Sabesp Nts 044 - Tubos Pré-Moldados de Concreto para Poços de Visi - Ta e de Inspeção PDF
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NTS 044
Especificao
So Paulo
Reviso 02 - Maio - 2006
NTS 044: 2006 rev. 2 Norma Tcnica SABESP
SUMRIO
1 OBJETIVO .......................................................................................................................1
2 REFERNCIAS NORMATIVAS.......................................................................................1
3 DEFINIES....................................................................................................................1
4 MATERIAIS COMPONENTES DO CONCRETO.............................................................2
4.1 Cimentos......................................................................................................................................2
4.2 Agregados ...................................................................................................................................3
4.3 gua de amassamento...............................................................................................................3
4.4 Aditivos........................................................................................................................................3
4.5 Ao ...............................................................................................................................................3
5 CONCRETO .....................................................................................................................3
5.1 Dosagem do concreto ................................................................................................................3
5.2 Qualidade do concreto...............................................................................................................4
6 TUBOS DE CONCRETO .................................................................................................4
6.1 Dimenses...................................................................................................................................4
6.2 Acabamento da superfcie .........................................................................................................5
6.3 Cobrimento da armadura ...........................................................................................................5
6.4 Anel de borracha ........................................................................................................................5
6.5 Desfrma .....................................................................................................................................5
6.6 Cura..............................................................................................................................................6
6.7 Retoques......................................................................................................................................6
6.8 Identificao ................................................................................................................................6
6.9 Classe de resistncia .................................................................................................................6
6.10 Manuseio, Transporte e Armazenamento ..............................................................................7
6.11 Assentamento ...........................................................................................................................7
7 REQUISITOS MNIMOS...................................................................................................7
7.1 Exame visual ...............................................................................................................................7
7.2 Exame dimensional ....................................................................................................................7
7.3 Absoro de gua pelo concreto..............................................................................................7
7.4 Anel de borracha ........................................................................................................................7
7.5 Permeabilidade do concreto......................................................................................................8
7.6 Resistncia compresso diametral .......................................................................................8
7.7 Cobrimento da armadura ...........................................................................................................8
8 QUALIFICAO DO FABRICANTE ...............................................................................8
9 INSPEO DE RECEBIMENTO .....................................................................................9
9.1 Formao dos lotes....................................................................................................................9
9.2 Formao das amostras ..........................................................................................................10
9.3 Aceitao e rejeio .................................................................................................................10
08/05/2006
Norma Tcnica SABESP NTS 044: 2006 rev. 2
1 OBJETIVO
Estabelecer as prescries e requisitos mnimos para a fabricao, controle da qualidade
e aceitao de tubos pr-moldados de concreto para aplicao em poos de visita e de
inspeo.
Esta norma tcnica transcrio do documento normativo 0100-450-S8 de mesmo ttulo,
substituindo-o para uso interno da companhia.
2 REFERNCIAS NORMATIVAS
As normas citadas constituem prescries para este texto.
NTS 025:2006 Projeto de redes coletoras de esgotos
NBR 5737:1992 Cimentos Portland resistentes a sulfatos.
NBR 7211:2005 Agregado para concreto.
NBR 7480:1996 Barras e fios de ao destinados a armaduras para concreto armado.
NBR 7481:1990 Tela de ao soldada Armadura para concreto.
NBR 8548:1984 Barras de ao destinadas a armaduras para concreto armado com
emenda mecnica ou por solda Determinao da resistncia
trao.
NBR 11768:1992 Aditivos para concreto de cimento Portland.
NBR 12654:1992 Controle tecnolgico de materiais componentes do concreto.
NBR 12655:1996 Concreto Preparo, controle e recebimento.
NM 137:1997 Argamassa e concreto gua para amassamento e cura de arga-
massa e concreto de cimento Portland.
ASTM C 1218:1999 Test Method for Water- Soluble Chloride in Mortar and Concrete.
3 DEFINIES
Para efeito desta norma, aplicam-se as seguintes definies:
ABSORO: Propriedade do material de incorporar e reter gua em seus poros e vazios
internos
ANEL DE BORRACHA PARA VEDAO: Acessrio circular de borracha flexvel, inte-
grado ao tubo ou aplicvel no momento da instalao do tubo no local de servio.
ARMADURA: Estrutura em barras soldadas ou amarradas com arame recozido ou tela
de ao prfabricada incorporada ao concreto na moldagem, destinada a aumentar a
resistncia do tubo aos esforos de trao.
CARGA DE FISSURA (TRINCA) NO ENSAIO DE COMPRESSO DIAMETRAL: Carga,
em quilonewtons por metro, apresentada pelo aparelho de medida, no instante em que
aparece (m) no tubo submetido ao ensaio de compresso diametral, fissura (s) com aber-
tura de 0,25 mm e comprimento de 300 mm ou mais. Para efeito de projeto, esta carga
que define a resistncia do tubo s solicitaes externas.
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4.2 Agregados
Os agregados devem atender especificao NBR 7211.
Os agregados devem ser estocados de forma a evitar a contaminao e mistura dos ma-
teriais diferentes, observando-se:
- estocar agregados na parte mais alta do terreno, para evitar empoamento de gua de
chuva;
- estocar agregados sobre solo firme e limpo, ou sobre uma base de concreto magro;
- manter a areia e agregados grados de dimenso mxima diferentes, separados por
divises de madeira, por blocos de concreto, ou por outro sistema que impea mistura do
material.
A dimenso caracterstica mxima do agregado utilizado no concreto deve ser inferior ao
cobrimento mnimo da armadura e ao menor espaamento entre as barras ou fios.
4.4 Aditivos
O uso de aditivos est sujeito aprovao prvia pela fiscalizao e suas caractersticas
devem atender ao disposto na NBR 11768.
Os aditivos no devem apresentar teor de cloreto superior a 0,15%, determinado confor-
me ASTM C 1218.
Os aditivos devem ser armazenados em local abrigado das intempries, umidade e calor,
por perodo no superior a seis meses.
4.5 Ao
As barras de ao devem atender especificao NBR 7480 ou NBR 7481. Os lotes de-
vem ter homogeneidade quanto s suas caractersticas geomtricas e apresentarem-se
sem defeitos, tais como bolhas e fissuras.
So rejeitados os aos que se apresentarem em processo de corroso e oxidao, apre-
sentando reduo de seo.
Ao armazenar o ao deve-se proteg-lo do contato direto com o solo, apoiando-o sobre
uma camada de brita ou sobre vigas de madeira transversais aos feixes. Recomenda-se
cobrir com plstico ou lona, protegendo-o da umidade e de ataque de agentes agres-
sivos.
As emendas s sero permitidas se aprovadas pela fiscalizao e estiverem conforme as
NBR 8548 e NBR 6118.
O espaamento entre as barras ou fios de ao e seu dimetro devem estar de acordo
com o projeto estrutural do tubo apresentado pelo fabricante.
A disposio das armaduras dentro da frma deve ser tal que impea sua movimentao
durante os processos de lanamento e adensamento do concreto na frma.
5 CONCRETO
5.1 Dosagem do concreto
As propores dos materiais constituintes do concreto devem corresponder a um trao
aprovado pela fiscalizao e com as seguintes caractersticas:
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6.1 Dimenses
Os tubos devem apresentar as seguintes dimenses:
- Dimetro Nominal (DN): 600, 1000 e 1200.
- Comprimento til mnimo: 500.
As demais dimenses, como por exemplo, espessura da parede, comprimento e espes-
sura da ponta e bolsa, etc. devem, juntamente com o detalhamento da armadura, fazer
parte do projeto a ser apresentado pelo fabricante para aprovao da fiscalizao, por
ocasio da qualificao do tubo.
Todas as dimenses devem apresentar a uniformidade exigida nesta norma.
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6.5 Desfrma
Enquanto no atingir o endurecimento satisfatrio e resistncia mnima, o concreto deve
ser protegido contra agentes prejudiciais, tais como: mudanas bruscas de temperatura,
secagem prematura, chuva forte, agentes qumicos bem como choque e vibraes que
possam produzir fissurao (s vezes imperceptveis) ou prejudicar a sua aderncia
armadura.
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6.6 Cura
Para evitar o aparecimento de fissuras por secagem indevida e/ou acelerar o endureci-
mento e resistncia do concreto, deve-se adotar um dos tipos de cura relacionados a
seguir:
6.6.1 Cura normal
A proteo contra a secagem prematura deve ser feita, mantendo-se umedecida a super-
fcie ou protegendo-a com uma pelcula impermevel (aprovada pela fiscalizao) duran-
te o tempo necessrio hidratao adequada, levando-se em conta a natureza do cimen-
to e as condies do meio ao qual est exposto o tubo (umidade e temperatura).
6.6.2 Cura acelerada
O endurecimento do concreto pode ser antecipado por meio de tratamento trmico.
No tratamento trmico, a superfcie do concreto deve ser protegida contra a secagem,
mantendo-a umedecida ou protegendo-a com uma camada impermevel, de maneira a
minimizar a perda de gua do concreto em funo da alta temperatura.
O controle do tratamento trmico envolve o tempo de espera entre o fim da concretagem
e o incio da aplicao do calor, a velocidade mxima da elevao da temperatura, a
temperatura mxima, o tempo de aplicao do calor e o esfriamento.
As condies de cada uma dessas fases devem ser criteriosamente estabelecidas atra-
vs de ensaios experimentais, levando-se em conta os tipos de aglomerantes, agregados
e aditivos utilizados, as condies do ambiente externo, o fator gua/cimento, assim co-
mo a resistncia mecnica a ser atingida pelo concreto por ocasio da desmoldagem, do
manuseio e transporte, da montagem e em uso.
Outros processos de cura s devem ser utilizados aps aprovao da fiscalizao, que
para tanto deve basear-se em estudos e testes realizados que comprovem que o proces-
so no prejudicial qualidade final do concreto endurecido.
A utilizao de aditivos aceleradores de pega s deve ser aprovada pela fiscalizao se
atender a normas especficas e comprovadamente os aditivos no prejudicarem a durabi-
lidade do concreto e de sua armadura.
6.7 Retoques
No permitido, em nenhuma fase do processo de fabricao, que os tubos recebam
qualquer tipo de retoque, independentemente de seu objetivo.
Reparos superficiais s sero admitidos nos casos descritos em 7.1
6.8 Identificao
Os tubos devem ser identificados com marcao indelvel que permita seu rastreamento
com as seguintes informaes mnimas:
Nome do fabricante
Dimetro Nominal
Data de fabricao
Numerao de identificao individual
Classe de Resistncia
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6.11 Assentamento
O fabricante deve fornecer os procedimentos de assentamento dos tubos. Deve ser tam-
bm consultada a NTS 025, anexos A1, A2, A3 e B.
7 REQUISITOS MNIMOS
Os tubos de concreto, quando de sua fabricao, devem apresentar os requisitos cons-
tantes dos itens abaixo:
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9 INSPEO DE RECEBIMENTO
Para efeito de aceitao tcnica para entrega do pedido de compra, o fornecedor deve
apresentar Sabesp ou a uma empresa que ela designe como sua representante, sua
produo dividida em lotes que sero submetidos a exames e ensaios.
O fabricante deve proporcionar condies que facilitem esta avaliao (iluminao, aces-
so, etc.) alm de manter o padro de qualidade de controle apresentado quando de sua
qualificao, como por exemplo, as boas condies de funcionamento e calibrao dos
equipamentos, aparelhos e ferramentas de avaliao de desempenho de seu produto.
O fabricante deve fazer o controle tecnolgico do concreto e demais materiais utilizados
na produo dos tubos do lote e apresent-los ao inspetor. Caso julgue conveniente, o
comprador pode acompanhar a produo do lote para averiguar a qualidade envolvida
neste processo.
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b) Para lotes com quantidade de tubos inferior ou igual a 50, as amostras sero compos-
tas pela metade de exemplares previstos nas tabelas 4 e 5, excetuando o exame visual
que deve abranger 100% do lote. Neste caso a amostra do anel de borracha deve ser
composta por um exemplar.
c) Para lotes com quantidade de tubos de 51 a 99, seguir o mesmo critrio de amostra-
gem do lote de 100 tubos.
Consideraes finais:
1) Esta norma tcnica, como qualquer outra, um documento dinmico, podendo ser
alterada ou ampliada sempre que for necessrio. Sugestes e comentrios devem ser
enviados Assessoria para Desenvolvimento Tecnolgico - TVV.
2) Tomaram parte na elaborao da reviso desta Norma:
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