Modelo de Plano de Aula Aula 3

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 6

Roteiro bsico para Plano de Aula

I. Plano de Aula: Data: 20/20/2015.

II. Dados de Identificao:


Escola: Escola estadual Padre Edmund Kagerer.
Professor (a): Gilmar Donizeti Ferreira da Fonseca
Srie: 9 ano.
Turma: nica.
Perodo: Vespertino.
III. Tema:
- A influncia da Guerra Fria no mundo.
- O conceito norteador que tomaremos parte nesta aula identidade nacional Abordado por
Jos Carlos Reis.
IV. Objetivos:
Objetivo geral: Discutir os efeitos que a Guerra Fria teve para alm da Europa e Estados
Unidos sobretudo no momento de dissoluo das colnias e da fundao do Estado de Israel
em 1948
Objetivos especficos:

Objetivo 1: Refletir sobre o contexto histrico da Guerra Fria e sua influncia em processos
polticos que se desenrolavam em pases da frica, sia e Oriente Mdio.

Objetivo 2: Localizar o papel desempenhado pela cultura dentro do contexto das lutas por
independncia dos pases africanos.

Objetivo 3: Reconhecer o cenrio em que se encontrava a frica no perodo ps Segunda


Guerra mundial e como este possibilitou a ascenso de movimentos de esquerda
influenciados pelo comunismo.

V. Contedo:
A Guerra Fria na sia
O perigo da china comunista
Guerra do Vietn (1960-1973), Guerra da Coria(1950-1953).
A Guerra Fria na frica e no Oriente Mdio.
A misria na frica e colonialismo Europeu.
Discurses do ps-guerra e a libertao da ndia.
A influncia comunista e o contra-ataque Americano.
frica do sul e o Apartheid.
A libertao de Angola, Moambique e Cabo verde (1975).
Oriente em conflito: A questo Palestina.
VI. Desenvolvimento do tema:
A questo da identidade nacional se coloca sempre em perodos de crise nas sociedades
humanas, isso por que pela identidade que se busca a unificao de um grupo e sua
diferenciao com relao a outros sendo eles amigos mas prioritariamente rivais. Sobre
esse aspecto Jos Carlos Reis destaca que Os grupos que conseguem se ver no espelho da
cultura, que conseguem construir a prpria figura, em uma linguagem prpria, identificam-
se isto , criticam-se, reconhecem o prprio desejo e tornam-se competentes at na ao
econmico-social (REIS, p. 10. 2006). Assim, logo aps o fim da Segunda Guerra
Mundial os pases Europeus que j no final da Primeira Guerra mundial tinham perdido o
posto de donos do poder tornaram-se ainda mais desestruturados em funo das grandes
perdas humanas e materiais na qual se encontraram aps o termino do conflito. Tal Cenrio
permitiu que entre outras coisas os pases colonizados tanto na frica quanto na sia se
envolvessem em um processo de luta contra a longa dominao colonial na qual estava
exposta desde o sculo XVI e sobretudo no auge da era dos imprios do sculo XIX onde
essas vrias potencias. Nessa perspectiva vrios movimentos foram criados em vrios
pases e entre os seus objetivos estava a busca por um no alinhamento a polarizao que
estava ocorrendo no mundo em decorrncia da Guerra Fria destinado sua luta para suas
questes internas no combate por exemplo ao Apartheid na frica do Sul. Surgindo nesse
momento ento como grande arma de luta e resistncia a cultura vai ser de fundamental
importncia para a conclamao de uma identidade nacional (MENEZES, 2011) para os
pases independentes no caso de Moambique e de todos os pases de colonizao
portuguesa diante da falncia do regime de Salazar constituram voz ativa nos meios de
comunicao e nas artes no sentido de desprender a identidade moambicana dos ditames
da cultura de elite europeia o que que resultou numa nova forma de escrever e falar a lngua
portuguesa (SOUSA,2015).
VII. Recursos didticos: quadro, lpis de quadro branco, e fontes histrico-escolares:
Poema do livro Sangue Negro (2001) de Nomia de Sousa.
VIII. Avaliao:
A avaliao tem por finalidade estabelecer em primeiro lugar o contato dos alunos com um
dos grandes nomes da Literatura moambicana moderna que tem como marca de suas obras
a luta pela libertao da frica no contexto da descolonizao ocorrido nas dcadas de 1950
a 1980. Em segundo lugar essa atividade tem um carter somtico pois busca intercalar os
contedos dados em sala com o discurso da autora tentando identificar neste o lugar de
onde ela fala, como ela fala e em que tempo est inserida.
- atividades: A atividade consistir da leitura em sala de um Poema da Autora Nomia
Souza sobre o qual ser realizado um trabalho de analise guiado por questes.
- critrios adotados para correo das atividades.
Respostas coerente com o texto.
Bom Uso da lngua portuguesa.
XIX. Bibliografia:
RODRIGUES, Joelza Ester Domingues. Histria em documento: imagem e texto, 9ano/
Joelza Ester Domingues. Ed. Renovada. So Paulo :FTD,2009
MENEZES, Bruna. O SANGUE NEGRO DE NOMIA SOUZA. 2011. Disponvel em:
<http://www.afreaka.com.br/notas/o-sangue-negro-de-noemia-souza/>. Acesso em: 19 out.
2015.
RESPONSVEL destaca papel da cultura no perodo de luta de libertao nacional.
2015. Disponvel em: <http://www.africa21online.com/artigo.php?a=9594&e=Poltica>.
Acesso em: 19 out. 2015.
SILVA, Genilder Gonalves da; PEREIRA, Izabel Alves C. A descolonizao da frica
nos livros didticos: colnias portuguesas. Revista de Estudos do Norte Goiano, Goinia,
v. 1, n. 1, p.176-204, jan. 2008. Anual.
REIS, Jos Carlos. As identidades do Brasil 2:de Calon a Bonfim: a favor do Brasil:
direita ou esquerda. Rio de Janeiro: FGV, 2006.
SOUSA, Carla Maria Ferreira. Nomia de Sousa: Modulao de uma escrita em
turbilho. Revista frica e Africanidades, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, p.1-10, mar. 2008.
Trimestral. Disponvel em:
<http://www.africaeafricanidades.com.br/documentos/Noemia_de_Sousa.pdf>. Acesso em:
20 out. 2015.
ESCOLA ESTADUAL PADRE EDMUND KAGERER.
PROFESSOR: GILMAR DONIZETI FERREIRA DA FONSECA.
ESTAGIARIO (A): MARIA SAMARA DA SILVA.
TURMA: 9 ANO.
ALUNO:
DATA:
ATIVIDADE:
Nomia Souza, autora contempornea que se consagrou como poetisa combatente, retrata na
poesia traos do processo histrico de libertao poltica de Moambique (1975). Abaixo o
poema que pertence a coletnea Sangue Negro. Partindo da leitura do poema responda as
questes seguintes.

Bates-me e ameaas-me
Agora que levantei minha cabea esclarecida
E gritei: Basta! () Condenas-me escurido eterna
Agora que minha alma de frica se iluminou
E descobriu o ludbrio E gritei, mil vezes gritei: _Basta!.
Armas-me grades e queres crucificar-me
Agora que rasguei a venda cor-de-rosa
E gritei: Basta!

Condenas-me escurido eterna Agora que minha


alma de frica se iluminou E descobriu o ludbrio.
E gritei, mil vezes gritei: _Basta!

carrasco de olhos tortos,


De dentes afiados de antropfago
E brutas mos de orango:

Vem com o teu cassetete e tuas ameaas,


Fecha-me em tuas grades e crucifixa-me,
Traz teus instrumentos de tortura
E amputa-me os membros, um a um

Esvazia-me os olhos e condena-me escurido eterna


que eu, mais do que nunca
Dos limos da alma
Me erguerei lcida, bramindo contra tudo: Basta! Basta! Basta!
Fonte: MENEZES, Bruna. O SANGUE NEGRO DE NOMIA SOUZA. 2011. Disponvel em:
<http://www.afreaka.com.br/notas/o-sangue-negro-de-noemia-souza/>. Acesso em: 19 out. 2015.

01-Quem Nomia de Souza. A qual pais pertence?


02-Qual o contexto histrico que seu pas passava na dcada de 70?
03-Que sentimentos podem ser observados na leitura do poema?
04-Quais palavras se destacam mais?
05-Que intenes podemos identificar no texto?
Responder no caderno e entregar.

Você também pode gostar