Modelo Contra Sky

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EXCELENTSSIMO SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DO

JUIZADO ESPECIAL CVEL DA COMARCA DE ______________.

xxxxx, classificao e endereo completos, vm, perante Vossa Excelncia, por


intermdio de seu advogado abaixo constitudo (procurao em anexo), com
escritrio profissional localizado (no endereo completo), com base no
artigo 186 e 927, ambos do Cdigo Civil, e demais dispositivos aplicveis ao
caso propor:

AO DECLARATRIA DE INEXISTNCIA DE DBITO C/C INDENIZAO


POR DANO MORAL

Em face de Sky Brasil Servios LTDA, pessoa jurdica de direito privado,


inscrita no CNPJ n 72.820.822/0027-69, com endereo localizado na Avenida
Marcos Penteado de Ulhoa Rodrigues, 1.000, Resid. Trs, Tambor, na Cidade
de Santana de Parnaba/SP, CEP 06543-900, pelos seguintes fatos e
fundamentos:

DOS FATOS:

A autora usuria de um dos combos de pacotes TV por assinatura fornecidos


pela empresa SKY do Brasil, com valor mensal de R$ 453,80 (quatrocentos e
cinquenta e trs reais e oitenta centavos), com vencimento sempre datado para
o dia 05 de cada ms.

Na data de 10 de fevereiro de 2015, a autora realizou o pagamento da fatura


referente ao uso do ms de fevereiro, no valor de R$ 457,88. No entanto, a
empresa no reconheceu o adimplemento da fatura quitada pelo sistema
financeiro atravs de boleto e iniciou a cobrana de uma dvida inexistente.

Com o objetivo de comprovar o pagamento da referida fatura, a autora entrou


em contato com a empresa SKY, onde foi orientada a remeter por e-mail cpia
do comprovante de pagamento. Assim sendo, no dia 21 de fevereiro a autora
enviou a documentao exigida para a baixa do dbito e reativao do sinal de
tv, pois nessa data o sinal j estava suspenso.

Na data de 23 de fevereiro, a autora recebeu em seu e-mail a confirmao do


recebimento do comprovante de pagamento por parte da empresa, tendo sido
informada que no prazo mximo de 4 dias a baixa do dbito seria efetivada. Tal
informao foi repassado pelo atendente XXXX atravs do protocolo de
atendimento online n XXXXX.
No entanto, o dbito no foi baixado e a cobrana continuou de forma diria
atravs de mensagens SMS no celular pessoal da autora, bem como cobranas e
ofertas para quitao da dvida via email. Como se isso no bastasse, a empresa
SKY tambm importunava a autora via contato telefnico. No havia horrio
fixo para as cobranas acontecerem. Tal infortnio acontecia vezes pela manh,
outras vezes pela tarde e noite.

A fim de dirimir eventuais dvidas, para se certificar que realmente o


pagamento fora efetivado, XXX entrou em contato com a empresa responsvel
pelo repasse de valores de pagamentos de boletos recebidos no estabelecimento
da autora. Nesse interim, no dia 18 de maro de 2015 a empresa Y repassou o
referido comprovante, o qual demonstrou o correto repasse dos valores ao
cedente do boleto da fatura de fevereiro de 2015, com pagamento efetivado em
10 de fevereiro de 2015 no valor de R$ 457,88.

Conforme se demonstram nos autos, vrias foram as tentativas por via


administrativa para solucionar o problema. Destacamos abaixo os protocolos
de atendimento, onde todos no lograram xito em resolver a presente
situao:

Protocolo n XXX atendente XXX

Protocolo n XXX atendente XXX

Protocolo n XXX atendente XXX

Protocolo n XXX

Protocolo n XXX

Protocolo n XXX

Protocolo n XXX

Protocolo n XXX

Protocolo n XXX

Protocolo n XXX.

Veja-se que foram 10 tentativas de contato, todas infrutferas.

DOS FUNDAMENTOS:
Num primeiro momento, claro est que o caso envolve situao de consumo,
razo pela qual devemos aplicar os dispositivos contidos no Cdigo de Defesa
do Consumidor, alm das regras contidas no Cdigo Civil.
I Da inverso do nus da prova:

Nos moldes do Cdigo de Processo Civil, em seu artigo 333, inciso I, o nus da
prova incumbe ao autor quanto ao fato constitutivo de seu direito. No entanto,
como trata-se de relao de consumo entre as partes, o Cdigo de Defesa do
Consumidor atravs do artigo 6, inciso VIII, possibilita a inverso do nus da
prova quando presentes a hipossuficincia do consumidor ou verossimilhana
das alegaes.
Ambos os requisitos esto presentes no caso em tela discutido. A
verossimilhana das alegaes resta comprovada atravs dos documentos em
anexo, os quais demonstram a quitao do dbito, e a hipossuficincia do
consumidor resta demonstrada diante da relao entre consumidor e
fornecedor de servios, onde a autora est em posio de inferioridade na
relao de consumo, ou seja, est em desvantagem em relao empresa SKY.

II Da inexistncia do dbito:

Ficou amplamente demonstrado atravs das cpias de comprovantes de


pagamento, bem como atravs dos e-mails remetidos a r com os devidos
comprovantes que o dbito foi adimplido na data de 10 de fevereiro de 2015.
Nesse sentido, por ser incontroverso o fato de no haver dvida a ser quitada, a
declarao de inexistncia de dbito a medida plausvel a ser implementada.

III Do Dano Moral:

Para a configurao do dano moral necessria a existncia da ligao entre o


nexo de causalidade e o evento danoso.

Entende-se por nexo de causalidade a relao de causa e efeito entre a conduta


do agente e o dano. No caso em tela restou demonstrado que a prtica abusiva
da empresa SKY gerou a ocorrncia de dano moral passvel de reparao.

De acordo com o artigo 6, VI, do CDC, direito do consumidor a efetiva


reparao de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos.
Entende-se por dano moral aquele que afeta a paz interior da pessoa lesada;
atinge seu sentimento, o decoro, o ego, a honra, enfim, tudo aquilo que no tem
valor econmico mas causa dor e sofrimento.

A incidncia do dano moral resta configurada diante da excessiva insistncia


por parte da r em cobrar uma dvida que j fora adimplida. Tal conduta
demonstra falha na prestao dos servios por parte da r, uma vez que a
empresa SKY obrigada a fornecer servios de qualidade aos seus clientes.
Observa-se que estamos diante de um vcio na prestao de servios. Entende-
se por tal expresso:
Vcio do servio expresso que, preliminarmente, versa sobre atividades
desempenhadas a um ou mais consumidores cuja finalidade de satisfao por
parte destes no se consolide, quer seja pelo mau desempenho do prestador da
atividade ou mesmo pela impossibilidade de seu cumprimento, sem culpa do
consumidor.

Assim, configurado est o vcio de qualidade na prestao do servio, fato


disciplinado no artigo 20 do CDC, razo pela qual a r deve ser
responsabilizada nos termos do referido dispositivo.
Ademais, conforme demonstram os documentos em anexo, a empresa Y,
responsvel pelo envio dos pagamentos de boletos recebidos no
estabelecimento da autora, informou que foi repassado a empresa SKY na data
de 10 de fevereiro o valor correto do boleto, ou seja, R$ 457,88. Nesse sentido,
a autora no pode ser responsabilizada pelo fato da empresa SKY apresentar
falha em seu sistema eletrnico de cobranas.

Veja-se que apesar dos contatos realizados pela autora informando o


pagamento da dvida e repassado os devidos comprovantes, diariamente a r
remetia ao e-mail da autora propostas para saldar uma dvida inexistente. A
prpria r informou em atendimento online que a dvida seria baixada em at 4
dias, o que de fato no ocorreu.

Alm disso, a autora era notificada diariamente, sendo certo que caso no
realizasse o pagamento, a mesma seria positivada no sistema de proteo ao
crdito SPC. Observa-se nos documentos em anexo que no dia 7 de maro de
2015, via mensagem SMS encaminhada ao celular da autora, a empresa
informou que o nome de XXX seria restringido no SPC e Serasa na data de 09
de maro de 2015. Tal conduta acarretou grande abalo moral, uma vez que a
autora proprietria de uma livraria na Cidade, razo pela qual no poderia ter
seu nome restrito nos referidos cadastros.

No presente caso no h a possibilidade de se cogitar a produo de prova


desse constrangimento, pois trata-se de abalo moral, de cunho subjetivo.
Vejamos o entendimento do STF acerca do assunto:

O STF tem proclamado que a indenizao, a ttulo de dano moral, no exige


comprovao de prejuzo (RT 614/236), por ser este uma consequncia
irrecusvel do fato e um "direito subjetivo da pessoa ofendida" (RT 124/299).
As decises partem do princpio de que a prova do dano (moral) est no
prprio fato, no sendo correto desacreditar na existncia de prejuzo diante
de situaes potencialmente capazes de infligir dor moral. Esta no passvel
de prova, pois est ligada aos sentimentos ntimos da pessoa. Assim, correto
admitir-se a responsabilidade civil, p. Ex., na maioria dos casos de ofensa
honra, imagem ou ao conceito da pessoa, pois se subentendem feridos seus
ntimos sentimentos de auto-estima (CRJEC, 3 Turma, Rec. 228/98, rel. Juiz
Demcrito Reinaldo Filho, j. 20.08.98, DJ 21.08.98). Como j proclamava Jos
de Aguiar Dias, nesses casos "acreditar na presena de dano tudo quanto h
de mais natural" (Da Responsabilidade Civil, vol. II, p. 368).
A indenizao por dano moral tem funo dplice. De um lado, compensar a
vtima. Do outro, punir o agressor. a chamada funo punitiva ou pedaggica
do dano moral. Assim, a indenizao pode funcionar como desestmulo a
prticas semelhantes ademais, a reparao deve ter fim tambm pedaggico,
de modo a desestimular a prtica de outros ilcitos similares, sem que sirva,
entretanto, a condenao de contributo a enriquecimento injustificveis (STJ,
REsp. 355.392, Rel. Min. Nancy Andrighi, 3 T., j. 26/03/02, p. DJ 16/06/02).

Ademais, durante o perodo de cobranas, a autora teve o sinal de TV suspenso


por falta de pagamento. Diante das provas acostadas aos autos, tal ilicitude
tambm configura falha na prestao do servio, que acarretaria a incidncia de
dano imaterial. Vejamos:

RECURSO INOMINADO. RESPONSABILIDADE CIVIL. CONSUMIDOR. SKY


LIVRE. BLOQUEIO INDEVIDO. PROVA DO ALEGADO PELO
CONSUMIDOR, CONFORME VRIAS FOTOS JUNTADAS AOS AUTOS.
AUSNCIA DE PROVA EM SENTIDO CONTRRIO POR PARTE DA R, QUE
SE LIMITA A SUSTENTAR A AUSNCIA DE BLOQUEIO. DANO MORAL
CARACTERIZADO. VALOR FIXADO EM - TRS MIL REAIS - PATAMAR
ADEQUADO. SENTENA CONFIRMADA POR SEUS PRPRIOS
FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO. UNNIME. (Recurso Cvel N
71004880167, Primeira Turma Recursal Cvel, Turmas Recursais, Relator:
Pedro Luiz Pozza, Julgado em 12/08/2014).

CONSUMIDOR. TV POR ASSINATURA. SKY. FALHA NA PRESTAO DO


SERVIO. COBRANA EM DESACORDO A OFERTA INDISPONIBILIDADE
DO SERVIO CONTRATADO SEM JUSTIFICATIVA PLAUSVEL. DESDIA
PERANTE O CONSUMIDOR. MAU ATENDIMENTO. PRETENSO
RESISTIDA. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. QUANTUM FIXADO DE
ACORDO COM OS PARMETROS DA TURMA EM CASOS ANLOGOS. (...)
RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. (Recurso Cvel N 71004045563,
Primeira Turma Recursal Cvel, Turmas Recursais, Relator: Lucas Maltez
Kachny, Julgado em 06/08/2013).

Conforme narrado anteriormente, a autora trabalha como comerciante na


Cidade de Palmeira das Misses. Diante da insistncia da r em cobr-la, a
autora precisou realizar diversos contatos com a empresa em horrio
comercial, restando prejudicado seu tempo em horrio de trabalho. Nesses
moldes, o Tribunal de Justia j demonstrou posicionamento favorvel ao
consumidor:

RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TV A CABO. SKY. COBRANA


APS O CANCELAMENTO DO SERVIO. AGRAVAMENTO DA CONDIO
DE VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR. "DESVIO PRODUTIVO DO
CONSUMIDOR" PELO TEMPO DESPERDIADO NA TENTATIVA DE
RESOLVER O PROBLEMA. DANO EXTRA REM. DANO MORAL
CONFIGURADO. QUANTUM FIXADO MINORADO. 1. Caso em que o autor
cancelou os servios de TV a cabo, sendo que a requerida continuou emitindo
cobranas nas faturas de carto de crdito do autor. A documentao acostada
aos autos comprova claramente toda a narrativa da inicial, comprovado que
dbitos continuaram sendo lanados aps o trmino do contrato, situao que
ocorreu mais de uma vez, totalizando o valor de R$ 714,10, que dever ser
restitudo em dobro ao autor, uma vez que o servio j no estava mais
disponvel, tratando-se, assim, de valores pagos indevidamente. 2. A recorrente
limitou-se a alegar a existncia de erro no sistema. 3. Dano extrapatrimonial
reconhecido, ante os abalos sofridos pela parte autora, em face da cobrana de
servio aps o cancelamento, evidenciando o descaso e o desrespeito da r para
com o consumidor. Ainda, em razo da no resoluo do problema dentro do
prazo previsto em lei, obrigando o consumidor a dispor de seu tempo na
tentativa de resoluo da questo, gerando o agravamento da condio de
vulnerabilidade. 4. Quantum indenizatrio reduzido para se adequar aos
parmetros recentemente adotados pelas Turmas Recursais para casos
anlogos. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. (Recurso Cvel N
71004406427, Terceira Turma Recursal Cvel, Turmas Recursais, Relator:
Fabio Vieira Heerdt, Julgado em 12/12/2013).

CONSUMIDOR. SKY. AO DE REPETIO DE INDBITO C/C


REPARAO DE DANOS MORAIS. ILEGITIMIDADE ATIVA DA AUTORA,
MANTIDA. ALTERAO DE PLANO COM DBITO EM DUPLICIDADE NOS
CARTES DE CRDITO DO AUTOR. COBRANAS EM DESACORDO COM O
PLANO CONTRATADO. INEXITOSAS TODAS TENTATIVAS PARA
CANCELAR PLANO E EVITAR COBRANA EM DUPLICIDADE. AGIR DA R
QUE LEVOU O AUTOR A CANCELAR UM DOS CARTES DE CRDITO.
PERMANECE A R DEBITANDO MENSALIDADE APS A RESCISO
CONTRATUAL (05/01/2014). DEVOLUO DOS VALORES PAGOS, DE
FORMA SIMPLES. CONFIGURADA A EXISTNCIA DE DANO MORAL,
EXCEPCIONALMENTE, NO CASO CONCRETO. Diversas tentativas de
cancelamento do plano, conforme protocolos, sem que fosse atendido o autor.
r incumbia juntar as gravaes dos protocolos elencados nos autos para
desconstituir, modificar ou extinguir o direito pleiteado. Nenhum elemento de
prova foi realizado pela r, neste sentido. Restituio dos valores cobrados aps
o cancelamento dos servios, considerado realizado em 05/01/2014. Quanto ao
dano moral, entendo que a situao vivenciada pelo autor e demonstrada nos
autos ultrapassou o mero dissabor da vida cotidiana. Foi um tormento sem
soluo na via administrativa e perdurou mesmo aps a prolao da sentena
na origem. Deve ser condenada a r ao ressarcimento dos danos, no s
garantir ao autor a recomposio do dano em face da leso experimentada, mas
para servir de reprimenda conduta reprovvel, de tal forma que o impacto se
mostre hbil a dissuadi-lo da repetio de procedimento anlogo. Quantum
indenizatrio fixado em R$ 1.500,00, conforme paradigmas adotados por este
Colegiado em situaes similares. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.
(Recurso Cvel N 71005015920, Quarta Turma Recursal Cvel, Turmas
Recursais, Relator: Glaucia Dipp Dreher, Julgado em 18/12/2014)

Conclui-se, portanto, que vrios foram os dissabores sofridos pela autora: I


falta de informao adequada; II angstia em ter seu nome negativado a
qualquer momento; III cobrana de fatura paga; etc. Assim sendo, os
dissabores experimentados pela autora devem ser indenizados pela r, uma vez
reconhecida a responsabilidade desta pelo dano moral. Isto com base nos
artigos 5, incisos V e X da Constituio Federal; artigos 186 e 927, ambos
do Cdigo Civil; e artigos 6 e 7 do Cdigo de Defesa do Consumidor.
DO PEDIDO:

Em face do exposto, requer a autora:

a) A total procedncia do pedido, com a declarao de inexistncia de dbito,


bem como a condenao da r ao pagamento de indenizao pelos transtornos,
dissabores e inconvenientes sofridos (danos morais), em quantia no inferior a
R$ 10.000,00 (dez mil reais), ou outra que Vossa Excelncia entender
conveniente

b) A citao da Sky, na forma do art. 19, da Lei n 9.099/95, para comparecer


audincia pr-designada, a fim de responder proposta de conciliao ou
querendo e podendo, conteste a presente pea exordial, sob pena de revelia e de
confisso quanto matria de fato, de acordo com o art. 20 da Lei 9.099/95
c) Seja determinado Sky a imediata cessao de quaisquer tipo de
manifestao abusiva no relacionamento com o cliente, seja na forma de
mensagens imprprias no vdeo ou atravs de telefonemas insistentes,
subvertidos na cobranas abusivas, seja no tel. Fixo do cliente e no seu celular e
de seus familiares.

d) Nos pontos os quais no puderem ser comprovados com os documentos


acostados a esta exordial seja declarada a inverso do nus da prova, devido
hipossuficincia da autora, nos termos do artigo 6, inciso VIII do CDC
e) Protesta provar o alegado, por todos os meios de provas admitidos em
direito, especialmente a prova documental e o depoimento pessoal das partes e
tudo o mais que se fizer necessrio ao deslinde do presente feito, a serem
oportunamente especificados.

D-se a causa o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais).

Nesses termos,

Pede deferimento.

Palmeira das Misses, 15 de abril de 2015.

Vilson Machado Vargas,

OAB/RS 91.414.

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