Manual Prof Banco de Dados1 PDF
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01
Manual do Professor
1. Introduo
Por muito tempo, a educao profissional foi desprezada e considerada
de segunda classe. Atualmente, a opo pela formao tcnica festejada, pois
alia os conhecimentos do saber fazer com a formao geral do conhecer e
do saber ser; a formao integral do estudante.
Este livro didtico mais uma ferramenta para a formao integral, pois
2 alia o instrumental para aplicao prtica com as bases cientficas e tecnolgi-
cas, ou seja, permite aplicar a cincia em solues do dia a dia.
Alm do livro, compe esta formao do tcnico o preparo do professor,
Banco de Dados
Banco de Dados
Facilidade em conciliar trabalho e estudos;
Mais de 72% ao se formarem esto empregados;
Mais de 65% dos concluintes passam a trabalhar naquilo que gos-
tam e em que se formaram.
5. Hospitalidade e Lazer
6. Informao e Comunicao
7. Infraestrutura
8. Militar
9. Produo Alimentcia
10. Produo Cultural e Design
11. Produo Industrial
12. Recursos Naturais.
Banco de Dados
tamente as vagas disponveis. Por conta disso, muitas empresas tm que arcar
com o treinamento de seus funcionrios, treinamento esse que no d ao
funcionrio um diploma, ou seja, no formalmente reconhecido.
Para atender demanda do setor produtivo e satisfazer a procura dos
estudantes, seria necessrio mais que triplicar as vagas tcnicas existentes
hoje.
Outro fator que determina a busca pelo ensino tcnico ser este uma boa
opo de formao secundria para um grupo cada vez maior de estudantes. Parte
dos concluintes do Ensino Mdio (59% pelo Censo Inep, 2004), por diversos
fatores, no buscam o curso superior. Associa-se a isso a escolarizao lquida do
Ensino Fundamental, que est prxima de 95%, e a escolarizao bruta em 116%
(Inep, 2007), mostrando uma presso de entrada
no Ensino Mdio, pelo fluxo quase regular dos
que o concluem. Escolarizao lquida a relao entre a popu-
A escolarizao lquida do Ensino Mdio lao na faixa de idade prpria para a escola e o
nmero de matriculados da faixa. Escolarizao
em 2009 foi de 53%, enquanto a bruta foi de 84%
bruta a relao entre a populao na faixa
(Inep, 2009), o que gera um excedente de alunos adequada para o nvel escolar e o total de matri-
para esta etapa. culados, independente da idade.
Atualmente, o nmero de matriculados no Ensino Mdio est em torno
de 9 milhes de estudantes. Se considerarmos o esquema a seguir, conclumos
que em breve devemos dobrar a oferta de Nvel Mdio, pois h 9,8 milhes
de alunos com fluxo regular do Fundamental, 8 milhes no excedente e 3,2
milhes que possuem o Ensino Mdio, mas no tm interesse em cursar o
Ensino Superior. Alm disso, h os que possuem curso superior, mas buscam
um curso tcnico como complemento da formao.
Com Curso
Superior
Subsequente
Banco de Dados
Outro pblico importante corresponde queles alunos que esto afastados
das salas de aula h muitos anos e veem no ensino tcnico uma oportunidade de
retomar os estudos e ingressar no mercado profissional.
Banco de Dados
2. Ensaios
3. Entrevistas
4. Desempenho nas tarefas
5. Exposies e demonstraes
6. Seminrios
7. Portflio: Conjunto organizado de trabalhos produzidos por um aluno ao longo de
um perodo de tempo.
8. Elaborao de jornais e revistas (fsicos e digitais)
9. Elaborao de projetos
10. Simulaes
11. O pr-teste
12. A avaliao objetiva
13. A avaliao subjetiva
14. Autoavaliao
15. Autoavaliao de dedicao e desempenho
16. Avaliaes interativas
17. Prtica de exames
18. Participao em sala de aula
19. Participao em atividades
20. Avaliao em conselho pedaggico que inclui reunio para avaliao discente
pelo grupo de professores.
No livro didtico as atividades, as dicas e outras informaes destacadas pode-
ro resultar em avaliao de atitude, quando cobrado pelo professor em relao ao
desempenho nas tarefas. Podero resultar em avaliaes semanais de autoavaliao de
desempenho se cobrado oralmente pelo professor para o aluno perante a turma.
Enfim, o livro didtico, possibilita ao professor extenuar sua criatividade em prol de
um processo avaliativo retroalimentador ao processo ensino/aprendizagem para o desen-
volvimento mximo das competncias do aluno.
6. Objetivos da Obra
Alm de atender s peculiaridades citadas anteriormente, este livro est de acordo
com o Catlogo Nacional de Cursos Tcnicos. Busca o desenvolvimento das habilidades
por meio da construo de atividades prticas, fugindo da abordagem tradicional de des-
contextualizado acmulo de informaes. Est voltado para um ensino contextualizado,
mais dinmico e com o suporte da interdisciplinaridade. Visa tambm ressignificao
do espao escolar, tornando-o vivo, repleto de interaes prticas, aberto ao real e s suas
mltiplas dimenses.
Ele est organizado em captulos, graduando as dificuldades, numa linha da lgica
10
de aprendizagem passo a passo. No final dos captulos, h exerccios e atividades comple-
mentares, teis e necessrias para o aluno descobrir, fixar, e aprofundar os conhecimentos
e as prticas desenvolvidos no captulo.
Banco de Dados
8. Orientaes ao professor
11
A rea de banco de dados de grande importncia, uma vez que hoje a informao
um bem precioso e deve ser armazenada de forma coerente e adequada.
Banco de Dados
Apesar de, atualmente, qualquer Sistema de Informao, por menor e mais simples
que seja, precisar utilizar uma base de dados, observa-se certo descaso dos desenvolvedo-
res com a modelagem de uma base de dados antes da sua implementao. No entanto, esse
descaso pode fazer com que todo o desempenho do sistema seja comprometido.
A importncia de uma boa modelagem se deve ao fato de que as aplicaes que aces-
sam a base de dados devem estar em consonncia com o modelo desenvolvido. muito
desanimador e trabalhoso, depois da base de dados implementada e da aplicao do usurio
desenvolvida, que se perceba a necessidade de alterar o modelo de dados. A verdade que
isso gera um retrabalho, uma vez que no s a implementao da base ter que ser refeita,
mas tambm os diagramas devero ser atualizados e, na maioria dos casos, a aplicao tam-
bm ser atualizada.
A fase de modelagem , portanto, a principal etapa no desenvolvimento de uma base
dados. Por isso, muito importante que se dedique tempo e esforo no desenvolvimento
de uma boa modelagem da base de dados.
Uma vez que o modelo de dados foi desenvolvido necessrio selecionar um SGBD
Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados para que esse modelo possa ser implemen-
tado. a linguagem Sql que permite criar uma base de dados que represente o modelo
desenvolvido e tambm permite manipular e recuperar dados dessa base. No entanto, no
se pode esquecer de que se o modelo no for coerente, a linguagem no ajudar muito.
O livro de Banco de Dados permite aprender a desenvolver uma
boa modelagem e tambm a utilizar a linguagem Sql para criar o modelo
desenvolvido, para manipular e para recuperar os dados. A abordagem
utilizada no livro bastante prtica. Ele comea apresentando os princi-
pais conceitos e suas aplicaes para desenvolver uma boa modelagem.
Num segundo momento, o livro apresenta a linguagem Sql e como ela
pode ser utilizada para implementar uma base de dados. Assim, ao final
do livro, teremos um projeto de banco de dados completo e poderemos
implementar esse projeto completamente por meio da linguagem Sql.
em um SGBD.
Banco de Dados
plementares em conformidade com o seu jeito prprio de ministrar aulas, sobretudo
potencializando sua especializao, aplicando sua criatividade em prol do incremento do
processo educativo.
Semestre 1
Primeiro Bimestre
Objetivos
Apresentar os principais conceitos relativos rea de Banco de Dados;
Apresentar a evoluo dos bancos de dados desde a dcada de 70, como eram armazena-
dos dados nessa poca e quais os principais problemas encontrados;
Mostrar como um SGBD ameniza e, em alguns casos, soluciona os
problemas que existiam anteriormente;
Explicar a importncia da modelagem no desenvolvimento de uma
base de dados;
Apresentar os principais conceitos de um modelo de entidade e
relacionamento;
Atividades
Pesquisar sobre SGBD mais utilizados no mercado de trabalho e suas
principais caractersticas;
Desenvolver, com os alunos, exerccios que permitam a eles que
criem diagramas de base de dados para algumas situaes hipotti-
cas e/ou reais.
Segundo Bimestre
Objetivos
14
Apresentar o que uma chave estrangeira e o conceito de integri-
dade referencial;
Banco de Dados
Atividades
Desenvolver, com os alunos, exerccios que permitam a eles que
faam a converso do diagrama de entidade e relacionamento para
o modelo relacional;
Praticar, por meio de exerccios, a aplicao das regras de normalizao;
Realizar um projeto em que o aluno possa desenvolver toda a
parte de modelagem da base de dados (desde o diagrama de enti-
dade e relacionamento at o dicionrio de dados), como foi feito
no captulo 6.
Semestre 2
Primeiro Bimestre
Objetivos
Apresentar uma breve introduo sobre a linguagem Sql;
Apresentar os comandos DDL para criao de base de dados;
Discutir as principais restries de integridade que devem ser
consideradas na criao de uma base de dados;
Apresentar os principais comandos Sql DDL: CREATE, ALTER e DROP;
Explicar o que um ndice, para que ele serve e quando deve ser criado;
Apresentar os principais comandos DML: INSERT, UPDATE,
DELETE e SELECT, FROM e WHERE;
Explicar a diferena entre o INNER JOIN e o Produto Cartesiano;
Atividades
Desenvolver em laboratrio, com os alunos, exerccios que permitam a
eles que criem bases de dados (com suas respectivas tabelas, chaves pri- 15
mrias, chaves estrangeiras e outras restries que forem necessrias)
baseadas nos modelos desenvolvidos em aulas anteriores;
Banco de Dados
Para as bases de dados criadas, os alunos devem inserir dados usando o
comando INSERT;
Sugerir algumas consultas para que os alunos escrevam as mesmas uti-
lizando a linguagem Sql.
Segundo Bimestre
Objetivos
Apresentar alguns outros comandos da linguagem Sql para criao de
consultas;
Explicar a diferena de desempenho de uma consulta, dependendo do
comando utilizado;
Apresentar os principais tipos de juno, sua aplicabilidade e quando
devem ser utilizados.
Atividades
Exerccios que permitam aos alunos que realizem consultas na base de
dados, utilizando comandos mais elaborados para isso;
Realizar atividades em que os alunos tenham que utilizar diferentes tipos
de juno para que entendam em que situaes essas junes devem ser
aplicadas.
Respostas pgina 17
1) Situao 1: Um sistema para controle de estoque em um
supermercado.
Situao 2: Um sistema para controle de alunos, disciplinas, turmas
e professores em uma escola.
Situao 3: Um sistema para emprstimos de livros em uma
biblioteca.
2) Situao 1: Dados de produtos (nome, categoria, preo, etc.), forne-
cedores (nome, CNPJ, telefone, etc.), estoque mnimo permitido, data
de entrega do produto, validade, etc.
Situao 2: Dados de alunos (nome, endereo, telefone, data de
nascimento, etc.); dados de disciplinas (nome, cdigo, etc.); dados
de professores (nome, escolaridade, telefone, etc.); dados de turmas
(nome, cdigo, etc.).
Situao 3: Dados dos livros (nome, autor, ano, ISBN, etc.); dados
do usurio que ir emprestar o livro (nome, endereo, nmero da
carteirinha, etc.); data do emprstimo, data da devoluo, valor da
multa por atraso, etc.
3) As informaes que sero armazenadas na base de dados sem-
pre devem ser teis para a aplicao do cliente. Por exemplo, se a
aplicao do cliente for um sistema para emprstimo de livro e for
importante saber quem emprestou qual livro e em que data, as infor-
maes como nome do usurio, nome do livro e data do emprstimo
devem ser armazenados. Outro fator que deve ser considerado so os
relatrios que o cliente solicitou ou necessita. Para gerar os relatrios
so necessrios dados armazenados na base de dados, portanto, isso
deve ser considerado no desenvolvimento da base de dados.
Um dado no til quando ele no utilizado pela aplicao. Por
exemplo, suponha que voc queira armazenar o e-mail do cliente,
mas depois de algumas entrevistas com o cliente voc descubra
que esse dado no ser utilizado para nada. Neste caso, o dado no
til para a aplicao e nem para o cliente e, portanto, deve ser
descartado.
4) Um sistema de banco de dados computacional caracterizado por
armazenar dados, relacionar dados e recuperar dados.
5) Uma base de dados apenas o repositrio em que os dados esto
inseridos. Cada base de dados pertence a um domnio especfico. Por
exemplo, um colgio pode ter uma base de dados de alunos para fins
acadmicos e tambm uma base de dados para o controle do RH.
Um sistema de banco de dados compreende a ferramenta utilizada
para criar a base de dados e seus relacionamentos. Alm disso, um
sistema de banco de dados deve possuir uma forma de recuperar os
dados. Isso implementado, na maioria dos casos, por meio da lin- 17
guagem SQL.
Banco de Dados
6) Um SGBD um Sistema Gerenciador de Banco de Dados. Essa
ferramenta possui, alm de um banco de dados (repositrio),
funcionalidades que permitem controlar segurana, controlar con-
corrncia, controlar transaes, realizar backups, definir regras de
integridade, etc.
7) No. O Access no um SGBD porque no possui as caractersticas
de um SGBD. Mas ele considerado um sistema de banco de dados
porque permite armazenar dados, relacionar dados e recuperar esses
dados.
8) A importncia de uma boa modelagem se deve ao fato de que as
aplicaes que estaro acessando a base de dados devem estar em
consonncia com o modelo desenvolvido. muito desanimador e
trabalhoso, depois da base de dados implementada e da aplicao
do usurio desenvolvida, que se perceba a necessidade de alterar o
modelo de dados. A verdade que isso gera um retrabalho, uma
vez que no s a implementao da base ter que ser refeita, mas
tambm os diagramas devero ser atualizados e a aplicao tambm
dever ser atualizada, na maioria dos casos.
9) Um modelo de dados compreende a descrio dos dados que devem ser armazenados
pelo sistema e como esses dados devem se relacionar. Para que seja possvel fazer essa
descrio utilizada uma linguagem de modelagem, que pode ser textual ou grfica.
Um modelo de dados tambm deve explicitar os tipos dos dados armazenados e as
restries que esses dados possuem. Os modelos de dados podem ser basicamente de
dois tipos:
Modelo de dados conceitual, que fornece uma viso mais prxima do modo como
os usurios visualizam os dados realmente.
Modelo de dados lgico, que fornece uma viso mais detalhada do modo como os dados
esto realmente armazenados no computador.
10) Para que o projetista possa desenvolver a base de dados, ele deve ter uma clara com-
preenso do que o usurio espera do sistema, que tipos de relatrios o usurio espera
que o sistema disponibilize, bem como saber quais so os objetivos do sistema. Para
obter essas informaes, deve-se realizar entrevistas com o usurio para entender os
objetivos do sistema e as expectativas que o usurio tem em relao ao mesmo.
Se no houver a participao do usurio, corre-se um grande risco de no final do
projeto os desenvolvedores descobrirem que a base de dados no atende s necessi-
dades do usurio e, portanto, no serve ao propsito inicial.
11) Normalmente, o usurio final a pessoa que ir utilizar a aplicao. Essa aplicao
ir rodar sob uma base de dados. Para o usurio final o importante que a aplicao
consiga se comunicar com a base de dados e permita inserir e recuperar os dados
dessa base. Para ele no interessa como isso foi implementado ou como isso est
sendo realizado. Sendo assim, no h necessidade de que o usurio conhea sobre
18 a rea de banco de dados. Para ele importante que o que foi solicitado funcione
satisfatoriamente.
Banco de Dados
Captulo 2
Orientaes
Nesse captulo o professor deve enfatizar a importncia da modelagem de uma base de
dados e apresentar os principais conceitos para o desenvolvimento do primeiro modelo da base
de dados o modelo de entidade e relacionamento.
importante ressaltar que esse modelo bastante abstrato, mas que tem por obje-
tivo compreender o que o usurio precisa armazenar na base de dados. importante,
tambm, ressaltar aqui que os dados precisam se relacionar. Caso contrrio a base de
dados seria simplesmente um repositrio sem nenhum sentido.
O professor deve deixar claro, por meio de exemplos, o que uma entidade, o que so
atributos, a importncia da definio de uma chave primria em uma entidade e o que uma
entidade fraca.
O professor deve fazer exerccios com os alunos para que eles consigam entender os
conceitos e aplic-los em situaes hipotticas ou mesmo reais.
Respostas pgina 24
1) O DER utilizado para representar graficamente o conjunto de objetos
do Modelo de Entidade e Relacionamento tais como entidades, atribu-
tos, atributos-chaves, relacionamentos, restries estruturais, etc.
Essa representao grfica tem por objetivo descrever quais dados devem
ser armazenados pela aplicao e quais desses dados se relacionam.
2) O DER o primeiro modelo que deve ser construdo durante o processo
de modelagem de uma base de dados. Portanto, deve ser construdo
no incio do projeto e tem por objetivo prover uma viso abstrata dos
dados que estaro armazenados na base de dados. Esta viso inicial
representa a viso que o usurio tem da base de dados. O responsvel
pela construo do DER o projetista da base de dados ou o analista de
sistema.
3) No, o DER no deve mudar depois que a base j estiver implemen-
tada em um SGBD e/ou as aplicaes j estiverem sendo desenvolvidas.
Frequentes alteraes no DER podem levar o projeto ao fracasso, uma
vez que alterando o DER, a implementao da base de dados e a apli-
cao tambm dever ser alterada. Esse retrabalho elevaria o custo do
projeto e tambm iria requerer mais tempo para finalizar o projeto.
Isso ocorre porque dificilmente conseguimos obter independncia de
dados. Essa independncia difcil de alcanar, mas uma vez que se altera
a estrutura (ou esquema) de uma base de dados existe a necessidade de
se alterar tambm as aplicaes que acessam aquela base. Assim, a inde-
pendncia de dados lgica (alterao no esquema lgico de uma base
de dados sem necessidade de alterar outros diagramas ou a aplicao) 19
muito difcil de ser alcanada e, portanto, deve ser evitada.
4) Uma entidade representa um conjunto de objetos de mesmo tipo do
Banco de Dados
mundo real e sobre os quais se pretende armazenar dados. Alm disso,
ela tambm deve possuir um conjunto de propriedades que a caracterize
e a descreva, bem como aos seus objetos.
Exemplos de entidades: Em uma empresa que fabrica e vende mveis
para escritrios podemos definir como entidades: mesas, cadeiras, mar-
ceneiros, clientes, etc.
5) Mesas (altura: numerico; largura: numerico; comprimento: nume-
rico; cor: caracter(20); material: caracter(20)
Cadeiras (largura_do_assento: numerico; rodas: booleano; cor:
caracter(20); descanso_de_braco:booleano)
Marceneiros (nome:caracter(50); data_nascimento:data; tempo_de_
profissao:inteiro; telefone:inteiro)
Clientes (nome:caracter(50), cidade:caracter(50); telefone:inteiro;
CPF:caracter)
6) Atributo simples: o atributo indivisvel, que no pode ou no deve
ser decomposto. Exemplos: nome da rua, cdigo do produto e nome
da cidade.
Atributo composto: o atributo que pode ser decomposto em
outros atributos simples. Exemplos: Nome poderia ser decom-
posto em primeiro nome e sobrenome; Telefone poderia ser
decomposto em DDD e nmero; Prazo de Validade poderia
ser decomposto em dia, ms e ano.
Atributo monovalorado: o atributo que permite apenas o arma-
zenamento de um valor por vez. Exemplos: nome da pessoa, data
de nascimento e RG.
Atributo multivalorado: o atributo que permite armazenar
mais de um valor ao mesmo tempo no mesmo campo. Exemplos:
telefone, e-mail e cidade disponvel.
Atributo nulo: o atributo que permite que seja inserido um valor
nulo para ele. Exemplo: homepage, e-mail e telefone residencial.
Atributo derivado: o atributo cujo valor deriva de outro(s)
atributo(s). Exemplos: valor da multa (deriva do valor unitrio da
multa multiplicado pelos dias de atraso), idade (deriva da data de
nascimento) e valor total da compra (deriva da soma dos preos de
todos os itens comprados).
7) Situao 1: Suponha que em uma locadora de vdeo, um cliente
possa ter at 3 dependentes. Sobre os dependentes, deseja-se arma-
zenar o nome, endereo e telefone. Individualmente, nenhum
desses atributos forma uma chave primria simples e a combinao
deles tambm no forma uma PK composta. Como no possvel
20
definir uma PK para essa entidade, deve-se defini-la como uma
Entidade Fraca.
Banco de Dados
11) No. A afirmativa est incorreta. A entidade "Endereco" possui apenas uma nica
chave primria composta de trs atributos.
Captulo 3
Orientaes
Nesse captulo o professor deve explicar a importncia de se relacionar os dados em uma
base de dados. Alm disso, deve explicar o conceito de cardinalidade e mostrar como feita a
leitura para descobrir as cardinalidades no modelo. Deve enfatizar que a cardinalidade depende,
muitas vezes, da aplicao desenvolvida e tambm de regras de negcio da empresa.
O professor precisa tambm apresentar conceitos mais avanados do modelo de entidade
e relacionamento que so: agregao e especializao. importante que se enfatize para os alu- 21
nos em que situaes se deve aplicar cada um desses conceitos.
muito importante que durante as explicaes sejam apresentados exemplos e que sejam
Banco de Dados
propostos exerccios para que os alunos possam entender a aplicao dos conceitos em situaes
hipotticas ou reais. Nos exerccios, a aplicao desses conceitos poder ser feita por meio do
desenho do diagrama de entidade e relacionamento.
Respostas pgina 35
1) Na situao apresentada abaixo o relacionamento empresta possui trs atributos
descritivos.
cod_cliente cod_filme
nome_cliente nome_filme
data_emprestimo
(0,n) (0,n) Filme
Cliente
empresta
data_devolucao_prevista
data_devolucao_efetiva
2) Situao 1: Companhia Area. O relacionamento ternrio ocorre
entre avio, piloto e tripulante, como mostrado a seguir.
matricula_comissario matricula_piloto
Comissarios Piloto horas_de_voo
nome_comissario
nome_piloto
(1,n) hora_voo (1,n)
Voo
data_voo
(1,1)
cod_aviao
Aviao
modelo_aviao
CPF_comprador matricula_corretor
Comprador Corretor telefone_corretor
nome_comprador
nome_corretor
(1,n) valor_compra (1,n)
compra
data_compra
(1,n)
cod_imovel
numero_rua_imovel
Imovel
bairro_imovel
rua_imovel
22
3) Poderamos criar trs relacionamentos no lugar do relacionamento
ternrio do exerccio 2 (situao 2). No entanto, esses trs relaciona-
Banco de Dados
matricula_corretor
CPF_comprador telefone_corretor
nome_comprador nome_corretor
(0,n) (1,n)
Comprador negocia Corretor
(1,n) (1,n)
bairro_imovel
rua_imovel
numero_rua_imovel
cod_imovel
A melhor opo, neste caso, criar uma entidade para o relacionamento
ternrio. Assim, o modelo ser exatamente o mesmo e ir representar
exatamente a mesma situao anterior.
matricula_corretor
CPF_comprador
Comprador Corretor telefone_corretor
nome_comprador
nome_corretor
(1,1) (1,n)
data_compra
valor_compra
cod_compra
(1,1)
possui
(1,1)
cod_imovel
Imovel numero_rua_imovel
bairro_imovel
rua_imovel
Banco de Dados
editora
titulo
ISBN livro
(0,n) substitui
Livro
(0,n) e substituido substituicao
numero_depto
nome_depto
sigla_depto
(0,n) supervisiona
Departamento
(0,n) e supervisionado superior
5) No. Como um relacionamento recursivo representa o relacionamento entre objetos
de uma mesma entidade, se tentarmos reescrever o modelo acrescentando outra enti-
dade, teremos duplicidade de dados.
Na situao 2 do exerccio 4 observa-se que um mesmo departamento pode ser super-
visor e estar supervisionado a outro departamento (ao mesmo tempo). Sendo assim,
utilizamos o relacionamento recursivo para que no seja necessrio duplicar os dados
de departamento em duas entidades distintas. O mesmo ocorre para a situao 1.
6) Para utilizar uma especializao deve-se analisar antes se as entidades filhas possuem
atributos especficos ou relacionamentos especficos ou ainda outra especializao,
como mostra o exemplo a seguir:
CPF_pessoa
Pessoa nome_pessoa
telefone_pessoa
(1,n) (1,n)
Corretor Comprador Proprietario possui Imovel
Suponha que em uma loja seja necessrio armazenar o tipo de pagamento do cliente.
No entanto, o cliente s pode pagar em dinheiro ou no carto de dbito. Assim,
todo o pagamento feito vista e no pode ser parcelado. Neste caso, no h neces-
sidade de subdividir a entidade Pagamento em entidades filhas como Pagamento
em Dinheiro e Pagamento com Cartao. Ser criado apenas o atributo tipo_paga-
mento na entidade Pagamento, como mostrado a seguir:
codigo_pagto
Pessoa valor_pagto
data_pagto
tipo_pagamento
matricula_empregado
cod_tipo
nome_empregado
nome_tipo
salario
(1,1) (1,1)
Tipo Empregado e de um Empregado
Tambm pode-se utilizar uma especializao. Neste caso, poderamos inclusive armaze-
nar a data em que o funcionrio comeou a gerenciar o departamento e a data em que ele
deixou de ser gerente.
matricula_empregado
nome_empregado
salario
Empregado
25
data_inicio
Gerente
Banco de Dados
data_fim
11)
ano_publicacao_livre
editora_livro
autor_autor (1,n)
nome_livro
ISBN_livro
12)
pertence
(1,n)
ano_fabricacao cor matricula
Carro placa Corretor nome_corretor
quilometragem
chassi data_admissao
(0,n) valor_comissao (0,n)
data_venda
venda
CPF_conjuge
valor_venda
nome_conjuge
(0,n)
CPF_comprador (1,1) (0,1)
nome_comprador Comprador possui Conjuge
estado_civil_comprador
Captulo 4
Orientaes
O professor deve falar sobre SGBD relacionais e apresentar os mais utilizados no mercado.
Pode, ainda, falar sobre SGBD relacionais gratuitos e compar-los com os SGBD proprietrios.
26 importante que o professor fale um pouco sobre isso para justificar o estudo de um modelo
relacional.
Em seguida, o professor dever apresentar os principais conceitos do modelo relacional,
Banco de Dados
Respostas pgina 48
1) Uma chave estrangeira um atributo da tabela que faz referncia a uma chave pri-
mria de outra tabela ou da prpria tabela. Exemplo:
tbDepartamento(codigo_depto:inteiro,nome_depto:caracter(20), sigla_
depto: caracter(5))
tbProjeto(numero_projeto:inteiro,
chave estrangeira nome_projeto:caracter(20, codigo_
depto: inteiro)
Banco de Dados
fone:numerico(10), codigo_cidade:inteiro)
codigo_cidade referencia tbCidade
UF_cidade nome_loja
nome_cidade codigo_loja
codigo_cidade telefone_loja
(1,1) (1,n) (1,1)
Cidade localiza-se Loja
(1,1) (0,1)
(1,n) (1,1)
telefone_fabricante (1,n)
Fabricante CNPJ RG matricula
nome_fabricante Funcionario telefone_funcionario
sexo
codigo_fabricante nome_funcionario
(1,1) (1,1)
fabrica realiza
28
9)
Banco de Dados
tbProjeto(numero_projeto:inteiro, nome_projeto:caracter(20),
numero_depto:inteiro)
numero_depto referencia tbDepartamento
tbEmpregado(matricula_emp:inteiro, CPF_emp:caracter(11),
nome_emp:caracter(50), fone_emp:numerico(10), matricula_emp_supervisor:inteiro,
numero_depto:inteiro)
numero_depto referencia tbDepartamento
matricula_emp_supervisor referencia tbEmpregado
tbEmpregadoProjeto(matricula_emp:inteiro, numero_projeto:inteiro,
horas:time)
matricula_emp referencia tbEmpregado
numero_projeto referencia tbProjeto
Captulo 5
Orientaes
O captulo 5 tem por objetivo apresentar a finalizao da etapa de modelagem: que com-
preende a converso para o modelo relacional, a normalizao do modelo (caso o mesmo ainda
29
no esteja normalizado) e a criao do dicionrio de dados da base de dados. Tambm apre-
sentado aqui o Diagrama do Modelo Relacional.
Banco de Dados
No incio desse captulo, so apresentadas trs regras de como converter uma especializao
para o modelo relacional. importante que o professor explique claramente e d exemplos de qual
a forma mais adequada para cada situao, enfatizando os prs e os contras de cada abordagem.
Em relao normalizao, neste livro foram explicadas apenas as trs principais formas
normais. Nada impede que o professor (havendo tempo para isso) explique outras formas nor-
mais. O importante que sejam dados exemplos e que sejam feitos exerccios para uma maior
compreenso do que foi explicado.
Quando o professor for explicar as colunas do dicionrio de dados, j pode introduzir o
conceito de restrio de integridade. Esse conceito deve ser revisado no captulo 7, quando ser
explicado a Sql DDL.
Respostas pgina 59
1) A transformao de uma especializao do modelo de ER para o modelo relacional pode
ser feita de 3 diferentes modos:
1o Criar uma tabela nica com o nome da entidade pai e essa tabela ir conter: todos os atributos
das entidades pai (genrica), os atributos da(s) entidade(s) filha(s) (entidades especializadas),
atributos referentes a possveis relacionamentos e um atributo chamado tipo que identifi-
car qual entidade especializada est sendo representada em uma linha. A chave primria dessa
tabela ser a prpria chave primria da entidade pai apenas para a entidade pai.
2o Criar tabelas apenas para as entidades filhas. Assim, cada entidade filha que virar uma tabela
ter como atributos tantos os seus atributos especficos e de seus relacionamentos diretos
quanto os dados da entidade pai mais os dados dos relacionamentos de outras entidades com a
entidade pai. A chave primria de cada uma das tabelas especializadas ser a chave primria da
entidade pai.
3o Criar uma tabela para cada entidade (tanto entidade pai, quanto filhas). Assim, cada tabela
ter seus atributos especficos e os atributos dos seus relacionamentos. As tabelas referentes s
entidades filhas tambm recebero como chave estrangeira a chave primria da entidade pai.
A chave primria para cada entidade filha ser a chave estrangeira, que neste caso ter as duas
funes (PK e FK). Caso exista algum atributo que identifique unicamente a entidade filha
ele poder ser escolhido como chave primria e a chave primria da entidade pai passa apenas
como chave estrangeira.
2) A primeira abordagem ir conter muitos valores nulos, uma vez que dado o tipo do objeto
somente os atributos referentes quele objeto sero preenchidos. Por isso, nem todos os atri-
butos sero obrigatrios. Por outro lado, essa primeira abordagem tem a vantagem de dispensar
a necessidade de juno entre tabelas, uma vez que os dados esto todos na mesma tabela.
3) A segunda abordagem pouco recomendada porque pode gerar redundncia de dados uma
vez que os dados da entidade genrica so repetidos em todas tabelas especializadas. Assim, se
uma pessoa for tanto professor como aluno, teremos as informaes referentes a essa pessoa
repetida nas duas tabelas. Portanto, essa abordagem s deve ser utilizada quando tivermos uma
especializao exclusiva, ou seja, uma pessoa ou do tipo aluno ou do tipo professor.
4) A terceira abordagem tem a vantagem de evitar os valores nulos que aparecem na primeira
30 abordagem e ainda no permitir a duplicidade como na segunda abordagem.
5)
Banco de Dados
tbCategoria(codigo_categoria:inteiro, nome_categoria:caracter(20))
tbProduto(codigo_produto:inteiro, nome_produto:caracter(30),
valor_produto:real)
tbLimpeza(codigo_produto:inteiro, superficie:caracter(10))
codigo_produto referencia tbProduto
tbAlimentoPerecivel(codigo_produto:inteiro, conservacao:caracter(15),
data_validade:data, tipo_alimento:booleano, codigo_categoria:inteiro)
Obs.: Para este exemplo o atributo tipo_alimento poderia ter sido omitido, uma vez
que a entidade pai Alimento s se especializa em uma nica outra entidade (que
a entidade Perecivel).
6)
tbCategoria tbProduto
codigo_categoria:inteiro codigo_produto:inteiro
nome_categoria:caracter(20) nome_produto:caracter(30)
(1,1) valor_produto:real
(1,n) (1,1) (1,1)
tbAlimento_Perecivel
data_validade:data
codigo_produto:inteiro (0,n)
(0,n)
conservacao:caracter(15) tbLimpeza
codigo_categoria:inteiro superficie:caracter(10)
tipo_alimento:booleano codigo_produto:inteiro
7) Neste exerccio o aluno deve escrever o que ele entendeu sobre cada uma das restries
solicitadas no exerccio. Abaixo segue as definies que a autora apresentou.
Nulo: define se um atributo permite ou no o valor nulo, ou seja, define se o atributo
ser obrigatrio ou no.
Domnio ou Regra de Domnio: define quais valores sero permitidos cadastrar para
um atributo.
Chave Primria: permite identificar um nico registro de uma tabela. No permite
valores repetidos ou nulos.
Chave Estrangeira: garante a integridade referencial da base de dados, pois no permite
que sejam inseridos valores diferentes dos j inseridos em sua primria correspondente.
Default: permite que seja inserido um valor padro caso o usurio no digite nada para o
campo. 31
Unique: aplicada apenas para atributos que no so chave primria e que no podem se
repetir.
Banco de Dados
8)
tbEscola tbPessoa tbContato
cidade_escola:caracter(20) telefone_pessoa:numerico(10) fone_contato:numerico(10)
nome_escola:caracter(50) nome_pessoa:caracter(50) nome_contato:caracter(50)
codigo_escola:inteiro RG_pessoa:caracter(9) matricula_aluno:inteiro
(1,1) (1,1)
matricula_diretor:inteiro (1,n)
(0,1) (1,1) (0,n)
(1,1) (1,n) tbAluno
tbProfessor data_nascimento_aluno:data
CPF_professor:caracter(11) matricula_aluno:inteiro
(0,n) (1,1)
escolaridade:caracter(10) possui_matricula_aluno:inteiro
matricula_professor:inteiro RG_pessoa:caracter(9)
RG_pessoa:caracter(9) codigo_turma:inteiro
codigo_escola:inteiro (1,n)
(1,1) (1,n)
tbMinistra
ano_numerico(4) (1,1)
tbDisciplina matricula_professor:inteiro tbTurma
(1,1) (1,n) (1,n) (1,1)
codigo_disciplina:inteiro nome_turma:caracter(5)
codigo_turma:inteiro
nome_disciplina:caracter(20) codigo_turma:inteiro
codigo_disciplina:inteiro
9) a.
tbMotorista(CPF_motorista, nome_motorista)
3FN: as tabelas j esto na Terceira Forma Normal, portanto o modelo ficar com
duas tabelas
b.
tbMedico(CRM_medico, nome_medico)
tbExame(codigo_exame, nome_exame)
tbPacienteExame(codigo_paciente, codigo_exame, diagnostico_principal)
tbConvenio(codigo_convenio, nome_convenio)
tbConvenio(codigo_convenio, nome_convenio)
tbTelefonePaciente(fone_paciente, codigo_paciente)
tbMedico(CRM_medico, nome_medico)
Banco de Dados
tbExame(codigo_exame, nome_exame)
10) a.
34
data_nascimento_aluno
sexo_aluno
nome_aluno
codigo_aluno
codigo_curso
Aluno (1,n) faz (1,1) Curso nome_diretor
codigo_curso
(1,n)
AlunoDisciplina nota_disciplina
nome_disciplina
(1,n) disciplina
codigo_disciplina
b. A letra b do exerccio 10 deve ser feito da mesma forma que na letra a (passo a
passo) para que o aluno possa entender a soluo.
Captulo 6
Orientaes
Esse captulo tem por objetivo colocar em prtica todos os conceitos estudados at o
captulo 5. Para isso, apresentada uma situao e, a partir dela, ser construdo o Diagrama de
ER, a Descrio do Modelo Relacional, o Diagrama do Modelo Relacional e o Dicionrio de
Dados. Alm disso, as regras de normalizao so aplicadas no intuito de validar se o modelo
est mesmo normalizado.
O professor poder criar outras situaes para os alunos desenvolverem passo-a-passo a
modelagem ou propor um projeto em que os alunos procurem um cliente real e desenvolvam
todo o projeto de uma base de dados para satisfazer as necessidades desse cliente.
Esse tipo de exerccio importante para que o aluno consiga entender e integrar todas as
etapas de modelagem de uma base de dados em um nico projeto.
Respostas pgina 69
Como as descries para os exerccios do captulo 6 so informais, elas podem ter diferentes
interpretaes. Por este motivo, no existe somente uma soluo correta, mas os diagramas
devem refletir de forma coerente a descrio.
A descrio do modelo relacional somente foi feita no exerccio 2, porque representa a
mesma coisa que o Diagrama do Modelo Relacional (foi omitido propositalmente o domnio dos
atributos nessa descrio). Os alunos devem fazer a descrio e o diagrama do modelo relacional
como uma forma de treinamento e fixao. Nas provas, pode ser cobrado apenas um deles.
Os exerccios 5, 6, 7, 8, 9 e 10 no apresentam resposta porque espera-se que o professor resolva
estes exerccios junto com os alunos em sala de aula. O mais interessante que vrias solues sero
propostas pelos alunos e cabe ao professor destacar vantagens e desvantagens dessas solues.
Todos os modelos relacionais apresentados como soluo esto normalizados, conside-
rando-se as trs formas normais (1FN, 2FN e 3FN). 35
1)
Banco de Dados
telefone_cliente valor_final valor_parcela
CPF_cliente desconto data_vencimento_parcela
nome_cliente codigo_pagamento codigo_parcela
CNPJ (1,1)
nome_fornecedor
telefone_fornecedor possui
valor_unitario
nome_medicamento
tipo_medicamento
codigo_medicamento
data_validade
2)
atende
CRM CPF_paciente
nome_medico RG_paciente
especialidade nome_paciente
(0,1) numero_prontuario
Prontuario data_abertura
numero_carteirinha
(1,1)
Paciente_SUS Paciente_Particular possui
4) 37
(1,1)
tbMedico
tbPaciente tbProntuario
CRM: inteiro
CPF_paciente: caracter(11) numero_prontuario:inteiro
Banco de Dados
nome_medico: caracter(50) (1,1) (1,1) (0,1)
RG_paciente: caracter(9) data_abertura: data
especialidade: Texto(1)
nome_paciente: caracter(50) CPF_paciente: caracter(11)
(0,1) (1,1) (1,1)
(0,n)
tbPaciente_SUS
(0,n) (0,n)
numero_carteirinha: inteiro
tbRegistroConsulta
CPF_paciente: caracter(11) (0,n)
(0,1) sintomas: caracter(200)
(0,n) tbPaciente_Particular
diagnostico: caracter(200)
nome_convenio: caracter(50)
tbMedicoPacienteMedicamento codigo_registro: inteiro
codigo_particular: inteiro numero_prontuario: inteiro
numero_carteirinha: inteiro (0,n)
CPF_paciente:caracter(11) CRM: inteiro
codigo_medicamento: inteiro
(1,1) (1,1)
CRM: inteiro
(0,n) tbMedicamentoRegistro
codigo_registro: inteiro (0,n)
codigo_medicamento: inteiro
tbMedicamento (0,n)
(0,n)
posologia: caracter(50)
tbExameRegistro
(0,1) nome_medicamento: caracter(50) (1,1)
codigo_registro: inteiro
codigo_medicamento: inteiro
codigo_exame: inteiro
codigo_fornecedor: inteiro (0,n)
(1,n)
tbFornecedor tbExame
telefone_fornecedor: numerico(10) codigo_exame: inteiro (1,1)
CNPJ: inteiro (1,1) nome_exame: caracter(50)
codigo_fornecedor: inteiro tipo_exame: caracter(30)
nome_fornecedor: caracter(50)
Captulo 7
Orientaes
Uma vez que os modelos de dados (conceitual e lgico) esto prontos, a prxima etapa
do desenvolvimento de um projeto de banco de dados a implementao do modelo em um
SGBD relacional. Para fazermos a implementao, teremos que utilizar uma linguagem prpria
para banco de dados chamada Linguagem SQL.
O professor dever apresentar um pequeno histrico da linguagem SQL e, em seguida,
apresentar a linguagem Sql para definio da base de dados (DDL). Deve tambm explicar
os principais comandos da DDL (CREATE, ALTER e DROP) e destacar que, antes de criar as
tabelas, deve-se criar a base de dados.
Quando o professor for explicar sobre a criao de tabelas, necessrio retomar o conceito
de restries de integridade e mostrar aos alunos como se define essas restries usando Sql.
Como estamos falando sobre a definio da base de dados, o professor necessitar abordar
tambm o conceito de ndices, tipos de ndices e vantagens de se utilizar ndices.
Respostas pgina 84
1)
ano codigo_classe
codigo_categoria nome_classe
nome_titulo
nome_categoria codigo_titulo preco_classe
38 (1,1)
UF_cliente
Banco de Dados
cidade_cliente possui
codigo_cliente
cliente CPF_cliente
nome_cliente (1,n)
data_cadastro
(0,n) codigo_filme
Filme
nome_distribuidor
(0,n)
data_emprestimo
valor_multa
EmprestimoDevoluo
data_devolucao_prevista
data_devolucao_efetiva
5) Devem ser criadas primeiramente as tabelas que no possuem FK. Se a tabela tem uma
FK, esta FK deve fazer referncia a uma tabela que j foi criada. No nosso exerccio a
ordem para criao das tabelas : 1o tbGerente; 2o tbCompanhia; 3o tbEmpregado; e
4o tbTrabalha.
6)
Banco de Dados
CREATE TABLE tbEmpregado
(cod_emp INT,
nome_emp VARCHAR(50) NOT NULL,
rua_emp VARCHAR(30),
cidade_emp VARCHAR(20),
fone_emp NUMERIC(10),
cod_gerente INT,
CONSTRAINT pk_tbEmpregado PRIMARY KEY (cod_emp),
CONSTRAINT fk_tbEmpregado_tbGerente FOREIGN KEY (cod_gerente)
REFERENCES tbGerente (cod_gerente) ON DELETE CASCADE ON UPDATE
CASCADE
);
7)
CREATE INDEX idx_NomeEmpregado
ON tbEmpregado (nome_emp);
8)
CREATE UNIQUE INDEX idx_NomeCompanhia
ON tbCompanhia (nome_companhia);
9)
40 ALTER TABLE tbGerente
ADD telefone_gerente VARCHAR(10);
Banco de Dados
10)
Captulo 8
Orientaes
Depois que o esquema da base de dados com suas tabelas e restries foi criado atravs
de comandos DDL, podemos comear a inserir os dados dentro da nossa base de dados. Para
fazermos isso, usamos os comandos DML. Os comandos DML nos permitem inserir, alterar,
excluir e consultar dados na nossa base de dados.
Esse captulo completamente prtico e deve ser ensinado no laboratrio em um SGBD.
importante que os alunos consigam visualizar o que est acontecendo na prtica e que enten-
dam como funciona cada comando.
importante dar bastante nfase ao comando INNER JOIN e explicar a diferena desse
comando em relao ao produto cartesiano (que ainda bastante utilizado, mas vem sendo
substitudo pelo INNER JOIN).
Respostas pgina 97
Os exerccios dos captulos 8, 9 e 10 podem ser escritos na SQL de diferentes formas. As
solues apresentadas neste manual so apenas sugestes.
Observao: Utilize comandos SQL para resolver os exerccios. Se houver a necessidade
de utilizar mais de uma tabela em uma consulta, utilize o INNER JOIN ao invs do produto
cartesiano.
1)
Banco de Dados
nome_filme VARCHAR(50) NOT NULL,
ano_lancamento INT,
categoria_filme VARCHAR(20),
codigo_diretor INT,
CONSTRAINT pk_tbFilme PRIMARY KEY (codigo_filme),
CONSTRAINT fk_tbFilme_tbDiretor FOREIGN KEY (codigo_diretor)
REFERENCES tbDiretor (codigo_diretor) ON DELETE CASCADE ON
UPDATE CASCADE
);
2) Para o exerccio 2, ser mostrado apenas a insero de um registro para dada tabela.
42
INSERT INTO tbSala
VALUES (1,Sala Infantil,200);
Banco de Dados
3)
SELECT nome_diretor
FROM tbDiretor;
4)
SELECT nome_filme
FROM tbFilme
WHERE categoria_filme = Terror;
5)
UPDATE tbSala
SET capacidade = 200
WHERE numero_sala = 8;
6)
UPDATE tbSalaFilme
SET numero_sala = 8
WHERE data = 2010-11-15 AND numero_sala = 12;
7)
necessrio excluir primeiro a tabela que possui a FK para depois excluir o registro na
tabela que PK (Integridade Referencial).
43
Banco de Dados
WHERE codigo_diretor IN (SELECT codigo_diretor
FROM tbDiretor
8)
SELECT nome_filme
10)
SELECT nome_premio
11)
SELECT nome_filme
FROM tbSala INNER JOIN tbSalaFilme ON tbSalaFilme.numero_sala =
tbSala.numero_sala
INNER JOIN tbFilme ON tbSalaFilme.codigo_filme =
tbFiIme.codigo_filme
44 WHERE capacidade > 200;
Banco de Dados
12)
SELECT nome_filme, numero_sala, horario
13)
SELECT nome_filme
WHERE nome_premio = Melhor Diretor AND ano_premiacao IN (2007, 2008, 2009, 2010);
14)
SELECT nome_filme
15)
SELECT descricao_sala, categoria_filme, nome_filme
Captulo 9
Orientaes 45
O captulo 9 apresenta comandos mais avanados para criao de consultas Sql.
Banco de Dados
Como existe mais de uma maneira de se escrever uma mesma consulta, nesse captulo o
professor pode apresentar os novos comandos e mostrar que uma mesma consulta poderia ser
escrita de maneiras diferentes. Assim, enfatiza qual a forma mais otimizada de se escrever uma
consulta. Isso bastante interessante. No entanto, se o professor no tiver tempo para fazer isso,
pode simplesmente apresentar o comando e explicar se a utilizao dele pode melhorar ou no
o desempenho da consulta.
(codigo_novela INT,
data_primeiro_capitulo DATE,
data_ultimo_capitulo DATE,
horario_exibicao TIME,
);
(codigo_ator INT,
idade INT,
cidade_ator VARCHAR(20),
salario_ator FLOAT,
sexo_ator CHAR(1),
);
(codigo_capitulo INT,
data_exibicao_capitulo DATE,
46
codigo_novela INT,
);
(codigo_personagem INT,
idade_personagem INT,
situacao_financeira_personagem VARCHAR(20),
codigo_ator INT,
);
(codigo_personagem INT,
codigo_novela INT,
);
2) Para o exerccio 2, ser mostrado apenas a insero de um registro para dada tabela.
47
INSERT INTO tbNovela
VALUES (1,Misterios de uma Vida,2010-10-02,2011-01-25,18:00);
Banco de Dados
INSERT INTO tbAtor
VALUES (1,Marcelo Reis, 35,Curitiba, 5300,M);
SELECT data_ultimo_capitulo
FROM tbNovela
WHERE nome_novela = Misterios de uma Vida;
4)
SELECT nome_novela
FROM tbNovela
WHERE horario_exibicao IS NULL;
5)
SELECT nome_ator
FROM tbAtor
WHERE cidade_ator LIKE M%;
48
6)
Banco de Dados
7)
SELECT *
FROM tbPersonagem
ORDER BY nome_personagem;
9)
SELECT *
FROM tbPersonagem
ORDER BY idade_personagem DESC;
10)
49
11)
Banco de Dados
SELECT COUNT(*) AS QUANTIDADE
FROM tbNovela;
12)
ON tbNovela.codigo_novela = tbCapitulo.codigo_novela
GROUP BY nome_novela;
13)
14)
15)
SELECT COUNT(*) AS QUANTIDADE de PERSONAGENS
FROM tbPersonagem
WHERE idade_personagem < 15;
16)
50
SELECT nome_ator
FROM tbAtor INNER JOIN tbPersonagem ON tbPersonagem.codigo_ator =
Banco de Dados
tbAtor.codigo_ator
WHERE tbAtor.idade = tbPersonagem.idade_personagem;
17)
18)
FROM tbAtor;
19)
SELECT SUM(salario_ator)
FROM tbAtor;
20)
21)
51
22)
Banco de Dados
SELECT nome_ator, COUNT(DISTINCT codigo_novela) AS Quantidade de Novelas
FROM tbAtor INNER JOIN tbPersonagem
ON tbPersonagem.codigo_ator = tbAtor.codigo_ator INNER JOIN
tbNovelaPersonagem
ON tbNovelaPersonagem.codigo_personagem = tbPersonagem.codigo_personagem
WHERE situaco_financeira_personagem = rico
GROUP BY nome_ator
HAVING COUNT(DISTINCT codigo_novela) > 15;
Captulo 10
Orientaes
interessante apresentar aos alunos a possibilidade de se escrever consultas aninhadas.
No entanto, deve-se destacar que a utilizao pode trazer problemas de desempenho em algu-
mas situaes.
Quando o professor apresentar os tipos de juno, poder explicar que algumas consultas
aninhadas podem ser reescritas usando juno externa.
Mostrar que uma consulta pode ser escrita de vrias formas e permite que o aluno, em uma
situao real, consiga decidir qual a melhor e mais adequada para implementar uma consulta.
importante ressaltar que os captulos 7, 8, 9 e 10 devem ser ensinados em laboratrio e
requerem dos alunos que faam muitos exerccios para que possam, efetivamente, aprender a
utilizar os comandos ensinados.
Observao: Para os prximos exerccios vamos utilizar o mesmo modelo relacional dos
exerccios do captulo 9.
Para resolver as questes utilize comandos SQL. Se houver a necessidade de utilizar mais
de uma tabela em uma consulta, utilize o INNER JOIN ao invs do produto cartesiano.
52 3)
SELECT nome_ator
Banco de Dados
FROM tbAtor
WHERE codigo_ator NOT IN
(SELECT tbPersonagem.codigo_ator
FROM tbPersonagem INNER JOIN tbNovelaPersonagem
ON tbNovelaPersonagem.codigo_personagem = tbPersonagem.codigo_personagem);
4)
SELECT nome_ator, idade
FROM tbAtor
WHERE codigo_ator IN
(SELECT tbPersonagem.codigo_ator
FROM tbPersonagem INNER JOIN tbNovelaPersonagem
ON tbNovelaPersonagem.codigo_personagem = tbPersonagem.codigo_personagem
INNER JOIN tbNovela
ON tbNovelaPersonagem.codigo_novela = tbNovela.codigo_novela
WHERE nome_novela = Ser Estranho);
5)
SELECT nome_ator
FROM tbAtor INNER JOIN tbPersonagem ON tbPersonagem.codigo_ator =
tbAtor.codigo_ator
WHERE nome_personagem = Anna;
6)
SELECT nome_ator
FROM tbAtor INNER JOIN tbPersonagem
ON tbPersonagem.codigo_ator = tbAtor.codigo_ator
INNER JOIN tbNovelaPersonagem
ON tbNovelaPersonagem.codigo_personagem = tbPersonagem.codigo_personagem
WHERE codigo_novela IN
(SELECT codigo_novela
FROM tbAtor INNER JOIN tbPersonagem ON tbPersonagem.codigo_ator =
tbAtor.codigo_ator
INNER JOIN tbNovelaPersonagem
ON tbNovelaPersonagem.codigo_personagem =
tbPersonagem.codigo_personagem
WHERE nome_ator = 'Joaquina Penteado');
53
Banco de Dados
7)
SELECT nome_ator
FROM tbAtor INNER JOIN tbPersonagem
ON tbPersonagem.codigo_ator = tbAtor.codigo_ator
INNER JOIN tbNovelaPersonagem
ON tbNovelaPersonagem.codigo_personagem = tbPersonagem.
codigo_personagem
WHERE codigo_novela NOT IN
(SELECT codigo_novela
FROM tbAtor INNER JOIN tbPersonagem ON tbPersonagem.codigo_
ator = tbAtor.codigo_ator
INNER JOIN tbNovelaPersonagem
ON tbNovelaPersonagem.codigo_personagem = tbPersonagem.
codigo_personagem
WHERE nome_ator = 'Joaquina Penteado');
8)
SELECT nome_personagem, idade_personagem
FROM tbPersonagem
WHERE idade_personagem IN
(SELECT MIN(idade_personagem)
FROM tbPersonagem);
9)
SELECT nome_ator, salario_ator
FROM tbAtor
WHERE salario_ator IN
(SELECT MIN(salario_ator)
FROM tbAtor);
10)
SELECT nome_ator
FROM tbAtor
WHERE cod_ator NOT IN
(SELECT cod_ator
54
FROM tbPersonagem
11)
SELECT nome_ator, COUNT(DISTINCT codigo_novela) AS Quantidade de
Novelas das 18:00
FROM tbAtor
INNER JOIN tbPersonagem
ON tbPersonagem.codigo_ator = tbAtor.codigo_ator
INNER JOIN tbNovelaPersonagem
ON tbNovelaPersonagem.codigo_personagem = tbPersonagem.codigo_personagem
INNER JOIN tbNovela
ON tbNovela.codigo_novela = tbNovelaPersonagem.codigo_novela
WHERE horario_exibicao = 18:00
GROUP BY nome_ator
HAVING COUNT(DISTINCT codigo_novela) > =1;