Apostila GE - Gestão Empresarial
Apostila GE - Gestão Empresarial
Apostila GE - Gestão Empresarial
GESTO
EMPRESARIAL
Muitos dos conceitos que hoje nos parecem bvios no o eram na poca, como o
conceito de padronizao de componentes introduzido por Eli Whitney em 1790, quando
conduziu a produo de mosquetes com peas intercambiveis, fornecendo uma grande
vantagem operacional aos exrcitos. Teve incio o registro, atravs de desenhos e croquis, dos
produtos e processos fabris, surgindo a funo de projeto de produto, de processos, de
instalaes, de equipamentos etc. ...
No fim do sculo XIX surgiram nos Estados Unidos os trabalhos de Frederick W.
Taylor, considerado o pai da Administrao Cientfica. E com os trabalhos de Taylor surge a
sistematizao do conceito de produtividade, isto , a procura incessante por melfiores mtodos
de trabalho e processos de produo, com o objetivo de se obter melhoria da produtividade com
o menor custo possvel. Essa procura ainda hoje o tema central em todas as empresas,
mudando-se apenas as tcnicas utilizadas. A anlise da relao entre o output - ou, em outros
termos, uma medida quantitativa do que foi produzido, como quantidade ou valor das receitas
provenientes da venda dos produtos e/ou servios finais - e o input - ou, em outros termos, uma
medida quantitativa dos insumos, como quantidade ou valor das matrias-primas, mo-de-obra,
energia eltrica, capital, instalaes prediais etc. -nos permite quantificar a produtividade, que
sempre foi o grande indicador do sucesso ou fracasso das empresas.
linha de montagem;
posto de trabalho;
estoques intermedirios;
monotonia do trabalho;
arranjo fsico;
balanceamento de linha;
produtos em processo;
motivao;
sindicatos;
manuteno preventiva;
controle estatstico da qualidade;
fluxogramas de processos.
just-in-time;
engenharia simultnea;
tecnologia de grupo;
consrcio modular;
clulas de produo;
desdobramento da funo qualidade;
comakership,
sistemas flexveis de manufatura;
manufatura integrada por computador;
benchmarking.
Podemos afirmar que todas as atividades desenvolvidas por uma empresa visando
atender seus objetivos de curto, mdio e longo prazos, se inter-relacionam, muitas vezes de
forma extremamente complexa. Como tais atividades, na tentativa de
transformar insumos, tais como matrias-primas, em produtos acabados e/ou servios,
consomem recursos e nem sempre agregam valor ao produto final, constitui objetivo da
Administrao da Produo/Operaes a gesto eficaz dessas atividades. Dentro desse conceito,
encontramos a Administrao da Produo/Operaes em todas as reas de atuao dos
diretores, gerentes, supervisores e/ou qualquer colaborador da empresa.
A VOZ DO
MERCADO 2
2.1. Introduo
A maneira como as empresas tratam a definio do produto que produziro para atender
o mercado tem variado ao longo dos tempos, assim como tm variado as formas de administrar
o respectivo processo produtivo. De incio o arteso atendia as necessidades especficas de seus
clientes, que ditavam com preciso a forma e as caractersticas do produto que encomendavam.
No podemos afirmar que os consumidores da poca definiam as caractersticas do mercado
consumidor como hoje o conhecemos, mas podemos afirmar que o consumidor ditava as regras.
"MARKET IN"
Baixa orientao
para a produo
e alta orientao
para os processos
e o mercado
Em relao ao que o consumidor quer; a empresa precisa estar atenta para dois aspectos
bsicos. Primeiro e mais importante identificar as necessidades dos consumidores. Segundo, e
no menos importante, saber como atender a tais necessidades. A forma como a empresa
aborda essas duas questes digamos indissociveis define sua capacidade competitiva ou,
em outras palavras, sua competitividade.
O que significa para uma empresa ser competitiva? A. resposta a essa pergunta tem sido
objeto dos mais variados estudos, trabalhos acadmicos, seminrios, workshops etc., e com
certeza muito ainda ser dito e escrito sobre o tema, no sendo pretenso nossa esgot-la. Ao
contrrio, queremos abrir novas perspectivas para discuti-la e enriquec-la. Assim, ser
competitivo ter condies de concorrer com um ou mais fabricantes e/ou fornecedores de um
produto/servio em um determinado mercado. Essa condio de concorrncia caracterizada
pelo fato de no existir um fornecedor que domine de forma absoluta o mercado (ou um grupo
de poucos fornecedores que, em conjunto, o domine de forma absoluta). Essa capacidade de
competir normalmente varia ao longo do tempo e no so raros os exemplos de empresas que
perdem tal capacidade e so expulsas do mercado.
medida que crescem as vantagens competitivas de uma empresa, aumenta sua parcela
do mercado. Assim, em uma situao normal de mercado oligopolista, uma empresa s
sobrevive enquanto mantm alguma vantagem competitiva sobre seus concorrentes. Quanto
mais vantagens dispe, tanto melhor.
evidente que uma empresa pode ser competitiva em um mercado e no o ser em outro.
Uma das formas de caracterizar uma empresa dita de classe mundial dizer que ela capaz de
ser competitiva em mercados globais, a exemplo das empresas japonesas Sony, Toshiba,
Toyota, da holandesa Philips, das americanas Motorola e Xerox etc.
Para ser competitiva, a empresa deve estabelecer uma estratgia de ao para atuar em
mercados locais, regionais ou globais. Quanto maior o raio de sua atuao, tanto maior dever
ser sua capacidade competitiva ou, vale dizer, suas vantagens competitivas.
2.3. Estratgias Competitivas
O planejamento estratgico das empresas tem, entre outros, o objetivo de fixar diretrizes
de atuao nas reas: administrativa, financeira, de marketing e de manufatura. Visando dar
empresa uma ou mais vantagens competitivas. Assim, uma empresa pode obter uma vantagem
competitiva a partir de uma estratgia financeira adequada, o mesmo valendo para marketing ou
manufatura.
Uma empresa pode estabelecer uma ou mais estratgias competitivas, como, por exemplo:
Toda empresa existe para produzir um produto/servio final que tenha valor para o
consumidor. Assim, obter esse diferencial na fabricao e/ou na prestao de um servio
constitui o objetivo das operaes da empresa.
No estabelecimento de uma estratgia de manufatura, ou de operaes, para ser mais
abrangente, devem ser analisados e formulados objetivos e diretrizes quanto a:
Como voc pode ver, a estratgia competitiva global da empresa est intimamente
relacionada com a estratgia manufatureira, sofrendo aquela uma influncia marcante desta.
Suponha uma empresa com uma grande vantagem competitiva; por exemplo, uma fbrica de
cimento localizada prximo das jazidas de calcrio e do mercado consumidor. Em situaes
como essa comum as estratgias financeira, de marketing etc. serem fixadas levando em conta
a vantagem citada.
2.4.Quanto Produzir
Vender o que fabrica. A empresa desenvolve seus novos produtos com base na
tecnologia que possui o tipo product-out. A empresa desenvolve e fabrica o novo
produto e passa o problema para o pessoal de vendas, que sai procura de compradores.
Fabricar o que pode vender. A empresa ouve a voz do mercado. Fabrica aquilo que o
mercado quer, muitas vezes antecipando-se e at mesmo criando necessidades de
consumo para seus produtos o tipo market-in.
Estratgia mista. A empresa utiliza as duas estratgias anteriores, procurando
maximizar seus recursos produtivos e de desenvolvimento de novos produtos.
Gerao da idia
Especificaes funcionais
Seleo do produto
Projeto preliminar
Construo do prottipo
Testes
Projeto final
Introduo
Avaliao
Gerao da idia. Nessa fase uma idia inicial lanada, seja a partir da tecnologia
disponvel (product-out) ou de estudos e pesquisas de mercado (market-in). So
considerados os aspectos internos da empresa, suas reas de competncia, seus recursos
humanos e materiais, suas tecnologias especficas, as disponibilidades de recursos
financeiros etc. No que tange aos aspectos externos, so considerados os nichos de
mercado, as tendncias de desenvolvimento da tecnologia e a concorrncia, utilizando-se,
muitas vezes, de chamada engenharia reversa, isto , desmonta-se um produto do
concorrente e, atravs de anlise minuciosa de seus componentes, desenvolve-se um
"novo" produto, incorporando-se novos materiais - anlise de valor , novos processos
etc.
Especificaes funcionais. Determinam-se os objetivos do produto, isto , qual ser sua
funo, suas caractersticas bsicas, como ser fabricado, fontes de suprimento de
matrias-primas e demais insumos, que mercados especficos dever atender, quanto
dever custar, vantagens e desvantagens em relao a seus concorrentes etc.
Seleo do produto. Define-se um produto que atenda os dois requisitos anteriores.
Nessa fase pode-se iniciar a aplicao do desdobramento da funo qualidade (QFD
quality function deployment).
Projeto preliminar. Elabora-se um projeto preliminar do produto. o momento de
utilizar os conhecimentos de todos os departamentos da empresa, como tambm de
eventuais futuros fornecedores, numa espcie de parceria. uma fase da engenharia
simultnea. feita uma anlise minuciosa da manufaturabilidade do produto,
incorporando-se a seu projeto as alteraes decorrentes.
Construo do prottipo. Dependendo do produto, nessa fase pode,.se construir um
modelo reduzido para ser previamente testado. Em seguida constri-se um prottipo para
ser testado.
Testes. O prottipo submetido a testes nas mais variadas condies, fazendo-se anlise
da sua robustez, do grau de sua aceitao pelo mercado (a cidade de Curitiba
comumente utilizada para os testes), de seu impacto junto aos concorrentes etc. Muitas
vezes feito tambm um delineamento de experimentos para verificar a resposta ,do
produto quando submetido a situaes previamente estabelecidas.
Projeto final. Detalha-se o produto, com suas folhas de processos, lista de materiais,
especificaes tcnicas, fluxogramas de processos etc.
Introduo. Coloca-se o produto no mercado, comeando a primeira fase de seu ciclo de
vida.
Avaliao. Periodicamente faz-se uma avaliao do desempenho do produto, ento so
introduzidas as alteraes necessrias ou, tendo o produto j passado pela fase de
maturidade e estando em declnio, retirado do mercado.
Gerao da idia
Especificaes funcionais
Seleo do produto
Projeto preliminar
Construo do prottipo
Tempo
A utilizao da engenharia simultnea traz uma srie de vantagens, como a reduo do
perodo gasto para o lanamento do produto (time-to-market), pois vrias atividades so
desenvolvidas simultaneamente. A qualidade melhorada, j que todos' os envolvi- dos
contriburam para com o projeto. As chances de sucesso no mercado so maiores, pois os
possveis clientes foram previamente consultados. WomackJ discorre longamente sobre a
vantagem obtida pelos fabricantes japoneses, em relao aos americanos e europeus, pela
aplicao criteriosa da engenharia simultnea.
Uma vez definido o produto ou a alterao, este deve ser documentado. As formas mais
usuais de documentao so:
Exploso. Faz-se um desenho do produto "explodido", como,visto na Figura 3.4.
Diagrama de montagem. Define-se a seqncia de montagem do produto, como
visto na Figura 3.5.
Diagrama de montagem
FigDra 3.5. Adaptado de Heizer & Render {Production and Operations Management).
Pea XYZ
4.2. Demanda
Para que se possa realizar uma previso de vendas adequada deve-se ter informaes a
respeito da demanda dos produtos. Os tipos de demanda mais comuns so:
Mdia
Tendncia linear
Tendncia no linear
Estacional (Sazonal)
Exemplo
Um produto apresentou, nos ltimos meses, a demanda dada na Tabela 4.1. Determinar a
previso para o prximo perodo utilizando o mtodo da mdia mvel (simples).
Tabela 4. 1
Demanda (unidades)
Ano 1
Ms Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Consumo real 100 102 101 104 102 101 102 103 103 103 104 103
A demanda para janeiro do ano 2 seria a mdia dos 12 meses (caso escolhssemos utilizar
os 12 ltimos meses). A demanda seria: (100 + 102 + ...+ 103)/12 = 102,3.
Se em janeiro do ano 2, o consumo real tivesse sido 104, a demanda para fevereiro do ano
2 seria a mdia dos dados da Tabela 4.2.
Tabela 4.2
Demanda (unidades)
Ano 1 Ano 2
Ms Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Jan.
Consumo real 102 101 104 102 101 102 103 103 103 104 103 104
Demanda de fevereiro do ano 2: (102 + 101 + ... + 103 + ... + 103 + 104)/12 = 102,7.
No mtodo da mdia simples atribui-se o mesmo peso a todos os meses. Nesse perodo
atribui-se um peso a cada um dos dados, sendo que a soma dos pesos deve ser igual a 1.
Exemplo
Considere os dados da Tabela 4.1. Prever o ms de janeiro do ano 2 utilizando uma mdia
mvel trimestral com fator de ajustamento 0,7 para dezembro, 0,2 para novembro e 0,1 para
outubro.
A previso para janeiro do ano 2 = 0,7 X 103 + 0,2 X 104 + 0,1 X 103 = 103,2.
Caso fosse ser previsto o ms de fevereiro do ano 2, sabendo que o consumo real de
janeiro foi de 104, utilizaramos os dados de janeiro do ano 2, dezembro do ano 1 e novembro do
ano 1 com os coeficientes de 0,7, 0,2 e 0:1, respectivamente.
A previso de fevereiro do ano 2 = 0,7 X 104 + 0,2 X 103 + 0,1 X 104 = 103,8.
Pt = P t-1 + (Ct-1 P t-1), sendo 0 < < 1 (geralmente entre 0,1 e 0,3)
Exemplo
Com os dados da tabela 4.1, suponhamos que vamos utilizar uma medida de meses e que
s valores de consumo real do ano 2 so dados na tabela 4.3. Adotemos = 0,3 como coeficiente
de ajustamento.
Tabela 4.3
Consumo real em unidades
Ano 1
Ms Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Consumo real 100 102 101 104 102 101 102 103 103 103 104 103
Ano 2
Ms Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Consumo real 104 103 103
Supondo que a previso de janeiro do ano 2 j tivesse sido elaborada com base na mdia
mvel de 12 meses e fosse igual a 102,3, teramos:
P = 102,3 + 0,3 (104 102,3) = 102,8
sendo
Aps o clculo dos parmetros da regresso deve-se verificar se existe correlao, isto , de
que maneira a reta determinada se ajusta aos dados do problema. Isto realizado calculando-se
o coeficiente de correlao r, utilizando a expresso:
Exemplo
Um produto industrial apresentou as vendas dos ltimos seis meses conforme da- dos da
Tabela 4.4. Pede-se:
a) Ajustar uma reta e calcular.
b) Calcular o coeficiente de correlao r.
c) Determinar a previso para julho, agosto e setembro.
Tabela 4.4
Vendas em unidades
Ms Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun.
Consumo real 340 355 365 375 390 401
Tabela 4.5
X Y XY X2 Y2
1 340 340 1 115.600
2 355 710 4 126.025
3 365 1.095 9 133.225
4 375 1.500 16 140.625
5 390 1.950 25 152.100
6 401 2.406 36 160.801
4.5.5. Ajustamento Sazonal
Exemplo
A tabela 4.6 apresenta os dados de consumo de um produto nos ltimos quatro anos e
deseja-se determinar a previso de vendas trimestral no ano 5.
Tabela 4.6
Clculo dos coeficientes de sazonalidade:
Tabela 4.6.1
Vamos supor que a previso para o ano 5 fosse de 2.500 baseada em que em quatro anos
o consumo passou de 1.000 para 2.200 unidades com um incremento mdio de 300 unidades ao
ano. A mdia trimestral : 2.500/4 = 625 unidades. Teremos como previso de cada trimestre:
Tabela 4.7
Entende-se como erro (E) a diferena entre o valor real (V) e a previso (P): E = V P.
Exemplo
Para determinar a previso de um produto foi utilizado um modelo de previso que
forneceu os resultados da Tabela 4.8. Calcular os critrios SAE, EQM, DP e MSEA.
Tabela 4.8
SAE = 25 + 20 20 ... 40 = 75
EQM = 3.525/6 = 587,5
DP = Raiz quadrada de 587,5 = 24,2
MSEA = 135/6 = 22,5
Tabela 4.9
Soluo
2. Vamos imaginar que mensalmente tenhamos os dados das vendas reais do Exerccio 1.
Utilizando o mesmo modelo da mdia mvel dos 10 ltimos meses, determinar as previses de
venda para os meses 12 a 16.
Tabela 4. 10
Soluo
A Tabela 4.11 faz lima analise comparativa dos dados reais e das previses.
Tabela 4. 11
Tabela 4. 12
Soluo
Tabela 4.13
4. Utilizando os dados das Tabelas 4.9 e 4.10, calcular a previso de vendas para os
meses 11 a 16 utilizando o modelo da mdia mvel dos ltimos 3 meses, ponderando o ltimo
ms com o coeficiente 0,6, o penltimo ms com 0 coeficiente 0,3 e o antepenltimo ms com o
coeficiente 0,1.
Soluo
5. Calcular a previso de carga para 1994 com os dados do Exerccio 3, supondo que seja
utilizada a mdia mvel dos ltimos 3 anos com coeficientes de 0,5, 0,3 e 0,2 para os anos de
1993, 1992 e 1991, respectivamente. Com o mesmo critrio calcule as previses para os anos de
1995 a 1997.
Soluo
Soluo
Tabela 4. 14
7. Um modelo de veculo especial apresenta as vendas dadas pela Tabela 4.15. A previso
para o ms 11 foi obtida com o modelo da mdia mvel dos 10 meses anteriores e de 73,10.
Calcular as previses para os meses seguintes com o modelo da mdia exponencial com
coeficiente = 0,3.
Tabela 4. 15
Soluo
Tabela 4.16
8. Uma linha de cosmticos tem apresentado as vendas dos ltimos 7 meses da Tabela
4.17. Realizar a previso de vendas para os meses de agosto, setembro e outubro utilizando o
modelo de ajustamento de uma reta pelos mnimos quadrados.
Tabela 4.17
Soluo
Inicialmente vamos numerar os meses a partir de 1 e construir a Tabela 4.18 para calcular
os dados necessrios a determinao dos parmetros da equao da reta.
Tabela 4. 18
Tabela 4.19
Resposta
2. No Exerccio 1, suponha as vendas reais iguais aos valores da Tabela 4.20. Determine
os valores das previses utilizando a mdia mvel dos ltimos 10 meses. (Utilize os
dados da Tabela 4.19 que forem necessrios.)
Tabela 4.20
Resposta
3. Um hotel de turismo do Rio de Janeiro est preocupado com o nvel de ocupao, que
bastante alto na poca de frias. Por falta de previso adequada, tem ocorrido problemas de
falta de mantimentos para o caf da manh, e tem sido difcil prever a quantidade de gneros
alimentcios a adquirir para lanches, almoo e jantar. Estudos histricos mostram que a
quantidade de alimentos que o hotel deve adquirir e manter em estoque uma funo da
quantidade de hspedes. Para melhorar o servio, o hotel verifica o nmero de hspedes em cada
semana e prev esse numero para a semana seguinte utilizando um mtodo de previso de mdia
mvel das ltimas 3 semanas. A Tabela 4.21 apresenta o nmero de hspedes das ltimas 3
semanas.
a) Qual a previso de hspedes para a semana 4?
b) Se o nmero real de hspedes na semana 4 for 415, qual a previso para a semana 5?
Tabela 4.21
Resposta
Resposta
a) 403,7 hspedes
b) 410,7 hspedes
Tabela 4.22
Resposta
b) A demanda real dos meses subseqentes dada pela Tabela 4.23. Calcule as previses
para os prximos meses.
Tabela 4.23
Resposta
a) 495 unidades
b) Para os meses de 3 a 8 a previso : 496, 498, 497, 494, 500, 501 unidades
7. A previso de vendas para o ms de janeiro foi de 950 unidades, mas a demanda real
foi de 820. A empresa adota para a previso um modelo de mdia exponencial com = 0,2.
b) Se a venda real de fevereiro for de 980 unidades, calcule a previso de vendas para
maro.
Resposta
a) 924 unidades
b) 935 unidades
Tabela 4.24
Resposta
c) r = 0,92
9. Uma empresa acumulou dados dos ltimos 12 meses de venda de um produto qumico
e deseja realizar a previso de vendas atravs do ajustamento de uma reta aos dados da Tabela
4.25.
Tabela 4.25
Respostas
a) Equao da reta: Y = 700,83 20,03 (X 6,50)
b) Valores de Y
c) r = 0,74
a) A equao da reta.
b) A previso para os prximos 6 perodos.
c) O coeficiente de correlao.
Resposta
b)
c) r = 0,99
11. Uma empresa deve realizar previso de vendas de um produto sazonal e para tanto
coletou os dados de consumo dos ltimos 4 anos (Tabela 4.26).
Tabela 4.26
Resposta
Os ndices de sazonalidade mdias por trimestre so 0,49, 1,15, 0,74 e 1,62 para cada um
dos trimestres.
A previso de vendas : 367,40,864,06, 551,70 e 1.216,84 para cada um dos trimestres.
12. Foram elaborados quatro modelos de previses de vendas, e seus resultados esto
apresentados na Tabela 4.27. Determine os valores de SAE, EQM, DP e MSEA e avalie cada
modelo de previso de vendas com relao aos outros.
Tabela 4.27
Resposta
Tabela 4.28
PLANEJAMENTO
5
AGREGADO
5.1. Introduo
E a denominada estratgia mista. Procura-se lima combinao dos dois casos anteriores,
visando o melhor custo possvel, sem deixar de atender os clientes.
O estoque inicial mnimo para atender demanda pode ser determinado da seguinte forma:
Tabela 5.1
O valor mais negativo, no caso 104, dever ser o estoque inicial, a fim de atender
plenamente a demanda, como se v na Tabela 5.2.
Tabela 5.2
Plano B. Produo constante de 700 unidades/ms, com estoque inicial nulo, subcontratando
com terceiros as unidades para atender plenamente a demanda. A Tabela 5.3 mostra as
necessidades de subcontrataes.
Tabela 5.3
Onde:
(NP)n necessidades de produo no perodo n
(P)n produo em unidades par unidade de tempo (unidades/ms)
N numero de meses (no caso, 12)
(P)n = (7.776 + 148 -100)/12 = 652 unidades/ms
Tabela 5.4
bom lembrar que o plano de produo consiste em produzir 652 unidades/ms durante
todo a perodo de planejamento.
Plano D. Determinar um plano de produo, que atenda plenamente a demanda prevista, com as
seguintes caractersticas: estoque inicial em janeiro de 150 unidades, e estoque final em
dezembro de 50 unidades; produo constante de janeiro a agosto, de tal forma que o estoque no
fim de agosto seja o mnimo possvel; e produo constante de outubro a dezembro.
Em primeiro lugar deve-se construir um grfico da demanda acumulada o perfil da
demanda acumulada. A Tabela 5.5 apresenta a demanda acumulada, e a Figura 5.2 mostra a
perfil da demanda.
Tabela 5.5
Figura 5.2
Tabela 5.6
E fcil perceber que a produo de 552,5 unidades/ms ser insuficiente para atender a
demanda em todos os meses. Assim, e preciso aument-la. Conseqentemente, o estoque final
em agosto no ser mais zero, como imaginado inicialmente.
O estoque no pode ser negativo em nenhum ms. Na Tabela 9.6 observa-se que
deveremos suprir 47,5 unidades em janeiro e 145 ate fevereiro, o que equivale a 145/2 = 72,5
unidades a mais por ms. Ate o final de maro devemos suprir 232,5 unidades a mais, o que
equivale a 232,5/3 = 77,5 unidades/ms a mais nos trs meses. E assim sucessivamente.
Tabela 5.7
Tabela 5.8
Tabela 5.9
Finalizando, o plano D consiste em produzir 630 unidades/ms de janeiro a agosto, e 659
unidades/ms de setembro a dezembro.
Nos quatro exemplos de planos vistos at agora, todos atendem ao objetivo precpuo que
satisfazer a demanda. Como escolher entre um deles para ser implantado? O fator decisivo
ser o custo associado a cada um deles. De modo geral, quanto menos se alterar a cadncia de
produo a rim de ajust-la demanda, maiores sero os estoques decorrentes. A alterao na
cadencia implica, via de regra, contratar ou demitir colaboradores, o que tambm tem seus
custos. A fim de avaliarmos os custos dos planos analisados at o momento, consideremos os
seguintes dados:
Exemplo
A empresa ABC produz e comercializa vrios produtos, dos quais trs representam em
conjunto 85% do faturamento. A empresa trabalha com planos semestrais, e para tal estima a
demanda agregada dos trs produtos, que basicamente requerem os mesmos insumos produtivos.
A partir das informaes a seguir e da projeo da demanda agregada, escolher um plano de
produo para o primeiro semestre de 1997.
Tabela 5.10
Plano A. Manter o quadro funcional, trabalhando em horas extras at o limite mximo de 20%
da disponibilidade de mo-de-obra. Se insuficiente para atender a demanda subcontratar o
restante.
Plano B. Manter o quadro funcional, definindo um estoque inicial em janeiro (alm das unidades
disponveis) necessrio e suficiente para absorver toda a demanda e ainda chegar ao fim de junho
com as 120 unidades desejadas, sem trabalhar em horas extras ou subcontratar.
Plano C. Contratar (ou demitir) de acordo com as necessidades, para a produo em horas
normais.
Soluo
Plano A
A Tabela 5.12 apresenta um resumo.
Tabela 5.12
Tabela 5.13
Custo unitrio:
Normal- 2 homens .hora/unid. X $5,00/homem . hora = $10,00/unidade
Extra -2 homens .hora/unid. X $6,50/homem .hora = $13,00/unidade
Subcontratao = (10 + 8) = $18,00/unidade
Custo total do plano = 4.680 X 10 + 828 X 13 + 912 X 18 + 80 + 200 X 10,00 - 120 X
11,52* = $74.677,60
* Custo unitrio mdio de obteno do produto.
Plano B
A capacidade produtiva normal e de 4.680.
Devemos ter NP = 4.680
Como NP = D + EF EI, teremos: EI = D +EF NP
EI = 650 +120 4680 = 1940 unidades
Tabela 5.14
Plano C
Tabela 5.15
Tabela 5.16
Nessa procura pelo pIano de melhor custo, um dos mtodos mais utilizados e a
programao linear, onde a funo objetivo a ser minimizada o custo global do plano. A
seguir tem-se um exemplo de aplicao.
Exemplo
Tabela 5.17
Soluo
Custo do estoque
Deduzindo-se, tem-se:
Custo de produo
Custo total
Restries
Variveis:
5.5. Exerccios Propostos
Tabela 5.19
Supondo que o estoque inicial seja de 2.800 unidades e o estoque final desejado seja de
3.560 unidades, determine um plano de produo que atenda aos requisitos da demanda.
Sabendo que o estoque inicial (EI) de 900 unidades e que o estoque final (EF)
desejado de 500 unidades, determine:
Tabela 5.20
Sabendo que o estoque inicial (EI) de 280 unidades, que o estoque final (EF) desejado
de 500 unidades, que o custo de manuteno dos estoques de $0,90/unidade X ms e que a
empresa trabalha em um nico turno de 8 horas:
4. A Cia. Sopapel produz embalagens rgidas com papel Kraft (barricas) de vrios
dimetros. A fim de elaborar seu plano semestral, agregou a demanda prevista de seus trs
principais produtos para o primeiro semestre de 1997.
A Sopapel pretende terminar o ms de dezembro com 400 unidades em estoque. Sua atual
capacidade produtiva, em horas normais, e de 800 unidades/ms. Entretanto, com o incio de
operao de nova estufa para a secagem das barricas, previsto para o incio de abril, a capacidade
produtiva passar para 1.100 unidades/ms. Atualmente a empresa pode produzir em horas
extras ate 300 unidades/ms, e a partir de abril poder produzir ate 400 unidades/ms em horas
extras. Em situaes extremas a Sopapel consegue subcontratar o fornecimento das barricas, at
um limite de 120 unidades/ms.
Tabela 5.21
Elabore dois planos alternativos (A e B), calculando seus respectivos custos, onde so
conhecidos:
Plano A. O estoque no incio de maro de 100 unidades. Deseja-se chegar ao fim de
cada ms com estoque final igual a zero.
Plano B. O estoque no incio de maro de 100 unidades, e o estoque desejado no fim de
junho de 200 unidades.
LAYOUT 6
6.1. Layout de Empresas Industriais
A seqncia lgica a seguida para o layout :
Aps ter-se determinado a localizao da nova unidade industrial deve-se determinar sua
capacidade como dado inicial para o layout.
Essas decises devem ser analisadas com relao capacidade financeira da empresa.
Somente aps a determinao da capacidade e da quantidade de turnos de trabalhos a
serem utilizados e que podem ser iniciados os procedimentos para o desenvolvimento do layout.
A capacidade de produo da empresa depende dos gargalos, isto , dos processos ou dos
equipamentos que limitam a capacidade de produo e que devem ser identificados.
Exemplo
Uma fabrica de rodas estampadas deseja instalar um nmero de prensas que seja
suficiente para produzir 1.000.000 de rodas por ano. Cada prensa deve trabalhar em 2 turnos de 8
horas por dia, com um trabalho til de 6,9 horas/turno, e produzir uma roda e a cada 0,8 minutos.
Considerando que existe uma perda de 1% na produo e que o ano tem 300 dias teis, quantas
prensas so necessrias para atender a demanda estipulada?
Soluo
6,9h/turno X 60min/h
Nmero de rodas = = 517,5 rodas/prensa.turno
0,8min x prensa/roda
Nmero de prensas
1.000.000 de rodas/ano
O nmero de prensas ser: N = = 3,25 prensas
307.398 rodas/prensa.ano
Concluso
Nesse tipo de layout (Figura 6.1), todos os processos e os equipamentos do mesmo tipo
so desenvolvidos na mesma rea e tambm operaes ou montagens semelhantes so agrupadas
na mesma rea. O material se desloca buscando os diferentes processos.
Caractersticas:
Caractersticas:
Caractersticas:
Relativa flexibilidade quanto ao tamanho de lotes por produto
Especfico para uma famlia de produtos
Diminui o transporte do material
Diminui os estoques
Centraliza a responsabilidade sabre o produto fabricado
Enseja satisfao no trabalho
Permite elevado nvel de qualidade e de produtividade
Caractersticas:
Para um, produto nico, em quantidade pequena ou unitria e, em geral, no repetitivo. o
caso da fabricao de navios, grandes transformadores eltricos, turbinas, pontes rolantes,
grandes prensas, balanas rodoferrovirias e outros produtos de grandes dimenses fsicas.
Especificaes do produto
Caractersticas do produto: dimenses, caractersticas especiais
Quantidades de produtos e de materiais
Seqncias de operaes e de montagem
Espao necessria para cada equipamento: incluindo espao para movimentao do
operador, estoques e manuteno
Informaes sobre recebimento, expedio, estocagem de matrias-primas e produtos
acabados e transportes
Para a identificao do fluxo dos materiais rode ser utilizada a carta multiprocesso
(Figura 6.6) e o fluxograma (Figura 6.7). Ainda para a analise de proximidade deve-se utilizar o
diagrama de relacionamentos (Figura 6.8).
Sempre que possvel, deve-se determinar a quantidade deslocada entre origens e destinos,
e o meio de transporte a ser utilizado, para que se tenha o custo unitrio do deslocamento.
Figura 6.6 Carta multiprocesso.
Onde:
Cij = Custo para transportar urna unidade entre a origem i e o destino j
Dij = Distncia entre a origem i e o destino j
Qij = Quantidade (ou volume) transportada entre a origem i. e o destino j
Exemplo
Um estudo de layout desenvolveu duas alternativas para localizar seis setores produtivos
A, B, C, D, E e F dentro de uma rea determinada (Figura 6.9). Conhecendo as quantidades (em
toneladas) que devem ser transportadas por ms entre os setores produtivos (Tabela 6.1) e os
custos unitrios de transporte (Tabela 6,2) determinar que alternativa apresenta o menor custo
total de transporte.
Tabela 6.1
Soluo
Tabela 6.3
Tabela 6.4
N = Somatria de (Ti/TC)
Exemplo
Uma linha de montagem tem os processos que se seguem. Sabendo que desejamos
produzir 10 peas por hora e que cada operador trabalha 45 minutos por hora, determinar:
Figura 6.10
Soluo
Soluo
Exemplo
Figura 6.11
Soluo
A soluo acima e dada em funo de que no se pode ultrapassar o tempo de ciclo, que
de 1,6 minuto. Contudo, verifica-se que com 7 operadores poderia ser produzida uma quantidade
total de produtos maior, pois que o novo tempo de ciclo seria de 1,25. Com esse tempo de ciclo a
produo possvel (em mdia) seria:
Exemplo
Soluo
Vamos calcular o tempo total necessria caso fossem produzidas somente 30 unidades de
X, ou somente 30 unidades de Y ou, ainda, somente 30 unidades de Z. Os tempos unitrios para
a produo de X, Y e Z so, respectivamente, 7,8 minutos, 6,7 minutos e 8,0 minutos.
Caso fossem produzidas somente 30 unidades de cada modelo, 0 tempo total de produo
seria: X = 7,8 X 30 = 234 minutos, Y.= 6,7 X 30 = 201 minutos, Z = 8,0 X 30 = 240 minutos.
Dado que cada operador trabalha 48 minutos em uma hora, o nmero terico de operadores em
cada caso seria:
Conceito russo
Conceito da codifica~ao
Conceito do fluxo do processo
H diferentes cdigos para a separao das peas. Muitas empresas desenvolvem seus
prprios cdigos, como, por exemplo, o Cdigo Brisch-Birn utilizado pela General Motors, no
qual cada dgito depende do dgito anterior. A Figura 6.12 ilustra o cdigo.
a) Ordens de fabricao com todos os dados: operaes, material, tempo por operao,
equipamentos e ferramentas necessrias para cada componente fabricado.
b) Lista dos equipamentos da fabrica.
Podem ser utilizados tambm algoritmos para a formao de clulas, como o algoritmo
de Gomory-Hu.
Exemplo
Tabela 6.5
Soluo
a) Rede mquinas-peas
Figura 6.14
A formao das clulas feita pelo algoritmo de Gomory-Hu, mas pode-se perceber que,
inicialmente, identificamos duas clulas:
Clula 1: 7, D, 4, G, B, 1, A, 6 Clula 2: 2, C, 3, E, F, 5
Tabela 6.6
Soluo
2. Uma pea deve passar por trs mquinas (Ml, M2 e M3) e tem um tempo de operao
em cada uma de 0,3 min em Ml, 0,5 min em M2 e 0,4 min em M3. Supe-se que as mquinas
so dispostas em linha e que h um operador para as 3 mquinas.
Soluo
a) 0 tempo total par pea e 1,2 minuto, e podem ser produzidas 60/1,2 = 50 peas por
hora.
b) E = 45/50 = 90010.
Soluo
Soluo
c) Concluso.
Seriam necessrias 3 maquinas de sopro, porm a deciso final com relao ao nmero de
mquinas depender da confiabilidade dos dados do modelo e da capacidade econmico-
financeira da empresa.
5. Um produto tem um processo que utiliza as mquinas MI, M2, M3, M4 e M5, cujos
tempos por pea so dados na Tabela 6.7. Quantas mquinas de cada tipo sero necessrias se a
empresa deseja produzir 800 peas por semana e trabalha 40 horas par semana?
Tabela 6.7
Soluo
Resposta
a) A operao 02.
b) 1.795,2 peas.
c) Eficincia = 55,700/0.
a) O gargalo do sistema.
b) A capacidade do sistema.
c) A eficincia do sistema.
Resposta
3. Na nova fbrica de garrafas de vidro devem ser produzidos trs tipos diferentes de
garrafas: garrafas para vinho com peso de 200g cada, garrafas de cerveja com 150g cada e
garrafas de champanha com 300g cada.
A produo das garrafas muito delicada e apresenta perdas; assim, da produo
realizada perde-se 5% das garrafas de vinho, 10% das garrafas de cerveja e 15% das garrafas de
champanha. A empresa deve entregar mensalmente 20.000 garrafas de vinho 100.000 garrafas de
cerveja e 10.000 garrafas de champanha e estuda a compra de um processo de fabricao de
garrafas que tenha a capacidade de produzir 23 toneladas de vidro por ms.
Resposta
a) No.
b) 24,4 toneladas.
Resposta
5. Um produto tem um processo que utiliza as maquinas Ml, M2, M3 e M4 cujos tempos
por pea so dados na Tabela 6.8. Quantas mquinas de cada tipo sero necessrias se a empresa
deseja produzir 2.000 peas por semana e trabalha 40 horas por semana?
Tabela 6.8
Resposta
M1 = 5,5; M2 = 10; M3 = 6,5; M4 = 7,5 mquinas
Resposta
1,3 forno necessrio ao atendimento da demanda adicional.
7. Trs setores produtivos devem ser localizados. Supondo que o custo unitrio do
deslocamento seja $2,00/t/m, avalie qual das duas alternativas de layout e prefervel.
Os dados so os da Tabela 6.9 e da Figura 6.17.
Tabela 6.9
Figura 6.17 Alternativas
Resposta
Tabela 6.10
Resposta
a) O tempo de ciclo.
d) A eficincia do balanceamento.
Resposta
b) 4,8 operadores
c)
10. Na linha de montagem da Figura 6.20 podem ser produzidas ate 32 unidades por hora,
mas por razes tcnicas estipulou-se uma porcentagem de funcionamento da linha de 80% do
tempo total. Considerando que os tempos de operao dados so em segundos, calcule:
a) O tempo de ciclo.
d) A eficincia do balanceamento.
b) 4,61 operadores.
c)
7.1.3. Etapas a Serem Seguidas para a Determinao do Tempo Padro de uma Operao
Os elementos de uma operao so as partes em que a operao pode ser dividida. Essa
diviso tem por principal finalidade a verificao do mtodo de trabalho e deve ser compatvel
com a obteno de uma medida precisa, tomando-se o cuidado de no dividir a operao em
muitos ou em demasiadamente poucos elementos.
O tempo de cada elemento ser anotado separadamente na folha de observaes.
Exemplo
Voc est sentado no sof da sala ouvindo msica e toca a campainha da porta. A porta se
situa a 10m de onde voc esta sentado. Voc deve levantar do sof, andar at onde est a chave
da porta (5m), pegar a chave, coloc-la na porta e abrir a porta. Em que elementos essa atividade
poderia ser dividida?
Soluo
Onde:
Exemplo
Soluo
No passvel esperar que uma pessoa trabalhe o dia inteiro sem interrupes.
Assim, devem ser previstas interrupes no trabalho para que sejam atendidas as
denominadas necessidades pessoais e para proporcionar um descanso, aliviando os efeitos da
fadiga no trabalho.
Para essa tolerncia considera-se suficiente um tempo entre 10min e 25min (5%
aproximadamente) por dia de trabalho de 8 horas.
Onde:
Exemplo
Uma operao de furar uma chapa foi cronometrada 10 vezes, obtendo-se o tempo mdio
por ciclo de 4,5 segundos. O cronometrista avaliou a velocidade mdia do operador em 95% e
foi atribudo ao trabalho um fator de tolerncias totais (pessoais e para fadiga) de 18%. Calcular
o tempo padro da operao.
Soluo
Exemplo
Deseja-se determinar o tempo padro necessrio para uma pea. O cronometrista realizou
uma cronometragem preliminar constituda de 9 tomadas de tempo, obtendo os dados que se
seguem. Deve-se:
a) Verificar se o nmero de cronometragens realizadas suficiente, se queremos um
tempo padro com 95% de probabilidade e um erro relativo de 5%.
b) Determinar os limites dos grficos da media e da amplitude.
c) Calcular o tempo cronometrado (T~).
d) Calcular o tempo normal (TN).
e) Definir o fator de tolerncias (Fr) e calcular 0 tempo padro (TP).
j) Caso a empresa concedesse 20min para necessidades pessoais, 30min para lanches e
20min para atrasos inevitveis para um dia de 8 horas de trabalho, qual seria o novo tempo
padro?
Tabela 7.1
Soluo
As mdias das trs amostras 0,32 0,32 0,31 se encontram dentro dos limites.
Grfico das amplitudes: LSC = 2,574 X 0,02 = 0,05
LIC = 0 X 0,02 = 0
As amplitudes das trs amostras 0,04 0,00 0,02 se encontram dentro dos limites.
Portanto todas as cronometragens so consideradas como vlidas.
c) Tempo cronometrado (TC): TC = mdia = 0,315.
d) Tempo normal (TN): TN = 0,315 X 0,98 = 0,310.
e) Tempo padro (TP): Caso o trabalho seja desenvolvido em um ambiente adequado,
podemos adotar como fator de tolerncias FT = 1,2. Nesse caso o tempo padro :
TP = 0,310 X 1,2 = 0,37 centsimos de hora, ou 22,32min.
f) As permisses concedidas so de 70min em 480min (8 horas), e p = 70/480 = 0,146.
FT = 1/(1 -0,146) = 1,17. Logo TP = 0,310 X 1,17 = 0,36 centsimos de hora, ou
21,76min.
Tabela de coeficientes
Distribuio normal
Exemplo
Soluo
No caso deve-se verificar o nmero de vezes em que deve ser feito 0 setup e o nmero de
finalizaes que so feitas para o lote de peas. O tempo padro :
Exemplo
Com os dados do exemplo anterior, calcular o tempo padro para um lote de 1.500 peas.
Soluo
A unidade dos tempos para cada micromovimento e o TMU (time measurement unit
unidade de medida de tempo), que vale 0,0006min, ou 0,0000lh.
Exemplo
Soluo
Tabela 7.4
Tabela 7.5 Tabela 7.6
Alcanar
Movimentar
Um estudo mostra que 20% de uma semana de trabalho foi gasta em esperas evitveis. Se
em cada observao feita, o ritmo do operador tambm foi avaliado e a mdia foi 110% e se o
operador produziu 1.000 peas em 40 horas, qual ser seu tempo padro para a confeco destas
peas?
fluxo de material
problemas de interferncia
distribuio de tarefas em uma equipe de trabalho de modo que haja equilbrio
entre os componentes
diagnstico de operaes
A amostragem do trabalho foi introduzida na indstria por Tippett em 1934, mas seu uso
s se generalizou a partir de 1950.
Hoje seu uso chega a ser maior do que o estudo de tempos com cronmetro, devido ao
crescimento das indstrias de servios e dos modernos pontos-de-venda, como os hipermercados,
e a necessidade de usar ferramentas simples de avaliao, a nvel de cho de fbrica, que
permitam anlises rpidas atravs de grupos de crculos de controle da qualidade (CCQs),
componentes de grupos autnomos ou semi-autnomos de trabalho, task teams envolvidos em
estudos de Kaizen etc.
Vejamos um exemplo simples. Para estimar o tempo que um grupo de trabalhadores gasta
no e fora do trabalho, fazemos um grande nmero de observaes ao acaso, nas quais
determinamos simplesmente se o trabalhador est trabalhando ou no, e marcamos os resultados.
Tabela 7.9
Sejam:
Exemplo
folha de observaes
determinao do caminho a ser percorrido, pontos de observao
tomar dados de acordo com o planejamento
verificar a preciso do resultado e a consistncia dos dados
Se conhecermos:
Soluo
Tabela 7.11
2. Uma operao realizada em uma mquina que apresenta um tempo padro de setup,
que inclui a troca do ferramental de 15 minutos e que deve ser refeito (trocar a ferramenta) a
cada 5.000 peas fabricadas. O operador da mquina, a cada 1.000 peas, coloca as peas em
uma caixa ao lado da mquina. As caixas vazias so colocadas ao lado da mquina por ajudantes
de produo que tambm retiram as caixas cheias. A operao tem um tempo cronometrado
(tempo mdio) de 1,09 minuto por pea e foi avaliada a velocidade V do operador em 105%. Se
o fator de tolerncias e fixado em 1,25 e o tempo cronometrado (tempo mdio) para colocar a
caixa t com as 1.000 peas ao lado da mquina e de 4,8 minutos com velocidade V de 100%,
calcular o tempo padro por pea e o tempo padro para um lote de 3.000 peas.
Soluo
3. Para estabelecer o tempo padro de uma operao foi realizada uma cronometragem
preliminar com 8 tomadas de tempo de uma operao. O tempo padro deve ter 90% de
probabilidade e apresentar erro relativo de 10%. Calcular o nmero de cronometragens. Dados
em minutos:
Tabela 7.12
Soluo
Soluo
5. Em um escritrio verificou-se que as atividades desenvolvidas pelos funcionrios
poderiam ser classificadas de acordo com uma lista de eventos. Para verificar a porcentagem de
tempo gasta em cada um deles foi realizada uma amostragem preliminar, cujos resultados so:
Tabela 7.13
Determinar o nmero de observaes que seriam necessrias para nos assegurarmos com
relao a porcentagem real de cada um dos elementos se desejamos uma certeza de 95% e um
erro relativo de 10%.
Soluo
Tabela 7.14
Soluo
Tabela 7.15
Um chapeiro consegue preparar em 1 hora: 60min/2,78min = 21,58 sanduches.
So necessrios para atender demanda de 50 sanduches: 50/21,58 = 2,32 chapeiros, ou
3 pessoas,
Resposta
7,13 ou 8 cronometragens so necessrias.
Resposta
6,73 ou 7 cronometragens so necessrias.
Resposta
So necessrias 15 cronometragens.
Resposta
Tempo normal = 28,33 minutos; tempo padro = 32,01 minutos.
Resposta
TM = 21,76s; TN = 20,67s; TP = 23,77s
Resposta
TM = 2,86 min; TN = 3,14 min; TP = 3,93 min
Resposta
TM = 12,7s; TN = 13,34s; TP = 15,61s (FT = 1,17)
Tabela 7.16
Soluo
Tabela 7.17
Soluo
Resposta
a) TN1 = 4,01; TN2 = 3,86; TN3 = 3,62; TN4 = 3,62; TN5 = 3,42
b) TNmdio = 3,71
c) FT = 1,19
d)TP = 4,41
e) Numero de peas = 108,8 ou 108 peas completas em 8 horas
Tabela 7.18
Resposta
a) TM = 2,02
b) TN = 2,12
c) FT = 1,14
d) TP = 2,42
e) Nmero de peas em 498 minutos = 205,8 peas ou 205 peas
11. Para determinar o tempo padro, uma operao foi cronometrada 5 vezes em 5 dias,
obtendo-se os dados que se seguem. Calcule:
a) Os limites para os grficos de controle das mdias e das amplitudes, verificando se
todos os pontos se encontram dentro dos limites dos grficos.
b) O tempo normal.
c) O tempo padro considerando que a empresa concede 30 minutos para lanches, 40
minutos para atrasos inevitveis em um dia de 8 horas de trabalho.
Tabela 7.19
Resposta
a) O dia 3 no deve ser considerado, pois a mdia calculada se encontra abaixo do LIC do
grfico. Recalculando os limites dos grficos de controle sem o dia 3 resulta que o tempo mdio
11,01 segundos, a amplitude mdia 0,88 segundo, e os limites dos grficos so:
Grfico das mdias: LSC = 11,52; LIC = 10,50
Grfico das amplitudes: LSC = 1,86; LIC = 0
b) O tempo normal e 11,01 segundos, sendo a velocidade media 100% (sem o dia 3).
c) O FT e 1,17, e o tempo padro 12,88 segundos.
Soluo
a) Deve-se calcular o Tempo Mdio para cada elemento, considerando o tempo do
Elemento 1 dividido por 2, pois que ocorre a cada 2 peas.
b) Em seguida calcular o Tempo Normal da operao.
c) Calcular o coeficiente de tolerncias FT.
d) Calcular o Tempo Padro TP.
e) Calcular o nmero de peas por dia (480 minutos).
Resposta
a) TMI = 0,51 min por pea; TM2 = 2,04 min por pea; TM3 = 0,76 min por pea;
TM da operao = 3,31 min por pea
b) TNmdio = 3,64
c) FT = 1,19
d) TP = 4,33 min por pea
e) Nmero de peas = 110,8 ou 110 peas completas em 8 horas.
Soluo
Como no foi avaliada a velocidade para o Elemento 1 mas sim das cronometragens
como um todo no se tem outra alternativa seno a de multiplicar o Tempo Padro de cada pea
pela quantidade de peas a serem produzidas. Resulta: Tempo Padro para um lote de 600 peas
= 2.598 minutos
Tabela 7.21
Soluo
a) Deve-se calcular o Tempo Normal para cada elemento, considerando o tempo do
Elemento 1 dividido por 2 e o tempo do Elemento 4 dividido por 10.
b) Em seguida calcular o Tempo Normal da operao.
c) Calcular o coeficiente de tolerncias FT.
d) Calcular o Tempo Padro TP.
e) Calcular o nmero de peas por dia (8,2 horas = 492 minutos).
j) Calcular o tempo para o lote.
Resposta
a) TM1 = 1,51 min por pea e TN1 = 1,59; TM2 = 1,04 min por pea e TN2 = 0,99; TM3
= 0,76 min por pea e TN3 = 0,76; TM4 = 0,41 min por pea e TN4 = 0,43
b) TN por pea = 3,77 min por pea
c) FT = 1,14
d) TP = 4,30 min por pea
e) Nmero de peas = 114,4 ou 114 peas completas em 8,2 horas
j) O tempo para o lote de 150 peas e 645 minutos.
Tabela 7.22
Resposta
O tempo mdio 4,36 minutos, o tempo normal 4,27 minutos, e o tempo padro
5,12 minutos por caixa.
Soluo
a) Tempo Padro por pea: 10,7 X 1,1 X 1,2 = 14,12 segundos por pea.
b) Tempo Padro por pea com o setup = (10min X 60)/100 + 14,12 = 20,12min por
pea.
c) H duas maneiras de resolver a questo:
c.1) Multiplicando o Tempo Padro por pea incluindo o setup pela quantidade de peas a
serem cortadas, o que resulta em: 20,12 X 1.550 = 31.186 segundos ou 8,66 horas.
c.2) Considerando a quantidade de setups que devem ser feitos e adicionando o tempo das
peas. Neste caso temos:
Quantidade de setups para 1.550 peas = 16 setups, o que corresponde a 160 minutos
ou 9.600 segundos.
Tempo de corte para 1.550 peas = 1.550 X 14,12 = 21.886 segundos.
Tempo total para o lote = 21.886 + 9.600 = 31.486 segundos ou 8,75 horas.
A segunda maneira (c.2) de clculo a mais correta.
18. Uma operao em uma prensa apresenta um tempo padro de setup de 40 minutos,
que se destina a trocar o estampo a cada 10.000 peas produzidas. As peas so prensadas e tm
um tempo normal de 4 segundos. Se a empresa concede um fator de tolerncias de 1,3, determine
o tempo padro por pea e por lote de 5.000 peas.
Resposta
Tempo padro por pea = 5,2 segundos.
Tempo padro por lote de 5.000 peas = 473,3 minutos.
19. Duas folhas de papel e um grampeador se encontram sobre sua mesa de trabalho.
Determine o mtodo para grampear as duas folhas, os micromovimentos necessrios e o tempo
padro utilizando as tabelas dos tempos sintticos e compare-o com o tempo obtido por
cronometragem.
20. H uma xcara com caf sobre um pires e uma colher para mexer ao lado. Determine
o mtodo para tomar um gole de caf, os micromovimentos necessrios e o tempo padro,
utilizando as tabelas dos tempos sintticos, e compare-o com o tempo obtido por
cronometragem.
8.1 MRP
A sistemtica de operao de um MRP no de difcil compreenso, embora seja
operacionalmente trabalhosa, como veremos atravs de um exemplo.
Exemplo
Seja o produto apresentado na Figura 8.2 denominado de mesa padro, cdigo MP1000,
"explodido" em todos os seus componentes.
Assim, no primeiro nvel tem-se a mesa pronta, que montada a partir de:
Observe que o consumo dado para se fabricar 1 p e no os 4 que sero utilizados para
montar o suporte. Isso porque, entre outras razes, esse mesmo p poder ser utilizado em outros
modelos de mesas.
Tabela 8.1
Outras informaes importantes so os tempos de entrega (lead times) para os itens
comprados, os tempos de fabricao (lead times de fabricao) para os itens produzidos
internamente, os estoques de segurana, a quantidade requisitada, podendo ser o lote lquido
(LL), isto , requisita-se exatamente o necessrio, ou um mltiplo (M) de 100, 500, 1000 etc., se
o item produzido internamente ou fornecido por terceiros.
Quando se trata de um software baseado no MRP II, fornecida uma quantidade bem
maior de dados sabre o produto, como preo unitrio, fornecedores (inclusive fornecedores
alternativos com ordem de preferncia), processo de fabricao, equipamentos (inclusive os
alternativos, com ordem de preferncia), roteiros de fabricao (routings) e respectivos centros
de custos, mo-de-obra utilizada por categorias profissionais, ferramentas utilizadas e respectivo
consumo, alteraes no BOM e datas a partir das quais entraro em vigor (so as ECOs
engineering change orders) etc. A Figura 8.4 mostra um esquema de funcionamento de um
sistema MRP II.
Exemplo
Tabela 8.3
Para resolver o exerccio utilizaremos a Tabela 8.4, que e um modelo utilizado por
praticamente todos os compndios sobre o assunto. Para efeito de simplificao utilizaremos a
unidade de tempo como sendo uma semana (time bucket), lembrando que nosso formulrio nos
permite trabalhar com um horizonte de 7 semanas.
Tabela 8.4
Como no sabemos (ainda) qual o prazo total para atender o pedido, assumiremos que ele
ser necessrio no final da semana 7. Assim, colocamos 300 na primeira linha do primeiro
quadro da Tabela 8.5. O cdigo MP1000, o QR LI, isto , ser produzido o necessrio. O TA
1, considerando que se gasta uma semana para montar as mesas. O estoque de segurana (ES)
zero, pois a firma no mantm estoques de segurana para esse produto. Disponvel mo
zero.
Tabela 8.5
Continuao da Tabela 8.5
Continuao da Tabela 8.5
t semana de referncia.
necessidades (requisitos) projetadas (NP) primeira linha
recebimentos previstos (RP) segunda linha
disponvel mo no fim do perodo (DM) terceira linha
necessidades (requisitos) lquidas (NL) quarta linha
liberao de pedidos (LP) quinta linha
estoque de segurana (ES)
estoque final (EF) pode ser planejado um estoque final desejado
consumo ser calculado em funo da estrutura analtica do produto (tambm do BOM)
O nmero 300 deve ser reescrito na linha liberao de pedidos (LP) na semana 6, isto ,
parte-se do princpio que se gasta uma semana para montar as mesas; logo, o pedido de
montagem deve ser emitido no final da semana 6, ou, em outras palavras, o TA da mesa 1
semana.
Passemos agora para o nvel 2, ou seja, o suporte, que um item fantasma MP1200, o
tampo MP1100 e o parafuso MP1300. Consideremos o segundo quadro para o item MP1200,
onde temos:
(NP) = (300 mesas) X (1 suporte/mesa) = 300 suportes
a ser transcrito para a primeira linha do segundo quadro, na coluna da semana 6. Teremos:
(NL)MP1200 = 300 (0 + 0) + 0 = 300
O nmero 300 deve ser reescrito na prpria coluna da semana 6, pois, em se tratando de
um item fantasma ele montado concomitantemente com a mesa MP1000. Isso significa que, no
final da semana 6, deveremos ter todos os componentes necessrios para montar os 300 suportes
que sero necessrios na semana 7.
Consideremos o terceiro quadro para o tampo, item MP1100. As necessidades projetadas
(NP) so:
(NP) = (300 mesas) X (1 tampo/mesa) = 300 tampos
a ser transcrito para a primeira linha do terceiro quadro, na coluna da semana 6. Teremos:
(NL)MP1100 = 300 (0 + 45) + 10 = 265
que deve ser transcrito para a quinta linha do terceiro quadro (LP) na coluna da semana 5. Isso
significa que, no final da semana 5, deve estar disponvel todo o material necessrio para montar
os tampos na semana 6, que devem estar totalmente prontos, isto , devidamente montados no
final da semana 6, para serem utilizados na montagem das mesas na semana 7.
Consideremos o quarto quadro para o parafuso MP1300. As necessidades projetadas so:
(NP) = (300 mesas) X (8 parafusos/mesa) = 2.400 parafusos
que devero estar disponveis no incio da semana 7 para a montagem das mesas. Como esse
mesmo parafuso ser tambm usado na montagem do suporte, faremos uma pausa nos clculos
at sabermos quantos sero necessrios. Como j sabemos quantos suportes sero montados (e
quando), teremos:
(NP) = (300 suportes) X (2 parafusos/suporte) = 600 parafusos
que devero estar disponveis no incio da semana 7 (igual ao final da semana 6) para montagem
dos suportes concomitantemente com as mesas (o suporte item fantasma).
Logo, no incio da semana 7 deveremos ter em mos:
(2.400 + 600) = 3.000 parafusos
que deve ser transcrito para a primeira linha do quarto quadro, na coluna da semana 6,
Teremos:
(NL)MP1300 = 3.000 -(0 + 250) + 100 = 2.850
Como os parafusos so comprados em mltiplos de 500 unidades, deveremos liberar um
pedido de 3.000 unidades. A diferena ser considerada como disponvel mo (DM) e ser de:
(DM)MP1300 = 250 (disponvel mo/semana anterior) + 3.000(RP) 3.000(NP) = 250
Assim, devemos considerar a liberao de pedidos (LP) de 3.000 unidades, na quinta
linha do quarto quadro, na coluna da semana 5. Entendemos por isso que, no final da semana 5,
deveremos efetuar o pedido de 3.000 parafusos, que tem um TA de 1 semana, de tal forma que,
no final da semana 6 (igual a incio da semana 7), j estariam disponveis para ser usados na
montagem tanto dos suportes como das mesas.
Agora vamos passar para o clculo das necessidades de materiais no nvel 3, para a
montagem dos suportes, a comear pelo p, item MP1210. Teremos:
(NP) = (300 suportes) X (4 ps/suporte) = 1.200 ps
que devero estar disponveis no incio da semana 7 (igual ao final da semana 6). Assim, 1.200
deve ser transcrito para a primeira linha do quinto quadro, na coluna da semana 6:
(NL)MP1210 = 1.200 -(0 + SO) + 40 = 1.160 unidades
que deve ser escrito na quarta linha, coluna da semana 6.
Os clculos para a travessa de 15 esto no sexto quadro, para a travessa lateral de 6 esto
no stimo quadro, para a travessa transversal de 6 esto no oitavo quadro.
Para a cola faz-se raciocnio anlogo ao do parafuso (nono quadro). Vejamos:
(NP) = (300 suportes) X (0,050Kg/suporte) = 15Kg
que dever ser transcrito para a primeira linha da coluna da semana 6, nono quadro. Para a
montagem dos tampos temos:
(NP) = (265 tampos) X (0,080Kg/tampo) = 21,2Kg
que dever ser transcrito para a primeira linha, agora na coluna da semana 5, do nono quadro.
Os clculos para o prancho, item MP, esto no 10 quadro. Para o cedro temos o 11
quadro e, finalmente, para o angelim, item MP1221, temos o 12 quadro.
O programa pode ser assim resumido, em ordem cronolgica:
Na semana 2 liberar pedido de compra de 749 pranches.
Na semana 3 liberar pedido de compra de 2,54m3 de cedro.
Na semana 3 liberar pedido de compra de 2,69m3 de angelim.
Na semana 4 liberar pedido de compra de 300 travessas laterais de 6.
Na semana 4 liberar pedido de compra de 20Kg de cola.
Na semana 5 liberar pedido de montagem de 265 tampos.
Na semana 5 liberar pedido de compra de 3.000 parafusos.
Na semana 5 liberar pedido de fabricao de 1.160 ps.
Na semana 5 liberar pedido de fabricao de 1.120 travessas de 15.
Na semana 5 liberar pedido de fabricao de 205 travessas transversais de 6.
Na semana 5 liberar pedido de compra de mais 20Kg de cola.
Na semana 6 liberar pedido de montagem de 300 mesas.
Observao: o item suporte MP1200, por ser fantasma, no necessita de liberao de
pedido.
Figura 8.5
Figura 8.6
Tabela 8.6
Figura 8.7
Tabela 8.7
Tabela 8.8
Figura 8.8
PROGRAMAO
DA PRODUO 9
A programao da produo deve assegurar uma alta taxa de utilizao das instalaes, e
a seqncia da programao dos produtos deve minimizar os tempos de setup.
Programao Job-Shop
Programao de Projetos
Linhas de Montagem
O processo caracterizado por uma srie de trabalhos ou de servios que podem ser
executados em diferentes equipamentos com seqncias alternativas. No caso de um processo
industrial, o job-shop caracterizado pela fabricao de produtos que devem passar por uma
srie de operaes, que podem ter seqncias alternativas sem que isso comprometa o tempo do
processo ou a qualidade do produto.
Devem ser tomadas decises com relao a seqncia com que as operaes devem ser
executadas, com o objetivo de otimizar diferentes critrios previamente definidos.
Modernamente so utilizados softwares de simulao para avaliar cada um dos diversos
critrios.
Existe uma relao direta entre o nvel de trabalho que espera no processo e o tempo
necessrio para processar o trabalho. A analogia feita com o nvel de gua existente em uma
caixa-d'gua, que representa o total de trabalhos a serem executados. O nvel da caixa-dgua
no se altera quando a quantidade de gua que entra igual quantidade que sai. O mesmo fato
ocorre com o processo industrial. No processo industrial as quantidades de produtos ou de
trabalho que entram e que existem no sistema podem ser apresentadas de vrias formas: unidade
a produzir, dinheiro a produzir, homens x hora ou homens x hora padro.
As Figuras 9.1 a 9.4 apresentam o tempo necessrio para o processamento dos trabalhos
nos casos em que o fluxo balanceado, isto , a entrada de trabalho igual sada.
Caso fossem consideradas 48 semanas teis de trabalho por ano, o valor anual seria:
Se a taxa de financiamento de nosso capital de giro (dos estoques) fosse de 30% ao ano,
poderamos aumentar o trabalho em processo at $153.600,00 ao ano, de acordo com o clculo:
Evidentemente deve-se entender que essa anlise vlida para produtos no estocados.
Isto , pode-se aumentar o estoque de trabalho em processo, desde que essa deciso agregue
valor empresa, pois de outra maneira os nveis de estoques estaro sendo aumentados somente
para justificar a utilizao da fora de trabalho ou das mquinas, servindo tambm como
inibidores de melhorias nos tempos de setup e na manuteno planejada, e tambm podero
esconder outros problemas, como planejamentos de produo inadequados.
Importncia do cliente
Valor do pedido
Tipo de recebimento ( vista ou parcelado)
Tabela 9.2
Supomos que cada ms tem 30 dias e que hoje o incio do ms seguinte (data zero).
Inicialmente calculamos os dados da FE, a RC e a UR. A Tabela 9.3 apresenta os dados
calculados:
Tabela 9.3
O cronograma pode ser elaborado por trabalho. Par exemplo, para a regra METP
podemos elabor-lo de acordo com a Figura 9.8.
Trabalho/tempo
O algoritmo de Johnson visa determinar o melhor tempo total de processo necessrio para
executar todos os trabalhos. O algoritmo aplicvel inicialmente a n trabalhos a serem feitos em
duas mquinas, mas pode ser estendido a m maquinas.
Os passos para a determinao da seqncia de menor tempo de processo para o caso de
duas maquinas so:
Dados os tempos de cada trabalho em cada uma das duas maquinacs, selecionar o
trabalho que apresenta o melhor tempo.
Caso o melhor tempo esteja na primeira mquina, programar o produto em
primeiro lugar.
Caso o melhor tempo esteja na segunda mquina, programar o produto em ltimo
lugar.
Repetir o processo at programar todos os trabalhos.
Caso haja tempos iguais, pode-se selecionar qualquer um dos trabalhos, pois Johnson
garante que o tempo total de processamento no ser alterado.
Vamos aplicar o algoritmo de Johnson aos trabalhos da Tabela 9.2.
Menor tempo: ocorre no trabalho B e na mquina M2. Programa-se o trabalho B em
ltimo lugar.
Repetindo os passos do algoritmo com os trabalhos restantes, o melhor tempo ocorre nos
trabalhos A e D na mquina M1 e no trabalho E na mquina M2. Temos:
Algoritmo de Johnson
Exemplo
Tabela 9.5
Tabela 9.6
Tabela 9.7
Passo 3. Verificao dos zeros. Verificar se existe zero em cada linha e traar o menor
nmero de linhas possvel para cobrir todos os zeros.
Tabela 9.8
Passo 4. Modificar a matriz. Caso o nmero de linhas necessrias seja melhor que o
nmero de colunas, modificar a matriz acrescentando o maior nmero no coberto para todos os
valores nos cruzamentos da linha e subtraindo-o de cada um dos nmeros descobertos, inclusive
dele prprio. Deixar os demais nmeros inalterados. No caso o melhor nmero descoberto 1.
Subtraindo esse nmero dos nmeros descobertos da matriz (inclusive dele prprio) resulta:
Tabela 9.9
Passo 5. Interar o processo. Verificar novamente a matriz por meio das linhas que
cobrem o zero e continuar com as modificaes at que se encontre a soluo tima.
Tabela 9.10
Tabela 9.11
Soluo
Regra: PEPS
A seqncia :
A seqncia anterior tem o cronograma:
Figura 9.10
Tabela 9.12
Soluo
Regra : METP
A seqncia :
Figura 9.11
Tabela 9.13
Soluo
Regra: MATP
A seqncia :
Figura 9.12
Tabela 9.14
Soluo
Tabela 9.15
Cronograma da seqncia 1
Figura 9.13
Cronograma da seqncia 2
Figura 9.14
Tabela 9.17
5. Uma tinturaria industrial tinge tecidos para seus clientes trabalhando somente sob
encomenda. Toda vez que um tecido vai ser processado, deve-se inicialmente limpar todos os
reatores e tanques de tingimento e formular os diferentes corantes para obter a cor desejada. Para
cada tecido trazido por um cliente aberta uma ordem de tingimento e estipulada uma data de
entrega. Ultimamente tem havido acmulo de servio, e o gerente da tinturaria resolveu elaborar
um programa de tingimento baseado nas datas prometidas aos clientes. Determinar a seqncia
em que os tecidos sero processados com os dados da Tabela 9.18. A data de hoje 1 de maro.
Tabela 9.18
Soluo
Regra: DE
A seqncia :
6. Com os dados do Exerccio 5, determinar a seqncia de acordo com a regra FE.
Soluo
Regra: FE
A seqncia :
Soluo
Regra: RC
A seqncia :
8. Cinco servios distintos podem ser alocados a uma de cinco prensas semelhantes que
se encontram no setor de prensas de uma fbrica. Contudo, cada pea apresenta um custo
diferente para seu processamento. Com os dados de custo por pea em cada prensa da Tabela
9.19, determinar o programa de alocao de mnimo custo total.
Tabela 9.19
Soluo
Tabela 9.20
Passo 2. Obteno de zeros (linhas)
Tabela 9.21
Tabela 9.22
Tabela 9.23
Soluo tima
Tabela 9.24
A soluo tima :
Pea A na prensa 3
Pea B na prensa 4
Pea C na prensa 5
Pea D na prensa 1
Pea E na prensa 2
9.3. Exerccios Propostos
Tabela 9.25
Resposta
Tabela 9.26
Tabela 9.27
Resposta
Regra METP
Tabela 9.28
Regra DE
Tabela 9.29
Estoques
Tabela 9.30
3. Cinco servios esto aguardando em uma empresa de tratamento trmico. Para melhor
facilidade de programao,o programador da produo utiliza uma escala de tempo continua ao
longo do ano, sendo que hoje o dia 150 na seqncia do ano.
Com os dados da Tabela 9.31, determine:
a) a seqncia de programao para cada regra.
b) O tempo media de processo para cada regra.
Tabela 9.31
Resposta
a)
4. Uma empresa de beneficiamento de tecidos tem cinco ordens de servio pendentes que
apresentam os tempos de processo dados na Tabela 9.32.
Determine a seqncia pelo algoritmo de Johnson e elabore o cronograma para
determinar o tempo de processamento necessrio.
Tabela 9.32
Resposta
5. Uma empresa de recobrimento metlico de peas de diversos metais tem sete peas que
apresentam os tempos de processo dados na Tabela 9.33.
Determine a seqncia pelo algoritmo de Johnson e elabore o cronograma para
determinar o tempo de processamento necessrio.
Tabela 9.33
Resposta
Tabela 9.34
Resposta
a) Seqncia: Fernando Alfredo Mariana Anamaria Ricardo Jos Lvia
b) Tempo de processo = 44 horas
7. Um aluno deve estudar seis matrias diferentes para as provas. O calendrio das provas
dado em funo de dias corridos a partir do dia 1. Classifique em que ordem o aluno deve
estudar as matrias utilizando a regra RC. Na escala de tempo, hoje dia 60.
Tabela 9.35
Resposta
A seqncia :
Matemtica Sociologia Qumica Psicologia Desenho Fsica
8. Dada a Tabela 9.36 com os custos de quatro peas (A, B, C e D) em quatro mquinas
(M1, M2, M3 e M4), determine a soluo pelo mtodo da designao.
Tabela 9.36
Resposta
A na mquina M1; B na mquina M2; C na mquina M3 e D na mquina M4. O
custo igual a 50
MTODO DO
CAMINHO 10
CRTICO
Exemplo
Tabela 10.1
Os custos seriam:
Operador de mquina = 2 operadores X 6 dias X $90,00/dia = $1.080,00
Soldador = 2 soldadores X 5 dias X $70,00/dia = $700,00
Caminho = 3 caminhes X 4 dias X $100,00/dia = $1.200,00
Escovadeira = 1 escovadeira X 7 dias X $300,00/dia = $2.100,00
Compactador de solo = 1 compactador X 2 dias X $100,00/dia = $200,00
O total de custo previsto para o projeto igual a $5.280,00.
10.3. PERT
No mtodo PERT, para cada atividade so atribudas trs duraes distintas:
Durao otimista: A
Durao mais provvel: M
Durao pessimista: B
Para que o algoritmo de soluo possa ser aplicado, determina-se a durao mdia (T) da
atividade atravs da expresso:
T = (A + 4 x M + B)
6
Essa aproximao proveniente da hiptese de que sua durao no e fixa, mas e uma
varivel aleatria que segue uma distribuio de probabilidade. Caso seja decidido a utilizar o
mtodo PERT, podero ser desenvolvidos clculos estatsticos que mostram a probabilidade de
um projeto ser terminado at uma certa data.
Aps determinada a data mdia T de cada atividade, aplica-se o algoritmo do mtodo do
caminho crtico para a determinao da durao do projeto.
10.4. CPM
Para utilizao do mtodo. CPM, deve-se determinar uma nica durao para cada
atividade e aplicar o algoritmo do caminho crtico.
UDI para D: 10 3 = 7
UDI para F: 14 2 = 12
A data a ser selecionada deve satisfazer a D e a F. Assim, se fosse selecionada a data 12,
tanto a atividade D quanta a F poderiam ser iniciadas na data 12. Contudo, se a atividade D
iniciasse em 12 e considerando que ela dura 3 e aps D h a atividade C, que dura 4 ,
resultaria que o projeto somente terminaria na data 19, contrariando a data de trmino (14).
Portanto a data que deve ser colocada no n a data 7, que atende as atividades D e F.
UDI no n 2
Qual a ltima data possvel para iniciar a atividade B de forma a no alterar a durao
do projeto?
UDI = (UDI do n 4) durao de B = 10 5 = 5
UDI no n 1
Qual a ltima data possvel para iniciar as atividades A e E de forma a no alterar a
durao do projeto? A anlise a ser realizada idntica a anlise feita para o n 3.
Vejamos: para a atividade A, a UDI : 5 3 = 2; e para a atividade E a UDI : 7 7 = O.
Portanto a UDI do n 1 0. A Figura 10.4 apresenta todas as datas.
Efetuando a mesma anlise para todas as atividades, assinalamos com um trao mais forte
as atividades crticas na rede, resultando a Figura 10.6.
Gilbreth mostrou como analisar a execuo dum trabalho com a ajuda dos therbligsl,
sob a forma do estudo dos movimentos; para simplificar a grafia na anlise, criou smbolos de
fcil identificao, tais como:
procurar
escolher
pegar
mover
alcanar
posicionar
segurar
soltar
11.2.1. Alcanar
11.2.2. Pegar
Em a, os dedos apenas tomam contato com o objeto para desloc-lo (empurrar) dum
ponto a outro. Em b, e c, o objeto seguro para ser movimentado.
11.2.3. Mover
11.2.5. Juntar
a montagem de duas ou mais peas por meio de movimentos do brao; podem ocorrer
tambm, movimentos adicionais da mo e das articulaes dos dedos.
11.2.6. Desmontar
11.2.7. Usar
Deve ser interpretado como o uso duma mquina ou ferramenta e, tambm, como o
servio executado numa pea, no sentido do progresso do trabalho, conforme desenho ou plano
de fabricao (com exceo de montagem).
11.2.8. Soltar
Compreende os movimentos dos dedos aps a pegar; tem incio quando cessa a fora que
segura o objeto e termina quando foi desfeito o contato entre a mo e o objeto.
11.2.9. Procurar
11.2.10. Encontrar
Ocorre ao trmino do procurar e desperta uma reao mental, motivo duma curta pausa
no transcorrer do movimento.
11.2.11. Escolher
11.2.12. Preposicionar
Significa colocar uma pea em determinada posio, para poder mont-la com outra;
requer movimentos dos dedos e, da mo e auxlio visual, quando no possvel fixar a posio
pelo tato.
11.2.13. Pensar
11.2.14. Examinar
O exame pode ser feito pela viso, audio ou tato, ou ainda, pela combinao desses
sentidos; geralmente retarda a seqncia - dos movimentos.
11.2.15. Atraso Inevitvel
a interrupo dos movimentos que pode ser evitado pelo operador ou eliminada por
meio de instruo adequada.
11.2.18. Segurar
Significa manter uma pea em determinada posio pela aplicao de fora esttica; o uso
da mo como mecanismo de segurar, contra-producente, e pode ser substitudo em muitos
casos, - por dispositivos de reteno acionados por mos ou ps.
1. Alcanar
2. Pegar
3. Mover
4. Colocar em posio
5. Juntar (posicionar)
6. Desmontar (separar)
7. Usar
8. Soltar
9. Procurar
10. Encontrar
11. Escolher
12. Precolocar em posio (preparar)
13. Pensar
14. Examinar
GRUPO III MOVIMENTOS OU TEMPOS IMPRODUTIVOS
Figura 11.1 Corte vertical da rea da atuao dos braos e das pernas (conforme F. Stier).
Convm evitar os movimentos da mo na vertical, tanto acima da altura dos ombros,
como abaixo nvel da palma da mo, estando o brao abaixado.
MTM so iniciais de Methods Time Measurement, que se pode traduzir por Medida dos
Tempos dos Mtodos.
3. O MTM individualiza 8 (oito) movimentos bsicos das mos e dos dedos, 2 (duas)
funes visuais e uma srie de movimentos do corpo, pernas e ps.
A partir da velocidade dos filmes analisados (16 quadros por segundo) obteve-se para 1
quadro, 1/16 seg = 0,00001735 horas. Por convenincia de operao, admitiu-se como 1,7
Unidades de Tempo, a durao de exposio dum quadro, ou 1,7 TMU dimensionado; e desse
ponto chegou-se ento a 1 TMU, centsima milsima parte da hora. Todos os valores de tempos
da tabela de MTM so expressos em TMU.
A pequena tabela abaixo mostra as equivalncias do TMU em outras unidades de tempo e
vice-versa.
UNIDADES DE TEMPO
TMU SEGUNDOS MINUTOS HORAS
1 0,036 0,0006 0,00001
27,8 1 - -
1666,7 - 1 -
100.000 - - 1
0
Fator de influncia: Exatido
Caso B = posio aproximada ou indefinida
Fator de influncia: Extenso do movimento = 30
cm (*)
Movimento bsico: Move = Mover
(*) Nos pases de lngua inglesa, a extenso dada em polegadas
ALCANAR
SMBOLO = R (REACH)
1. MEDIDAS VARIVEIS
Extenso do movimento
Caso do movimento
Tipos de seqncia de movimentos
CASO DO MOVIMENTO: O caso varia de acordo com o lugar onde se acha o objeto
para o qual se estende a mo; varia tambm com o aspecto e forma do referido objeto.
A - Estender a mo para um objeto solitrio que se acha em um lugar definido ou se acha
na outra mo ou ento sobre o qual pousa a outra mo.
Descrio simblica: R 28 A
Valor de tempo: 9,2 TMU
Descrio simblica: R 28 B
Valor de tempo: 12,2 TMU
Descrio simblica: R 28 C
Valor de tempo: 13,6 TMU
D - Estender a mo para um objeto muito pequeno ou que deva ser apanhado com
exatido e cuidado.
Descrio simblica: R 28 D
Valor de tempo: 13,6 TMU
E - Deslocar a mo para uma posio indefinida, seja para recuperar o equilbrio, seja
para preparao do prximo movimento ou, ainda, para afastar a mo da zona de trabalho.
Descrio simblica: R 28 E
Valor de tempo: 11,2 TMU
Abreviaes utilizadas:
v = velocidade
t = tempo
t1 = tempo para acelerao
t2 = tempo para a constante do movimento
t3 = tempo para o retardamento
m = smbolo para o tempo faltante acelerao ou retardamento.