Escala de Avaliação Da Auto-Eficácia
Escala de Avaliação Da Auto-Eficácia
Escala de Avaliação Da Auto-Eficácia
ADAPTAODEUMAESCALADE
AVALIAODAAUTOEFICCIAGERAL
JosLuisPaisRibeiro
FaculdadedePsicologiaedeCinciasdaEducaoU.Porto
NesteestudoapresentamosumestudodeadaptaodotheSelfEfficacyScaledeSherer,Maddux,Mercandante,PrenticeDunn,Jacobse
Rogers(1982),nombitodapsicologiadasade,maisespecificamentedapromoodasadeedaqualidadedevida,comumapopulao
jovem. Embora se trate de uma escala desenhada para avaliar a autoeficcia, esta escala deve ser considerada como uma escala de
avaliaodaautoeficciageral.Comefeito,aautoeficciaespecficadasituaoeomododeaavaliardevereflectirisso:noentanto
Bandura admite que "algumas experincias (...) desencadeiam um sentido de eficcia mais generalizado que vai bem alm da situao
especfica"(1977,194).Oestudoprocessouseemdoismomentos:estudopilotocom128sujeitoseestudodefinitivocom609sujeitos,
cercademetadedecadasexo.Inclui15itenscomrespostatipoLickerteapsanlisefactorialfoiescolhidaumasoluocomtrsfactores
queexplicava57,7e52,9%davarinciatotal,respectivamentenoestudopilotoedefinitivo.Assubescalasdefinidaspelaanlisefactorial
exibemumAlfadeCronbachadequado.Foiinspeccionadaavalidadediscriminanteperanteumaescaladeavaliaodelocusdecontrolo
desade,deumaescaladeavaliaodoautoconceito,eavalidadedecritrioperantecritriosacadmicosecritriosdesade.Discutese
aslimitaesevantagensdaescala.
Introduo
A teoria da autoeficcia (AE), apresentada em 1977 por Bandura, prope uma das variveis mais
promissoras que emergiu nos ltimos anos, quer na rea especfica da promoo e proteco da sade, quer na
prevenoeremediaodasdoenas(O'Leary,19851992Ribeiro,1993SchunkeCarbonari,1984Strecher,etall,
1986).
A AE Referese ao juzo pessoal que os indivduos fazem acerca de quanto so capazes de organizar e
implementar actividades, em situaes desconhecidas, passveis de conter elementos ambguos, imprevisveis e
geradores de stress. A percepo de eficcia pode ter efeitos diversos no comportamento, nos padres de
pensamento, e nos aspectos emocionais a percepo de eficcia influencia a escolha das actividades e dos
ambientes ou situaes determina, igualmente, quanto esforo o indivduo vai dispender, e durante quanto tempo
persistir perante obstculos e ms experincias a percepo acerca da capacidade prpria influencia, ainda, os
processosdepensamentoeasreacesemocionaisantesdas,eperanteassituaes.
Aspessoastendemaevitarsituaesquecremexcederassuascapacidades,eaenfrentaraquelascom
que se julgam capazes de lidar. Quanto mais forte for a percepo de autoeficcia mais vigoroso e persistente o
esforo: aqueles que se julgam incapazes de lidar com as exigncias da situao evitam envolverse nela com as
maisvariadasjustificaes.Estaspreocupaesdificultamaacoedistraemaatenodatarefaparaacentrarem
siprprio.(Bandura,19811982).
AAEumavarivelcognitivacomumafunomotivacional(Bandura,1977,1981,1982,1983,1991).A
teoriapostulaqueapercepoqueaspessoastmdassuascapacidadesafectaoseucomportamento,oseunvelde
motivao, o seu padro de pensamento e a sua reaco emocional (O'Leary, 1985). A motivao referese
activaoepersistnciadocomportamento:aactividadecognitivasuportaa.Estesuportetemporbaseduasfontes:a
representao cognitiva de resultados futuros, a definio de objectivos, e a avaliao da realizao pessoal
(Bandura,1977).SegundoBandura,estateoriabaseiasenaassunodequeosprocessospsicolgicos,sejadeque
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formafor,medeiamacriaoeofortalecimentodeexpectativasdeeficciapessoal.Ateoriadistingueexpectativa
deeficciadeexpectativaderesultado."Aexpectativaderesultadodefinesecomoaestimativaqueoindivduofaz
dequedeterminadocomportamentoconduzadeterminadoresultado.Aexpectativadeeficciaaconvicodeque
ele prprio consegue realizar, com sucesso, o comportamento necessrio para produzir tais resultados" (Bandura,
1977, 193). Expectativa de resultado e de eficcia diferenciamse porque os indivduos podem acreditar que
determinadaacoconduzadeterminadoresultado,mas,setiveremdvidasacercadasuacapacidadepararealizar
essaaco,acrenainicialnoinfluenciaoseucomportamento.
Asexpectativasdeeficciapodero,eventualmente,afectaraprpriatentativadeenfrentarassituaesea
escolha dos locais de aco. Por exemplo, um indivduo que duvide das suas capacidades para praticar exerccio
fsico,independentementedassuaspossibilidadesreais,evitarfrequentarhealthclubs,emaisfacilmenteescolher
locaisemqueasprticasnormaisincluemcomportamentosdeprejuzodasade.Noentanto,asexpectativas,spor
si,nososuficientesparaarealizaodesejada:necessriooindivduodominarumconjuntomnimodepraxias.
Mas,seoindivduodominaraspraxiasetiverosincentivosnecessrios,asexpectativasdeeficciasoosprincipais
determinantes das suas escolhas, de quanto esforo vai desenvolver, e durante quanto tempo vai persistir perante
situaesfrustrantes.
O'Leary(1992)explicaqueaAEafectaasadededuasmaneirasdistintas:aprimeiraatravsdaprtica
decomportamentosqueinfluenciamasade,namedidaemqueindivduoscomelevadapercepodeAEadoptam
maisfacilmentecomportamentosdepromoodasadeemodificammaisfacilmentecomportamentosdeprejuzode
sadeasegundamaneiraatravsdarespostafisiolgicaaostress,reduzindooseuimpactonegativo.
Numa reviso de investigao com recurso metaanlise Holden (1991), estudou a relao entre AE e
sade, em 56 artigos publicados entre 1981 e 1989, concluindo que aquela varivel predizia esta, de forma
consistente. A autoeficcia uma varivel importante no controlo do comportamento sexual (O'Leary, 1992), na
adopo de comportamentos protectores da sade (Mullen et all, 1988), na recuperao na doena, como por
exemplo, controlo da dor ou doenas do aparelho circulatrio (O'Leary, 1985) proteco de doenas sexualmente
transmssiveis(BasenEngquist&Parcel1992Kaemingk,&Bootzin1990),desenvolvimentodosistemaimunitrio
(Wiedenfeld et al., 1990) adopo de comportamentos de preveno do cancro (Baker 1988 Rassaby et all., 1991
Seydel,Taal&Wiegman,1990),higienebocal(McCaul,O'Neill&Glasgow,1988Tedescoetall,1991),eemgeral
nosaspectosqueestoligadossadeeadopodeestilodevidasaudvel(Alexy,1991Desharnais,Bouillone
Godin,1986DeVries,Dijkstra&Kuhlman,1988Kaplan,Atkins&Reinsch,1984Kelly,Zyzanski&Alemagno,
1991 King, et all., 1992 Kok et all, 1991 Maibach, Flora & Nass, 1991, McAuley, 1992 O'Leary, 1985 1992
Ribeiro, 1993 Schunk & Carbonari, 1984 Slater, 1989 Stanley & Maddux, 1986 Strecher, et all, 1986 Stuart,
Borland&McMurray,1994Waller&Bates,1992Waller,etall.,1988Weitzel,1989Wojcik,1988).
Oobjectivodesteestudoconsistenaanliseeadaptaopopulaoestudanteuniversitriaportuguesade
umquestionriodeavaliaodaAEgeral.Aadaptaofoirealizadaemdoisestudosdistintosecomplementares:no
primeiroprocedeuseescolhadositensquedeviamserincludosnaescala,suaorganizaoaplicaoeanlise
no segundo aplicouse e analisouse a escala resultante do primeiro estudo. Este estudo incluiase num projecto de
investigaoquevisavaidentificarfactorespsicolgicosqueestavamassociadossade(enosdoenas)(Ribeiro,
1993).
AvaliaodaAE
A AE uma varivel especfica da situao. Na avaliao da AE os investigadores questionam os
indivduosseconseguemrealizaraumnveldeterminadoumatarefaespecfica(asrespostassodotiposimouno
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)equestionamacercadograudeconfiananessarealizao(classificadadetotalcertezaatotalincerteza)emcada
nvel(LeeeBobko,1994).Estesautores,narevisodaliteratura,identificamcincomodostpicosdeavaliaraAE.O
mais usual consiste em pedir aos sujeitos que classifiquem a fora da sua AE. Um segundo modo consiste em
questionar os sujeitos para que classifiquem o nvel ou a magnitude da AE. Um terceiro procedimento consiste na
combinao da magnitude com a fora, convertida numa nota z padronizada, somando as notas em que afirmaram
"sim".Umquartoprocedimentoumavariaodoterceiromasnorecorremanotaspadronizadastrabalhandocom
notas brutas. Um quinto modo consiste em utilizar um nico item em que os indivduos classificam o seu nvel de
confiananarealizaodeumadadatarefa.
LeeeBobko(ensconcordamos)consideramqueasescalascomrespostatipoLickertnomedemaAE
segundo a concepo de Bandura em que a avaliao deve ser especfica da situao. A escala de avaliao que
propomos exactamente uma escala deste tipo, pelo que lhe chammos "avaliao da AE geral". Com efeito
Banduraadmiteque"algumasexperincias(...)desencadeiamumsentidodeeficciamaisgeneralizadoquevaibem
almdasituaoespecfica"(1977,194).avaliaodestaAEgeralqueestaescalasedestina.
Materialemtodos
Amostra
Noestudopiloto,aamostraconsistiuem135sujeitosjovensesaudveis,85%dosexofeminino,recrutados
entrealunosdauniversidadedoPortomaioritariamentedoterceiroanodauniversidade.Aidademdiadosindivduos
dosexofemininoerade22,5anos(entre18e30)aidademdiadosindivduosdosexomasculinoerade23,7anos
(entre20e30).
Noestudodefinitivo,aamostra,intencional,abrangeu609estudantes(53%dosexofeminino)entreos11
ano de escolaridade e ltimo ano da universidade, pertencentes a trs escolas secundrias de zonas diferentes da
cidadedoPorto,eanoveescolasdaUniversidadedoPorto.Osestudantesdosecundrioforamescolhidosdeentre
os que, pelo seu comportamento escolar tal como era percebido pelos professores, tinham alta probabilidade de
acederuniversidade.Esteprocedimentopermitiriaconsiderarestegrupocomopruniversitrio.Oquestionriode
AEestavaincludonumquestionriomaisvastoqueabrangiaoutrasvariveis.
OQuestionrio
O questionrio escolhido baseouse no SelfEfficacy Scale de Sherer,et all., (1982), que constitui uma
medida de AE geral. Os autores desta escala defendem que, apesar de a AE ter sido conceptualizada como uma
crena especfica de situao, h evidncia que as experincias de mestria ou de domnio pessoal, ao contriburem
para criar expectativas de sucesso em situaes especficas, se podem generalizar a outras situaes. Assim, os
indivduos com histrias numerosas e variadas de sucesso, possuiriam mais expectativas de eficcia pessoal ou de
AE geral do que indivduos com poucas experincias de sucesso. A escala de AE destes autores inclui 23 itens,
conservados aps tratamento estatstico de uma poule original composta por 36 itens, escolhidos com base na
validade de contedo. Os autores escolheram uma soluo factorial de dois factores, a que chamaram, ao primeiro
"autoeficciageral" (com 17 itens) e, ao segundo "autoeficciasocial" (com 6 itens). Afirmam que o primeiro
factorpoderiasersubdivididoemdoiscomponentesquereflectemduasdimensesa)iniciaoepersistnciae,b)
eficciaperanteaadversidade.AsrespostasaoquestionriosodadasnumaescalatipoLickertdecatorzepontos.
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Na verso adaptada recorreuse a uma escala de 7 pontos As notas podem ser utilizadas como um perfil das
diferentessubescalasoucomoumanotaglobal.Quantomaisbaixaanota,menorapercepodeeficcia.
O tratamento deste questionrio decorreu em dois momentos: o primeiro momento, o momento de
reconstruo, durante o estudo piloto o segundo momento, de verificao, com a amostra do estudo definitivo.
Descrevese em primeiro lugar o tratamento do estudo piloto, referindo, de seguida os principais resultados do
conjuntodosdoisestudos.
Consideraesacercadotratamentoestatsticodoquestionrio
O presente questionrio foi construdo em lngua inglesa falada nos Estados Unidos da Amrica. A sua
traduo constituiu o primeiro passo do seu tratamento, mas s depois de identificado o comportamento da escala
paraapopulaodanossacultura,dedefinidoomododecotao,nmeroecomposiodepossveissubescalas,se
ositenssoindciosouamostras,suaspropriedadesemagnitude,validadesefidelidade,etc.,umaescalaestaptaa
serutilizadacomoinstrumentocientficonanovaverso.
O processo de adaptao do questionrio envolveu diversos passos considerados bsicos no tratamento de
questionriosdeavaliao:i)traduodositensdoquestionrio.Estepassoincluiasseguintesfases:definiose
questionrioouinventrioeseositenssoindciosouamostrasescolhadapouledeitensaincluirnoquestionrio
traduo propriamente dita que inclui discusso com pessoas cuja lngua materna seja a da escala conservao de
todasasversesresultantesdatraduodeumitemquepareampertinentes,ii)reflexofaladacommembrosda
populaoalvoiii)avaliaodositens,porespecialistas,parasabersecadaitemparecemediroconstructoquese
propemedirhoutraformamaissimplesouadequadadeapresentaroitemoformatodoconjuntodeitensomais
adequadoavaliarseotipoderespostapedidoadequadoiv)passagemdoquestionriov)tratamentopsicomtrico
dos itens verificar se a distribuio das respostas campanular encontrar uma soluo factorial coerente com a
concepoterica(validadedeconstructoedeconceito),everificaraconsistnciainternadassubescalasdefinidas
pelasoluofactorial.
A escolha dos procedimentos estatsticos adoptados depara com algumas limitaes. Com efeito, as
respostas ao questionrio so dadas numa escala de Lickert que uma escala ordinal e, por isso, deveriam ser
analisadas com recurso estatstica noparamtrica. No entanto decidimos utilizar a estatstica paramtrica. Esta
baseiaseemasseresmuitorestritasacercadotipodedadosaobter,nomeadamente:a)cadaamostradedadosfoi
produzidaporumapopulaonormal,ouseja,umnmeromuitograndedeobservaesquesedistribuisegundoa
curvanormalb)aspopulaestmtodasamesmavariaoc)avarivelfoimedidacomumaescalaintervalar.Os
testesnoparamtricos,pelocontrrio,sopoucorestritivosacercadanaturezadosdados:amaioriaassumeapenas
uma medida ordinal. A razo porque os testes noparamtricos so menos utilizados deriva de os paramtricos
serem,geralmente,maispoderosos(opoderdeumtesteasuacapacidadeparadetectardiferenassignificativas
entredoisconjuntosdemedidas).Estemaiorpoderdostestesparamtricosderivadequeestesfazemusodetodaa
informaodisponvelnosdadosenquantoosnoparamtricosapenasconsideramasuaordenao.
Aanlisefactorialfoiumadastcnicasaqueserecorreuparaanalisaraspropriedadesmtricasdaescala:
tratasedeumatcnicaparamtricabaseadaemprocedimentoscorrelacionais,peloqueasassunessubjacentess
tcnicas paramtricas deveriam ser respeitadas. No entanto Comrey (1973), afirma que o ndice de correlao de
Pearsonestmaispreocupadocomanaturezadadistribuiodosresultadosdoquecomotipodemedida,ouseja:se
a distribuio das respostas for campanular (mesmo que no seja normal) o recurso correlao de Pearson
adequado.TabachnickeFidell(1989)eTinsleyeTinsley(1987),confirmandoaposiodeComrey,sugeremqueo
factor importante a considerar a distribuio das respostas pelas diversas alternativas. Quando as respostas a um
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itemseconcentramempoucasdasalternativasderespostaenosedistribuemdeformaprximadacampanular,o
melhoreliminaresseitem.
Resumindo: para tratar os instrumentos de avaliao segundo critrios estatsticos rigorosos, o importante
no que as variveis sejam intervalares em vez de ordinais mas sim que se distribuam de forma campanular. A
investigao tem salientado que as diferenas que se obtm quando se ignoram as assunes bsicas inerentes aos
testesparamtricossodesprezveis,equeasconclusesaquesechegamcomosdoistiposdetestesnosomuito
diferentes (Miller, 1984). Ainda segundo Comrey (1973), Tabachnick e Fidell (1989) e Tinsley e Tinsley (1987) os
resultadosdosestudosqueutilizamvariveisordinaissodesvalorizadosquandorecorremcorrelaodePearson.
Oquestionriofoisubmetidoanlisefactorial,maisespecificamenteanlisedecomponentesprincipais
(ACP): esta a soluo privilegiada quando o investigador est interessado, principalmente, na reduo de um
grande nmero de variveis a um pequeno nmero de componentes, e , igualmente, recomendado como primeiro
passonaanlisefactorial(Dawis,1987Tabachnick&Fidell,1989).
A anlise factorial no um processo automtico. Com efeito, possvel produzir inmeras solues
factoriaisporlimitao,porexemplo,donmerodefactoresoudonmerodeinteraces.Portalrazonecessrio
definir critrios para adoptar uma das solues. A escolha da estrutura factorial final tomou em conta os seguintes
critrios:a)validadeconvergentedecadaitemcomofactorquesatura.Utilizasecomocritrioparaconsiderarque
umitemestcorrelacionadocomofactor,terumacorrelaoigualousuperiora0,40entreoitemeessehipottico
factor(16%davarinciatotal)b)validadediscriminante,queamedidaemqueumitemsaturaapenasumfactor.
Utilizasecomocritrioqueumitem,paratervalidadediscriminante,aosecorrelacionarsimultaneamentecomdois
factores, deve apresentar uma diferena entre essas duas correlaes com uma magnitude igual ou superior a 15
pontos c) a percentagem da varincia total que explicada por cada soluo factorial. Esta percentagem deve ser
superiora50%d)acoernciadecadasoluofactorial:coernciasignificaqueaanlisedecontedodositensque
saturam cada factor no apresenta discrepncias incompatveis com a soluo terica original (constructo ou
conceito)e)parcimnia:quantomaispequenomelhor.Peranteduassoluesfactoriaiscomasmesmaspropriedades
mtricas,aqueincluirmenornmerodeitensserpreferidaf)cadafactordeverpossuir,pelomenos,trsitens.
NaACPsobreasrespostasdaamostra(609sujeitos),ovalordositensnorespondidosforamsubstitudos
pela mdia. Para a definio dos factores escolheuse uma rotao ortogonal, procedimento varimax, com
normalizaodeKaiser(eigenvalueigualousuperioraum),semprdefiniodonmerodefactores.
Resultados
Com os dados do estudo piloto procedeuse a uma anlise de componentes principais (ACP) com diversos
mtodos de rotao e diversas solues factoriais tendose optado por uma soluo ortogonalvarimax com trs
factoresqueinclua15dos23itensoriginais(um16itemcorrespondiaaumasegundatraduodeummesmoitem
originalesumafoiescolhida,emboraambasastraduespossussemcaractersticaspsicomtricasadequadas).
Os trs factores explicavam 57,7% da varincia total. O primeiro explicava 37,4% da varincia total e
64,9%davarinciacomum,osegundo11,1%davarinciatotale19,2%dacomum,eoterceiroexplicava9,15%da
varincia total e 15,8% da comum. Outros instrumentos semelhantes utilizados na avaliao da autoeficcia
encontraramvaloresdavarinciaexplicadaprximosdosqueforamencontradosnopresenteestudo,comoocaso,
por exemplo, do de Wigal, Creer e Kotses (1991) que explica 57,4% da varincia total. O questionrio original de
Shereretal(1982),comasoluodedoisfactores,explicava35%davarinciatotal(26,5%paraoprimeirofactore
8,5% para o segundo). O presente questionrio, apesar de utilizar menos itens possui melhores propriedades
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estatsticas do que o original. Com a amostra do estudo definitivo repetiuse a ACP. A soluo encontrada: explica
52,9%, da varincia total, provindo 34,5% do primeiro factor, 9,7% o segundo, e 8,7% o terceiro. O teste de
esfericidadedeBartlettapresentaumvalordeR=743,79(p<0,0001)eotestedeKaiserMeyerOlkindeR=0.84.Este
resultadoconfirmaaadequaodousodoinstrumentonestapopulao.
Denominouseoprimeirofactor"iniciaoepersistncia"(IP):osegundo,"eficciaperanteaadversidade"
(EPA): o terceiro "eficcia social"(ES). A subescala definida pelo primeiro factor qualifica a apreciao que o
indivduo faz acerca da sua vontade para iniciar e para completar uma aco a segunda, a vontade para persistir
numa actividade perante situaes que so adversas a terceira qualifica as suas expectativas perante situaes
sociais.Emboraosautoresdaescalaoriginaloptassempordoisfactores,sugerem,alternativadeescolhadedois
factores,umadetrs,quebaptizaramdomodoadoptadonopresenteestudo.Desalientarqueosautoresconstruram
itens para avaliar trs reas: a) vontade para iniciar a aco b) vontade para persistir no esforo at terminar a
acoc)persistnciaperanteaadversidade.
Para verificar a adequao dos valores da carga factorial de cada item no factor, realizouse a anlise
sugeridaporBoyleeHarrison(1981)queumcritriointroduzidopelosegundoautor,asaber:asoluofactorials
tildopontodevistatericoseinclui,paracadafactor,pelomenostrsitensquepossuamumacargaquerespeite
arelaoentreovalordacargafactorialmaiselevadacomamenor,segundoaseguintefrmula:Ci=Hi/2,emque
HovalordoitemcomacargafactorialmaiselevadaeCovalormnimodecargafactorialconsideradoaceitvel
paraumitemquedefineofactoremjogo.Asoluofactorialescolhidarespeitaestecritrio.NoquadroIapresenta
seacargafactorialdecadaitem.
_____________
InserirQuadroI
_____________
O primeiro factor, iniciao e persistncia (IP), inclui seis itens, o segundo factor, eficcia perante a
adversidade (EPA), inclui cinco itens o terceiro factor, eficcia social (ES), inclui quatro itens. A anlise da
consistncia interna, com recurso ao teste Alfa de Cronbach sobre os resultados do estudo definitivo encontrou os
seguintesvalores(entreparntesisapresentamseosvaloresdealfaencontradoscomosresultadosdoestudopiloto):
alfa=0,80(0,86)paraoprimeirofactoralfa=0,80(0,82)paraosegundofactorealfa=0,60(0,59)paraoterceiro.O
valordealfaparaaescalatotalcomaamostradoestudodefinitivofoide0,84.Oinstrumentooriginalapresentava
valoresde0.86e0.71,respectivamente,paraoalfadecadaumdosdoisfactores.
Anlisespsicomtricas
Apesardeseconsiderarqueapresenteescalapodeassumiravalidadedecritriodaescalaoriginalprocedeuse
anlisedavalidadedecritriodaversotraduzidadaescala,combasenaamostradoestudopiloto,utilizandocomo
critrio: a) a nota escolar mdia de acesso dos sujeitos da amostra universidade b) a nota escolar, mdia, dos
resultadosescolaresactuaisc)anotadepercepodesaded)anota,querdosvriosdomniosdoquestionriode
avaliaodecomportamentos/atitudes,querdoquestionriototal.Oquestionriodeavaliaodapercepodesade
resultoudaadaptaodoGeneralHealthPerceptionBatterydoRand'sHealthPerceptionsStudy(Brook,etal,1979).
Aescalaoriginalinclui32itensquesepropemmediroitosubescalasintegradasnapercepodesade.Aresposta
ao questionrio dada numa escala de Lickert de cinco pontos. Cada item constitui uma afirmao qual cada
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indivduodeveresponderassinalandonumextremodaescaladeLickertse,parasi,elatotalmenteverdadeira,eno
outroextremosetotalmentefalsa,ouemqualquerdasposiesintermdias.
O questionrio de avaliao de comportamentos/atitudes adoptou 25 itens do LifeStyle Assessment
Questionnaire (LAQ) de Hettler (1982). O questionrio inclui reas de promoo e proteco da sade, e de
preveno de doenas, incluindo itens que abrangem as seguintes categorias: exerccio fsico (trs itens)
alimentao (cinco itens) proteco rodoviria (dois itens) poluio (trs itens) drogas (dois itens) repouso (um
item)sexo(trsitens)comportamentoderisco(doisitens)lcool(doisitens)preveno(trsitens).Asrespostas
sodadasnumaescaladeLickertdecincopontos.Anotafinalconsistenumsomatrio,fornecendoumanotaglobal,
emborapossaserutilizadacomoumperfil.
AescaladeAEtotalcorrelacionasecomosseguintescritrios:aonveldesignificnciadep<0,05:coma
mdiaactualdenotasescolarescomapercepodesadecomanotadasubescalade"repouso"doquestionrio
de avaliao de comportamentos/ atitudes com a soma das notas dos itens do domnio exerccio fsico do
questionrio de avaliao de comportamentos /atitudes com a soma das notas dos itens do domnio preveno do
questionriodeavaliaodecomportamentos/atitudes.AsubescaladeAE"iniciaoepersistncia"correlaciona
sesignificativamentecomoquestionriodeavaliaodocomportamento/atitudes,ecomoitemderepouso.
Procedeuse juno das duas subescalas "iniciao e persistncia" e "eficcia perante a adversidade",
agrupadascomosefossemumasescala,talcomonaescalaoriginalemestesdoisfactoresformamumsaque
osautoreschamam"SubescaladeEficciaGeral".Asubescalaassimconstitudasegueumpadrosemelhante
escalatotal.Correlacionase,tambm,significativamentenvelp<0,05comanotadecurso,ecomapercepode
sade:
Comocritrioparaanlisedavalidadediscriminanteutilizaramseasnotasdeescaladelocusdecontrolo
de sade (Ribeiro, 1994). No h correlao significativa entre os resultados da escala de auto eficcia e os da
escaladelocusdecontrolodesade,(r=0,11)oqueconfirmaoresultadoencontradocomaescalaoriginalemquea
validadedeconstructofoiverificada,entreoutras,comaescaladelocusdecontrolodeRotter(1966),concluindoos
autoresnohaverrelaoentreosresultadosdasduasescalas.
AcorrelaoentreassubescalasquecompemoquestionriodeautoeficciaapresentadonoquadroII.
___________
InserirQuadroII
____________
Asubescalainiciaoepersistnciaexplica75%davarinciadoquestionriototal,easubescalaeficcia
peranteaadversidadeexplica65%.
Umaquestotericaquepermaneceseamedidautilizada,realmente,umamedidadeautoeficcia,na
medidaemqueBandura(1977),aocontrriodoquedefendemosautoresdapresenteescala,aapresentacomouma
caracterstica especfica da situao, embora salvaguarde, como j foi referido acima, a possibilidade de
generalizao.
Concluso
A adaptao da the SelfEfficacy Scale como uma escala de avaliao da AE geral possui propriedades
mtricasadequadasquepermitemasuautilizaoparaessefim.Permaneceemdiscussoseexisteesseconstructo
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quebaptizmos,combasenumcomentriodeBandura,de"AEgeral".LeeeBobko(1994)afirmamexplicitamente,
queaescalaadaptadanopresenteartigonoumamedidadeAEtalcomoconcebidaporBandura.
Quando se analisam os itens deste questionrio isoladamente eles so muito semelhantes, em termos de
contedo,aitensquesoutilizadosemescalasdeavaliaodolocusdecontrolo.Noentantoaanlisefactorialde
duasescalasemqueumaavaliaolocusdecontrolodesadeeoutraapresenteescala,distribuiositensdasduas
escalas por diferentes factores. A correlao encontrada entre o resultado das duas escalas modesto (0,11) e
confirmaaafirmaodeBandura(1991),dequeascorrelaesentrelocusdecontroloeAEsomodestas,variando,
segundoesteautor,entre0,22e0,11.
A AE geral pode ser um constructo independente da AE tal como este constructo definido depois de
Bandura (1977), e tornase necessrio estudar a relao entre eles. Serra (1986), por exemplo, utiliza, no seu
questionriodeavaliaodoautoconceito,umasubescalaqueintituladeautoeficcia,queincluiitenssemelhantes
aos da presente escala. No presente estudo a inspeco da validade convergente com uma escala de avaliao do
autoconceito(Ribeiro,1994)mostrouqueaescaladeavaliaodaAEexplicacercade50%davarinciadaescala
deavaliaodoautoconceito(r=0,70)(Ribeiro,1993)apontandoparaumapossveladequaodasoluoencontrada
por Serra. O presente estudo mostra que o conceito de autoeficcia geral, tal como aqui definido, cujo
desenvolvimentoaceiteporBandura,estmaisprximodoautoconceitodoquedolocusdecontrolo.
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QUADROI
Cargafactorialdositensdaescaladeautoeficcia
FACTOR IP EPA ES
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20/11/2016 artigoparaapresentarnoIIIcongressosobreavalia opsicolgicaemBragaemMaro
ITENS
Quandofaoplanostenhoacertezaquesoucapazderealizlos 0,59
Quandoestabeleoobjectivosquesoimportantesparamim,raramenteosconsigoalcanar 0,62
Souumapessoaautoconfiante 0,67
Nomesintocapazdeenfrentarmuitosdosproblemasquesemedeparamnavida 0.65
Sintoinseguranaacercadaminhacapacidadeparafazercoisas 0,81
Umdosmeusproblemasquenoconsigofazerascoisascomodevia 0,82
Quandonoconsigofazercoisasprimeirainsistoecontinuoatentaratconseguir 0,76
Seumacoisameparececomplicada,notentosequerrealizla 0,71
Normalmente,desistodascoisasantesdeasteracabado 0,65
Quandoestouatentaraprenderalgumacoisanova,senoobtenhologosucesso,desisto 0,74
facilmente
Desistofacilmentedascoisas 0,66
Tenhodificuldadeemfazernovosamigos 0,64
Seencontraralguminteressantecomquemtenhodificuldadeemestabeleceramizade, 0,73
rapidamentedesistodetentarfazeramizadecomessapessoa
Quandoestouatentartornarmeamigodealgumquenosemostrainteressado,nodesisto 0,64
logodetentar
Asamizadesquetenhoforamconseguidasatravsdaminhacapacidadepessoalparafazer 0,62
novosamigos
IPIniciaoEPersistnciaEPAEficciaPeranteAAdversidadeESEficciaSocial
QUADROII
CorrelaoentrenotatotaldaescaladeAutoEficcia
eadasnotasdassubescalasqueacompem
TOTAL IP EPA ES
IP 0,60 0,37
EPA 0,33
ES
p<0,001
IPfactoriniciaoepersistnciaEPAfactoreficciaperanteaadversidadeESeficciasocial
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COMOEUSOU
Vaiencontraraseguirumconjuntodeafirmaesacercadamaneiracomovocpensasobresiprprio.frentedecadaafirmao
encontra7letras(deAaG).SeassinalaraletraAsignificaquediscordatotalmentedaafirmaoequeelanocorresponde,de
maneiranenhuma,aoquevocpensadesi:seassinalaraletraGsignificaqueaafirmaocorrespondetotalmenteaoquevoc
pensa sobre si prprio/a. Entre esse dois extremos pode ainda escolher uma de 5 letras consoante estiver mais ou menos em
desacordocomasuamaneiradepensar.Assinaleumadasletras.Nohrespostascertasouerradas,todasasrespostasquederso
igualmentecorrectas.Peolhequepensebemnarespostademodoaqueelaexpressecorrectamenteasuamaneiradepensar
Discordo discordoum concordoum concordo
totalmente pouco pouco totalmente
discordo noconcordo concordo
bastante
nemdiscordo
bastante
1 Quando fao planos tenho a certeza que sou A B C D E F G
capazderealizlos
2Quandonoconsigofazerumacoisaprimeira A B C D E F G
insistoecontinuoatentaratconseguir
3Tenhodificuldadeemfazernovosamigos A B C D E F G
4 Se uma coisa me parece muito complicada, no A B C D E F G
tentosequerrealizla
5 Quando estabeleo objectivos que so A B C D E F G
importantes para mim, raramente os consigo
alcanar
6Souumapessoaautoconfiante A B C D E F G
7 No me sinto capaz de enfrentar muitos dos A B C D E F G
problemasquesemedeparamnavida
8 Normalmente desisto das coisas antes de as ter A B C D E F G
acabado
9 Quando estou a tentar aprender alguma coisa A B C D E F G
nova, se no obtenho logo sucesso, desisto
facilmente
10 Se encontro algum interessante com quem A B C D E F G
tenho dificuldade em estabelecer amizade,
rapidamente desisto de tentar fazer amizade com
essapessoa
11 Quando estou a tentar tornarme amigo de A B C D E F G
algumque no se mostra interessado, no desisto
logodetentar
12Desistofacilmentedascoisas A B C D E F G
13 As amizades que tenho foram conseguidas A B C D E F G
atravs da minha capacidade pessoal para fazer
amigos
14 Sinto insegurana acerca da minha capacidade A B C D E F G
parafazercoisas
15 Um dos meus problemas, que no consigo A B C D E F G
fazerascoisascomodevia
OBRIGADOPELASUACOLABORAO
COTAODAESCALA
Dimenso"IniciaoePersistncia"itens,1,5,6,7,14,15
Dimenso"EficciaPeranteaAdversidade"itens,2,4,8,9,12
Dimenso"EficciaSocial"itens,3,10,11,13
Notadecadaitem:correspondeaovalordeumasete.Ovalor"1"atribudoletra"A"exceptoparaositensinvertidosovalor
"7"atribudoletra"G"exceptoparaositensinvertidos.
Itensinvertidos:3,4,5,7,8,9,10,12,14e15.
Notatotalepordimenso:correspondesomabrutadositens.
http://www.fpce.up.pt/docentes/paisribeiro/testes/EFICACIA.htm 11/11