OLIVER RESUMO DO LIVRO Coercao Completo

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OLIVER RESUMO DO LIVRO COERCAO E SUAS IMPLICACOES

DE MURRAY SIDMAN , Ed.Livro Pleno, 2009


SEG SEMESTRE 2010-08-16

SEGUE UM APANHADO DAQUILO QUE, NA MINHA MODESTA OPINIAO, ENTENDEI


SEREM OS MELHORES MOMENTOS DO LIVRO EM EPGRAFE ,QUE VAMOS ESTUDAR
NESTE SEMESTRE.
ABRAOS
DEMARQUI

PREFCIO

... Tornou-se claro que os problemas primrios no esto em nossas instituies, mas em ns. De algum
modo temos que nos transformar se pretendemos construir sistemas que sustentem cooperao,
solidariedade, justia e, de forma mais geral, abordagens racionais aos problemas que inevitavelmente
surgem quando grande numero de pessoas tem de compartilhar recursos limitados.

... possvel construir mudanas em nosso prprio ambiente de forma a produzir mudanas em nosso
prprio comportamento. Controlar a ns mesmos mudar o ambiente de maneira tal que se mude
nossa prpria conduta e faze-lo porque isso muda nossa prpria conduta. H tantas possibilidades de
mudana, mesmo sem manipulao gentica, que alterar algumas das relaes crticas entre ambiente
e comportamento o nico caminho pratico a percorrer se realmente quisermos mudar nossa conduta
antes que seja tarde demais.

... Devemos tambm reconhecer que na medida em que se considera o resto do mundo, o que eles
podem ver o voc real. Isto tudo com o que podem lidar, so nossas aes. Podemos considerar
nossa pessoa interna como nosso verdadeiro self, mas para o restante do mundo, ns somos o que ns
fazemos. Se pretendemos mudar nossas interaes uns com os outros, teremos de mudar o que ns
fazemos. Mudando nossa conduta mudamos a ns mesmos.

INTRODUCAO

Por coero eu me refiro a nosso uso da punio e da ameaa de punio para conseguir que os outros
ajam como ns gostaramos e nossa prtica de recompensar pessoas deixando-as escapar de nossas
punies e ameaas.

... mesmo quando a coero atinge seu objetivo imediato ela est, a longo prazo, fadada ao fracasso.
Podemos levar pessoas a afazer o que queremos por meio da punio ou da ameaa de puni-las por
fazer qualquer outra coisa, mas quando o fazemos, plantamos as sementes do desengajamento pessoal,
do isolamento da sociedade, da neurose, da rigidez intelectual, da hostilidade e da rebelio.

... Erros, uma falta temporaria de informao relevante, ou uma emergncia ocasional podem
justificar a punio como um tratamento de ultimo recurso, mas nunca como o tratamento de escolha.
Usar ocasionalmente punio como um ato de desespero no o mesmo que advogar o uso da punio
como um principio de manejo do comportamento.

...Reforamento Posito...,Por reforamento positivo, eu me refiro pratica de recompensar pessoas


no por deixa-las fugir da punio, mas por deixa-las produzir algo bom.

...Terapia coercitiva produz terapeutas coercitivos.

...Se eu visse, ento, no apenas o comportamento parando, mas comportamento sendo construdo,
menos provavelmente eu haveria de considera-los como usando em vo o nome de sua cincia, seja ela
a psicologia ou a analise do comportamento.
...Reforcamento positivo, no coero, a marca da analise do comportamento.

..Nada to instrutivo como as profundas mudanas que ocorrem no comportamento de um sujeito


experimental quando, por exemplo, alteramos levemente a relao entre o que ele faz e o que acontece
subsequentemente no ambiente.

...Como um modo de vida, coagir os outros para o engrandecimento pessoal ou social a norma.

...Ser punido provoca fuga e esquiva.

CAP 1 ESTE MUNDO COERCITIVO

...Normalizao refere-se noo, comumente bastante razovel, de que deveramos trazer de volta
os deficientes para o convvio normal em vez de segrega-los.

....Os terapeutas aversivos de hoje, dizendo e fazendo quilo que sempre foi dito e feito no estao
contribuindo com nada de novo. Mas, nesse caso, no contribuir errado; errado porque sua cincia
tornou possvel fazer melhor.

CAP 2 NEM TODO CONTROLE COERAO

...A floresta controle controle comportamental e um tipo de rvore, dentro desta floresta, controle
coercitivo.

....O controle est sempre a, no reconhece-lo esconder-se da realidade

....O controle no precisa ser coercitivo

...Embora no possamos evitar o controle, ele pode assumir muitas formas, algumas coercitivas,
outras no. Coero uma subcategoria do controle.

...Se reconhecermos a existncia do controle comportamental e o estudarmos, podemos faze-lo


trabalhar em nosso benefcio. Quando mtodos de controle existentes forem coercitivos,
descobriremos que frequentemente podemos substitu-los por mtodos no-coercitivos.

...Nosso nvel de interesse em qualquer comportamento particular usualmente depende de sua


importncia corrente em nossas vidas.

...O mundo no reage a nossos pensamentos e sentimentos, mas quilo que nos v e ouve fazendo.

...Entretanto, a cincia da anlise do comportamento neutra em relao importncia de qualquer


comportamento particular. Idealmente, ela busca leis que se apliquem a toda conduta.

...A anlise do comportamento considera como fundamental a probabilidade de que uma ao


ocorrer. Mede quo frequentemente um indivduo faz alguma coisa- a freqncia de seu
comportamento. A anlise do comportamento tenta descobrir o que torna os nossos comportamentos
to freqentes ou to raros.

...Caracterizacoes como falante, diligente, ctico ou feliz no explicam o comportamento. Elas


simplesmente refletem a alta freqncia de certas aes.

...O que fazemos fortemente controlado pelo que acontece a seguir pelas consequencias da ao.
Provavelmente, a mais fundamental lei da conduta : consquencias controlam comportamento.
Fazemos algo nos comportamos- e ento algo acontece. As conseqncias do que fizemos
determinaro quo provvel que faamos a mesma coisa novamente.

... A ignorncia das conseqncias no desculpa. A conscincia das consequencias a essncia da


responsabilidade.

O que coero?

...H trs tipos de relaes controladoras entre conduta e conseqncias: reforamento positivo,
reforamento negativo e punio. Controle por reforamento positivo no coercitivo: coero entra
em cena quando nossas aes so controladas por reforamento negativo ou punio.

...Um reforador deve seguir uma ao; em segundo, um reforador deve fazer com que essa ao seja
repetida ou ocorra mais frequentemente. Um reforador deve demonstrar ter ambas as
caractersticas.
...O ato vem primeiro e o reforador a seguir.

...Para ser classificado como um reforador, a conseqncia de uma ao deve levar repetio da
ao.

...Percepoes e crenas so importantes e podem desempenhar um papel na determinao da conduta,


mas so elas prprias comportamento. Usa-las para explicar por que algo um reforado somente
empurra a necessidade de explicao um passo atrs o que produziu aquelas percepes e crenas
particulares.

... Quando quer que queiramos conhecer porque algum age de uma maneira particular, a primeira
coisa a perguntar : Quais so as conseqncias desta ao? Se pudermos observar conseqncias
consistentes quereremos, ento, saber se elas so ou no reforadores elas so responsveis pelo
comportamento com o qual nos preocupamos ? Como veremos, tendo identificado como reforador,
podemos ento usa-lo para substituir conduta indesejvel por conduta desejvel.

... Reforamento pode ser expresso como uma relao se... ento , uma contingncia: se ns agirmos
de uma maneira particular ento um reforador vir; se agirmos de alguma outra maneira, ento este
reforador no vir.

.... Reforamento positivo e negativo. No reforamento positivo, a ao de uma pessoa seguida pela
adio, produo ou aparecimento de algo novo, algo que no estava la antes do ato. No reforamento
negativo uma ao subtrai, remove ou elimina algo, fazendo com que alguma condio ou coisa que
estava la antes do ato desaparecesse.

....Quando nosso comportamento reforado positivamente obtemos algo, quando reforado


negativamente removemos, fugimos ou esquivamos de algo. Ambos os tipos de conseqncias tornam
mais provvel que faamos a mesma coisa outra vez. Ambos so, reforadores.

....Punicao : Reforadores positivos tornam mais provveis as aes que os produzem; reforadores
negativos tornam mais provveis as aes que os terminam.

....Como o reforamento, a punio uma contingncia entre conduta e conseqncias. Chamamos


conseqncias que punem de punidoras. Como reforadores, punidores vm depois do
comportamento.

...Punicao ocorre quando quer que uma ao seja seguida ou pela perda de reforadores positivos ou
ganho de reforadores negativos.
...Punicao somente ensina o que no fazer.
....Controle por meio de reforamento positivo, ento, no coercitivo; controle por meio de
reforcamento negativo e punio, .
...Liberdade e alimento parecem reforcadores positivos, mas quando eles so contingentes cessao
de privaes artificialmente impostas, sua efetividade um produto de reforcamento negativo; eles se
tornam instrumentos de coero.

....Muitos consideram aprender por aprender um conceito no-familiar.

....Paramos de privar, machucar, ameaar somente quando elas agem diferentemente, fazendo o que
consideramos aceitvel.

....Nossa conscincia , realmente, somente um sentido de errado; ela se desenvolve, inicialmente,


diretamente do controle coercitivo.

...Embora possamos descobrir muitas excees individuais, a sociedade, como uma regra geral, tenta
manter nossas conscincias utilizando meios coercitivos.

...Quao frequentemente cada um de ns teve a experincia de ter recebido algo ou a promessa de


alguma coisa para, ento, descobrir que temos de enfrentar outras obrigaes para que o presente no
seja tomado de volta ou a promessa voltada atrs? E assim nos tornamos cnicos. Ficamos abismados
se nos oferecem uma cenoura que no tem atrs uma vara.
CAP 3 = LABORATORIO DE MARFIM OU ESTUFA DE VIDRO?

A CONDUTA PODE SER ANALISADA?

...Infligimos dor uns aos outros diariamente com nossas prticas coercitivas.

...A anlise do comportamento lida com o manejo de nosso prprio comportamento e do


comportamento dos outros. Estamos sempre ajustando nossaas aes s demandas do mundo ao nosso
redor. Analisar comportamento simplesmente estudar esses ajustamentos.
....A descoberta de princpios gerais torna possvel predizer nossas prprias acoes e as de outros e
modular o controle que j existe. Anlise do comportamento no defende, mas simplesmente investiga
controle comportamental.
....Usamos muitos mtodos diferentes para mudar nossa prpria conduta e a de outras pessoas
...Leis so afirmaes de contigencias...Se pessoas agem de certa maneira, seguir-se-ao certas
conseqncias.

...Pais que fazem isto descobriro que eles obtm o que inconscientemente tm pedido para a criana.
Estabelecer uma contingncia de reforcamento uma maneira de dizer no verbalmente criana,
como obter certos fins.

...Fazer o que queremos fazer indica a operacao de reforcamento positivo; fazer o que temos de fazer
especifica contingncias de reforcamento negativo.

CAP 4 = A PUNICAO FUNCIONA?

...Por que punimos? O que queremos obter? A principal razo controlar outras pessoas.
...Punimos pessoas baseados na crena de que as levaremos a agir diferentemente.

...Os dados de laboratrio sustentam fortemente a posio de que punio, embora claramente efetiva
no controle do comportamento, tem srias desvantagens, e que ns precisamos desesperadamente de
alternativas.
...Comportamento inadequado persiste a despeito da punio porque tambm reforado. A maioria
de ns preferiria reforar aes alternativas em vez de utilizar punio para fazer com nossos filhos e
outros mudassem. Algumas vezes, entretanto, o comportamento indesejado to forte que ele impede
o individuo que se comporta inadequadamente de tentar qualquer outra coisa. O dilogo
frequentemente no os persuade a abandonar um curso de ao que j funciona. Podemos, ento,
sentir que a punio o nico recurso. Se uma ocasio assim surge podemos usqr punio suave. A
supresso temporatia do ato punido nos d uma oportunidade para ensinar ao individuo algo novo,
alguma outra maneira de obter os mesmos reforadores. Tendo parado momentaneamente um ato
indesejvel punindo-o suavemente, podemos ento substitu-lo por meio do reforcamento positivo de
uma atividade mais desejvel.

...Vale a pena lembrar que a menos que tenhamos deliberada e habilidosamente usado o efeito
supressivo inicial da punio suave para instalar a nova conduta que queremos, nada garante que a
substituio ser desejvel.

...Administrar dor a si mesmas como o nico meio de obter ateno.

... J sei, a maneira de realmente conseguir o afeto de papai fazer algo ruim, fazer com que ele me
puna e ento ele vai me amar.

CAP. 5 = TORNANDO-SE UM CHOQUE

...A punio em represlia a algum malfeito tem razes emocionais, assim seus praticantes no so
receptivos critica ou a argumentos com base racional ou factual.

...Independentemente de nossas motivaes reais para aplicar punio, podemos obter este resultado
com punio intensa, ou combinando habilidosamente punio suave com reforcamento para aes
alternativas.

...Tambm se supe que punir mau comportamento ensina bom comportamento.

... o vasto catlogo de efeitos colaterais da punio- conseqncias da punio que cancelam seus
benefcios e so responsveis por muito do que esta errado em nossos sistemas sociais.

....Os efeitos colaterais da punio tambm, longe de serem secundrios, frequentemente tm


significao comportamental consideravelmente maior que os esperados efeitos principais.

...Punidores condicionados, porque sua habilidade para nos fazer parar de fazer algo condicional a
outras circunstancias.

...Se vamos ou no obter nossos reforadores e punidores depende, ento, do ambiente fsico e social
presente.

...O primeiro efeito colateral da punio, ento, dar a qualquer sinal de punicao a habilidade para
punir por si mesmo.

...Novos reforadores ou punidores so criados desta maneira sinalizando outros reforadores ou


punidores.

...Quando quer que sejamos punidos, mais e mais elementos de nosso ambiente tornam-se
reforadores negativos e punidores. Ficamos cada vez mais sob controle coercitivo e dependemos cada
vez mais de contracoercao para nos mantermos tona.
...Ambientes em que somos punidos tornam-se eles mesmos punitivos e reagimos a eles como a
punidores naturais. No gostamos eles, os odiamos ou tememos, evitando-os completamente se
pudermos, ou escapando deles assim que for possvel.

... crtico, portanto, reconhecer que uma parte parte particvularmente importante de nosso ambiente
uma fonte importante de punio condicionada. o ambiente social.

... que as pessoas que usam punio tornam-se elas mesmas punidores condicionados. Outros as
temero, odiaro e se esquivaro delas. Se punimos outras pessoas, ns tambm nos tornamos
punidores. Nossa prpria presena ser punitiva. Se simplesmente nos aproximamos daqueles a quem
costumeiramente punimos, colocaremos um fim ao que quer que seja que estejam fazendo. Se apenas
ameaamos de nos aproximar, eles fugiro. Todos os efeitos colaterais que os choques geram, ns
tambm geraremos. Qualquer um que use choque torna-se um choque.

CAP. 6 = FUGA

... Se quisermos entender a conduta de qualquer pessoa, mesmo a nossa prpria, a primeira pergunta
a fazer : O que ela fez ? (Foi trado pela namorada) O que significa dizer, identificar o
comportamento. A segunda pergunta : O que aconteceu ento? (Ficou inseguro...nunca mais
confiou em nenhuma namorada) O que significa dizer, identificar as conseqncias do
comportamento.
Certamente, mais do que conseqncias determinam nossa conduta, mas estas primeiras perguntas
frequentemente ho de nos dar uma explicao prtica. Se quisermos mudar o comportamento,
mudar a contingecia de reforamento- a relao entre ato e conseqncia-( o fato de ele me namorar
no vai fazer com que ele seja trado) - pode ser a chave.a
Frequentemente gostaramos de ver algumas pessoas em particular mudar para melhor, mas nem
sempre temos controle sobre as conseqncias( mostar a ele que ser trado contingncia da vida, no
determinismo.) que so responsveis por sua conduta. Se o temos,(mostrar a ele que no o
abandonaremos) podemos prover as mesmas conseqncias (o fato de ele estar me namorando )para
conduta desejvel ( deixar de me controlar ) e ver se a nova substitui a antiga. (confia, ao invs de
desconfiar).
...Esta a essencia da anlise de contingncias: identificar o comportamento (medo de ser trado) e
as conseqncias (no se firmar com ningum); alterar as conseqncias) ; ver se o comportamento
muda.(se ele passa a ser mais seguro, mais confiante).

...Reforamento negativo gera fuga. Quando encontramos um reforador negativo fazemos tudo que
podemos para o desligarmos, para escapar dele. Se o encontramos novamente, faremos o que
funcionou antes. Reforadores negativos tambm podem ser usados como punidores.

...Reforadores negativos e punidores, portanto, so os mesmos eventos funionando de maneiras


diferentes. Podemos fazer choques desaparecerem reforamento negativo; ou podemos tomar
choques punio. Reforamento negativo torna uma ao mais provvel, punio usualmente torna
uma ao menos provvel.

...Punicao e refoamento negativo, quando trazidos cena pelo mesmo evento, tornam-se ligados em
um circulo vicioso. Um choque do qual fugimos tambm pune o que quer que tenhamos feito antes do
choque. Ainda que possamos parar o choro da criana, tambm teremos cuidado para no fazer
barulhos altos que produzem choro.

...Punidores, sejam coisas, lugares, eventos ou pessoas suprimem aes que os produzem, mas tambm
geram fuga como um de seus efeitos colaterais. Uma vtima de punio que pode desliga-la, ou pode de
algum modo sair da situao, h de faze-lo.
....Assim, punio, alem de seu efeito pretendido usual reduzir conduta indesejvel tambm
aumentar a probabilidade de outro comportamento; se possvel, aquele que recebe puno ita
desliga-la ou figir, Do ponto de vista daquele que est punindo, fazer o punido escapar pode ser um
resultado no-pretendido e altamente indesejvel.

...Reforamento negativo e positivo compartilham pelo menos uma caracterstica : ambos podem
ensinar novo comportamento.

...Em posiao de no fazer e de no aprender qualquer outra coisa, ele leva o que podemos chamar de
uma vida de quieto desespero, seu nico critrio de sucesso sendo sua efetividade em reduzir a
quantidade de choques que ele toma.

...Assim tambm se tornam as pessoas que nos controlam por reforcamento negativo. Se pudermos,
fugiremos de ambos, lugares e pessoas.

...Patroes que dizem aos trabalhadores para produir mais ou... experienciam um turnover de
pessoal mais alto do que aqueles que simplesmente arranjam promoes, pagamentos maiores e tempo
livre como resultado da produtividade.

....Controle por reforamento negativo tambm tornar o ambiente coercitivo.

....Qualquer elemento fsico ou social de uma situao em que somos reforados por desligar ou fugir
de algo doloroso, amedrontador ou repugnante, torna-se ele mesmo um lugar ou pessoa da qual fugir.
Se controlamos outros por reforcamento negativo, tambm nos tornamos objetos de averso.

... provvel que nos mantenhamos fazendo qualquer coisa que remova a cara feia do chefe
reforamento negativo; tambm provvel que paremos de fazer qualquer coisa que faa a cara feia
reaparecer punicao.

....Antes que um reforador negativo possa fortalecer o que quer que faamos para desliga-lo, ele
punira automaticamente o que quer estejamos fazendo exatamente antes do seu inicio.

...Portanto, aqueles que nos controlam coercitivamente podem usar os mesmos eventos como
punidores para parar o que estamos fazendo ou como reforadores negativos para nos obrigar a fazer
algo para fugir.

Cap. 7 ROTAS DE FUGA

...Ignorncia da realidade no pode promover a sobrevivncia.

...Em outros momentos, o reforamento negativo toma a forma de fuga; tendo nos envolvido, ns,
ento, quebramos o contrato, samos.

...coerao ainda a principal ferramenta pedaggica.

...Escolarizao no precisa ir longe antes que as crianas concluam que aprendizagem e prazer so
mutuamente excludentes, que mais de um significa menos do outro.

...de fato, a fuga inevitvel, at que na idade legal, eles obtm a libertao da servido.

...aqueles que conduzem seus alunos com sucesso a cada passo, reforando positivamente sucessos, em
vez de punir fracassos, no criam desistentes; eles no do aos seus alunos qualquer razo para fugir.
....onde e quando quer que a coerao seja praticada, o resultado final perda de suporte para o
sistema por parte daqueles que sofreram com ele.

Desistindo da Famlia...Um outro fugitivo trgico o que desiste da famlia. Muitos jovens vivem com
punio freqente em casa. Se a maior parte da ateno que obtm vem na forma de punio, com
pouco reforamento positivo compensatrio, provvel que eles deixem a velha casa paterna assim
que surja uma oportunidade.

...como pais, sempre temos que estabelecer limites para nossos filhos e esta necessidade pode
facilmente nos jogar na armadilha do controle coercitivo.

...coero eclesistica, quando prov reforamento negativo e punio tangveis e presentes, pode ser
forte o suficiente para tornar a fuga difcil e dolorosa.

... histrias individuais revelaro que muitos que so classificados como desistentes jamais foram
realmente admitidos nos grupos dos quais eles supostamente se retiraram. Embora tratados como
desistentes, eles realmente so banidos.

...Amizade e afeio, abertamente dadas e recebidas, mesmo em um refgio onde a fome e o


desconforto fsico prevalecem, podem facilmente contrabalanar um ambiente anterior que provia
todas as necessidades fsicas, mas punia calor emocional. Desistentes de setores privilegiados da
sociedade, algumas vezes se descobre. Sacrificaram segurana econmica por segurana emocional.

Suicdio No Caso extremo uma pessoa literalmente desiste da vida. Suicdio a fuga ltima das
garras de necessidade e coao repentinamente esmagadoras, ou de uma vida dominada por
reforamento negativo e punio.

...uma pessoa que toma o caminho da crucificao antes pratica atos que a tornam notada pelas
autoridades civis ou religiosas. pelo menos plausvel que cada ato individual nesta cadeia de eventos
seja um produto da historia de reforamento de um mrtir-por-vir, com cada ao produzindo seus
prprios reforadores.

...uma fonte bvia de tal presso so demandas no-passveis de serem satisfeitas colocadas sobre ns
pela famlia, amigos e comunidade. Aos nossos prprios olhos, pelo menos, uma inabilidade para
satisfazer estas demandas nos torna um fracasso. Ser um fracasso significa que nossas aes, em vez
de produzirem reforamento positivo sucesso tm sido ignoradas ou punidas fracasso.

... a culpa amacia vozes duras, afrouxa restries e substitui ameaas por promessas de ajuda.

...A simpatia que se torna disponvel, apenas depois de suicdios malsucedidos torna provveis novas
tentativas. E ento, uma dose mal calculada, ou a ajuda no chega a tempo e uma tentativa de
sucidio se torna bem-sucedida.

Uma pessoa tambm pode cometer suicido para punir aqueles que, na realidade ou imaginao,
exerceram coero insuportvel.

...o que importante depois de um suicdio no a atribuio de culpa, mas a admisso da fuga.

...apenas reconhecendo a existncia de presses coercitivas teremos uma chancde de resolver o


problema ltimo de desistir.

CAP. 8 ESQUIVA
...Esta a base para a distino entre fuga e esquiva. Algo ruim tem que acontecer realmente antes
que possamos fugir; ao fugir colocamos um fim a uma situao ruim. Esquiva impede que um evento
indesejado acontea, em primeiro lugar. Esquiva bem sucedida mantm afastados os choques,
tornando a fuga desnecessria.

....A esquiva bem sucedida de choques futuros uma conseqncia secundaria da fuga de choques
que j foram experenciados.

...J vimos que qualquer um que use punio torna-se um punidor condidionado. Agora podemos ver
que qualquer um que pune tambm h de se tornar um sinal de aviso condicionado. Ao primeiro sinal
de sua aproximaao, as pessoas que eles geralmente punem afastar-se-o. Uma vez que tenham se
tornado sinais de aviso, as pessoas vo se esquivar deles.

...Se quisermos fazer algo sobre o comportamento de esquiva, nosso curso mais efetivo ser identificar
as contingencias controladoras. Aquelas relaes entre sinais, comportamento e choques geraram as
aes e o medo ou ansiedade e agora mantm ambos. Alterar as contingncias mudar o ato de
esquiva e seus acompanhamentos emocionais. Tentar lidar com os sentimentos sem alterar as
contingncias ser infrutfero.

. ...Se estamos severamente deprimidos, por exemplo, sofremos de duas maneiras. Primeiro, fazemos
muito pouco, talvez sentados em casa, deitados, falando raramente, exceto para lamentar-se, no nos
envolvendo em nenhuma das relaes familiares nas quais outrora ocupamos parte importante. Nossa
conduta pode estar to severamente empobrecida que no nos alimentamos ou nos vestimos, ou
mantemos higiene pessoal. Ao esquivar de contato com qualquer parte de nosso ambiente,
conseguimos um tipo importante de sucesso: mantemos todos os choques longe.
Segundo, permanecemos em um continuo estado de ansiedade, temerosos de todo contato pessoal, de
cada demanda ambiental. Mesmo sem motivo bvio, ficamos apreensivos ou paralisados com terror.
Completamente angustiados, atribumos nossa angstia a nossos sentimentos.
Por causa de nosso intenso sofrimento interno, a terapia para nossa depresso provavelmente deve se
concentrar em tentar atenuar nossos sentimentos. Drogas que agem somente para reduzir estados
fisiolgicos de ansiedade podem fazer os severamente deprimidos relatarem que eles se sentem melhor,
mas o remdio no necessariamente restaura atividade construtiva. No mais tremulo, sentindo dor,
chorando, o paciente, entretanto, pode ainda passar todo o dia na cadeira de balano, evitando com
sucesso choques reais ou imaginrios.

...Qualquer um de uma srie de eventos, reais ou imaginrios, pode t-la convencido de que o mundo
externo muito perigoso para se aventurar nele.

...Se, em vez de tentar abrandar sua angstia interna, seu terapeuta se concentrasse em tentar
identificar os choque e os reforadores que estavam mantendo sua ausncia de comportamentos,
alguma coisa poderia ter sido feita para coloc-la de p e movendo-se novamente.

...Naturalmente, esquiva no sempre ruim; frequentemente ela til. Se devemos sobreviver, temos
que aprender a nos esquivar de situaes potencialmente perigosas. Crianas no devem tocar no
fogo quente. Esquiva til conduziu noo de ansiedade til e concepo de que a ansiedade no
deve sempre ser eliminada. Muitos dos efeitos colaterais da coero, conceituados por psiclogos como
formas de ansiedade, envolvem atos de esquiva que so desnecessrios, irrealista ou no-adaptativos.
Hipotetizar medo e ansiedade como causas de esquiva desvia a ateno do terapeuta dos observveis
que causam os estados internos e a conduta. Este tipo de desvio tem retardado muito o entendimento
pratico e o tratamento efetivo de desordens comportamentais.

CAP. 9 APRENDENDO POR MEIO DA ESQUIVA

...Sujeitos aprendem que no apenas pressionar a barra, mas qualquer ato que realizam tem algo a
ver com o choque. Tudo que eles fazem relacionado com o que acontece com ele. Mesmo sem sinais
de aviso, o sujeito aprende a tomar o caminho reto e seguro, fazendo a nica coisa que nunca ser
punida. Pressionar a barra seguro.

... uma esposa espancada pode tomar muitos choques antes de descobrir que ir embora sua nica
barra segura.

....Emitimos uma quantidade impressionante de esquiva. Poucos alunos estudam por As, a maioria se
esquiva dos Ds.

...Se a esquiva no for possvel, a fuga a regra, mas entre aws duas, a esquiva predomina.

...A contingencia cria um desistente real, particularmente quando no h sinais de aviso de choque
iminente.

...Se nos esquivamos com tanto sucesso que os choques jamais voltam a ocorer, a esquiva finalmente
se enfraquece e precisamos experenciar o choque de novo antes que o ato de esquiva seja reinstalado.

...O paradoxo da esquiva revela uma diferena critica entre reforcamento positivo e reforamento
negativo por esquiva. Com a esquiva, sucesso origina fracasso; o comportamento enfraquece e parar
a no ser que outro choque o traga de volta. Com reforcamento positivo, sucesso origina mais sucesso;
o comportamento continua. Se a nica razo para um aluno estudar for impedir a reprovao, um
fracasso eventual, ou quase fracasso, ser necessrio para mante-lo estudando.

..Falhas ocasionais no esquivar so necessrias para manter a esquiva funcionando.

...Assim ele passa todos os seus dias esquivando-se de choques de de qualquer maneira jamais viriam.

...O controle que a punio indiscriminada torna possvel, to simplesmente e sem esforo,
aterrorizador. Seus praticantes foram e so os mais brutais e desumanos seres humanos.

CAP 10 COMO NOS ESQUIVAMOS?

...Parte de nossos comportamentos mais teis so de esquva.

...Alguns de nos que nos descobrimos incapazes economizar, de parar de fumar, de desistir das drogas
ou de perder peso frequentemente suspiramos por e desejamos um autocontrole mais forte.
Entretanto, o problema real no um controle fraco pelo self mas um controle fraco pelo ambiente. O
que precisamos no fortalecer nossa vontade interior, mas rearranjar o ambiente externo,
fortalecendo as contingncias de esquiva, ou provendo outros reforadores para o comportamento que
desejaramos ter.

...Eles poderiam nos ajudar mais reconhecendo o problema pelo que ele , no um trao irremedivel
de personalidade, mas uma esquiva fraca que pode ser remediada.

...Em vez de prescrever uma dose de autocontrole, mdicos fariam melhor apelando para o ambiente
social do paciente amigos e famlia em busca de apoio para obedincia s suas prescries.

...Manter-se sem envolvimento um ato de esquiva.

...Ambientes pobremente mantidos e insalubres trazem perigos para os fugitivos mas servem para
uma importante funao; eles mantm o resto da sociedade a uma certa distancia. Famlias,
considerando a nova filosofia, os novos costumes, o novo ambiente e a aparncia fsica de seus filhos
objetveis e assustadores, abandonam tentativas de trazer de volta a ovelha desgarrada.
...Uma atrao importante de comunidade e seitas marginais seu sucesso em proteger mentos
daquele outro mundo onde suas vidas foram dominadas por fuga e esquiva.

...Tambm relaes pessoais destrutivas frequentemente contm elementos positivos que por Algum
tempo sobrepujam nossas inclinaes de nos esquivarmos de situacoes aversivas.

...Se a sociedade pretender ter uma abordagem construtiva para o problema de ganhar de volta seus
membros perdidos, particularmente seus jovens, um primeiro passo necessrio admitir que o
comportamento de desistir esquiva. Compreender as origens da esquiva iria nos levar a examinar
nosso prprio ambiente. Entao, poderemos identificar os choque que tornam as barras de desistir
efetivas. A falha corrigvel no esta na aparente atratividade dos alternativos, mas na relativa
coercitividade da linha de base normal. Em vez de perguntar para onde foram os desistentes?
devemos perguntar ; De onde eles vieram?

CAP. 11 NEUROSE E DOENA MENTAL

Mecanismos de defesa contra a coero:

...A qumica do corpo, a herana e as historias comportamentais, todas podem estar envolvidas.

...Mas ns no temos fobias. Medos no so coisas; so nomes que sumarizam observaes sobre o
comportamento. O que nos faz dizer, por exemplo, que algum tem uma fobia de multides?

...A anlise do comportamento no faz qualquer tentativa de descobrir que experincias podem ter
transformado multides em choques, Em vez disso, ela trata os atos de esquiva presentes do paciente
diretamente. Embora a esquiva possa ter comeado em circunstancias perfeitamente realistas, ela
pode persistir por muito tempo depois de ter se tornado desnecessria: um esquivador bem sucedido
no tem meios de aprender que o choque original no vira novamente.

...Esta dessensibilizacao sistemtica hoje to bem-sucedida em eliminar fobias que quase pode ser
aplicada por frmulas. O tratamento destes tipos de doena mental baseado apenas na reverso
do controle coercitivo no ambiente atual do paciente.

Quando somos fortemente impelidos em direo a uma ao que inevitavelmente trar um choque,
uma maneira efetiva de nos impedirmos de faz-lo fazer o oposto. Isto formao de reacao.

...Algumas condutas que a comunidade ameaa punir, portanto estabelecendo-as como ruins, no
entretanto trazem sucesso.

Deslocamento : dirigir a conduta desaprovada a algum que no provvel de nos punir. Ns a


recanalizamos em direo a algum que no esta desejoso ou no pode retaliar. O pequeno Z, uma
criana de dois anos, descobre que tentativas de tirar de cena sua pequena irm no sero toleradas.
Agora, a cada oportunidade que tem, ele atinge o cachorro da famlia.

Regresso ; Um adulto algumas vezes agir como uma criana, ou uma criana como um beb. Tal
conduta regressiva frequentemente permite evitar punio.
O problema real no a natureza regressiva do comportamento, mas coero que a origina. Devemos
ensinar ao paciente maneiras mais efetivas de adaptar-se.

Obsesses e compulses. Atos podem se tornar to freqentes e autoconsumidores a ponto de serem


chamados de obsessivos ou compulsivos Obsessivamente repetindo algo seguro, podemos nos
impedir de fazer algo perigoso.
...Podemos ter uma chance melhor de dar ajuda se, em vez de olhar para sua histria, olharmos para
as consequencias imediatas de seus atos compulsivos. Ironicamente, s conseqncias que tornam o
lavar as mos perturbador a inabilidade da senhora Q de interagir com sua famlia- so o prprio
resultado que mantem ocorrendo o comportamento problemtico. O compulsivo lavar as mos da
senhora Q permite a ela esquivar-se das tarefas e dos contatos afetivos que so parte do envolvimento
familiar.

...Para ajudar a senhora Q e sua famlia, temos que saber o que torna a sua esquiva de interaes com
a famlia reforadora. Que punies infligidas senhora Q pela famlia tornaram importante para ela
tornar-se no-funcional? Que tipos de coero tornaram a famlia da senhora Q choques?
..Se o marido realmente quiser a compulso de sua mulher curada, ele ter que aceitar terapia para si
mesmo: Ele ter que aprender como controlar sua prpria conduta. Apenas parando de distribuir
choques ele pode impedir sua mulher de reagir a ele como a um choque.

...A esquiva bem-sucedida, por sua prpria natureza, mantm os choques afastados, tornando-os
dificeis de identificar.

...A compulsividade do senhor S, perturbadora porque ela o impede de sair para o mundo, est sendo
mantida por esta mesma razo: ela lhe permite esquivar de contato com o mundo externo.

Desordens de Conversao: Hipocondria, frequentemente aprendida cedo na vida, desde h muito


tempo tem sido reconhecida como uma maneira de se Evadir de punio ou de simplesmente se
proteger da desagradabilidade. Desenvolver problemas corporais reais uma adaptacao similar, mas
mais incapacitadora, a presses coercitivas. Tornar-se cego, mudo ou incapaz de andar pode aliviar
algum de todos os tipos de obrigaes e responsabilidades.

..Um ajustamento comportamental ao estresse parece ter sido convertido em um ajustamento fsico.
O termo histeria frequentemente aplicado. Uma desordem de converso no precisa implicar um
fingimento consciente. Uma paralisia pode ser histrica, mas a vitima to incapaz de erguer-se e
andar como se a causa fosse esclerose mltipla ou derrame. Com a falta de uso, o membro pode se
deteriorar, confirmando assim, a base fsica da doena.

...Se a doena realmente se torna mais aversiva do que a coero que a iniciou, o paciente pode estar
em uma armadilha. Como livrar-se da doena fsica sem arriscar a acusao de fingimento
deliberado? A f no curandeiro prov um caminho seguro. Quando quer que o toque de cura faa
com que paralticos de longa data saiam de suas cadeiras de rodas, egos voltem a ver, ou mudos
voltem a falar, razovel buscar por indicaes de que a desordem de converso havia se tornado
mais estressante que suas condies originadoras. Em casos de curas milagrosas, sempre deve se
suspeitar de desordens de converso.

Amnsia, fuga e personalidade mltipla

Em vez de reagir a presses coercitivas intensas comprometendo alguma funo fsica, podemos
tornar inativa uma funo comportamental. Por exemplo, podemos perder nossa memria. Em vez de
esquivar da coero, tornando-nos fisicamente incapaz, podemos nos tornar comportamentalmente
incapazes.

...Mesmo na amnsia total, muito comportamento permanece.

...A seletividade do esquecimento aponta para a utilidade de considerar, mesmo a amnsia geral,
como um imenso ato de esquiva. O terapeuta deve primeiro se assegurar que a perda de memria no
veio de uma recente pancada na cabea ou de uma doena do sistema nervoso. Ento, torna-se
importante tentar descobrir que choques intensos ou que presses coercitivas persistentes a amnsia
permite que o sofredor evite. Uma perda defensiva de memria pode ser mais fcil de sustentar
realmente fugindo do ambiente normal, assumindo uma nova identidade em um lugar novo. Se a nova
vida finalmente desenvolve sues prprios estresses insuportveis, a solucao pode ser um retorno vida
anterior, sem nenhuma memria do que ocorreu durante a fuga.

..estes ajustamentos, que acontecem sem qualquer relao bvia com tempo ou lugar, so
frequentemente chamados personalidade mltipla.

O que anormal?

...Porque no conseguimos nos conformar aos costumes de um segmento particular da sociedade, isto
torna nosso comportamento doente? Precisamos de tratamento? Seguir estritamente este critrio
eliminaria toda criatividade:por definio, criatividade a produo do no-usual.

...tentativas de impor critrios absolutos de normalidade sexual no consideram que muitos


homossexuais se sentem perfeitamente bem consigo mesmos e que muitos outros iriam se sentir bem se
no fosse pelas pressoes coercitivas que so exercidas sobre eles.

...O rtulo de doena mais provavelmente causar sofrimento, do que curar sofrimento. No
entanto, muitas formas incomuns de comportamento nos incomodam no apenas porque so
diferentes, MS porque realmente causam sofrimento.

...Algumas vezes, a segurana da comunidade est em jogo. Assassinos, criminosos sexuais e outros
casos de violncia patolgica so seguramente anormais com bases outras do que sua relativa raridade
Tambem precisamos trat-los, mesmo que eles no desejem aceitar tratamento. Se no sabemos como
chegar s fontes de suas anormalidades, apenas podemos admitir nossa ignorncia e coloc-los onde
eles no possam nos machucar...Mas, se uma anormalidade desejvel ou no, e se deveria ser
tratada, sempre envolve julgamentos de valor.E o mais efetivo dos tratamentos sempre surgir de uma
compreenso do estado normal. Na medicina, a definio de uma doena requer a identificao de
processos internos que esto produzindo os sintomas externos. Na anlise do comportamento, a
definio de doena requer a identificao de processos que esto produzindo e mantendo quaisquer
acoes que consideremos como nos incomodando, identificando as contingencias normais que
sustentam o que decidimos ser um comportamento-problema, abrimos a possibilidade de ir alm de
nossos julgamentos de valor.

CAP. 12 COERO E A CONSCINCIA

...Conscincia um nome conveniente, uma maneira resumida de nos referirmos nossa tendncia de
fazer a coisa certa quando contingencias conflitantes nos empurram para direes opostas,
particularmente, quando pelo menos uma dessas contingencias levariam punio.

..Ningum que tenha observado crianas crescendo pode acreditar que elas tenham nascido com uma
conscincia.

...Como essas noes se traduzem no que chamamos de conscincia, um termo que representa a
transformao de uma criana de um organismo autocentrado em um ser humano tico e respeitador
da lei?

Origens da conscincia : As razes da conscincia esto no controle coercitivo. Punicao real ou


ameaada nos ensina o significado de ruim. Tendo sido punidos nos refreamos de aes ms
(punidas). Ento, atribumos conscincia os atos de esquiva que a punicao gerou.

...Inventamos mecanismos internos como conscincia e superego para ajudar a explicar porque
inibimos impulsos anti-sociais, egostas, imorais ou antiticos.
...O conceito freudiano de superego valioso porque enfatiza as origens sociais de nossas definies de
certo e errado.
...Consciencia um fenmeno social.
...Verbal ou no-verbal, a conscincia composta de comportamento que serve, ele mesmo, como um
sinal de aviso e, por sua vez, traz tona a esquiva.

Consciencia e controle : Inculcamos a consciencia cedo, quando o controle direto factvel, punindo
toda conduta que no est de acordo com nossos padres .
...Qualquer ao no-punitiva se torna segura; toas as outras vo para o saco intitulado conscincia.
...Assim como o animal de laboratrio, que gasta todo seu tempo esquivando-se de choques, pessoas
que tm uma consincia forte podem andar em um curso estreito. Elas obedientemente fazem o que
esperado, raramente tentando algo novo. Elas so confiveis, corajosas, transparentes e reverentes.
Junto com estas inquestionaveis virtudes pessoais, entretanto, elas frequentemente consideram
criatividade uma coisa perigosa, desaprovando-a em si mesmas e nos outros. Elas frequentemente
consideram a singularidade perturbadora; ao, crena ou aparncia no-convencionais ameaam sua
segurana. E quando as condies mudam, quando a sociedade relaxa algumas contingencias e
estreita outras, elas frequentemente so incapazes de adaptar-se; mudanas as ultrapassam.

...Estas caractersticas distintivas de desordens de personalidade e de neuroses so subprodutos


adicionais das prticas coercitivas que a comunidade usa para estabelecer a conscincia individual.

...O mundo externo impe sobre ns a conscincia; ele transforma nossas aes incipientes nesses
sinais de aviso que chamamos de conscincia e nos coage para a esquiva que ento chamamos de
moralidade ou civilizao. Terapia efetiva ter de lidar no com foras interiores, mas com
contingencias reais do mundo, com relaes entre conduta e conseqncia. Essas contingencias geram
nosso comportamento adaptativo e nosso comportamento-problema; a terapia deve chegar a termos
com as causas, no apenas com os resultados.

Podemos confiar na conscincia? A sociedade tambm alistou a religio organizada para ajudar a
construir e a manter a conscincia adicionando a fora do comando divino.

...Os fortes reforadores positivos que a imoralidade e a criminalidade colocam ao nosso alcance so
muito frequentemente bem-sucedidos em destruir a consciencia coercitivamente inculcada. A voz
interior facilmente corrompida.

...Reforadores positivos fortes mas ilegais podem, portanto, destruir uma conscincia e ao mesmo
tempo coloc-la acima da lei. A moralidade est se tornando obrigatria apenas para aqueles que tm
pouco a ganhar por burlar o cdigo.

...A moralidade frequentemente uma ferramenta para manter a conscincia daqueles que no podem
correr o risco de serem pegos burlando a lei. Ela apoiada, por esta razo, por aqueles que defendem
os padres, mas os burlam na prtica.

...A vida dominada pela conscincia se torna opressiva. Precisamos de um substituto para a
conscincia.

CAP.14 ENTRE A CRUZ E A CALDEIRINHA

...Punio, fuga e esquiva raramente ocorrem isoladamente umas das outras. Mesmo quando
pretendemos apenas punir, geramos fuga e esquiva.

...Todos ns estamos sujeitos s leis do comportamento, assim, quando uma punio que
estabelecemos parece funcionar, continuamos com mais punio.
...Quando ensinamos, protegemos ou curamos por meio de punio, usualmente obtemos mais do que
queremos. Uma grande quantidade de acontecimentos sub-repticios ocorre nas contingencias
coercitivas do mundo cotidiano.
As pessoas reagem coero de maneiras diferentes. Ameaadas com a perde de um emprego, umas
pessoa trabalha mais duro e outra desiste.

....Algumas das contingencias que o mundo nos impe nos deixam sem escolhas adaptativas. Elas no
nos permitem nem desligar nem prevenir choques. Podemos estar nos defrontando com morte,
dor,humilhao, desemprego, pobreza ou perda de suporte emocional inevitveis. O que acontece
quando tais choques intensos nos ameaam e somos incapazes de faz-los desaparecer, quando no
temos lugar onde nos esconder ou para onde correr em busca de segurana?

...Embora o pnico possa requerer tratamento de emergncia, a depresso de longo prazo requer uma
anlise comportamental para ser tratada com sucesso.

... a reao do sujeito ao sinal de aviso de choque inevitvel to desadaptada quanto qualquer
comportamento visto no laboratrio. A ansiedade o pnico e a cessao de todo comportamento
produtivo contraproducente, levando o sujeito a perder todo o alimento que teria ganho se
continuasse a trabalhar durante o sinal de aviso.

...A natureza construiu em muitas espcies um mecanismo de rendio que converte supresso
comportamental em esquiva bem-sucedida; embora renuncie ao premio imediato, o perdedor protela
o desastre ultimo.

...Nossa reao a choques inevitveis dependera de se nossa conduta comumente mantida por
contingencias positivas ou coercitivas.

CAP.14 COERO GERA COERO

Agresso : Punio e privao levam a agresso.

...Para algum que acabou de ser punido, a prpria oportunidade para atacar prova ser um
reforador positivo.

...A dor em si um sinal de desastre iminente. Espcies cujos membros no reagissem


adaptativamente dor e ameaa de dor no teriam sobrevivido por muito tempo.

... O sujeito reage com agresso contra um indivduo prximo, ainda que aquele indivduo possa no
ter sido de modo algum responsvel pelo choque.

... Coero severa, ento, gera uma contra-reao quase automtica. Mas isso no termina a.
Retaliao bem-sucedida prov reforamento rpido e poderoso.

Contracontrole : Se as pessoas no podem fugir ou esquivar-se, elas descobriro uma outra maneira
de acabar com punies ou ameaas de punio; elas aprendero como controlar seus controladores.

...Nas instituies, onde a presso publica reduziu enormemente o uso de restrio fsica para
controlar o retardado ou psictico, restrio qumica ainda praticada extensivamente. Drogas tm
substitudo a camisa de fora como uma maneira de controlar pacientes que no colaboram.
... Analistas experimentais do comportamento no defendem controle comportamental: eles o
estudam. Analistas aplicados do comportamento no tornam a conduta controlvel; dado o controle
existente, eles tentam modifica-lo em direes que indivduos e comunidade considerem desejveis.

CAP. XV POR QUE FAZEMOS ISSO?

Por que a coero to universal? A punio envenena relaes, empurra crianas para fora da
famlia, subverte a aprendizagem, gera violncia e nos torna doentes. O reforamento negativo produz
vidas de desespero, esmaga a engenhosidade e a produtividade, transforma a alegria em sofrimento,
confiana em medo e amor em dio. A coero responsvel por tanta misria; por que ela persiste?
Podemos apenas tentar nos adaptar o melhor que pudermos coero da natureza, mas devemos ser
capazes de fazer algo mais construtivo sobre a nossa prpria coero. Precisamos entender nossa
prpria conduta.

...Sempre que quisermos conhecer as razoes de qualquer conduta, a primeira questo a fazer : Qual
o reforador? Qual o nosso pagamento por punir e ameaar punir? Se pudermos encontrar o
reforador, teremos dado um enorme passo na direo da compreenso de nossa prpria conduta e,
ento, fazer algo por ela.

...Uma ao punida pra imediatamente, ajudando a criar a iluso de que a punio realmente
cumpre sua tarefa.

... possvel, tambm, influenciar comportamentos de maneiras no-punitivas e fazer isto parecer
fcil, mas aprender como faze-lo exige trabalho. Punio fcil no sentido de que no requer
treinamento especial.

...A natureza inerentemente coercitiva.

...A morte o coercedor ltimo.

...Competio inevitavelmente coercitiva; coero produz afastamento, esquiva, e finalmente,


contracoero. Os vencedores de hoje se tornam os perdedores de amanh; as leis do comportamento
prevalecero.

...O que se supe vir a ser uma sociedade sem classes est a meio caminho de tornar-se uma nova
estrutura de dois nveis, hospedeiro e parasita.

...Quando nossos atos produzem conseqncia, ns aprendemos. Quando essas conseqncias vm


independentemente do que quer que seja que faamos ou deixemos de fazer, ns ou no conseguimos
aprender ou aprendemos, na realidade, a fazer nada.

CAP.XVI EXISTE ALGUM OUTRO CAMINHO?


...A associao de influencias hereditrias, biolgicas, de pessoas e de lugares modelam tudo o que
fazemos.

...Coero controle por meio de reforamento negativo e punio.

Use o reforamento positivo...Uma maneira de impedir que as pessoas faam algo sem puni-las
oferecer-lhes reforadores positivos por fazerem alguma outra coisa. Fortalea as aes desejveis que
substituiro a indesejvel.
...Queremos usar reforadores positivos para ensinar nossas crianas a ter uma vida produtiva e
feliz, mas sem faze-las sentir que sempre precisam fazer algo especial para obter nosso amor e nossa
proteo. Queremos que elas se sintam seguras, que saibam que essa proteo e afeio todo o
conjunto de reforadores estaro ainda disponveis mesmo se eles fizerem algo errado. Temos que
encontrar o equilbrio. Temos que manter as contingncias positivas e ao mesmo tempo gerar
confiana e segurana. Nossas crianas devem saber que podem contar conosco mesmo se no
conseguirem enfrentar uma contingncia com xito.

...No h nada que produza segurana e autoconfiana como o sucesso.

...Em qualquer idade, o amor que sempre dado incondicionalmente ensinar quem o recebe que
dar uma rua de mo nica. Os pais ou avs que desfrutam de todos os benefcios da famlia sem
terem que fazer sua parte podem tornar-se egocntricos, ingratos, desatenciosos e geralmente
coercitivos, exigindo cada vez mais ateno para suas prpria vontades.

...A caracterstica bsica de um time-out a retirada de reforamento positivo. Isto geralmente


significa retirar algum fisicamente de um ambiente que torna disponvel os reforadores positivos
para outro local onde nenhum reforamento possvel. Na prtica, time-out pode variar entre colocar
uma criana desordeira num canto at a colocao de um paciente violento na solitria.

...O ensino efetivo tornar desnecessrio punir a criana por seu comportamento.

...Quando usado efetivamente o reforamento positivo a mais poderosa ferramenta de ensino que
temos.

...Um professor eficiente jamais reforar erros; este um modo seguro de pertetu-los. Aqui que a
coero volta cena: Reter reforamento punir. Faremos tudo que pudermos para sair de uma
situao na qual o reforcamento no est vindo. Se no pudermos fugir, aprenderemos a nos esquivar
ela. Se no pudermos nem fugir nem nos esquivar, contra-atacaremos.

THE END...........................

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