRef = 0,82
3 CBR2 3 6
1/ 2
7011
HT (cm) = 9,02 + (0,23log10Np + 0,05)x 234,33
CBR
145
6 DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO
146
6 DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO
3.3 Acostamento
Exemplo: Uma estrada apresenta um volume mdio dirio de trfego V1 = 150, com
uma taxa de crescimento anual, em progresso geomtrica, t = 6% e um fator de
veculo V.V. = 1,7.
Soluo:
Vt = 109.000
N = Vt x (F.V) = 109.000 x 1,7 = 1,86 x 105
147
6 DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO
a) IS mdio ISmed =
IS i
ISi - valor individual
n - no de valores individuais
n
2
(ISmed ISi )
b) Desvio mdio padro =
n 1
c) Clculo do ISmin
ISmin = ISmed - [1,29/n1/2 + 0,68] x
5 Custo do Pavimento
148
6 DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO
6 Exerccios resolvidos
1) Dimensionar o pavimento para uma estrada na qual se prev N = 103 eixo padro.
Sabe-se que o subleito apresenta IS = 2, e que se dispe de solo para reforo de
subleito com IS = 12 e material granular para sub-base e base. Adotar concreto
betuminoso como revestimento.
Soluo:
Dos bacos e tabelas, obtm-se:
H2 = 56 cm KR = 2,0
H12 = 21 cm KB = 1,0
H20 = 18 cm KSB = 0,77 KRef = 0,71
N = 103 R = 5 cm
149
6 DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO
R.KR + B.KB = 25 cm B = 15 cm
R.KR + B.KB + h20.KSB = 44 cm h20 = 25 cm
H = 5 + 20 + 18 = 43 cm
2,0 x 5 + 2,0 x B = 25 cm B 10 cm
H = 5 + 10 + 19 = 34 cm
d) KR = 1,20 ; KB = 1,0 ; KSB = 0,77
2
R=5x 8 cm
1,2
1,2 x 8 + B x 1,0 = 25 B 16 cm
H = 8 + 16 + 24 = 48 cm
3) Dimensionar o pavimento para uma estrada em que N = 1,85 x 107 eixos
equivalentes padro, sabendo-se que o subleito apresenta CBR = 6. Dispe-se de
material para reforo do subleito, com CBR = 15 e de material granular para base,
sendo o revestimento de concreto betuminoso.
Tem-se:
150
6 DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO
Determinao do KRef :
1/ 3
CBRreforo 15
KRef = = 3
3 CBR SUBLEITO 3 6
kRef = 0,94
2,0 x 10 + B x 1,0 = 35 B = 15 cm
h15 = 28 cm
H = 10 + 15 + 28 = 53 cm
- Soluo -
- Fator de carga: FC =
(%) ( f ) =
51,502
FC = 0,51502
100 100
- Volume inicial de trfego dirio no sentido mais solicitado: 940 nibus
151
6 DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO
152
6 DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO
153
6 DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO
154
6 DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO
155
6 DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO
X X X- X (X - X )2 272
X = = 30
30 30 0 0 9
18 - 12 144
20 - 10 100 394
35 - 5 25 = = 7,05
30 - 0 0
8
38 - 8 64 1,29 7,05
Xmin = 30 2 x = 24
35 - 5 25 9
30 - 0 0
36 - 6 36 CBR para projeto = 24%
272 394
Estaca 0.
15 + 15 + h20 + 20 cm 73 cm h20 = 23 cm
156
6 DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO
Estaca 5
R = 7,5 cm
B = 15 cm
Estaca 10 a 50
Dispe-se de uma espessura de solo A-6 maior que necessria (28 cm),
conforme foi calculada para a estaca 0. Assim, ter-se-:
R = 7,5 cm
B = 15 cm
h20 = 15 cm
157
6 DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO
158
6 DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO
Revestimento: 15 cm de CBUQ
Base: 12 cm de Brita Graduada Simples
Sub-base: 17 cm de brita graduada
tratada com cimento (Resistencia, 7
dias de cura, 6 MPa)
Reforo do subleito: 30 cm de solo
melhorado com cimento (Resistencia, 7
dias de cura, 2 MPa e CBR = 15%)
Subleito: Solo com CBR = 6%
159
6 DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO
7 Exerccios propostos
160
6 DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO
161
NMERO DE OPERAES DE EIXO PADRO - EXERCICIO
Est Sendo prevista a abertura de uma nova avenida em Belm, com uma faixa
exclusiva para nibus. No sentido bairro-centro, esto previstos 100 nibus/hora
durante as cinco horas de pico, trafegando cheios; 40 nibus/hora pelo perodo de 11
horas durante o dia, trafegando com poucas pessoas. Desprezam-se os nibus que
trafegam durante as 8 horas de perodo noturno e nos finais de semana. Supondo que
a configurao dos nibus seja a mesma para toda a frota, tem-se que nos horrios de
pico, o ESRS pesa em mdia 4,5 toneladas e o ESRD 9 toneladas; nas demais horas,
o ESRS pesa 3 toneladas e o ESRD 5 toneladas. Calcule o nmero de repeties
equivalentes ao eixo-padro para um perodo de projeto de 10 anos, com crescimento
linear de 1% ao ano.
- Soluo -
- Fator de carga: FC =
(%) ( f ) =
51,502
FC = 0,51502
100 100
144
6) Para um trfego estimado, na faixa de projeto, de 109 repeties do eixo padro de
80 kN, para perodo de projeto de 20 anos, o SETRAN (PA) estabeleceu a estrutura de
pavimento asfaltico semi-rgido abaixo indicada como soluo para parte do trecho
Entroncamento-Marituba, cuja construo d sinais de inicio de degradao (trincas no
revestimento). Verifique se as camadas de tal pavimento atendem ao critrio de
projeto do DNER.
Revestimento: 15 cm de CBUQ
Base: 12 cm de Brita Graduada
Simples
Sub-base: 17 cm de brita graduada
tratada com cimento (Resistencia, 7
dias de cura, 6 MPa)
Reforo do subleito: 30 cm de solo
melhorado com cimento
(Resistencia, 7 dias de cura, 2 MPa e
CBR = 15%)
Subleito: Solo com CBR = 6%
ESPECIFICAO DE SERVIO.
1. Materiais
2. Equipamento
3. Execuo
4. Controle
Ensaios
145
ESTUDO DAS CAMADAS DO PAVIMENTO
Aceitao
5. Medio
6. Pagamento
O pagamento ser feito com base no preo unitrio apresentado para este
servio, incluindo todas as operaes necessrias sua completa execuo.
Todo e qualquer servio que exceder de 20 cm, em corte ou aterro ser pago
como servio de terraplenagem.
1. Materiais
146
ESTUDO DAS CAMADAS DO PAVIMENTO
2. Equipamento
3. Execuo
4. Controle
Ensaios
Aceitao
147
ESTUDO DAS CAMADAS DO PAVIMENTO
5. Medio
6. Pagamento
O pagamento ser feito com base no preo unitrio apresentado para este
servio, incluindo as operaes de limpeza e expurgo de ocorrncia de materiais,
escavao, transporte, espalhamento, mistura, pulverizao, umedecimento ou
secagem, compactao e acabamento.
148
ESTUDO DAS CAMADAS DO PAVIMENTO
1. Materiais
2. Equipamentos
Alm desses, podero ser usados outros equipamentos aceitos pela Fiscalizao.
3. Execuo
4. Controle
149
ESTUDO DAS CAMADAS DO PAVIMENTO
Ensaios
Aceitao
150
ESTUDO DAS CAMADAS DO PAVIMENTO
5. Medio
6. Pagamento.
O pagamento ser feito com base no preo unitrio apresentado para este
servio, incluindo as operaes de limpeza e expurgo de ocorrncia de materiais,
escavao, transporte, espalhamento, mistura, pulverizao, umedecimento ou secagem,
compactao e acabamento.
1. Materiais
151
ESTUDO DAS CAMADAS DO PAVIMENTO
2. Equipamentos
Alm desses, podero ser usados outros equipamentos aceitos pela Fiscalizao.
3. Execuo
4. Controle
152
ESTUDO DAS CAMADAS DO PAVIMENTO
Ensaios
Aceitao
153
ESTUDO DAS CAMADAS DO PAVIMENTO
5. Medio
6. Pagamento.
O pagamento ser feito com base no preo unitrio apresentado para este
servio, incluindo as operaes de limpeza e expurgo de ocorrncia de materiais,
escavao, transporte, espalhamento, mistura, pulverizao, umedecimento ou secagem,
compactao e acabamento.
154
DRENAGEM DE ESTRADAS
1 - Generalidades
2 Estudos Hidrolgicos
155
Para o dimensionamento das valetas torna-se necessrio o conhecimento do
volume de gua a ser escoada por ocasio da maior precipitao pluviomtrica
considerando um perodo de recorrncia de 10 anos (ou 25 anos se possvel).
2.1 - Determinao da vazo pelo Mtodo Racional Modificado
3,5
3,0
Intensidade
(mm/min)
2,5
T = 50 anos
2,0
T = 10 anos
1,5
T = 5 anos
1,0
0,5 10 20 30 60 120
Durao em minutos (tc)
o
A frmula emprica do Eng Paulo Sampaio Wilken, permite estimar a
intensidade de precipitao (I), considerada vlida para o Estado de So Paulo:
156
0 ,181
1747,9 Tr
I= mm/h
(t c + 15) 0,89
157
O dimensionamento dos dispositivos de drenagem feito em geral com o
emprego da frmula de Manning, utilizada juntamente com a expresso da
continuidade.
2/3 q=V.S
V = R H
I e
n
V = velocidade de escoamento em m/s
S
RH = = raio hidrulico da seo molhada
P
S = rea da seo molhada, em m2
P = permetro hidrulico da seo molhada, em m
I = declividade longitudinal do dispositivo de drenagem, em m/m.
n = coeficiente de rugosidade adequado natureza das superfcies da valeta
q = capacidade de vazo em m3/s
158
Velocidade abaixo da qual se d a sedimentao dos elementos slidos em
suspenso na gua:
3 - Drenagem superficial
159
Valeta ou Sarjeta em banqueta
160
menor altura j podem necessitar de uma drenagem com banquetas para evitar a
eroso.
A banqueta pode ser feita com torres de terra gramada, material betuminoso,
concreto de cimento portland ou cordes de pedra.
As entradas dgua ou aberturas nas banquetas, no devem ficar muito
distantes, sendo conveniente, tomar-se, sempre, uma distancia menor do que a
indicada no clculo. A distancia mxima recomendada de 200 metros. Para
banquetas em terra e rpidos enleivados essa distancia no deve ser superior a 50
metros.
161
3.1.2 - Valetas para drenagem subterrnea
Localizadas no talude dos cortes ou saias de aterro, devem ser revestidas com
calhas, alvenaria, concreto pobre ou gramneas.
162
So empregadas nos casos de terrenos planos ou regies baixas, paralelas ao
eixo da rodovia a uma certa distancia da plataforma.
3.2.1 Rpidos
163
Terra revestida com pedras 1:1
Solos arenosos fofos 2:1
Loam siltoso ou argilas porosas 3:1
4 - Drenagem transversal
164
4.1 - Bueiros de greide
165
apresentado um roteiro de projeto para obteno do comprimento
necessrio de bueiros de uma rodovia:
1 - Dados de Projeto
B=b+2x (1)
B = b + 2 . (H/iA)
OBSERVAO:
No caso de no se conhecer a altura do aterro, combinam-se as expresses
(1), (2) e (4), obtendo-se a equao do 2o grau, onde H ser a raiz real a positiva.
H2 + H . b . iA - Sp . iA = 0
166
3.4 - Comprimento total: LT = Ls + Ld (m)
5 Drenagem Subterrnea
167
5.3 - Controle do fluxo de infiltrao
Condies de fluxo:
a) zona de infiltrao delgada
b) zona de infiltrao profunda
168
5.4.3 - Membranas impermeveis
- Folhas betuminosas pr-fabricadas (P.B.S.)
- Alto custo
6 - Valeta de Drenagem subterrnea (Trincheira)
- Drenos:
manilha de barro perfurado; concreto poroso;
Dreno cego (Francs)
Dimetros: 10; 15; 20; 30 cm
D.N.E.R. adota tubos = 15 cm
Condies:
169
%
que Solo a drenar
Passa
Filtro de
Projeto
Limites do Filtro
7 - Exerccios de aplicao
7.1 Uma valeta de crista de corte vai drenar uma rea com mata de 4 h (C= 0,2).
Qual a vazo correspondente a uma chuva de intensidade I = 120 mm/hora ?
Resp. 0,27 m3/seg
7.2 Uma sarjeta vai drenar um corte de declividade 2:1 com 400 m de extenso e 3
m de altura (medida inclinada, ao longo do talude) mdia. O revestimento e o
acostamento so de tratamento superficial simples (C = 0,7) com meia plataforma de
3,50 m + 2,50 m = 6,0 m de largura. O talude do corte gramado (C= 0,6). Qual a
vazo na sarjeta para uma chuva de intensidade I = 100 mm/hora ?
7.3 Uma valeta de crista de corte , sem revestimento, com declividade de 0,6% tem
um comprimento de 90 m = 300 ps, e drena uma rea de largura 60 m = 200 ps,
regularmente gramada, de declividade mdia 4%. . O perodo de recorrncia T igual
a 10 anos e o tempo de concentrao obtido no baco de 29 min.
170
7.4 Considerando a seo transversal abaixo, sendo a extenso do trecho 200 m;
revestimento da estrada de
pedregulho estabilizado (C=0,5);
talude do corte gramado (C=0,7);
intensidade de chuva 156 mm/h. Qual
a descarga a ser conduzida pela
sarjeta ?
7.6 - Determinar o comprimento total de bueiros para uma estrada com 150 km de
extenso. Os seguintes dados so conhecidos:
- Volume de aterro: 2.330.000 m3
- os aterros constituem cerca de 50% da extenso da rodovia.
- inclinao da saia do aterro: 2/3
- 30% de bueiros simples
- 70% duplos
- largura da plataforma: 11 m
- considerar 1 bueiro por km.
= Soluo =
- Clculo da altura H.
Sp = VA/LA (B + b) x H = VA/LA
2
B = b + 2x
{x = (3/2) H
B = b + 2 . (3/2) H = b + 3H
(b + 3H + b) H = VA/LA
2
(22 + 3H) H = 2 x 2.330.000/75.000
3H2 + 22H - 62 = 0 H = 2,17 m (raiz real e positiva)
x = 3 x 2,17 = 3,26 m
2
B = 11 + 2 x 3,26 B = 17,52 m
171
f) Comprimento total
Bueiro simples: 23 x 17,52 = 402,96 m
Bueiro duplo: 2 x 53 x 17,52 = 1.857,12 m
172
174
Drenagem Subterrnea
(*) Em um trecho de uma estrada, as sondagens mostraram que o nvel mximo do lenol
subterrneo encontra-se a 50 cm do greide da plataforma. O solo do subleito um silte
arenoso, cuja granulometria conhecida. Pede-se:
a) Qual a altura aproximada da franja capilar ?
b) H possibilidade da gua proveniente do lenol subterrneo afetar as camadas do
pavimento ? Caso afirmativo, elaborar o projeto do filtro de drenagem.
o
Peneira n 40 50 100 200 - -
Tamanho(mm) 0,42 0,30 0,15 0,074 0,03 0,01
% Passa 100 97 88 60 10 3
0,306
hc = (m) ( altura de asceno capilar)
De
De - cm
Composio do Filtro:
Pedregulho Grosso:_______%
Pedregulho Fino:_________%
Areia grossa:____________%
Areia Mdia_____________%
Areia Fina:______________%
175
9 CONSERVAO DE RODOVIAS
9.1 Introduo
Como o buraco no profundo, ento pode ser utilizada apenas uma camada
de mistura. Lana-se o material e depois se pisa nele em direo das bordas, porque
difcil que as rodas do caminho alcancem essas bordas. Quanto melhor a
compactao, melhor ser o remendo.
Deve-se tomar cuidado na colocao do material, para no ultrapassar as
bordas. Deve-se, tambm, espalh-lo uniformemente sob a rea do remendo, isso se
faz para nivelar o remendo.
Depois usa-se o rastelo com o lado dentado, com cuidado, para que as partes
finas da mistura asfaltica sejam espalhadas ao redor do remendo. Isto porque, as
partes finas tm maior adeso ao asfalto lquido do que as partes grossas.
No final, deve-se inspecionar o remendo e certificar-se que esteja nivelado. Um
ou dois dias depois, pode-se colocar asfalto lquido e posteriormente areia para ajudar
a vedar o remendo, evitando infiltraes.
3) Lanar mistura asfltica sob a rea a ser reparada, nivelar esta mistura de
acordo com o nivelamento e declive originais e compactar ao pavimento
reconstrudo
Os procedimentos so os seguintes:
1) Sinalizao
Compressor de ar:
6
Maarico
3) Aplicao do selante
5) Nivelar os acostamentos
Vejamos agora, os cuidados que temos que ter para manter um sistema de
drenagem:
Manter uma boa drenagem um dos fatores mais importantes para se levar em
considerao para manter uma estrada, seja ela pavimentada ou no-pavimentada.
O estado da estrada determinar o que se tem a ser feito. Pode ser necessrio
colocar material, adicion-lo sob algumas reas ou talvez, s seja necessrio estender
10
Depois de dar a volta para comear a dar a passada seguinte, deve-se agora,
ter cuidado para no alterar o greide da estrada. Tudo a fazer cortar a superfcie
ligeiramente, para aparelh-la e ao mesmo tempo mover o material de um lado da
estrada para o outro para preencher as partes baixas ou depresses. Se a estrada no
tiver um greide correto, a gua no correr adequadamente.
Quando terminar a segunda passada, a seo transversal da estrada deve ter
um ligeiro declive para a sua borda e uma leira de material dever estar prxima do
eixo da estrada.
Para a passada seguinte, deve-se seguir o mesmo procedimento: cortar a
superfcie ligeiramente para aparelhar e corrigir os pontos baixos com o material da
leira.
A lmina dever estar ligeiramente acima da superfcie, de maneira a reduzir o
tamanho da leira em cada passada.
Uma vez que a superfcie esteja limpa, a pintura asfltica pode ser aplicada.
Podemos considerar esta como a parte mais importante na operao.
A previso do tempo muito importante, s se deve colocar a camada de
selagem durante os perodos quentes, porque as temperaturas do dia e da noite
devem ser suficientemente altas, sem umidade. O tempo frio, a umidade ou a chuva,
no permitiro que o asfalto lquido se cure, porque enquanto a emulso no se curar,
no conseguir reter o agregado em seu lugar.
A aplicao ter que ser uniforme e igual, sem reas com pouco recobrimento
e emendas. Se houver protuberncia ou deformao na superfcie, a aplicao no
ser uniforme.
A quantidade de asfalto lquido aplicado por unidade de rea conhecida como
a taxa de aplicao. Utilizar a quantidade correta uma das partes mais importantes
de todo o trabalho.
Se for colocado muito, haver transpirao do asfalto, ficando o agregado
embebido e se for colocado pouco, poder deixar de reter o agregado no lugar. A
quantidade correta manter o agregado no seu lugar, sem produzir transpirao.
Idealmente do agregado, tem que estar embebido ou encrustrado no asfalto lquido.
O asfalto lquido que usado com mais freqncia, uma emulso. O mais
importante sobre as emulses que elas contm gua. Quando uma emulso
aplicada, ela tem cor marrom, depois muda para preto. A troca de cor significa que a
emulso perdeu a gua contida
3) Colocao do agregado
14
Portanto, para que o processo funcione, o agregado tem que ser colocado
enquanto o asfalto estiver na cor caf ou marrom, antes que a gua evapore.
O agregado dever estar limpo e mido, para que a emulso tenha aderncia.
Para isso, o agregado dever ser lavado pelo menos um dia antes da aplicao da
camada asfltica.
A distribuidora de agregado tem que seguir bem prximo da distribuidora de
asfalto, desta maneira, fica assegurado que o agregado ser colocado a tempo. Se
houver distncia, o agregado no se colocar ao asfalto. A velocidade recomendada
de 10 Km/h.
A aplicao do agregado bem como a do asfalto, deve ser uniforme e parte
de cada pedra deve estar embebida na emulso. Alm disso, as pedras devem ser
colocadas prximas umas das outras, para que s uma pequena quantidade de asfalto
passe ao redor destas.
Os rolos devem seguir bem prximos da distribuidora, para assegurar que todo
o material fique firmemente encrustrado na emulso. Mesmo que um agregado fique
bem preso, isso no significa que no sair.
1) Juntas transversais
2) Juntas Longitudinais
Deve-se permitir ao trfego passar pelo recobrimento como ajuda extra para
compactar a superfcie. Mas existem algumas coisas importantes que devem estar
presentes:
Os homens no devem permitir que um veculo alcance outro que j passou pela
zona de trabalho, os homens devem ter cuidado de no colocarem-se a declive
para os veculos no danificarem a superfcie ao parar ou arrancar
A responsabilidade principal do veculo guia, reduzir o trnsito a uma velocidade
que no exceda a 30 Km/h. Ele tem que passar por um lado da faixa e depois pela
outra, desta maneira o recobrimento compactado de forma mais uniforme,
evitando que o asfalto lquido transpire em direo superfcie antes que
endurea. Estes veculos guias tm que continuar guiando o trfego na estrada,
at permitir a cura do asfalto.
6) Limpeza do pavimento