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Tamboreamento PDF

O documento discute os processos de tamboreamento controlado e seus fatores de controle, incluindo o tipo de meio de acabamento, compostos químicos, proporção de peças e meio, nível de água, velocidade do tambor, tempo de processamento e a importância da uniformidade e limpeza para garantir bons resultados. O documento também menciona os serviços de uma Planta Piloto para testes e desenvolvimento de novos processos e materiais.

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O documento discute os processos de tamboreamento controlado e seus fatores de controle, incluindo o tipo de meio de acabamento, compostos químicos, proporção de peças e meio, nível de água, velocidade do tambor, tempo de processamento e a importância da uniformidade e limpeza para garantir bons resultados. O documento também menciona os serviços de uma Planta Piloto para testes e desenvolvimento de novos processos e materiais.

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PROCESSOS DE TAMBOREAMENTO CONTROLADO E SUAS APLICAES

PRTICAS

O tamboreamento permite a obteno de superfcies adequadas para fins mecnicos


e/ou decorativos com preciso e ainda oferece outras vantagens sobre sistemas de
acabamento alternativo cuja importncia nunca foi to grande como nos dias de
hoje. Os processos no somente economizam mo de obra especializada, mas
tambm espao, reduz problemas de poluio eliminando poeira, vapores, efluentes
nocivos e barulho excessivo. Uma outra vantagem que no deve ser desprezada nas
circunstncias atuais que o tamboreamento necessita de pouca energia.
A escolha das mquinas e do equipamento auxiliar depende das quantidades e das
dimenses das peas a serem tratadas.
Para assegurar resultados uniformes a respeito de rugosidade da superfcie e das
tolerncias dimensionais, dispomos dos seguintes:

Fatores de Controle

1. "Media" (Meio de Acabamento): de tamanho, formato, dureza, aspereza e


peso especfico variveis; geralmente chamado de "Chips", a "Media" pode ser ou
no abrasiva, para que se consiga os diversos efeitos entre o bruto esmerilhamento
at o abrilhantamento por brunimento.
Existem os seguintes tipos:

a) Chips Naturais: Calcrio, Quartzo ou Chips fundidos de xido de Alumnio, tm


formatos irregulares porm classificados por peneirao em bitolas especficas. Os
Chips de xido de Alumnio tm a vantagem do peso especfico e aspereza maior que
os anteriores, e asseguram os resultados desejados num tempo mais reduzido.

b) Chips Pr-Formados Cermicos: Tm formatos geomtricos, normalmente


triangulares ou cilndricos, sendo conglomerados de gros de xido de alumnio ou
carbureto de silcio numa liga cermica. Estes Chips tm a vantagem que seu
formato regular pode evitar alojamento em peas complicadas e tambm podem
atingir os recessos e contornos das peas a serem tratadas.

c) Chips Plsticos: Estes so usualmente fabricados em formato cnico, contm


abrasivos numa liga de plstico. Portanto eles so leves e muito utilizados para
acabamento de peas delicadas ou de metais leves. So utilizados, por exemplo, no
processo de rebarbao leve e polimento final de peas de ferro ou lato estampadas
ou de peas de liga de zinco fundida a presso, obtendo uma superfcie pronta para
a niquelao decorativa.

d) Chips Pr-Formados de Porcelana: sem incluso de gros abrasivos, servindo


somente para a compactao da superfcie e como meio de contato, respectivamente
de separao de peas uma da outra.

e) Meios Metlicos: Esferas ou pinos de ao inoxidvel, ou ao carbono temperado


e polido. Utilizados para brunimento e abrilhantamento de peas de ao inoxidvel,
lato, cobre ou para obteno de brilho permanente em pequenos artefatos de
alumnio.

f) Granulado de Sabugo de Milho: Utilizado para secagem, limpeza e lustro


superficial quando impregnado com pasta de polimento.

2. Composto Qumico: Existem muitas variedades de compostos qumicos, em p,


pasta ou lquidos, os quais tm a finalidade principal de manter limpos os Chips para
conservar o seu poder cortante ou transform-los de um meio abrasivo em um meio
de polimento cobrindo-lhes com uma camada gelatinosa. As demais finalidades dos
diversos compostos qumicos so decapagem, neutralizao, proteo contra
ferrugem ou descolorao e a obteno de um alto brilho. Eles servem tambm para
formar espuma quando queremos amortizar o efeito de batidas durante o processo.
Existem, portanto compostos cidos, neutros e alcalinos. Alguns contm abrasivos
finos que podem ser empurrados pelos Chips nos lugares inacessveis para a "mdia"
abrasiva, ou usados nos processos de auto-tamboreamento de peas cujo formato
dispensa o uso de Chips. Por exemplo, pinos de ao.
Para uso em tambores rotativos os compostos so normalmente fornecidos em
forma de p. Os compostos lquidos, so indicados para serem utilizados com
bombas dosadoras ou de recirculao para automao do processo.

3. Proporo Entre Meio e as Peas: Isso depende do tipo das peas e do


acabamento desejado. Damos alguns exemplos: Para a rebarbao e polimento de
peas com Chips abrasivos a proporo usual de um volume de peas para trs
volumes de Chips. Para dar um acabamento que permite a niquelao/cromao
brilhante de uma pea de liga e zinco a proporo recomendada de um volume
para sete. Peas moles ou com superfcies delicadas ou retificadas devem ser
tratadas com volume maior de "media", para evitar batidas uma contra as outras.
importante lembrar que devemos sempre considerar o volume da pea e da "media"
em questo, e no o seu peso.

4. O Nvel da gua em Tambor Rotativo e Mquina Vibratria: Na maioria dos


casos usamos gua at cobrir a carga da "media" e peas. Quando se usam
compostos abrasivos, a gua deve somente umedecer a carga para que os gros
abrasivos agreguem-se mesma, tornando-a mais agressiva.
Em outros casos recomenda-se gua acima do nvel da carga para reduzir batidas
em peas delicadas.
Em mquinas vibratrias a gua no deve ser retida na caamba e sim recircular ou
mant-la em fluxo mnimo contnuo. gua em demasia atrapalha o movimento da
carga.

5. A Velocidade do Tambor ou, Respectivas Freqncias e Amplitudes das


Vibraes: Trata-se da velocidade perifrica. Um tambor de grande dimetro deve
girar mais lentamente do que um de dimetro menor para obter o mesmo resultado.
Usualmente um tambor de 400 mm de dimetro gira com 30 RPM, um de 600 mm
de dimetro com 20 RPM e um de 900 mm de dimetro com 8-12 RPM. As mquinas
vibratrias usualmente trabalham com freqncias entre 900 e 3.500 vibraes
aproximadamente, sendo 1.200 ou 1.700 RPM as freqncias mais comuns. A
amplitude depende do ajuste dos pesos excntricos e normalmente atinge at 6mm.

6. O Tempo do Processamento: Antes da inicializao do processo com os


recursos mecnicos e qumicos anteriormente explicados, as peas a serem
tamboreadas devem ser examinadas e sujeitas a testes prticos.
A VIBROCHIPS, especializada em equipamentos e produtos de consumo, mantm
uma Planta Piloto, para testes prticos e gratuitos, para a indicao do melhor
processo em determinadas peas. A Planta Piloto dispe de mquinas, produtos e
de tcnicos com anos de experincia, elaborando novas formulaes de materiais de
consumo, os quais so biodegradveis e no poluem o meio ambiente. Os
equipamentos dispem de uma tampa acstica - abafadora de rudos - que segue em
conformidade com as normas de segurana do trabalho. A Planta Piloto fornece um
Plano de Operao que mostra a capacidade de produo do equipamento
recomendado, indicando os tipos da "media" e compostos necessrios junto com o
seu desgaste ou consumo e o tempo de tratamento. Baseado nestes Planos de
Operao, o Cliente pode calcular o custo exato do processo, fazendo uma
comparao com mtodos de acabamento alternativos.
Uma vez implantado o processo, o operador somente precisa obedecer ao Plano de
Operao. O sucesso do mtodo depende naturalmente de outros fatores para os
quais o tamboreamento
controlado ainda oferece a vantagem de servir como controle. Por exemplo, se o lote
de peas estampadas que sempre precisavam de um determinado tempo para a sua
rebarbao e de repente precisam de mais tempo, sabemos que est na hora de
trocar ou recondicionar as ferramentas de estampagem, ou quando somente
algumas peas fundidas quebram durante o tamboreamento sabemos que estas
estavam defeituosas e ns temos a vantagem de v-las eliminadas antes de
sofrerem operaes posteriores ou causarem problemas aps a sua montagem.
A uniformidade que o tamboreamento deve garantir depende naturalmente da
constncia dos Fatores de Controle. A "media" deve ser trocada quando se
desgastou at um certo limite - antes de perder a sua fora ou comear a dar
problemas de alojamento. de suma importncia lembrar, que os processos so
mecnico-qumicos e, portanto a limpeza um requisito primordial. O operador no
precisa de treinamento especial e deve somente obedecer aos Planos de Operao e
zelar pela limpeza do recinto, das mquinas e das "medias" de tamboreamento.
"Media" de ao usado para lustrar peas, somente pode dar brilho se ela mesma est
perfeitamente limpa e polida. Qualquer sujeira ou graxa entrando com as peas
contamina a "media".
Peas ferrosas devem ser tratadas com compostos adequados para evitar ferrugem
ou oxidao durante e aps o tamboreamento. Todas as precaues necessrias so
indicadas nos Planos de Operao. Os equipamentos devem ser colocados de uma
maneira que facilite as freqentes lavagens entre os processos sem causar
desconforto aos operadores. Recomendam-se tambm recipientes prticos para as
diversas "medias" e compostos.

importante recomendar que o fabricante pense na possibilidade de acabamento por


tamboreamento controlado no momento de projetar a pea, exemplificamos que
uma superfcie abaulada muito mais fcil de acabar por estes processos e que
ngulos retos so inimigos do tamboreamento.

Colocamo-nos a disposio para melhores esclarecimentos.

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