1) O documento discute a formação acadêmica e ideológica do historiador Eric Hobsbawm e sua análise do capítulo "Contra o Inimigo Comum" de seu livro "Era dos Extremos".
2) Analisa a união temporária entre democracias liberais e comunismo contra o fascismo na Europa durante a Segunda Guerra Mundial.
3) Discutem como a Guerra Civil Espanhola refletiu os conflitos ideológicos na Europa e a crescente influência do fascismo.
1) O documento discute a formação acadêmica e ideológica do historiador Eric Hobsbawm e sua análise do capítulo "Contra o Inimigo Comum" de seu livro "Era dos Extremos".
2) Analisa a união temporária entre democracias liberais e comunismo contra o fascismo na Europa durante a Segunda Guerra Mundial.
3) Discutem como a Guerra Civil Espanhola refletiu os conflitos ideológicos na Europa e a crescente influência do fascismo.
1) O documento discute a formação acadêmica e ideológica do historiador Eric Hobsbawm e sua análise do capítulo "Contra o Inimigo Comum" de seu livro "Era dos Extremos".
2) Analisa a união temporária entre democracias liberais e comunismo contra o fascismo na Europa durante a Segunda Guerra Mundial.
3) Discutem como a Guerra Civil Espanhola refletiu os conflitos ideológicos na Europa e a crescente influência do fascismo.
1) O documento discute a formação acadêmica e ideológica do historiador Eric Hobsbawm e sua análise do capítulo "Contra o Inimigo Comum" de seu livro "Era dos Extremos".
2) Analisa a união temporária entre democracias liberais e comunismo contra o fascismo na Europa durante a Segunda Guerra Mundial.
3) Discutem como a Guerra Civil Espanhola refletiu os conflitos ideológicos na Europa e a crescente influência do fascismo.
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Introduo
No atual trabalho, pretende-se de realizar uma reflexo ao capitulo,
Contra o Inimigo Comum, no Livro: Era dos Extremo o breve sculo XX; e buscar a trajetria e formao de Eric J. Hobsbawm como historiador.
A formao acadmica de Eric Hobsbawn esta inteiramente ligado com
conjunto de detalhes histrico significantes em atos politicos, econmicos e militares da Europa, a qual a matriz de sua atual formao como historiador e por defender os seu principios polticos que faz parte da sua identidade social.
Por ser fruto da Histria, pressepitou a formular os seus estudos dentro
da area de Histria. Por ser descendente de judeus, se transferiu com sua familia para Viena e Berlim, porm seus primeiros passos para a sua formao acadmica, se localizou em Londres, pelo motivo das perseguies nazistas e pela atuao nos seus estudos em Universidade de Cambridge, onde se formou em Histria.
Na leitura desde capitulo, fica explicito a proposta terica no seu
estudo, a qual abri um vasto campo de questes para o pesquisador a realizar reflexes j pautadas em estudos, mas coloca-se a importncia no dever em reconhecer em distintos paradgmas nos eventos histricos o ideal de buscar a imagem da conjuntura histrica. por isso que a problematica histrica j discutida, possibilita a observar com detalhes questes que so passageiros nos estudos historiograficos, a qual se expressa a arte da Histria. Sendo um instrumento revelador, em representar vozes do passado que foram esquecidas ou proibidas. Como amante da Histria, Hobsbawn se tornou militante poltico de esquerda, se integrando a companhia de atuao poltica no Partido Comunista da Gr-Bretanha, onde apoiava a politica do regime de Stalin, at o momento da sua desartirculao do Partido, porque este movimento vem presenciando na sua luta um outro ideal poltico que no estava mais preservando a sua raiz histrica.
Nos anos 60 com a desiluo do Partido Comunista da Gr-Bretanha,
articulou o seu trabalho como profissional em defesa da Histria, em ser membro do grupo de historiadores marxistas. Agora trabalhava com significantes intelectuais preocupados com a cincia Histria, impedindo a multiplicao de estudos histricos com conceitos tericos mecanicistas, que rejeita a particulariedade da conjuntura histrica. A proposta enfatizar a existncia de questes particularistas de massas populares no seu tempo histrico. Por isso, buscaram entender a histria da organizao das classes populares em termos de suas lutas e ideologias em sua conjuntura histrica, atravs da chamada Histria Social.
Ao estudar o contexto histrico, Hobsbawn reafirmou nos seus estudos,
o mtodo marxista para a anlise da Histria, onde o historiador deve sempre partir da observao critica e minusiosa da histria das massas sociais que diretamente poder reconhecer a sua Histria, abrindo o campo nos aspectos culturais, polticos, econmicos e sociais.
Na constinuidade nos seus estudos, publicou obras importantes, onde
vem demonstrando a sua ao poltica em defesa da Histria, como instrumento transformador, em levar o conhecimento histrico alm das fronteiras. Como: Era das Revolues ( 1789-1848), A Era do Capital (1848-1875) e A Era dos Imprios (1875-1914). Nas suas obras, em sempre pautar, o breve sculo. A obra Era dos Extremos, que faz parte do conjunto da sua obra, levar o seu reconhecimento um prestigio historiador em defesa da Histria.
O seu conjunto de obras: Sobre Historia; Globalizao, Democracia e
Terrorismo, Da Revoluo Industrial Inglesa ao Imperialismo;Histria Social do Jazz; Pessoas Extraordinrias: Resistncia, Rebelio e Jazz; Naes e Nacionalismo desde 1780; Tempos Interessantes (autobiografia); Os Trabalhadores: Estudos Sobre a Histria do Operariado; Mundos do Trabalho: Novos Estudos Sobre a Histria Operria; Revolucionrios: Ensaios Contemporneos; Estratgias para uma Esquerda Racional; Ecos da Marselhesa: dois sculos revem a Revoluo Francesa; As Origens da Revoluo Industrial; (Orga.) A Inveno das Tradies; (Org.) Histria do Marxismo; Trabalhadores; Bandidos.
Na sua formao acadmica, poltica e social, todos os eventos
histricos que demonstraram a ser pontos radicais em tocar o seu pensamento ideolgico em observar de modo diferente a sua atual realidade historica, onde foi puramente significante para a sua formao intelectual e de seus principios como historiador, predominante porque demonstra a sua atual identidade cultural. HOBSBAWM, Eric. Contra o Inimigo Comum.In______. Era dos Extremos o breve sculo XX. So Paulo: Companhias das Letras,1995.
No atual capitulo, Hobsbawn desenvolveu um conjunto de analise
significantes que no se remota somente neste capitulo, na leitura o autor sempre vem indicando os respectivos assunto que sero tratados durante uma leitura completa sobre a obra. Por isso, se torna como proposta a leitura completa para entender a reflexo histrica desenvolvida por Hobsbawn.
Introduzo na resenha, com a frase expressa pelo autor na sua reflexo
desenvolvida neste capitulo: Contra o Inimigo Comum. Onde por entender expressa a seguinte inteno idelogica, a unificao temporal democracia liberal com o comunismo, contra uma ao repressora caracterizada por um conjunto de ideologia totalitria, em base do contexto histrico seguira uma ao que destruira a atual situao histrica: a transformao dos pilares da democracia liberal, por isso: Assim que no mais houve um fascismo para uni-los contra si, capitalismo e comunismo mais uma vez se prepararam para enfrentar um ao outro como inimigos mortais.
A unio de dois inimigos histricos, a democracia liberal, baseada pelas
polticas capitalistas junto com o comunismo contrudo histcamente pela URSS, fortalecendo uma frente nica e com ideal comum de luta, destruir a fora totalitria que vem se expalhando o terror na Europa, a Alemanha de Hitler, seguindo a analise vem demonstrando histricamente a possibilidade de desestruturalizar o equilibrio atual do sitema poltico e econmico do capitalismo, na atual conjuntura histrica. A democracia liberal no tinha mais o seu poder poltico de organizao na Europa, devido a derrota histrica da Grande Guerra, e por outro lado, EUA sofrendo com a grande crise econmica. Este dois pontos histricos, influenciou o fortalecimento e unio de foras de movimentos sociais, com ideais comunistas, ao caso dos movimentos de Frente Comunista que v o inimigo radical, os regimes facistas na Europa e contra as reaes opostas do sistema capitalista.
No caso da guerra civil espanhola, estava presente o conflito entre os
movimentos sociais, com ideais democraticas e a reao conservadora poltica, militar e rigorosa da Igreja Catlica. Neste contexto, os movimentos democraticos trazendo a luta do comunismo no poder, e revelando a Europa a sua vitoria que constatou ainda mais o otimismo dos movimentos comunistas, principalmente a Frente Popular comintern, onde a sua fora maior se encontrava na Frana. Contra a esta reao conservadores polticos e militares que estavam ciente que estavam perdendo a maior presena poltica no parlamento espanhol. Contra a presena dos republicanos no governo espanhol, os conservadores planejaram o golpe militar que seria posteriormente direcionado pelo General Franco. A reao dos conservadores vem com a influncia de fora na Europa, a poltica facista, resultando a nascencia da Falange Tradicionalista espanhola, sendo no contexto um intrumento direcionado a destruir a possibilidade dos republicanos predominar no poder, e sendo agora representado pelo nacionalistas conservadores. um conflito interno e importante para o cenrio europeu, onde constatou a influncia das polticas facista da Alemanha e Itlia, marcando a importancia de eliminar qualquer fora oposta ao facismo. O autor deixa claro que o Eixo pretende ir contra qualquer fora oposta da sua matriz poltica e militar.
A vitria de Franco, no pode ser considerada como uma vitria facista
sob o seu adversrios porque a guerra civil espanhola um espelho o que vinha acontecendo com a Europa, isto , os movimentos sociais de oposio contra o atual sistema capitalista. A Europa vem sendo interverida pelo facismo e devido a crise do sistema capitalistas nas democracias liberais, os movimentos de oposio vem atuando atravs das organizao e manifestaes particulares em massa trazendo um conjunto de ideais comunistas. A Guerra civil espanhola um impedimento total das foras republicanas com raiz comunista no controle do poder. Ento, se torna um exemplo do que seria para o inicio da Segunda Guerra Mundial
Hobsbawm, divide o texto em oito partes lgicamente em segmento,
porm cada campo produtivo, realiza a reflexo sobre o parametro histrico de cada Nao diante ao problemas vignte, demonstrando a formao de planos polticos e econmico perante, a movimentao sistemtica da Alemanha de Hitler que vem armando o seu plano sobre a Europa. O autor expoente com detalhes o papel central da ideologia de cada Nao de acordo com o movimento poltico no cenrio europeu que vem se presenciando. A cada Nao europia e Asitica expressa a sua caracteristica ideologica e se expoente e se estabelece bloco(s) ideolgico(s) em defesa de um ideal poltico, econmico e protecionista e se cria aliana(s) que pressupem a ter mesma perspectiva poltica.
De acordo com a leitura do captulo, o autor cria para o leitor mapa
ideolgico representando os movimentos ideolgicos de cada Nao europia que vem sendo pressionado com a reao da Alemanha de Hitler junto com as suas alianas diplomticas.
A URSS observando o cenrio poltico europeu, principalmente a
ascenso piltica da Alemanha nazista que demonstrava afinco a dar inicio a Segunda Guerra Mundial. Antes desta reao historica, os britnicos esperava um guerra germano-sovitica, devido ao amor histrico de Hitler com os comunistas, porm esta guerra no aconteceu, porque antes de ser alvo dos alemes, a Stalin realizou um pacto com a Alemanha (Pacto Stalin-Ribbentrop de agosto de 1939), a qual enfatiza a URSS manter-se neutro e protegido e ainda por cima, ganhando alguns territrios do leste do continente e agora esperando tambm por um conflito diferente entre britnicos e alemes. Atravs deste cenrio poltico, representa um campo de jogo ideolgico, na questo de iniciar a uma aliana da Nao mais forte, a qual se possa se proteger do inimigo mais prximo.
Com a Conferncia de Munique em 1939, onde representou o deslize
dos Britnicos sobre a Alemanha em entregar determinados consensos diplomticos: quando a Alemanha invade a Polnia, a prpria Inglaterra ainda tentaria um acordo diplomtico, mas a poltica de Hitler impossibilitara o apaziguamento, iniciando o plano para Segunda Guerra Mundial. O principio era impedir a expanso de Hilter, ao contrrio disso, demonstrou mais flexibilidade ao facismo em sua expanso. Com isso, mudou o cenrio europeu, os estadistas de Inglaterra e Frana declaram guerra Alemanha. Com este cenrio histrico, a URSS observa que no tem mais valor poltico o Pacto e a linha Comintern com a Alemanha de Hitler, onde o seu aliado poltico, agora ser o seu adversrio de guerra. Com isto, fez o sistema comunista e o sistema capitalista se unirem contra um inimigo maior, a Alemanha de Hitler.
A aliana do capitalismo e o comunismo foi uma reao totalmente
estranha, isso pode ser justificado historicamente, em caso, a Revoluo Russa lutou contra um nico inimigo global, o capitalismo; outro caso histrico, a Guerra Fria, antes desde contexto, os dois membros ideolgicos unidos no seu tempo determinado contra o nazifacismo que vem com fora ideal em destrur o atual sistema, propondo um novo programa totalitrio facista dirigido pela Alemanha, com a derrota dos blocos facistas, os dois inimigos comum posteriormente se dividem em tempo histrico. Aps este contexto, na dcada de 50 se expressa ao mundo o retorno do conflito histrico: o capitalismo e comunismo. Atraves deste jogo campo poltico Hobsbawm, escreve ao leitor a inteno primordial: em manter o equilibrio das foras polticas de oposio no mundo capitalista. No prefcio do livro, Era dos Extremos, o breve sculo XX, escreve o seguinte ao seu leitor referente a unio dos dois inimigos histricos:
Mesmo os EUA, a salvo de guerra e revoluo, pareceram prximos do
colapso. Enquanto a economia balanava, as intituies da democracia liberal praticamente desapareceram entre 1917 e 1942; restou apenas uma borda da Europa e partes da Amrica do Norte e da Austrlia. Enquanto isso, avanavam o facismo e seu corolrio de movimentos regimes autoritrios.
A democracia s se salvou, para enfrent-lo, houve um aliana
temporria e bizarra entre capitalismo liberal e comunismo: basicamente a vitria sobre a Alemanha de Hitler, foi como s poderia ter sido, uma vitria do Exercito Vermelho. De muitas maneiras, esse perodo de aliana capitalista-comunista contra o facismo sobretudo as dcadas de 1930 e 1940 constitui o ponto crtico da histria do sculo XX e seu momento decisivo. De muitas maneiras, esse um momento de paradoxo histrico nas relaes entre capitalismo e comunismo, que na maior parte do sculo com exceo do breve perodo de antifacismo ocuparam posies de antagonismo inconcilivel. A vitria da Unio Sovitica sobre Hitler foi uma realizao do regime l instalado pela Revoluo de Outubro, como demonstra uma comparao do desempenho da economia russa czarista na Primeira Guerra Mundial com a economia sovitica na Segunda Guerra (Gatrel & Harrison, 1993). Sem isso, o mundo hoje (com exceo dos EUA) provavelmente seria um conjunto de variaes sobre temas autoritrias e fascistas, mais que de variaes sobre temas parlamentares liberais.
O autor desenvolve uma analise completa sobre os sintomas histricos
que elevaram a Segunda Guerra Mundial, no aspecto da poltica Realpolitik sobre a Europa Ocidental e Oriental, ou seja, se tornando um campo de diplomacia dos estadistas europeus e ociental em frente a ascenso da Alemanha de Hitler e claro tambm pelo desespero dos estadistas pela suas decises polticas, com receio de continuar a segunda fase da Grande Guerra. Hobsbawm no somente analise a posio dos representantes de cada Estado, refleti sobre a circulao das massas sociais distintas ideolgicamente, claro a minoria em frente a contante ascenso da Alemanha de Hitler e trazendo a preocupao das reaes do facismo sobre a Europa e o Ocidente, por isso contatou historicamente a organizao em resistencias do movimentos antifacistas.