O Nascimento Da Estética
O Nascimento Da Estética
O Nascimento Da Estética
xviii
Oliver Tolle
O nascimento da esttica no sculo
xviii
Oliver Tolle
***
Prefcio de
Mrcio Suzuki
Corpo Editorial
Juliana Ferraci Martone
Lus Fernandes dos Santos Nascimento
Mrcio Suzuki
Oliver Tolle
Projeto Grfico:
Editora Clandestina Ltda.
Reviso:
Mariana Lins Costa
T 651n
Tolle, Oliver (1969- )
O nascimento da esttica no sculo XVIII /Oliver
Tolle. Prefcio, por Mrcio Suzuki. So Paulo:
Editora Clandestina, 2015. 188 p.
ISBN 978-85-5666-000-8
1. Filosofia. 2. Esttica.
1. Ttulo
CDD: 190
Sumrio
Prefcio 7
Introduo 13
O conhecimento sensvel 47
A expresso do belo 77
Talento natural 93
Concluso 145
Glossrio 151
5
6 SUMRIO
Bibliografia 175
Prefcio
por Mrcio Suzuki
7
8 Prefcio
Friedrich Schlegel
13
14 Introduo
Ariano Suassuna
Potica e retrica
Baumgarten demonstrou no final de sua vida certo
desconforto ao constatar que a sua esttica era conside-
rada por seus contemporneos como uma potica: um
conjunto de preceitos com a finalidade de estipular a
atividade criadora do artista e de seu juiz. Pois, a rigor,
a potica era apenas uma dentre as vrias artes liberais
contempladas por esta cincia: filologia, hermenutica,
exegtica, retrica, homiltica, potica, msica etc. 1
Ora, se verdadeiro que, comparativamente, o objeto
da potica permanecer sempre mais elevado que o das
1 Esttica, 4.
19
20 Uma nova cincia
do acontecimento.16
16 Consideraes, 64.
17 Consideraes, 61.
34 Uma nova cincia
O belo conhecimento
Qual a precisa delimitao do conhecimento deno-
minado amplamente de sensvel a partir da Metafsica
e que vai constituir o mbito propriamente dito da Es-
ttica? Afinal, a inteno de desenvolver essa cincia
j se encontra indicada no seguinte pargrafo da Meta-
fsica: A cincia do conhecimento e da apresentao
[proponendi ] do sensvel a esttica (como lgica da
faculdade cognitiva inferior, como filosofia das Graas
e das Musas, como gnoseologia inferior, como arte do
belo pensamento e como arte do anlogo da razo).19
Como se v, o termo sensvel conserva proximidade
tanto com o domnio artstico, enquanto produto sen-
svel organizado segundo uma finalidade determinada,
quanto com o contedo sensorial em geral. Mas o cri-
trio de demarcao desta cincia, que, segundo certa
interpretao do princpio arcaico de imitao, postula
a continuidade entre natureza e arte, est longe de ser
destituda de dificuldade. Deve-se procurar, portanto,
19 Metafsica, 533.
36 Uma nova cincia
20 Metafsica, 523.
O nascimento da esttica 37
Harmonia universal
A questo do sensvel na trilogia Metafsica, tica
e Esttica que confere sistematicidade metafsica
22 A retrica a faculdade de ver teoricamente o que, em cada
caso, pode ser capaz de gerar a persuaso. Aristteles, Retrica,
355b.
23 Metafsica, 531.
40 Uma nova cincia
26 Esttica, 71.
44 Uma nova cincia
27 Metafsica, 347.
O conhecimento sensvel
Baumgarten
47
48 O conhecimento sensvel
2 Metafsica, 502.
3 Metafsica, 501.
O nascimento da esttica 49
Graus de conhecimento
Contra aqueles que vem nos sentidos a raiz de toda
a confuso que predomina no conhecimento humano,
Baumgarten se vale de um argumento que constrange
pela sua vocao empirista:
19 Idem, p. 10.
20 Como compreender ento o seguinte julgamento de Kant?
O nascimento da esttica 61
22 Idem, p. 11.
O nascimento da esttica 65
26 Metafsica, 529.
O nascimento da esttica 69
Representao do mundo
Como interpretar, portanto, a afirmao central da
psicologia baumgartiana de que todo conhecimento
uma abstrao, portanto uma perda da totalidade do
mundo contida em cada uma das percepes? Leibniz
tinha enunciado na sua Monadologia que
30 Metafsica, 513.
74 O conhecimento sensvel
32 Metafsica, 534.
33 Assim, cada corpo orgnico de um vivente uma espcie
de mquina divina, ou de um autmato natural, que ultrapassa
infinitamente todos os autmatos artificiais porque uma mquina
feita pela arte do homem no mquina em cada uma de suas
partes. Por exemplo: o dente de uma roda de lato tem partes
ou fragmentos que j no nos so algo de artificial e no contm
mais nada que indique da mquina relativamente ao uso a que
a roda era destinada. Mas as mquinas da natureza, isto , os
corpos vivos, so ainda mquinas nas suas menores partes, at o
infinito. isso que faz a diferena entre a natureza e a arte, isto
, entre a arte divina e a nossa. Monadologia, 64.
A expresso do belo
Hamann
77
78 A expresso do belo
3 Metafsica, 541.
4 Metafsica, 780.
O nascimento da esttica 83
6 Metafsica, 580.
O nascimento da esttica 85
Figuras e argumentos
Com base no que dissemos anteriormente, a relao
de um artista com a sua obra avaliada pelo modo com
que desdobra um tema no espao e no tempo. A sua
arte reside em delimitar de tal maneira o complexo de
circunstncias que compe o exrdio, que o desenro-
lar do argumento se mostra na trama como a sua con-
seqncia necessria. No que no haja contingncia,
eventos que seriam por assim dizer desnecessrios e que
esto presentes como um adorno [fucus] a que no se
presta muita ateno. Eles so obscurecidos pelo ar-
gumento central na mesma razo com que a ateno
separa algumas percepes das demais para obter foco
e clareza.8 Ora, o artista se orienta pelo mesmo cri-
8 Uma percepo que contm alm das caractersticas a que
dou mais ateno tambm outras caractersticas menos claras
uma percepo complexa. A totalidade das caractersticas
da percepo complexa a que dou mais ateno a percepo
O nascimento da esttica 87
xtase e subjetividade
H um grau singular de clareza em que a preva-
lncia das percepes claras sobre as obscuras obedece
a um equilbrio tal, que ao sujeito ainda possvel re-
conhecer, pela aplicao da ateno, em que medida
ele est separado por contigidade do mundo. Mas se
alguma das percepes se torna to viva que as ou-
tras so visivelmente obscurecidas, ento ele sai fora
de si 12 e se esquece da sua prpria subjetividade, que
no nada mais do que a capacidade de medir o seu
corpo em relao aos outros corpos. Esse estado que
foi to valorizado posteriormente por autores como o
12 Metafsica, 552.
90 A expresso do belo
Herder
A formao esttica
bem conhecida a passagem do Discurso do M-
todo, de Descartes, na qual a poesia e a eloqncia so
caracterizadas como produtos de talento inato, isto ,
dependente de um dom conferido pela providncia di-
vina e que no pode ser obtido pelo ensinamento da
Escola:
93
94 Talento natural
Erudio e gnio
Tudo indica que est instalado um hiato entre a fa-
culdade de compor [fingere], que permite reunir o que
foi fornecido pela imaginao, e a faculdade de julgar
[iudicium].6 Pois, apesar de estar de posse dos precei-
tos que permitem julgar o xito em um determinado
gnero, nada garante ao esteta, a no ser que tenha
sido dotado naturalmente de algum talento para isso,
6 Talvez seja necessrio, ainda que um tanto fora de lugar,
chamar a ateno para o fato de que a faculdade de compor pode
ser compreendida exclusivamente como uma faculdade inferior do
conhecimento. o que indica Paetzhold: Enquanto o engenho
(Witz ), a memria, a faculdade de designar e de julgar so tanto
elementos da gnoseologia inferior como da superior, portanto
habilidades que so constitutivas para cada um dos conhecimentos
a facultas fingendi se apresenta apenas no plano do sensvel.
Ela designa uma fronteira rgida entre o conhecimento sensvel e
intelectual. (Paetzold, H. sthetik des deutschen Idealismus Zur
Idee sthetischer Rationalitt bei Baumgarten, Kant, Schelling,
Hegel und Schopenhauer. Franz Steiner Verlag, Wiesbaden, 1983,
p. 31.)
100 Talento natural
15 Esttica, 13.
16 Esttica, 62.
108 Talento natural
A universalidade da arte
Enfrenta-se agora o problema de como as leis univer-
sais da esttica se posicionam diante das regras espec-
ficas dos gneros artsticos. Porque a disciplina esttica
no se confunde com a aplicao de preceitos particu-
lares a cada uma das artes liberais, como se a mera
apresentao de exemplos, que poderiam servir de refe-
rncia ou ilustrao no sentido de algo que serve para
elucidar, illustro para as diversas artes, fosse um meio
seguro de obteno das regras universalmente vlidas.
A explicao deriva de uma fragilidade do empirismo e
serve tambm como defesa da metafsica: no possvel
deduzir universais de particulares, uma vez que uma
induo completa algo que jamais pode ser obtido. 17
Isso est em conformidade com a relativa autonomia
do talento natural frente s regras estipuladas, a pos-
teriori, pelas artes especiais. A natureza imaculada se
manifesta segundo leis que se tornam conscientes ape-
nas quando tomadas em seu prprio domnio, ou seja,
numa base metafsica. que se observa aqui a pre-
cedncia do transcendental sobre o material, fazendo
lembrar que o conhecimento do sensvel antes de tudo
um conhecimento que precisa ser racionalmente formu-
lado e validado. Essa toro do contedo sensvel em
forma inteligvel, depois de todo o cuidado que vimos
ser tomado na Psicologia para separar um do outro,
17 Esttica, 73.
O nascimento da esttica 109
21 Esttica, 428.
O nascimento da esttica 113
24 Esttica, 431.
25 Esttica, 433. Kircher sugere no seu Dicionrio dos Con-
O nascimento da esttica 115
26 Esttica, 827.
O reino da luz
Lessing
O conhecimento filosfico
Poder-se-ia dizer que este um dos ensinamentos
que demandaram maior esforo para serem sedimenta-
dos pela esttica: no invocar a razo para explicar
o que s pode ser conhecido pela sensibilidade e, vice-
versa, evitar que as faculdades cognitivas inferiores bus-
quem se apoderar do que prprio ao inteligvel. H
uma diferena entre o que obscuro para o entendi-
mento (kata` no'hsin) e o que obscuro para o conhe-
cimento sensvel (kat a'sjhsin).1 A razo, pela sua
1 Esttica, 631.
119
120 O reino da luz
5 Esttica, 673.
O nascimento da esttica 123
A retrica redimida
As ltimas pginas da Esttica reservam ao leitor al-
gumas mudanas sutis na formulao de conceitos que
se encontravam, por assim dizer, definitivamente cris-
talizados na articulao das definies que compem
a Metafsica. Elas contm abertamente a inteno de
enfatizar o compromisso da cincia da esttica com a
verdade. Pois o esteta no procura apenas o que se-
melhante verdade, mas a verdade ela mesma.9 Isso se
torna particularmente claro quando observamos a mu-
tao que sofre o conceito de persuaso, cujo papel ti-
nha sido central para indicar o tipo de fora compreen-
dida por trs da evidncia dos sentidos. Por oposio
convico, a persuaso no era obtida diretamente de
um clculo do entendimento, capaz de percorrer com-
pletamente as etapas dos argumentos a partir de seus
postulados, mas por uma conjuno das faculdades in-
feriores do conhecimento, centralizadas pelo juzo, sem-
pre a postos para verificar se a conformidade entre as
partes tinha sido suficientemente cumprida.
9 Esttica, 837.
126 O reino da luz
kakoteqni'a.14
A faculdade de julgar
Talvez a maior dificuldade compreenso do lugar
que a esttica ocupa no confronto direto com a expe-
rincia artstica tenha sido causada pela distncia que
ela assume diante da obra de arte. Afinal, o que o leitor
no especializado gostaria de encontrar em uma teoria
de arte o modo como ele deve se orientar diante da
obra. Mas, como Moritz mostrou posteriormente, no
h como preparar convenientemente o espectador pela
erudio ou mesmo pela teoria para a contemplao da
verdadeira arte, pois a sua totalidade s pode ser vi-
venciada se h uma entrega incondicionada ao objeto.
De certo modo, isso permanece vlido tambm para a
14 Esttica, 834.
15 Gottsched, J.C. Ausfrliche Redekunst nach Anleitung der
alten Griechen und Rmer. Breitkopf, Leipzig, 1739, p. 49. Sobre
a ampla questo do fim da retrica conferir tambm: Todorov,
T. Teorias do Smbolo. Traduo de E.A. Dobrnszky. Papirus,
Campinas, 1996.
O nascimento da esttica 129
18 Esttica, 10.
19 Baumgarten teve dois grandes pensamentos. Em primeiro
lugar, que o objeto esttico individual (assim como o gosto).
Com isso se reconheceu distintamente a diferena entre a tarefa
da cincia (generalizante) e a arte, o que coloca um grande pro-
blema. Em segundo lugar, Baumgarten indicou na soluo de
seu problema de que nico modo ela possvel: segundo o modo
de uma cincia do anlogo. O objeto esttico, assim podemos
tornar claro esse pensamento, no o objeto da cincia; mas
ele todavia objeto. Bumler, A. Das Irrationalittsproblem in
der sthetik und Logik des 18. Jahrhunderts bis zur Kritik der
Urteilskraft. Wissenschaftliche Buchgesellschaft, Darmstadt, 1967,
pp. 230-231.
134 O reino da luz
23 tica, 444.
O nascimento da esttica 137
Teologia natural
24 Esttica, 15.
25 Metafsica, 975. Verticordia ainda um dos eptetos de
Vnus, a deusa do amor e da beleza.
26 Se Baumgarten concebe a esttica no apenas como filosofia
do conhecimento sensvel, mas tambm como filosofia da arte,
ento no sentido de que ela deve conter os fundamentos tericos
para todas as possibilidades de configurao produtiva. Schweizer,
H.R. Texte zur Grundlegung der sthetik. Meiner, Hamburg, 1983,
p. xxi.
O nascimento da esttica 139
27 Metafsica, 836.
28 Metafsica, 800.
140 O reino da luz
29 Metafsica, 882.
30 Sobre a histria do problema dos futuros contingentes de
Aristteles a Leibniz, conferir a introduo de W.S. Piau ao
Comentrio menor ao De Interpretatione 9 de Aristteles da
autoria de Bocio.
O nascimento da esttica 141
145
146 Concluso
151
152 Glossrio
cognitio: conhecimento.
espectator: espectador.
malum: o mal.
materia: matria. O uso que Baumgarten faz do
conceito de matria na cosmologia ocorre na
maioria das vezes no seu sentido negativo,
porque, em conformidade com a tese leibniziana
da harmonia preestabelecida, ele acentua o
aspecto no material das mnadas. Um tomo
material seria um corpsculo indivisvel e
portanto no nada. Uma filosofia atomstica
seria, portanto, aquela que explica os fenmenos
164 Glossrio
Obras de Baumgarten
175
176 Bibliografia
Tradues
Outros autores
Aristteles. Potica. Traduo, prefcio, introdu-
o, comentrio e apndices de Eudoro de Souza. Im-
prensa Nacional/Casa da Moeda, Vila da Maia, 1986.
___Retrica. Introduo de M. Alexandre Jnior e
traduo do grego e notas de M. Alexandre Jnior, P.
F. Alberto e A. N. Pena. INCM, Lisboa, 1998.
Arnauld, A. & Nicole, P. La logique ou lart de
penser. Notes et posface de C. Jourdain. Gallimard,
Paris, 1992.
Bergson, H. Matria e Memria. Traduo de Paulo
Neves da Silva. Martins Fontes, So Paulo, 1999.
Bodmer, J.J. Die poetische Sprache. In: Fr Aeltere
Litteratur und Neuere Lectre, 2.Jg., 2.Qu., 2.H., 1784,
pp. 1-9.
Boileau, N. Arte potica. Traduo de Clia Berret-
tini. Perspectiva, So Paulo, 1979.
Ccero. Sobre el orador. Introduccion, traduccion y
notas de J.J. Iso Echegoyen. Gredos, Madrid, 2002.
Ccero [pseudo]. Retrica a Hernio (edio bilinge).
Traduo e introduo de Ana Paula Celestino Faria
e Adriana Seabra. Hedra, So Paulo, 2005.
Descartes, R. Discurso do Mtodo; Meditaes; Obje-
es e Respostas; As Paixes da Alma; Cartas. Intro-
duo de Gilles-Gaston Granger, prefcio e notas de
178 Bibliografia
Comentrios
Baeumler, A. Kants Kritik der Urteilskraft Das
Irrationalittsproblem in der
___sthetik und Logik des 18. Jahrhunderts bis zur
Kritik der Urteilskraft. Max Niemeyer Verlag, Halle,
1923.
Belaval, Y. tudes Leibniziennes de Leibniz Hegel.
Gallimard, Paris, 1976.
Benoist, J. Limpens de la reprsentation: De Leib-
niz a Kant. In Kant Studien, 89 Jahrgang, S. 300-317.
Buchenau, S. The Art of Invention and the Invention
of Art. A dissertation presented to the Faculty of the
Graduate School of Yale University in candidacy for
O nascimento da esttica 181
am Main, 1971.
Formigari, L. The History of Language Philosophies.
John Benjamins Publishing, 2004.
Franke, U. Das richtige Leben und die Kunst: Die
schne Seele im Horizont von Leibniz Philosophie.
In MLN, Vol. 103, No. 3 (Apr., 1988), pp. 504-518.
Glaser, H. A (org). Die Wendung der Aufklrung zur
Romantik (1680-1760). John Benjamins Publisher,
Amsterdam/Philadelphia, 2001.
Gross, S.W. The neglected programme of aesthetics.
In British journal of Aesthetics, vol. 43, no 2, october
2004, pp. 403-414.
Hammermeister, K. The German Aesthetic Tradition.
Cambridge University Press, 2003.
Hansen, J. A. Alegoria Construo e interpretao
da metfora. Hedra, So Paulo e Editora da Unicamp,
Campinas, 2006.
Kaufmann, T. C. Antiquarianism, the History of Ob-
jects, and the History of Art before Winckelmann. In
Journal of the History of Ideas, Vol. 62, No. 3. (Jul.,
2001), pp. 523-541.
Kennedy, G.A. Classical Rhetoric & Its Christian
& Secular Tradition from Ancient to Modern Times.
University of North Carolina Press, North Carolina,
1999.
Kirchner, F. Wrterbuch der Grundbegrie der Phi-
losophie. Carl Michaelis, Heilderberg, 1907.
Knabe, P.-E. La Gense de lesthtique moderne 1680-
1760. In LAube de LModernit. dit par Knabe,
O nascimento da esttica 183
pp. 65-78.
Tatarkiewicz, W. The Great Theory of Beauty and
Its Decline. In The Journal ofAesthetics and Art
Criticism, Vol. 31, No. 2. (Winter, 1972), pp. 165-
180.
Todorov, T. Teorias do smbolo. Traduo de Enid
Abreu Dobrnszky. Papirus Editora, Campinas, 1996.
Wessel Jr., L.P. Alexander Baumgartens contribu-
tion to the development of aesthetics. In The Jour-
nal of Aesthetics and Art Criticism, Vol. 30, No. 3
(Spring, 1972), pp. 333-342.
___Hamanns Philosophy of Aesthetics: Its Meaning
for the Storm and Stress Period. In The Journal ofA-
esthetics and Art Criticism, Vol. 27, No. 4 (Summer,
1969), pp. 433-443.