Espiritualismo Eslavo
Espiritualismo Eslavo
Espiritualismo Eslavo
Lada( Deusa do casamento), vero e beleza, de acordo com alguns, a deusa suprema.
Perun (Av Trovo)- Deus do trovo e relmpagos, tambm adorado como deus supremo.
Rod (Grande Pai) Deus do nascimento, criador de tudo existente. Supremo deus, de acordo com
algumas teorias
Svarog (Deus dos Fogo) associado ao fogo e metalurgia. Pai de Dabog e Svetovid.
Triglav-(O Vigilante) Deus de trs faces que vigia as cidades do mau e de inimigos,tambm
associado a guerra,mas no sentido de vencer os invasores.
Veles (Deus da terra), do gado, das guas, da magia e do Mundo Inferior; deus dicotmico de
Perun
Zorya - Duas deusas (guardis) que representam as estrelas da manh e da noite; guardam Simargl.
Seres Mitologicos
Sirin - Criatura com cabea e seios de mulher e corpo de um pssaro
Bukavac - Um monstro de seis patas com chifres retorcidos que vivia em lagos e atacava durante a
noite
Psoglav - criatura demonaca descrita como tendo um corpo humano com as pernas do cavalo e
cabea de co com dentes de ferro e um nico olho na testa.
Animais Totens
Os Eslavos,bem como os indgenas,possuem a crena nos animais totem. Para eles,o arqutipo de
um animal era adotado por uma pessoa de acordo com suas semelhanas. Matar ou comer um
animal sagrado ou seu prprio totem era evitado e visto com maus olhares.
-Abelhas: por fornecerem mel,eram associadas aos deuses benficos. Havia inclusive esbaths
especiais para elas.
-Pssaros:Um pssaro com duas cabeas frequentemente smbolo de coisas importantes ou
bandeira de pases. Para os eslavos seu canto era voz de deuses. Ovos tambm era simbolismos de
criao,a qual os prprios pssaros deveriam ter sido criados para auxiliar.
-Urso:O animal mais sagrado. Simbolizando a fora e a totalidade da Russia e dos povos eslavos.
-Cavalos:Os guerreiros eslavos eram exmios cavaleiros. O animal era respeitado e cultuado em
templos. Antes de batalha,um cavalo que acreditava-se ser cavalgado pela deidade cultuada no
templo era utilizado como orculo.
-Serpentes: Frequentemente smbolos da terra. Eram adoradas quando em forma meio-
humana,mas tambm poderiam ser smbolos do fim do ciclo e destruio quando representadas
por exemplo,aos ps da rvore da vida,entrelaadas a suas razes. Por influencia de gregos,era
tambm smbolo de cura e medicina.
-Aranhas: Smbolos do sol,tendo suas patas como raios do astro. Aranhas de ouro eram talisms
poderosos e acessrios muitas vezes vistos.
-Lobos: Sempre enigmticos e temidos. Eram ditos como criaes de Chernobog por atacarem
vilas. Os sacerdotes eram chamados Volkhvy,palavra originada de Vielk,Lobo em eslavo. Em
alguns locais dizia-se que todos os magos eslavos possuam a habilidade de se transformarem em
lobos.
Espiritualismo eslavo
Os demnios e espritos serviam funes importantes nas sociedades eslavas preindustriais, e eram
considerados como sendo muito intervenientes nas vidas e domnios dos humanos. Alguns
espritos eram benevolentes e podiam ajudar nas tarefas humanas, outros eram daninhos e muitas
vezes destrutivos. Domovoi, Rusalka, Vila, Kikimora, Poludnitsa, e Vodyanoy so exemplos dessas
entidades. Estes espritos eram considerados como tendo derivado de antepassados ou
determinados humanos j falecidos, e podiam aparecer segundo a sua vontade sob vrias formas,
incluindo de diferentes animais ou sob a forma humana. Alguns destes espritos podiam ainda
participar em actividades malvolas, por forma a prejudicar os humanos, tais como afogando-os,
impedindo as colheitas, ou sugando o sangue do gado e por vezes at dos prprios humanos.
Desse modo, os eslavos eram obrigados a apaziguar esses espritos, por forma a prevenir que
usassem o seu potencial para comportamentos errticos e destrutivos.[113]
As crenas eslavas comuns denotam uma forte distino entre alma e corpo. A alma no
considerada como perecvel. Os eslavos acreditavam que aps a morte, a alma viajaria para fora do
corpo, e vaguearia pelas vizinhanas e pelo antigo local de trabalho do defunto durante quarenta
dias antes da passagem final para a vida eterna.[113] Por este motivo era considerado necessrio
deixar aberta uma janela ou porta da casa, de modo a que a alma pudesse entrar e sair a seu bel-
prazer. Durante este tempo acreditava-se que a alma tinha a capacidade de reentrar no corpo do
defunto. Tal como os espritos atrs mencionados, a alma passageira tanto podia abenoar como
causar destroo entre a sua famlia e vizinhos durante os quarenta dias que duravam a passagem.
Aps a morte do indivduo, era feito um esforo considervel na correcta execuo dos ritos
fnebres por forma a assegurar a pureza e pacificao da alma durante a sua separao do corpo.
A morte de uma criana no baptizada, uma morte violenta ou apressada, ou a morte de um
grande pecador (como um feiticeiro ou pecador), tudo isso eram motivos para causar impureza
alma aps a morte. A alma podia ainda tornar-se impura se ao seu corpo no fosse dado um
enterramento apropriado. Alternativamente, um corpo sem um funeral apropriado poderia
tornar-se susceptvel possesso por parte de outras almas e espritos impuros. Os eslavos temiam
estas almas impuras devido ao seu potencial para exercer vinganas.[114]
Destas crenas profundamente arreigadas sobre a morte e alma deriva a inveno do conceito
eslavo do vampir. O vampiro era a manifestao de um esprito impuroem possesso de um corpo
em decomposio. esta criatura morta-viva era considerada como vingativa e ciumenta em relao
aos vivos, e sedenta do sangue dos vivos, essencial para suportar a sua existncia
corporal.[115] Embora este conceito de vampiro exista em formas algo diversas pelos pases
eslavos e alguns dos seus vizinhos no eslavos, possvel traar o desenvolvimento da crena em
vampiros ao espiritualismo eslavo que antecedeu a cristianizao das regies eslavas.
Mitologia Eslava
Fontes Primrias
So conhecidos poucos registros escritos que sobreviveram dos sculos antes da cristianizao.
Alguns acreditam que o controverso Livro de Veles um texto sagrado dessa religio. O Saxo
Grammaticus outra fonte de autenticidade disputada. O Chronicon SlavorumporHelmold em
geral aceito como uma fonte genuna, tratando de cultura e eventos do final do primeiro milnio
depois de Cristo. Uma fonte de maneira no aceitvel subestimada e bastante enigmtica
o Veda Slovena
- uma compilao de canes rituais arcaicas blgaras, que preservou importantes fragmentos do
folclore pago eslavo.
Mundo
Os trs reinos
De acordo com o Livro de Veles, a religio eslava reconhece trs reinos, que possuem nfase
particularmente dos neopaganistas que se baseiam no Livro de Veles. O principal smbolo das
ideias cosmognicas dos eslavos era a rvore do Mundo, ou Yggdrasil como era tambm
conhecida pelos escandinavos. Os eslavos imaginavam que todos os trs reinos eram situados
verticalmente numa gigantesca rvore de carvalho, que segura todo o universo. Em sua copa
estava o cu/paraso eslavo, conhecido como Svarga, residncia de Svarog ou Iriy. Nas razes do
carvalho estava o inferno, residncia de Chernobog, Morena e Zmey. Os trs reinos so:
Seria o mundo material. Est no tronco da rvore do Mundo, onde esto as criaturas vivas e
etc.
Nav
Prav
O PRINCPIO E A MITOLOGIA:
A separao dos eslavos dos povos indo-europeus se processou em data muito distante: o segundo
milnio antes da Era Crist. Sua origem perde-se no tempo. Os eslavos pertencem raa indo-
europeia ou ariana, fazendo parte do grupo germano-leto-eslavo. No de nosso conhecimento a
data em que surgiram na Europa, mas se imagina que tenha sido alguns sculos antes de Cristo.
Ocuparam as regies entre o Dnieper e o Don, as margens orientais do Bltico e ainda avanaram
para o norte, oeste e sudoeste.
Dividem-se em trs enormes grupos. Os eslavos ocidentais: poloneses ou lekhes; os checos ou
tchecos; os vendes ou sorbes, repartidos pela Luscia, Prssia e o reino da Saxnia. Os eslavos
meridionais: os iugoslavos e os eslovenos. Os eslavos orientais: russos, os rutenos, os ucranianos,
os bielo-russos e os russos brancos. Os blticos medievais dividiam-se em trs partes: a Prssia, a
Litunia e a Letnia.
Deidades
Baba Yaga
Originalmente concebida como uma entidade benfazeja, ao longo do tempo foram lhe atribuindo
um carter sinistro.
Histria
Conta a histria que Baba Yaga possua uma irm, tambm bruxa, muito parecida com ela. Ela
por sua vez casou-se com um poderoso comerciante da poca dos czar. Ele por ser vivo tinha
uma filha ento a irm de Baba Yaga logo pediu a menina: "V a casa de minha irm e pea linha
e agulha para costurar uma camisa.", a menina j sabendo que a irm de sua madrasta era bruxa
visitou antes a tia, irm de seu pai, e contou-lhe a histria, sua tia apenas disse: "Quando uma
rvore quiser arranhar-lhe o rosto amarre seus galhos com uma fita, quando uma maaneta no a
deixar sair unte-a com leo, quando os cachorros raivosos correrem atrs de voc jogue um pouco
de po e quando um gato tentar arrancar-lhe um olho de-lhe um pouco de presunto". Assim a
menina buscou uma fita, um pouco de leo, um po e um pouco de presunto. Chegando a casa
de Baba Yaga a garota disse que sua irm pedira linha e agulha. "Entre" disse Baba Yaga "E comee
a tecer", enquanto a menina tecia pode ouvi-la dizer a sua criada a preparar a banheira e lavar a
menina pois hoje teriam janta, virou-se, viu que a menina tecia e saiu do recinto, a menina o v-la
sair foi at a criada, estendeu-lhe um leno e disse: "No a obedea", virou-se ao gato, jogou-lhe o
presunto e perguntou como poderia escapar, o gato satisfeito respondeu: "Pegue o pente e o pano
em cima da mesa, fuja e de vez em quando cole o ouvido ao cho, quando ouvir que ela est perto
jogue o pano que se transformar num rio largo e fundo, se por acaso ela conseguir passar jogue o
pente e se transformar num imenso bosque, que no vai poder atravessar". Ela pegou o pente e o
pano e correu em direo a porta mas esta no lhe deixava passar, ento untou-a com leo, jogou
po os ces que a perseguiam e amarrou com fita os galhos da rvore que lhe tentara arranhar-lhe.
Quando Baba Yaga viu que quem tecia era o gato e no a menina enfurecida perguntou: "Seu
velho guloso! Porque deixou-a escapar?" calmamente o gato respondeu: "H muito tempo que
estou contigo e no ganhei nada, a garota, por sua vez, me deu um pedao de presunto" batendo
em todos os outros que haviam, assim como o gato recebido presentes, embarcou em um
almofariz e apagou seus rastros com uma vassoura. A garota ouvindo Baba Yaga chegar jogou o
pano que imediatamente se transformou em um rio, Baba Yaga vendo-o buscou seus bois para
que bebessem toda a gua do rio, a menina vendo de novo que ela se aproximava jogou o pente e
um bosque apareceu, apesar de toda sua determinao em roer as rvores Baba Yaga teve de voltar
a sua choupana em cima de patas de frango sem a menina e com fome.A menina retornando
contou ao pai sobre o que sua esposa havia tentado fazer com sua adorvel filhinha, este expulsou
sua atual mulher de casa e aps isso nunca mais se ouviu falar aonde estaria Baba Yaga.
Bog - No se sabe exatamente o sentido de Bog, mas uma designao comum a todos os deuses
da Mitologia eslava.
Kupala
Festas
A potica descrio da celebrao dessa noite, a seguir, foi concedida por Jan Kochanowki [1]
Todas as jovens garotas, vestidas de branco, com velas, flutuam sobre flores, nos rios.
Perun - Assim como o nome indica, Perun era o deus do raio e da tempestade. Era
representado por uma esttua de madeira com cabea de prata e barba de ouro. Em sua honra,
imolavam-se bois, veados, carneiros e seres humanos, e se mantinha um fogo sagrado alimentado
por lenha de carvalho. Os servidores que deixassem apagar o fogo seriam punidos com a morte.
Pripegala - Na mitologia eslava, pripegala o deus que se supe seja o Sol. Seu nome significa "o
vitorioso".
Rugievit - Deus de tamanho gigantesco cuja cabea tinha sete faces. Possua um gldio na destra, e
sete outros na cintura. Foi por isso comparado a Marte, e considerado deus da guerra. O seu
santurio era fechado com cortinas de prpura.
Russalka - Russalka o nome dado s ninfas das guas que eram tidas como almas de moas
donzelas mortas.
Tambm era uma denominao que os russos davam s vilas, personagens mticas que
correspondiam s ninfas da antiguidade clssica.
Triglav - Na Mitologia eslava, Triglav uma divindade de trs cabeas, assim concebida porque
governava os trs reinos: o cu, a terra e os infernos.
No seu culto, figurava um cavalo sagrado que servia para orculos. Antes de se empreender uma
expedio colocavam-se sobre o solo nove lanas afastadas uma da outra; em seguida, o sacerdote
segurava a rdea do animal, e o fazia percorrer, por trs vezes, nos dois sentidos, o espao dentro
do qual elas se achavam; se tocava em alguma, era um mau pressgio; e a expedio devia ser
cancelada; em caso contrrio, a mesma teria xito.
BABA-IAGA
Era o nome que os russos davam ao aspecto
sombrio do feminino, uma velha ogra, tida
como uma bruxa que personifica as
tempestades de inverno e que um smbolo
do aspecto destrutivo do arqutipo da me.
Fogo - Os povos blticos tinham adorao pelo Fogo; havia, inclusive, um templo onde se
conservava perpetuamente o fogo sagrado, sob a gide de sacerdotes.
Laume - Deusas protetoras dos lares, no Bltico. Em Natangie, a montanha Laumygarbis lhes era
consagrada.
Lobo - O maior inimigo dos lapes; criam que esse animal fosse criado pelo Diabo, ao passo que
deus dera vida ao co. Se algum cometesse crime de morte e no o confessasse, transformaria-se
em lobo que, alis, tinha poderes para adormecer os lapes, noite, enquando guardavam as
renas.
Nav - Eram demnios nascidos das almas dos que morriam jovens, em particular das meninas
virgens. Dava-se tal nome, tambm, aos espritos daqueles que morreram tragicamente.
Sampo - Coluna que suportava o peso de todo o Universo, segundo a crena dos finlandeses.
Stalo - Gigante ou ogre terrvel que era o terror dos lapes. Stalo tinha por esposa uma velha
bruxa muito feia; tinham ambos apenas um olho com o qual se serviam alternadamente;
costumavam comer seus prprios filhos, bem como as crianas dos lapes. Dizia stalo que os
bebs lapes eram mais gostosos e que os prprios filhos cheiravam muito a enxofre.
Telavel - Nome de um ser lituano, o ferreiro que forjou o Sol e o colocou no espao.
Uldra - Pequeno povo que vivia embaixo da terra. Os uldra eram afveis e bondosos, se os
deixassem em tranquilidade; quando um lapo armava sua tenda sobre uma moradia Uldra, estes
o avisavam para que se mudasse imediatamente; protegiam os magos e feiticeiros.
Urso - Filho do deus do Cu; veio Tera com o dever de fazer reinar nela a honestidade e justia.
Era um animal bastante venerado pelos lapes. O urso protegido pelos Uldra s poderia ser
morto por uma bala de prata, fundida de noite, perto de um cemitrio.
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