UNIVERSIDADE DO VALE DO PARABA

FACULDADE DE ENGENHARIAS, ARQUITETURA E URBANISMO

TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO

CURSO DE GRADUAO EM ENGENHARIA ELTRICA / ELETRNICA

VANESSA FERNANDES NOGUEIRA

ORIENTADOR: LUIZ ROBERTO NOGUEIRA

ESTUDO DE SELETIVIDADE DAS PROTEES DE

SOBRECORRENTE DE UM SISTEMA ELTRICO

JACARE/SP
2012

RESUMO

Este trabalho apresenta um estudo de seletividade das protees de sobrecorrente em

um sistema eltrico de potncia elaborado com o auxlio de um software dedicado a este tipo
de aplicao. Tem como principal motivao a dificuldade de se fazer na prtica os clculos
estudados na teoria e mostra atravs de um exemplo como obter resultados de uma forma
menos complexa. O sistema usado como exemplo contm os mais comuns equipamentos do
tipo como: disjuntores, rels de proteo de sobrecorrente, transformadores de corrente,
transformadores de potencial, cabos e motores. As classes de tenso usadas so 138 kV para
alimentao geral recebida da concessionria, 13,8kV para a distribuio e alimentao dos
motores e 440 V para alimentao de cargas gerais. As protees de sobrecorrente utilizadas
so a instantnea (50) e a temporizada (51) tanto de fase quanto de neutro, de acordo com
cada aplicao. O uso do software proporciona, aps o desenho de um diagrama unifilar do
sistema, a insero de dados dos dispositivos e o clculo das variveis a serem estudadas
como: correntes de falha, correntes de pico de partida de motores e transformadores e
correntes nominais de trabalho. Com os resultados dos clculos, usada a metodologia
comum para obteno dos ajustes preliminares dos rels de proteo e aps isso, feita a
insero destes ajustes no software, com isso so plotadas as curvas de verificao grfica das
protees, a otimizao do resultado feita manualmente atravs de adequaes nos ajustes
inseridos. Percebe-se que a utilizao de uma ferramenta adequada para elaborao deste tipo
de trabalho um diferencial para o profissional que o realiza, nas fases de elaborao do
diagrama geral do sistema, dos clculos das correntes de falha e na verificao dos ajustes
obtidos.

Palavras-Chave: Seletividade; Sobrecorrente; Curto-Circuito.

ABSTRACT

This paper presents a study of selectivity of overcurrent protection in a power system

developed with the aid of software dedicated to this type of application. Its main motivation is
the difficulty of making practical calculations studied in theory and shows, by an example,
how to get results in a less complex way. The system used as example contains the most
common type of devices such as circuit breakers, overcurrent protection relays, current
transformers, voltage transformers, cables and motors. The voltage classes used are 138kV for
power received from the general concessionaire, 13,8 kV for distribution and supply of
motors and 440 V to power general loads. The overcurrent used are instantaneous (50) and
time delayed (51) so as phase as neutral, according to each application. The use of the
software provides, after drawing a single line diagram of the system, the data insertion of
devices and the calculation of variables to be studied as fault currents, peak currents for motor
starting and transformers nominal working currents. With the results of the calculations, it is
used a common methodology to obtain the preliminary adjustments of protective relays and
after this is done the insertion of these adjustments in software, with that are plotted curves for
graphical verification of the protections, the optimal result is done manually through
adjustments to the settings entered. It is noticed that the use of a suitable tool for producing
this kind of work is a differential for the professional who performs it at the stages of
development of the overall system diagram, calculation of fault currents and the verification
of the obtained settings.

Keywords: Selectivity, Overcurrent, Short Circuit.

INTRODUO

Este trabalho vem apresentar um estudo de proteo e seletividade desenvolvido com

auxlio de software dedicado utilizado para a realizao dos clculos de correntes de curto-
circuito e obteno dos diagramas de seletividade dos dispositivos do sistema eltrico
modelado.

Dispositivos eltricos de proteo so fundamentais para garantir a segurana de

operao das mquinas e equipamentos de um sistema em geral. De fato, grande parte do
investimento na rea eltrica se d neste aspecto, e por este motivo que a realizao de um
bom projeto fundamental no dimensionamento e parametrizao destes.

Mas h uma quantidade muito grande de variveis em um sistema eltrico que afetam
os resultados dos clculos desenvolvidos no estudo de proteo, e a coordenao entre as
protees se apresenta como um desafio em sistemas complexos. Sendo assim, o dinamismo
de sistemas eltricos e a velocidade necessria na realizao de projetos, dificultam o
desenvolvimento de clculos precisos.

Vendo deste ponto, o uso de um software que tenha confiabilidade nos resultados dos
seus clculos e que possua uma interface dinmica, tanto para insero quanto para a alterao
e anlise do sistema, se torna um diferencial para um engenheiro eletricista, trabalhe ele
diretamente na rea de proteo ou no.

O objetivo deste trabalho o de apresentar o resultado dos clculos de correntes de

falha, a obteno dos parmetros de rels de proteo de sobrecorrente e a anlise grfica da
aplicao destes parmetros. Os clculos e a plotagem das curvas sero feitos com o uso de
um software e a obteno dos parmetros ser conforme a metodologia apresentada ao longo
do trabalho.

MATERIAIS E MTODOS

Sistema

Para o estudo de seletividade das protees de sobrecorrente[1], foi modelado um

sistema no software PTW Verso 6.5 em sua verso de demonstrao.
O sistema composto por uma entrada com tenso de 138 kV interligada a um
barramento geral que alimenta dois transformadores com relao de 138 / 13,8 kV e potncia
de 5 MVA. Cada transformador alimenta uma barra (A e B) de 13,8 kV com dois motores de
800 hp e um transformador com relao de 13,8 kV / 440 V e potncia de 500 kVA. As barras
A e B podem ser interligadas por um disjuntor, onde, para fins de manuteno, por exemplo,
um transformador pode ser desligado e o outro transformador alimenta todas as cargas para
no que haja interrupo no sistema, porm os dois transformadores no operam em paralelo
de forma permanente. Esse sistema ilustrado na figura 1.

 ENTRADA

Cabo-Entrada

Rel-Entrada

52-1

Barra Geral - 138 kV

Rel-TR-1 Rel-TR-2

52-2 52-3

Cabo-TR-1 Cabo-TR-2

TR-1 TR-2
S S

Rel TR-1_Neutro(Sec) Rel TR-2_Neutro(Sec)

Cabo-52-4 Cabo-52-5

52-4 52-5
52-6
Open
Barra A - 13,8 kV Barra B - 13,8 kV

Rel-Motor A1 Rel-Motor A2 89-1 Rel-Motor B1 Rel-Motor B2 89-2

52-7 52-8 89-1_FUS 52-11 52-12 89-2_FUS

Barra Motor A1 Barra Motor A2 Cabo-TR-3 Barra Motor B1 Barra Motor B2 Cabo-TR-4

TR-3 TR-4
S S
Cabo-Motor A1 Cabo-Motor A2 Cabo-Motor B1 Cabo-Motor B2

Cabo-52-9 Cabo-52-10

Motor A1 Motor A2 52-9 Motor B1 Motor B2 52-10

Cabo-Carga A Cabo-Carga B

Carga A Carga B

Figura 1 - Sistema Modelado
6

 Os componentes do sistema apresentado na figura 1 requerem que algumas de suas
caractersticas sejam inseridas no software para que sejam possveis os clculos das correntes
de curto-circuito[2] e a obteno das caractersticas de operao dos equipamentos para que
sejam feitas suas protees. Os dados inseridos no software esto apresentados em tabelas e
podem ser vistos na sequncia.

Caractersticas dos Motores, Cargas e Transformadores

Tabela 1 - Caractersticas do Motor

Tenso Nominal 13,8 kV
Potncia Nominal 800 hp
Fator de Potncia 0,89 indutivo
Fator de Potncia Inicial 0,06
Eficincia 95,5 %
Nmero de Polos 4
Ipartida/Inominal 5.3
Sistema Estrela
Tipo de Carga Impedncia Constante
Tabela de Carga do Motor Carga Fator de Rendimento
Potncia
100 % 0,89 95,5 %
75 % 0,87 95,5 %
50 % 0,82 94,8 %

Tabela 2 - Caractersticas das Cargas 440 V

Tenso Nominal 440 V
Potncia Nominal 350 kW
Fator de Potncia 0,75 indutivo
Sistema Estrela Aterrado
Tipo de Carga Impedncia Constante
Fator de Carga 0,5

 Tabela 3 - Caractersticas Transformadores 13,8 kV / 440 V

Tenso Primria 13,8 kV
Tenso Secundria 440 V
Potncia Nominal 500 kVA
Conexo Primria Delta
Conexo Secundria Estrela Aterrado
Tipo Ncleo Padro
Impedncia 5% (Transformador Seco)

Tabela 4 - Caractersticas Transformadores 138 / 13,8 kV

Tenso Primria 138 kV
Tenso Secundria 13,8 kV
Potncia Nominal 5 MVA
Conexo Primria Delta
Conexo Secundria Estrela Aterrado
Tipo Ncleo Padro
Impedncia 7,6% (Transformador a leo com Ventilao
Forada)

Caractersticas dos componentes gerais do Sistema

Todos os dados apresentados nas tabelas seguintes foram selecionados na biblioteca

do software.

Tabela 5 - Caractersticas Disjuntores 138 kV

Corrente Nominal 1200 A
Capacidade Curto-Circuito 32 kA

Tabela 6 - Caractersticas Disjuntores 13,8 kV

Corrente Nominal 800 A
Capacidade Curto-Circuito 25 kA

Tabela 7 - Caractersticas Disjuntores Cargas 440 V

Corrente Nominal 800 A
Capacidade Curto-Circuito 50 kA

Curva Thermal Curve (Hot)

Ajuste Proteo Instantnea 4000 A

Tabela 8 - Caractersticas Seccionadoras Transformadores 13,8 kV / 440 V

Corrente Nominal 600 A
Capacidade Curto-Circuito 25 kA

Tabela 9 - Caractersticas Fusveis Transformadores 13,8 kV / 440 V

Corrente Nominal 40 A
Capacidade Curto-Circuito 63 kA

Tabela 10 - Caractersticas Cabos Motores

Seo Transversal 25 mm
Comprimento 50 m
Impedncia Sequncia Positiva 0,9272+j0,1726 *
Impedncia Sequncia Zero 2,9219+j0,4250 *
* Dados fornecidos pelo software

Tabela 11 - Caractersticas Cabos Transformadores 13,8 kV / 440 V

Seo Transversal 25 mm
Comprimento 10 m
Impedncia Sequncia Positiva 0,9272+j0,1726 *
Impedncia Sequncia Zero 2,9219+j0,4250 *
* Dados fornecidos pelo software

Tabela 12 - Caractersticas Cabos Cargas 440 V

Seo Transversal 2 x 150 mm
Comprimento 150 m
Impedncia Sequncia Positiva 0,1637+j0,0840 *
Impedncia Sequncia Zero 0,5159+j0,2068 *
* Dados fornecidos pelo software

Tabela 13 - Caractersticas Cabos 138 kV

Seo Transversal 185 mm
Comprimento 10 m
Impedncia Sequncia Positiva 0,2103+j0,1923 *

Impedncia Sequncia Zero 0,3343+j0,4892 *

* Dados fornecidos pelo software

Tabela 14 - Caractersticas Transformadores de Corrente Entrada Geral 138 kV

Relao 100/5 A
Exatido 10B100

Tabela 15 - Caractersticas Transformadores de Corrente Transformadores 138 / 13,8 kV

Relao 50/5 A
Exatido 10B100

Tabela 16 - Caractersticas Transformadores de Corrente Motores

Relao 100/5 A
Exatido 10B100

Protees

As protees analisadas nesse estudo so as de sobrecorrente. Para isso sero

utilizados rels de proteo de sobrecorrente[2] compostos pelas funes ANSI 50
(instantnea) e 51 (temporizada) de fase e de neutro.

Para os ajustes das protees so necessrios os valores de corrente mnima de

atuao[2] e os tempos de atuao[2]. Para os valores de corrente mnima de atuao, foram
feitos clculos demonstrados a seguir e os valores ajustados foram escolhidos seletivamente,
dentro da faixa de possibilidades, de acordo com as curvas de operao dos equipamentos
visualizadas no software. J para os tempos de atuao, os valores foram escolhidos somente
com as curvas de operao dos equipamentos visualizadas no software.

Sendo:
Iat(mn)_t(Fase): corrente mnima de atuao para proteo de sobrecorrente temporizada
de fase
Iat(mn)_i(Fase): corrente mnima de atuao para proteo de sobrecorrente instantnea de
fase
Iat(mn)_t(Neutro): corrente mnima de atuao para proteo de sobrecorrente temporizada
de neutro

10

 Iat(mn)_i(Neutro): corrente mnima de atuao para proteo de sobrecorrente instantnea

de neutro
k: fator de crescimento de carga
Icarga(mx): corrente mxima de carga
RTC: relao do TC
Icc(2): corrente simtrica de curto-circuito bifsico
Icc(T): corrente simtrica de curto-circuito fase-terra
Icc_ass(3): corrente assimtrica de curto-circuito trifsico
Icc_ass(2): corrente assimtrica de curto-circuito bifsico
f: fator de multiplicao
O fator de multiplicao utilizado para evitar atuaes indevidas das protees.
Para as protees instantneas de fase, esse fator foi considerado como 8. Isto para que
a proteo no atue na energizao dos transformadores[3] e motores[4], onde, no caso dos
transformadores, existe uma corrente transitria de magnetizao e, no caso dos motores,
existe a corrente de partida, que em ambos os casos atingem valores elevados.
Para as protees de neutro, esse fator foi considerado como 0,1, pois como o erro
admissvel dos TCs de 10%, a proteo pode atuar por uma corrente residual devido ao erro
do TC e isto deve ser evitado.
Os clculos para a escolha dos valores ajustados foram os seguintes.

Critrios de Ajuste das Protees [2 ]

Motores
51 fase

I _

Considerando que no h previso de crescimento, k=1.

I _

,
I _

1,55 I 132,2

Valor ajustado 3

11

 50 Fase
f x Icarga mx I _
I _
RTC RTC
8 x Icarga mx I _
I _
RTC RTC
8 x 31 4515,72
I _
20 20
12,4 I _ 225,78

Valor ajustado 20

51 Neutro
f x Icarga mx I
I _
RTC RTC
,
I _

0,155 I 153,15

Valor ajustado 0,5

50 Neutro
0,1 x Icarga mx I _
I _
RTC RTC
0,1 x Icarga mx I _
I _
RTC RTC
0,1 x 31 4521,44
I _
20 20
0,155 I _ 226,07

Valor ajustado 0,5

Transformadores 138 / 13,8 kV

51 Fase
k x Icarga mx I
I _
RTC RTC
Considerando que no h previso de crescimento, k=1.
Icarga mx I
I _
RTC RTC
20,9 18154,64
I _
10 10
2,09 I 1815,46

12

 Valor ajustado 3

50 Fase
f x Icarga mx I _
I _
RTC RTC
8x Icarga mx I _
I _
RTC RTC
8 x 20,9 23521,40
I _
10 10
16,72 I 2352,14

Valor ajustado 25

51 Neutro
f x Icarga mx I
I _
RTC RTC
0,1 x 209,18 25130
I _
10 10
2,092 I 251,30

Valor ajustado 3

50 Neutro
f x 0,1 x Icarga mx I _
I _
RTC RTC
8 x 0,1 x Icarga mx I _
I _
RTC RTC
8 x 0,1 x 20,9 4563,59
I _
10 10
1,67 I 456,35

Valor ajustado 3

Entrada 138 kV
51 Fase
k x Icarga mx I
I _
RTC RTC
Icarga mx I
I _
RTC RTC
41,8 18154,64
I _
20 20
13

 2,09 I 907,73

Valor ajustado 3

50 Fase
f x Icarga mx I _
I _
RTC RTC
8 x Icarga mx I _
I _
RTC RTC
8 x 41,8 23521,40
I _
20 20
16,72 I 1176,07

Valor ajustado 25

50 Neutro
f x Icarga mx I _
I _
RTC RTC
8 x 0,1 x Icarga mx I _
I _
RTC RTC
8 x 0,1 x 41,8 25785,77
I _
20 20
1,67 I 1289,28

Valor ajustado 3

14

RESULTADOS E DISCUSSO

Aps a insero das caractersticas dos motores, das cargas, dos transformadores e dos
componentes gerais do sistema foi gerado o clculo das correntes de curto-circuito do sistema.
Na figura 1 possvel visualizar os valores de curto-circuito para a entrada em 138 kV
e o barramento geral que alimenta os dois transformadores com relao de 138 / 13,8 kV e
potncia de 5 MVA.

ENTRADA
Tenso 138000 V
Contribuio Icc(3F) 5000.0 MVA
X/R(3F) 3.070
Contribuio Icc(FT) 2000.0 MVA
X/R(FT) 1.730

Cabo-Entrada
Icc_sim(3F)' 60 A
Icc_sim(2F)' 52.13 A
Icc_sim(FT)' 48 A
Icc_sim(3F)'' 20905 A
Icc_sim(2F)'' 18104.15 A
Icc_sim(FT)'' 25083 A

Icc_sim(3F) 20963 A
Rel-Entrada Icc_sim(2F) 18154.64 A
100.0 A Icc_sim(FT) 25130 A
TC 100 / 5 A Icc_assim(3F) 23521.40 A
52-1 Icc_assim(2F) 20370.12 A
1200.0 A Icc_assim(FT) 25785.77 A
32 kA
Barra Geral

Rel-TR-1 Rel-TR-2
100.0 A 100.0 A
TC 50 / 5 A TC 50 / 5 A
52-2 52-3
1200.0 A 1200.0 A
32 kA 32 kA

Cabo-TR-1 Cabo-TR-2
Icc_sim(3F)' 30 A Icc_sim(3F)' 30 A
Icc_sim(2F)' 26.07 A Icc_sim(2F)' 26.07 A
Icc_sim(FT)' 24 A Icc_sim(FT)' 24 A
Icc_sim(3F)'' 20907 A Icc_sim(3F)'' 20907 A
Icc_sim(2F)'' 18106.17 A Icc_sim(2F)'' 18106.17 A
Icc_sim(FT)'' 25063 A Icc_sim(FT)'' 25063 A

Figura 2 - Entrada e Barramento Geral de 138 kV com os Valores de Curto-Circuito

Na figura 3 possvel visualizar os valores de curto-circuito na Barra A em 13,8 kV

alimentada por um transformador com relao de 138 / 13,8 kV e potncia de 5 MVA e que
alimenta os motores de 800 hp e um transformador com relao de 13800 / 440 V e potncia
de 500 kVA.

15

 TR-1
S 5000.0 kVA
138000 / 13800 V
Z 7.6000 %
Icc_sim(3F) Pri 30 A
Icc_sim(2F) Pri 26.07 A
Icc_sim(FT) Pri 24 A
Icc_sim(3F) Sec 2718 A
Icc_sim(2F) Sec 2353.54 A
Icc_sim(FT) Sec 2729 A

Rel TR-1_Neutro(Sec)
100.0 A
TC 50 / 5 A

Cabo-52-4
Icc_sim(3F)' 338 A
Icc_sim(2F)' 292.65 A
Icc_sim(FT)' 338 A
Icc_sim(3F)'' 2715 A
Icc_sim(2F)'' 2351.54 A
Icc_sim(3F) 3053 A Icc_sim(FT)'' 2726 A
Icc_sim(2F) 2644.14 A
Icc_sim(FT) 3063 A
Icc_assim(3F) 4515.80 A
Icc_assim(2F) 3910.80 A 52-4
Icc_assim(FT) 4521.49 A 800.0 A
25 kA 52-6
Open
Barra A

Rel-Motor A1 Rel-Motor A2 89-1

100.0 A 100.0 A 600.0 A
TC 100 / 5 A TC 100 / 5 A 40 kA
52-7 52-8 89-1_FUS
800.0 A 800.0 A 40.0 A
25 kA 25 kA 96 kA

Barra Motor A1 Barra Motor A2 Cabo-TR-3

Icc_sim(3F) 3053 A Icc_sim(3F) 3053 A Icc_sim(3F)'' 3050 A
Icc_sim(2F) 2644.12 A Icc_sim(2F) 2644.12 A Icc_sim(2F)'' 2641.58 A
Icc_sim(FT) 3063 A Icc_sim(FT) 3063 A Icc_sim(FT)'' 3059 A
Icc_assim(3F) 4515.72 A Icc_assim(3F) 4515.72 A
Icc_assim(2F) 3910.73 A Icc_assim(2F) 3910.73 A
Icc_assim(FT) 4521.44 A Icc_assim(FT) 4521.44 A
TR-3
S
Cabo-Motor A1 Cabo-Motor A2 500.0 kVA
Icc_sim(3F)' 169 A Icc_sim(3F)' 169 A 13800 / 440 V
Icc_sim(2F)' 146.34 A Icc_sim(2F)' 146.34 A Z 5.0000 %
Icc_sim(FT)' 169 A Icc_sim(FT)' 169 A Icc_sim(3F) Sec 11548 A
Icc_sim(3F)'' 2871 A Icc_sim(3F)'' 2871 A Icc_sim(2F) Sec 10001.06 A
Icc_sim(2F)'' 2486.24 A Icc_sim(2F)'' 2486.24 A Icc_sim(FT) Sec 12029 A
Icc_sim(FT)'' 2873 A Icc_sim(FT)'' 2873 A
Cabo-52-9
Icc_sim(3F)'' 7836 A
Icc_sim(2F)'' 6786.47 A
Motor A1 Motor A2 Icc_sim(FT)'' 6468 A
Pot. 800.000 hp Pot. 800.000 hp
In 31.0 A In 31.0 A 52-9
Icc_sim(3F) 169 A Icc_sim(3F) 169 A 800.0 A
Icc_sim(2F) 146 A Icc_sim(2F) 146 A
Icc_sim(FT) 169 A Icc_sim(FT) 169 A
Cabo-Carga A
Icc_sim(3F)'' 5682 A
Icc_sim(2F)'' 4920.86 A
Icc_sim(FT)'' 4174 A

Carga A

Figura 3 - Barra A de 13,8 kV e suas Cargas com os Valores de Curto-Circuito

Na figura 4 possvel visualizar os valores de curto-circuito na Barra B em 13,8 kV

alimentada por um transformador com relao de 138 / 13,8 kV e potncia de 5 MVA e que

16

alimenta os motores de 800 hp e um transformador com relao de 13800 / 440 V e potncia

de 500 kVA.

TR-2
S 5000.0 kVA
138000 / 13800 V
Z 7.6000 %
Icc_sim(3F) Pri 30 A
Icc_sim(2F) Pri 26.07 A
Icc_sim(FT) Pri 24 A
Icc_sim(3F) Sec 2718 A
Icc_sim(2F) Sec 2353.54 A
Icc_sim(FT) Sec 2729 A

Rel TR-2_Neutro(Sec)
100.0 A
TC 50 / 5 A

Cabo-52-5
Icc_sim(3F)' 338 A
Icc_sim(2F)' 292.65 A
Icc_sim(FT)' 338 A
Icc_sim(3F)'' 2715 A
Icc_sim(2F)'' 2351.54 A
Icc_sim(FT)'' 2726 A Icc_sim(3F) 3053 A
Icc_sim(2F) 2644.14 A
Icc_sim(FT) 3063 A
Icc_assim(3F) 4515.80 A
52-5 Icc_assim(2F) 3910.80 A
800.0 A Icc_assim(FT) 4521.49 A
25 kA
Barra B

Rel-Motor B1 Rel-Motor B2 89-2

100.0 A 100.0 A 600.0 A
TC 100 / 5 A TC 100 / 5 A 40 kA
52-11 52-12 89-2_FUS
800.0 A 800.0 A 40.0 A
25 kA 25 kA 96 kA

Barra Motor B1 Barra Motor B2 Cabo-TR-4

Icc_sim(3F) 3053 A Icc_sim(3F) 3053 A Icc_sim(3F)'' 3050 A
Icc_sim(2F) 2644.12 A Icc_sim(2F) 2644.12 A Icc_sim(2F)'' 2641.58 A
Icc_sim(FT) 3063 A Icc_sim(FT) 3063 A Icc_sim(FT)'' 3059 A
Icc_assim(3F) 4515.72 A Icc_assim(3F) 4515.72 A
Icc_assim(2F) 3910.73 A Icc_assim(2F) 3910.73 A
Icc_assim(FT) 4521.44 A Icc_assim(FT) 4521.44 A
TR-4
S
Cabo-Motor B1 Cabo-Motor B2 500.0 kVA
Icc_sim(3F)' 169 A Icc_sim(3F)' 169 A 13800 / 440 V
Icc_sim(2F)' 146.34 A Icc_sim(2F)' 146.34 A Z 5.0000 %
Icc_sim(FT)' 169 A Icc_sim(FT)' 169 A Icc_sim(3F) Sec 11548 A
Icc_sim(3F)'' 2871 A Icc_sim(3F)'' 2871 A Icc_sim(2F) Sec 10001.06 A
Icc_sim(2F)'' 2486.24 A Icc_sim(2F)'' 2486.24 A Icc_sim(FT) Sec 12029 A
Icc_sim(FT)'' 2873 A Icc_sim(FT)'' 2873 A
Cabo-52-10
Icc_sim(3F)'' 7836 A
Icc_sim(2F)'' 6786.47 A
Motor B1 Motor B2 Icc_sim(FT)'' 6468 A
Pot. 800.000 hp Pot. 800.000 hp
In 31.0 A In 31.0 A 52-10
Icc_sim(3F) 169 A Icc_sim(3F) 169 A 800.0 A
Icc_sim(2F) 146 A Icc_sim(2F) 146 A
Icc_sim(FT) 169 A Icc_sim(FT) 169 A Cabo-Carga B
Icc_sim(3F)'' 5682 A
Icc_sim(2F)'' 4920.86 A
Icc_sim(FT)'' 4174 A

Carga B

Figura 4 - Barra B de 13,8 kV e suas Cargas com os Valores de Curto-Circuito

17

 Aps a visualizao no software dos valores de curto-circuito do sistema, foram

visualizadas as curvas de operao dos equipamentos para definio dos valores de corrente
mnima de atuao e tempos de atuao. Estes ajustes podem ser vistos de forma resumida na
tabela 17 ou em cada grfico nas figuras 5, 6, 7, 8 e 9.

Tabela 17 - Resumo dos Ajustes dos Rels de Proteo

Relao do TC 100 / 5
(A)
Parmetros Tipo de Proteo=Fase Tipo de Proteo=Neutro
Rel-Entrada 51 (Iat)=3 50N (Iat)=3
51 (Tempo-Curva NI)=1.4
50 (Iat)=25
Relao do TC 50 / 5
(A)
Parmetros Tipo de Proteo=Fase Tipo de Proteo=Neutro
Rel-TR-1 51 (Iat)=3 50N (Iat)=3
51 (Tempo-Curva NI)=1
50 (Iat)=25
Relao do TC 50 / 5
(A)
Parmetros Tipo de Proteo=Fase Tipo de Proteo=Neutro
Rel-TR-2 51 (Iat)=3 50N (Iat)=3
51 (Tempo-Curva NI)=1
50 (Iat)=25
Relao do TC 50 / 5
(A)
Rel TR-
Parmetros Tipo de Proteo=Neutro
1_Neutro(Sec)
51N (Iat)=3
51N (Tempo-Curva NI)=0.1
Relao do TC 50 / 5
(A)
Rel TR-
Parmetros Tipo de Proteo=Neutro
2_Neutro(Sec)
51N (Iat)=3
51N (Tempo-Curva NI)=0.1
Relao do TC 100 / 5
(A)
Parmetros Tipo de Proteo=Fase Tipo de Proteo=Neutro
Rel-Motor A1 51 (Iat)=3 51N (Iat)=0.5
51 (Tempo-Curva NI)=2.0 51N (Tempo-Curva NI)=0.2
50 (Iat)=20 50N (Iat)=2
Relao do TC 100 / 5
(A)
Parmetros Tipo de Proteo=Fase Tipo de Proteo=Neutro
Rel-Motor A2 51 (Iat)=3 51N (Iat)=0.5
51 (Tempo-Curva NI)=2.0 51N (Tempo-Curva NI)=0.2
50 (Iat)=20 50N (Iat)=2
Relao do TC 100 / 5
Rel-Motor B1
(A)

18

 Parmetros Tipo de Proteo=Fase Tipo de Proteo=Neutro

51 (Iat)=3 51N (Iat)=0.5
51 (Tempo-Curva NI)=2.0 51N (Tempo-Curva NI)=0.2
50 (Iat)=20 50N (Iat)=2
Relao do TC 100 / 5
(A)
Parmetros Tipo de Proteo=Fase Tipo de Proteo=Neutro
Rel-Motor B2 51 (Iat)=3 51N (Iat)=0.5
51 (Tempo-Curva NI)=2.0 51N (Tempo-Curva NI)=0.2
50 (Iat)=20 50N (Iat)=2

Com os valores dos ajustes definidos, foram plotados os grficos das curvas de
proteo.

Nessas curvas foram verificadas se as protees estavam seletivas, ou seja, foram

verificadas se as protees atuariam em caso de falhas garantindo que a proteo mais
prxima atuasse para isolar a falha e que no iriam atuar de forma indevida como, por
exemplo, na magnetizao dos transformadores ou na partida dos motores que, nas duas
situaes, possuem elevadas correntes e a proteo no deve atuar nessas condies.

Como foram feitos clculos auxiliares para chegar numa faixa de valores possveis
para os ajustes dos rels de proteo, na plotagem das curvas as protees j estavam seletivas
e foram necessrias somente algumas adequaes, principalmente nos tempos de atuao. No
entanto, seria possvel plotar as curvas, sem os ajustes obtidos dos clculos, e ajust-las
manualmente de maneira seletiva com as curvas de operao dos equipamentos e obter os
ajustes dos rels de maneira automtica. Com isso se ganha tempo no projeto e essa agilidade
torna-se uma vantagem, pois nas empresas busca-se sempre a eficincia nas atividades
diminuindo o tempo de execuo.

Para o projeto foram plotadas as curvas de tempo-corrente de protees de fase e de

neutro para os motores, para os transformadores e para a entrada. Sendo que, para as
protees de fase, foi gerado um grfico para cada tipo de equipamento e, para as protees
de neutro, foi gerado um grfico geral.

Na figura 5, com as curvas referentes ao motor, aparece a curva de operao do motor,

a curva de proteo do rel e a curva de recozimento dos condutores. Sendo que a curva de
proteo do rel deve estar acima da curva de operao do motor, para que no haja operao
indevida da proteo e abaixo da curva de recozimento dos condutores, para proteger os cabos
em caso de falhas.

19

 CURRENT IN AMPERES

1000
Cabo-Motor A1
Rel-Motor A1 - Fase

100

10

TIME IN SECONDS
1

Cabo-Motor A1

Motor A1

0.10
Rel-Motor A1 - Fase
Parmetros Fase
51 (Pickup) 3 (60A)
51 (Curva NI) 2.0
50 20 (400A)

0.01
0.5 1 10 100 1K 10K

Motores (Fase).tcc Ref. Voltage: 13800V Current in Amps x 1

Figura 5 - Curvas de Tempo-Corrente das Protees de Fase dos Motores

Na figura 6, com as curvas referentes ao transformador, aparece o ponto de Inrush

(Magnetizao) do transformador, a curva de proteo do rel, a curva de suportabilidade
trmica do transformador e a curva de recozimento dos condutores. Sendo que a curva de
20

proteo do rel deve estar acima do ponto de Inrush do transformador, para que no haja
operao indevida da proteo e abaixo da curva de suportabilidade trmica do transformador
e de recozimento dos condutores, para proteger o transformador e os cabos em caso de falhas.

CURRENT IN AMPERES

1000
Cabo-TR-1
Rel-TR-1 - Fase
TR-1

100

TR-1
Pot. Nom. 5000.0 kVA
In 26.1 A

10

Cabo-TR-1

TIME IN SECONDS
Rel-TR-1 - Fase
1
Parmetros Fase
51 (Pickup) 3 (30A)
51 (Curva NI) 1
50 25 (250A)

TX Inrush
0.10

0.01
0.5 1 10 100 1K 10K

Trafos 138 / 13,8 kV (Fase).tcc Ref. Voltage: 138000V Current in Amps x

Figura 6 - Curvas de Tempo-Corrente das Protees de Fase dos Transformadores 138/13,8 kV

21

 Na figura 7, com as curvas referentes entrada e os transformadores, aparecem as

curvas de proteo dos rels dos transformadores, a curva de proteo do rel da entrada e a
curva de recozimento dos condutores. Sendo que a curva de proteo do rel da entrada deve
estar acima das curvas de proteo dos rels dos transformadores, para que no haja operao
indevida da proteo geral, que tambm uma proteo de retaguarda dos transformadores, e
abaixo da curva de recozimento dos condutores, para proteger os transformadores de os cabos
em caso de falhas.

Os ajustes foram feitos de modo que haja discriminao dos defeitos, onde o rel mais
prximo da falha ajustado para atuar em um tempo mais curto, isolando o defeito e
permitindo que o restante do circuito continue em funcionamento. J o rel da proteo geral,
ajustado para atuar em um tempo mais longo, para assegurar que, em caso de falha da
proteo especfica dos transformadores, haja a interrupo geral do circuito em caso de
defeito.

22

 CURRENT IN AMPERES

1000
Cabo-Entrada
Rel-Entrada - Fase
Rel-TR-1 - Fase
Rel-TR-2 - Fase

100
Rel-Entrada - Fase
Parmetros Fase
51 (Pickup) 3 (60A)
51 (Curva NI) 1.4
50 25 (500A)

10

Cabo-Entrada

TIME IN SECONDS
1 Rel-TR-1 - Fase
Parmetros Fase
51 (Pickup) 3 (30A)
51 (Curva NI) 1
50 25 (250A)

0.10
Rel-TR-2 - Fase
Parmetros Fase
51 (Pickup) 3 (30A)
51 (Curva NI) 1
50 25 (250A)

0.01
0.5 1 10 100 1K 10K

Entrada 138 kV (Fase).tcc Ref. Voltage: 138000V Current in Amps x 1

Figura 7 - Curvas de Tempo-Corrente das Protees de Fase da Entrada 138 kV

Na figura 8 mostrada a seletividade das protees dos motores com as protees dos
transformadores. Sendo que a curva de proteo do rel do transformador deve estar acima da
curva de proteo do rel do motor que ele alimenta.
23

 CURRENT IN AMPERES

1000
Rel-TR-1 - Fase
Rel-Motor A1 - Fase

100

10

TIME IN SECONDS
1
Rel-TR-1 - Fase
Parmetros Fase
51 (Pickup) 3 (30A)
51 (Curva NI) 1
50 25 (250A)

0.10 Rel-Motor A1 - Fase

Parmetros Fase
51 (Pickup) 3 (60A)
51 (Curva NI) 2.0
50 20 (400A)

0.01
0.5 1 10 100 1K 10K

Trafos e Motores (Fase).tcc Ref. Voltage: 13800V Current in Amps x 1

Figura 8 - Curvas de Tempo-Corrente das Protees de Fase dos Motores e do Transformador

Na figura 9, com as curvas referentes s protees de neutro, aparecem as curvas de

proteo dos rels dos motores, as curvas de proteo dos rels do primrio e do secundrio
dos transformadores e as curvas do rel de entrada.
24

 CURRENT IN AMPERES

1000
Rel TR-1_Neutro(Sec)
Rel TR-2_Neutro(Sec)
Rel-Motor A1 - Neutro

100

Rel-Entrada - Neutro
Parmetros Neutro
50N 3 (60A)

10

Rel TR-1_Neutro(Sec)
Parmetros Neutro
51N (Pickup) 3 (30A)
51N (Curva NI) 0.1

TIME IN SECONDS
Rel TR-2_Neutro(Sec)
1 Parmetros Neutro
51N (Pickup) 3 (30A)
51N (Curva NI) 0.1

Rel-Motor A1 - Neutro Rel-TR-1 - Neutro

Parmetros Neutro Parmetros Neutro
0.10 51N (Pickup) 0.5 (10A) 50N 3 (30A)
51N (Curva NI) 0.2
50N 2 (40A)

Rel-TR-2 - Neutro
Parmetros Neutro
50N 3 (30A)

0.01
0.5 1 10 100 1K 10K

Geral (Neutro).tcc Ref. Voltage: 13800V Current in Amps x 1

Figura 9 - Curvas de Tempo-Corrente das Protees de Neutro Gerais

25

CONCLUSO

Com este trabalho foi possvel alcanar os objetivos iniciais de apresentar o resultado
dos clculos de correntes de falha, a obteno dos parmetros de rels de proteo de
sobrecorrente e a anlise grfica da aplicao destes parmetros.

Com uma interface dinmica, o software permitiu agilidade para inserir os dados e
pode-se concluir que se houver qualquer alterao no sistema, situao comum nas empresas,
os resultados podem ser facilmente obtidos.

No curso estudamos a teoria dos sistemas eltricos e esse trabalho possibilitou ter uma
viso prtica dos conhecimentos adquiridos, o que facilitar quando na vida profissional
houver situaes onde seja necessrio que seja feito um estudo deste tipo.

O sistema modelado e estudado um sistema com pouca complexidade, mas serve

como base para o entendimento das caractersticas bsicas para obter um estudo de
seletividade das protees de sobrecorrente e o conhecimento adquirido pode ser aplicado
para o estudo de sistemas complexos.

26

REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

[1] RONCOLATTO, Ronaldo Antnio, Proteo de Redes Areas de Distribuio -

Sobrecorrente, CPFL, Verso 1.2, 2006.

[2] ALMEIDA, Marcos A. Dias de, Apostila de Proteo de Sistemas Eltricos, UFRN, 2000.

[3] MARDEGAN, Cludio, Captulo IX e X - Proteo dos transformadores, Revista O Setor

Eltrico, 2010.

[4] MARDEGAN, Cludio, Captulo VIII - Proteo de Motores, Revista O Setor Eltrico,
2010.

27

ANEXO I

28

 29