Procedimentos Práticos para Cálculo Da Capacidade Viária e Determinação Do Nível de Serviço PDF
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Observao :
0 11/11/04
Rev. Data Resp.Tc/Proj Resp. Tc/Conces DE - DER Ver - ARTESP Aprovado - ARTESP
NDICE
OBJETIVOS ..........................................................................................................................4
1. INTRODUO ................................................................................................................5
2. MANUAL DE CAPACIDADE - HCM ..........................................................................6
2.1 As Verses do Manual de Capacidade .......................................................................................6
3.2. Parmetros para Medida de Eficcia nos Estudos de Capacidade e Nveis de Servio. .....12
3.3. Caracterizao dos Nveis de Servio para Rodovias Expressas e de Mltiplas Faixas.....13
3.4 Caracterizao dos Nveis de Servio para Rodovias de Duas Faixas ..................................17
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5.6 Elaborao de Relatrio de Anlise da Reviso Anual de Desempenho dos Nveis de
Servio do Trfego. .........................................................................................................................47
6. CONCLUSO ................................................................................................................48
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OBJETIVOS
Esta instruo tem por objetivo apresentar os procedimentos prticos a serem adotados pelas
concessionrias para o clculo da capacidade viria e determinao do nvel de servio de operao
das rodovias concedidas.
Neste contexto, esta instruo visa definir a sistemtica adotada pela ARTESP, para a
consolidao dos Relatrios de Operao a serem elaborados pelas Concessionrias, definindo a
metodologia e os procedimentos a serem adotados, objetivando a avaliao, fiscalizao e
padronizao dos servios realizados pelas Concessionrias.
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1. INTRODUO
Este documento visa estabelecer uma padronizao no entendimento dos conceitos com o
maior nmero de informaes possvel, assim como possibilitar, da forma mais prtica, uma
uniformizao e apresentao dos clculos necessrios para a determinao dos nveis de servio
de operao.
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2. MANUAL DE CAPACIDADE - HCM
O Highway Capacity Manual HCM, publicado pelo TRB Transportation Research Board,
o manual de referncia adotado pela ARTESP. Este captulo procura resumir um histrico das
verses existentes, , at a ltima edio disponvel. Fatalmente, at o final da Concesso, novas
edies do HCM devero ser publicadas. Aquilo que a ARTESP considerar satisfatrio, do ponto de
vista legal, operacional e econmico para o sistema, no momento propcio far e divulgar as
alteraes necessrias, revisando algum procedimento explcito neste documento.
Assim, so apresentadas as principais diferenas havidas no HCM nas edies dos anos de
1994, 1998 e 2000.
? O HCM 1994
H, no entanto, uma limitao, no HCM de 1994, que pode ser considerada importante para
sua aplicao nas rodovias concedidas do Estado de So Paulo.
? O HCM 1998
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Uma nova reviso do Manual foi concluda em 1.997 e publicada, , sendo que esta se
constituiu na ltima impresso da terceira edio do HCM.
A reviso concluda em 1997 foi a mais importante da terceira edio porque incluiu uma
extensiva alterao nos Captulos 3 Segmentos Bsicos de Vias Expressas (Basic Freeway
Sections ), 4 reas de Entrelaamento (Weaving reas), 5 Ramos de acesso e sada (Ramps
and Ramp Junctions), 6 Sistemas de Via Expressa (Freeway Systems) e 7 Rodovias de Mltiplas
Faixas (Multilane Rural and Suburban Highways).
Por sua vez, a metodologia para Rodovias de Duas Faixas foi mantida inalterada desde a
impresso de 1985.
? O HCM 2000
A alterao mais positiva para utilizao do HCM 2000 no Brasil foi a publicao de uma
verso com unidades no sistema mtrico.
A nova edio foi formatada em cinco partes: Resumo, Conceitos, Metodologias, Anlise de
Corredores e reas, e Modelos de Simulao, com um total de 31 captulos.
A parte II, Conceitos, contm os conceitos de tipos de via ou dispositivo e inclui textos
analticos sobre os parmetros tpicos de capacidade. Na terceira edio, este material era
apresentado juntamente com a metodologia para cada tipo de via.
A parte III contm as metodologias analticas que correspondem aos 12 captulos da terceira
Edio, referidos aos diversos tipos de vias ou dispositivos. Ou seja, corresponde ao que era
apresentado nos captulos 3 a 14 da reviso de 1997 do Manual.
As alteraes mais importantes quanto ao contedo, tendo em vista sua aplicao nos
contratos de concesso rodoviria no Estado de So Paulo, so as seguintes:
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? Intersees semaforizadas: Introduzidos novos fatores de ajustamento para pedestres e
ciclistas no clculo da Taxa de Fluxo de Saturao e metodologia para avaliao de
comprimentos de fila. Foram introduzidas novas planilhas de clculo.
? Rodovias de Duas Faixas (pista simples): Foi introduzida uma nova metodologia para
avaliao de capacidade e anlise de nveis de servio para rodovias de pista simples,
considerando fluxos unidirecionais e bidirecionais. Passa a incluir metodologias para
anlise de segmentos com faixas adicionais.
A exemplo do que foi definido para o HCM tanto o de 1994, quanto o de 1998, para que os
clculos de capacidade e anlise de nvel de servio de operao (ou para projetos), resultem
adequados s reais condies de operao, em rampas ngremes, ser necessrio utilizar valores
extrapolados a partir dos quadros de fatores de equivalncia apresentados no Manual.
Considera-se, ainda, que no deve haver maiores restries, com exceo das formuladas a
seguir, para a utilizao dos conceitos, parmetros e procedimentos metodolgicos da quarta edio
(HCM 2000), para efeito de estudos e projetos relativos aos contratos de Concesso, mesmo que a
ltima verso do manual seja mais complacente com os limites mximos de densidade para o Nvel
de Servio D.
A primeira restrio a ser colocada para a adoo do HCM 2000 relativa utilizao dos
fatores de equivalncia para veculos comerciais apresentados no Manual de 2000.
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Mesmo que utilizados os procedimentos metodolgicos previstos no HCM 2000, os fatores de
equivalncia devem ser os definidos na verso de 1994 que so mais compatveis com o
desempenho dos veculos da frota nacional. Poder prevalecer o que est citado no pargrafo
anterior, para o caso especfico das rodovias de pista simples com duas faixas operando em dois
sentidos, em que a metodologia do HCM 2000, para anlise de nveis de servio, totalmente
diversa da metodologia da terceira edio.
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3. CONCEITOS BSICOS
A Capacidade de uma via a Mxima Taxa de Fluxo Horria de veculos que, dentro de uma
expectativa razovel, se pode fazer passar atravs de um determinado ponto ou seo de controle
desta via, durante determinado perodo de tempo, dentro de condies prevalecentes da via e do
trfego e dos controles de trfego.
Cada segmento de uma via com caractersticas homogneas tem uma capacidade que
intrnseca a este trecho, determinada por uma grande diversidade de fatores. Alguns destes fatores
so preponderantes para a limitao desta capacidade. Os fatores principais esto associados s
condies fsicas e s condies operacionais que prevalecem no segmento.
Desta forma, a Capacidade referida Taxa de Fluxo ou, como denominada no HCM-94
Maior Taxa de Fluxo, correspondente a um determinado perodo de operao, menor do que a hora,
que so, de acordo com a conceituao do HCM, os 15 minutos mais carregados de um perodo
horrio.
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A Taxa de Fluxo v (ou Maior Taxa de Fluxo, como denominada no HCM-94) definida
como uma medida do fluxo horrio de veculos, calculada com base no volume correspondente ao
perodo de 15 minutos de maior carregamento dentro daquela hora. calculada como quatro vezes o
fluxo registrado no perodo de 15 minutos mais carregados, conforme frmula abaixo:
v = 4 x V15 min
Aps o clculo da taxa de fluxo, obtm-se o Fator da Hora Pico - PHf, conforme a seguinte
frmula:
Para descrev-los tecnicamente foram definidos intervalos de valores dos parmetros fsicos
que constituem as varveis bsicas (ver item 3.2) envolvidas no fluxo de trfego, a Velocidade, o
Volume (ou Taxa de Fluxo) e a Densidade de trfego, classificados em seis nveis nomeados atravs
das seis primeiras letras do alfabeto: A, B, C, D, E e F.
O conceito de fluxo totalmente livre est associado ao Nvel de Servio A, enquanto que o
Nvel de Servio F foi referido ao conceito de congestionamento completo. Por definio a
Capacidade a Mxima Taxa de Fluxo de Servio para o Nvel de Servio E.
Mxima Taxa de Fluxo de Servio (no confundir com Taxa de Fluxo ou Maior Taxa de
Fluxo) definida como a mxima taxa de fluxo possvel, sob a qual a corrente de trfego pode
atravessar uma seco (ou segmento homogneo) de uma faixa de trfego (ou da pista), durante
determinado perodo de tempo sob determinado nvel de servio.
Assim, para cada nvel de servio, existe uma Mxima Taxa de Fluxo de Servio para as
condies especficas de um determinado segmento virio, inclusive para o nvel de servio E.
Conforme citado, para o nvel de servio E, a Mxima Taxa de Fluxo de Servio denominada
Capacidade, pois a maior dentre todos os nveis de servio.
A capacidade de uma via, ou seja, a Mxima Taxa de Fluxo de Servio sob a qual a via
pode operar sem congestionar, funo de um conjunto de fatores limitadores que definem as
condies prevalecentes na rodovia e que envolvem:
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? Condies fsicas: como a quantidade e a largura das faixas de trfego, a inclinao
longitudinal do segmento, a ocorrncia e a intensidade de restries laterais, a
ocorrncia de interferncia com os fluxos de pedestres, e outras;
? Condies operacionais e de controle de trfego: inerentes caracterstica do trfego
que demanda o trecho, incluindo a composio do trfego (veculos leves, mdios,
pesados, etc.), as condies de continuidade do fluxo (ininterrupto ou interrompido) e a
flutuao temporal do trfego.
No fluxo ininterrupto consideram-se as rodovias e vias expressas, enfim, vias com fluxo em
sua maior parte contnuo.
J o estudo do fluxo interrompido, em geral trata de reas urbanas, onde h intersees de vias em
nvel e com os mais diferenciados volumes de trfego. Envolve, tambm, semaforizao de
intersees, com desenvolvimento de redes a fim de obteno da otimizao dos tempos de verde e
de sincronismo nas aberturas e fechamentos dos semforos, de modo a minimizar os tempos de
atraso nos deslocamentos de veculos e pedestres.
O HCM considera que vias ou dispositivos de vias com caractersticas fsicas e operacionais
diferentes exigem parmetros diferentes para a medida ou anlise de sua capacidade.
Por exemplo, as expectativas, em termos de padro de servio, por parte dos usurios, em
relao s vias que operam sob fluxo interrompido so diferentes daquelas que teriam em relao a
uma via expressa, da mesma forma que o padro de operao de um segmento de rodovia de duas
faixas tem condies particulares de operao diferentes daquelas ocorrentes em rodovias de
mltiplas faixas e diviso entre os fluxos opostos.
Por isso, para cada tipo de via ou dispositivo, os nveis de servio so definidos com base em
um ou mais parmetros operacionais que melhor descrevem a qualidade da operao para aquele
tipo de via ou dispositivo. O quadro apresentado a seguir apresenta os principais parmetros de
medida de eficcia, definidos no HCM, para serem utilizados no clculo e anlise de capacidade e
dos nveis de servio para cada tipo de via ou dispositivo.
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Parmetros de Medida de Eficcia para Nveis de Servio
D=v/S
? Densidade - D: o nmero de veculos que ocupa uma certa extenso de uma faixa
de rolamento ou de toda pista da rodovia, transformado em mdia em relao esta
extenso, comumente expressa em veculos/km. Pode ser obtida por fotografias
areas ou filmagens em vdeo e tambm calculada pela relao entre a intensidade de
fluxo de veculos, em determinado perodo e a velocidade mdia operacional destes
veculos medida no mesmo perodo e local de levantamento do fluxo.
? Volume V: a medida do fluxo de veculos que passa por um ponto em uma faixa
de rolamento ou por toda seo de uma rodovia, em espao de tempo pr-definido. O
volume horrio indica o volume medido (classificado ou equivalente), ao longo do
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perodo de uma hora; O Volume tambm pode ser referido a um perodo anual, dirio,
horrio ou sub horrio.
Outro parmetro utilizado nos procedimentos para anlise de nveis de servio de rodovias de
mais de quatro faixas a Velocidade de Fluxo Livre.
A Velocidade de Fluxo Livre (FFS - Free Flow Speed) definida como a velocidade mdia
dos automveis, no segmento virio considerado, quando o fluxo de veculos razoavelmente baixo,
para fluxos de at 1.400 cp/h/faixa. Esta velocidade deve, de preferncia, ser levantada em campo
no segmento a ser analisado. Quando no possvel levantar a FFS em campo, o HCM define
procedimentos para que seja calculada de forma terica.
A velocidade de fluxo livre utilizada para definir qual o grfico ou tabela que deve ser
utilizada para os procedimentos de anlise indicados no HCM.
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Os Nveis de Servio (LOS) foram definidos no item 3.1.
Estes nveis constituem o padro utilizado para caracterizar a situao do fluxo de trfego nas
diversas combinaes possveis dos fatores que influem na operao da via, como: velocidade,
tempo de viagem, interrupes do trfego, liberdade de manobras, distncia entre veculos,
segurana, conforto e custos de operao.
Qualquer seo da via pode operar em diversos nveis de servio, dependendo do instante
considerado, em virtude das variaes volumtricas horrias, semanais, sazonais etc.
Os seis nveis de servio compreendem, cada um, uma faixa de variao das trs variveis
envolvidas (densidade, velocidade e taxa de fluxo) em que os extremos so definidos,
superiormente, pela densidade e pelo volume e, inferiormente, pela velocidade. A figura a seguir
mostra o conceito geral dos nveis de servio, relacionado com Velocidade Mdia e Taxa de Fluxo.
Padro Qualitativo dos Nveis de Servio para Mltiplas Faixas e Vias Expressas
Velocidade Mdia (km/h)
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Descrio dos Nveis de Servio para Rodovias de Mltiplas Faixas e Vias Expressas
Nvel de
Caractersticas
Servio
A ? Operao sob condies de fluxo livre, com total liberdade de manobra para o
usurio (mudana de faixa e velocidade desejada), baixos volumes, altas
velocidades, limitadas apenas pelas condies de segurana. Densidades muito
baixas.
C ? Fluxo estvel, com manuteno da velocidade de fluxo livre, porm com liberdade
de manobra sensivelmente restrita pelo menor espaamento entre veculos. As
mudanas de faixa requerem maior cuidado do condutor. H formao de filas ou
pelotes. As densidades so mdias, condicionadas por maiores taxas de fluxo.
E ? Fluxo instvel, em pelotes de alta densidade, com taxas de fluxo muito prximas
capacidade da via. A ocorrncia de colapsos de curta durao no fluxo de trfego
comum. As densidades so prximas da densidade de saturao, sendo que
qualquer pequeno incidente pode provocar adensamentos que podem levar
densidades prximas crtica e saturao do fluxo a montante do ponto de
saturao. Podem ocorrer paradas momentneas do fluxo veicular, com formao
de filas e praticamente sem espaos para manobras. Os fluxos so muito prximos
capacidade da via, sendo que as redues de velocidade so compensadas
pelas altas densidades.
No Nvel F, o fluxo sempre menor que a capacidade, por causa dos congestionamentos.
No nvel F, a densidade to alta que o fluxo entra em colapso, com queda das velocidades
e, portanto, do fluxo de veculos. O fluxo opera em processo de congestionamento, alternando
momentos de fluxo sob velocidades muito reduzidas, com paradas, e momentos de velocidades
maiores, mais prximas, porm sem atingir a velocidade de projeto da via. Nessas condies os
fluxos de trfego podem variar grandemente, sendo sempre, no entanto, inferiores Capacidade.
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Tambm nos regimes de fluxo caractersticos dos nveis de servio D e E, os fluxos so
inferiores capacidade, muitas vezes da mesma ordem que os fluxos observados quando a via opera
congestionada, no nvel F. Por isso, os dados de fluxo (ou volume) de trfego no so suficientes
para definir o nvel de servio de determinado segmento em determinado momento, sendo que
somente o par de valores Fluxo e Velocidade Operacional pode caracterizar de forma inequvoca o
nvel de servio ocorrente.
Assim, principalmente para os trechos que operam, mesmo que ocasionalmente, com
densidades altas, ser preciso dispor, alm dos dados de volume ou fluxo de trfego, tambm dos
dados de Velocidade de Operao do fluxo.
Os dados de velocidade, para este efeito, devem ser obtidos no mesmo local e no mesmo
perodo de medio dos fluxos de trfego.
O que no se considera adequado que estes tempos perdidos para ultrapassagens sejam
muito altos agravando em demasia o tempo total de percurso e as velocidades mdias (funo de
mobilidade), ocorrncias que so comuns quando os fluxos so altos, especialmente quando so
prximos capacidade, ou seja, quando a relao taxa de fluxo/capacidade alta (prxima a 1,0).
Por causa destes fatores, a avaliao dos nveis de servio realizada com base em
parmetros especficos. Para o caso das rodovias de duas faixas, estes parmetros bsicos so:
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veculos, em que esses operam sob retardamento, em filas, aguardando uma possibilidade para
ultrapassagem.
A velocidade mdia operacional reflete a funo de mobilidade, tendo sido definida em 3.3. A
utilizao da capacidade reflete a funo de acessibilidade, sendo definida como relao entre a
Taxa de Fluxo e a Capacidade (Relao v/C).
Desta forma, no caso das rodovias de duas faixas, os nveis de servio constituem o padro
utilizado para caracterizar a condio de mobilidade e de acessibilidade propiciada pelo segmento
analisado sob as condies fsicas e operacionais prevalecentes.
Qualquer seo da via pode operar em diversos nveis de servio, dependendo do instante
considerado, em virtude das variaes volumtricas horrias, semanais, sazonais etc.
Os seis nveis de servio compreendem, cada um, uma faixa de variao das variveis
envolvidas (percentagem de tempo em retardamento, velocidade mdia, relao v/c e percentagem
de ZUP). O quadro apresentado na prxima pgina caracteriza qualitativamente os nveis de servio
para a operao em vias de duas faixas.
Para o caso da anlise operacional de rodovias de duas faixas, a anlise realizada para o
fluxo bidirecional. Como difcil medir o percentual de tempo em retardamento, as variveis
utilizadas para definio do nvel de servio ocorrente em determinada situao operacional so a
relao Taxa de Fluxo / Capacidade (v/c) e a Velocidade Mdia.
A exemplo do caso das rodovias de mltiplas faixas, no Nvel E, as taxas de fluxo esto
prximas do fluxo de servio limite (capacidade), e no Nvel F, o fluxo sempre menor que a
capacidade, por causa dos congestionamentos.
Por isso, os dados de taxa de fluxo de trfego (ou volume) no so suficientes para definir o
nvel de servio de um segmento em determinado momento, sendo que somente o par de valores
Fluxo e Velocidade Operacional pode caracterizar de forma inequvoca o nvel de servio ocorrente.
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Nveis de Servio para Rodovias de Duas Faixas
Nvel de
Caractersticas
Servio
? A velocidade de fluxo livre prxima da velocidade diretriz do trecho.
? A demanda de ultrapassagem muito pequena, sendo que a taxa de fluxo no ultrapassa
A 420 cp/hora/faixa, total nos dois sentidos.
? Os usurios no so retidos em mais que 30% do tempo pelos veculos lentos.
? No se observam comboios com trs ou mais veculos.
? A velocidade mdia de operao prxima ou ligeiramente inferior velocidade diretriz
quando o terreno em nvel.
? A demanda de ultrapassagem para a manuteno da velocidade desejada fica prxima
B possibilidade de ultrapassar, sendo que a taxa de fluxo no ultrapassa 750 cp/hora/faixa, total
nos dois sentidos.
? Os usurios so retidos em mais que 45% do tempo pelos veculos lentos.
? Se observam comboios com trs ou mais veculos em formao.
? O fluxo estvel, com mdia densidade. A velocidade mdia ainda excede os 80 km/h.
? Os usurios so retidos em mais que 60% do tempo pelos veculos lentos.
C ? Comeam a ser observados comboios encadeados e h uma significativa reduo na
possibilidade de ultrapassagem.
? O fluxo de trfego com taxas de fluxo de at 1.200 cp/h/faixa em ambos os sentidos comea
a ser susceptvel a retardamentos significativos provocados por veculos lentos.
? Fluxo tende se tornar instvel. A velocidade mdia de operao de no mximo 80 km/h.
? A demanda de ultrapassagens muito elevada, enquanto que a possibilidade de efetu-las
praticamente nula, sendo que, desta forma, a influncia das Zonas de Ultrapassagem
Proibida - ZUP sobre a possibilidade de ultrapassar reduzida.
D ? Os usurios so retidos em at 75% do tempo pelos veculos lentos.
? So comuns comboios de at 10 veculos.
? O fluxo de trfego de at 1.800 pc/h/faixa, total em ambos os sentidos, sendo que
perturbaes ao fluxo de trfego provocam ondas de choque, de reduo e aumento de
velocidade, no fluxo.
? Fluxo instvel. A velocidade mdia cai abaixo dos 80 km/h sob condies ideais e, fora delas,
podendo chegar a menos que 50 km/h nos trechos de topografia mais acidentada.
? As ultrapassagens so virtualmente impossveis, e desta forma a influncia das Zonas de
Ultrapassagem Proibida sobre a possibilidade de ultrapassar praticamente nula.
E ? Os usurios so retidos em mais que 75% do tempo pelos veculos lentos.
? So atingidos os maiores volumes de servio bidirecionais possveis (capacidade).
? Os veculos formam um nico e extenso comboio. O fluxo de trfego altamente instvel,
sendo que mesmo pequenas perturbaes ao fluxo de trfego provocam ondas de choque,
com significativa reduo da velocidade do comboio e, at com paradas momentneas, com
a degenerao do nvel de servio, atingindo o nvel F.
? Fluxo forado ou Interrompido. A demanda de trfego superior a capacidade, formando-se
F filas, submetidas a sucessivas ondas de choque de parada e movimento do trfego,
podendo ocorrer perodos curtos ou longos de total parada do trfego.
Assim, principalmente para os trechos que operam, mesmo que ocasionalmente, com
densidades altas, ser preciso dispor, alm dos dados de volume ou taxa de fluxo de trfego,
tambm dos dados de Velocidade Mdia Operacional do fluxo.
Os dados de velocidade, para este efeito, devem ser obtidos no mesmo local e no mesmo
perodo de medio dos fluxos de trfego.
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4. ROTEIRO DE CLCULO
? Rodovias de classe 0: aquelas com duas ou mais faixas de rolamento por sentido, de
elevado padro tcnico com controle total de acessos (Vias Expressas ou Freeways
tratadas no captulo 3 do HCM);
? Rodovias de classe I-A: aquelas com duas faixas, ou mais, por sentido e controle
parcial de acessos, com ou sem canteiro central (Rodovias de Mltiplas Faixas ou
Multilane and Suburban Highways - tratadas no captulo 7 do HCM);
? Rodovias de classe I-B: aquelas com pista simples, via de regra uma para cada
sentido de trfego, onde as ultrapassagens pelos veculos mais lentos requerem o uso
da pista de sentido oposto onde as distncias de visibilidade e os espaos no trfego
do sentido oposto permitam (Pista simples ou Two Lane Highways tratadas no
captulo 8 do HCM).
Conforme definido acima, para as rodovias com duas faixas de rolamento pista simples, o
Highway Capacity Manual of Transportation Research Board, de 1998, estabelece que as medidas a
serem utilizadas para avaliao do Nvel de Servio de Operao so: o percentual de tempo de
reteno, a velocidade mdia de operao e a taxa de utilizao da capacidade (relao taxa de
fluxo / capacidade).
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Por outro lado, para as rodovias de pista dupla, de Mltiplas Faixas, bem como, para as Vias
Expressas, o Highway Capacity Manual, estabelece que as medidas a serem utilizadas para
avaliao do nvel de servio de operao so a densidade de trfego, a velocidade mdia de
operao e a relao, taxa de fluxo de demanda / capacidade (relao v/C).
Quando da avaliao do Nvel de Servio para as rodovias de duas pistas (Mltiplas Faixas) e
Vias Expressas, se ocorrerem dificuldades prticas em se obter dados de campo das densidades
experimentadas na operao dos segmentos, pode-se adotar os levantamentos de dados de
velocidade mdia operacional e de taxa de fluxo.
Visando tornar mais prtica a obteno dos dados de velocidade, para a avaliao do Nvel
de Servio, podem ser utilizados dados amostrais de velocidade mdia pontual, ocorrentes em
determinados intervalos de tempo, que sejam representativos das condies de operao em
determinado segmento da via. No entanto, o ideal que a coleta dos dados seja feita atravs de
equipamentos automticos fixos, com os quais podem-se obter dados contnuos, para todas as horas
do dia, para todos os dias do ano. neste sentido que se recomenda que os postos de
monitoramento de trfego implantados nos segmentos homogneos da rodovia disponham de
equipamentos fixos de medio e registro de velocidades.
Toda anlise de capacidade requer que o segmento analisado tenha condies homogneas
de trfego e da rodovia.
Diversos fatores obrigam ao seccionamento de uma via expressa para efeito de anlise de
capacidade e nveis de servio:
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? Incio e fim de rampas de grande declividade e extenso;
Terreno Plano: Qualquer combinao de alinhamento horizontal e vertical que permita aos
veculos pesados manter aproximadamente a mesma velocidade que os automveis. Este tipo de
terreno geralmente inclui pequenos segmentos de rampas de 1 a 2% de aclive.
? Modelo de Tabela com o resumo mensal dos resultados obtidos, bem como, o nmero
de horas e quais segmentos operam acima do Nvel D;
? Grficos do volume horrio com as suas respectivas contagens;
? Modelo de Tabela com o resumo anual dos resultados obtidos, o nmero de horas e
quais segmentos operam acima do Nvel D, alm da data provvel de saturao do
sistema, de acordo com estudos de taxa de crescimento das Concessionrias.
Para vias expressas, como regra, o procedimento geral de Segmentos Extensos pode ser
usado quando nenhum trecho de 3% ou mais de aclive for maior que 400 m ou quando nenhum
trecho de mais de 2% at 3% for maior que 800 metros.
Caso ocorram rampas como as acima, o segmento deve ser seccionado e realizada anlise
pelo procedimento especfico para segmentos de rampa ngremes, separadamente para a pista
ascendente e descendente.
Passo 3: Determinar a Velocidade de Fluxo Livre (FFS) do segmento em anlise, com base nos
dados de velocidade de veculos leves para os horrios de baixa demanda, ou com base no
procedimento terico a partir da Velocidade Bsica de Fluxo Livre, conforme definido no HCM. A
partir da FFS so identificados os limites dos parmetros de Densidade a serem utilizados para
anlise do Nvel de Servio dos Segmentos (Tabela 3.1 do HCM 1.998 ou Tabela 23-2 do HCM
2.000, para vias expressas e tabelas 7.1 do HCM 1.998 ou Tabela 21-2 do HCM 2.000, para vias de
Mltiplas Faixas).
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Passo 4: Converter os fluxos horrios (V) em taxas de fluxo de servio (vp), a partir dos volumes
horrios e dos Fatores de Pico Horrio (PHF) levantados em campo.
Passo 6: Determinar o valor ajustado da Taxa de Fluxo (vp) para cada hora a ser analisada.
Passo 7: Determinar a Densidade de trfego (D) atravs da relao entre a Taxa de Fluxo de
Servio (vp) ajustada e Velocidade Mdia Operacional (S) de cada hora a ser analisada.
Passo 8: Comparar a densidade resultante com os limites de densidade para cada nvel de servio,
determinando o nvel de servio caracterstico da operao em cada hora analisada para cada
segmento analisado.
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Concessionria - Lote 00 - Ms de janeiro de 2003
Anlise de Segmento Homogneo de Via Expressa
Nvel de
RODOVIA : SP-XXX Oeste TERRENO : Plano MVS (cp/h/fx ) S (km/h) Dmax (cp/km/h)
Servio
TRECHO : km XX - YY ET : 1,5 A 625 100 6,3
FAIXAS ( N ) : 3 FFS: 100 B 1.000 100 10,0
FPH : 0,96 FFSi: 110 C 1.495 100 14,9
Fp : 1,0 fLW: 2 D 1.920 96 20,0
FPH*N*Fp : 2,88 fLC: 0 E 2.324 83 28,0
LARGURA(m) : 3,40 fN 4,8 F var var > 28,0
OBST.LAT(m): 3,60 fID 3,2
HORA
Hora do Intervalo Volume Levantado Velocidade
Data MSF D NS calculado ORDENAD
Ms Hora Passeio Comercial TOTAL Equiv Levantada (S)
A
380 16/01/2003 19 - 20 3.154 482 3.877 1.346 37 36,4 F 1
573 24/01/2003 20 - 21 1.947 96 2.091 726 22 33,0 F 2
9 01/01/2003 09 - 10 4.260 1.352 6.288 2.183 66 33,0 F 3
11 01/01/2003 11 - 12 4.146 1.387 6.227 2.162 66 33,0 F 4
19 xx/xx/xxxx hh - hh 4.003 1.427 6.144 2.133 65 33,0 F 5
24 xx/xx/xxxx hh - hh 3.750 1.557 6.086 2.113 64 33,0 F 6
26 xx/xx/xxxx hh - hh 4.160 1.279 6.079 2.111 64 33,0 F 7
391 xx/xx/xxxx hh - hh 3.110 460 3.800 1.319 40 33,0 F 8
8 xx/xx/xxxx hh - hh 5.079 810 6.294 2.185 68 32,0 F 9
12 xx/xx/xxxx hh - hh 4.222 1.311 6.189 2.149 67 32,0 F 10
23 xx/xx/xxxx hh - hh 4.081 1.344 6.097 2.117 66 32,0 F 11
27 xx/xx/xxxx hh - hh 4.154 1.278 6.071 2.108 66 32,0 F 12
49 xx/xx/xxxx hh - hh 4.508 928 5.900 2.049 64 32,0 F 13
51 xx/xx/xxxx hh - hh 4.183 1.140 5.893 2.046 64 32,0 F 14
36 xx/xx/xxxx hh - hh 4.518 991 6.005 2.085 66 31,8 F 15
44 xx/xx/xxxx hh - hh 3.935 1.326 5.924 2.057 65 31,8 F 16
34 xx/xx/xxxx hh - hh 4.781 828 6.023 2.091 66 31,6 F 17
589 xx/xx/xxxx hh - hh 1.707 64 1.803 626 20 31,3 F 18
75 xx/xx/xxxx hh - hh 4.111 1.092 5.749 1.996 64 31,2 F 19
77 xx/xx/xxxx hh - hh 4.105 1.088 5.737 1.992 64 31,1 F 20
550 xx/xx/xxxx hh - hh 2.292 142 2.505 870 28 31,1 F 21
70 xx/xx/xxxx hh - hh 4.126 1.102 5.779 2.007 65 31,0 F 22
52 xx/xx/xxxx hh - hh 4.180 1.138 5.887 2.044 66 31,0 F 23
20 xx/xx/xxxx hh - hh 4.504 1.078 6.121 2.125 69 31,0 F 24
37 xx/xx/xxxx hh - hh 4.079 1.276 5.993 2.081 67 31,0 F 25
48 xx/xx/xxxx hh - hh 4.508 928 5.900 2.049 66 31,0 F 26
62 xx/xx/xxxx hh - hh 4.150 1.118 5.827 2.023 66 30,9 F 27
60 xx/xx/xxxx hh - hh 4.156 1.122 5.839 2.027 66 30,6 F 28
33 xx/xx/xxxx hh - hh 4.845 787 6.026 2.092 68 30,6 F 29
100 xx/xx/xxxx hh - hh 4.036 1.042 5.599 1.944 64 30,4 F 30
102 xx/xx/xxxx hh - hh 4.030 1.038 5.587 1.940 64 30,3 F 31
568 xx/xx/xxxx hh - hh 2.022 106 2.181 757 25 30,3 F 32
95 xx/xx/xxxx hh - hh 4.051 1.052 5.629 1.955 65 30,2 F 33
78 xx/xx/xxxx hh - hh 4.102 1.086 5.731 1.990 66 30,2 F 34
74 xx/xx/xxxx hh - hh 4.114 1.094 5.755 1.998 66 30,2 F 35
63 xx/xx/xxxx hh - hh 4.147 1.116 5.821 2.021 67 30,1 F 36
87 xx/xx/xxxx hh - hh 4.075 1.068 5.677 1.971 66 30,1 F 37
45 xx/xx/xxxx hh - hh 3.862 1.367 5.913 2.053 69 29,9 F 38
85 xx/xx/xxxx hh - hh 4.081 1.072 5.689 1.975 66 29,9 F 39
59 xx/xx/xxxx hh - hh 4.159 1.124 5.845 2.030 68 29,7 F 40
374 xx/xx/xxxx hh - hh 3.178 494 3.919 1.361 46 29,6 F 41
125 xx/xx/xxxx hh - hh 3.961 992 5.449 1.892 64 29,5 F 42
127 xx/xx/xxxx hh - hh 3.955 988 5.437 1.888 64 29,5 F 43
120 xx/xx/xxxx hh - hh 3.976 1.002 5.479 1.902 65 29,4 F 44
99 xx/xx/xxxx hh - hh 4.039 1.044 5.605 1.946 66 29,4 F 45
103 xx/xx/xxxx hh - hh 4.027 1.036 5.581 1.938 66 29,4 F 46
88 xx/xx/xxxx hh - hh 4.072 1.066 5.671 1.969 67 29,3 F 47
112 xx/xx/xxxx hh - hh 4.000 1.018 5.527 1.919 66 29,3 F 48
71 xx/xx/xxxx hh - hh 4.123 1.100 5.773 2.005 69 29,2 F 49
591 xx/xx/xxxx hh - hh 1.677 60 1.767 614 21 29,2 F 50
D = vp / S (Equao 3.4)
Nvel de
RODOVIA : SP-XXX Oeste TERRENO : Plano MVS (cp/h/fx ) S (km/h) Dmax (cp/km/h)
Servio
TRECHO : km XX - YY ET : 1,5 A 720 96,6 7,5
FAIXAS ( N ) : 3 FFS: 96,6 B 1.200 96,6 12,5
FPH : 0,88 FFSi: 100 C 1.650 95,0 17,5
fLW: 1,7 D 1.940 91,7 21,3
FPH*N : 2,64 fLC: 1,7 E 2.200 88,5 25,0
OBST.LAT(m): 1,2 m fA 0
Tipo de Canteiro Reduo na Velocidade do Fluxo Livre Largura das Reduo na Velocidade do Fluxo Livre
Central Faixas
(km/h) (km/h)
Rodovias no
Divididas 2,6 3,0 m 10,6
Rodovias
Divididas - 3,3 m 3,0
3,6 m -
Tabela 7.4 - HCM - Ajustamento para Obstruo Lateral Tabela 7.5 - HCM - Ajustamento na Densidade de Locais de Acesso
OBSERVAES: Os equivalentes para veculos comerciais para rampas especficas devem ser obtidos nas Tabelas 7.8 e 7.10 do HCM 1.998.
Para rampas de declividade de mais de 6% dever os valores de equivalentes devem ser extrapolados a partir das tabelas do HCM 1.998.
4.2.2 Procedimentos para a anlise operacional de segmentos homogneos de
Vias de Duas Faixas.
Tambm para as rodovias de duas faixas, a anlise de capacidade requer que o segmento
em estudo tenha condies homogneas de trfego e da rodovia.
Para rampas mais longas ou mais ngremes, o segmento deve ser seccionado e realizada a
anlise pelo procedimento especfico para segmentos de rampa.
Passo 3: Determinar os fatores de ajuste (f d, fw, ET, EB, ER) e relaes v/C a serem utilizadas para
cada nvel de servio, alm do fator fg para o caso do procedimento de Segmentos Especficos de
Rampa.
Passo 4: Determinar os fatores de veculos pesados (f HV) para cada nvel de servio.
33
Passo 5: Determinar o valor da Taxa de Fluxo de Servio (SFi) para cada nvel de servio.
Passo 6: Converter os volumes de trfego bidirecionais (V) em taxas de fluxo equivalentes (v),
atravs da relao com o Fator de Pico Horrio (PHF).
Passo 7: Identificar os valores limites para velocidades mdias de operao para cada tipo de
terreno, para cada nvel de servio (tabela 8-1 ou 8.2 do HCM 1998).
Passo 8: Comparar a as taxas de fluxo equivalentes (v) resultantes do passo 6 com o valor da Taxa
de Fluxo de Servio de cada nvel de servio resultante do passo 5, determinando o nvel de servio
em que se enquadraria a taxa de fluxo equivalente, em cada hora analisada no segmento analisado,
caso as condies de operao no caracterizem fluxo congestionado.
34
Concessionria - Lote 00 - Ms de janeiro de 2003
Anlise de Segmento Homogneo de Via de Duas Faixas
Taxa de Fluxo
v = V / PHF
vp Maior Taxa de Fluxo (cp /hora), na hora analisada
Distribuio Direcional
100/0 90/10 80/20 70/30 60/40 50/50
fd 0,71 0,75 0,83 0,89 0,94 1,00
x 8.687 56 16 1 - - 8.760 -
SP - xxx km xxx,xx ao km xxx,xx 2016
y 8.711 48 1 - - - 8.760 -
N.S.E
N.S.D
N.S.C
N.S.B
N.S.A
0
10
12
14
16
18
20
22
10
12
14
16
18
20
22
10
12
14
16
18
20
22
10
12
14
16
18
20
22
10
12
14
16
18
20
22
01 02 03 04 05
Obs.:Conforme o HCM, na determinao dos Nveis de Servio devero estar consideradas as velocidades operacionais, que com as caractersticas fsicas de cada
trecho em estudo, permite definir a densidade do trfego e assim, os limites corretos para as mudanas de Nveis de Servio de "A" a "F", conforme a variao de
volume horrio.
MODELO PARA RESUMO NVEL DE SERVIO - Ms de Referncia (exemplo - jan/03)
Concessionria:
50a. Hora
Rod. Trecho Ano de Saturao Observaes
Sentido x Sentido y
SP - xxx km xxx,xx ao km xxx,xx F E ano de anlise Exemplo: Conforme Edital de Licitao, est prevista a
ampliao da capacidade viria neste trecho.
SP - xxx km xxx,xx ao km xxx,xx B C 2016
Neste sentido, com o objetivo de aferir a qualidade das informaes obtidas em campo, at
em acordo com as exigncias da ISO, esta instruo acrescenta em carter de colaborao, um
formato de atuao a ser implantado por equipe interna da prpria Concessionria, que tenha
independncia em relao s equipes de controle operacional, que tambm podem servir como
embasamento e amparo em possveis confrontaes com auditorias ou fiscalizao externas.
Dentro do aspecto tcnico, essa equipe deve desenvolver todas as atividades necessrias
verificao e comprovao do atendimento, por parte das Concessionrias, dos padres de
desempenho quanto capacidade e aos nveis de servio de operao, em todos os segmentos
rodovirios que compem os referidos lotes.
43
5.1 Verificao Avaliao da Adequao dos Segmentos Homogneos
Sempre que houver alterao significativa nas condies fsicas ou operacionais de um trecho
das rodovias, deve ser analisada a convenincia de desmembramento. Quando a diviso adotada
no for adequada poder ser considerada a possibilidade de fuso de segmentos.
Propostas para as medidas de adequao cabveis devem ser encaminhadas pela equipe de
controle de qualidade ao setor operacional responsvel pelo desenvolvimento dos clculos.
Para tanto, dever ser feita uma amostragem aleatria de 10 dispositivos, em campo, ao
longo do trecho para verificao do percentual em funcionamento. A freqncia destas verificaes
dever ser, maior nos segmentos crticos e mais espaada nos demais segmentos.
44
5.3 Verificao da qualidade e suficincia dos dados obtidos atravs do sistema
de monitoramento
A qualidade dos dados obtidos dever ser verificada a partir destes levantamentos de campo.
Como procedimento de rotina, devero ser realizadas inspees visuais mensais, variando-se
o dia da semana e a hora da inspeo, de tal modo que se obtenha ao longo do tempo um panorama
geral do Nvel de Servio em que operam as rodovias.
Nestes locais e perodos crticos, devero ser levantados, com a utilizao de equipamento
manual ou automtico, os fluxos de trfego classificados de veculos e as velocidades mdias
operacionais por tipo de veculo, por sentido, para perodos de 15 minutos e horrio, nas horas de
maior movimento do dia e do ms.
Alm disso, devero ser realizadas, com maior freqncia nas sees consideradas crticas
(de menor capacidade) na rede sob superviso, avaliaes visuais do Nvel de Servio de Operao,
45
segundo as condies de mobilidade dentro do fluxo de trfego, de acordo com os critrios
apresentados nos quadros que constam do presente documento tcnico.
46
No que diz respeito avaliao anual a ser feita, importante destacar que para caracterizar
o atendimento aos padres de desempenho contratualmente exigidos, ser preciso caracterizar as
cinqenta (50) horas de maior demanda (no necessariamente as de maior fluxo) no ano:
? Para o caso de vias de pista simples, dois sentidos, as 50 horas de menor velocidade
mdia operacional (todos os tipos de veculos, em ambos os sentidos), sendo o nvel de
servio determinado a partir dos intervalos caractersticos de velocidades mdias
definidos nos quadro 8-1 e 8-2 do HCM, respectivamente, para segmentos genricos e
segmentos especficos de rampas.
Tanto os Relatrios Mensais como o Relatrio Especial Anual devero apresentar o seguinte
contedo mnimo:
? Para o caso de Vias de Mltiplas Faixas e Vias Expressas, a 51 hora ordenada dentre as
de maior densidade de trfego no ano;
? Para o caso de vias de Pista Simples, operada em dois sentidos, a 51 hora ordenada
dentre as de menor velocidade mdia operacional.
47
6. CONCLUSO
importante destacar, que um dos objetivos deste documento que os tcnicos desenvolvam
agilidade e clareza com os conceitos aqui mostrados, na elaborao dos clculos mensais e anuais
para a determinao dos de nveis de servio de operao.
48