Ensaios de Tração e Compreção em Concreto
Ensaios de Tração e Compreção em Concreto
Ensaios de Tração e Compreção em Concreto
A. Mtodos Indiretos
A resistncia trao por mtodos indiretos dada pelos
ensaios de trao por compresso diametral e trao na fle-
xo.
O ensaio de trao por compresso diametral um mto-
do indireto para obteno da resistncia trao do concre-
to, realizado conforme o mtodo NBR 7222/94, da ABNT.
No ensaio aplicada uma tenso de compresso na geratriz
do cilindro, que apoiado em duas taliscas de madeira em Figura 1 Esquema do Ensaio de Resistncia Trao na Flexo
contato com os pratos da prensa. O corpo de prova fratura (Engenheiros de FURNAS, 1997)
devido trao desenvolvida em planos diametralmente
opostos. Este ensaio foi desenvolvido pelo engenheiro Lobo Dentre valores de resistncia trao que podem ser obtidos
Carneiro e conhecido mundialmente como Brazilian para um mesmo concreto, o obtido na flexo , geralmente,
Test Ensaio Brasileiro (Engenheiros de FURNAS, 1997). o maior deles. Isso explicado pela forma atravs da qual a
A Foto 1 ilustra o ensaio. resistncia obtida. A equao utilizada para o clculo da
resistncia trao, nesse ensaio, considera o comportamen-
to elstico do concreto no ponto de ruptura. No entanto, essa
situao no corresponde ao estado real da viga de concreto
no momento da ruptura (RAPHAEL,1984). Na realidade, a
curva tenso-deformao torna-se no linear quando o con-
creto est prximo ruptura. Alm disso, devido a tenso
mxima estar localizada na fibra mais externa, que restrin-
gida pela fibra mais prxima do material menos tensionado,
a tenso mxima alcanada maior do que a resistncia
Foto 1 Corpo de Prova em Ensaio de Resistncia Trao por Compres-
so Diametral (Engenheiros de FURNAS, 1997) trao real sob tenso uniforme (ZHENG et al., 2001).
concretos com ambos os tipos de agregados, aumentou com rada, praticamente, a mesma relao, talvez 1% maior e,
o aumento das dimenses. TANG apud ZHOU et al.(1998), para a trao na flexo, cerca de 15% da resistncia com-
atravs de anlises pelo mtodo de elementos finitos, cons- presso (Raphael, 1984).
tatou que a largura de contato entre o carregamento aplicado De acordo com Mehta & Monteiro (1994), o ensaio de
e o corpo de prova submetido ao ensaio de trao por com- trao por compresso diametral superestima a resistncia
presso diametral tem grande influncia nos valores dos trao do concreto de 10 a 15%, quando comparado com o
resultados finais da resistncia trao. ensaio de trao direta. Os mesmos autores relatam tambm
que os resultados de ensaios de trao na flexo superesti-
mam a resistncia trao do concreto de 50 a 100%. Isso
B. Cura e Temperatura do Concreto
porque, neste ensaio, a tenso mxima est localizada na
fibra mais externa, que restringida pela fibra mais prxima
GARDNER e POON (1976) investigaram a variao das do material menos tensionado, e a tenso mxima alcanada
resistncias compresso e trao do concreto em vrias maior do que a resistncia trao real sob tenso unifor-
idades, quando curado a baixas temperaturas. Eles estuda- me (Zheng et al., 2001).
ram concretos com resistncia compresso de 28 MPa aos A resistncia trao do concreto normalmente aumenta
28 dias, abatimento de 5,0 cm a 7,5 cm e relao - com a resistncia compresso, mas no existe um propor-
gua/cimento de 0,5, com mistura e moldagem a uma tempe- cionalidade direta, pois a relao entre as duas depende do
ratura de 22 C. Os concretos foram feitos com cimento nvel de resistncia do concreto (Neville, 1997; FIP-CEB,
Portland comum e com cimento de Alta Resistncia Inicial. 1990).
Para a anlise dos efeitos de temperatura e tempo de cura, os Mehta e Monteiro (1994), relacionando a resistncia
corpos de prova foram curados a 22 C em perodos de 1, 3 trao com resistncia compresso em concretos com re-
e 7 dias. Em seguida, foram transferidos para cmaras frias sistncia compresso de 7 a 62 MPa, comentaram que a
com temperaturas de cura de 2 C a 13 C. razo entre trao direta e compresso 10 a 11% para con-
Sabe-se que a evoluo da resistncia no concreto depen- creto com baixa resistncia, 8 a 9% para concreto de mdia
de da idade, mtodo e temperatura de cura. A baixas tempe- resistncia e 7% para concreto de alta resistncia. Ao avaliar
raturas, a hidratao do cimento e as reaes qumicas so o comportamento de concretos de alto desempenho com
retardadas e, portanto, a velocidade de ganho de resistncia resistncia compresso em torno de 60 MPa, Lopes (1999)
no concreto menor. GARDNER e POON (1976) observa- verificou que a relao resistncia trao/resistncia
ram que as resistncias trao e compresso, em idades compresso variou entre 7,4 e 10%, faixa de valores encon-
jovens, aumentaram com o aumento da temperatura de cura. trada por outros pesquisadores.
Porm, notou-se que a cura prematura a baixas temperaturas O Comit ACI 318-77 expressa a relao entre a resistn-
aumentou a resistncia ltima do concreto, evidenciando cia trao diametral e a resistncia compresso em ter-
que concretos curados durante um maior perodo de tempo a mos da raiz quadrada da resistncia a compresso. Essa re-
altas temperaturas iniciais tiveram sua resistncia final di- lao, obtida em ensaios realizados com concretos maduros,
minuda. no consiste em margens seguras para previses de resistn-
cia trao em concreto jovens, segundo Carino & Lew
(1982). Assim, com o objetivo de discutir as previses de
V. CORRELAO ENTRE AS RESISTNCIAS DO CONCRETO resistncia trao do concreto a partir da resistncia
compresso, estes autores apresentaram a melhor relao
entre esses parmetros de resistncia para concretos jovens e
As relaes entre os vrios tipos de resistncias so influ-
maduros, com resistncia a compresso variando de 6,9 a
enciadas por fatores tais como: mtodo de ensaio de resis-
39,7 MPa. De uma anlise comparativa entre as curvas tra-
tncia trao, resistncia compresso do concreto, tipo
balhadas e a relao fornecida pelo ACI, os autores sugeri-
de cura, caractersticas do agregado, incorporao de aditi-
vos e adies (Mehta & Monteiro, 1994). Outros pesquisa- ram a equao f ct = 0,261 * ( f c )0,73 , onde f ct e f c so
dores, como Kim et al. (2002); Oluokun et al. (1991) e dados em MPa, como a mais apropriada para relacionar os
Gardner & Poon (1976), demonstraram que parmetros de valores de resistncia a compresso e resistncia a trao
ensaio como idade, temperatura e tipo de cura, tipo de ci- por compresso diametral.
mento e condies de mistura no tm efeitos perceptveis O estudo mostrou que a relao do ACI, para estimar a
na relao existente entre as resistncias trao e compres- resistncia a trao diametral, no a mais apropriada para
so. De qualquer forma, observa-se que mesmo havendo dados de extensa faixa de resistncia. Para baixos valores de
influncia desses fatores nas relaes de resistncias, no resistncia compresso, a relao do ACI superestima a
permitido estabelecer uma relao simples entre as resistn- resistncia trao diametral e subestima a resistncia
cias que possa ser aplicada em qualquer caso. trao diametral para altos valores de resistncia a compres-
A trao do concreto uma propriedade fsica que no so. Assim, Carino & Lew (1982) constataram que a melhor
tem um significado absoluto. Ela sempre expressa em ter- equao que relaciona a resistncia compresso e resistn-
mos do procedimento especfico do ensaio. Mtodos diretos cia trao diametral f ct = 0 , 261 * ( f c )
0 , 73
, pois
e indiretos de ensaio para a determinao da traco forne- aplicada a valores de todas as faixas de resistncia com-
cem um resultado caracterstico (Oluokun, 1991). Dessa presso para concreto convencional.
forma, considerado que a trao direta do concreto corres- J Oluokun (1991) reavaliou as relaes existentes entre
ponde a, aproximadamente, 10% de sua resistncia com- resistncia compresso e resistncia trao diametral, a
presso. Para a trao por compresso diametral conside-
6
ft Leroy (MPa)
5,0
do concreto, particularmente na trao. No estudo foram R2 = 0,9648
4,0
utilizados resultados de ensaios de vrias fontes dispon- 3,0
370 am ostras
Tucker - ft S&T(MPa)
5,0
cessrio desenvolver equaes de correlao, a partir de 4,0
R2 = 0,9222
n = 202 am ostras
dados experimentais, que permitam estimar a resistncia 3,0
trao de forma que melhor representem a nossa realidade, 2,0
quando no for possvel proceder aos ensaios especficos 1,0
A. Avaliao dos Dados do Concreto Convencional Para efeito comparativo, na Figura 9 esto apresentadas
as equaes de correlao entre resistncia compresso e
os diversos ensaios de determinao da resistncia trao
Para a anlise dos resultados, no foram consideradas i-
do concreto.
dades especficas. Para a obteno das correlaes, so con-
siderados diversos tipos de concreto convencional, com e
sem adies, com agregados de diferentes tipos litolgicos e
variados consumos de cimento. A resistncia dos concretos
avaliados variou de 2,0 a 50,0 MPa. Nas Figuras 5 a 8 esto
apresentadas as equaes de correlao obtidas em funo
da resistncia compresso, bem como o coeficiente de
correlao e o nmero de amostras consideradas para cada
ensaio.
7
2,00
ftS&T = 0,053 . fc + 0,3038
1,00 Tabela 2 Correlaes entre os Mtodos Indiretos de Resistncia Trao
Faixa de Resistn- Mtodos Indiretos
0,00
0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0 50,0 55,0 60,0 cia Compresso Correlao entre a Resistncia Tra-
o por Compresso Diametral e a
Resistncia Com presso - "fc" (MPa) (MPa) Resistncia Trao na Flexo
Flexo Diametral Leroy Schumman e Tucker 5 10 72,0
10 20 69,6
Figura 9 Distribuio das Resistncias Trao Mtodos Diretos e 20 30 68,2
Indiretos
30 40 67,4
40 50 66,9
A partir desse grfico, pode-se fazer uma anlise das rela-
es existentes entre os tipos de resistncia trao estuda- Vrios pesquisadores buscaram correlacionar a resistncia
dos e resistncia compresso, para diferentes faixas de trao com a resistncia compresso. Nesse sentido, as
resistncia. As correlaes entre a resistncia trao so Figuras 10 e 11 apresentam as equaes de correlao en-
apresentadas na Tabela 1. contradas para a resistncia trao determinada pela flexo
e pela compresso diametral, respectivamente, com nfase
equao encontrada nesse estudo para essa propriedade.
Tabela 1 Correlaes entre a Resistncia Trao e a Resistncia Com-
7,0
presso
Mtodo Direto Mtodo Indireto
Resistncia Trao na Flexo (MPa)
6,0
Faixa de Re- (%) (%)
sistncia 5,0
da resistncia trao aumenta com o aumento da resistn- Figura 10 Correlaes entre a Resistncia Trao na Flexo e a Resis-
cia compresso, dentro de uma relao decrescente. Este tncia Compresso
comportamento tambm foi percebido por Mehta & Montei- 7,0
ro (1994).
Resistncia Trao por Com presso
6,0
4,0
mtodos - Leroy e Schumman&Tucker - se equivalem. No
3,0
entanto, devido facilidade de execuo do ensaio pelo dis-
2,0
positivo Leroy, o ensaio de trao direta idealizado por S-
chumman & Tucker menos vantajoso. 1,0
que o equipamento necessrio para a determinao dessa Figura 11 Correlaes entre a Resistncia Trao na Compresso Dia-
propriedade disponvel em, praticamente, todos os labora- metral e a Resistncia Compresso
trios de ensaios de materiais em todo o mundo, alm de
fornecer uma medida confivel de resistncia trao. Isto B. Avaliao dos Dados do Concreto Compactado com
alcanado pela relativa uniformidade nas tenses de trao Rolo
na rea diametral do corpo de prova. Dessa forma, devido s
vantagens, pode-se ensaiar um grande nmero de amostras As correlaes obtidas para o concreto compactado com
num perodo de tempo relativamente curto. No entanto, a rolo foram determinadas para concretos com e sem adies,
principal diferena entre a trao por compresso diametral com diferentes tipos litolgicos, variados consumos de ci-
e a trao na flexo est na reproduo do estado de tenses mento e considerando idades diversas. A faixa de resistncia
reais nos casos de estruturas solicitadas flexo (Sil- avaliada foi de 2,0 a 20,0 MPa. Nas Figuras 12 a 15 esto
va,1997). Logo, uma correlao entre as duas seria interes- apresentadas as equaes de correlao obtidas em funo
da resistncia compresso, bem como o coeficiente de
8
6,0 4,00
R2 = 0,9463 ft Flexo = 0,1518 . fc + 0,3451
5,0 n = 104 am ostras 3,00 ftDiametral = 0,1282.fc
4,0 + 0,0652
2,00
(MPa)
3,0
1,00 ftLeroy = 0,0908 . fc - 0,039
2,0 ftS&T = 0,0643 . fc + 0,0405
0,00
1,0 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0
0,0 Resistncia Com presso - "fc" (MPa)
0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0
Flexo Diametral Leroy Schumman e Tucker
Resistncia Com presso (MPa)
6,0
ft S&T = 0,0643.fc + 0,0405
tncia trao, obtida pelos diferentes tipos de ensaio, e a
Tucker - ft S&T(MPa)
5,0
R2 = 0,8208 resistncia compresso, obtidas atravs da Figura 16.
4,0 n = 68 am ostras
3,0
Tabela 3 Correlaes entre a Resistncia Trao e a Resistncia Com-
2,0 presso
1,0 Faixa de Mtodo Direto Mtodo Indireto
0,0 Resistn- (%) (%)
0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 cia Schum- Trao por
Trao na
Resistncia Com presso (MPa) Compres- Leroy man & Compresso
Flexo
so (MPa) Tucker Diametral
Figura 13 Schumman & Tucker x Compresso 5 10 8,5 7,0 13,7 20,0
7,0 10 20 8,8 6,7 13,3 17,6
6,0
Diam etral - ft Diametral (MPa)
Trao por Com presso
5,0 ft Diametral = 0,1282.fc + 0,0652 Devido pequena faixa de resistncia analisada para o
4,0
R2 = 0,9727 concreto compactado com rolo, os resultados no foram
n = 266 am ostras
muito conclusivos, com as correlaes apresentando-se mui-
3,0
to prximas de uma faixa de resistncia para a outra.
2,0
Na Tabela 4, esto apresentadas as correlaes entre a re-
1,0
sistncia trao por compresso diametral e a resistncia
0,0
0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0
trao na flexo obtidas no estudo do concreto compactado
Resistncia Com presso (MPa)
com rolo.
Tabela 4 Correlaes entre os Mtodos Indiretos de Resistncia Trao
Figura 14 Diametral x Compresso Mtodos Indiretos
7,0 Faixa de Resistncia Correlao entre a Resistncia
Compresso (MPa) Trao por Compresso Diametral e
Trao por Flexo - ftFlexo
3,0
2,0
VII. CONCLUSES
1,0
Ainda h muito o que se estudar sobre a trao direta do
0,0
0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 concreto, pois existem fatores que influenciam nos resulta-
Resistncia Com presso (MPa) dos, tais como os mtodos e equipamentos, geometria do
corpo de prova, bases de fixao e tipo de concreto, que
Figura 15 Trao na Flexo x Compresso embora sejam temas j bastante explorados, ainda no se
tem uma definio de como cada uma dessas variveis efe-
tivamente influenciam no resultado da resistncia trao.
Na Figura 16 esto apresentadas as equaes de correla- Dessa forma, um melhor conhecimento dessas variveis e a
o entre resistncia compresso e os diversos ensaios de anlise da viabilidade deve ser obtido para que se obtenha
determinao da resistncia trao. um mtodo de ensaio de trao direta que fornea valores
reais da resistncia do concreto. A determinao dos valores
reais de trao de suma importncia, para que se possa
minimizar o aparecimento de fissuras ocasionadas por efei-
tos trmicos e de retrao e efeitos provocados por esforos
atuantes nas estruturas.
9
Para a anlise dos resultados constantes no banco de da- [16] KIM, J. K.; HAN, S. H.; SONG, Y. C. Effect of temperature and
dos de FURNAS, consideraram-se as relaes lineares. Fo- aging on the mechanical properties of concrete Part I. Experimental
results. Cement and Concrete Research 32, pginas 1087-1094, 2002.
ram deduzidas expresses analticas para os parmetros re- [17] SILVA, E. F. Concreto de alto desempenho: estudo de propriedades
levantes em estudo. mecnicas. Dissertao de mestrado, Departamento de Engenharia Ci-
De acordo com o estudo de outros pesquisadores, fica v- vil, Universidade de Braslia, Braslia, DF, 1997, 166p.
lida a anlise dos dados atravs de outros tipos de relao, [18] ZAIN, M.F.M.; MAHMUD, H.B.; ILHAM, A.; FAIZAL, M. Predic-
tion of splitting tensile strength of high-performance concrete. Cement
tais como potenciais, logartmicas e exponenciais.
and Concrete Research 32, p. 1251-1258, 2002.
Comparando-se as equaes obtidas neste estudo com as [19] FARIAS, L.A. et al. Relao entre os Parmetros de Resistncia do
de outros pesquisadores, pode-se concluir que, para a resis- Concreto 45 Congresso Brasileiro do Concreto IBRACON Vi-
tncia trao na flexo, a equao de correlao do con- tria-ES, 2003. /no prelo/
[20] FARIAS, L.A. et al. Trao Direta do Concreto: Uma Reviso Bi-
creto convencional est bem prxima das propostas por
bliogrfica 45 Congresso Brasileiro do Concreto IBRACON
Carneiro & Barcellos apud Oluokun (1991) e Raphael Vitria-ES, 2003. /no prelo/
(1984), at resistncias de, aproximadamente, 35 MPa. J [21] FARIAS, L.A. et al. Relao entre os Parmetros de Resistncia do
para a trao por compresso diametral, a equao de corre- Concreto 45 Congresso Brasileiro do Concreto IBRACON Vi-
lao para o concreto convencional est prxima de todas as tria-ES, 2003. /no prelo/
apresentadas na Figura 11, exceo da encontra por Car-
neiro & Barcellos apud Oluokun (1991).
As resistncias compresso e trao esto diretamente
relacionadas. No entanto, no foi observada uma proporcio-
nalidade com valor constante. Com o crescimento da resis-
tncia compresso aumentaram, tambm, as resistncias
trao por compresso diametral, na flexo e direta, em uma
razo decrescente.
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